Inscrições - Bruxos

Nome:Lorena
Idade:14
E-mail: lore_kf94@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) de cima
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem:Alice e Johny Hoew(bruxos),Loren Simon(deslocadora),Anne M. Hoew(fantasma) e Zachary Spencer(mediador)

[Dados do Personagem]

Nome:Scarlett Anne Wilde
Idade:21
Data de Nascimento: 01/11/1987
Local de Origem:Viena,Áustria
Artista Utilizado:Gisele Bundchen
Características Físicas:vide avatar
Características Psicológicas:Vaidosa,gosta de se aparecer,mas é uma boa pessoa, amiga e extrovertida,mas sabe quando tem que ficar quieta,persistente,e tem horas sua persistência se torna teimosia,apesar disso,determinada e sabe o que quer,esperta e inteligente,não deixa ser passada para trás,muito educada,doce e leal,vacile com ela ou com um de seus amigos e saberá o significado da palavra 'inimigo',apesar de tudo isso,tem uma certa carência afetiva em relação ao amor dos pais,faz tudo que faz ou deixa de fazer para tentar substituir o vazio que os pais deixaram.

Biografia:Well,adoro escrever,mas nunca escrevi sobre,sobre mim,mas adoro desafios,então vamos lá.
Vou tentar não aplicar tudo que aprendo em sala de aula,primeiro porque esse texto pode ficar imenso,segundo porque,eu não estou em sala de aula e nem esse texto vai para uma. Ou pelo menos espero que não.
Não posso simplesmente falar 'eu nasci,cresci....' porque isso seria muito chato.
Mas tenho que começar de alguma maneira não?
Bom,até mais ou menos meus 17 anos de idade eu vivia em Viena,filha única, que bem.....era mimada,mas nada disso importava para mim,tudo que queria era a presença mais regular dos meus pais em casa.
Isso era tudo que eu queria a época,e foi somente isso que não consegui.
Meus pais viviam em viagens e nunca tinham tempo para nada além do trabalho deles,ainda me pergunto,porque diabos,eles decidiram ter uma filha,já que não dariam a devida atenção a ela.
Praticamente fui criada pelos empregados da minha casa,e pelos meus avós que ocasionalmente vinham me visitar.
Por conta disso,tinha que achar algo para me ocupar e sempre tentava fazer algo para chamar a atenção deles,mas,nunca dava certo,uma vez,peguei detenção para receber nem que fosse bronca deles,mas,outra tentativa que falhou.
Depois dessa,desisti,fui me dedicar a outras coisas,que pudessem me fazer esquecer dos meus pais,sim,esquecer,eles esqueciam de mim,porque não poderia esquecer deles também?
Enfim,tinha muitos amigos,sempre alegre,doce,extrovertida,mas também tinha certos inimigos,mas,sempre lidei com isso muito bem.
Outra coisa que ocupava meu tempo,eram meus 'dons',o primeiro,quando descobri,quase tive um choque,porque não é todo dia que chegam para uma criança e falam para ela que ela é uma bruxa,e foi também com meus cinco anos de idade que vi pela primeira vez,um fantasma!
Naquela época eu me perguntava em que mundo eu vivia,porque não era possível,ser bruxa e ver fantasmas era demais para mim.
Foram também meus avós que me explicaram isso,vovó era mediadora,vovô era bruxo e pelo que eles contaram,esses dois tipos de pessoas eram quase inimigas.
Com o tempo fui aprendendo que eu não poderia falar nem de um,nem de outro para ninguém.
Com o tempo fui aperfeiçoando tudo que sabia na 'magia' e também fui ganhando experiência na minha vida de mediadora,não era fácil conciliar os dois,ambos me cansavam,mas se passasse noites fora de casa para resolver algo relacionado a isso,não haveria problema.
Deixando um pouco essa parte da minha vida de lado,vamos falar para onde fui depois dos meus 17 anos,estava para prestar o vestibular e não queria mais ficar em Viena.
Prestei vestibular de jornalismo em Oxford,Londres,vivia até...bem,raramente recebia a visita de meus pais,e por conta da última visita deles tive que pedir transferência para a Universidade Junipero Serra,em uma cidade chamada Carmel.
O porque disso?Bom,aparentemente,lá tem tido muitos acontecimentos estranhos e está havendo uma reunião de bruxos. Eu duvido que chegue a tempo nessa tal reunião.
Mas para todos os efeitos,aqui estou eu,no aeroporto de Londres,esperando meu vôo.
Espero que lá seja legal pelo menos.

*Off:Gente,desculpa postar de novo,mas,por favor excluam o de cima,eu não conseguia entrar com aquela conta e fiz essa,obrigada.

Bio liberada!
Bom jogo =)

bio aceita

Nome: Fire
Idade: 16 anos
E-mail: fairy02_fire@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) ^
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Michele Wilde Fox (Bruxa )

[Dados do Personagem]

Nome: Summer Martin Webber
Idade: 3 anos
Data de Nascimento: 14 de Julho de 2005
Local de Origem: Carmel ; Califórnia
Artista Utilizado: Violet Garner
Características Físicas: Cabelos loiros e ondulados, olhos castanhos iguais aos da mãe,pele branca que fica rosada com muita facilidade, altura de uma criança normal de quase 4 anos.



Características Psicológicas:
Risonha e muito amável, Summer conquista todos só pelo fato de ser ela mesma. Decidida e esperta demais para uma criança de 3 anos, tem sempre um argumento pra conseguir todos os brinquedos e passeios que quer.De todas as pessoas, Summer é mais apegada com a sua mãe,não a larga por nada.No geral,seu nome significa exatamente como ela é.




Biografia:
Antes mesmo de nascer, Summer já apresentava seus lindos e poderosos dons mágicos, mostrando-se para a mãe que nasceria uma linda bruxinha. Pra começar, ela mesmo avisou para a mãe que iria nascer, fazendo-a sonhar com o rosto e a personalidade exata que Summer tem hoje. Depois, desejava tanto que a mãe parasse em lojas de brinquedos e roupas de bebês, que a mãe acabava parando e, mesmo sem entender o porquê, sentia muita vontade de ir comprando as coisas como se fosse ter um bebê,mesmo sem saber que teria um. Mas foi sua avó materna que avisou de sua chegada para a família, afinal, foi dela que Summer herdou seus poderes. Após descobrir que já podia dar chutinhos, se aproveitou disso para escolher suas próprias coisas. Sim, se ela não gostava de alguma roupa ou brinquedo,ela avisava,e a mãe já entendia.

O nascimento foi bem menos doloroso do que os outros e, no berçário atraia atenção de todos os outros. Um bebê diferente,que parecia saber o que estava acontecendo (e sabia). Durante sua vida e seus longos 3 aninhos, a mais forte ligação que existia era entre Summer e sua mãe. As duas se entendiam mutuamente,numa questão de olhar e expressões. Muitos achavam incrível, e muitos duvidavam,mas o fato é que a pequena criança se comunicava muito melhor do que muitas outras que já falavam, e as que era mais velhas também.
Nos primeiros meses de vida, a bruxinha não fazia coisas extraordinárias, ou sua família só achava isso por já ter se acostumado. Moderar a temperatura de uma mamadeira que não está a seu gosto, fazer desenhos com alta coordenação embora fossem desenhos de criança,criar plantinhas com novas cores pois prefere tal cor naquele dia, e etc. não eram coisas tão diferentes assim. E Summer só fazia porque realmente queria aquilo, pra ela era normal. Não tinha tudo o que queria, mas desde que fosse realmente seu desejo, ela fazia acontecer (e isso variava entre sua magia e ser mimada pela mãe =p).

Outra pessoa com quem Summer também é muito apegada,é seu irmão mais velho,Dave.Os dois se entendem muito bem e passam muito tempo juntos,pelo menos o tempo em que Dave não está jogando baseball,azarando meninas ou falando e andando sozinho seja lá pra onde for ou com quem for.Mimada também pelo seu irmão,nunca sentiu falta de nada,sempre tem alguém pra brincar com ela ou fazer alguma de suas vontades,e seu irmão é um dos mais presentes nisso.

Hoje, nada mudou muito, exceto o fato de que ela é constantemente controlada pelos que sabem de seus poderes, para que nada de ruim ou que vá causar polêmica aconteça, e que com o passar do tempo mais e mais fortes seus poderes ficam. No resto, poucas mudanças, inclusive o fato de não terem contado pra Summer o que ela realmente é, ou melhor: o que os outros realmente são.

Bio aceita, amor.

× Dados do Player

- Nome: Adrienne
- Idade: 15
- E-mail: holly_saad@hotmail.com
- Comunicadores: drica_arm@hotmail.com
- Outros personagens: Nenhum.

× Dados do Personagem

- Nome: Cherrie Renée Hoew
- Idade: 22 anos
- Data de Nascimento: 23/12/1986
- Local de Origem: Glastonbury, Inglaterra.
- Artista Utilizado: Jennifer Love Hewitt

- Características Físicas: Possui mais ou menos 1, 70 de altura, cabelos um pouco abaixo da altura dos ombros de tom castanho claro, assim como seus olhos, com um rosto fino e delicado onde tem um sinal de nascença um pouco abaixo do olho direito. Seu corpo é mediano.

- Características Psicológicas: inteligente, sempre foi a primeira da classe, possuí vários amigos, mesmo sendo um pouco tímida em um ambiente que não a agrada. É apaixonada por cachorros e cobras, e sonha em se formar em biologia. Engraçada, bonita, confiante e vingativa, ela busca ser sincera, e espera o mesmo das outras pessoas que a cercam.

× Biografia: Meu pai dizia que quem nascia no dia 23 de dezembro era uma pessoa muito ambiciosa que tem um desejo de vencer que ultrapassa limites. Pois bem, eu não me vejo como uma pessoa ambiciosa, o meu único desejo é estudar e ser bióloga. Mas o meu destino escolheu outro caminho para mim:
Quando eu tinha uns 8 anos, viajei com meus pais para algum lugar, do qual não recordo o nome. Em uma noite fria e clara, eu caminhava com meus pais como faziamos todas as noites àpos a janta, quando uma grande massa de nuvem estranha crescendo no oeste aproximava rapidamente. “É melhor voltarmos para casa, Marie” – disse meu pai. Ele não se assustava facilmente, mas minha mãe percebeu um pouco de preocupação no seu tom de voz: “Calma amor, deve ser só uma chuva, e você sabe, a Cherrie adora chuva” – minha mãe respondeu. Sempre adorei a chuva, sempre a achei fascinante, mas minha mãe percebeu que ele não olhava em direção da nuvem, e sim ao lado oposto, então eu e ela nos viramos e vimos uma enorme bola de fogo vindo em nossa direção. O que aconteceu em seguida foi tão rápido que é difícil ordenar eventos, porém eu me lembro de tudo com detalhes. Sabe-se que os meteoros se desintegram à medida que passam pela atmosfera terrestre, mas um meteorito literalmente explodiu a nuvem de tempestade sobre nossas cabeças. Eu e meu pai fomos atirados no chão, e de repente, surgiu uma força contraria, que sugou tudo que não estivesse ancorado ao chão em direção ao céu. Meu pai me segurava e ao mesmo tempo se prendia a uma pilastra de pedra, ele chamava por Marie, enquanto nós a víamos sendo arrancada e sugada pelo redemoinho.
Quando tudo chegou ao fim, o granizo derreteu lentamente, e a poeira do meteoro foi absorvida pela terra. Quando eu e meu pai voltamos para Glastonbury, ele achou que era hora de contar que minha mãe era uma bruxa, e eu havia herdado isso dela. Ele não explicou o que tinha acontecido na viagem, mas ele disse que nada era coincidência, e que pra tudo existia uma razão. Ele sorriu e disse que quando eu crescesse iria entender.
Meu pai morreu quando eu completei 19 anos, bem, consegui me virar sozinha, trabalhei em um antiquário (adoro coisas antigas *-*) e juntei dinheiro para abrir uma pet shop, pois amo animais, e o lucro ajuda a pagar a minha faculdade.

bio aceita =)

[Dados do Player]

Nome: Ayla
Idade: 15
E-mail: ayla_mendonca@hotmail.com
Comunicadores: ayla_mendonca@hotmail.com
Outros personagens: Angel Bruni (Mesdoadora), Josh Fuller (Fantasma), Juliene Roxe (Humana), Ellie Parrish (humana), John Maldok (Deslocador).

Dados do Personagem

Nome: Henry Raavi
Idade: 21 anos
Data de Nascimento: 23/03/1988
Local de Origem: Carmel, Califórnia
Artista Utilizado: Hayden Christensen

Características Físicas: olhos azuis, claros, cabelo loiro médio, estatura mediana, porte atlético.

Características Psicológicas: Possui uma paciência e uma sagacidade indescutiveis, uma sabedoria que foi decrecendo cada vez mais com o passar dos tempos.

Biografia:

2049
O velho pigarreou, sentindo seus ossos torcerem com a sua tosse seca. A velhice consumia-lhe cada resquício de vida que restava em seu corpo cansado, mais ainda sim ele possuía um charme juvenil em seus olhos azuis bebê, que brilhavam cada vez mais intensamente quando lhe era pedido que contasse suas milhares de histórias criativas.
- Por favor Sr. Wonder. – implorou-lhe o jovem rapazinho de cabelos louros e esvoaçastes, seus olhos eram igualmente azuis, tal qual do senhor sentando a beirada de sua cama.
- Sr. Wonder? – ele perguntou arqueando uma sobrancelha interrogativamente – Não sou Sr. Wonder, sou vô. – ele respondeu bagunçando os fios dourados do garotinho.
- Mamãe disse que é educado chamar os mais velhos pelo sobrenome.
- Sua mãe disse? – perguntou o velho, deslizando os dedos enrugados pelo queixo, numa forma expressa de estar refletindo. – Bem, acontece que isso não se aplica aos seus parentes, somente a conhecidos.
- Pegue leve com ele papai. – gritou uma mulher alva e loura do lado de fora do quarto – Ele só tem cinco anos. – ainda podia ouvir suas gargalhadas ecoarem pelo corredor quando voltou-se para o menino
- Vô, me conta de novo? – pediu o menino – Como é a vida dele?
- Tudo bem, desde que não escute sua mãe. – ele gargalhou sonoramente e de forma agradável. Uma risada contagiante que somente ele possuía. – Bem, Henry nasceu em uma cidade suburbana do Canadá, não tinha mais que seis ou sete anos quando foi proposto a se mudar para Carmel...


Henry Raavi, era como foi chamado. Raavi de sua mãe e Henry de seu avô paterno. Uma homenagem da família e uma exigência de seu pai. O sobrenome não fora a única coisa que herdara deles. Herdara do pai a imensidão de uma sabedoria quase ilimitada, porém, somente quase. Da mãe, além da paciência às vezes irritante, ele puxara os olhos azuis bebê que muitas vezes foi o encanto da sua juventude. Tinha os cabelos dourados e rebeldes, cortesia de seu pai, um nativo alemão. Era quase que uma copia dele, só tinha o olhar da mãe. Exteriormente puxara muito do pai, o físico bem construído e exercitado, o rosto triangular e o sorriso branco, tudo isso foi sempre sua marca registrada, especialmente com as mulheres.
Porém, o pai morreu quando o filho tinha apenas quatro anos, sua mãe se viu obrigada a criar um filho só num mundo cheio de pecados, mas não foi o suficiente para que o abandonasse em uma lixeira, ele sempre fora-lhe grato por isso e por muito mais que fizera.
Henry cresceu em Carmel, afastado de uma grande parcela da população por conta de um segredo que sua mãe o manteve protegido, até que não tivesse mais condições de impedir que acontecesse naturalmente.
Raavi não era simplesmente um sobrenome comum, sua mãe Helena Novacek, nativa canadense, era descendente de uma família Russa à qual garantiu a Henry seu sobrenome peculiar.
Algumas lendas propunham que os Raavi eram uma família com sangue impuro circulando por suas veias.
Eram bruxos.
Um dos principais motivos para que tenham fugido da Rússia fora a caça as bruxas que ocorria na pacata cidade de Kozelsk.
Seus antecendentes mudaram-se antes mesmo de 1840 e assim viveram por gerações, até que a "maldição" findasse e podessem viver uma vida normal, como humanos.
O pai de Henry, Antonin Bohrer, era um bancário, mas não foi feliz em seus negócios, tempo por fim, não deixado muito dinheiro a sua esposa que trabalhava de gerente para sustentar o filho.
Ambos humanos, porém seu único filho nasceu um bruxo.
Descendente de uma linha poderosa, depois de anos foi o único que nasceu com este poder, nenhum avó ou tios, sendo que sua mãe, a única portadora deste sangue, era filha única.
Mas não é como se fosse um dom ou um milagre, ele odiara esta sina desde o momento em que soube que seu pai morreu por conta disso e sua mãe estava destinava ao mesmo karma também.
Soube cedo demais, antes mesmo de completar 10 anos, assim que, extraordinariamente, botou fogo na cortina da sala só com o pensamento, foi a partir daí que sua mãe não pode esconder mais.
Contou tudo o que havia escondido de Antonin até o dia de sua morte. Desde os primeiros Raavis até a última geração que tinha poderes de bruxos. Contou-lhe sobre seus antepassados terem fugido para a Califónia e o porquê de eles se mudarem para Carmel antes de Henry nascer. E principalmente, contou-lhe a verdadeira razão da morte de seu pai.
Não foi como Henry pensou, um simples acidente de carro. Antonin foi assassinado, friamente, por aqueles que descobriram o segredo da família e Helena acredita ser esse o seu destino.
Não estava enganada.
Dias depois que Henry descobrira sobre seus ‘dons’, os vizinhos e então ‘amigos’ da pequena família, atearam fogo em sua casa e não restou nada vivo que estivera lá dentro, somente um...


- Hei vovó, continua suas histórias sanguinárias amanhã, sim? – falou um homem de cabelos pretos e arrepiados, os olhos azuis espelhados, encarando divertido o filho em sua cama e o sogro com suas histórias da caroxinha.
- Mas pai...
- Albert! – ele repreendeu
- Seu pai tem razão, durma sim. Amanhã tenho outras histórias para contar.
- Está bem. – mesmo a contra gosto evidente o garoto concordou e o velho despediu-se com um beijo em sua testa, sorrindo assim que apagou as luzes e atravessou a porta.
- Você e suas história, Henry. – falou o pai de Albert com um sorriso de canto, assim que fechou a porta atrás de si
- Ele é uma criança, crianças precisam ouvir histórias e não estes contos de fadas que perpetuam uma vida irreal, precisam de ouvir coisas de verdade.
- E desde quando caçada as bruxas é algo real? – o velho não respondeu, somente ouviu a risada do rapaz ecoar pelo correndo junto de suas palavras soltas
- Desde que eu as viva para saber. – cochichou para si mesmo e depois tirou um pequeno bracelete que vinha carregando em seu pulso. Suspirou fundo ao se deparar com o brasão já conhecido e o nome sublinhado: Raavi.

bio aceita+)

bio aceita, pode começar a jogar =)

bio accepted+)

bio aceita, mas com uns recados antes:

quando você for escrever nos rp's, preste atenção nas palavras, tem algumas na sia biografia que estão juntas.

e também tente ser um pouco mais detalhado com seu personagem, para não ter margens de confusão.

qualquer dúvida, entra em contato:

ale_mendonc@hotmail.com

[Dados do player]

Nome: Mell
Idade: 13
E-mail: pamelasilveira@ymail.com


[Dados do Personagem]

Nome: Samantha Bell Nurse
Idade: 16
Data de Nascimento: 01/09/1993
Local de Origem: Connecticut
Artista Utilizado: Anna Popplewell

Características Físicas: olhos verdes, pela branca, altura mediana, cabelos castanhos, boca acentuada e etc.

Características Psicológicas: impulsiva, não pensa muito antes de fazer qualquer coisa. Possui temperamento e gênio forte, odeia ser contrariada e, às vezes, é ingênua. Gosta de ajudar a todos e possui incrível capacidade de ser sarcástica em horas inapropriadas. Tagarela, adora conversas paralelas durante as aulas e adora ser diferente.

Biografia: AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE SOCIOLIGIA

- Faça uma breve biografia. Valor 2.0p:

“Samantha, querida, você é uma bruxa – explicou-me meu pai, abrindo um largo sorriso.”

Foi assim, do nada. Não houve um copo de água, nem um “eu lamento querida, queria que você crescesse feliz, como uma criança normal, mas tive de contar-lhe, você corre perigo” ou ainda um presente de consolação.

Nada.

Tá, confesso, eu menti – desculpem -, teve um motivo, mas nada assustador: fiz o controle remoto da TV vir até o sofá, onde eu estava no momento, e bater contra a testa de meu pai - sem intenção.

Nada demais, não é?

Mas não, ele tinha de destruir meus planos de tornar-me uma agente da CIA e revelar-me que eu era uma bruxa. Obrigada pai, você destruiu minha vida e, cara, eu tinha cinco anos de idade. Só pra constar, naquela época meu sonho era tornar-se uma importante agente da CIA – Alôôôõ, eu era uma criança.

Tive de aprender, na marra, a controlar meus poderes e a fazer poções – se você acha que álgebra é um saco, tente poções, ela acaba com sua auto-estima.

A semana era puxada e ao fim da mesma, quando todas as crianças chegavam em casa com um sorriso bobo-alegre, gritando e correndo, eu chegava desanimada, desejando que aqueles malditos dois dias passassem muito rápido. Por quê? Esses eram os únicos dias em que meu pai não era obrigado a trabalhar e, logo, os únicos dias em que podia dar-me atenção vinte e quatro horas e, por conseguinte, ensinar-me poções. Obrigado de novo papai, nutro por você um sentimento muito bom.

Em fim, depois de longos e desoladores anos agüentando poções, Elvis Presley, cantor predileto de meu pai, e Connecticut, um lugar muito chato, eu me vi com 16 anos, podendo decidir por mim mesma se queria continuar a estudar poções ou preferia ir á auto-escola e em que lugar queria morar.

Preciso dizer que esse foi um dos dias mais felizes da minha vida?

-- Sabe, meu pai não era um cara chato e mandão, dominador de vidas, era apenas um grande tradicionalista. Um dos grandes motivos para eu odiá-lo. --

Bom, com o fim de poções e o início das aulas da auto-escola e minha ilustre nova vida em Carmel - eu achei que essa pequena cidade pudesse ser legal - , minha vida mudou drasticamente. Repito, drasticamente.

FIM

Tudo bem, vocês não acharam que eu fosse mesmo, do fundo do meu coração, entregar essa redação ao professor, não é? Não, eu estava apenas seguindo o conselho do senhor Peter, faxineiro da auto-escola, e colocando para fora minhas tristezas e decepções. Obrigado senhor Peter, isso realmente me ajudou.

Agora tinha de pensar no que realmente escreveria na biografia...

Acho que escrevi algo como:

“Oi, meu nome é Samantha Bell Nurse, tenho dezesseis anos, moro com meu pai, odeio minha vida e não me importo com os dois pontos que poderiam contribuir para minha nota final, ao término do bimestre.”

FIM

bio aceita, pode começar a jogar +)

Citação :

[Dados do Player]

Nome: Hannah (L)
Idade: 16
E-mail: british.candy@yahoo.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) hannahcori@hotmail.com (MSN) e british.candy (Y!M)
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Angele White Seehouse (humanos)

[Dados do Personagem]

Nome: Amanda Skjöldebrand Good Dahl
Idade: 17
Data de Nascimento: 1 de abril de 1992
Local de Origem: Zurique, Suiça.
Artista Utilizado: Evan Rachel Wood
Características Físicas: nasceu loira, mas pintou seus cabelos de preto. Olhos azuis, extremamente branca e um físico formidável. Rosto fino, corpo não magro, mas com curvas generosas.
Características Psicológicas: Odeia chamar atenção, odeia praia, calor, mar. Ama gelo, frio, neve, e ficar no seu canto. Um pouco problemática quando o assunto é seus poderes e odeia admitir que é uma bruxa, apesar de ter orgulho da sua família Good, acha que é a melhor que há, mas não se considera uma boa bruxa. Quieta, mas no fundo adora conversar com as pessoas que ela confia. Mas com ela não tem uma segunda chance. Se falhou uma vez, não conte com ela. Fala tudo na cara e não tem medo de ser sincera, ou magoar os outros. Egoísta, mas nunca egocêntrica, as vezes orgulhosa. Voz um pouco grave, sem esquecer do toque feminino e tem um forte sotaque alemão. Ataca os outros com palavras e nunca usa a força física. Só pensa nela, ou as pessoas que ela gosta.

Biografia:




Nascer
Eu... nasci, óbvio. Não sei quantas horas da minha vida perdi com a minha formação, quando nasci de fato. Loirinha, olhos azuis, branquinha. Rosto angelical, como todas as suíças legítimas, e rica. Normal, a não ser pelo pequeno fato de ser poderes sobrenaturais. Mas isso vou contar mais pra frente, quando chegar a hora.

Escolher o nome. Em um país desenvolvido, não fazer um ultra som é totalmente pré-histório (como minha família) mesmo em um hospital público e conseqüentemente minha mãe ainda não sabia o sexo. Meus avós maternos queriam Brigitte. Meus avós paternos, Ellis. Após toda minha família ter dado um surto quando colocaram meu nome de Amanda, pois queriam que eles colocassem meu nome com um dos dois nomes escolhidos. Meu pai, Hermann Dahl Good, não se importava em satisfazer as vontades da minha mãe, Melanie Skjöldebrand Good .

Amanda;
Gênero feminino.
Inglês, espanhol, português, italiano.
Nome criado no século XVII, baseado no latim, Amanda significa "amável, digno de amor, amada por todos". Ficou popularmente conhecido pelo uso durante o século XIX.

Como podemos ver, meu nome é diferente. Eu até gosto. Mas eu ainda preferiria Ellis.


Crescer
A Suíça é um país relativamente bom. Infantine, o período pré-escolar, terminamos com 6 anos, para iniciarmos o primário com 7. Infantine consiste em 2 anos o professor entupir nossas veias de história, matemática, ciências. Tudo bem, eu seria feliz com isso se eu não precisasse aprender 4 línguas oficiais, que mais tarde faria meu curso de inglês.

Não gostava de nenhuma das línguas exceto francês.
Principalmente quando a professora fazia simples chamadas orais de palavras em romanche. Era aí que eu não tinha controle total de meus instintos. Rebeldia começava a se manifestar.
- Pra que eu vou ter que falar essa língua? - perguntei em voz alta para a professora na minha frente. Todos consideraram um insulto - que na verdade não foi - e fui suspensa. Suspensa por que eu falei que nunca usaríamos romanche na nossas vidas, a língua falada por menos de 1% dos 7,4 milhões de habitantes da Suíça. A língua que estava sendo extinta e tomara que fosse.
Nunca fui boa com alemão, pois acho este uma língua muito rude, mas, como 65% da população falava, eu tive que me concentrar melhor nessa. Eu gostava de estudar, ao menos um pouco, e me dava bem em todos os cursos extra curriculares e desportivas que a escola dava. Eu gostava de tênis, andebol e quando nevava, fechavam um ringue de patinação no gelo. Diria que foi meus anos de ouro iniciados com 7 anos e terminados nove anos depois, quando os cursos superiores são iniciados.


Descobrir
Nos meus 16 anos, já poderia ter iniciado meu curso superior. Eu queria um curso de ensino não melhor do que o de Zurique, mas eu queria algo mais... acentuado, entende? Talvez o ensino da Suíça fosse um pouco complexo pra mim. E complexo era uma palavra que nem minha mãe ou meu pai, Goods legítimos, entenderiam.

- Quero sair de Zurique. - disse seriamente para minha mãe. Não entendi sua reação de gargalhar. Talvez fosse meu cabelo novo, preto, que ela estava careca de ver e que tinha concordado com isso.
- Para quê? - perguntou inconscientemente. Eu já tinha tido aquela conversa com meu pai, e sua única reação foi ficar mudo.
- Quero estudar nos Estados Unidos. - e minha mãe gargalhou ainda mais. Ela não era uma pessoa brincalhona, e tampouco ria assim.

Eu sabia o que aquilo significava. Que ela estava escondendo algo de mim. Ela disse que eu era diferente das outras pessoas, que eu era especial. Sabia que toda mãe falava para o filho isso, mas não a minha mãe. Ela fez uma caneta e um papel levitarem em cima da mesa e trazer até a sala de estar. Ok, se minha mãe queria me revelar que vai fugir com o circo, tudo bem, mas o que isso tinha a ver com sua mudança de humor? Ela seria a palhaça? Ela disse a frase final. "Nós somos bruxos".

Errado.

Ninguém era bruxo desde as acusações precipitadas e falsas da idade média. Eu sabia muito bem isso, pois essa era matéria passada. Eu me revoltei com isso, pois eu não era bruxa. "O que que estudar nos USA tem a ver com ter poderes sobrenaturais?".
Tudo. Desde que eu faça uma burrada lá, sem saber que tenho poderes, podia acarretar em conseqüências. Mas não que eu me importasse com isso. Claro que não.
Na verdade, eu fiquei muito revoltada. Mesmo, e devo ser até hoje. Não suporto saber que sou uma bruxa, feiticeira, como preferir. E ainda tenho repulsa por meus antepassados terem sido queimados na fogueira em Willisau, Suíça, 1447.

Mesmo não, e nunca querendo ser eu inúmeras vezes treinei no meu quarto. Fazer a caneta teletransportar, da cabeceira até minha mão, e tal. Eu nunca quis essa vida.


Inovar
7 de outubro de 2008. Minha mudança para a casa da minha tia-avó em Carmel, Califórnia não foi nem um pouco bem aceita entre meus avós paternos, meu pai. Eu estava pouco me lixando para eles, pois eu queria estudar nos USA. Sabe, a Suíça é muito limitada.
Sabia que depois daquele dia nunca mais seria a mesma. Eu não aceitava de jeito nenhum o fato de ser uma feiticeira e não queria isso. Carmel faz muito calor e eu odeio.

Eu nunca fui de trabalhar, e esperava até terminar os métodos de ensino desse país. Teve muita complicação em passar de um sistema de educação. Como é o certo aqui no país americano, tenho que fazer o colegial para cursar a faculdade mais tarde, e depois me graduar e tals, e minha tia-avó não era tão rica. Sim, ela era "classe média", e então meus pais mandavam uma quantia significativa para Carmel.
Eu não fiz amigos e nem gostaria de fazer até então. As meninas - algumas, não todas - tem uma mania estranha de se jogar no mar e torrar ao sol.

Eu particularmente não gostei daqui. Não mesmo. É como se sentir um peixe fora d'água. Os meninos, bem, a mesma coisa que as meninas: insignificantes. Não é da minha natureza destratar os outros, mas, em termos sociais e demográficos, prefiro Zurique. Quando terminar a faculdade, espero me mudar de novo para lá. Ou para Genebra, sede da Organização das Nações Unidas.

Minha tia-avó Marienne Good, me ensina técnicas. Ela é uma professora de poções, de feitiços, de tudo, que até me ensinou a gostar de Clarice Lispector, uma escritora ucraniana que morou no Brasil. Marie é parecida comigo, e sua história de vida também. Ela se mudou para cá por causa de meu falecido tio-avô Adam Kutchën, que não era bruxo, era um deslocador, e amava praia. Até hoje tento viver normalmente, aqui em Carmel com ela.

Mas no fundo sinto falta da minha fria e rígida cidade natal.
Zurique.

bio aceita, pode jogar!

Nome: Belle
Idade: 20
E-mail: bellecv@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) bellecv@hotmail.com (msn)
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Katharine Steel (deslocadora), James Vandervoot (fantasma), Samantha Good (bruxa), Ann Stewart (humana)

[Dados do Personagem]

Nome: Lily Darcy
Idade: 17
Data de Nascimento: 04/04/1992
Local de Origem: Londres, Inglaterra.
Artista Utilizado: Demi Lovato
Características Físicas: Altura mediana, cabelos castanhos e longos, olhos castanhos, pele bem branca, aparência bem comum. Possui um sorrisão que a destaca.
Características Psicológicas: Sempre foi extrovertida, irônica, não leva nada nem ninguém muito a sério, principalmente a si mesma.As pessoas costumam a taxar de desrespeitosa, mas isso apenas se não possuem sua lealdade. Sabe o que quer e corre atrás, às vezes sem se importar com o que isso possa causar para os outros, mas não é por maldade.

Biografia:


Oxford, 15 de Setembro de 1991

Mãe,

Você estava certa.
Eu nem mesmo sei como...

Você sempre soube, não é? O que Michael realmente era... Sempre disse que um dia ele iria me abandonar, exatamente quando eu mais precisasse dele. Se eu tivesse confiado em você... Se eu tivesse te escutado... Acho que você imagina como isso é difícil para mim, admitir as coisas assim, principalmente depois de tudo que aconteceu.

Eu estou grávida e ele simplesmente sumiu.Não sei o que fazer... Essa criança vai ser como ele... Eu não sei se...

Por favor? Será que eu posso voltar pra casa?

Sua filha,

Daisy.

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Londres, 04 de Abril de 1992

Lily,

Eu não posso te criar.

Não posso te pedir para entender também. As coisas são complicadas demais.

Isso pertenceu a seu pai, acho que um dia pode ser útil.

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Se você abriu esse livro, deve ser um de nós... E tem algumas coisas que você deve saber...

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Eu tenho três preciosos pedaços da minha história que me trouxeram até onde eu estou hoje. Uma carta, da minha mãe para a minha avó, contando que meu pai a abandonou. Uma da minha mãe para mim, simplesmente avisando que iria me abandonar no dia em que eu nasci. E o livro que ela deixou para mim. Um livro que só eu consigo abrir e que, desde que o fiz pela primeira vez, aos doze anos de idade, me trouxe uma perspectiva totalmente diferente sobre quem eu realmente sou. Engraçado pensar que por 12 anos eu me senti inferior a quase todas as crianças do mundo. A maioria delas tinha um pai ou uma mãe, eu havia sido largada em um orfanato, como um objeto descartável. Mesmo muitas das outras crianças do orfanato não estavam lá por escolha dos pais, quer dizer, os pais haviam morrido, realmente ficado órfãos. Eu havia sido rejeitada pela minha mãe e pelo meu pai.

Ou era o que eu achava, até o dia em que eu abri o livro do meu pai. Ele me fez entender o que eu era como bruxa, sim, bruxa. Não foi tão difícil assim acreditar, até mesmo por eu ser a única que conseguia abrir aquele diário. Sim, aquele era o diário de meu pai. Michael Carey, era o nome dele. E ele o escreveu especialmente para os meus olhos, no caso de eu nascer como ele. Ele explicava a história dos bruxos e até mesmo alguns feitiços simples, que eu deveria praticar. Mas principalmente, ele me contava sua história. Ele havia amado a minha mãe, isso era bom saber. E havia nos abandonado para nosso próprio bem, a família dele poderia não gostar. Isso era irritante. Naquele momento eu decidi que não seria como meu pai, ou como minha mãe, que havia me abandonado simplesmente por eu ser como ele. Se eu quisesse alguma coisa, nada iria me parar. Prometi isso a mim mesma e desde então nada me parou.

Quando decidi que Nancy Walters ia parar de incomodar a mim e aos meus amigos, eu a fiz parar. Quando decidi que não ia mais aguentar a escola obviamente inferior que queriam que eu estudasse, dei um jeito de conseguir uma bolsa e uma muito melhor. E quando eu decidi que precisava de um emprego de meio período, eu consegui um. As coisas eram assim comigo e ou você me odiava, ou me amava, e eu sempre dava o meu melhor para fazer com que me amassem, mesmo com todos os defeitos que eu sei que eu tenho. Porque apesar do que parece, arrogância não é um deles. Teimosia talvez, veja, se uma derrota fosse necessário, eu saberia admití-la, o problema era só me fazer enxergar a causa perdida.

Passei os dois últimos anos buscando o paradeiro do meu pai, ou da minha mãe, sem descansar, mesmo com todos dizendo que eu deveria desisitir, mas eu não poderia. Até que eu encontrei, logo após meu aniversário de dezesseis anos, uma nota no diário do meu pai. Achei engraçado, porque nunca havia reparado nela, mas também, estava escondida na encadernação, entre a capa e a contra-capa, e eu só pud achá-la graças ao desgaste que o diário havia sofrido. Dizia simplesmente "Carmel, Estados Unidos". Até então era a pista mais clara que eu já tivera, e mesmo que não encontrasse nada em Carmel eu sentia que deveria ir para lá.O único modo, porém, era fugir do orfanato e eu não hesitei em o fazer. Bem, eu nunca hesitava em nada.

Por alguns meses eu fiquei escondida no andar superior da loja onde eu trabalhava como vendedora, até que um dia as coisas começaram a se virar de cabeça para baixo. Destino, alguns diriam. Minha gerente descobriu e estava prestes a me mandar de volta para o orfanato quando essa mulher entrou. Era altva, um olhar que comandava o lugar, e Missy, a gerente, parou tudo que estava fazendo para recebê-la. A mulher no entanto se virou para mim. Ela não deveria ter quarenta anos ainda, mas parecia tão cansada que poderia passar por uma de cinquenta, no entanto, quando ela sorriu, pareceu vinte anos mais jovem.

- Lily... - A mulher disse simplesmente, e eu me perguntei como ela sabia o meu nome, acho que ela pensou que eu perguntaria isso, porque fez um sinal que me impediu de falar. - Meu nome é Daisy. Você tem os olhos do seu pai. - A mulher disse com um indisfarçável tom amargo na voz. E eu entendi então. Daisy. Era minha mãe que me encarava, parecendo ao mesmo tempo triste, aliviada e feliz, mesmo que eu jamais vá entender como alguém consegue sentir tantas coisas ao mesmo tempo. - Nós precisamos conversar.

Ela me contou que mesmo não podendo me criar, havia sempre ficado de olho em mim.A mãe dela, Rose, de uma família tradicional Londrina, se recusava a deixar que sua punica filha criasse uma filha bastarda, filha de um feiticeiro, principalmente, um feiticeiro filho de um homem que havia cometido uma ofensa enorme contra sua família que Daisy, eu não conseguiria chamá-la de mãe agora que ela realmente estava ali na minha frente, não quis explicar, mas pelos diários do meu pai eu imaginava que algo a ver com uma maldição. Mas quando sua mãe morrera, dois anos atrás, ela começara a tomar maiores cuidados comigo. O meu emprego, por exemplo, ela havia garantido, afinal, a loja era dela, vendia roupas da grife dela. O que não tirava de mim meus méritos como vendedora, claro. Mas quando ela descobriu que eu havia fugido do orfanato, onde ela não poderia mais "tomar conta" de mim, sentiu que precisava perder a vergonha e me encontrar, pedir desculpas.

- Ok. - Eu disse. - Mas preciso ir para Carmel.

À menção da palavra Carmel Daisy pareceu petrificar.Expliquei para ela que queria encontrar meu pai, explicando, inclusive a sensação estranha que me fazia querer ir para lá.

- Lily, nós podemos ter uma vida aqui... - Ela disse simplesmente. - Eu realmente quero compensar as coisas para você.

- E eu sinto que preciso encontrar meu pai. Se você quer compensar alguma coisa, Daisy, compense com ele também... Eu sei que você acha que não... Mas ele realmente te amava. Ele te falou sobre Carmel, não falou? - Eu disse, observando algumas lágrimas se formando nos olhos dela, enquanto eu explicava tudo que havia lido no diário. Só não conseguia entender qual era o problema com Carmel.

- Tudo o que sei - Ela disse, por fim. - É que ele não gostava de lá... Você realmente acha que é a resposta, Lily? - Eu balancei a cabeça afirmativamente.

- Eu sei. Eu não sei como, mas sei. Por favor, Daisy... Você é a única que pode... Você é a única que realmente pode me ajudar a fazer isso da maneira mais fácil. E eu não desisto das coisas só porque elas são complicadas demais.Não é desculpa, para uma coisa que eu realmente quero fazer.

- Lily... - Ela suspirou. - Está certo... Mas nós precisamos cuidar de alguns detalhes antes.

E então, Daisy Darcy me assumiu como sua filha. Deu conta de todo o processo das minhas novas documentações, enquanto nos arranjava a desculpa perfeita para ir para Carmel. Iria abrir uma filial da sua loja lá. Era uma cidade que se expandia a lhos vistos, eu escutava, de vez em quando, ela explicando aos seus investidores e eu me sentia um pouco mal, por estar fazendo ela passar por tudo isso, mas no fundo eu tinha certeza que era a coisa certa a fazer, e esse tipo de sentimento nunca havia falhado comigo antes. Esses meses também foram legais para me aproximarem dela. Eu não conseguia a chamar de mãe, mesmo depois de conviver com ela diariamente por cinco meses, mas aprendi que emocionalmente, ela era absurdamente confusa e frágil, provavelmente por tudo o que passou com meu pai, mas quando se tratavam de negócios e outras coisas mais racionais, a mulher era uma fera, eu gostava desse lado dela, mais que o lado que tentava evitar pensar no meu pai toda vez que olhava para mim, sempre parecendo triste e feliz ao mesmo tempo.

E então, tão de repente quanto a reviravoltar que havia acontecido na minha vida quando fiquei sabendo de Carmel, eu estava a caminho de lá. Pronta pra entender tudo. Principalmente porque eu sentia que deveria ir para lá.

Bio Aceita! (:

[Dados do Player]

Nome: Evandro
Idade: 17
E-mail: crazyboy676@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) E-mail.
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Ryan Homes [Mediador], Evandro Tamiozzo [Humano]

[Dados do Personagem]

Nome: Diego Hoew
Idade: 20
Data de Nascimento: 06/01/1989
Local de Origem: Lurgan, Irlanda
Artista Utilizado: Matt Lanter
Características Físicas: Branco, Alto, cabelo claro e curto, porte médio-forte, olhos claros.
Características Psicológicas: Inteligente, simpático quando interessa quer, sabe usar bem as pessoas, frio, calculista, "charmoso", persuasivo, possessivo, sarcástico e ambicioso. Nunca aceita perder, além de ser viciado em jogos de cartas e apostas altas.



Eu nunca pensei em como me descrever, não preciso disso. Simplesmente porque todos me conhecem.

Bom, acho melhor contar as partes mais importantes da minha vida se quiser fazer mesmo isso, e acho melhor começar a contar desde cedo para mostrar como vim parar aqui agora.

Minha família é uma grande e rica família, de tradição na Irlanda; entretanto desde pequeno eu morei em uma cidadezinha no interior do País. Diz meu pai que era porque ele queria que eu estudasse bem, sem ter muitas distrações como havia na cidade grande. TSC. Idiota. Ou meu pai mentia muito mal ou eu sou muito esperto, porque estava na cara que ele queria ficar sozinho com as trinta mulheres que ele tinha, uma em cada parte do país. Cá entre nós, eu sempre fui muito inteligente, porque meu pai enganava a todos e só eu percebia, então...

Meu pai aparecia na casa que eu ficava isolado do resto do mundo estudando de vez em nunca, para fingir que era pai ou pegar pagar as empregadas que tentavam tomar conta de mim.

No começo eu admito que até obedecia, mas à medida que eu fui crescendo, eu fui reparando minha superioridade sobre elas.

Não demorei a perceber que toda aquela cidade minuscula estava sob o poder de meu pai, até mesmo a polícia e o prefeito, que sabiam que se ousassem desobedecer, não permaneceriam vivos por muito tempo, e, bem, o poder do meu pai era todo meu também, afinal, eu era seu único herdeiro oficial.

Logicamente todos sabiam do meu poder, então eu sempre cresci com o peso da frase "não confie em ninguém". Eu sabia que todos queriam o que era meu, fato ridículo, uma vez que não passam de tolos, que vivem tentando me enganar mas não imaginam que eu sei de tudo que passa por esse lugar. Se tem uma vantagem de morar em uma cidade pequena, aqui estava.

Com 18 anos eu era aquele cara que as mulheres odiavam amar. Eu era inteligente, rico, bom de cama e sabia dizer o que elas queriam na hora que queriam, não que essa ultima tenha algum peso. Acho que a parte da cama influencia mais quando o assunto era mulher. Eu já conhecia muito bem quase todas da cidade. Não era difícil fazer o que eu queria quando queria.

O ano de 2007 foi marcado por uma doença do meu pai. Ele regrediu à casa aqui no interior, e, cá entre nós, era ridículo. Vê-lo debilitado naquela cama dependendo de tudo e todos alimentava meu ódio e mais rápido eu queria que ele melhorasse ou morresse logo, para parar de me controlar. É, a minha vida não foi mais tão mole depois que ele resolveu morar na minha casa. Eu tinha que cuidar dele sem falar que minha vida de festa diminuiu consideravelmente.

Mas tudo na vida tem um lado bom. Com medo de bater as botas, o velho resolveu me revelar uma coisa que até minha ficha demorou a cair. Eu era bruxo. A família Hoew inteira era uma família herdeira de magia e eu não soube esse tempo todo! Quer dizer, até então eu ainda tinha aquela imagem de bruxos em vassouras e gatos pretos. Qual é, nem um caldeirão para fazer magia eu tinha.

Pela primeira vez eu via aquela casa enorme no qual eu fui criado totalmente ocupada. Meu pai noticiou a muitos parentes as boas (ou não) novas. Meus tios, meus avós, primos e pessoas que eu nem imaginava que tipo de parentesco tinham comigo vieram para me ensinar a lidar com esse meu "dom". Todos falavam que eu era grande destaque da família, com uma força interior que poucos ali possuiam. Como eu já havia acabado o colegial, eu passava o dia inteiro, as vezes a noite estudando e treinando.

Eu herdei grande inteligencia do meu pai (aká; descobri que era de família), logo, não demorou muito para que eu tivesse pleno controle sobre tudo que eu podia fazer; desde poções que curam até as que matam.

A unica coisa que acho que minha cabeça não conseguiu assimilar bem era o fato de que isso tudo tinha de ser em máximo sigilo. Não demorou muito até que começassem a desconfiar de mim. Eu estava na faculdade de direito na época, logo, adorava aprontar com os professores e até conquistar as mulheres usando meus dons.

Minha relação com meu pai nunca foi muito 'paternal', e, sob ameaças de me punirem severamente por colocar em risco aquele segredo que tanto guardaram durante séculos, resolvi me afastar do restante da família e interromper um pouco o meu uso de magia, afinal, eu tinha dinheiro e tinha meios de obter mais dele. E era isso que me interessava, não a magia.

Viajei para os Estados Unidos, onde hoje curso direito em uma cidade no interior da Califórnia, chamada Carmel. A cidade não possui a melhor universidade do país, mas diz meu pai que eu vou descobrir logo que tem uma razão maior por eu estar aqui. Bom, se ele está pagando e eu não preciso encostar um dedo na MINHA fortuna, eu fico por aqui, afinal, também não é a pior cidade do mundo. Pelo contrário, tem muitas mulheres lindas, o lugar parece o paraíso. Acho que vou é me dar muito bem por aqui.

bio aceita, pode começar a jogar

o Dados do Personagem o





Nome: Megan Sade Moore.
Idade: 17 anos.
Data de Nascimento: 07 de Julho.
Local de Origem: Versalhes, França.
Apelido: Meg.
Animais de Estimação: Gato (Ren); Corvo (Lúcifer).
Esportes: Dança; mergulho e patinação artística (gelo).
Instrumentos: Todo e qualquer instrumento de corda, com preferência por guitarra, além do piano que é uma tradição na família do pai.
Talentos: Canto, dança e desenho.
Onde Estudou: Versalhes, França; Londres, Inglaterra; Madri, Espanha; Tóquio, Japão.
Residência Atual: Desconhecida.
Onde Morou: Versalhes, França; Madri, Espanha; Glasgow, Escócia; Londres, Inglaterra; Roma, Itália; Tóquio, Japão; Quebec, Canadá; Buenos Aires, Argentina; Cairo, Egito; Califórnia, EUA.
Último Local Onde Viveu: Paris, França.
Profissão: Cantora, mas nunca levou isso como uma profissão.
Ama: Frio; patinar no gelo; viajar; moda; mudar o cabelo.
Odeia: A ausência de liberdade.
Cores: Todas.
Desejo: Conhecer o mundo e pessoas diferentes.
Sonho: Descobrir quem ela é de fato.
Ambições: Pessoais e secretas.
Objetos Importantes: Uma jóia que ganhou da avó materna, mas ainda não descobriu sua verdadeira utilidade; um relicário com a foto de duas pessoas que ela jamais deixa que os outros vejam; um livro enorme de profecias escritas por Juliette, profecias sobre Megan; cada vez que se cumpre a profecia ganha um selo na frente.

o Características Físicas o

Altura: 1,64m.
Peso: 55kg.
Cor da Pele: Alva.
Cor dos Olhos: Castanhos mel.
Cabelos: Muda constantemente – tanto a cor quanto o comprimento.

Relativamente baixa, de composição harmônica – nem muito magra, nem fora de forma. Tem a pele alva e evita ao máximo expor-se aos raios solares – odeia um bronzeado. Os olhos castanhos cor-de-mel são uma herança da família da mãe. Os cabelos... Sabe que ela nem se recorda mais de que cor eles eram... Ah sim, eram castanhos claro como os da avó materna. Troca a cor e o comprimento do cabelo como quem troca de roupa. Aparenta ser mais mulher do que realmente é, principalmente no jeito muito particular de se vestir; estilo totalmente indefinido – varia com o humor, gosta de ser várias pessoas e brincar com a imaginação na hora de se vestir. Veste-se de acordo com o que lhe convém, apesar de gostar muito de Moda.

o Características Psicológicas o

Odeia competição, principalmente pela atenção alheia, porém quando entra em alguma é para ganhar. É arredia ao extremo, não admite receber ordens dos outros e principalmente de homens; respeito não é uma das palavras pertencentes ao seu vocabulário. Vingativa? Não, ela gosta de chamar de “pagar na mesma moeda”, ou pelo menos o valor equivalente. É determinada, teimosa, irritante – quando lhe convém – e não desiste quando sabe que realmente vale a pena. Quando bebe além da conta transforma-se totalmente; deixa a prudência, a cautela, a responsabilidade, no fundo do baú e abre espaço para uma nova Megan: mais amável, romântica e totalmente sem juízo e imprudente. É por esse motivo que evita a todo custo a bebida. Ela usa uma espécie de máscara para ocultar seu verdadeiro eu, a bebida é só uma desculpa para ela mostrar quem ela é de fato. É, só que as máscaras um dia caem e quando seu verdadeiro eu vem a tona pode deixar muitos em estado de choque.
Morre de medo de ficar como a mãe e acabar internada em um... digamos, manicômio? Não, “casa de repouso” fica mais bonitinho! Acredita não estar muito longe de ir parar no mesmo lugar; pois quando se transforma e volta ao normal não recorda-se de absolutamente nada com sentido; – apenas cenas desconexas – é como se fossem duas pessoas completamente diferentes. Megan não compreende o que acontece com ela – na verdade ninguém entende – isso a deixa muito confusa e receosa por ter feito ou dito algo que não devia. A bebida faz com que ela tenha essas visões e só volta ao normal após acordar de um sono profundo. É muito boa com jogos de manipulação, mas sempre prefere ocultar suas “vitórias” – o pior ganhador é aquele que não sabe ocultá-las quando necessário.

o Avós o

Avô: Dik Moore.
Nascimento: 25 de Julho de 1940; Chicago, EUA.
Profissão: Proprietário de um pub em Londres, Inglaterra. “The King’s Head”.

Avó: Clarice (Brown) Moore.
Nascimento: 16 de Setembro de 1950; Califórnia, EUA.
Profissão: Estilista e Proprietária de uma marca. “Black Rose”.


Avô: Pierre Sade.
Nascimento: 07 de Julho de 1950; Lyon, França.
Profissão: Escritor e Proprietário de um restaurante em Londres, Inglaterra. “Antoinette”.

Avó: Juliette (Westwood) Sade.
Nascimento: 16 de Janeiro de 1964; Glasgow, Escócia.
Profissão: Proprietária de um pub em Londres, Inglaterra. “Constantine” – muito freqüentado por Bruxos.

o Irmã o

Nascida em 07 de Julho, Versalhes, França; Megan Sade Moore, caçula do pai, Eric Moore, e filha única da mãe, Justine Moore. Sua infância não foi muito cheia de amor e zelo materno; Justine sempre foi devotada a profissão e, curiosamente, a filha que não era dela: Olívia Moore. A atenção recebida pela garota sempre foi a de Eric, apesar de muito ausente, e da avó Juliette. Nunca deixou-se influenciar pelos outros e sempre conseguiu tudo o que queria de quem queria, fazendo-a ser um pouco irritante e (muito) mimada. Foi quase que totalmente criada por Juliette Sade; sempre que podia ia escondida para o pub “Constantine” para ficar com a avó. Talvez seja isso que tenha feito Megan crescer tão rápido; nas férias ficava até tarde da noite ajudando Juliette com os clientes e ainda fazia algumas graças para eles, que a consideravam uma criança adorável. Eric nunca gosto disso, achava que o pub não era um lugar apropriado para uma garotinha de tão pouca idade como Megan – bobagem, adorava passar as tardes e as noites rodeada por bruxos e aprendendo muito com cada um deles, viu lá coisas que jamais veria em lugar algum e com isso aprendeu muito; eles praticamente a viram crescer. Quando tinha 10 anos ficou proibida pelo pai de ir até lá, pois descobriu que a garotinha bebia em demasia – alguém tem dúvidas se ela cumpriu a ordem? Para a mãe aquilo era totalmente indiferente, dificultando o controle dos limites de Meg – ei, mas ele nunca teve limites mesmo! Sua avó era a “mentora” dessas brincadeiras e sempre apoiou o “talento” da garota – herança da família da mãe.

Meg nunca descobriu que era uma bruxa – até agora. Os avós sempre foram contra, mas os pais da garota achavam perigoso demais que ela soubesse; se já era assim agindo como uma humana, imaginem só o desastre que seria quando descobrisse que era uma bruxa? Estudou em diversos Colégios tradicionais, claro que sempre rodeada por humanos. Vivia sendo suspensa por adorar matar aulas e levar colegas junto; sempre teve uma predileção por amizades masculinas. No total foram nove Colégios, sendo expulsa de três deles – os outros foi porque pediu transferência antes, certeza! As vésperas de seu 13º aniversário, já farto dos modos que a garota andava tendo, Eric queria mantê-la longe da avó. Foi colocada num colégio feminino, um internato – ali foram unidas as três coisa que Meg mais odiava – muitas garotas, ausência de liberdade, além da ausência de seus raros amigos. É, o pai da garota não pode dizer que não tentou colocar juízo na cabeça da filha. É obvio que nada daquilo adiantou, ela sempre dava um jeito e botava desordem por onde passava – por puro prazer; exercia seu poder de manipulação como ninguém. O ódio pelas meninas do colégio feminino era recíproco, menos de Olivia. Sim, a meia-irmã da garota fora estudar no mesmo colégio e só lá conseguiram manter um contato mais profundo sem a interferência da mãe; só assim descobriu o quanto elas, apesar de tão diferentes, tinham tanta coisa em comum.

Sempre que podia escapava para desfrutar da companhia dos rapazes de anos superiores ao dela no colégio masculino do outro lado da colina. Apesar de tudo ia sempre fabulosamente na maioria das matérias. Alterava completamente o corte “tradicional e careta” do uniforme do colégio feminino, chegando a tomar como presente uma das gravatas de um dos rapazes do colégio masculino e ter a audácia e incorporar ao seu uniforme – só para irritar a todos, mas sempre no fim de tudo conseguia dobrar até a Direção e a Coordenação da Academia. A frase mais ouvida dos 11 aos 17 anos era “Você?! De novo Não!”. Não existia castigo que Megan já não tivesse cumprido: limpeza do salão, reparos gerais, serviços gerais na cozinha, organização de festas, lavagem de banheiros são as coisas mais leves que ela cumpria como punição. Na verdade, fazia tudo isso para acabar com o tédio... Sempre gostou da emoção de burlar uma regra e não ser descoberta ou ainda de cumprir os castigos com louvor.

Sua relação com a mãe, durante toda sua vida, sempre foi muito vaga, distante; Justine, em absoluto, nunca escondeu seu favoritismo pela filha do marido. Megan foi uma filha indesejada por Justine, mas não por Eric; era obrigada a conviver com o desprezo e a indiferença da mãe que foi substituído pelo carinho e atenção da sua avó materna e do pai. O contato com a meia-irmã restrito, mesmo porque a mãe de Meg a achava má influência para Olivia. O ódio Olivia alimentado quando a comparavam em tudo: desde os modos, profissão, sucesso... Megan realmente casou de querer agradar a mãe e como sugerido pela avó, foi viver pensando no hoje e em si mesma.

Os talentos de Megan nunca foram exaltados por sua mãe, pelo contrário – o cantar e o tocar, principalmente, eram os mais criticados. A única que apoiava era sempre a avó; ah sim, e claro, os clientes do pub da avó onde ela cantava e tocava com uma freqüência considerável. Não cantava para grandes platéias. No penúltimo Natal ganhou do avô paterno um estúdio para que pudesse ensaiar em casa.

Há pouco tempo atrás Justine ficou praticamente louca, maluca, desequilibrada e tentou envenenar a garota; a mãe foi internada em uma Clínica na Escócia imediatamente após o incidente e Megan resolveu sair de casa, deixar tudo para trás. Aquilo tinha abalado-a muito, principalmente depois da avó dizer que o futuro dela seria o mesmo de Justine, nunca tinha visto a mãe daquele jeito e aquilo assustara tanto quando a possibilidade de ficar igual a ela.

Agora é levar a vida adiante em um novo lugar, mas onde? Tentar agir com mais responsabilidade... Há, você acreditou nisso mesmo? Bem, acho melhor esperarem sentados por esse dia, porque ela está lá a fim de agitar sua vida ainda mais daqui para frente! Como? Isso você terá que descobrir você mesmo.

Artista Utilizado: Anna Tsuchiya.