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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado] Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

 Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado]

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Neil Acker
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MensagemAssunto: Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado]   Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado] EmptySáb Dez 06, 2008 5:32 pm

Neil acordou um pouco tarde para um desocupado. Qualquer pessoa normal estaria pensando desesperada numa forma de arranjar um emprego para poder pagar as contas e continuar sobrevivendo. Mas quem disse que ele ligava? Já disse que ele era um cara que confiava demais na sorte, e que essa vinha sorrindo há bastante tempo pra ele. Devo até arriscar que ela estava com dor no maxilar e não demoraria muito ela ficaria totalmente séria, conseqüentemente virando a cara e deixando o “coitado” a Deus dará. Mas enquanto isso não acontecia, ele ia aproveitando até a última gota.

E ao acordar, seu pensamento com certeza não estava voltado para o fato de procurar um emprego – a opção mais normal e concreta numa hora dessas - e sim, para o que ele iria fazer com relação ao seu objetivo em Carmel. A melhor opção no momento, nesse caso, seria continuar a andar e tentar descobrir coisas sobre a cidade. Olhou para o canto do seu quarto e viu a fantasia jogada, fazendo-o lembrar da noite anterior, no baile de máscaras. Nem se ateve muito a lembrança da loira à lá Marilyn Monroe que ele perdera e muito menos ao fato de que não conseguira nada de empolgante. Lembrou com certo incomodo, do olhar que aquela outra moça lhe lançou quando ele passou por ela. Neil não ligava muito para esses olhares hostis, ainda mais de quem não conhecia, mas aquilo o deixou intrigado. Vai entender porque alguém que a gente nunca viu na vida nos olha daquele jeito! Era isso o que ele pensava e então, dando de ombros se levantou para fazer sua higiene matinal.

Voltando ao seu quarto, teve uma idéia, ao visualizar a fantasia mais uma vez. Trocou-se, pegou a roupa e desceu para tomar uma xícara de café, com ela em mãos. Apesar de a pensão ser bem ralézinha, a dona era bem simpática. Neil sorriu para ela, pensando: ”Preciso arranjar uma forma dela me dar mais uns dias, depois deles vencerem. Acho que ela não será tão simpática assim, quando descobrir que eu preciso ficar aqui, sem dinheiro” Despediu-se cordialmente dela e saiu para a rua.

Foi andando vagarosamente, observando tudo e ao mesmo tempo pensando no seu plano inicial. Iria devolver a fantasia e tentar tirar cada mínima fofoca daquela Senhora. Sim, porque essas senhorinhas sabiam de tudo. Sabiam até o que muitos achavam estar escondendo tão bem.

Chegou rapidamente à loja e ficou decepcionado de não encontrar a Senhora lá. No lugar dela, havia uma moça jovem com ar entediado por estar num local tão parado. Ela o atendeu super mal e ele nem quis perguntar da Senhora gentil que o atendera na véspera. Outro dia voltaria ali. Deixou a fantasia e saiu para a rua novamente, ajeitando a mochila em um ombro só. Decidiu passar pelo parque da cidade, fazer um tour geral.
O local não estava tão movimentado para àquela hora da manhã. Era um sábado e muito provavelmente o local estaria mais agitado pela tarde.

Andando nos lugares com sombra – porque ele definitivamente não era um atleta e odiava qualquer esforço físico ao sol – sentiu uma coisa estranha. Animado, o doido já pensou que poderiam ser fantasmas seguindo-o e olhou para trás. De primeira não viu nada e continuou andando, esperando que algo aparecesse e que ganhasse o dia.


Última edição por Neil Acker em Ter Dez 09, 2008 10:36 pm, editado 1 vez(es)
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Beatricce Del Vecchio
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MensagemAssunto: Re: Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado]   Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado] EmptyDom Dez 07, 2008 3:47 pm

******************


Eu voltei para casa, e retirei logo aquelas roupas medievais que estavam me dando nos nervos. Logo que cheguei, vesti o baby doll rosa, e me vi abrindo a geladeira, e retirando o pote de sorvete de chocolate, e me prostando n sofá, com a televisão ligada em alguma reprise de sitcom qualquer. Eu não estava sentindo o gosto do sorvete, muito menos vendo realmente o programa televisivo. Minha cabeça ainda se encontrava nos acontecimentos prévios daquela noite. Minha mente ainda repassava os diálogos anteriores, tentando chegar até uma resposta coerente. Por que eu tinha que ouvir o que aquele homem estava falando? Eu não sabia o que seguir, o que pensar.

Enquanto eu estava com a cabeça rodando, senti um frio característico subir pela minha nuca. Olhei para trás, enquanto meus olhos já não sentiam a supresa de ver alguém com seu brilho azul característico. Eu pisquei duas vezes. Era muito estranho ele chegar quando eu estou pensando nele. Realmente tem algo muito importante que ele quer me dizer.

-Seu nome- eu falei, olhando para seus olhos, que adquiriram uma forma confusa. --Eu não sei seu nome- disse, e então ele entendeu.

-Michael Freath- disse ele, se aproximando de mim.

-Certo Michael, agora, eu quero saber tudo. Se eu vou te ajudar, eu preciso saber o porquê de tudo isso, não acha?.

-Eu....eu não posso te dizer tudo agora- ele falou, adquirindo um tom sombrio em sua face, e suas palavras saíram dificultosas.-Ele é o culpado pela minha morte- disse ele, sério- -Eu preciso que você o desmascare- ele havia fechado sua mão em punho.

-Você não acha que não vai falar nada com nada, e mesmo assim irei ajudá-lo, não é?

-Uma semana. É disso que eu preciso, e você vai entender tudo. Por favor. Apenas faça o que eu te peço, e, se você não descobrir nada em uma semana eu te deixo em paz..

Eu olhei para ele, seu olhar parecia realmente sincero e penoso. Fiz que sim com a cabeça. Ele sumiu.


******************


Eu acordei com minha cabeça latejando no sábado. Não sabia mais o que tomar, todas as minhas aspirinas estavam dentro do meu corpo, sem fazer nenhum efeito significativo. Eu olhei para o meu notebook, vendo umas folhas incompletas do trabalho de Neurologia. Suspirei. Iria ser um longo dia.

Eu olhei para o lado de fora, e o Sol estava a pino, o dia estava absurdamente lindo, lindo demais para que eu não o aproveitasse. Vesti uma saia floral, branca e uma camiseta azul turquesa. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo alto, arrematando com uma flor branca. Peguei meu laptop, minhas folhas e fui até o parque.

O parque ficava praticamente na frente do meu edifício, de modo que não precisava utilizar meu carro para que chegase até o lugar. O calor estava muito agradável para aquele clima. Andei um pouco até encontrar um banco que eu pudesse trabalhar,ou até mesmo um tronco de árvore.

Enquanto eu andava, olhava distraidamente para os lados, com a minha mente pensando nos acontecimentos noturnos. Aquilo estava começando a ficar muito mais interessante do que eu realmente pensava, apesar de odiar coisas ditas pela metade. Eu sou do tipo que fala as coisas na hora, e completas.

Enquanto eu estava procurando a árvore ideal, parei de andar subitamente. Ele estava na minha frente. Mal pude acreditar que o rapaz da noite anterior, e o pivô de toda aquela situação inesperada estava ali. Eu fiquei sem saber o que fazer. Se ia embora, se chamava por Michael, esperando uma resposta, ou se simplesmente o seguia.

Eu olhei para os lados. Eu resolvi que o melhor a fazer era o seguir. Não me pergunte como, mas eu fiz isso. Ou tentei, ao menos. Meu coração experimentava uma adrenalina quase infantil, mas o querer dar um fim em toda aquela situação, ou ao menos saber em que estava me metendo, era maior do que tudo.
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MensagemAssunto: Re: Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado]   Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado] EmptyDom Dez 07, 2008 9:05 pm

Que Neil não bate bem, todo mundo já percebeu e que ele se mete ou pensa em se meter em encrencas demais também não é novidade. Agora o que muitos não devem saber é que ele nem sabe que já se meteu em encrencas passadas e do jeito que leva a vida, muito provavelmente se meterá em encrencas futuras. Mas vamos deixá-lo se divertir por hora. Aliás, quem vai deixar que ele se divirta são as almas que ele já incomodou. Não duvido muito, uma delas venha atrás dele em breve. Enquanto isso ele continua por aí, a procura de mais sarna pra se coçar. E pra quem pensava que o Baile de Máscaras não tinha dado em nada, ele estava muito enganado. Sem perceber ele atraíra a atenção de alguém, não da maneira como ele realmente queria.

Enquanto entrava no parque, sentiu aquele incomodo frio na espinha e o maluco já ficou pensando que iria ver seu primeiro fantasma. Mesmo que não visse, estava sentindo um e isso poderia render algo para aquele dia monótono. Bom, foi o que ele pensou, pois o que deu aquele frio na espinha estava mais vivo do que ele podia imaginar. Ao passar ao lado de um dos bancos da praça, em direção a outra ponta do parque, não se deu conta de que ali do seu ladinho alguém lhe reconhecera e deve ter jogado uma força tão negativa em cima de sua pessoa fazendo-o se sentir daquele jeito. Mais uma vez tenho que salientar: a pessoa é tão sensitiva que chega a não sentir nada e tira as conclusões erradas.

Mas é claro que ele já ficou alerta, mas muito alerta mesmo, pois com toda a certeza aquilo era algo que ele não podia ver. Ele praticamente esfregou as mãos mentalmente e deu pulinhos. Mas calma, ainda não tinha chegado ao ponto de fazer isso em público. Talvez, quando ele realmente visse um fantasma – sim, o coitado ainda tem um pouquinho dessa ilusão – daria alguns pulinhos ridículos. Era capaz até de esquecer o seu tão precioso fantasma de tanta festa que faria. Enquanto isso, teria que se contentar em apenas sentir ou pensar que sentia.

Como um transeunte normal, sentou-se no primeiro banco que vira e remexeu em sua mochila. -Defumador, livro de rituais, hmm... acabou meu sangue. Bom, não vou fazer um exorcismo hoje!- Olhou com bastante atenção as suas tranqueiras e arquitetou em sua cabeça um modo de atrair o fantasma para um lugar menos movimentado. Claro, se dessa vez fosse realmente verdade, ele não se importaria de não ter todas as glórias. Cof,cof, grande mentira, se fosse um fantasma de verdade pela primeira vez, ele preferiria fazer tudo sozinho sem passar vergonha. Com uma ultima revirada na bolsa, guardou seu tarô de volta – é, ele cultivava um pouquinho de cada crença – e se levantou. Ao olhar para o lado, involuntariamente, não pode deixar de reconhecer aqueles olhos. Mais uma vez aqueles olhos hostis que o acusavam de alguma coisa. Mas ele não fizera nada e portanto voltou para o seu caminho em busca de seu fantasma desconhecido.

Andou um pouco mais depressa e sem se agüentar, olhou mais uma vez para trás. Ela poderia tentar disfarçar, mas era obvio que o estava seguindo. Essa pequena perseguição junto com o possível ódio que ela sentia por ele – e que Neil não sabia explicar – o fez esquecer um pouco o fantasma. Só um pouco, claro. Qual dos dois poderiam esperar? O fantasma talvez, já que ele tinha que ser despachado para o mundo dos mortos de uma vez. A moça poderia sumir ou então segui-lo até sua empreitada contra o fantasma. E pra uma primeira vez ele já havia pensando que não queria platéia.

Ele tinha que fazer alguma coisa, não sabia o que, mas tinha. Tá, ele queria se mostrar e atrair mais a atenção dela. Não sossegaria enquanto não descobrisse qual o seu interesse. Bom, chegou a se empertigar ligeiramente pensando que poderia ser alguma admiradora. Mas admiradoras não olhavam daquele jeito. Murchou um pouquinho voltando a pensar no que poderia fazer.

Olhando para frente, em seu caminho, viu duas garotas vindo na direção contrária. O tipo mais comum de adolescentes: risonhas, cheias de fofoquinhas e que provavelmente ficariam impressionadas com um vidente, cof, como ele. Andou mais depressa ainda e ao chegar perto delas falou: -Oi, vocês podem me ajudar? Eu estou tentando impressionar uma mulher que está me seguindo. Não olhem agora!- No começo elas se assustaram com a parada brusca de um estranho mas a menção de impressionar uma moça, deram as famosas risadinhas. Neil respirou fundo imperceptivelmente. Não tinha tempo. -Bom, eu vou ler as cartas pra vocês e mesmo que eu esteja errado, preciso que vocês se empolguem e acenem afirmativamente.- Uma delas olhou pra ele em tom de desafio. -E o que a gente ganha com isso?- Neil tirou uma nota discretamente de seu bolso. A menina pegou e eles foram para o banco mais próximo.

Neil sentou-se em uma ponta e uma das meninas na outra, deixando um espaço no meio. A segunda menina ficou em pé de frente para o banco. Neil tirou o tarô de sua bolsa. Faria algo mais simples dessa vez e nada de visões psíquicas. Coitado! Espalhou o baralho a sua frente e pediu que a menina tirasse uma carta. Ele tentaria acertar coisas do seu passado e presente. -Vejo aqui que você tem um namorado, mas que seus pais não sabem, não é isso?- Chute óbvio, mas a reação das meninas foi melhor do que ele havia esperado. Talvez ele tenha dado um palpite certo. Olhou por sobre o ombro e não viu mais a moça. Talvez ela tivesse desistido ou dessa vez se escondeu de verdade. Mas teria que continuar por precaução.
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Beatricce Del Vecchio
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MensagemAssunto: Re: Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado]   Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado] EmptySeg Dez 08, 2008 8:03 pm

Certo, talvez eu estivesse entrando em algo que eu não tinha a certeza de que eu poderia sair impune, pois me estava parecendo que era uma coisa muito difrente do que eu havia estado antes. O que será que Michael queria dizer com ''ele foi o responsável pela minha morte?''. Poderia parecer estranho, mas eu tinha quase que a certeza tangente de que o rapaz que eu estava perseguindo não tinha cometido nenhum crime contra a vida de Michael. Não me pergunte o porquê de eu ter essa certeza, nem ao menos eu sei, mas eu jurava que daria tudo para me entender nessas horas. Logo eu, a pessoa mais racional que conheço, andando por aí, seguindo criaturas que eu nunca vi, por uma pista de um fantasma que eu mal sabia quem era. Mas, por algum motivo maior, eu confiava no Michael, e eu tinha que ter a certeza do que estava fazendo, mas isso era a coisa mais complicada do mundo, meus atos estavam começando a ser irracionais e inconsequentes, quem ja se viu perseguir pessoas em plena praça? Sim, isso só poderia acontecer comigo, e nas vésperas de apresentar o meu trabalho de Neurologia. Típico

Enquanto eu o ''seguia'', ele fez coisas normais, como qualquer pessoa faria, andou, pegou alguns livros e os folheou levemente, e depois andou mais um pouco. Por vezes eu tinha a certeza de que ele estava me vendo, mas, ao mesmo tempo, como poderia saber quem eu era? Ou que eu o estava perseguindo? Afinal, eu posso ser apenas uma pessoa que, curiosamente, estivesse fazendo o mesmo caminho que ele, certo? Certo. Ele andava, e me peguei analisando as suas formas faciais. Por vezes denotava ansiedade, mas ao mesmo tempo, algo como euforia, medo, curiosidade. Não tinha a mínima noção do que ele estava pensando , mas ele deveria querer muito alguma coisa, assim ao menos suas expressões diziam, e, modéstia à parte, eu conseguia captá-las muito bem. Até agora, ao menos.

Apesar de estar andando esse tempo todo atrás dele, ainda não tinha a idéia certa do que fazer, se ficava ali, continuava, ou se podia dar meia-volta e ir embora. Mandar aquele fantasma procurar outro mediador para tirá-lo do seu caminho, e me deixar em paz. Deus, já não bastam os trabalhos da faculdade e do Hospital?. Pensando nisso eu percebi que tinha deixado o rapaz um pouco para trás em meus devaneios, apressei o passo para voltar a andar em seu encalço sorrateiramente.

Então ele parou para falar com duas meninas, para a minha surpresa. Pedofilia é crime- pensei comigo mesma, enquanto olhava para as meninas que não pareciam ter mais de 15 anos. Resolvi chegar mais perto para tentar entender o que ele dizia, sem sucesso, já que quando me aproximei mais os três já estavam sentados em um banco da praça. Fiquei atrás, parcialmente escondida, de modo que desse para ouvir o que eles diziam. Eu estava me sentindo ridícula com toda aquela situação.

-Vejo aqui que você tem um namorado, mas que seus pais não sabem, não é isso?-

Ele começou a falar, enquanto as garotas estavam ansiosas, alegres, eufóricas. Eu precisava dar um basta em tudo aquilo. Uma fúria cega se apoderou de mim, enquanto eu saía do meu esconderijo, e fui até onde eles estavam, fato este que fez eles levarem um ''susto'' ao me verem chegando.

-Você não tem vergonha????- disse, gritando.--Você não tem vergonha em enganar duas meninas? Falar idiotices que qualquer um pode prever e cobrar por isso? Ou mesmo que não cobre você nunca deveria iludir as pessoas assim. Isso dá cadeia, sabia? Ou ao menos deveria dar para uma pessoa tão desprezível como você. -me virei para as garotas, que agora estavam assustadas.-Vocês não se dão bem com seus pais, ouvem Green Day, colocam maquiagem na escola, vão para o cinema todas às sextas na sessão das 5, enquanto seus pais pensam que estão na biblioteca.-elas me olhavam estarrecidas.-Não é adivinhação, é apenas observação.- meu olhar repousava cintilante de raiva nele.
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MensagemAssunto: Re: Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado]   Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado] EmptyTer Dez 09, 2008 10:34 pm

Enquanto as duas meninas ainda se olhavam espantadas por não precisar mentir, pelo menos por enquanto, Neil olhou mais uma vez por cima do ombro. Bom, nem sinal de sua perseguidora. Isso era bom ou ruim? Ele deveria continuar com o show? Claro que deveria. Imagine que ele iria perder a chance de se gabar. Se bem que ele estava decaindo não é? Se gabar para duas garotas de 15 anos? Tenha dó! Mas homem com o ego ferido é um problema. Mas calma gente, ele estava querendo apenas se mostrar e no mais, a louca que o estava perseguindo poderia estar por ali ainda.

Preparou-se para ler o futuro da garota. Era um perigo quando ele ficava empolgado assim. Eu não duvido nada que hora ou outra ele tivesse esquecido seu propósito em relação aquele showzinho. Pegou as cartas do banco, embaralhando-as mais uma vez e colocou-as de volta em suas posições. Fechou os olhos respirando fundo e passou as mãos sobre elas. Abriu os olhos vagarosamente e ia pedir para a menina virar três delas, quando um barulho quase estourou seus tímpanos.

Neil praticamente pulou no banco tamanho foi o susto. As meninas também assustaram de tão concentradas que estavam no [s]super[/s] vidente a frente delas. Ele arregalou os olhos para a fonte do barulho, que na verdade era a sua perseguidora gritando acusações. Quando ele finalmente conseguiu colocar seus pensamentos no lugar e entender o que ela estava falando, ficou boquiaberto. Bom, o que ele esperava também? Que ela achasse aquilo um máximo, claro. Vocês esperavam o que? Mas ele jamais imaginaria que ela fosse algum tipo de justiceira. Sim, porque se meter pra defender os outros era bastante patético e cheirava a justiceira protetora dos frascos e comprimidos.

Ele não deixou de concordar com o que ela dissera, mentalmente, claro. Era fácil ler essas adolescentes, mas não ia dar o braço a torcer. Ainda mais pra uma linda e desconhecida perseguidora. E você acha que mesmo numa hora dessas ele ia deixar de notar os atributos físicos de uma mulher? Claro que não. Agora que ele a via mais de perto, desejara ter ido “tirar satisfações” no baile a respeito daquele olhar acusador. Mas acho que não estava tão preparado para mais um fora no mesmo dia.

Quando ela finalmente acabou de gritar com ele, falando por fim que aquilo não era adivinhação e sim observação, ele apenas abriu um sorriso para ela. Sim, vocês não estão cegos. Ele abriu um sorrisão, dos mais convencidos possíveis. Acreditem. E se ela pudesse fuzilar com o olhar, ela certamente o faria naquele momento.

Neil ouviu as duas meninas rindo baixinho e conspiradoramente ao seu lado, depois de recuperado o susto. Elas sabiam da armação, claro e ele não duvidava nada que na cabeça delas passava algo do tipo “esses dois tem algum rolo”. Virou-se para elas vagarosamente e falou: - Anna, Christina, estou incomodando vocês?- Elas negaram veementemente. -Estou cobrando alguma coisa?- Negaram mais uma vez. - Ótimo, portanto não estamos fazendo nada demais.- Virou-se para a “Justiceira”-Quer se juntar a nós? Acho que você precisa de um pouco de diversão.- Voltou-se para as suas cartas, arrumando-as novamente. Mesmo de cabeça abaixada, percebeu que ela havia dado a volta no banco, para ficar de frente para ele. Sorriu para si mesmo e depois de dispor o baralho sobre o banco, voltou a passar as mãos sobre eles fechando os olhos.

Nos primeiros segundos ele ainda ouvia a respiração impaciente dela e mal ouvia a das meninas, que mesmo sabendo que era uma armação, esperavam ansiosamente por suas próximas palavras. Ouvia a movimentação do parque ao seu redor. Então, ele começou a se distanciar desses sons, indo para longe deles, enveredando por um caminho desconhecido. Foi saindo daquele plano aos poucos, e uma mistura de imagens e sons que nada tinham a ver com o lugar em que seu corpo físico estava foram se misturando em sua cabeça. Algumas cenas conhecidas de usa própria vida passaram como um filme, andando de trás para frente, mostrando que ele estava se emaranhando nas teias do passado. Mas do seu passado? Por que?

Uma cena totalmente nova apareceu. Uma criança pequena, em torno dos seis anos de idade, cabelos muito claros, olhos verdes assustados, no seu quarto, ouvindo alguém brigar perto dali. Neil pode ouvir poucas palavras do que as pessoas estavam gritando, mas fora o suficiente. Então começou a voltar e dessa vez muito mais rápido do que quando fora. Antes de acordar, viu o rosto dela, da mulher que estava a sua frente o acusando com os olhos, como da primeira vez que o viu.

Abriu os olhos e ainda sorrindo, como se apenas tivesse ficado com eles fechados o tempo todo, tirou uma carta e olhou para ela, falando como se fosse um palpite. Sim, um palpite que alguém soprara em seu ouvido. Eu disse que ele era ótimo em suposições, só ele não sabia que seu subconsciente enviava suposições certas de vez em quando. Claro que na carta não tinha nada disso, mas se preparou para a continuação do show: -Acho que as cartas querem que eu veja o seu passado, pra talvez lhe dizer algo sobre o seu futuro.- Olhou demoradamente em seus olhos e então falou. -Seu pai abandonou sua mãe, quando você tinha 6 anos. O motivo talvez não seja gentil dizer na frente de desconhecidos. – Olhou para ela desafiadoramente. Se estivesse errado, tinha que pelo menos zelar por sua dignidade(?).
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MensagemAssunto: Re: Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado]   Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado] EmptyQua Dez 10, 2008 5:22 pm

Certas situações sempre pioram quando parecem que haviam chegado ao clímax. Aquela com certeza era uma delas. Eu não suportava tipos como ele, que se acham, mesmo sem ser nada, aliás, o caso dele era pior pois ele estava simplesmente enganando as pessoas, especialmente duas meninas como aquelas, fico me perguntando se ele não havia enganado mais gente, quer dizer, logicamente que sim, quem já está assim, é porque começou cedo.

Quando eu cheguei perto dele, logo gritando, sua primeira reação foi de susto, assim como a das meninas, porém, logo ele começou a sorrir, sorrindo como se eu falasse alguma besteira, ou como ele estivesse com alguma carta na manga, alguma coisa que eu não sabia. Sim, essa era a expressão do seu rosto, como se ele estivesse um passo a minha frente. Eu não tive forças para fazer mais nada, senão lançá-lo um olhar de puro desprezo, que era a coisa mais lúcida que eu poderia fazer aquela hora, pois, se me descontrolasse mais, não era responsável pelos meus atos.

Eu então cruzei meus braços, no momento em que ele se virou para as garotas, falando:

Anna, Christina, estou incomodando vocês?- Estou cobrando alguma coisa?- Ótimo, portanto não estamos fazendo nada demais.- Quer se juntar a nós? Acho que você precisa de um pouco de diversão

Eu abri a boca, querendo matá-lo gritar com ele de novo, mas, para o bem das garotas, e para não chamar mais atenção, resolvi por dar a volta e olhar mais de perto a pervoíce que ele estava aprontando. Certamente havia feito alguma coisa para que as meninas negassem o que ele estava fazendo, mesmo que elas não estivessem pagando, ele ainda as estav enganando, e com certeza uma coisa dessas eu não estava nenhum pouco pronta para deixar para lá.

Foi então que algo estranho aconteceu...quando o macumbeiro rapaz estava dando cartas, senti que seu olhar se desvencilhou de nós, não era exagero dizer que deu a impressão que ele estava em ''órbita'', como um transe, uma hipnose. Ele era melhor do que eu pensava, esse idiota!, disse comigo mesma, pensando em quantas daquelas encenações ele havia feito. E foi então que ele falou uma coisa que eu nunca esperaria.

Acho que as cartas querem que eu veja o seu passado, pra talvez lhe dizer algo sobre o seu futuro.- Seu pai abandonou sua mãe, quando você tinha 6 anos. O motivo talvez não seja gentil dizer na frente de desconhecidos

Foi a minha vez de ficar em transe. Meus olhos marejaram com a presença do passado fantasma. Tudo aquilo, minha mãe sozinha, eu tendo que cuidar das crianças, os choros na escola por não ter meu pai por lá, minha mãe tendo que trabalhar, a solidão, o desperto. A tristeza se transformou em ódio. Meus olhos agora misturam um choro contido e um olhar flamentejante

-Sa...saiam daqui- falei para as meninas, mas com meu olhar nele.

Eu o peguei pela camisa, e o levei até um local mais reservado, sem falar nada, meu ódio escoava pela maneira que segurava a camisa dele, quase rasgando-a.

-Como ousa?Como ousa falar uma coisa dessas? Você é patético, desprezível, pior do que eu pensei! Você não deveria, não poderia...- eu gritava agora, meus braços estavam dando murrinhos nele, estava descontrolada. Até que ele apareceu.

Matthew personificou-se perto de mim, e me fez parar. Dei um olhar de relance para ele, mas logo voltando-o para que o rapaz não percebesse. Eu parei. Estava arfando, o ódio não tinha acabado ainda.

-Agora não Beatricce, pare! Deixe Neil em paz, por enquanto- disse Matthew, tentando me tranquilizar.

Eu respirei fundo, apesar de ter parado o ódio não se dissipou, não.

-Farsante, mentiroso! É pior do que eu pensava, Neil!- parei momentaneamente supresa. Ele não havia me dito seu nome, torci para que não percebesse o que eu havia feito.
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MensagemAssunto: Re: Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado]   Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado] EmptyQui Dez 11, 2008 8:03 pm

Neil continuou encarando a moça, louco para ver a sua reação. É, louco cabe direitinho para ele, pois estava mexendo com o que não devia. E nesse caso, tanto errar quanto acertar não seria bom. Aparentemente a moça estava com a idéia fixa de que Neil era um farsante e isso não iria mudar. Se errasse, talvez a reação dela fosse... mais “leve” e ela o estaria acusando verdadeiramente. Se acertasse, o choque seria grande, mas mesmo assim era de se duvidar que ela pulasse de alegria e o saudasse como um Super Guru. E não preciso nem dizer que, além de acertar, Neil pegara pesado. Se ele estava pensando impressioná-la com um detalhe provavelmente tão marcante e doloroso de sua vida, ele estava completamente equivocado.

Ao ver que os olhos dela ficaram marejados, Neil murchou. Porque ele tinha coração não é? Poderia ser o maior vigarista e adorar enganar as pessoas com coisas sobrenaturais para ganhar a vida, mas machucar uma mulher desse jeito nunca estava nos seus planos. É uma coisa fofa mesmo que ele seja assim. Mas antes não fizesse coisas do tipo. Só que quando ele tem uma oportunidade de se mostrar, não a desperdiça e mal pensa no que vai dizer. E ele não está nenhum pouco ciente que já fez várias cagadas ao acertar desse jeito. Não tenha dúvidas de que essa era uma delas e das grandes. As duas meninas até prenderam a respiração ante a tensão que emanava dos dois e as palavras ditas. E os três, elas e Neil, ainda aguardavam ansiosamente a reação dela.

Mas com a mesma rapidez que aquela tristeza viera até seus olhos, ela se foi, sendo substituída por um olhar mais flamejante do que qualquer um que ela tivesse lançado para ele desde a primeira vez. Neil engoliu em seco, mas não de medo e sim, pensando mais uma vez na cagada que fizera.

Ainda sem tirar os olhos dele, ela mandou que as duas meninas saíssem dali. Elas não pensaram uma vez e se levantaram, sumindo o mais rápido possível. Neil ainda não sabia o que fazer. Primeiro, tinha o ódio inexplicável que ela sentia por ele e que agora se multiplicaria e depois, ele parara pra pensar em como conseguira acertar uma coisa tão profunda e intima. Olha, em um dia normal, ele estaria dando pulinhos mentais de alegria, mas hoje não era o mais aconselhável.

Ela o agarrou pela camiseta e o arrastou para uma parte mais vazia do parque. Neil não teve reação e o ódio deixava as pessoas realmente mais fortes. Quando ela começou a gritar com ele, seus olhos se arregalaram: -Como ousa?Como ousa falar uma coisa dessas? Você é patético, desprezível, pior do que eu pensei! Você não deveria, não poderia...- Enquanto ela falava, ia dando murros em seu peito. Neil colocou os braços na frente do rosto, balbuciando palavras que definitivamente não o iria salvar e alguns gemidos a cada murro: -Ai, ui, o que é isso? Por que você ficou tão nervosa assim se eu acertei? Au, para, sua maluca.- Vou te dizer, a mulher estava alucinada e acho que se Neil soubesse que estava mexendo com alguém assim, teria ficado bem quietinho. Quer dizer, ele teria pensando em ficar quietinho, porque eu duvido que ele fizesse isso.

Neil achou que ela não ia mais parar de esmurrá-lo. Ele estava bem dolorido já. Mas de repente ela parou, assim, do nada. Ele pensou que ela tivesse cansado, até que sentiu um frio na espinha. Aquele frio característico que ele sabia associar muito bem aos seus donos. Ela estava arfando e por mais que tivesse parado o ódio ainda não tinha abandonado os seus olhos. Neil olhou para ela de forma um pouco abobada, sem entender. Viu-a respirar fundo, como se estivesse fazendo isso para se acalmar e não voltar a atacá-lo, até que falou por fim: -Farsante, mentiroso! É pior do que eu pensava, Neil!- Ela parou de falar, totalmente surpresa e Neil estacou na hora, ao final de suas palavras. Não pode deixar de parar pra pensar um pouco. “Como essa maluca sabe meu nome? E por que ela me odeia tanto assim? Bom, só se ela for alguma paixão das minhas andanças. Deve estar possessa que eu a deixei e agora que me viu de volta quer se vingar” Tadinho né? Relevem. ”Nãããoo, eu me lembraria de uma mulher linda como ela. Ou talvez ela goste de mim, só de me observar, e pra fingir que não, está descontando toda a raiva. Deve ter investigado tudo sobre a minha vida e agora está atrás de mim.” Preciso dizer mais alguma coisa? Só uma pessoa como ele pra achar que uma mulher desconhecida e raivosa desse jeito está apaixonada pela sua pessoa.

Mas ele evitou sorrir, e tentou entrar no jogo dela. Ia dar uma de ofendido e intrigado. - Hey, como você sabe meu nome?- Falou, totalmente sério.- E o que eu te fiz antes de descobrir o seu passado? Nunca te vi na vida pra você querer me matar. Agora, quanto às cartas, você não pode negar que eu tenho razão. Aposto que você não teria ficado tão abalada se não fosse verdade, por mais doloroso que possa ser. Portanto, não venha me chamar de farsante.- Levantou o queixo em sinal de desafio, fechando o punho ao lado do corpo. Agora me diz: ele quer apanhar de novo não é?
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Beatricce Del Vecchio
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MensagemAssunto: Re: Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado]   Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado] EmptySex Dez 12, 2008 9:34 pm

Eu estava esperando sinceramente que ele passasse despercebido o meu erro letal em dizer o seu nome, pois, não havia motivo lógico para que eu soubesse tal informação, mas, no estado de nervos em que me encontrava, era seriamente complicado que eu proferisse sentenças providas de alguma razão, meu ódio não estava nenhum pouco acalmado, mas minha curiosidade antes adormecida agora martelava em saber como ele tinha tido conhecimento do meu passado, mas, antes que eu pudesse realmente pensar, ele então falou.

Hey, como você sabe meu nome?- E o que eu te fiz antes de descobrir o seu passado? Nunca te vi na vida pra você querer me matar. Agora, quanto às cartas, você não pode negar que eu tenho razão. Aposto que você não teria ficado tão abalada se não fosse verdade, por mais doloroso que possa ser. Portanto, não venha me chamar de farsante.-

Eu não sabia como poderia respondê-lo com palavras, na verdade, o que eu ansiava agora era simplesmente partir para a agressão física, afinal ''onde a inteligência falha, a força vence'', sim, era a frase ao contrário que agora ecoava na minha mente agressiva, não, eu não estava nenhum pouco me importando em respondê-lo, porque ele estava me trantando de um modo muito arrogante, como se estivesse realmente certo do que tinha falado.

Então foi quando eu notei a suas mãos, que estavam fechadas em punho, ao lado do seu corpo. Então eu ri, sim eu ri, por mais estranho que isso poderia parecer na hora, então falei, com a voz mais cheia de desprezo que eu pude colocar.

- O quê? Está se preparando para uma briga, rapaz? Não basta ser tudo aquilo que eu havia falado antes, como também ser um covarde que poderia brigar comigo?-meus olhos cintilavam em desafio, antes que ele pudesse comentar alguma coisa, tratei de falar.

- Eu creio que não devo explicações, Neil- frisei seu nome--De fato eu não sei porque perco meu tempo gastando minhas palavras com alguém como você, mas, de uma coisa eu quero que você fique ciente.......eu não vou deixar que você faça mais coisas assim... - e falando isso eu saí, saí sem olhar para trás, mas sabendo que essa não seria a última vez que me econtraria com ele, e que eu tinha muitas perguntas em mente para serem respondidas...muitas...
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MensagemAssunto: Re: Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado]   Tom and Jerry Ghost Version - The Beginning[fechado] EmptySeg Dez 15, 2008 6:20 pm

Neil se deu por vitorioso por um momento, pois viu que a deixara de bico calado, processando tudo que dissera para ele e o que tivera que escutar. Porque Neil podia ser o que fosse, mas ela estava exagerando bastante e no mais, se o tivesse perseguido, tinha sido muito burra em dizer o seu nome. É, pelo jeito ele sairia por cima dessa. Ponto pro Neil!

Mas ele manteria sua posição um pouco arrogante e defensiva. Por mais gata que ela fosse, não iria ceder tão facilmente assim. Tentou puxar pela memória mais uma vez para ver se ela tinha sido algum afair do passado. Não, um vidente inteligente como ele não esqueceria uma mulher dessas assim. Tirou isso da cabeça de uma vez e tentou pensar em outras coisas que pudessem fazer uma pessoa ter tanto ódio assim pela outra.

Só que ela não deu tempo de Neil pensar mais em qualquer hipótese, pelo menos por hora. De sua pose estática ela começou a rir, mas não um riso divertido e alegre e sim de deboche. Neil olhou para ele mesmo um pouco espantado. Não viu nada demais e voltou a olhar para ela, comprovando que o caso de insanidade ali era grave. Até que ela começou a falar: - O quê? Está se preparando para uma briga, rapaz? Não basta ser tudo aquilo que eu havia falado antes, como também ser um covarde que poderia brigar comigo?- Sua voz destilava desprezo e seus olhos o desafiavam a responder a altura do que ela havia falado. Neil respirou fundo, mas ela continuou, antes que ele pudesse emitir qualquer som.

- Eu creio que não devo explicações, Neil- ”Como não? Ela quem vem atrás de mim, que me agride, e não me deve explicações? Onde eu coloquei aquele número do hospício mesmo?” A voz da moça continuava a falar. De fato eu não sei porque perco meu tempo gastando minhas palavras com alguém como você, mas, de uma coisa eu quero que você fique ciente.......eu não vou deixar que você faça mais coisas assim... – ”Uuhh, medinho hein? Medo mesmo dessa maluca. Tenho mais medo que ela comece a babar aqui na minha frente. Babar é pouco, espumar!”

Neil estava ao mesmo tempo abobado, irritado e divertido. Sim, ele conseguia misturar todas essas sensações sem problema nenhum. E achava que a moça era louca. Isso que dava não ter espelho. Mas deixe ele pensar assim. E convenhamos que pra quem está de fora ou mesmo para o alvo, ele, ela só poderia ser uma louca maníaca justiceira.

Ele a viu se afastando sem ao menos olhar para trás, e antes que ela fosse mais longe, gritou: -Você pode ter certeza de que isso não vai ficar assim, sua maluca! Quem não vai te dar paz sou eu!- Agora era hora dele ficar intrigado. Era de se ter medo que uma pessoa com as capacidades mentais comprometidas tivesse medo da gente. Era mais ou menos assim que ele pensava. Agora quem era menos inofensivo? Um maluco que achava que via fantasmas ou uma moça que além de ver, acreditava em um e ainda corria atrás do primeiro humano que o outro apontava a fim de fazer alguma justiça? Não preciso nem falar né? Coitadinho do Neil. Mas realmente, ele não conseguiria tirar isso da sua cabeça.

Sentiu de novo aquele frio na espinha característico e deixando um pouco de lado aquilo, foi atrás do seu suposto fantasma. Esse aí demora pra mudar, viu!

[rp finalizado]
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