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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
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Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

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MensagemAssunto: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptyQui Nov 27, 2008 7:28 pm

What's hidden behind masks? Beb663548f65c3ae668dfefee3b1854cuas casas, iguais em dignidade – na formosa Verona vos dirão – reativaram antiga inimizade, manchando mãos fraternas sangue irmão. Do fatal seio desses dois rivais um par nasceu de amantes desditosos, que em sua sepultura o ódio dos pais depuseram, na morte venturosos. Os lances desse amor fadado à morte e a obstinação dos pais sempre exaltados que teve fim naquela triste sorte em duas horas vereis representados. Se emprestardes a tudo ouvido atento, supriremos as faltas a contento

-x-


Aquela noite havia sido turbulenta, me acordei várias vezes. Eu via o teto de minha nova casa, o meu quarto, tudo milimetricamente igual ao que estava na Itália, mas, ao mesmo tempo, tão diferente. A noite encombria os meus pensamentos com sua esfera sombria e distante, igualando-se aos meus sentimentos que imperavam naqueles dias.

Parecia-me tão estranha e distante a idéia de ter que me casar com alguém que mal sei direito o segundo nome. Casar por obrigação , uma coisa tão provinciana, com aspectos medievais, mas que agora transformara-se em minha realidade, tão cruel quanto as que bradam os antigos litarários. E eu agora me transportava para os corações irremediados das heroínas dos livros, sabendo, em meu âmago, que o final da minha vida afetiva não seria terminado com um ''Viveram Felizes Para Sempre'' como dizem os escritores. Aquilo me estava parecendo um tanto quanto injusto. Por que perdemos tempo nos debruçando em contos e palavras, quando nossa vida real não imprime as mesmas letras que cobrem os livros poéticos? Nos perdemos em impressões que na verdade encobrem a vida que gostaríamos de ter, mas não passam de mera ficção. Na verdade, ninguém morre por amor, o amor passa a ser apenas uma coisa secundária e sem efeito realmente. Malditos sejam os escritores que colocam esse sentimento num alto pedestal, que nenhum de nós, meros mortais, com nossas vidas medíocres podemos alcançar.

Toda essa idéia pode soar meio derrotista em certo momento, mas era quase que exatamente aquilo que eu estava sentindo esses dias. O sonho de ter uma vida plena, e de estar com alguém que eu realmente possa querer passar minha vida junto, tudo isso se despedaçou no soar de palavras. Eu não podia fazer coisa alguma para que isso acabasse. Não podia simplesmente jogar tudo para o alto. A verdade é que minha família precisava de mim, e, justamente agora, por mais que isso doesse por dentro, eu não podia deixá-la desamparada. Não agora.

E é justamente por esse motivo que agora eu me encontro em Carmel. Fora da Itália, para me casar com um completo desconhecido. Apesar de que, à primeira impressão, Paris Good me pareceu uma boa pessoa, um rapaz muito bonito, e que certamente deixava muitas garotas suspirando por seu olhar enquanto passava. E ele, assim como eu, estava também imbuído de fazer algo estúpido como esse.

Mas não a nada a fazer, porque eu tinha que fazer isso.

E com esses pensamentos voltei a dormir. Tendo nos sonhos, o único lugar onde eu poderia pensar em ter a vida que eu gostaria de ter. Apenas em sonhos.


-x-


Um baile de máscaras. Era essa a brilhante idéia que tiveram de fazer a festa de meu noivado com Paris. Além de ter realmente uma festa, não era uma comemoração normal, não, precisava de mais, precisava ser a notícia do ano em Carmel! Que surpresa eu não tive ao ver minha foto e a de Paris espalhada pela coluna local de notícias da ''society''? Sim, seria uma festa, e uma festa para que todas as pessoas de Carmel participassem. Um martírio público.

Eu não pude fazer nada, além de concordar. O pobre Paris também não parecia nada satisfeito com essa idéia, mas nós dois estávamos com as mãos atadas, e essa foi uma das primeiras vezes que eu senti que seríamos cúmplices em alguma coisa.

Os convites, feitos com esmero e detalhos à mão, foram entregue com um mês de antecedência, como manda a etiqueta. As pessoas começaram a arrumar a mansão com dois dias de antecedência, e tudo estava realmente perfeito, nos mínimos detalhes. Nada escapava a meus pais, e aos pais de Paris. Se essa festa não fosse como um ''conto-de-fadas'', eles nunca iriam se perdoar.

Na entrada, até os seguranças estava devidamente fantasiados com as máscaras venezianas. Tudo estava decorado em tons de branco, vermelho e dourado, com esse último predominando nas mesas e nos arranjos posteriores. Não podia negar que realmente estava uma linda decoração, e, em outra ocasião eu podia estar realmente feliz com que estava acontecendo. Mas eu não estava, infelizmente, por mais que eu tentasse.

No dia da festa, minha mãe adentrou no meu quarto, trazendo em suas mãos aquela que seria a minha vestimenta noturna. Um belíssimo vestido, vermelho com detalhes dourados, assim como a festa que estava construída lá embaixo. Apesar da beleza, eu não consegui demonstrar em meu olhar a felicidade esperada. E minha mãe havia notado isso, não havia como tal assunto passar em branco, de modo que ela me repreendeu.

-Finja, ao menos na festa, que está realmente acontecendo um noivado- - falando isso, ela saiu do quarto.

Eu irrompi em lágrimas, que deveriam estar logo secas, por causa da chegada do maquiador e cabelereiro, que eram bastante pontuais. E assim realmente aconteceu. Cerca de cinco minutos depois minhas lágrimas tiveram de ser secas, com a batida na porta.

Os profissionais chegaram, enquanto passavam horas arrumando meu cabelo em um lindo penteado, que deixava minha franja levemente caída nos olhos, os quais, por sua vez, estava emoldurados com um maquiagem forte e escura, que fazia contraste com os lábios ''nude''. Eu poderia até estar bonita, mas, com certeza, não me sentia.

Eu saí do meu quarto, recolhendo elogios, sinceros ou não, das pessoas que passavam por mim. Me encontrei com Paris, na escadaria, pouco antes do salão principal encher. Havia apenas algumas pessoas dentro da mansão, ainda estava cedo. Ele me elogiou, enquanto tirava uma pequena caixinha de sua roupa medieval, e, colocava, no meu dedo, um belíssimo anel de brilhantes, o sinal que faltava do noivado. Eu o agradeci polidamente, com um beijo em sua face esquerda. Ele sorriu, e me disse, enquanto dava seu braço para que eu me apoiasse ao descer as escadas.

-Vamos?Preparada?

Eu levantei a máscara dourada que estava na minha mão, e a coloquei sobre meu rosto.

-Não - foi o que eu respondi.

E mal sabia o que aquela noite podia me revelar.
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 3:27 pm

Como eu sempre fazia nos grandes eventos de Carmel, fui lá ver o que estava acontecendo.
Dessa vez era algo diferente.
Todos estavam de máscaras e eu mal conseguia saber quem eram os poucos habitantes que eu conhecia. Continuei observando. Os rapazes chegando, todos muito formais pedindo a mão das moças para uma dança. Não era a toa que fora feito tanto auê por esse baile.
É algo realmente formal.
Como eu vim parar no salão? Bem, eu sempre venho para os eventos de Carmel, para ouvir uma música e ver os casais dançando - que é algo que eu particularmente adoro ver.
Me encostei numa parede e observei o salão se encher aos poucos, todos extremamente bem vestidos, apresentando seus convites na porta.
Mas no meio de toda aquela gente uma moçinha - que me pareceu ser o centro da festa - tinha um semblante infeliz, como se estivesse fingindo algo.
Mas quem iria fingir algo quando se mora num lugar lindo, com uma família perfeita e ainda se tem um noivo?
Bem, ela só pode estar louca.
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 3:52 pm

Sabe, mudar pra Carmel e conhecer a Juliet não foi nada mal. Ela era uma garota bem diferente de mim, mas a história dela era tão dramática que me comoveu. Quase como uma novela. A garota precisava de uma amiga e quem é melhor pra conversar que eu? Modéstia à parte eu sou uma ótima ouvinte e vamos ser sinceros, a pessoa querendo ouvir ou não eu vou falar o que eu penso, que pode muito bem ser próximo da verdade. Não que a Juliet tenha precisado dessas verdades, mas ela precisava de alguém pra escutar então... Opa, Ann no pedaço.

Eu fiquei tentando fazer a Juliet me falar sobre o noivo dela por dias, mas ela só dizia que ele parecia ser um bom rapaz então as únicas informações interessantes que eu conseguia vinham do meu primo e da namorada dele esporadicamente, quando eles não faziam idéia que eu estava escutando e foi assim que eu fiquei sabendo do tal baile. Não que a Juliet não tenha me convidado, mas eu ouvi pela Sam primeiro e já estava planejando meu jeito de ir de penetra nessa festa, nem que eu tivesse que chantagear meu priminho querido (eu bem sei que ele não vai estudar em casa de amigo nenhum, ele acha que eu sou o quê?), mas ele se safou.

Era um baile de máscaras nos moldes dos carnavais de Veneza (o que, preciso dizer, arrasa. Viva esses italianos da família da July) então arrumar algo que servisse pra vestir demorou um pouco (tive que ir até San Francisco depois de muita pressão psicológica) mas não tem como uma pessoa não ficar bem nesses vestidos longos e com cara de antigos (nada bufante, deixemos os bufantes para a dona da festa) super lindos com corpetes e seda um penteado bem cheio de coisas e uma máscara linda (do nariz pra cima, porque eu também não sou nenhum artista da comédia dell'arte né?).

O dia da festa chegou e eu tentei falar com a Juliet o dia inteiro, sabe, pra ver se ela precisava de ajuda pra se arrumar e tal, mas, de acordo com a Sam (que foi bem vaga) a família dela é "estranha" e iria requisitar a atenção dela o dia todo então eu tive que me contentar em simplesmente ir pra festa com as outras pessoas que eu conhecia (e ficar de vela, o que, considerando que eu sou a mais velha, é muito errado, ok?).

Vendo aquelas pessoas na festa, no entanto me fez ter que concordar com a Sam, era um povo bem... Estranho (o que a toranava estranha também, afinal, metade daquilo era da família dela, e quando eu comentei isso ela balançou a cabeça falando que não era bem assim e que ela só estava ali por muita insistência do Paris - o que, oi, continua definindo a coisa toda como estranha).

Eu já estava ficando cansada da coisa toda quando anunciaram (isso ANUNCIARAM, com trompetes e pessoas gritando e batendo mastros no chão. Esse povo leva o tema do baile bem a séri) Juliet Carey e Paris Good, os noivos.

Por que isso tinha que ser um baile de máscaras?? POR QUÊ?
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 4:17 pm

Eu estava mais feliz do que pudia imaginar morando sozinho em Carmel, ok... acho que mais da metade de minha felicidade eu devo a Eve, eu realmente não poderia ter encontrado pessoa melhor, mais doce, e tão linda para ficar ao meu lado, nosso namoro vai muito bem, obrigado, e eu espero que assim continue, afinal não tem motivos para isso acabar, que isso fique bem claro para todos os homens de plantão que moram em Carmel. Eu não sou possessivo, e nem ciumento, apenas cuido do que é meu...com muito amor é claro, mulheres merecem esse tratamento.

Havia acabado de me levantar, era um sábado ensolarado, porém com uns ventos frios, como morava sozinho minhas vestes não eram das melhores, vestia apenas uma calça do pijama listrado que minha mãe fez questão de colocar na minha mala. Fui até a cozinha peguei minha xícara de chá, e caminhei em direção a sala. Passando pela porta pude notar um grande e elegante envelope com alguns dizeres em dourado, peguei- o e me sentei no sofá.

Era um convite de noivado de Juliet e Paris, que aconteceria na mansão de um deles, e não era apenas um noivado....era um baile...um baile de máscaras.
Deveria ser uma grande festa e se eu recebi o convite ficaria chato não ir, e ficar sem comparecer em uma festa tão grande como essa, afinal imagino que Carmel inteira está sendo convidada também.

Logo liguei para Eve para ver se ela havia recebido o tal convite também e ela me afirmou que sim e que teríamos que ir, e claro como uma boa namorada linda e vaidosa, ela me fez 1 mês antes da festa ir em uma loja de aluguel de roupas para nos vestirmos juntos.
Para ela, um vestido chique, longo em um tom de rosa e com detalhes em prata, a máscara era em prata e bastante detalhada, ela havia ficado maravilhosa com aqueles trajes, para mim ela mesma escolheu, uma roupa inteira em branco, e com pequenos detalhes, nada muito simbólico em prata também, e a máscara era igual a dela, só que um pouco mais masculina, claro.

No dia do noivado, estavamos os dois um pouco ansiosos, até eu, afinal eu não sabia o que esperar daquela festa, e Eve? oras... mulheres são ansiosas por natureza, imagine em um noivado onde a festa era um baile de máscaras, talvez um dia ela espere por isso, ou por algo mais grandioso, ou não...nunca paramos para conversar sobre isso, mas com certeza ela seria uma ótima noiva.

Passei em sua casa para pegá -la e fomos direto para a grande mansão. Eve estava mais bonita do que no dia da prova do vestido, não sabia nem o que dizer, mas com certeza ao entrar pela porta da mansão ela atraiu muitos olhares, claro que eu fico feliz com isso, afinal o acompanhante sou eu!

A mansão estava um pouco cheia ja, e a noiva trajava um vestido vermelho com dourado, e estava com uma cara bem de nervosa, e Eve com um sorriso de orelha a orelha, parecia até que ela era a noiva. Me virei para ela falando baixo em seu ouvido

- É meu amor, parece que você está atraindo tantos olhares como a noiva da festa. - falei abrindo um sorriso torto para ela.
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 4:38 pm

Minha vida estava realmente digna de contos-de-fadas naquele momento. Eu estava feliz, genuinamente feliz. Oliver havia me devolvido a felecidade outrora perdida, e era uma coisa que eu nunca esperava, mas eu estava imensamente feliz ao lado dele, e aparentemente ele estava também feliz comigo. Eu fiquei um pouco surpresa quando ele me pediu em namoro, e, lógico, que eu aceitei sem nem pensar em nada. Ao chegar em casa, tive uma conversa franca com Phil, que aceitou tudo que estava acontecendo, e apenas pediu para que eu tomasse cuidado. Mas eu sabia que não precisava, ao menos não com Oliver.

Certo dia eu havia acordado mais cedo, e , ouvi a campanhia tocar, trazendo um convite. Era um convite muito bonito, realmente sofisticado, e com muito bom-gosto. O que vinha dentro se tratava de uma comemoração, um noivado, que não ia ser comemorado de maneira convencional, e sim, seria feito um....baile de máscaras!. Eu fui falar com Phil, para saber mais sobre o casal, Juliet Carey e Paris Good [e não pude deixar de notar a coincidência no nome deles dois], e foi quando Phil me falou que o casamento dos dois era arranjado, apenas uma tramóia para que a riqueza continuasse com as duas famílias. Eu respirei fundo, tendo pena de ambos. Mal tive tempo de pensar mais,e logo o telefone tocou, com Oliver, perguntando se eu havia recebido o convite.

Não passou muito tempo até irmos à loja de roupas, a fim de comprarmos o traje certo. Eu escolhi um belo vestido rosa, com detalhes em prata, e fiz questão de vestir Oliver, porque, conhecendo-o do jeito que eu conheço, iria se vestir com uma roupa totalmente diferente do que estava mandando no convite.

Enfim o dia do noivado havia chegado, e eu, logicamente, demorei muitas algumas horas para me vestir corretamente. Oliver chegou pontual. Nós dois estávamos animados com alguma coisa, talvez fosse um sentimendo de euforia inicial, pois estávamos certos de que nossa relação estaria caminhando para um sentindo mais sério. Eu tinha a impressão que logo logo estaríamos planejando o nosso noivado.

Mas isso era uma coisa para pensar mais tarde. Talvez muito mais tarde..apesar de tudo, ainda há muita coisa para ser resolvida, e eu tinha ainda a missão de ser a líder da família Wilde. Um posto que me tomava muitas responsabilidades, e eu não estava com a cabeça para adquirir mais de uma responsabilidade ao mesmo tempo. Não agora.

Chegando lá estava maravilhada com a mansão em si, além da decoração que estava magnífica. Todos haviam se produzido muito bem, levando para Carmel o suntuoso baile de máscaras de Veneza. Logo mais à frente, estavam os noivos. A pobre Juliet não estava lá muito animada, mas sabia disfarçar bem.

É meu amor, parece que você está atraindo tantos olhares como a noiva da festa

Foi isso que Oliver falou ao meu ouvido, me fazendo tremer um pouquinho.

-Deixa de ser bobo, Queen!- falei, sussurando para ele, enquanto o puxava pela mão, levando-nos até uma mesa que estava perto. -Isso tudo está lindo, não?- falei, rindo, e dando um beijo de leve nele.

Eu percebi que havia uma garota meio deslocada na festa [Ann], aparentemente aborrecida com alguma coisa.

-Aqui tem lugar na mesa, não quer se sentar não?- falei, rindo para a mesma.
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 4:55 pm

Eu estava me sentindo realmente entediada. Eu não conseguia falar com a Juliet que, era a única pessoa que eu conhecia e o casalzinho 20 estava discutindo algo entediante sobre a utilidade de alguma coisa bemol em alguma música e eu estava decidindo quem matava primeiro, ele, ela ou eu, ou se e acabava com aquela bobagem toda e ia falar com a Juliet e FINALMENTE conhecia o noivinho dela, quando alguém falou comigo.

-Aqui tem lugar na mesa, não quer se sentar não?

Me virei procurando de onde vinha a voz, até notar que havia uma mesa atrás de mim e quem havia falado era uma moça (com um vestido muito bonito, devo destacar) acompanhada de um cara loiro (com um maxilar muito bonito, devo destacar também) que parecia ser o namorado dela. Ela estava olhando para mim, esperando uma resposta então eu abri a boca, pensando seriamente nas minhas opções.

- Ah, por que não? - Eu disse, me sentando na mesa. - Não é como se os dois ali fosse sentir minha falta... Então, pela parte do noivo ou da noiva o convite de vocês? - Perguntei, tentando começar algum assunto.
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 4:58 pm

Mais festa. *-*
Olha, vou te dizer, se essa nova festa de Carmel tivesse repercussões tão alucinadas como o da ultima em que eu havia ido, eu retiraria a minha palavra sobre Carmel ser uma cidade pacata onde nada de interessante realmente acontecia. Porquê, cruzes, tirando o fato de Angel quase morreu esmagada pelo teto do ginásio e eu ter pensado que teria o mesmo fim, a noite foi tão, tão legal. E aqueles cigarros haviam servido muito, afinal.

Um mês antes da festa chegou um convite para Jackson. É claro que eu nem ao menos tive a paciência de ir levar o objeto até ele e fui logo abrindo para ver do que se tratava. Imagina se fosse algum contrato milionário que meu pai fizera para voltar a lutar boxe?
Sonhos, doces sonhos...
Certo, eu, intrinsecamente, sabia que não era nada disso. Jackson já havia deixado muito claro que estava adorando sua aposentadoria. Vivia conversando e socializando ridiculamente com os visinhos, como se houvesse morado naquele buraco a vida inteira. Até havia se desfeito de uma enorme quantidade de roupas pretas! Ultraje! Aquilo, definitivamente, era o fim da picada! E falando em picada - cof cof - só falta ele se envolver com alguma mulherzinha daqui. E do jeito que ele tem uma carne fraca para isso - Dam it – talvez não demore muito a acontecer. E vou me sentir honrada em varrer a vadia da minha casa. -.-

Em fim, saber de mais uma festa me animou. Não me fez pular de alegria, mas pelo menos plantou uma pequena semente de animação em mim. Seria o anuncio do noivado de Juliet Carey e Pariz Good. Putaquepariu, Juliet e Paris? Só faltou o Romeu e o Tebaldo -_- Gosh, as pessoas de hoje em dia colocam cada nome nos seus primogênitos...
De qualquer forma, o bile seria a fantasia. Um Bile de Mascaras. Ui, chique; muito chique. Aliás, chique demais para uma cidade daquele tamanho. Só pelo convite já dava para perceber o quão fina e esmerada era a festa. Provavelmente aquelas pessoas nem eram de Carmel. Bem difícil os britânicos darem uma festa tão caprichada. Well, pelo menos era o que parecia...

Jackson não estava muito animado a ir e eu fiquei feliz com isso. Se ele não fosse, seria ainda melhor para mim, se é que você me entende. Coloquei pilha na fogueira e disse que era melhor ele ficar em casa mesmo, já que a minha “irmãsinha” Michele provavelmente não iria querer ir. Ele finalmente disse que eu tinha razão, mas que pelo menos eu teria que participar da festa para representar os Fox. BINGO!
Só haviam três tíquetes individuais dentro do convite maior, e como meu pai e Mitche não iriam, eu poderia mais convidar mais duas pessoas. BINGO DE NOVO!
Angelique e Katrina iriam adorar saber disso.

Pedi a Jackson que trouxesse três vestidos de San Francisco. Eu já havia entrado no site da loja que eu queria e escolhido os três. Imprimi fotos, dei a ele e explicitei que só queria aqueles. Também providenciei as mascaras e acessórios.
Felizmente meu pai fez tudo certo. Ele sempre fazia, aliás. Havia me criado e sabia que gosto eu possuía para tudo; então nem era surpresa que ele houvesse trazido vários pares de sapato e brincos lindíssimos como extra! É claro que pulei no pescoço dele, uma demonstração de afeto que ele bem sabia que era... intensa.

No dia da festa Angel e Kat vieram passar o dia na minha casa. Eu havia as apresentado a meu pai. Ele já era acostumado aos meus amigos bizarros de D.C, então não se importou com a aparência vadia e poderosa de Angel. Kat sempre passava uma boa impressão com aqueles cabelos loirinhos dela, então não me preocupei. Começamos então um dia tirado exclusivamente para a aparência. Katrina adorou a idéia e Angel nem tanto, já que não possuía tantos acessórios por ter uma vida um pouco “peregrina”. Eu disse que tinha bastante coisa para nós três e ela pirou quando viu minha coleção de botas. E eu podia ser uma bitch, mas eu era uma bitch arrumada, meu bem.

Terminamos de nos aprontar por volta das nove horas. Eu vestia renda; muita renda. Meu vestido era absurdamente colado ao corpo e ia até um pouco abaixo dos joelhos. Não tinha muito decote na frente [não daqueles que vai até o umbigo, mas ainda havia um decote ‘V’]; mas em compensação o decote nas costas ia até os quadris. O vestido era negro e brilhoso. Coloquei um Scarpin também negro para completar, prendi os cabelos, coloquei um batom vermelho nos lábios e uma mascara brilhosa que cobria apenas meus olhos. Kat e Angel estavam igualmente glamourosas. Angelique, que não era muito acostumada a tanta elegância, ficou fazendo comentários engraçados.

Fomos para a festa no meu Jipe, que fora devidamente lustrado e brilhava como novo. As meninas adoraram o carro e Angel pediu que eu baixasse a capota para que ela ficasse assoviando para os coroas da rua. É claro que eu fiz isso e ainda ajudei assoviar quando passamos por alguns padres; murmurando coisas como: “Hey, deixa eu ver o que há debaixo da batina?”.

Chegamos à festa ainda dando gargalhadas. Logo que tivemos um vislumbre da mansão, dei um assovio e saltei para fora do carro, sendo seguida por Katrina e Angelique. Muito evidentemente, atraímos imensos olhares de admiração assim que colocamos o pé na calçada. Um cara bem gato pediu os convites e lhes entregamos. Creio que ainda vi um olhar promiscuo de Kat para o cara do portão; mas abstraí.
O salão não estava tão cheio, mas já haviam bastante gente. Não dava para distinguir muito bem por causa das mascaras, mas ainda assim todo aquela decoração MA-RA e o ar de mistério me excitaram. E eu iria dançar uma boa musica eletrônica nem que tivesse que seduzir o DJ como fora feito na escola!
- E então, onde estão os gogo-boys? – Perguntei, lançando olhares lascivos para um certo grupo de garotos que estava a alguns metros de distancia de nós.
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Victoria Hewson
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Victoria Hewson


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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 5:11 pm

Eu estava no meu quarto, pensando...e pensando...sem fazer nada, para falar a verdade, quando, de repente, irrompe Brooke no meu quarto, toda eufórica, com um convite nas mãos.

O tal convite lá era para uma festa de noivado, que iria ter, com uma família amiga da família dela, ou algo do gênero, não entendi direito, eu só sabia que ela estava totalmente animada para ir nessa festa, mas ao mesmo tempo, achava que não poderia ir por não conhecer ninguém.

E foi quando eu entendi a real intenção por trás daquilo: ela queria que eu fosse com ela!

Ah, claro! Ir numa festa, que eu não conheço ninguém, com a Brooke, vestida com vestidos medievais, com uma máscara, para um noivado que eu estou praticamente indo de penetra....humn...vejamos...é lógico que....NÃO!.

Mas Brooke não aceitou isso, ah, claro que não! Ela praticamente começou a chorar, dizendo que precisava de mim, que se eu não fosse ela ia perder a melhor festa da vida dela, e blah, blah, blah. E uma coisa eu digo: ouvir a Brooke reclamando não é lá a melhor coisa de se ouvir. Então eu, na minha enterna paciência, disse que sim.

E no mesmo dia fomos até a loja para comprarmos as roupas. Eu escolhi um vestido bege, com tons de dourado, rendas e coisinhas glamurosas. Eu fiquei pensando se as meninas da época de James vestiam as roupas assim. Mas eu rapidamente parei de pensar em James por....estar num provador feminino!. E não ia ser lá muito interessante se ele aparecesse por ali, certo?

Na mesma loja havia milhares de acessórios, e eu, logicamente, enlouqueci. Passamos horas na loja, e, quando chguei em casa, no meu quarto, tive a supresa de ver James ali. Ele nunca aparecia no meu quarto, dizia que não era uma coisa que rapazes deviam fazer , e que o quarto era algo como meu santurário, e coisa e tal, então, vê-lo ali, foi realmente um choque. Ele estava ali por estar preocupado comigo [oh, meigo *_*]. Então eu falei tudo , nos mínimos detalhes... e também disse que ele iria comigo. A princípio ele não aceitou, mas eu ia fazer com que ele fosse comigo. Ele podia ser um fantasma, também não era lá meu namorado, com as palavras propriamente ditas, já que não houve um pedido ou algo assim, mas ainda era alguém que eu queria por perto. Bem perto.

Então o dia chegou. Eu estava já eufórica com a idéia, me arrumei o melhor que eu pude, e só deixei o meu quarto quando estava realmente satisfeita com o que eu iria vestir.Liguei para Brooke, que já estava saindo de casa. Então, desci e fui até o meu carro, James já estava esperando, e, pela primeira vez, eu pude perceber que ele havia gostado da minha roupa. Retribui os elogios com um beijo em sua face. Sério, tem vezes que eu jurava que ele corava. Mesmo.

Chegamos lá juntamente com Brooke, por sorte. Entramos e logo ficamos embasbacadas com tudo que estava naquele lugar. As pessoas estavam maravilhosmente vestidas, enquanto a decoração estava perfeita e magnífica. Brooke logo viu um tal de Oliver, seu primo, e fomos nos sentar na mesa em que ele estava, junto com a namorada e outra garota.

-Victoria Hewson, muito prazer- falei, para os que estavam na mesa, mas ainda me mantendo perto de James.
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James Vandervoot
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 5:57 pm

Eu estava em meu navio, e tinha plena consciência que Victoria estava pensando em mim, e parecia bastante ansiosa, por isso resolvi esperá-la em seu quarto, apesar de isso ir contra os limites que a etiqueta nos havia estabelecido, achei que seria a minha melhor escolha, afinal, ela parecia ansiosa, mas não parecia nada urgente. Quando ela finalmente apareceu, carregando um cabide com o que parecia ser uma fantasia enorme, me contou o que estava acontecendo. iria acontecer um baile de máscaras em honra a um jovem casal que estava se comprometendo em noivado e a amiga de Victoria a havia convidado, e claro, ela queria que e fosse.

A questão é que, por mais que eu tentasse fazê-la entender que isso não seria certo, afinal, ela iria passar a festa inteira conversando e dançando com alguém que não estava lá?, não havia nada que tirasse uma idéia de sua cabeça quando ela a colocava. Apenas me dei por vencido e concordei, esperando que pelo menos quando chegássemos lá ela se desse conta do que eu, apesar de sempre saber, não havia me dado conta com tanta clareza. Por mais que meus sentimentos por ela fossem fortes, isso não mudava o fato que eu estava morto e seria impossível ter qualquer coisa séria com ela.

No dia da festa ela estava o mais bela que já a havia visto, o vestido era quase nostálgico para mim e tive certeza que ela notou minha aprovação. Na verdade, todos os convidados me deixavam nostálgico, com seus trajes que não se diferenciavam tanto dos que eu usava duzentos anos atrás. Me mantive quieto enquanto Victoria e seus amigos socializavam. Eu não podia fazer o mesmo.
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 6:20 pm

Esse pessoal de Carmel gosta de uma festa,nunca vi gente tão....tão.....animada[?]
Mas enfim,cá estou em um baile de mascaras,sim,um baile de mascaras.
É tão ruim ainda não conhecer muita gente nessa cidade,e olha que sou extrovertida,será que não encontraria nenhum Hoew por aqui,ah,até se encontrasse um,não ia saber que era um,chego até pensar em dar uma olhada em mentes,mas isso vai desgastar,e nunca fiz isso sozinha,quero dizer,sempre tinha alguém me instruindo,e isso é um baile,não posso me cansar, mesmo que não queira dançar nem nada,você fica cansada depois da festa,não quando chega.
Nem sei como fui convidada,mas aparentemente toda Carmel foi,ah sim,lembrei,mamãe e papai foram,a noiva parace tão nervosa, e parece estar triste,será que devo puxar assunto?
As mesas já estão sendo ocupadas aos poucos,e eu aqui,parada,queria saber aonde estão meus pais,afinal,eles que foram convidados e pelo menos teria alguém com quem conversar.
As pessoas daqui se vestem bem também,ah,sim,o meu vestido,não sei descreve-lo,ele deveria ser longo,mas,nunca me dei bem com vestidos muito longos,sou um pouco desastrada,mas meu vestido é roxo,a cor é bem chamativa,mas ele é bonito.
Será que é uma boa idéia ir em alguma mesa e me apresentar?Ou fico parada?Acho que devo estar com cara de besta aqui,ah,quer saber?Vou andar pela festa,sei lá,vai que reconheço alguém que vi na rua mais cedo?
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 7:10 pm

Festas! Festas! Festas!


Eu adoro festas, e isto não é nenhum segredo. Eu costumava freqüentar muitas em Londres, eu era da alta sociedade e, mesmo que não fosse convidada para as grandes festas londrinas, eu sempre dava um jeito interessante de participar delas. Na maioria das vezes eu ia acompanhada de meu pai, quando comecei a freqüentar festas ele já se separado da minha mãe, então, não tinha muita opção senão acompanhá-lo nos grandes eventos, sempre na presença de suas namoradas provisórias.

Mas não é essa a questão, não mesmo. A festa de hoje era completamente diferente de qualquer festa que eu já tenha freqüentado, e estava ansiosa ao extremo para a ocasião. Parecia um pouco estranho, para mim, ir a um evento sem que tivesse sido diretamente convidada e, mais do que isso, sem conhecer os verdadeiros organizadores da festa. Tudo o que eu sabia era que seria um anúncio oficial de noivado, e que a noiva pertencia a uma família italiana de classe social elevadíssima. Isto não me amedrontava realmente, eu sou uma garota de classe, tenho grandes conhecimentos em etiquetas e sei perfeitamente bem me comportar em ocasiões tão chiques como essa.

Depois da festa de boas vindas mal sucedida da Missão Junípero Serra, onde fomos surpreendidos por um terremoto que arrasou completamente não apenas as estruturas da escola como, também, muitas localidades de Carmel, uma festa decente e sem riscos de novos terremotos era extremamente tentadora. Eu me recuso a recordar aquele dia fatídico, digo a festa na Missão, onde tudo pareceu dar errado, e acredite, do início ao fim. Hoje tudo seria diferente, nós estávamos indo para um evento de verdade, com comida de verdade, com pessoas realmente interessantes, com bebidas – provavelmente, não que eu vá tomar um porre, não mesmo, eu já disse que tenho classe, e pretendo fazer jus a isso -, com músicas de verdade, em fim... Esta noite tinha tudo para ser perfeita, e esperava que nada destruísse essa aparente possibilidade de perfeição. Não, eu não sou pessimista, mas eu também tenho que pensar no lado ruim das situações, nunca se sabe quando as coisas podem sair do combinado e, então, temos que ter um plano reserva para recuperar a diversão da noite.

Como eu fui parar naquela mansão chiquérrima? Eu tinha convites, claro, eu nunca entrei de penetra em festa alguma, mas sempre tive uma vontade absurda de fazer uma loucura dessas e, talvez, ser expulsa a pontapés, só para ter a sensação de fazer algo errado, e claro que não tem graça não receber nenhuma punição por isso. Mas isso também não importa, porque eu iria legalmente àquela festa. Acho que vou ser grata para o resto da vida à Cadance, porque foi ela quem me ofereceu o convite, e claro que eu aceitei sem hesitação alguma. Mas não iríamos sozinha à festa, uma terceira pessoa iria nos acompanhar, e com ela eu tinha certeza de que a noite seria uma criança... levada, com certeza! Angel iria conosco, nosso trio maravilha estava completo!!

Minha relação com Angelique e Cadance evoluiu muito após a festa na Missão, quando aprontamos muitas juntas, mesmo que tivéssemos terminado em péssimas condições. Não, eu não vou ficar remoendo isso, está decidido.

Naquele dia, eu passei a tarde na casa da Caddie, foi muito bacana da parte dela ter nos convidado para que nos arrumássemos por lá mesmo. A ocasião pedia roupas elegantes, “comportadas”, como a própria lutadorazinha de boxe havia nos informado assim que nos convidou para a festa. Bom, essa orientação foi realmente bem valiosa, mas não exatamente pra mim, eu não pretendia ir mulambenta para aquela festa, mas a Angel certamente escolheria trajes ousados, e isso poderia causar algum tipo de escândalo ou, quem sabe, podíamos ser barradas. Não, definitivamente, isso não poderia acontecer, eu não sou o tipo de garota que é barrada numa festa.

A parte boa nessas ocasiões são os VESTIDOS!! E Caddie tivera todo o trabalho de providenciá-los para nós. Acessamos o site de uma loja luxuosíssima de San Francisco juntas e escolhemos os vestidos que mais nos agradavam. Certo que todos eram interessantes para mim, mas um deles, em especial, atraiu completamente a minha atenção. Rosa é a minha cor favorita, isto é até bem óbvio, não que eu seja uma patty ou coisa do tipo – talvez, um pouco -. Mas, definitivamente, vermelho é a minha segunda preferência por cor.

O relógio marcava aproximadamente nove horas da noite quando Angel me ajudou a fechar o pequeno zíper nas costas do meu vestido. Eu havia preferido começar toda a produção pelo penteado e, claro, a maquiagem. Uau, eu tinha que confessar, estava mesmo uma gata naquele vestido justo em meu corpo, tomara-que-caia, sem alças nem nada do tipo, ombros completamente nus, comprimento acima dos joelhos – nada curto, eu diria que mais alguns poucos centímetros e ele cobriria meus joelhos completamente -, sandálias de salto agulha prateadas que combinavam perfeitamente bem com a faixa também prateada amarrada bem abaixo dos meus seios.

Era fantástico, e adorava a forma como ele se alargava abaixo dos meus quadris, eram tão esvoaçantes... Angel e Caddie riam de mim quando eu dava giros pelo quarto só para que as bordas do vestido se agitassem pelo ar. Mas eu também ria delas, não que elas estivessem deploráveis em seus trajes, estavam perfeitas, na verdade, mas elas eram realmente duas completas piradas.

Angel fazia comentários hilários em relação aos nossos vestidos, eu sabia que ela não era muito fã daquele tipo de traje, mas se ela soubesse o quanto estava GA-TA naquele vestido – eu não sou lésbica nem nada do tipo, por favor, eu aprecio muito o sexo oposto. Eu resolvi deixar os cabelos soltos, havia escovado naquela manhã e estavam lisíssimos, mas claro que eu iria acrescentar algo e, bem, eu optei por uma tiara de cristais caríssima que havia ganhado de presente em meu aniversário de debutante.

Poderia ser uma coroa, ai sim eu seria uma... princesinha ousada!

A mansão onde a festa aconteceria era um pouco distante da casa da Caddie, e usamos o Jipe dela para chegarmos até lá. Uau de novo!! Adorei aquela máquina!! Fez aflorar um espírito tão aventureiro dentro de mim, e pensei que podíamos usar o automóvel para outros fins, quem sabe, em alguma outra ocasião. A verdade é que eu estava começando a sentir vergonha daquelas duas malucas. Angel foi pendura do lado de fora do Jipe, estava sentada no bando do carona, ao lado da Caddie – que dirigia, claro –, e gritava como uma completa surtada uma série de cantadas fajutas. E o pior, eram todas direcionadas aos coroas que passavam pela rua. Alguns até bem pegáveis, eu sempre tive uma queda por caras mais velhos... até mesmo os BEM velhos.

Quando chegamos ao estacionamento da mansão foi ai que eu tive uma visão privilegiada da propriedade. Era magnífica. Tão altiva. A decoração estava caprichada, e ainda bem que eu iria participar daquele casório, ele iria render centenas de manchetes no jornal local, e eu esperava aparecer nem que fosse como fundo na foto dos noivos. Todos pareciam muito bem acompanhados, para todos os lados que eu olhava eu avistava casais. Isso é meio deprimente, sabe, quando você não tem um namorado. Mas eu estava vestida para arrasar, então não tinha que me preocupar muito com o fato de estar desacompanhada. Muito provável que esse status se modificasse até o final da noite.

E, veja bem, eu não sou uma garota atirada, mas aquele carinha que recolheu nossos convites era uma tentação. Eu tive a impressão de que ele também ficou um pouco interessado em mim, porque teve o trabalho de retirar a máscara para que nós vislumbrássemos seus traços faciais tão per-fei-tos!!

Adentramos a mansão desfilando com nossos trajes de festa, não éramos as mais bem vestidas ali, mas estávamos no topo, acredite. Alguns olhares se direcionaram até nós, haviam muitos grupinhos formados e, para total delírio feminino, muitos eram de garotos – e homens. Algo me dizia que eu iria embora sem brilho labial nos lábios.
Eu estava tão estupefata com a decoração, os convidados, em fim, que só fui capaz de captar o som de uma palavra partindo da Caddie, ao meu lado: gogo-boys!

Eu não acho que vamos ser agraciados com esse tipo de apresentação, mas eu poderia fazer a cabeça daqueles garotinhos fofinhos em smoking que estavam olhando para nós três, a um canto distante dali. Angel estava animada demais, eu temia que ela cometesse algumas de suas insanidades, mas se continuar a tocar essa música erudita eu acho que vou incentivá-la a completar aquele strip-tease da Missão. Sem gogo-boys, poderíamos ser as gogo-girls. Garotos, preparem-se, vocês nunca viram nada igual. É, esse era o meu plano reserva caso alguma coisa de errado nos acontecesse

Andamos pelo salão como em reconhecimento de território, aproveitando para pegar uma taça de champanha quando um garçom mascarado passou ao nosso lado, carregando uma bandeja na palma das mãos. Uau mais uma vez. Não, Uau duplo, isso sim. Eu ainda vou descobrir o que esse carinha esconde por trás dessa fantasia, e não vou contar a ninguém. E uau porque estamos bebendo champanha!! Na Missão, o máximo que fiz foi tomar um ponche alcoolizado.

Nem sinal dos noivos. Nem sinal de uma música mais agitada. Nem sinal de cantadas. Colocamos nossas máscaras e fomos em busca de diversão. Ah, minha máscara combinava perfeitamente bem com o vestido: plumas vermelhas com detalhes prateados, e eu estava sexy nela.

- Angel, Caddie... vamos agitar?

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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 8:44 pm

Ah... Os eventos festivos de Carmel. Eventos estes, que, aliás, sempre deixavam muito a desejar. Dês de o meu ilustre retorno à cidade, ainda não tinha tido a oportunidade de comparecer a algum evento digno de minha presença, diga-se de passagem. Festinhas da escola não eram o tipo de lugar freqüentado por mim, não que as garotas e as bebidas não fossem tentadoras, mas no momento, meu objetivo principal era: ficar longe de confusão. E a julgar pelo comportamento dos colegiais de Carmel e minha visível superioridade em relação a eles, digamos apenas que 'problemas' era o que eu encontraria por aquelas bandas. De qualquer forma, por mais que eu corresse dos eventos formais daquele fim de mundo, ainda era um Hoew e ainda estava sobre a tutela rigorosa de Tio Robert, o que sem querer querendo, me incluía em festas de noivado como aquela em especial.
Não que eu não quisesse ir. Na verdade, queria. Estava cansado do clima monótono e rotineiro de Carmel. Minha vida estava sendo menos agitada que de costuma. Nessas horas que sinto saudades das garotas de Nova York, das noites intensas... No entanto, se eu estava condenado a morrer na cidadezinha, pelo menos devo morrer com certa dignidade, concorda?. Com essa idéia tola em mente, cedi às insistências do tiozão. De acordo com ele, os Carey eram como uma parte mais distante da nossa família e que não prestar as devidas homenagens naquele tal baile de máscaras, seria uma suposta afronta para com toda a história entre as duas famílias. Tudo abobrinh na minha humilde opinião; eu nem sequer conhecia a noiva. Mas tudo bem, posso ser antipático, sarcástico, arrogante, prepotente, convencido, debochado e tudo o mais o que digam a meu respeito, mas mal-educado não consta na imensa lista. Sempre fui gentil, ai de quem diga o contrário. Homenagear os Carey não seria um sacrifício... Na verdade, podia até ser divertido.
Modéstia a parte, elegância sempre foi meu codinome. Me vesti com o melhor smoking preto do guarda roupa, dei um trato nos cabelos castanhos, calcei o sapato preto mais brilhante e peguei a única máscara que eu tinha, mas sobre esta, por enquanto, sem maiores descrições. Digamos apenas que esta não era necessariamente discreta ou não se encaixava para a ocasião. A máscara não se encaixava, eu não me encaixava... No fim das contas estava tudo combinando. A família toda já tinha ido prestar suas homenagens para os noivos, eu fiquei pra trás, como sempre, aliás. Às vezes me sentia como o Kevin de 'esqueceram de mim', mas isso não vem ao caso no momento. O negócio é que ao menos naquele noite em especial, aquilo pouco me importava... Tinha um carro e um convite, e isso já me concediam livre acesso até a casa dos Carey, não muito longe dali. Subi na BMW preta, acelerei e VRUM, lá vai Hannibal Hoew conceder aos Carey a honra de sua digníssima presença na casinha deles. Esperava que a bebida fosse decente, assim era mais fácil aturar discursos, cerimônias e música ruim, o que de fato teria por ali.
Adoro criticar tudo o que vejo. Ver o lado negativo das coisas que parecem perfeitas. Devo admitir, no entanto, que a decoração estava ótima, o bufê estava agradável ouvia-se uma música suave ao fundo e as pessoas, muito bem vestidas. Devo comentar que assim que pisei naquele ambiente, senti um arrepio na espinha. Nem na mansão da família mais tradicional da bruxarada aquelas criaturinhas davam um tempo. Bom, para os desprovidos de massa cinzenta que não compreenderam: fantasminhas. Não podia vê-los, fato, mas sentia a presença daquelas criaturas de longe. Eles deixavam um rastro por onde passavam, um rastro pegajoso, um cheiro forte... Mas é, como disse em uma certa reunião de família, a importância que dava a eles, era nula. Não os considerava perigosos, mas se eu fosse eles, abria os olhos. Muitos bruxos reunidos em um só lugar, poderia dar merda. Como talvez desse...
Ajustei a máscara no rosto. Falando em máscara, acho que agora é o momento para descrevê-la. Era uma máscara vermelho-sangue, com dois chifres nas pontas superiores, ajustada perfeitamente no meu rosto. Aquela máscara tinha muitas histórias... Em fim, talvez fosse a mais diferente entre as outras. Assim que a coloquei, algumas senhoras passaram murmurando sermões e me lançaram olhares de reprovação. Uma situação cômica merecia uma medida cômica, certo? Senhoras... Não posso simplesmente abandonar minhas origens, devo assumir aquilo o que realmente sou, concordam? E talvez, Hannibal Hoew não estivesse tão longe do que aquela máscara representava. Meu passado me condenava... Literalmente. Deixemos as lembranças para outra hora, agora, nos concentremos na festa. De imediato localizei alguns conhecidos, alguns familiares, alguns possíveis penetras. Ah, como a vida era bela. Me servi de uma taça de champanhe e comecei a caminhar entre os convidados, me perguntando sobre a possível companhia da noite, alguém com quem pudesse compartilhar críticas construtivas, papo interessante e alguém que não quisesse dançar, até porque 'mexer o esqueleto' não faz o meu tipo. Sou daqueles que olha e mexe com a cabeça, e depois, claro, elogia. Fui muito bem educado, fazer o que? . Encostei na parede ao fundo do salão e fiquei observando o movimento leve do local... Era noivado de quem mesmo?
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 9:11 pm

Era uma sexta-feira monótona(grande novidade, Carmel não é bem o que podemos chamar de, ah, agitada) e eu estava, bem, acabando de arrumar o meu novo quarto, já que ainda havia inúmeras caixas de papelão cobrindo quase todas as superfícies planas disponíveis. O negócio estava começando a me deixar cansada, e não demorou muito até que eu resolvesse catar algo na cozinha para beliscar. Foi quando um envelope creme deslizou por debaixo da porta da frente e pousou no tapete de boas-vindas, endereçado à Paul, Gabrielle e Violet Hoew. Sei que é meio que hm, crime abrir correspondencia dos outros(nesse caso, mais ou menos, já que meu nome também estava lá hehehe), mas meus avós não me iriam denunciar ao FBI certo? É, é bom que não. O caso é que não agüentei e já fui abrindo, mando a lei para as cucuias.

Parece que o tal envelope continha um convite para a festa de noivado de Juliet Capuleto Carey e Paris Good. Não foi à toa que dei uma risada quando li aquilo. Por Merlin, o que diabos as pessoas da Califórnia tinham na cabeça para dar um nome desses aos filhos? Só faltava o Romeu naquela história.

Bem, voltando ao convite, este era todo decorado em floreios dourados, com uma letra inclinada e corsiva que parecia ter sido escrita à mão. Uma obra de arte, eu poderia dizer, ou quase. E havia um detalhe: não era somente uma festa de noivado, e sim um Baile de Máscaras a lá Veneza. E pela aparência do convite, já dava para imaginar como iria ser o tal baile. Realmente, algo...chique e pomposo. Eu não era muito fã desse tipo de coisa, mas eu precisava me socializar, estava na cara. Eu iria começar a ir para aula somente em janeiro, eu já havia obtido créditos suficientes para passar pelo semestre com folga, e não queria ficar, hm, sozinha até lá.

Meus avós não estavam muito animados com a festa, mas pediram para mim ir para dar os cumprimentos aos noivos, que por sinal, eu nem conhecia. Eram de famílias bruxas distintas e não mestiços de deslocadoras. Enfim...

Bom, nos próximos dias, começei a ficar louca à procura de um traje decente, já que era mais que óbvio que meu armário não continha algo apropriado(minhas roupas são, basicamente, jeans, pólos, regatinha, all star e luvas listradas sem mão. Não dá pra ir assim à alta sociedade bruxa, por favor)

Fui até Los Angeles com Gabrielle e, depois de visitar 27675745753 lojas achei um vestido azul-marinho com decote em V até o osso esterno* que vinha junto com um corpete de um tom mais mais claro, com estampas floreadas.

Olha, eu não sou de me gabar, mas quando terminei o ritual de beleza que a maioria(se não todas) das mulheres faz antes de ir à algum evento social importante, eu estava uma gata, e digamos que é quase impossível não ficar bonita em um vestido daqueles. Meu cabelo(castanho escuro, ok, eu havia mudado a cor um pouco antes de vir para Carmel) estava solto, quase ao natural, a maquiagem caprichada nos olhos e brilho labial na boca haviam deixado a produção perfeita.

Peguei o meu tíquete e as chaves do carro, e não demorou muito para mim achar a mansão dos Carey. Era imensa, com um jardim digno de reis. Os postes da rua já estavam acesos, e um grande número de carros estavam estacionados perto da casa.

O salão onde o baile ocorreria fazia jus à majestosa casa a que pertencia, ainda mais naquela noite. Estava impecavelmente decorado com tons de vermelho, branco e dourado, resultando em uma combinação magnífica. A música que tocava era suave e pelo menos metade dos convidados já havia chegado.


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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 10:34 pm

Mais um, mais dois, mais três.

A música soava feliz por todos os cantos do salão enquanto eu via o que agora eu sabia que eram humanos e bruxos, enchendo todo o salão.

Era óbvio que ninguém ali poderia me ver, assim como ninguém nunca me viu - ok, quase ninguém - desde 1722.

Mas no meio de toda aquela gente dançando e rindo eu vi um homem pálido e com um leve contorno luminoso do outro lado do salão.

Acho que nesse mundo deve existir uma parte da 'vida' em que nós ficamos loucos, caducos, que seja.

Porque eu deveria estar caduca, deveria mesmo. Onde já se viu? Fazem quase cem anos que eu não vejo alguém assim... alguém como eu.

Firmei meus pés com a maior força que consegui no chão, depois fechei as mãos em punhos e me segurei.

"Não, você não pode ir falar com ele. Você nem o conhece." Eu pensei enquanto esfregava uma mão na outra com força. "E... ele parece, parece estar com a cabeça longe, talvez pensando em alguém." Sacudi a cabeça como se a idéia de chegar perto daquele homem pudesse ir embora com aquele gesto.

Mas afinal, quem ele era? E será que ele me via também? Será que estava vendo a forma como eu olhava para ele?

Quando eu conheci Alex, eu não pensei em muitas coisas. Digo, eu o encontrei na praia, na verdade, ele me encontro lá, e foi tudo tão natural e rápido que era como se eu estivesse viva novamente, como se toda a minha vida em Paris fosse real outra vez, tantos anos depois eu me senti extremamente humana.

Mas eu não creio que seja o caso dessa vez. Aquele homem, que eu nem sei o nome, parece distante, fechado e de poucas palavras, e foram essas conclusões sobre ele que me fizeram continuar encostada na parede observando as pessoas se divertirem, como gosto de fazer.
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySex Nov 28, 2008 11:13 pm

Como seria o mundo sem todas as execráveis e arrenegadas anormalidades que muito anormalmente assolam os modestos corpos e almas inócuas do ser humano? De que forma viveríamos sem as emulações ridículas criadas pela própria sociedade e sua gula; sua fome insaciável por poder? E as pessoas? Como seriam as pessoas sem ter de inquietar-se submetendo-se a vigilância constante de si mesmas, confiando e acreditando no próximo; independentemente de forma ele vivera ou em que berço ele nascera? Bem, meu caro amigo, tenho indubitável certeza de que o mundo seria melhor. Não apenas no mundo que as pessoas ‘normais’ desconhecem – que é cheio de surpresas sobrenaturais e absolutamente sublimes, mas que contem forte pecado e iniqüidade de forma que simplesmente não consigo abrigar sem relutar – mas também o comportamento e conseqüências vitais que, consequentemente, viriam. Não haveriam litigos mau intencionados e nem o a vingança proporcionada pelo ódio e pela magoa.

Mas quem sou eu para contestar os preceitos e códigos impostos pelo próprio criador do universo? Que faria eu, um mero mortal, que poderia intervir em tais clausulas de forma meramente significante? De fato, nada. Apesar de que minha mente é aberta como o próprio céu ou tão elevada e viajando quando o próprio vento, não sou tão poderoso a ponto de poder interferir as leis e costumes criados pelas próprias pessoas, por meio de seus comportamentos e inexoráveis pecados. Pecados esses que se tornaram, através de algo tão poderoso como o tempo, menos difusos e tão absurdamente desprezíveis; até mesmo para os próprios espectadores.

Sou um amador e reconheço isso sem hesitar, sem medo algum de que qualquer um possa me ver reconhecendo o fato e assumindo, sem reservas, os conceitos que eu mesmo designei para minh’alma. Ainda não vivi o bastante para afirmar categoricamente que sei de todas as coisas que poderia saber. Não, eu sou uma criança. Uma criança curiosa que, por vezes, sente-se sufocada e agastada, mas que ainda assim não se sente mau por ser diferente de todas as outras. Uma criança que, muito provavelmente, pensa de forma aberta e por demais idealizadora. Que não tem medo de assumir quem realmente é, mas que ainda hesita diante de sua inexperiência de viver, por ainda não saber usar dos artifícios certos para o dom que tem. E que, aliás, prefere incognitar este dom para um melhor entendimento da vida. Porque será que digo isso? Porque será que não estou enamorado com a minha própria capacidade, comum entre a família Montecchio, de se comunicar com seres que outros não conseguem? Porque não cubro esse dom no manto pessoal de paixão que é muito mais preferível?

Não sei. Não sei. Oh! Não sei! E porque deveria saber eu? Simplesmente não deveria! Aliás, não devo. Preciso, entretanto, exercer a dádiva que me foi dada desde o berço. Preciso cumprir o “dever” de minha tão amada e respeitada família. Meu berço foi contemplado com tal fato e eu não posso renegar o que a vida tão minuciosamente preparou para mim. E lamento dizer que ele também elevou-se trazendo consigo responsabilidades, restrições e contra-senso. Trouxe, por fim, as rivalidades. A gula por poder. A Ambição. Aprendi, muito amargamente, que todos esses pecados condenados por mim mesmo só podem resultar em fatos que se resumem em uma só palavra. Catástrofe.

De que outra forma os desastres poderiam chover sobre minha cabeça? De que outra forma eu me daria conta do quão imbecil o ser o humano pode ser, com suas idéias parcas e rudes para com o próximo? Rivalidade é uma palavra que me enraivece, me excita e entristece. Tudo ao mesmo tempo. De que forma? Bem, muito provavelmente eu não me sentiria excitado ao conjecturar qualquer tipo de represália em meu âmago. Mas diante de todos os sucessivos acontecimentos catastróficos que submergiram sobre mim e minha estadia no mundo, me vi transformado e pronto para vingar a morte da pessoa que havia me criado; me educado e ensinado o que eram os mais lindos sentimentos. O afeto, o carinho, o respeito e a fraternidade.
Deus! Será errado odiar as pessoas que acabaram com a vida de alguém que amo? Serei condenado eternamente ao sofrimento por nutrir tão fortes sentimentos como o ódio por insetos execráveis que simplesmente fizeram minha vida se desintegrar e desabar como uma torre de cartas de papel? Dúvidas, dúvidas, dúvidas! Quão extensas são elas!

Desenvolvi respeito forte pelo luar e o conforto aprazível que a solidão me proporciona. Sou conformado com minha própria companhia, mesmo que sempre tenha ao meu lado ágüem fazendo seus murmúrios e lamuriando como qualquer pessoa normal faria. Morar com meus dois primos era uma tarefa fácil de cumprir. Dinheiro, companhia... tudo a nosso dispor. Mas aquilo não me atraia meramente.
Meu arregalar de olhos foi inevitável quando me deparei com a noticia de que meu pai estava chegando a Carmel, disposto a reclamar a morte de meu tão estimado avô. Eu não gostava daquilo e não queria que ele desse suas caras na pequena cidade. Mesmo que em meu próprio âmago eu alimentasse uma raiva intensa e inevitável pela odiosa família Capuleto, não queria seu envolvimento na historia. Preferia eu mesmo e somente eu a planear quaisquer desafrontas para com a referida família.

No mesmo dia, através de um jovem rapaz muito simpático que trabalhava arduamente na preparação de uma elegante festa que aconteceria na cidade, eu soube que os Capuletos comemoravam algo. Acredite em mim, meu caro, eu não estava nem meramente interessado no que eles celebravam. Mas, diante de lamurios incessantes vindos de meus dois primos Marcus e Benvólio me fizeram hesitar diante da possibilidade de, incognitamente, aparecer na festa. Jogaram seu jogo de persuasão e, depois de afirmarem que conhecer o quintal do ‘inimigo’ era tiro certeiro e esperto, eu me deixei afirmar com a cabeça e assentir naquela tão alucinada idéia.

- E se formos reconhecidos? Seremos simplesmente enxotados da festa como meros sacos de batata? - Perguntei em determinado momento, enquanto Marcus dirigia pela cidade, levando-nos até a festa.
- Te acalma, primo. Não irmão perguntar nada e estaremos encobertos pelas mascaras. Damos algumas voltas, dançamos e, sem complicação alguma, voltamos.
- Não me estou suficientemente a vontade para dançar. Aliás, não estou nada excitado com esta festa.
- A que se deve isso, Romeu? – Perguntou Marcus, cético.
- Tive um sonho – falei apenas, olhando pela janela do carro e vendo as bonitas arvores do parque se distanciarem rapidamente. Ouvi uma pequena risadinha vinda de Benvólio e um estalar de línguas descrente de Mercúrio. Balbuciaram coisas que eu preferi abstrair e assim continuou até que chegássemos a nosso destino.

A mansão era tão bela e imponente. Seus muros de pedra eram exemplares e seus jardins eram dignos de olhares e exclamações admiradas. Gostei instantaneamente do lugar. Era inspirador, de fato. Contudo não sei se posso dizer o mesmo das pessoas. De repente senti uma revolta desperta por alguns dos presentes. Foi instantâneo e eu nem ao menos tive tempo de pensar sobre o assunto. Eu sabia que muitos ali eram bruxos e a consciência de que a família que dava a festa foi a mesma que fizera meu avô dar seu ultimo suspiro, fez meu peito apertar-se. Não obstante, tudo era muito belo e, por mais que eu não quisesse, eu seria bem capaz de me divertir em uma festa como aquela.

Senti inevitáveis olhares pousando sobre mim, mas me senti seguro por debaixo da mascara. Aliás, eu vestia um smoking extremamente polido, tudo negro, inclusive a mascara, que cobria meus olhos e parte do meu nariz. Eu também usava um chapéu. Mesmo que fosse certa falta de tato entrar em algum ambiente como aquele de chapéu, aquilo era um bile de mascaras e eu não tardei a constatar que eu não era o único a usar um bonito chapéu como assessório. Aliás, aquilo me servia muito, já que eu não estava interessado em mostrar nada de meu rosto. Emergir sob as sombras e apenas observar o ambiente era tudo que eu ansiava por hora.
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Bellatrix Marie Sanders
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySáb Nov 29, 2008 12:02 am

Mas afinal, o que ainda me prende aqui?
É isso que quero saber.
Quero saber o motivo pelo qual naquela noite em que fui jogada no mar eu voltei para o navio e ninguém me via, ao invés de simplesmente ficar eternamente mergulhada numa imensidão vazia. Todas essas pessoas nesse baile provavelmente iriam morrer e ficarem o resto do tempo em paz, mas por que eu deveria ficar aqui? Porque eu devo permanecer em Carmel por mais de 200 anos?
200 anos é tempo demais, definitivamente.
É claro que esse é algum tipo de castigo, o qual ninguém nunca se deu o trabalho de me explicar o motivo.
Talvez eu seja a única castigada em toda a humanidade, ou talvez Alex também fosse um castigado, mas seus pecados foram perdoados, ao contrário dos meus.
Mas alguma coisa dentro de mim dizia que aquela festa poderia ser diferente, talvez aquele fosse o dia em que eu poderia enfim saber o motivo do meu castigo e como posso sair dele - se é que eu poderei um dia.
Atravessei o salão cheio de pessoas, as quais diziam alguns "nossa, me deu um arrepio agora." quando eu passava.
Corri para o lado de fora da casa, um grande jardim, e ali fiquei olhando as estrelas, porém com a cabeça longe...
Mais exatamente no homem de brilho azulado lá dentro no salão, e na hipótese de ele poder me dizer alguma coisa sobre mim mesma.
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySáb Nov 29, 2008 12:02 pm

Mais festas....um pouco diferente das que eu ia,mas,recebi o convite no hotel e até me surpreendi um pouco,mas aparentemente toda cidade recebeu,recebi um mês antes do grande baile,e é lógico que eu vou.
O hotel,por ser considerado praticamente cinco estrelas,tem ótimas instalações,depois de todo aquele tempo me arrumando,vou confessar,nunca gostei muito de ficar muito tempo me arrumando,mas, não quero também ir como uma desleixada,enfim,minha roupa é um vestido preto,o que em contraste com minha pele branca fica muito bom,minha mascara,é,não sei descrever,mas é algo meio preto também,com um certo brilho,não é daquelas que ficamos segurando,é simplesmente,linda,sem querer me gabar.
Bom,não quero me perder de novo,então decidi pegar um táxi,e devo dizer,o local em questão,a casa, era muito bonita,mas chegando lá,eis que me deparo com uma pessoa um pouco luminosa,era lógico que depois de tantos encontros com fantasmas,sabia o que era,chega de fugir ao dever em Carmel,como não tinha muita gente do lado de fora,resolvi falar com ela(Bellatrix).
_Com licença,am,posso ajudar em algo?Ela olhou surpresa,como se não acreditasse que eu fosse capaz de vê-la.
E ficou quieta por alguns segundos.
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySáb Nov 29, 2008 12:19 pm

As pessoas de Carmel estão muito sorridentes,mas,era de se esperar isso,afinal,isso é uma festa,todas com mascaras,até..bonitas,ah sim,a minha mascara foi algo feito a mão em uma loja que eu adoro,mas nunca me lembro o nome,já que o nome é em chinês,mas ela foi feita para combinar com meu vestido,ou seja,é roxa,acho que acabei optando por roxo por conta do contraste com a pele, mas preto ficaria melhor,mas temi que pudessem ter muitos de preto,gosto de ser um pouco comum,mas nem tanto,e acho roxo uma cor,diferente,já que quase não vejo ninguém com roxo.
Quase topei com uma menina vestida com um vestido azull(Violet),mas pedi desculpas ao perceber que quase derramei minha bebida no chão,e meio que comecei a rir,desastrosa do jeito que sou, não me estranha que isso aconteça,e depois saí de lá,continuei andando,vagando pelo grande salão lotado de pessoas,mas algo ainda faltava nessa festa,será que não deveriam mudar a música,até gosto desse tipo de música,mas sei lá,aqui parece ter mais jovens,e ao que vejo,a maioria não gosto muito dessa música.
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySáb Nov 29, 2008 2:01 pm

Eu confesso que foi tudo muito apressado.
Caddie mal recebera os convites e lá estávamos nós - eu e Kat - admirando sua casa e sua coleção de botas. Na verdade, não só sua coleção de botas...
Admito que os músculos do seu pai são excitantes e eu nunca escondi minha admiração por homens grandes, mas não acho que Jackson seja uma opção a se escolher levando em consideração que seria bem estranho ter Caddie como minha enteada, mesmo que minha intenção seja me divertir.

Depois de todo aquele espetáculo na escola de padres confesso que fiquei muito animada com essa festa e adoraria que o teto despencasse mais uma vez sobre nossas cabeças. Mais algumas semanas de médicos e padres me apaupando não seria nada mal.

Passei todo aquele mês - dês de que saíra do hospital até o dia da festa -, aproveitando a vida no melhor estilo Las Vegas, mesmo estando em Carmel, o centro do bom comportamento. Os Californianos tem um estilo bem peculiar de seguir as regras de bom comportamento, sobre tudo quando estão sobre efeitos de drogas e bebidas.

Um dia antes da festa Caddie nos chamou para dormir em sua casa e aceitei de muito bom gosto o convite. A partir daí da para perceber como anda a nossa 'gangue' por assim dizer. Não, não acho que Caddie e Kat tenham pertencido a alguma gangue algum dia, mas que sabiam como se divertir... Ah, isso era um fato incontestável.

Antes que eu pudesse divergir, Caddie apareceu com algumas opções de vestidos e confesso que senti um pequeno alívio de não ter que ir a uma loja experimentar diversas roupas em pequenas cabines. É certo que provadores me traxiam recordações adoráveis da época em que as lojas de Boston tinham funcionários gostosos, mas nada que faça superar minha pouca paciência em relação a tirar e colocar roupas, prefiro somente tirá-las.

Senti que Caddie, apesar do pouco que me conhecia, já sabia o bastante para escolher a roupa certa que eu iria. Um vestido preto, de manga comprida e larga quando chegava a altura das mãos, que caía sobre os ombros. Era 'rasoavelmente' curto - duas palmas acima do joelho. Havia um cinto o prendendo abaixo do busto e, como era de se esperar, optei por colocar uma bota de cano baixo. A máscara era igualmente preta, onde tampava apenas meus olhos.
E daí que deviam ser roupas de época?
Burro quem pensou que eu iria vestida com aquelas mangas bufantes e aquelas saias náguas. Nem em morte, quanto mais em vida.
Se eu fosse barrada daria um jeito de aproveitar a noite com os os guardas da prisão, não sou do tipo que dá importância para essas coisas, na verdade, responsabilidade e cautela são palavras totalmente desconhecidas por meu dicionário, que decora mais posições do Kama Sutra do que frases e significados.

Fui-me feliz e maquiada para a festa, junto de Caddie e Kat.
Meu cabelo era algo deplorável, não fiz escova nem chapinha ou qualquer dessas besteiradas que as garotas costumam fazer. Eu somente o lavei e bati para que ficasse bem rebalde em ccontraste com minha maquiagem preta e meus lábios rosados.

Caddie dirigia seu Jepp e eu pedi para que ela mantesse o capô aberto, tentando me divertir um pouco com os coroas que passavam pela rua. Não sei se Kat se sentia envergonhada pela falta de escrepúlos, tanto de mim quanto de Caddie, ou se ela tinha medo de que sua escova estraguesse com o vento forte daquela noite.
Mas eu deixei passar e nem liguei para o fato de que parecia uma maluca, vadia rebolando em um Jeep. Era isso que eu realmente era, não? E eu não só aceitava isso como me orgulhava.

Chegamos a porta da mansão e Caddie foi estacionar o carro enquanto eu admirava a gigantesca nstalação. Me senti mais confortável com o fato de que não era uma escolinha católica que abrigava pessoas categoricamente corretas.

A entrada era magnífica a julgar pelo dois guardas que recebiam os convites. Kat também pensou isso e com certeza tratou de flertar com o grandão de rosto másculo. Dei de ombros e me enfiei porta a dentro, deixando-as para trás, porém logo me acalçaram e se deslumbraram tanto quanto eu com os tons vermelhos e dourados das mesas e com a música de fundo - não era Rock nem Psy, mas com certeza melhor que Mozart.

- E então, onde estão os gogo-boys? - perguntou Caddie e eu me limitei a apenas rir e me jogar dentro do salão.

Percebi olhares direcionados a nós e sorri maliciosa, colocando um dedo na boca e piscando para um grupinho de rapaz que se reunia mais atrás das mesas. Eu iria me aproximar deles e tornar suas noites mais felizes, porém um garçom interrompeu meus planos, já que fui hipnotizante olhar para seus músculos e admirar seus "dotes", por assim dizer. Me processem, caso ninguém tenha notado o quanto colada era sua calça.

Comecei a me animar e logo peguei um copo de champanhe, entornando-o rapidamente e tratando de pegar outra taça. Avistei alguns convidades mais adiante e deixei meu olhar cair sobre um rapaz com uma máscara bastante peculiar. Me interessei particularmente pela cor vermelha vibrante e pelos chifres nas pontas superiores. Esse, definitivamente, era alguém que me interessava, tenho uma leve queda por chifres vermelhos, sobre tudo se o 'dono' deles tiver péssimas intenções.

- ...vamos agitar? - ouvi o soar da voz de Kat e eu apenas respondi, enquanto lhe entragava minha taça de champanhe.

- Óh! Com certeza! - sorri, mal intensionada e comecei a caminhar em direção ao rapaz de terno.
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Juliet C. Carey
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySáb Nov 29, 2008 4:06 pm

Eu estava de mãos dadas com Paris a festa toda. Estávamos circundeando o salão, falando com todas as pessoas que se encontravam presentes, e, maioria delas estava como uma névoa na minha mente, apesar de , algum modo bizarro, todas elas me conhecessem de algum período inócuo de minha vida pregressa. A época onde eu podia dizer que tinha sim algum tipo de vida, ou resquício de outrora, porque, o corpo que habita agora pode ser o mesmo, mas minha mente e minha alma se escurecem em cerca de proporções inexoráveis em um redemoinho de emoções condizentes com tudo o que eu estava passando agora. As coisas não podiam ficar piores do que já estavam, digo, o que seria pior do que perder a minha vida? Não em uma forma física, mas minha alma já não estava reluzente de idéias de esperanças como outrora.

Eu sentia que as pessoas ao meu redor estavam notando que eu não estava com o ar de riso irrepreensível. Eu tinha certeza que, em suas mentes, estavam correndo indagações como: ''Como pode? Uma garota que tem tudo, uma família rica, um noivo rico de família também abastada, e ainda ficar com uma expressão de quem está indo para o enterro de alguém, ao invés de demonstrar toda a alegria com o que está acontecendo?''. Talvez eu pudesse realmente estar colocando as coisas em lençois piores do que elas realmente estavam. Paris era uma pessoa excelente, e muito bonito também....talvez, em algum tempo distante, eu possa ter algum sentimento por ele? Oh, a quem eu quero enganar? Eu nunca terei sentimento maior do que uma amizade por ele. Eu talvez possa chegar a amá-lo, mas como amigo, sim, como amigo, mas nada além disso.

Eu sentia meus olhos ardendo, enquanto olhava as pessoas com suas máscaras. Minha mão ainda segurava a de Paris, enquanto eu ria para as pessoas que passavam por mim, dizendo que me conheciam, e desejando toda a felicidade do mundo para mim e meu futuro marido. Marido!, como contrair matrimônio com uma pessoa que eu não amo? Como jurar amor eterno com ele? Serei capaz de mentir, diante do sacramento? Não estaria eu cometendo um pecado irreparável? Ai de mim, seria essa uma sina a qual eu tinha que pagar? Sofrer em vida, e ainda ter que reparar meus pecados no inferno? O que eu fiz para merecer isso?

Meus olhares percorriam o salão, olhando, mas sem realmente ver. Tudo aquilo era suntuoso demais. Uma comemoração de um amor fictício. Estávamos atuando, agundo como meros atores diante de um espetáculo de exorbação e conveniência de ambas as famílias. Oh, como eu não queria agora ter nascido em uma família pobre, mas que não precisasse sacrificar a vida de um dos seus para manter-se. Por Deus, Juliet, estás sendo terrivelmente egoísta! Sua família necessita de você, e é seu dever, como filha, ajudá-la em tudo que for preciso. Tudo!

Enquanto olhava para os lustres, e pensava comigo mesma, de maneira retórica, sem prestar atenção a coisa nenhuma, meus olhos recaíram em uma figura conhecida......Ann! Ann era a minha melhor amiga em Carmel. Uma pessoa a quem eu poderia falar de toda a minha vida, e ela não me julgaria. Havia conhecido Ann por intermédio de Samantha, prima de Paris, e depois daquele dia que fomos para o aeroporto, ela se tornou minha companhia frequente, aquela a quem eu poderia confiar cegamente, e sabia que estaria lá para me ajudar, independemente do que eu poderia pedir. Ann me alegrava enquanto estava tão cabisbaixa com tudo o que estava acontecendo, e me dava conselhos sinceros sobre tudo isso. Eu iria falar com ela, e agredecer a sua presença, e fazer com que ela colocasse em mim um sopro de alegria em minha fronte, a despeito de tudo o que estava ocorrendo agora. Me virei então para Paris, o meu noivo , e atrapalhei a conversa que ele estava tendo com a Condessa de Westwood.

-Com licença, por favor - falei, me dirigindo aos dois.- -Meu querido, eu gostaria que você conhecesse uma pessoa. A senhora, por obséquio, poderia nos dar licença, Condessa? - disse, docemente, e, conseguindo a aprovação da senhora, o levei até Ann.

Quando cheguei até ela, eu percebi que ela também estava me procurando, era muito bom finalmente reconhcer entre rostos infortúnios uma pessoa que não fosse tão falsa como aquelas que estavam encombertas com máscaras, sempre tão ardilosas para conosco.

-Ann! Oh, como estou feliz por estar aqui! - disse, a abraçando fortemente, sentindo o alívio de ter uma pessoa amiga com toda a situação.--Quero que você conheça Paris - falei, os apresentando.

Enquanto eu falava com ela, as outras pessoas da mesa se apresentaram, uma das garotas era a líder do clã dos Wilde, que estava com um rapaz, visivelmente seu namorado, que me parabenizaram pela festa. Eu não pude deixar de sentir uma centelha de inveja com a felicidade dos dois. Uma coisa que eu nunca poderia ter. Então foi que eu ouvi o burburinho que estava ocorrendo no salão. Me virei para ver o que estava a acontecer. As pessoas estavam paradas, como se formando uma roda. Eu fiquei, a princípio, sem entender, mas depois eu vi a formação. Agora era a hora da dança costumeira.... A dança em si, todos sabiam como fazer. Se baseava em uma dança de arranjos medievais, em que ocorre uma troca de pares durante a música, até voltar a dançar com o seu par inicial.

-Que tal dançarmos? - Paris me falou. Eu olhei para Ann, como se pedindo alguma ajuda, pois a última coisa que eu queria agora era dançar, mas Ann, então, de um modo totalmente imprevisto, e ingênuo, eu garanto, disse que eu tinha que dançar sim. Eu suspirei, estava vencida, e, não seria uma boa coisa a fazer, deixar que seu noivo bailasse sozinho no dia de seu noivado. Enquanto isso, meus primos passavam por mim, alegres com as garotas que estavam na festa, e Tebaldo parecia o mais risonho deles. Eu me deixei contagiar, mesmo que momentaneamente com a alegria sincera deles. Mas eu também notei Tebaldo um pouco desconfiado com alguma coisa, enquanto o olhava, ele deixou o grupo e foi ter com meu pai. Esse, por sua vez, fez um gesto negativo com a mão,e olhou para trás. Tentei seguir seu olhar, mas não avistei ninguém que pudesse ser alvo de seus artifícios, apesar de não ver nada, eu vi no olhar de meu pai um aborrecimento genuíno, e um raiva no olhar de Tebaldo, que parecia descontente com a atuação de meu pai para com aquele caso que eu não tinha a mínima idéia do que se tratava. Desisti deixar o drama familiar de lado, e resolvi entrar, mesmo não sinceramente, no clima da celebração que se instituía. Peguei a mão de Paris.

-Tudo bem, vamos -falei, tentando sorrir para ele.

Então me dirigi até o salão, as pessoas agora já estavam em posições de dança, enquanto, um pouco mais afastado, um casal ensinava aos mais jovens como proceder. A dança em si era deveras fácil, um combinação de passos orquestrados e conexos, nada que ninguém deixasse de aprender após a primeira volta.Olhando para todos que estavam no baile, continuei achando que aquelas máscaras estavam de acordo com a ocasião, pois, ali estava me sentindo em um palco, onde eu era uma mera atriz, e estava atuando como se o salão fosse meu palco, e as pessoas, a platéia. Mas não estava atuando numa comédia, ou num romance, e sim em um drama. Um drama onde não haveria ''Felizes para sempre''.


Última edição por Juliet C. Carey em Dom Nov 30, 2008 4:03 pm, editado 1 vez(es)
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Bellatrix Marie Sanders
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySáb Nov 29, 2008 4:35 pm

Observei a moça de cabelos negros ondulados (Loren) na minha frente por mais alguns segundos, como se o que ela tivesse dito para mim não fosse realidade.
_Com licença,am,posso ajudar em algo?. Se ela poderia me ajudar?
Claro que poderia... tudo que eu mais precisava era de ajuda.
E bem que eu senti que hoje poderia ser uma noite diferente. Mas eu não conseguia dizer uma só palavra.
Ela... Ela podia me ver.
Por séculos eu gritei as pessoas e ninguém me viu. E agora, quando me conformo com essa situação invisível, alguém me vê.
Acho que devo estar em algum tipo de sonho, ou coisa do tipo.
Mas não... não vou perder a chance de falar com alguém que pode me ver.
- Você... Pode me ver? Como?
Eu perguntei com a voz fraca e rouca - eu mal tinha percebido o tamanho do choque que tinha sido encontrá-la.
Ela sorriu animada para mim, e se sentou ao meu lado.
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySáb Nov 29, 2008 4:38 pm

- Deixa de ser criança, Alexis. - disse mamãe, rolando os olhos. - Você está linda. Agora vamos, porque já estamos atrasadas.
Eu odeio festas de família. Elas lembram absurdamente as festas da Corte, onde eu tinha que levar meu PSP para me distrair, porque, dude, elas eram chatas.
E eu pensei que tinha me livrado delas assim que nos mudamos para Carmel.
Por falar em Carmel, ela está me saindo melhor do que a encomenda. Mais festa!
Okay, eu estava relativamente animada com a festa de noivado de Juliet e Paris.
Falando neles: eles ficam TÃO fofos juntos! Apesar de Juli não estar gostando da idéia de casamento arranjado, segundo mamãe.
Chegamos na festa barulhenta, e eu mal conseguia discernir os rostos das poucas pessoas que eu conhecia.
Ah, acho que eu não falei da minha fantasia; eu sei, eu sei, era um baile de máscaras, mas eu estava tããããão fofa de colombina!
O meu vestido (que ia pouco acima dos joelhos) era preto, mas com alguns detalhes em branco. A minha máscara não era BEM uma máscara; eram várias partes de tule negro que partiam do meu penteado elegante. Eu ainda estava de cartola preta, toda decorada com detalhes em prata (e com prata), e com sapatilhas de seda pretas com pompons brancos. Mamãe tinha feito minha maquiagem, e pintara uma lágriminha azul-celeste logo abaixo do meu olho esquerdo. Eu estava com glitter por todo o rosto, e estava muito bonita, quase como uma bonequinha de porcelana.
- Duque, duquesa. - ouvi uma voz fininha e melodiosa cumprimentar meus pais.
- Olá. - mamãe retribuiu.
Eu continuei a fitar a decoração; eu me senti num dos filmes de Drácula; a decoração estava perfeita, pareciamos realmente em Veneza, com veludo vinho pendendo no teto, e o lustre rebaixado.
- Então, essa é a Lady Alexis? - continuou a mulher, olhando para mim.
Eu dei o meu melhor sorriso, e levantei um pouco a saia delicadamente com as mãos, como um cumprimento dos filmes de princesa.
- Prazer em conhecê-la, senhora. - falei. Ora, não fazia mal ser boazinha somente por uma noite.
Vi mamãe apertando o braço de papai com alívio. Ela sorriu, e papai fez um "Obrigado" com os lábios.
Eu ri internamente. Eles pensaram que eu seria mal-educada?
Previsível.
- Onde estão Juliet e Paris? - perguntou papai ao senhor Carey. - Gostaríamos de parabenizá-los.
- Acabaram de ir dançar, Edward.
- lamentou o pai de Juli.
Ah, eu gostaria de falar com ela; Juliet não devia estar se sentindo muito bem naquele momento.
Varrendo o salão com o olhar, reconheci as três meninas da festa da Missão: Katrina, Angelique e Cadance. Descobri os nomes delas depois de muito esforço.
Eu dei um meio-sorriso. O que será que elas aprontariam ali?
Eu pedi licença de meus pais e dos anfitriões, para dar uma circulada.
Encontrei uma mesa com várias pessoas da Família Hoew (mamãe me mostrou fotos. Muitas fotos), e continuei andando pelo ENORME salão, eperando que algo legal acontecesse.
E que não demorasse muito.

Spoiler:
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySáb Nov 29, 2008 4:56 pm

Continuei esperando a resposta dela,até que:
- Você... Pode me ver? Como?Ah,ela fala,dei um sorriso,a noite seria longa,e fui sentando,bom, acho que muito provavelmente me achariam uma doida falando,aparentemente,sozinha,mas.
-Bom,antes de mais nada,eu sou Loren.Esperei que ela falasse alguma coisa antes de continuar ou começar as explicações,como vida de deslocadora é dificil.
-Eu sou,eu sou Bellatrix,Bellatrix Sanders.
-Bom,não preciso,falar que te vejo,porque isso já é óbvio,e como,eu ainda não descobri isso ao certo,mas o que posso dizer é,eu sou o que você pode chamar de mediador,mas se você se aprofundar nesse assunto,você saberá que que eu sou uma deslocador,mas não vamos falar sobre mim, e sim sobre o que eu faço,meu obejetivo é ajudar pessoas como você a descobrir o que ainda a prendem nesse mundo,então,tem algo a me contar,sei lá,como morreu ou porque acha que ainda está aqui?
Bom,ela está com cara de quem está digerindo meu falatorio todo,não é culpa dela,eu desatei a falar,mas acho que quanto mais rápido ajuda-lá,melhor,e,sempre fui assim,acho que agora ela vai falar.
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySáb Nov 29, 2008 5:15 pm

A última parte da fala dela me pegou como uma faca.
"Tem algo a me contar, sei lá, como morreu...". Depois disso não ouvi nada.
Há tanto tempo que eu não penso nisso, naquela noite tão escura, tão fria... E tudo que eu queria era ver as estrelas e depois voltar ao quarto, por mais que naquela noite eu estivesse infeliz por minha ida à América, nada supera esse estado que estou agora.
- Oi Loren. - Oi? Quanto tempo eu não falo isso, eu sorri, era bom finalmente encontrar alguém. - Me chame de Bella. Bem, eu morava em Paris, ano de 1722, eu era bailarina, atriz e cantora, minha vida era perfeita, minha família, tudo era um paraíso, mas no meu aniversário uma carta anônima chegou dizendo que alguém estava atrás de mim, e que eu e minha família deveríamos sair da cidade o mais rápido possível. Mamãe e papai ficaram desesperados, meu pai e meu irmão embarcaram comigo num navio para a América na semana seguinte, e o resto da família iria vir depois do Natal.
Mas numa noite, indignada que eu estava por ter sido obrigada a deixar toda a minha fama e glamour na França por uma vidinha num fim-de-mundo feito a Améria, eu fui para o lado de fora do navio, já era noite, e tudo que eu queria era observar as estrelas, pois estava sem sono.
Eu estava na beira, e uma mão tampou minha boca, depois eu senti meus pés sairem do chão e então várias ondas brigando acima da minha cabeça.
Mas não... Eu não poderia estar morta.
Chamei por meu pai e irmão, cutuquei eles, puxei o cabelo, chutei, bati, e absolutamente ninguém me via.
Segui eles até a pequena Carmel, onde estavam os parentes de meu pai que iriam nos abrigar no novo continente, e nada
Mas acabei ficando por aqui, e com exceção de Alex, um fantasma que conheci em meados do meio do século XIX e que desapareceu após uma viagem paa Nova York no começo do século XX, você é a única pessoa com quem eu falo desde que morri.
E tudo que eu quero saber é... Porque ainda estou aqui?"

Eu respirei fundo, e foi como se uma tonelada tivesse saido de cima de mim, eu nem sabia o peso que guardar aquela história só para mim por tantos anos tinha sobre mim.
Mas agora eu me sentia leve, e dei até um sorriso sem jeito para a moça, um sorriso triste, eu sei. Mas esse era meu primeiro sorriso desde Alex.
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MensagemAssunto: Re: What's hidden behind masks?   What's hidden behind masks? EmptySáb Nov 29, 2008 5:29 pm

Não havia dúvidas de que eu estava maravilhada com aquela festa, tudo estava tão lindo, e o clima que estava no ar também não era dos piores. As pessoas estava caprichando total naquela festa, todas estava absurdamente lindas com as roupas milimetricamente preparadas.

Nós estávamos sentados numa mesa, juntamente com Brooke, seu primo, e sua namorada. Eu estava me sentindo meio esquisita aquela hora, quer dizer, não que eu estava me sentindo mal, ou algo do gênero, mas é que tinha alguma coisa nas pessoas da minha mesa que inspiravam algo a mais em mim. Eu decidi que aquilo seria uma coisa da minha cabeça e lentamente a balancei de um lado a outro, como se para levar embora os meus pensamentos.

Me virei para olhar a James, e,devo dizer, aquilo me deixou pior do que eu estava. Ele tinha o semblante triste. Não passou pela minha cabeça como aquilo poderia estar ruim para ele. Ver aquelas pessoas, o levava de volta para o século em que era vivo. Céus, como eu pude ser tão insensível?. Agora eu estava triste por ele. Decidi fazer alguma coisa.

-Dêem licença por favor, eu vou ao banheiro!- falei para as pessoas que estavam em minha mesa, enquanto com a mão, fazia um sinal discreto para que James me acompanhasse.

Quando chegamos a um lugar deserto, nos jardins da Mansão, eu pude falar a calmo com ele.


-Oh James! Me desculpe! Eu não notei que poderia ser difícil para você, digo, isso deve lembrar muito a sua época...- falei, pegando em sua mão. Então olhei para ele, me perdendo em seus olhos, enquanto o fitava.


-Eu só quero que você se lembre, que, agora eu estou aqui, você não está mais sozinho...- olhei para o lado, antes de fazer o que pretendia, que era dar um leve beijo em seus lábios, intensificando-o, para logo depois nos desvencilharmos. O abracei, e deitei levemente em seus ombros, ficando naquela posição por poucos minutos, antes que eu achasse que havia passado tempo demais, infelzimente.

Voltamos até o salão, quando deparamos com um cena, ao menos para mim, um tanto quanto bizarra...duas garotas, conversando...tá, isso não era bizarro? Bem, e eu se eu disser que uma delas era uma fantasma? Então a outra só podia....ser uma pessoa igual a mim!

Nossa, Carmel realmente é uma coisa imprevisível! Sem me conter, eu fui até as garotas, juntamente com James.


-Nossa! Oh, quer dizer, licença, mas eu tinha que vir aqui...quer dizer que você a vê também? - falei, virando para a garota [Loren]-
-Você não tem idéia de quantos mediadores/deslocadores eu já encontrei em Carmel, e.....nossa! Isso é incrível...mas oh, desculpe os meus modos, eu sou a Victoria, e esse é o James, e vocês, quem são?- falei isso, em um fôlego só, me tornando rubra ao passar da conversa.
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