The first sight of the Hoew's Mansion (RP Aberto)

Bom,como uma legitima Hoew,ok,não sejamos tão patriotas,ok,a palavra certa não é patriota,mas me foge a cabeça agora qual palavra deveria usar,mas,continuando a linha do pensamento,como uma legitima Hoew,~~sim,eu parei aqui~~,eu ~~tinha~~ queria muito visitar a mansão dos Hoew aqui em Carmel.
Não era um museu cheio de objetos históricos,mas talvez chegasse perto,ou não,na verdade,não posso dizer,já que nunca fui lá,mas,para eu ter que ir lá visitar,tudo bem,normalmente você faz isso,já que é sua familía né?
Sim,realmente temos que fazer visitas aos parentes,mas,poxa,quem tinha se mudado tinha sido eu,eles que deveriam ter ido me visitar e dar as boas vindas em seguida.
Mas não,eu,que mal conheço a cidade,tenho que ir,não que eu esteja reclamando,ok,talvez um pouco,mas tudo bem, passemos por cima disso.
Afinal,tinha que ver pelo lado positivo,conheceria a mansão Hoew,conheceria mais Hoew e com toda certeza,pessoas da minha idade também,e isso,era bom,afinal,fazer amigos nunca é demais.
Ah,claro,não posso esquecer,talvez conheça o chefe do clã,Robert Hoew,mas isso era o de menos,pelo menos para mim, e sim,talvez eles tivessem uma biblioteca legal.
Sim,eu adoro ler livros.
Bom,depois de todo esse tempo pensando profundamente,peço o carro e lá vou eu,agora,quando sai de casa,o medo bateu,eu não sabia o caminho,dude,e agora,o que faria?
Simplesmente tive que dar meia volta,mas peraí,existe tecnologia para quê?Liguei para mamãe,e ela foi me passando o caminho passo a passo.
E,até que não era tão longe de casa assim,logo fui avistando aquela enorme mansão,bonita,devo admitir,e,grande como já bem disse,agora eu realmente esqueci tudo que tinha pensado sobre minha visita,a mansão tinha um certo ar de museu,mas era um ar bom,ela meio que atraía você para entrar ali dentro,gostei da casa!
Bom,fui passando pelo portão,eu disse que era uma Hoew,e eles me deixaram entrar,mas,na verdade,desconfio,que quase todos ali podiam entrar,mas,só posso confirmar minhas suspeitas quando falar com alguém.
Eu deixei o carro embaixo de uma árvore,e comecei a andar pelo pequeno caminho de pedra que me levaria a porta, quanto mais chegava perto,mais tinha vontade de entrar,aquela casa,agora de perto,parecia ser tão legal,mas,as aparências enganam....espero que não me engane com essa pelo menos.
Toquei a campainha uma,duas,três vezes e se não abrissem a porta ou dessem um sinal de vida,iria embo.....
Nessa hora,um rapaz abriu a porta,eu olhei para ele e antes que ele pudesse dizer algo,comecei a falar:
-Olá,meu nome é Alice,Alice Hoew e você deve ser....?
Bom,eu não sei quem ele poderia ser,mas,acho que um Hoew,com certeza,ou não?

Citação :: Gente,desculpa qualquer erro ou a descrição da casa,não sabia como descrever,então foi meio por cima.

Bruxos Mensagens : 142 Data de inscrição : 12/10/2008

; Devo admitir que Carmel não estava tão chata como nos primeiros dias ali. Talvez parar de criticar a cidade tenha permitido que eu a olhasse com outros olhos. Eu não sabia definir ainda o que de fato me prendia naquele bom humor inexplicável e de certa forma enjoativo que me fazia destribuir sorrisos para a vizinhança apática. Um bomba não cairia sobre a ensolarada cidadezinha, eu não tinha passe livre para sair daquele mundinho xoxo que me prendia de forma sufocante e Robert não tinha decidido sair do meu pé, assim, não via motivo nenhum para a tranquilidade que me tomava. Meu sarcasmo parecia ter tirado férias, o humor negro que outrora marcou alguns dos longos dias no sótão tinha dado um tempo e meus olhos estavam mais saltitantes, expressivos. Talvez bancar o bonzinho fizesse bem para minha alma, se é que podemos chamar assim já que eu não sou exatamente humano. É algo difícil, um tema que não vale a apena ser abordado agora. Apesar de todo o extenso conhecimento que eu, no caso, tinha sobre a história de minha espécie e sobre o nosso modo de vida, ainda tinha determinadas dúvidas. Em nosso exterior, éramos como qualquer humano, aparentemente. Intelectualmente mais aguçados talvez, mais teimosos, mais complexos. Mas e a alma? Era um tema que me incomodava. A bruxaria fora por muito tempo tida como repulsiva para a igreja, e se fosse da mesma forma para Deus? Talvez não fôssemos de fato obras da criação do chamado todo poderoso. O que éramos? isso eu já não sabia. Pesadelos noturnos mostravam um completo nada dentro de mim. Uma escuridão profunda. Um breu. Um vácuo. Mas não é algo que venha ao caso no momento...

; O que importa é que meu humor contagiante me tirara do sótão naquela tarde. Eu estava na sala de estar, jogado no sofá de forma meia deslexada, folheando um livro de literatura britânica com um olhar curioso. Não que a história em si fosse do meu interesse. Na verdade, meus pensamentos vagavam por um outro lugar, pertenciam naquele momento a uma outra pessoa. Que ironia... Ser o professor no fim das contas me soava exageradamente agradável, logo EU, o senhor impaciência com um complexo de superioridade terrível. Senhores, não entendam mal, são apenas genuínos pensamentos... Pensamentos que aliás, foram interrompidos pelo tocar da campanhia. Balancei a cabeça, suspirando enquanto deixava o livro sobre o sofá e levantava. Deveria ser algum dos queridos parentes esquecidos, a família era tão grande que me perdia em nomes e localidades. Mas talvez o sonho distante de Titio começasse a ser possível. Um número considerável de Hoew's já se encontravam na California. Meu humor era instável demais para ver todos de repente sobre o mesmo teto, compartilhando piadas matinais e a mesa do almoço. Era demais pra mim. Eles não poderiam levar a chave?

; Saí caminhando, ciente de que estava pouco apresentável para visitas. Uma calça de moletom verde escura, uma camisa regata preta e pés descalços. Mas os trajes pouco me importaram quando olhei pelo olho mágico. Eu não conhecia mesmo, que diferença poderia fazer? Dei de ombros para os braços de fora e a camiseta um pouco justa. Virei a chave a abri a porta, analisando de imediato a garota ao outro lado. Ruivas eram sempre charmosas, fato. Ela se vestia como uma turista, diferente do ar precoce e meio arisco das garotas de Carmel. Eu cresci naquela cidadezinha, sabia melhor do que ninguém o quanto as meninas dali eram doceiras e olhando por outro ponto de vista, saborosas. Não que aquela parada a minha porta não fosse. Em uma descrição mais sutil: graciosa, era o que ela parecia ser em todos os ângulos. Tinha um ar angelical e maroto, um cheiro bom, um sorriso agradável. Parte do encanto enfraqueceu quando ela se apresentou... As meninas bonitas pareciam ter todas um grau de parentesco com a minha pessoa. Preconceito com minha personalidade complexa, só pode. Parte de mim temia que o que quer que Débora Mancuso fosse, não fosse minha parente também. Não ia ser fácil me livrar dos sonhos que por ora me atormentavam. Tentação infernal. De qualquer forma, a menina ali era minha parente, e por exigencias de Robert, era preciso gentileza e simpatia, mas não seria problema. Estava mesmo nos meus melhores dias, lembra?

; Abri um sorriso torto quando me afastei para que ela pudesse entrar. O gesto cavalheresco e o olhar atrativo. O livro era tediante, os pensamentos eram arriscados demais e o tédio não era um convidado bem vindo. A garota chegara em boa hora. Assim que ela passou, fechei a porta. Observando a expressão abobalhada com a decoração histórica do hall no qual ela se encontrava, cuidei de me apresentar. Cautela, claro... Meu nome nem sempre era convidativo, graças ao tal Lecter do cinema. Eu não pretendia comer as bochechas de ninguém, isso não era óbvio?

- Hannibal - murmurei enquanto a fitava de maneira curiosa. Observei a expressão dela novamente, analisando a cuidadosamente. Ela não estremeceu, acho... Menos mal. - Você não deu muita sorte, Alice... Robert não está aqui, mas fique a vontade. Infelizmente serei a única companhia que vc terá, se importa? - disse de forma sutil enquando me adiantava para o outro cômodo, onde o silêncio era ainda maior. Caminhava em uma velocidade que ela pudesse acompanhar. A casa impressionava a primeira vista, a família em si era apegada á suas crenças mais que qualquer outra. Cada parede e decorativo tinham uma história, aposto como Robert ficaria lisonjeado de estar ali e poder contar tudo à visitante graciosa, mas por mais que eu apreciasse tudo aquilo, não desperdiçaria tempo e energia com estatuetas velhas. Eu me sentei no sofá, deixando o livro pra lá e pensando em um modo de fazer sala... Devia ter perdido aquela reunião de família... Diabos, em que bar eu devia ter andado? - Não vou poder te oferecer nada, entre minhas muitas qualidades não se encontram dotes culinários, - disse de forma divertida enquanto me virava para a garota - mas por favor, sente-se... Se eu puder fazer algo para ajudá-la, não hesite em pedir... - Quem disse que Hannibal Hoew não era gentil se enganou. Com moças bonitas eu era até prendado se elas assim quisessem. Fiquei desarmado confesso. A presença dela ali, apesar de desejada, não esperada e assim, pela primeira vez em muito tempo eu não soube o que fazer. Deveria mostrar a casa? perguntar sobre Carmel? Sobre a família? Devia dar água? que tedioso... Será que ela gostava de cerveja e pizza? Era uma combinação... Possível ? ;x

Bom,devo dizer que o rapaz que abriu a porta estava usando uma roupa bem,sei lá,mas,ele estava em casa,ele poderia muito bem se sentir a vontade em casa,eu nem sequer avisei que viria....ele abriu um sorriso e me deixou passar.
A casa,com bem pensava,parecia realmente um museu por dentro,mas ainda assim,a casa já havia me conquistado.
- Hannibal -Ele se apresentou,e na hora que ouvi o nome dele,eu quase ri,mas,por educação,segurei e continuei com a mesma cara de sempre,meu Deus,quem coloca um nome desses no filho?Ok,a culpa não é dele.-- Você não deu muita sorte, Alice... Robert não está aqui, mas fique a vontade. Infelizmente serei a única companhia que vc terá, se importa? - Eu não queria bem ver o Robert,meus pais que queriam que eu o visse,é lógico que não me importava que ele fosse minha única companhia,ele parecia legal,~~o nome já mostrava isso~~,quando pensava em responder ele foi se encaminhando para outro cômodo,então,acabei ficando quieta,a sala,era tipo o hall,cheia de coisas 'históricas' como será que deve ser morar aqui?-Não vou poder te oferecer nada, entre minhas muitas qualidades não se encontram dotes culinários,-Ele disse isso de uma forma divertida,não pude deixar de sorrir-mas por favor, sente-se... Se eu puder fazer algo para ajudá-la, não hesite em pedir...
Bom,eu me sentei e o observei,ele era bonito,e,observando suas feições,ele parecia estar se perguntando o que deveria fazer,e,achei que era hora de falar de novo.
-Bom,eu não me importo se o Robert não estiver aqui,e não,não me importo que você seja minha única companhia-Disse isso com um sorriso no rosto-Hannibal,esse é um nome....diferente.....-Preferi não falar da ligação com o filme de terror,acho que muitas pessoas já faziam isso,eu não precisava entrar para a lista também,e,fiquei alguns minutos em silêncio,até que comecei a rir.
-Você não é muito bom com as visitas não?Não que eu esteja reclamando da forma como me recebeu,mas,me parece que você,sei lá,não sabe o que fazer,mas não se preocupe Hannibal,eu não mordo.-Ok,porque tinha que soltar essa?Mal conheço ele,espero que ele não se ofenda,mas quem se ofende com isso?

Bruxos Mensagens : 142 Data de inscrição : 12/10/2008

; Obviamente eu não era o melhor anfitrião, mas me virava como podia. Esqueça apenas chás, cafés e conversas instrutivas. Na verdade àquela altura do campeonato conversas instrutivas não eram mesmo uma forma útil de gastar meu precioso tempo. De qualquer forma, ali estava eu em busca de uma maneira de distrair a convidada. Me veio a cabeça o que ela era minha... Se era uma Hoew, claro que representava algo para mim. Devia ser uma das milhares de primas que eu tinha espalhadas pelo mundo afora. Céus... Como minhas primas eram belas! Imaginei o natal daquele ano, o natal que costumava ser um show de horrores seria no fim das contas um desfile... Até que eu não era tão azarado assim, dependendo claro do ponto de vista. Sim, pois com todas as belezuras da cidade estando entre os Hoew, me restavam poucas opções. Me lembro de ter ouvido algo na infância que nunca me saíra da cabeça... Algo sem muita lógica, confesso, mas algo que de certa forma me deixara traumatizado. Disseram que um cara casou com a prima e o filho deles nasceu torto. Mentira, FATO, mas des de então eu prefiri mesmo não arriscar. Certo, chega de pensamentos inúteis. A genética dos bebês não importava, o que importava era que eu tinha uma visita e que ela precisava de alguma distração.

- Bom,eu não me importo se o Robert não estiver aqui, e não, não me importo que você seja minha única companhia.

Eu sabia que ela não se importaria. Talvez ficasse envergonhada, apenas, eu não tirava sua razão já que eu tinha um nome de canibal e ela nunca tinha me visto na vida. Claro que a decoração e o tamanho da casa assustavam... Talvez eu fosse um maníaco do parque, ela não podia saber. Mas eu era uma pessoa convidativa quando estava de bom humor... Fui criado para ser um gentleman e apesar da missão ter sido fracassado com as ocorrências na polícia, ainda restavam esperânças para mim. O sonho de mamãe sem dúvida fora me mandar para a frança e me tornar um sedutor afeminado. Uma pena que não tenha dado certo. De qualquer forma, eu era um rapaz bem educado e até que ela, Alice, me pegasse em um dos momentos em que eu surtava inexplicavelmente, continuaria a ter uma boa impressão de mim. Aquilo me fez abrir um sorriso...

- Hannibal, esse é um nome... Diferente...

- É.. - disse abrindo um sorriso divertido. Penso seriamente em mudar meu nome para João, quem sabe assim eu deixo de chocar as pessoas. Talvez Francisco, Juca, Antônico, José... O que diabos tinham na cabeça? Meu pai deve ter passado em um boteco de esquina antes de chegar ao cartório. Eu só posso ter grudado chiclete na cruz. - Mas não se preocupe, eu não sou um psiquiatra canibal, Alice. - Abri um sorriso malicioso, o que ela provavelmente não percebeu. Eu era um garoto difícil de ler... Um livro escrito em runas, talvez.

- Você não é muito bom com as visitas não? Não que eu esteja reclamando da forma como me recebeu, mas, me parece que você, sei lá, não sabe o que fazer, mas não se preocupe Hannibal, eu não mordo.

- Uoou - Eu... Ri, claro. meus olhospiscaram enquanto abaixava a cabeça para afastar alguns dos pensamentos que me importunaram. Um pena... Ela podia morder se quisesse, eu com certeza não me importaria nem um pouco. Voltei-me para a prima de sei lá que grau era e passei a mão no queixo enquanto me preparava para responê-la... - Eu não fico muito em casa, então não é sempre que tenho que lidar com esse tipo de situações. Sortuda de novo você... Eu não sou sempre assim, tão... Calmo. Mas pode apostar, ruiva, sua mordida não é algo que me preocupa. Não mesmo. - Disse com um tom pouco sutil. Senti meus olhos queimarem. Abri novamente um sorriso torto... Primas e primas, sempre tão tentadoras. - Mas tem razão, eu não sei o que fazer contigo moçinha.... Vejamos... Quer beber algo? fazer um tour pela casa? Ela é grande, verá muitas coisas interessantes, inclusive o... - pausa - sótão. Tem uma vista interessante da cidade... Suponho que esteja aqui a pouco tempo, assim posso ser o seu guia turístico, se quiser obviamente, mas devo informar que não vá encontrar por essas bandas uma companhia mais agradável que eu. - Era convencido por natureza e era fato que eu tinha motivos de sobra para sê-lo. Convencido com moderação eu diria, mas meu tom de voz continuava divertido como antes. - Eu sou bem realista, mas se quiser passear com a massa gigante de paranormais que tem por essas bandas e em vez de um cara divertido como eu, tudo bem... - Piscadela. Hannibal, Hannibal...

Aparentemente,ele não se ofendeu.
- Uoou - E,então,ele começou a rir,bom,era exatamente essa a reação que eu esperava.-Eu não fico muito em casa, então não é sempre que tenho que lidar com esse tipo de situações. Sortuda de novo você... Eu não sou sempre assim, tão... Calmo. Mas pode apostar, ruiva, sua mordida não é algo que me preocupa. Não mesmo.-Ruiva?Ok,deixaria passar essa,mas,eu já tinha notado que ele não sabia lidar bem com situações como essa,mas,quem saberia?Eu não saberia o que fazer com um primo distante que chegasse na minha casa do nada,por assim dizer,mas,sempre falei muito...
- Mas tem razão, eu não sei o que fazer contigo moçinha.... Vejamos... Quer beber algo? fazer um tour pela casa? Ela é grande, verá muitas coisas interessantes, inclusive o...sótão.
Abri um sorriso,ele realmente parecia estar se esforçando.
-Tem uma vista interessante da cidade... Suponho que esteja aqui a pouco tempo, assim posso ser o seu guia turístico, se quiser obviamente, mas devo informar que não vá encontrar por essas bandas uma companhia mais agradável que eu.
-Dúvido que não encontre mesmo.-Entrei no jogo dele,ele estava sendo simpático,porque não seria também?
-Eu sou bem realista, mas se quiser passear com a massa gigante de paranormais que tem por essas bandas e em vez de um cara divertido como eu, tudo bem...
Não dúvido nada mesmo que aqui tenha uma grande 'massa paranormal',esse foi um dos motivos que trouxe minha familia para cá.
-Com um convite tão tentador como esse,sou obrigada a aceitar.-Abri novamente um sorriso,mas,não estava mentindo,eu vim aqui,mas,não sei exatamente o que faria aqui,alguém se oferece para ser meu guia,não posso ser mal educada-Então meu mais novo guia,por onde começamos?-Bom,eu realmente não conhecia a cidade ainda,muito menos a casa.
E levantei,esperando que Hannibal também levantasse.Eu sempre tive uma certa sorte,já que meus primos eram sempre simpáticos comigo,quero dizer,o Hannibal era meu primo não?De algum grau,mas era.

Bruxos Mensagens : 142 Data de inscrição : 12/10/2008

; ooooooooook .
. Confesso que sair mostrando cada cômodo da casa, que aliás, foi construída com o objetivo de receber e abrigar todos os familiares, ou seja, era ENORME, não fazia parte dos meus planos quando o dia amanheceu. Imaginava somente folhear aqueles livros, dar uma caminhada ou quem sabe até procurar minha querida e bela aprendiz para importuná-la com minha presença. Queria poder ler os pensamentos dela... Não para saber o que esta pensava sobre mim, mas talvez para saber o que ela pensava sobre si mesma naquele momento. Era uma mudança por completo nas mais diversas áreas, inclusive na descrição, o que talvez não fosse muito o forte dela. Balancei a cabeça. Não era hora para pensar naquilo e tampouco uma ocasião apropriada. Eu tinha que apresentar a casa a uma ilustre visitante...

- Com um convite tão tentador como esse, sou obrigada a aceitar.

- Que isso... - comecei com um tom de voz calmo e pouco sujestivo quando comecei a me levantar. Não me interpretem mal, senhores... Ddeterminados traços da personalidade são apenas consequências de uma criação longe de pai e mãe. Traços quase que incontroláveis... - Não é obrigada a fazer nada que a senhorita não queira. - Abri um sorriso e balancei a cabeça, achando graça no que eu mesmo dissera. Era incrível como frases tão pequenas poderiam ter tantos significados. Maiis aquela, no caso, saíra como deveria: o mais calma e mais desleixada possível. Afinal, sou um rapaz recheado de boas intenções, entre elas, apresentar Carmel a uma recém chegada. Todos sabem o quanto eu sou puro. Abri um sorriso enquanto pensava... A casa era grande, não tinha idéia de por onde começar.

- Cozinha - disse apontando para uma passagem à esquerda. - Sala de jantar - indiquei uma outra sala a frente, com uma mesa retangular e cercada de cadeiras por todas as quatro laterais. A sala de jantar podia ser vista dali, não era um lugar muito interessante... A graça talvez fosse as pinturas na parede e a boa iluminação, fora isso, nada mais era digno de muita atenção. Passando a mão nos cabelos, caminhei até o Hall e dele parei em uma porta do outro lado, - Aqui chamamos de sala de Televisão, mas não é um cômodo muito utilizado. - retornei para o Hall e dali indiquei um corredor a alguns passos de distância. - Lá fica a Biblioteca e o quarto de hóspedes. O escritório fica pro lado da sala de estar, mas é um cômodo meio restrito. Me desculpe pela minha apresentação medíocre, mas não é um dos meus hobbys prediletos... - Comecei então a subir as escadas e a garota subindo logo atrás de mim. No andar superior, indiquei algumas portas, citando alguns nomes e parei no meio de um espaço amplo e vazio. - Ali é o quarto do Robert, aqui atrás é uma salinha de música mas ninguém entra aí a meses... Aquela outra porta é o meu quarto, mas não acho que seria um lugar que você gostaria de conhecer. Assim, vamos ao sótao... - caminhei até o fim do corredor e virei para a direita, onde uma escada em espiral conduzia ao pequeno cômodo acima. Subi, subi, subi, subi mais um pouco... Era BEM alto. Chutei algumas camisas jogadas no chão da entrada e uma bola de basquete que quicava para a escada.

; Devo dizer que aquilo estava um pouquinho bagunãdo. Muitas prateleiras de livros encostadas na parede do canto, um frigobar branco entreaberto no canto oposto entre as duas paredes, mas por mais bagunçado que estivesse, ainda me parecia totalmente confortável. Tinham dois sofás no centro, um deles estava aberto em uma cama bagunçada e de frente para uma pequena pilastra de jijolos com uma tela plana a cerca de um metro e meio do chão. havia algumas roupas espalhadas, o cheiro do meu perfume impregnado no e latas de refrigerantes empilhadas formando uma torre. Nada de interessante até aqui, certo? O que impressionava de fato naquele cômodo era que ele tinha um teto de vidro, o que possiinilitava ver as estrelas durante a noite. A parede de frente também era toda de vidro, você podia ver tudo e não ser visto por conta da altitude. havia algumas pantas por ali o que aumentava a sensação de conforto e apesar da bagunça, o lugar continuava bonito. Fui atravessando o cômodo e sentei no sofá cama observando a parede de vidro...

- Desculpe a bagunça eu não sabia que teríamos visitas. Espero que não se importe com isso... - disse em um tom despreocupado enquanto fechada a mini geladeirinha entreaberta e dali direcionava meu olhar para a visitante. - Entre, dali pode ver a cidade toda. Como pode ver não é bem um sótão, mas é um lugar e tanto... Bom, você está só de passagem por aqui ou veio pra ficar?

Ok,eu achei que ele estava só brincando em relação a ser meu guia,e como sempre,eu entrei na brincadeira também.
Mas já que ele realmente ia fazer um tôur pela casa...Ele foi me mostrando todos os cômodos,esse 'mostrando' pode ser também apontando e falando o que era,já que muitas vezes não entravamos nos cômodos.
Quando ele disse 'biblioteca',me senti tentada a entrar,mas,ele continuou andando,então,acabei seguindo ele.
Então subimos,no andar de cima,a mesma coisa,até que,fomos ao sótão,caramba,era alto,e tinha um teto de vidro,devia ser legal aqui de noite,não pude deixar de reparar uma certa bagunça ali,mas,vou deixar passar também.
- Desculpe a bagunça eu não sabia que teríamos visitas. Espero que não se importe com isso... -
-Bom,eu não me importo,que lugar não tem bagunça?
- Entre, dali pode ver a cidade toda. Como pode ver não é bem um sótão, mas é um lugar e tanto... Bom, você está só de passagem por aqui ou veio pra ficar?
Segui para onde ele apontava,era uma parede toda de vidro.
-Para falar a verdade,eu não sei dizer...-Disse isso enquanto observava lá fora,Carmel realmente era bonita-Aparentemente,vim para ficar-Falando isso,dei um sorriso conformado,até porque,por mais que aqui tivesse todas essas festas e tudo mais,ainda não havia me acostumado totalmente com a cidade,estava tentando,~~eu juro~~-Até porque,como você mesmo disse,aqui tem uma 'massa gigante de paranormais'.-Relembrei as palavras dele e me virei para ele.
-Por conta disso,minha familia veio para cá,e acho que,muitas pessoas estão vindo para cá,então,'priminho',pode ir se acostumando comigo.
E comecei a rir,não só ele deveria se acostumar comigo,como eu deveria me acostumar com todo mundo também,e,de repente,eu me via ansiosa para conhecer os outros Hoew também.
-Então Hannibal,você estuda na escola Juniperro Serra certo?-Tinha que especificar a escola,vai que ele estudava em outra,o que eu achava meio improvavél-O que você tem a me dizer sobre ela?
Pelo menos agora eu iria ouvir uma opinião sobre a escola de um estudante.

Bruxos Mensagens : 142 Data de inscrição : 12/10/2008

; Eu via a vista da "janela" todos os dias e assim permaneci sentado no sofá cama de forma confortável enquanto a prima, se é que era prima mesmo, observava de forma curiosa e talvez apaixonada. É, o charme de cidade pacata onde todo mundo se conhece de certa forma atraía olhares curiosos como aquele. A princípio era mesmo uma cidade apaixonante... Crianças ainda brincavam nas ruas, as mães eram menos neuróticas e pelo menos naquela parte da Califórnia, o capitalismo era menos evidente. A maioria das pessoas viviam com um número parecido de renda mensal e somente as famílias maiores eram mais poderosas. Digamos apenas que as famílias mais antigas, que surgiram e cresceram junto com a cidade, tinham maior poder político e social por aquelas bandas. Os Hoew faziam parte desse grupo poderoso, sim, mas minha família era sempre muito na dela... Pelo menos até hoje. Robert sempre fora muito rigoroso com as regras que nos envolvia, por assim dizer. Era um homem muito íntegro devo acrescentar.. Ele prezava a ética e os bons costumes; Consequentemente, prezava a descrição, assim... Pouco nos manifestávamos. Claro que eu quebrei algumas muitas regras ao longo dos 18 anos de existência e descrição e Hannibal não eram algo que combinava. Meu jeito marrento por vezes atraía atenção demais...

; Mas FATO. Eu gostava de atenção, talvez gostasse um pouco demais e pensar nisso me fazia ter idéias comprometedoras. Estava com vontade de beber, ouvir músicas boas e ainda que eu fosse um péssimo anfitrião, até que a coisa era interessante. A idéia de ir a uma festa me dominou enquanto a convidada dizia algo que não prestei atenção. As festas de Carmel por outro lado sempre eram as mesmas coisas. Coisas monstruosas, bizarras, bregas... O último evento foi marcado por um assassinato e virou motivo de fofoca pelo resto da semana. A festa do colégo até onde eu soube não tinha sido muito animada e a festa de casamento... Bom, festas de casamento eram festas de casamento, não entravam no MEU tipo de festa. Tá pra nascer pessoa mais crítica do que eu, tanto que criticar Carmel se tornara uma diversão e tanto. Como diziam por aí, 'se quer algo bem feito, faça você mesmo'. Pensei naquilo por alguns segundos. Uma festa sempre atraía os mortinhos e tê-los de baixo do meu teto não era algo agradável. Mortos atraíam mediadores, mediadores por sua vez, atraíam o meu mau-humor.

- Aparentemente, vim para ficar.

Eu pensei sobre aquilo alguns segundos e olhei para ela. Pobre coitada.... Mais uma destinada a passar o resto da vida naquele inferno. Começava com um aparentemente e terminava com um infelizmente. Eu sabia aquela história de traz pra frente. Abri um sorriso de boas vindas enquanto erguia uma sobrancelha. Eu devia ficar triste por ela... Não desejava partes da minha vida para mais ninguém, mas via ali mais que partes, eu via ali oportunidades. A família Hoew acabava de receber mais um membro, além de muitos outros que chegaram naquele verão. Pobres criaturas que abandonaram suas vidas felizes para viver uma vida entediante e cercada de regras em Carmel. Mas... O que custava quebrar essas regras por uma noite? Tinha ali a oportunidade perfeita para organizar uma festa... Uma festa de boas vindas, de apresentação ou o que quer que fosse. Abri mais um sorriso e balancei a cabeça enquanto vira-me de novo para a ruivinha.

- Por conta disso, minha familia veio para cá e acho que, muitas pessoas estão vindo para cá, então ,'priminho', pode ir se acostumando comigo.

- Acredite, isso não será nenhum sacrifício. - murmurei abrindo um largo sorriso. Me levantei e fui caminhando até a parede de vidro onde ela se encontrava. Parei ao lado da garota e suspirei. Não sei se ela concordaria, mas isso não me preocupava nem um pouco. Encontrar companheiros de crime e de farra naquela cidade era a coisa mais fácil do mundo. Você falava em festa e todo mundo erguia a mão. Mas eu precisava de gente da família... Driblar Robert Hoew e sua trupê de caretas velhos seria uma tarefa árdua. - É bom estar entre pessoas de confiança. - acrescentei com um olhar cauteloso e sério. Bom, os Good e os Carey eram um bando de neuróticos com um ego grande demais e os outros dois e nada acabavam sendo quase a mesma coisa quando o assunto era o 'pacto'. Quanto mais Hoews tivessem por ali, mais ordem a cidade teria já que éramos os mais centrados do ramo. Em fim, aquilo não vinha ao caso.

- Então Hannibal, você estuda na escola Juniperro Serra certo? O que você tem a me dizer sobre ela?

- Hum... - eu disse em um habitual tom de sarcasmo. Estava sendo bom demais para ela me lembrar que eu estudava naquela porcaria. - Ah é uma grande... Bosta. Mas você se acostuma com o tempo. Líderes de torcida egocêntricas, marmanjos imaturos com músculos em vez de cérebro... Eles não são muito receptivos, Alice. Mas não se preocupe, são só nos primeiros dois anos, depois tudo da uma melhoradinha. - disse com um sorriso sarcástico no rosto. No MEU caso a situaçãoe ra invertida, mas era observador o bastante para notar a exclusão social que acontecia por ali. - Mas você tem a mim priminha. Eu prezo muito a relação familiar - menti. Queria que todos se explodissem para que eu pudesse viver em paz. - Vou te provar... - começei com um tom calmo, tranquilo. - Que tal uma festa? Te apresento a todos os machões e galinhas de Carmel em uma só noite... Assim vc terá a oportunidade de se socializar com os estudantes. Anfitriã de uma festa, héin? o passe perfeito para estar longe das zoações direcionadas a alguns calouros... Em vez de dois anos, duas horas... Seria um avanço considerável para a vida aqui.

- Então Hannibal, você estuda na escola Juniperro Serra certo? O que você tem a me dizer sobre ela?
A está altura,Hannibal estava do meu lado e eis o que ele me responde.
- Hum... Ah é uma grande... Bosta. Mas você se acostuma com o tempo. Líderes de torcida egocêntricas, marmanjos imaturos com músculos em vez de cérebro... Eles não são muito receptivos, Alice. Mas não se preocupe, são só nos primeiros dois anos, depois tudo da uma melhoradinha.
Bom,eu não via muito problema nisso,já vi escolas piores.E notei um pequeno sorriso seu,um sorriso de sarcasmo,por conta do sorriso,poderia dizer que,talvez ele se incluia no meio das pessoas que não são receptivas.Quem vai saber?
-Mas você tem a mim priminha. Eu prezo muito a relação familiar.-Não pude deixar de sorrir,estava na cara que na verdade ele era justamente o contrário-Vou te provar...Que tal uma festa? Te apresento a todos os machões e galinhas de Carmel em uma só noite... Assim vc terá a oportunidade de se socializar com os estudantes. Anfitriã de uma festa, héin? o passe perfeito para estar longe das zoações direcionadas a alguns calouros... Em vez de dois anos, duas horas... Seria um avanço considerável para a vida aqui.
E o sorriso se abriu mais ainda,ele tocou em um dos meus pontos fracos,eu era animada,principalmente em relação a festas...
-Cara,não fale de festas perto de Alice Hoew-Dei uma pausa para uma possível reação dele,mas,logo continuei-Eu adoro festas,mas,preciso fazer uma pequena observação.
-Para mim não seriam necessarios dois anos,muito menos seria caloura,já estou no último ano.-Ele então fez uma cara que misturava surpresa e algo mais,seria sarcasmo?Mas,sempre fui um pouco extrovertida,não demoraria a fazer amizade como ele estava falando,mas,sobre a festa...
-Mas,voltemos ao assunto da festa,já que isso muito me agrada!Não preciso ser a anfitriã,isso,posso deixar para você,mas,sempre que tiver uma festa,pode me chamar,mas,como essa,eu aparentemente já estou por dentro e pelo que percebo irei ajudar a fazer,pois bem,não conheço muito da cidade,aonde faremos?
Tinha simpatizado com meus mais novo primo,poderia ter um gênio um tanto diferente do meu,mas gostava de festas também,é,estava na cara que realmente éramos parentes,esse é o sangue Hoew.
Acho que estava na cara também que tinha gostado da idéia da festa,isso sempre me alegrava,tirando talvez as últimas festas que tenha ido,mas,sendo essa feita com a minha possível ajuda.....

Spoiler:

Bruxos Mensagens : 463 Data de inscrição : 18/11/2008 Idade : 31

Finalmente fui visitar meu tio em Carmel! *-----------------*

Quero dizer, ele é o meu parente favorito [vovó me irrita profundamente], e desde que eu fora à Califórnia ainda não o havia visitado.

Pedi a mamãe para me deixar ir, e nem me arrumei muito; afinal, eu estava indo ver meu tio, e ele já me viu em situações piores.

Botei minha calça jeans preferida (ou seja, a mais velha), e uma blusa que mamãe trouxe de sua viagem ao Brasil, da Pucca, caída em cima do Garu. Fazia calor, então pus uma rasteirinha, peguei minha bolsa e fui rumo a "Mansão Hoew".

No meio do caminho, prendi o cabelo num rabo de cavalo simples, repassando o endereço, que a irmã dele (minha querida mamãe) me dera. Era numa parte afastada da cidade, mas não muito longe de casa. Conhecendo meu tio, a casa deveria ser toda decorada de objetos históricos.

Cheguei em pouco tempo a casa de grandes janelas vitorianas coloridas, e colunas grossas; era exatamente o tipo de casa que meu tio moraria.

Sorri torto, e entrei na casa com minha chave, que ele dera quando foi nos visitar. Numa das inúmeras visitas que ele nos fez.

Eu sempre achei estranho ele ir a nossa casa, e nós nunca irmos visitá-lo, então tomei a iniciativa.

Deixei minha bolsa do lado do porta-gurada chuvas e entrei na grande sala com linóleo de mogno.

- Tio? - chamei, cautelosa.

Ao ver quem estava na sala, engoli em seco. Quero dizer, eu sabia que devia ter me arrumado mais. Murphy não poderia ser tão legal comigo.

Rapidamente, soltei o cabelo do elástico e o alisei, penteando-o com os dedos.

- Oi, Hannibal. - disse com o meu melhor sorriso. - Tudo bem? - finalmente notei a menina ruiva atrás dele. - Ah, olá. Muito prazer, sou Alex. - me apresentei, acenando. - Pergunta idiota: meu tio não está aí, está? Mamãe pediu pra eu vir aqui... - menti um pouquinho, sem conseguir me controlar. Quero dizer, eu tinha que ter um motivo para aparecer lá do nada, certo?

Certo.

Completei minha fala com um leve suspiro, esperando que algum dos dois respondessem.

Bruxos Mensagens : 142 Data de inscrição : 12/10/2008

- Cara, não fale de festas perto de Alice Hoew.

; Aquilo obviamente abriu um sorriso presunçoso em meu rosto. Encostei no vidro e encarei a garota enquanto ela considerava a possibilidade com um brilho peculiar nos olhos. Seria mais fácil do que eu imaginei, acho. Pelo menos até que ela soubesse as consequências que um pequeno ato maroto viesse a ter. Eu no caso, ainda que não fosse o criador da idéia genial, modéstia a parte, seria o maior punido, como sempre. Mas não era algo que me preocupava. Des de pequeno meu nome ecoava pelos corredores. O culpado sempre, talvez seja por isso que eu me tornei o que sou hoje. Sou exatamente o resultado das acusações infames contra mim na infância. Um pequeno evento festivo podia ter consequências e tanto. Um castigo de meses e uma bronca daquelas, mas na minha imaginação fértil e criminosa, seria um castigo válido. Continuei calado a espera de um melhor.

- Eu adoro festas,mas,preciso fazer uma pequena observação. Para mim não seriam necessarios dois anos,muito menos seria caloura,já estou no último ano.

- Compreendo sua linha de raciocínio. - comecei com um tom de voz calmo e pouco interessado. - Você poderia estar no último ano da faculdade e continuaria sendo caloura. É novata e não se deixe enganar pela gentileza das coroas ou a paisagem bonita. Nem sempre são receptivos por aqui... E chegar no terceiro ano pode tornar as coisas mais difíceis um pouco. - Esperava que já estivesse explicado o bastante. No primeiro ano, você não seria "o" calouro, seria só mais um, o que tiraria você do campo de visão e das mentes diabólicas de uns e outros. Mas pensar na priminha me fez balançar a cabeça. Terceiro ano, praticamente a única novata... Quantas encrencas ela não viria a ter se não fosse por minha idéia fantástica. Devo acrescentar que ser tão brilhante era por vezes cansativo... - Isso não vem ao caso, contudo. Temos ou não uma festa?

- Voltemos ao assunto da festa já que isso muito me agrada! Não preciso ser a anfitriã, isso, posso deixar para você, mas, sempre que tiver uma festa, pode me chamar, mas, como essa eu aparentemente já estou por dentro e pelo que percebo irei ajudar a fazer. Pois bem, não conheço muito da cidade,aonde faremos?

- Lembra que eu te disse que estava com sorte? - lembrei-a com um sorriso torto. Hannibal Hoew anfitrião, isso soava mais como uma piada. Eu esnobava todos os machos daquela cidade, não era surpresa que eles me detestassem. Não seria surpresa se a "minha" festa tivesse apenas fantasmas e mulheres. Estas porém, viriam em parte por uma curiosidade insásciável de entrar na tão misteriosa mansão Hoew ou de coletar informações úteis para o decorrer do ano. Garotas fofoqueiras certamente estariam ali. Podia imaginar algumas delas perguntando sobre minha repentina aproximação da líder de torcida e se os boatos que corriam sobre meu comportamente expansivo eram verdadeiros. Eu não era muito querido ali, pelo menos, não pela metade de toda a população de Carmel. Mas diferente do que possa parecer, isso só aumentava minha vontade de quebrar as regras. - Digamos que eu não seja tão querido por aqui, Alice. A idéia não é Hannibal Hoew dar uma festa. A idéia é: os Hoew darem uma festa. E como uma Hoew, isso a deixa na lista de organizadores. Minhas lindas primas cuidam de atrair os convidados pois, eu não sou tão simpático com todo mundo assim como estou sendo com você. - Acho que isso tinha esclarecido muitas coisas. Caminhei de novo até o sofá cama onde me deitei de barriga para cima e coloquei a cabeça pra funcionar. - Como assim onde faremos? É lógico que... ALEX!

; Não exagerei nem um pouco quando disse que minhas primas eram todas lindas. Aquilo sem dúvida me colocava em situações complicadas. Naquele verão os Hoew chegaram em peso na cidade e entre eles Alex. Tinhamos nos conhecido no casamento de Juliet e Paris e devo acrescentar que ela fora TODA a graça do tal evento. Uma excelente distração, diga-se de passagem. Ela pareceu um pouco deslocada, talvez tímida pelo modo como chegara, o que não tinha muito sentido pra mim já que com duas lindas visitas eu estava vestido de forma tão informal. Abri um sorriso ao vê-la, este por diversos motivos. O primeiro era óbvio: não tinha como não sorrir ao vê-la, ela tinha aquele efeito sobre mim por algum motivo interessante. Me sentia realmente confortável, como se sorrir fosse a coisa mais fácil do mundo. Segundo: Ela de fato tornava minha idéia ainda melhor... Os demais não vem ao caso agora, o que importa é que olhei dela para Allice e dei uma batidinha no sofá-cama para que ela se sentasse junto a mim.

- Bem melhor agora - disse - Titio saiu pra fazer umas coisas, não acho que vá demorar. Mas por favor, fique a vontade. Eu e Alice falávamos sobre algo que talvez lhe interesse...

Bom,Hannibal estava dando todas as respostas as minhas perguntas e logo entendi que eu teria que ser uma das anfintriãs da festa,mas não teria problema com isso.
- Oi, Hannibal. - disse uma moça que logo apareceu por ali - Tudo bem? - e então se virou para mim - Ah, olá. Muito prazer, sou Alex. - e então se voltou novamente para o Hannibal - Pergunta idiota: meu tio não está aí, está? Mamãe pediu pra eu vir aqui...
Logo percebi que ela era também uma Hoew,e devia ser alguma prima minha e logo sorri,eu devia ter muitos primos espalhados por aí que nem sonhava que poderiam existir.
- Bem melhor agora.Titio saiu pra fazer umas coisas, não acho que vá demorar. Mas por favor, fique a vontade. Eu e Alice falávamos sobre algo que talvez lhe interesse...
Nisso,Hannibal já havia voltado ao sófa e chamava Alex para sentar ali também.
E novamente,era hore de falar.
-Acho que não preciso me apresentar já que Hannibal já disse meu nome,em todo caso,Alice -a essa altura já estava praticamente encostada na parede de vidro-Suponho que você seja mais uma das primas que tenho não?-e então me voltei para Hannibal - Sobre a escola, entendi sim o que falou,mas,não acho que vá ter problemas,vocês também estão no último ano?
-E sobre a idéia,do jeito que for,estou dentro e apesar de não conhecer muitas pessoas aqui, ajudo a fazer os convites sim,a proposito,obigada pelo elogio,enfim,melhor esclarecer as coisas, Alex,estamos,estamos não,vamos fazer uma festa,está dentro?
Acho que quando mais gente,melhor,se fosse da familia então,melhor ainda,meus pais não teriam como brigar comigo sobre mais uma festa.

Spoiler:

Bruxos Mensagens : 463 Data de inscrição : 18/11/2008 Idade : 31

- Bem melhor agora. - respondeu Hannibal com um sorriso malicioso. - Titio saiu pra fazer umas coisas, não acho que vá demorar. Mas por favor, fique a vontade. Eu e Alice falávamos sobre algo que talvez lhe interesse... - ele apontou o sofá para que eu me sentasse, e eu atravessei a sala, sorrindo para Alice.

Hannibal não mudara nada desde a festa de noivado de Paris e Juliet; ainda com o mesmo ar de "eu sou superior" que me chamou a atenção no noivado. Ele parecia meio surpreso por me ver ali; e eu, muito surpresa de vê-lo ali.

Quero dizer, todos nós éramos primos, mas meu tio nunca me disse que Hannibal morava com ele.

- O que vai me interessar? - perguntei, dando um meio sorriso e me ajeitando no sofá de tweed inglesa, importado.

A ruivinha se apresentou como Alice, e me perguntou se eu era uma de suas primas, no que eu acenei com a cabeça.

- Mamãe sempre brincou que os Hoew estavam por toda a face da Terra. - disse eu, rindo.

- E sobre a idéia, do jeito que for, estou dentro e apesar de não conhecer muitas pessoas aqui, ajudo a fazer os convites sim, a propósito, obigada pelo elogio, enfim, melhor esclarecer as coisas, Alex, estamos, estamos não, vamos fazer uma festa, está dentro? - Alice disparou, falando rápido.

Eu soltei uma gargalhada.

- Festa? - assobiei. - Nossa, Carmel está me saindo muito melhor do que a encomenda... - comentei. - Mas é claro que estou dentro! Isabella vai adorar ajudar; ela é tipo uma promoter na horas vagas. - esclareci.

Alice olhou confusa para mim; talvez não soubesse que Isabella era.

- Isabella é minha mãe, a irmã mais nova de Robert Hoew... - expliquei, encarando as unhas por um momento. - Às vezes eu a chamo pelo primeiro nome. Sabe como é, hábito. - dei de ombros. - Mas voltemos a festa: temos que arrumar tudo, não é? E não acho que meu tio vai ceder a casa para isso... - fiz uma careta.

Invoquei minha bolsa, que veio flutuando até mim, e aterrissou com um baque surdo em meu colo. Prontamente, tirei meu Sidekick de lá, e, puxando a canetinha de mexer na tela, encarei meus dois primos.

- Então, alguma sugestão?

Bruxos Mensagens : 142 Data de inscrição : 12/10/2008

; Tudo muito lindo, tudo muito bom... tudo MARA. Mas tava na hora de apressar os preparativos se queríamos mesmo remexer o esqueleto aquela noite. Sim, porque deixar para amanhã o que se podia fazer hoje? Hannibal nasceu de 7 meses, tudo pra ontem. Apesar de estar apreciando e muito minhas lindas companhias sentia que estava na hora de abusar da boa vontade das senhoritas e começar a dar alguns telefones... Sabe como é, uma vez vândalo, sempre vândalo. Sabia exatamente onde arranjar o som, a bebida, a decoração e mais aquelas substâncias ilícidas que a garotada adorava, afinal de contas, uma festa boa precisa atender à necessidade de todos. Dos viciados até os nerds, embora esses últimos não fossem o tipo de convidados que eu esperava receber em minha humilde residência. Falando nisso, ainda precisava bolar algo para tirar Robert de casa, o que talvez não fosse difícil já que ele vivia ocupado nos fins de semana. Ser um 'chefe' de família exigia determinadas responsabilidades... No entanto aquele não era um papel pra mim. Eu definitivamente não inspirava muita confiança. Um pedido meu seria negado sem pensar duas vezes, mas talvez aquelas duas meninas lindas que me serviam de companhia conseguissem algo. O sorriso angelical de Alex, creio eu, podia conseguir qualquer coisa. Ou em sabe alguém poderia mostrar os peitos... vai saber. Sorri ao considerar aquela possibilidade... A quanto tempo o tio não via um daqueles héin? bom, se quisessem mostrar para o Hannibal aqui também, à vontade. O plano em minha cabeça parecia simples. Elas cuidavam dos convidados e do titio e eu me encarregava de todo o resto. No entanto, uma certa convidada me interessava mais que as outras e deveria cuidar para que seu nome fosse acrescentado na lista, se houvesse uma lista, claro. O fato é que sem Débora Mancuso, a líder de torcida irritante, a festa não teria tanta graça assim pra mim. Balancei a cabeça evitando pensar nela, pelo menos por enquanto.

- Tem razão - Disse virando-me para Alex. Abri um sorriso maroto enquanto passava o braço pelo ombro da garota e aproximava-me de seu rosto. - Mas... O que os olhos não vêem o coração não sente. - Ainda sorrindo afastei-me novamente e me levantei. - Ele não deixaria SE soubesse. Mas ele não precisa saber, não antes de hoje a noite ao menos. Quanto a depois, sim, escutaríamos uma bronca ou outra, mas não se preocupem... A idéia foi minha não foi? O máximo que pode acontecer é as senhoritas serem proibidas de respirar o mesmo ar que eu... Mas que outro propósito tem as regras se não o de serem quebradas? não teria graça alguma e aliás, eu estou disposto a correr o risco. O sacrifício seria válido. - Disse piscando para as duas. - Para que regras se no calor do cotidiano elas se evaporam de uma maneira ou de outra, héin? Garanto que com um telefonema convincente ele nem volta em casa. Devem saber o quão cheio de responsabilidades o Sr. Robert é, o que aliás, deixa tudo mais fácil para nós.

; Eu esperei que ambas se manifestassem. As duas queriam a festa tanto quanto eu acredito. Mas talvez por não morarem ali como eu morava e por não conviverem com o homem como eu era forçado a conviver, não aprovariam a idéia. Dúvida que alguma tia avó ou a própria mãe não tivesse contado sobre um garoto a cuidados de Robert que parecia ter o demônio no corpo. Se tinham, não deviam saber que o garoto em questão era eu. Não seria a primeira ou a última vez que quebraria as regras. Por que não levá-las junto comigo à vida alucinante do mal caminho? Cabelos ao vento, carrão, bebida, rock e tudo o mais que minha companhia pudesse oferecer aos dignos dela. Por mais estranho que ainda pudesse parecer, estávamos todos em família, não?

- Alex, como você disse, tem Hoews espalhados pelo mundo todo. Tem membros no Norte, na Europa, no Japão... Robert vive os visitando. Como disse, um telefonema certo e temos a casa livre hoje. Melhor agirmos por impulso... Se planejarmos demais vai acabar dando tudo errado, é sempre assim. - Disse após alguns instantes. - E depois, não estamos sozinhos. Alguns telefonemas e juntamos alguns membros leais que poderão nos ajudar. Então, o que me dizem?

É, não era TÃO apegado à família assim, fato. Mas nomes iam e vinham na minha cabeça. Oliver, Brooke, Violet, Johnny... Era uma festa DOS HOEW'S, não? por que então não reunir toda a macacada em um lugar só? Nós bruxos, fardados a lidar com a descrição, escondendo milhares e milhares de segredos. Des de pequenos fomos presenteados com reponsabilidades e éramos pressionados e sufocados por nossos ideias e segredos. Acho que merecíamos uma recompensa, não? A começar por uma festa... Uma festa dos Hoew, para os Hoew. Balancei a cabeça... Céus, eu sou MESMO um gênio.

Aquilo estava ficando cada vez melhor,quero dizer,para quem não queria ir conhecer mais um dos seus desconhecidos ou esquecidos tios,nesse caso,era também o líder,chefe da grande familia Hoew,para alguém que iria ajudar em uma festa.
Acabei de conhecer dois primos meus e simpatizei com ambos,eles gostam de festas também!
Terei companhia em tudo quanto é festa,isso é,se eles quiserem ir,o que,acho que não irá acontecer,e o que era melhor, era tudo em familia,minha mãe adorava e sempre mantia sua boa relação com a familia.
Não posso mentir,eu também,para falar a verdade,quase todas as minhas primas e primos gostavam de festas,uma pena que quase não tenha muitos Hoew em Chicago,mas acho que não terei essa 'sorte' em Carmel.
Logo fui captando a idéia ali presente,o 'tio',acho que ainda não me acostumei a chama-lo assim,não deixaria fazer a festa na mansão Hoew,mas Hannibal sugeria que o ajudassemos a liberar a mansão para a festa.
Sabe o que é pior em algo proibido?Bom,você quer fazer porque acha que será mais legal ainda.....
-Bom,não sei o que dizer.....-E abri um sorriso sem graça,sorrisos eram minha especialidade-Mas,pelo que pude entender,essa seria uma festa proibida não?-Não esperei resposta-Ok,sem problemas,nunca fiz muita festa,muito menos proibida por conta do local,mas,estamos em familia,se eu levar algum castigo,vocês levam junto.
E logo fiz a cara que sempre convencia a todos.
-Temos muito o que fazer então,posso entrar em contato com o pessoal da familia que eu conheço,resumindo,maninho.-Realmente,é uma vasta lista não?-Bom,com quem mais posso falar?-Fui logo pegando o celular e esperando que alguém me passasse algum número.Olha,talvez isso não fosse certo,mas,eu adorava festas,e sabia que no final das contas,meus pais não brigariam.

Bruxos Mensagens : 463 Data de inscrição : 18/11/2008 Idade : 31

Uma festa no Olimpo de meu tio sem a permissão dele?

Foi Hannibal que sugeriu, e eu não queria discutir. Quero dizer, eu já aprontei bastante na Inglaterra, e nunca fui castigada nem nada. (Exclua a vez que eu usei o a casa de veraneio como boate; aquilo irritou papai de verdade, e eu fiquei sem internet e sem telefone por DOIS MESES)

Hannibal sugeriu nosso “roubo” da casa sussurrando em meu ouvido e me causando arrepios. Eu afastei a cabeça, soerguendo a sobrancelha.

- Bom, não sei o que dizer... - disse Alice, abrindo um sorriso amarelo. - Mas, pelo que pude entender, essa seria uma festa proibida não? – perguntou, preocupada. Eu segurei uma risada. Festas proibidas são o que há! Se essa menina nunca foi à uma festa proibida, ela não viveu. – Ok, sem problemas, nunca fiz muita festa, muito menos proibida por conta do local, mas, estamos em família, se eu levar algum castigo, vocês levam junto. – ela ameaçou, e eu não pude evitar de soltar uma gargalhada.

- Alice, desencana. – acalmei. – Hanny – posso te chamar assim? – acabou de falar que assume a responsabilidade... – dei de ombros.

Alice informou que podia falar com o irmão, e perguntou quem mais poderia convidar.

- Não conheço muitos Hoews em Carmel. – me desculpei.

Aí eu pensei no que Hannibal disse.

- Então, priminho, seu objetivo é tirar meu tio do continente? – perguntei cética. Então, uma luzinha piscou em minha cabeça e eu tirei meu celular apressadamente da bolsa D&G.

A chamada não demorou muito; em poucos minutos, ouvi a ~~anasalada~~ voz ~~extremamente irritante~~ de minha vozinha.

Ela começou reclamando que ninguém mais ligava para ela; nem minha mãe nem meu tio, e que ela estava contentíssima em me ouvir, perguntou como todos estavam... Essas coisas de avó.

Eu a cortei rapidamente.

- Vozinha, todos estamos ótimos. – disse rapidamente. – Como estão as coisas aí em Praga? – perguntei, frisando o nome da capital Tcheca, para esclarecer a meus dois primos aonde eu iria mandar titio.

- Excelentes, querida. – respondeu, e eu pude ouvir o tédio em sua voz. – Quando vocês vêm me visitar? – ela reclamou, e eu reprimi um grito de horror.

- Poisé, vó. É por isso que estou ligando. – falei, e mordi o lábio. Vovó era uma estupenda negociante, e pude sentir seu tom mudar ao falar isso.

- O que deseja, Alexis? – ela inquiriu, me chamando pelo nome todo, e eu gemi.

- Vovó... Por que a senhora não chama meu tio para visitá-la? O mais rápido possível. – pedi gentilmente, e, posso jurar, pude ouvir sua sobrancelha se erguendo. – Quero dizer, ele está muito cansado, e sempre amou a casa em Praga... Foi onde ele nasceu, certo? Então...

- O que você vai fazer com o Olimpo enquanto ele está na Europa, querida? Melhor, o que Hannibal fará com a casa? – questionou, um tom maroto na voz.

Eu suspirei. Tudo bem, eu gosto da minha avó sim, ela só não é minha pessoa preferida em todo o mundo.

- A gente quer dar uma festa. – admiti num fiapo de voz. Ninguém consegue mentir para Victoria C. Hoew. É impressionante. – Mas, vovó, eu juro que vou tomar conta do Olimpo, e de todos os deuses. – prometi. E, quando eu disse ‘deuses’, me referi às alas do mini-palácio, que estava na minha família há um século e meio, mais ou menos.

Vovó suspirou do outro lado da linha.

- Ah, a juventude... Sabe, Alexis, no meu tempo nós vivíamos dando festas também... – ela pareceu pensar por um instante. – Ok. Eu deixo você dar essa festa, mas com uma condição.

- Qualquer coisa.

- Você tem de me prometer que vai proteger – e não importa quanta energia mística você gaste com isso – todos, absolutamente todos os bens materiais da Família. – ela impôs.

- Claro, vó. – prometi, serelepe, fazendo o sinal de positivo com os dedos.

Agradeci rapidamente e desliguei.

- Missão Número Um: Robert Alexander Hoew fora do país, completa. – disse, rindo marotamente. – Agora que já temos o local – risquei esse item do meu Sidekick – podemos começar a pensar nos convidados. Há alguém em particular que vocês queiram convidar? – perguntei, encarando Hannibal. Eu já ouvira boatos dele com a Mancuso, mas não sabia se eram reais ou não.

Eu aposto que eram reais.

Bruxos Mensagens : 142 Data de inscrição : 12/10/2008

Com um telefonema ela, minha priminha cuidara de tudo e agora tinhamos a casa livre. Quando ela disse 'a gente' eu já devia imaginar que tinha o meu nome no meio da coisa. Ao ouvir o nome 'PRAGA' fiquei em dúvida se falam de mim novamente, mas a dúvida logo se dissipou quando comecei a ligar as coisas. O sinal de jóia aliviou minha tensão inicial e um novo sorriso se formou em meu rosto. Agora era incontrolável segurar as inúmeras idéias que iam e vinham. Sentei novamente ao lado de Alex e fitei Alice ainda um pouco distante. Achei que não fosse preciso acalmá-la ou coisa do tipo, ela deveria saber que não precisava se preocupar, não comigo ali.

- Missão Número Um: Robert Alexander Hoew fora do país, completa. –

- Você é incrível - Meu sorriso conseguiu ser maior que o dela. Adiantei-me parar beijar suas bochechas levemente rosadas e voltei a me encostar no braço do sofá. Chamei Alice para se aproximar e fiquei encarando o nada, ainda analisando cuidadosamente os planos em minha cabeça. Para qualquer ser-humano normal seria uma trabalheira e tanto. Mas eu não era um ser humano e estava longe de ser normal, certo? Em uma hora tudo estaria pronto, ou quase tudo, assim eu esperava.

– podemos começar a pensar nos convidados. Há alguém em particular que vocês queiram convidar?

O modo agora como ela me encarava me fez erguer as sobrancelhas. Era um olhar duvidoso, pesado e podia significar várias coisas. Esperava que eu confessasse algo, talvez e pensar no que poderia ser me fez sorrir. Talvez a prima estivesse enciumada ou coisa do tipo... Que besteira, ela deveria saber que teria minha atenção toda para ela se assim desejasse.

- A pessoa que eu gostaria que estivesse, por sorte já esta entre as organizadoras. Acho que ela não faz questão de convite. - Disse com um tom despreocupado retribuindo o mesmo olhar que ela depositara em mim. - Não sou tão querido por aqui e além do mais não faz muito tempo des de o meu retorno. Acho que não tive tempo para criar laços afetivos consistentes. Por sorte existe aqueles laços que a família proporciona... - Uma festa a três não seria má idéia, mas eu tinha acordado estranho aquela manhã e a idéia só aumentara minha louucura. A vontade de socializar era esquisita. Esquisita demais. Talvez eu quisesse impressionar ou provar algo a alguém, mas não tinha certeza. Preferia considerar a hipótese de querer me divertir. E eu queria mesmo... Mais com uma pessoa do que com outra, fato, mas eu queria. - Mas já que querem saber da lista de convidados, não faço questão de ninguém em especial - exceto Débora - Mas devem concordar que uma festa não é uma festa se não tiver os mais... os mais... Festeiros talvez seja uma palavra que se encaixa adequadamente. Acho que entendem o meu ponto de vista. Basta colocar um cartaz na frente da escola e as líderes de torcida estarão aqui. - me senti satisfeito por isso. Por mim a festa só teria mulheres já que infelizmente contávamos com um número incontável de babacas. Além do mais se eu estava certo, Débora Mancuso era uma líder de torcida. Lebrar disso me fazia subestimá-la novamente... Em geral, líderes eram tão fúteis e vagas. E eu, tão crítico e cego. - Acho que podemos contar com a presença delas e isso basta pra mim. No mais, deixo isso por conta de vocês... Tenho fé no bom gosto de minhas priminhas...

- Em fim, - Levantei novamente e dando um beijinho na bochecha de cada uma fui seguindo na direção da porta. Antes de desaparecer pelo corredor, virei-me para me despedir das duas. - Vou tomar um banho, trocar de roupa e depois vou buscar umas coisas. Sei onde o que precisamos. Acho que até as sete e meia temos tudo preparado. Escolham um horário qualquer, não me importo com isso. Bom, vejo vocês mais tarde. Antes... - parei de novo e me virei com um sorriso torto para encará-las. - Obrigado. - Virei de volta e segui para o corredor rumo ao meu quarto. Aquela noite, teríamos uma festa...

: ooff - desculpem pelo lixo de post xD
acho que depois que encerrarem já da pra abrir a RP da festa x)
qualquer coisa mandem mp ;*

É claro que eu estava um pouco preocupada,a última festa que fui,bom,digamos que me rendeu um castigo dos bons,mas, que culpa eu tinha se nasci gostando de festas?
A culpa com certeza não era minha e sim dos meus pais,tudo estava no DNA,tá,essa não era uma boa desculpa,eu sabia que conseguiria convencer meus pais,eu sempre consigo,ainda mais,sendo uma boa parte dos convidados da festa,os Hoew,mas ainda não pudia deixar de pensar o que aconteceria se eles descobrissem que o Robert não estava ciente da festa,porque,justamente,eu sabia que quando eles se vissem eles iam querer falar da festa,o problema ainda não era essa,apesar de obter um castigo ou outro,eu sempre acabava me dando bem no fim de contas,mas,e os meus primos?Sei que talvez eles também tenham esse dom,mas ainda assim não podia deixar de pensar neles...
Enquanto isso Alex estava resolvendo o nosso problema número 1,Robert.
Com isso comecei a pensar,poxa Alice,você veio até aqui por conta dos seus pais,então tudo que se suceder aqui,pode ser de responsabilidade deles,já que a forçaram a vir aqui,ok,eu não era de fazer isso nem nada,não sei o que me deu.
Mas,estava na hora de começar a animar a idéia mais ainda.
Hannibal me chamou para sentar junto a eles dois e continuou falando,eles estavam falando sobre convidar alguém especifico e ele logo disse que quem ele queria que fosse já estava entre os organizadores,admito,não estava entendo mais nada ali,o que aqueles dois tinham?
Então ele sugeriu que chamassemos as lideres de torcida que ele dizia serem as mais festeiras,ok,aquilo eu entendi,ou ele queria que alguma pessoa que era líder estivesse presente ou só queria mulheres na festa,porque senão fosse isso poderíamos colocar um cartaz,sei lá,no ginásio?Eu podia ler a mente dele,mas isso iria me cansar então acabei ficando na minha,porque logo depois ele disse que o 'resto' dos convidados poderia ficar por nossa parte.
Se despediu com um beijo na bochecha de cada uma,saiu e inclusive agradeceu e saiu.
Então me virei para Alex.
-Bom,eu vou para casa,mas volto a tempo para ajudar,que horas devo chegar e quem fico encarregada de chamar?-Bom,ela fez uma cara um pouco assustada e surpresa,é lógico,tinha esquecido,ela parecia não sei conhecer muita gente aqui também.-Ah,vamos dar um jeito nisso.
E parei na porta,estava começando a descer os degraus,mas,eu precisava conversar com alguém,as idéias estavam borbulhando na minha cabeça agora.
-Quer uma carona,preciso falar minhas idéias para alguém
Uhm,essa festa seria uma das melhores,sei que não é legal ficar se gabando,mas,eu não estava esperando para ver,eu tinha certeza.

Off:Eu vou deixar para Lu fechar o tópico então.

Bruxos Mensagens : 463 Data de inscrição : 18/11/2008 Idade : 31

Festa.

No Olimpo dos Hoew.

E eu tinha que proteger todos os bens inestimáveis da família.

Sozinha?! Ah, nem a pau, mermão. [OFF: sorry, não resisti]

- Priminhos queridos. – chamei a atenção deles. – Eu prometi uma coisa a minha avó, e, sinceramente, eu não acho que consigo fazer isso sozinha. – sorri constrangida, exatamente como Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo.

Eles olharam para mim, confusos, e eu rolei pelo sofá de tweed, e flutuei delicadamente até o tapete persa, tornando-o impermeável, e quase indestrutível.

Okay, eu devo ter exagerado um pouquinho, mas até que eu fiz um bom trabalho, tanto que eu estava meio cansada quando acabei.

- Agora nós temos que fazer isso em todos os objetos de valor histórico e pessoal que existem nessa casa. – encarei os dois, que devolveram o olhar, chocados. – Foi mal, mas é isso ou nada de Balada Hoew. – disse, com um sorriso de desculpas. – Vamos lá? – incentivei. – Ou nós podemos mudar tudo isso para um dos quartos em Demeter... – falei, confabulando. Só meu tio mesmo para botar o nome de deuses em todas as alas. Demeter era a ala mais “residencial” da casa, e sua suíte principal (que dava para a biblioteca) chamava-se Perséfone. Sugestivo, huh?

A única coisa que eu sei é que passamos grande parte da casa ou protegendo magicamente os objetos, ou escondendo-os num quarto, para depois eu enviar um convite por e-mail para todos os Hoews e mais alguns bruxos de Carmel.

E foi desse jeito que os preparativos para a festa começaram.

RP finalizado! xD'

Spoiler:

» At first sight.. [fechado]
» New People [[aberto]]
» One Of Those Days... [aberto]
» Reunion [aberto para bruxos!]
» Festa do Cabide. Aberto!! (Censura 15+)