Bem vindo! |
Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?
Bem vindo ao jogo! |
Big Brother Carmel | - CALENDÁRIO -
Dia on: 11 de Setembro Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura. Horário: Noite.
OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração. |
Destaques |
- Cadance Fox - - Neil Acker - - Romeo Montecchio e Juliet C. Carey. -
- Rp destaque - |
Créditos |
© Shadowland Tales é uma criação de Dahiane e Alessandra. Todo o conteúdo do site pertence às Administradoras. Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.
Proibida a Cópia total ou parcial. Obrigada. |
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| Inscrições - Humanos | |
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+46Shirc Marrie Teichmann Brad Ackerman Daisy Darcy Malu Monteiro Eric Harrison Lauren T. Scott Alan Johnson Vannile Pathgrew Victoria Hewson Emma Yong Angele White Charlotte L. Dorrit Chloè Montgomery Garret C Fitzgerald Andrew Compton Adelle Collet Bourbon Kaytleen Martin Webber Juliene Roxe Dan McGuines Arabella C. Strange Melissa Mastriani Daniel Davis Veronica Drake Michael Davis Guilherme David Alessandra M. David Dean Jones Bruce Wayne Dahiane M. Mattos Erica Waters Paul David Pamella O'Dowd Ellizabeth Parrish Neil Acker Amy Lecomp Kaoru Amane Ann Stewart Sarah Madison Kelly Prescott Elisabeth Dearborn Luke Bertrand Sophie McAndrews Shannon Lutoskin Adam McTavish Seth Stone The Shadow 50 participantes | |
Autor | Mensagem |
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Juliene Roxe Humanos
Mensagens : 210 Data de inscrição : 13/01/2009 Localização : Eu sou louca mesmo, nem ligo =D
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Seg Jan 19, 2009 10:14 pm | |
| Minha primeira vez O titúlo é bem peculiar, mas já deu pra imaginar que não é aquilo que vocês estavam pensando que era. É sim, eu ainda não tive minha primeira vez se quer saber. Eu estou me referindo a todas as minhas primeiras vez. O meu primeiro amor, a minha primeira banda, a minha primeira caçada à monstros, a minha primeira ida ao hospital. Todas estas coisas que sempre tem um começo marcante. E sabe, de tudo o que mais me marcou foi meu primeiro fantasma. É certo que eu tive medo e confesso isso, mas esse tipo de coisa a gente vai se adaptando, não é? Eu me acostumei com as vozes sem corpos, com os arrepios no calor e até com as cadeiradas e pedradas que vez ou outra eu tinha que suportar. Mas claro que Daniel McGuines sempre esteve ao meu lado e espero que sempre estára, espero não, ele sempre vai estar. Meu primeiro fantasma nem foi lá horripilante, era até uma voz doce de uma mulher, tinha uma áurea gigantesca, não podia ser alguém ruim não é? Eu só perguntei quem diabos era ela, de forma bastante educada no meu ver da situação, e tentei rezar um terço, mas foi complicado com minhas mãos tremendo, depois de um tempo ela me acalmou, digo, ainda bem que peguei um fantasma legal e compreensivo, porque do contrário eu gritaria de um lado e o espectro de outro. Confesso que até foi um tanto monótono, na verdade eu só precisei tirar seu gato da casa da irmã assassina de bichanos e levar para adoção, para que ela me deixasse dormir a noite. Sim, dormir não é um privilégio para pessoas como eu e Dan e os mediadores e deslocadores, mas ao menos eu não acordei, desta vez, com um ser de outro mundo gritando na minha cabeça. Ela era até gentil se for ver. O problema mesmo foi sua irmã mexera que não queria me dar o gato, vai lá saber por que, acho que ia fazer um churrasco quem sabe. Mas de qualquer modo eu tive que roubá-lo, com a ajuda de Dan, numa madrugada à noite, enquanto a mulher dormia - roncava. Foi simples pular o muro e subir a janela, não que eu não faça isso com freqüência, eu faço, geralmente para eu e meus amigos nos reunirmos em casarões abandonados. Mas, retomando o raciocínio sobre a sanguinária, sorte a minha que eu consegui alguém para adotá-lo - o gato, sabe? - antes que mulher me procurasse e sorte mais ainda que ela nunca chegou a procurar. Pois é, depois disso a mulher adoradora de animais sumiu de vez, depois de me agradecer e tals. Acho que foi mais ou menos nessa época que eu parei de comer todo e qualquer tipo de carne, eu tinha uns dez anos e aprendi cedo que tanto uma vaca quanto um gato tem seus respectivos valores e são igualmente importantes, saca? Nem sempre eu aprendo lições com os fantasmas, bom, geralmente eu aprendo que você não deve ficar na frente de uma televisão quando ela é lançada sobre sua cabeça, ou que correr um pouco faz um bem enorme para os pulmões e um mal desgraçado para as pernas.
Minhas outras primeiras vezes nem foram tão interessantes, quer dizer, minha primeira e única banda e puta interessante, mas não se equipara a caçar fantasmas, claro. Sobre minha banda, óbvio, minha mãe odeio. Como tudo em minha vida ela odeia. Seja porque o barulho da guitarra a incomoda, ou porque eu não consigo cantar baixo. Mas o caso é que Avril Lavigne e Kurt Kobain também não sabem cantar baixo, então é uma coisa com que ela tem de se acostumar, quer queira quer não. E muitas vezes ela não quer, então acabamos - eu, Dan, Carlos, Sam e Coud - tendo todos os instrumentos confiscados. Um saco. Minha banda não é lá algo que se tornara um fenomêno mundial, mas é divertido tocar às vezes e qual o problema? O problema são os vizinhos velhos que só sabem comer, beber, dormir, assistir reality shows e dormir, grande e enorme MERDA. Os únicos vizinhos que valem a pena ter são os pais do Dan. Eles são incríveis, a mãe é fisioterapeuta e o pai é cirurgião, para que mais? E eles não ficam tipo, tratando do Dan como se ele tivesse alguma doença contagiosa, como meus pais fazem comigo e o pior, eles querem invadir minha mente. Ás vezes até me pergunto se quem é errada nessa história sou eu, quer dizer, por falar assim dos meus pais, só que daí lembro de que minha mãe trata seus pacientes como familiares e a mim como seus pacientes, ah e claro, além de tudo fica me comparando a Katherine - minha irmã -, então eu sorrio, ligo meu MP4 e esvazio minha consciência inteiramente limpa.
Sabe, eu sempre deixo o melhor para o final e como não é segredo algum, assim como todas as porcarias que eu escrevi aqui, eis então meu grande amor.
Última edição por Juliene Roxe em Seg Jan 19, 2009 10:25 pm, editado 2 vez(es) | |
| | | Juliene Roxe Humanos
Mensagens : 210 Data de inscrição : 13/01/2009 Localização : Eu sou louca mesmo, nem ligo =D
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Seg Jan 19, 2009 10:17 pm | |
| Meu primeiro, único e eterno amorMe mostre uma pessoa que não goste de motos e eu te mostro outros cem que amam. Eu estou entre estas cem e como não é de se espantar, meu amor eterno e incondicional não poderia ser nada mais nada menos que uma Harley Davidson novinha em folha que o Carlos tem guardado em sua garagem. Aquela moto é perfeita por si só e ele ainda dá um jeito de mantê-la sempre inteira, é impossível eu não amá-la e desejá-la de todas as formas, aliás, se eu pudesse e Carlos não fosse me esfaquear depois, eu a roubaria. E iria para Las Vegas com ela, encontraria Jude Law por acaso e me casaria com ele. Sonho maravilhoso, não? Mas é só um sonho. Primeiro porque eu não posso chegar perto da moto, segundo porque Jude Law jamais olharia para mim e terceiro que não dá para ir da Califórnia para Nevada de moto, ainda sim que seja a mais completa e perfeita Harley. Sabe, às vezes acho que tenho tanta tara por essa moto que eu me casaria com ela, loucura mais realidade, ela é tão perfeita, farei o que? Se eu pudesse levar algo para uma ilha deserta seria meu eterno escudeiro e minha - não minha - preciosa moto, meus dois amores - ainda que eu não admita amar o Dan. Eu até poderia listar mais um par de títulos para um par de histórias para contar sobre mim, mas acontece que meus dedos engroçaram de tanto escrever e não estou brincando. Além do que já é noite e logo tenho que sair para comer uma pizza com os amigos ou quem sabe assaltar um banco? Brincadeira, a parte do banco, claro. Agora creio que seja... FIM?
Não
O COMEÇO
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| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Qua Jan 21, 2009 8:58 pm | |
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| | | Kaytleen Martin Webber Humanos
Mensagens : 65 Data de inscrição : 30/01/2009
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Sex Jan 30, 2009 8:09 pm | |
| .:Dados do player:. Nome: Aleh Idade: 18 anos E-mail: ale_mendonc@hotmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..) MSN acima Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Eve Wilde, Allegra S. Hoew, Juliet C. Carey [bruxas]; Victoria Hewson e Suzannah Simon[deslocadoras]; Andreas Basset e Beatricce del Vecchio[ mediadores]; Seth Stone, Alessandra M. David e Sophie McAndrews [humanos]. .:Dados do Personagem:. Nome:Kaytleen Martin Webber Idade: 36 anos Data de Nascimento: 06/03/1972 Local de Origem:Estados Unidos Artista utilizado: Jennifer Garner Características Físicas: vide foto Características Psicológicas: calma, simpática, destemida, perfeccionista, um pouco sonhadora. Os filhos são tudo para ela, por isso, apesar de ser aparentemente calma, é só fazer alguma coisa com eles, que muda complestamente. .:Biografia:. Eu nasci em Carmel, na época em que a pequena cidade era ainda menor, todos se conheciam, e sabiam exatamente tudo sobre a vida uns dos outros. Eu tinha aproximadamente 16 anos quando eu ouvi um burburinho na cidade sobre a vinda de uma nova família para a cidade. Nunca fui de tomar conhecimento de fofoquinhas alheias, ou coisa do gênero, por isso, nem liguei, ao menos sabia o que estava acontecendo na cidade. Foi quando eu cheguei para o primeiro dia de aula que eu o vi. Ele estava parado, exatamente em cima do meu armário. Eu não podia acreditar quando o vi. Ele era absurdamente lindo, cabelos loiros, olhos azuis, e a expressão de que não sabia para onde ir. Eu fui até ele, e, a primeira coisa que disse foi: “Dá pra sair de cima do meu armário, por favor!?” A cara dele de surpresa foi impagável, e, foi justamente quando eu soube que estava apaixonada por ele. É isso a melhor definição de amor à primeira vista. A partir daí as coisas foram as mais perfeitas que se possa imaginar. Ficamos juntos de verdade cerca de um mês depois daquele encontro, e, no fim da escola, fomos eleitos o Rei e a Rainha do Homecoming. O relacionamento foi crescendo, amadurecendo. Ele me pediu em casamento justamente no baile do último ano na escola. Logicamente, eu aceitei. Não posso dizer que meus pais [e os dele também] ficarem exultantes com o que estava acontecendo, mas, de verdade, não houve nenhum impedimento, com certeza, pelo fato de que o nosso amor era tão grande que era praticamente tangível. Logo nas vésperas do casamento, ele me chamou e disse que tinha que ter uma conversa franca comigo, disse que não queria que nossa relação tivesse segredos algum, e que ele queria falar tudo agora. E foi quando ele começou a explanar sobre deslocadores, mediadores e fantasmas. Não posso dizer que não fiquei surpresa, mas, quando eu comentei sobre bruxos e bruxas, a reação dele foi a mesma. Cerca de minutos depois estávamos estarrecidos no sofá, rindo com as “peculiaridades” da nossa família, e, chegando à conclusão que, de fato, éramos perfeitos um para o outro. O casamento foi simples, mas muito bonito, e, menos de um ano depois, estava grávida de meu primeiro filho, David. Eu ia fazer 18 anos. Ficamos exultantes com a gravidez, e era a sensação na faculdade com aquela barriga enorme. Brendan, que sempre foi um aluno exemplar, logo arranjou um trabalho muito bem remunerado, no laboratório da faculdade, e em um turno diferente dos das aulas. Ele trabalhou em uma pesquisa que rendeu um bom dinheiro, e a nossa primeira casa. Dave nasceu um mês depois de nos mudarmos para a casa nova. Desde que o vi, eu sabia que havia algo de diferente nele. Não demorou muito para que eu soubesse extamente do que estava falando: Dave tinha herdado os dons sobrenaturais da família do pai. Ele via fantasmas. Não me surpreendi muito com tudo aquilo, na verdade, já estava esperando que esses dons, de um forma ou de outra, pudessem ficar nos nossos filhos. Tentava falar com Dave sobre isso, apesar de que ele sempre foi meio calado em relação a sentimentos. Depois que ele nasceu, resolvemos não ter mais filhos, por enquanto, para que pudéssemos nos concentrar na carreira, e dar uma boa vida a eles. Então, nos anos seguintes, nos formamos, e começamos a trabalhar, Dave crescia e amadurecia em relação a seu dom, por mais que eu brigass com ele em relação a viajar pelo tempo[nunca havia comentado com seu pais sobre os dons, porque Brendan achava que isso não poderia ser uma coisa realmente boa]. Quando vimos que nossa situação era confortável, resolvemos ter outro filho. E, cerca de 12 meses depois, Summer nascia. A gravidez de Summer foi realmente incomum, pra dizer o mínimo, e, eu tinha a certeza absoluta que, aquela criança, tinha herdado a minha parte da família. Com certeza. Summer, desde a barriga, já se fazia mostrar como um bruxinha habilidosa, e, nas vésperas de nascer, ela me mandou uma visão de como ela seria quando nascesse. A vida estava excelente, até que, tudo mudou. Summer tinha mais ou menos um mês de nascida quando Brendan foi chamado, de última hora, para uma reunião de emergência em Portland. No meu coração, eu sabia que algo de errado iria acontecer. Eu fiz de tudo para que ele não fosse, pedi para que ele dissesse que não podia , mas nada adiantou,e , cerca de duas horas depois, havia recebido a notícia que ele havia sofrido um acidente de carro fatal. O pior de tudo foi explicar para meus filhos. Sim, porque até a pequena Summer estava parecendo saber o que havia acontecido. Dave sempre foi o mais fechado em relação a sentimentos, mas ele havia me dito que havia falado com o pai, e, ficado mais tranqüilo. A partir daí, de um modo ou de outro, as coisas foram se ajeitando, porém, somente a minha renda não estava dando conta de sanar todas as despesas da casa, e foi quando John apareceu. Ele era dono de uma grande conta no escritório. Um homem relativamente bem de vida. Insosso, porém. O fato foi que ele se apaixonou por mim e me pediu em casamento. Não posso dizer que realmente estou apaixonada por ele, não, o máximo que pode haver de sentimento entre nós é de amizade, ou coleguismo, mas, ele tem condições financeiras e gosta dos meus filhos, e nos dá uma boa estabilidade . Meu filho Dave é que não se dá, nenhum pouco, com ele. E é essa situação que me incomoda, afinal, entre John e Dave, não há nem escolha, visto que eu vou ficar, para sempre, ao lado de meu filho. | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Seg Fev 02, 2009 8:36 pm | |
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| | | Adelle Collet Bourbon Humanos
Mensagens : 23 Data de inscrição : 02/02/2009 Localização : Carmel
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Ter Fev 03, 2009 1:56 pm | |
| [Dados do Player] Nome: Cris Idade: 18 E-mail: cris_cavalheri@hotmail.com Comunicadores (MSN):Cris_cavalheri@hotmail.com Tem outro personagem no RPG? : Katrina Sterling (mediadora), Chuck Moss (fantasma) e Pamella O’Dowd (humana) [Dados do Personagem]Nome: Adelle Bourbon Idade: 19 Data de Nascimento: 21/01/1990 Local de Origem: Versailles - França Artista Utilizado: Zoe Kimball[/center] Características Físicas: Pele muito branca; olhos azuis claros e brilhantes; cabelos compridos, lisos e loiros; estilo bem moderno; maquiagem discreta, mas nunca está sem ela. (vide foto para maiores detalhes) Características Psicológicas: Tranquila na maior parte do tempo, mas ela costuma se irritar muito facilmente, embora se controle o máximo possível. Pertence a uma família de classe social elevada e tal nível social interfere em sua personalidade. [BIOGRAFIA] O meu problema? Qual o meu problema? Como assim? Agora eu tenho um problema, é? Não, muito pelo contrário, eu sou uma garota como qualquer outra. Bem mais normal que qualquer outra garota, acredite nisso. Eu não tenho a menor idéia de onde tirei essa certeza, mas eu sei que eu a possuo. Só porque eu carrego alguns saquinhos com ervas na bolsa, ou porque eu evito passar debaixo das escadas, ou, ainda, porque eu tingi os pêlos de um gato preto que encontrei no quintal de casa, as pessoas se sentem no direito de dizer que eu sou problemática. Como se eu pudesse mesmo ter um parafuso solto ou algo do tipo. Não há mal algum em ser uma garota supersticiosa. Eu tento, apenas, me proteger das más vibrações e das azarações constantes que eu recebo dos caras em quem eu dou um fora. Veja bem, eu não estou tentando me gabar, de forma alguma, por motivo algum. Eu só não tenho culpa se costumo arrancar olhares demais dos caras, por onde eu passo. A verdade é uma só: eu sinto arrepios só de pensar em coisas sobrenaturais. Acho que peguei um bom trauma em relação a isso, porque a primeira vez que fui a um centro espírita (coisas da faculdade), eu simplesmente fiquei presa com um bando de possuídos pelo demônio. Então, criei pavor por qualquer coisa paranormal demais. Mas isso não vem ao caso. Não mesmo. Eu nem sei por que razão me submeti a isso. Digo, ficar aqui falando da minha vida tão abertamente. Mas, já que estou aqui, melhor que eu o faça da forma correta. Carmel é uma cidade interessante, e eu que pensei que isto aqui seria um inferno e que dentro de algumas poucas semanas eu já estaria desistindo de viver nesta região tão incrivelmente litorânea. Mas não, eu até tenho pensado muito em permanecer por aqui, tipo assim... por um bom tempo ainda. Mas não é algo que eu precise pensar a respeito agora, e, como eu sei que eu sou uma garota que costuma mudar de idéia muito facilmente, logo eu vou estar de saco cheio dessas pessoas e de tudo o que você possa imaginar. E, então, a primeira coisa que eu vou fazer é dar o fora daqui o mais depressa possível. Mas, se querem saber o que exatamente uma francesa está fazendo na Califórnia, eu vou lhes dizer. É tão simples. Eu me mudei para Carmel para fazer intercâmbio. Sim, aquele tipo de viagem que você faz para um outro país a fim de aperfeiçoar a língua local do mesmo. Língua essa que você, logicamente, já domina. E, em quase todos os casos, você sempre fica em uma casa de família que faça parte do programa de intercâmbio daquele país. É definitivamente muito interessante, mas só quando você dá sorte de cair em uma família que não difere muito daquela em que você foi criado. Sim, porque é extremamente difícil para uma pessoa que vem de fora, com outros tipos de modo de vida, se adaptar em uma família completamente diferente da sua. E eu, apenas pra informá-los, não dei essa sorte. Digo, eu estou vivendo em uma família de classe média composta por pai, mãe, avós e quatro filhos. Vale lembrá-los que eu vim de uma família de classe alta e, bem, eu não sou filha única, mas é como se eu definitivamente fosse. Eu tenho um irmão mais velho que não mora mais conosco. O que se tornou um alivio pra toda a família, uma vez que ele sempre foi um filho problema. Mas, então, ele encontrou a mulher perfeita e sumiu de nossos campos de vista. Lógico que isso nunca aconteceria comigo. Digo, eu jamais jogaria a minha vida nas mãos de um cara qualquer, mesmo que ele pudesse ser o meu cara perfeito. Por uma única razão: porque eu tenho pânico de sofrer uma desilusão amorosa desse tipo, em que você se doa completamente. Eu sou uma garota romântica, super sensível e que de vez em quando gosta de imaginar como seria se minha vida fosse um belo conto de fadas. Mas ai, então, eu lembro que a vida real é bem pior. Nenhum dos meus relacionamentos deram realmente certo. E cada rompimento foi como se eu levasse uma boa apunhalada, porque eu me apaixono fácil depois do primeiro beijo que eu dou no cara. Algumas pessoas dizem que eu sou mimada, muito possessiva e, talvez, vaidosa demais. Eu não consigo me ver de tal forma, mas eu não tiro a razão deles. As pessoas de fora sempre enxergam mais do que nós conseguimos enxergar daqui de dentro. Mas eles até pegaram bem pesado com a parte de ser mimada, e olha que até já disseram que eu era uma garota fútil. Eu só queria saber o que eu fiz pra que elas tivessem uma visão tão destorcida de mim dessa forma. Estou em Carmel já há alguns meses e conheço pouco da cidade e, claro, poucas pessoas também. Eu não costumo fazer amizades muito fácil, porque, antes de estreitar laços de amizade com estranhos, eu os observo bastante. Tá legal, isso tem uma definição: eu escolho a dedo os meus amigos. E não é a toa que eu tenha tão poucos. Mas eu costumo interagir muito bem com as pessoas, desde que elas possam ser simpáticas e gentis comigo. Eu também não sou um poço de antipatia, mas, pra me conquistar, você vai precisar arrastar um bom caminhão pra mim. Por eu estar morando de favores na casa de uma família estranha, por eu ter comida, cama e roupa lavada, eu preciso colaborar. E é por isso que eu trabalho: para ajudá-los, digo, a família com quem eu moro. Ajudo a manter a casa e, lógico, o meu sustento dentro dela. Eu estagio na sede do jornal local de Carmel. Estagiária, sim. Porque eu curso meu segundo período na Universidade Junípero Serra, no curso de Jornalismo. É isso que eu quero ser, uma jornalista. É o que eu gosto, então eu fui atrás do meu sonho. Não queira nem saber como eu consegui um estágio antes de muitos outros alunos do meu curso. Mais da metade da grana que eu ganho, que não é muita, eu divido com a família que me hospedou em seu lar. Eles nunca reclamaram. E, mesmo que reclamassem, tudo o que iria fazer seria arrumar as malas e deixá-los. Eu domino muito bem o inglês, mas é inevitável não deixar escapar o meu sotaque francês. Algumas poucas pessoas com quem estive gostam dele, digo, do meu sotaque, mas eu sei que pode ser irritante pra muita gente. Nas horas vagas eu costumo sair em busca de diversão e, claro, para conhecer melhor a cidade. As praias são o meu ponto preferido, mesmo que sempre que eu a freqüente eu volte pra casa como um camarão que passou o dia sendo tostado na areia da praia. Ah, claro, e é lógico que eu estou sempre nas grandes festas que agitam a cidade. Quem diria que eu pudesse encontrar coisas interessantes pra se fazer em uma cidadezinha dessa. Sabe de uma coisa? Eu posso até ser uma garota mimada... mas eu também posso ser bem mais do que isso. É só pagar pra ver. | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Sex Fev 06, 2009 10:15 am | |
| Bio aceita, querida. Bom jogo! ;D | |
| | | Andrew Compton Humanos
Mensagens : 23 Data de inscrição : 11/02/2009
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Qua Fev 11, 2009 3:09 pm | |
| [Dados do Player]Nome: Ayla Idade: 15 E-mail: ayla_mendonca@hotmail.com Comunicadores (MSN):ayla_mendonca@hotmail.com Tem outro personagem no RPG?: Josh Fuller (fantasma), Angel Bruni (mediadora), John Maldok (deslocador), Ellie Parrish e Juliene Roxe (humanas) e Henry Raavi (brucho) [Dados do Personagem] Nome: Andrew Compton Idade: 34 Data de Nascimento: 20/07/1990 Local de Origem: Washington, Estados Unidos Artista Utilizado: David Conrad Características Físicas: Olhos azuis e claros, cabelos pretos realçanco a cor da pele branca, alto, físico esportivo. Apesar de ser um professor pratica surf nas horas vagas. Características Psicológicas: É paciente e isso é uma das qualidades que feio junto da sabedoria. Divertido nos momentos propícios e severo quando precisa ser. Ás vezes não consegue pensar em mais nada a não ser naquilo que deseja, não chega a ser uma obssessão, mas já foi chamado de egoísta. Biografia “O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete” E é assim que começo, com uma grande e verídica citação de Aristóteles. Sempre achei que um livro – ou talvez um dia vá a ser um – deve se iniciar com alguma frase inteligente ou no mínimo marcante. Não quero ser subestimado e ter minha reflexão direcionada ao fato de eu ser um matemático, possível filosofo e um dos mais propícios a enlouquecer antes dos 50 anos. A verdade é que estou tão acostumado a usar frases deste tipo nas minhas aulas, que passei a trazê-las também ao meu dia a dia, seja conversando com um barman ou discutindo com um escritor, o que são casos bem distintos. Por isso acho que preciso de um tempo para escrever, qualquer que seja o assunto, nem que seja sobre mim mesmo. Me encontro num estado em que o homem ou esvazia suas idéias ou se joga de uma ponte e como tenho em mente que se jogar de uma ponte é dolorosamente insuportável, prefiro gastar o tempo que quase não tenho escrevendo em um diário que eu chamaria mais de uma auto-biografia, ainda sim que eu não tenha tantas histórias avassaladoras quanto as dos meus alunos para contar. Bem, filho de dona de casa e pai gerente, eu nasci em Washington, mas, antes mesmo dos 18 anos, deixei meus pais lá e me mudei-me para Carmel, onde moro desde então. Como é de se esperar não é costume se ter muitas aventuras em uma cidade pequena como esta, apesar das loucas histórias que já ouvi por estes lados da vida. Carmel sempre foi e sempre será a pacata cidade frente ao oceano. Não vou dizer que é uma desvantagem morar em uma cidade com uma linda praia, onde faz sol até mesmo em épocas que a Europa entra em hibernação, aliás, na minha juventude - que devo dizer, não foi, assim, a tanto tempo atrás - era um dom poder ir a praia sempre e se perder na vista panorâmica daquelas águas azuis oceânicas. Eu sei, era de se esperar que um professor de física quântica, matemático e metido a escritor nunca colocasse os pés na areia quente de uma praia ensolarada, mas, verdadeiramente, eu aproveitei muito o que tinha de aproveitar nos meus 18 anos de idade E devo dizer que tanto aproveitei que terminar dormindo, durante 4 anos, com a mesma mulher que eu descobri, anos depois, não amar. Eu era tão jovem que julguei que uma paixão adolescente poderia me levar direto ao altar e infelizmente foi isso que aconteceu. Não posso dizer, porém, que Carol não foi uma boa esposa, ela era ótima, quando não estava reclamando sobre sua coleção de sapatos ou me implorando para largar os estudos e investir em algo lucrativo que não fosse a matemática. Mas, no fim nós descobrimos que uma paixão que começou na faculdade não poderia ter outro fim senão a separação e foi isso que aconteceu, anos mais tarde, quando ela me atirou um abajur na cabeça e saiu porta a fora. Voltamos a nos ver e não foi tão infeliz quanto eu pensei que seria a julgar pelo estado em que ela fora embora, ainda somos amigos, verdadeiros e somente amigos. Eu sabia que seria assim no momento em que ela me mandou escolher entre ela e a matemática. Não posso negar que meus instintos acadêmicos falaram mais alto e eu fiquei com minha profissão, ou estilo de vida, como prefiro chamar. Meu amor e único pela matemática começaram meses depois de eu me casar quando estava lendo um livro sobre Galileu e descobri que um dia queria ser reconhecido, nem que fosse somente entre um grupo de estudantes, numa escola qualquer de uma cidade qualquer. Dizem que você não escolhe aquilo que quer ser e eu realmente não escolhi, foi como se algo me direcionasse a me inscrever naquela faculdade e me impulsionasse a ganhar uma bolsa. Não vou dizer que foi como um milagre, talvez fosse um milagre eu conseguir parar em pé depois de 12 horas de estudos regados a café e açúcar, por isso, não vou desmerecer o esforço que tive para chegar a ser um professor de universidade, ainda sim que não tão renomada quanto às de Harvard. Sei que tudo isto é uma história um tanto quanto monótona, mas, como disse, não sou descente de nenhuma família super heroína ou com poderes místicos. Sou só um homem só. | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Qua Fev 11, 2009 3:28 pm | |
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| | | Garret C Fitzgerald Humanos
Mensagens : 30 Data de inscrição : 09/02/2009
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Qui Fev 12, 2009 10:30 pm | |
| [Dados do Player]
Nome: Aline (Mi) Idade: 18 E-mail: aline.ssimoes@hotmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..): MSN acima. YM: aline.ssimoes Tem outro personagem no RPG? Sim. Helena T Korsakov (fantasma) e Gregory Connor (mediador)
[Dados do Personagem]
Nome: Garret Carey Fitzgerald Idade: 25 anos Data de Nascimento: 06/09/1983 Local de Origem: Dublin, Irlanda. Artista Utilizado: Ryan Gosling
Características Físicas: De cabelos loiros e olhos azuis, Garret é um rapaz bonito, apesar de não se importar muito com a sua própria aparência. Tem pesos no quarto para malhar os braços (para adquirir força muscular e não pela estética) e possui músculos torneados. No braço, um pouco abaixo do ombro, possui uma tatuagem tribal fechando um círculo envolvendo o braço. Geralmente usa barba, o que lhe dá um ar sério.
Características Psicológicas: Gary é mais fechado com as pessoas que não conhece, demorando um pouco para se abrir nas conversas. Essa “timidez” muitas vezes é erroneamente tomada como mau - humor. Porém, quando se sente à vontade, Gary conversa bastante e brinca. É leal e superprotetor com as pessoas que gosta. Muitas vezes pode passar por encrenqueiro, já que não deixa facilmente algo que concerne seus amigos e família passar. Se a questão disser respeito apenas a ele mesmo, porém, é difícil tirar a sua calma.
Biografia:
Eu nunca fui bom nessa coisa de falar sobre mim mesmo. Mas, bom, suponho que possa tentar.
Eu nasci em setembro de 1983 em Dublin, capital da Irlanda. Fui um nascimento planejado e ansiosamente esperado, já que meu pai sempre quis ter um filho homem e por duas vezes minha mãe sofreu um aborto espontâneo antes de eu nascer. Meu pai já estava mais que impaciente. Por dois anos, ele fez mil planos pra mim. Dizia que eu ia ser jogador de hóquei. Eu não me lembro dessas coisas, são coisas que minha mãe diz que ele falava. Mas eu me lembro dos vários dias que ele me levou para assistir jogos de hóquei, por incrível que pareça você ter memórias de quando tinha dois anos. E eu também me lembro das várias vezes que eu o ouvi gritando com ela. Acho que essas coisas são mais difíceis de esquecer.
Não durou muito tempo, porém. Em dezembro de 1985, meu pai saiu para viajar e não voltou para casa. Minha mãe disse que o avião em que ele estava voou tão alto no céu que ficou preso nas estrelas. Nunca me esqueci das palavras dela. Bom, essa é a minha mãe. Ela se chama Grace. Depois desse evento, ela me criou sozinha, apenas com a ajuda de uma pensão dada pela família do meu pai. Bom, uma coisa que se deve saber sobre a minha mãe é que ela é uma pessoa de imaginação fértil. Sempre alegre e meiga, ela te faz esquecer os seus problemas literalmente mandando-os pra um lugar distante. ................... A porta bate. Grace sai da cozinha e vai até a sala, apenas para encontrá-la vazia. Já imaginando o que havia acontecido, ela tira o avental que estava usando para cozinhar e vai até o quarto do filho. Abrindo a porta, ela encontra um Garret de 7 anos com a cabeça enfiada num livro passando as páginas com raiva sem ao menos parar para lê-las. Sorrindo, ela se senta na cama ao lado dele e retira o livro de suas mãos delicadamente.
- Qual foi o dragão feroz que mandou o meu filho pra casa hoje tão cedo?
- Não foi nada, mãe. - Gary falou em um murmúrio, mantendo a cabeça baixa.
- O que houve? Ele solta fogo pelo nariz? – Ela levantou o queixo do menino e carinhosamente passou um dedo sobre a sua bochecha.
Gary suspirou. – O Charlie pegou o meu livro de novo. E dessa vez ele não quer me devolver! – Ele deu um muxoxo, infeliz.
Grace sorriu adotando um ar de criança levada e se aprumou na cama.
- Ah, mas é claro que ele não te devolveu! O cruel feiticeiro Charlie não ia querer que você possuísse aquele livro! – Ela deu mais ênfase à sua entonação ao ver que o filho começava a sorrir. – O grande Sir Garret com o livro do poder? Ah não, o feiticeiro não podia deixar! – Ela deu uma pausa. – Mas ele subestimou a coragem de Sir Garret! Ele mal sabe que, quando ele menos esperar, o cavaleiro irá lá e resgatará o seu livro! – Grace olhou para o filho, que agora ria abertamente. – Ele provavelmente pegará a poção que o feiticeiro mais gosta também, só pra ele aprender! – Ela piscou para o menino.
Sim, Grace Fitzgerald estimulou o filho a pegar algo de um coleguinha. Mas sabia que Gary, apesar da pouca idade, já tinha o discernimento que lhe permitia tomar a atitude correta. A não ser em alguns poucos casos quando o feiticeiro realmente merecia!
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Bom, pela história deu pra perceber que eu não era exatamente o garoto mais popular do colégio, certo? Por muito tempo eu fui mais o... como vocês chamam mesmo? O nerd? É, bem, o esquisito está de bom tamanho. Com o passar do tempo porém, os feiticeiros acabaram por largar do pé de Sir Garret. Pode-se dizer que eles fizeram isso após um episódio específico em que o cavaleiro os colocou para correr. Mas não entrarei em detalhes. Só é preciso dizer que isso me garantiu paz pelo resto do tempo de escola em Dublin.
Essa paz, porém, nem sempre reinou em casa. Quando eu tinha 9 anos, minha mãe teve a sua primeira crise. Ao menos a primeira da qual eu tive conhecimento. Lembra quando eu falei que ela tinha a imaginação fértil? Bem, isso piorou substancialmente naquela ocasião.
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Voltando da escola, Gary abriu a porta de casa e foi para o seu quarto, jogando a mochila em cima da cama. Não tendo visto sua mãe pelo caminho, voltou e foi até a cozinha procurando-a. estava vazia. Ele estranhou, geralmente há essa hora sua mãe estava lá preparando o almoço. Talvez ela tivesse saído para comprar algo que estivesse faltando. Voltando para o quarto, Gary ouviu um soluço baixinho ao passar pela sala. Franzindo as sobrancelhas, ele voltou e encontrou Grace encolhida contra a parede atrás do sofá. Antes que ele pudesse lhe perguntar qualquer coisa, ela puxou o filho para junto dela e falou sussurrando:
- Ah Gary, graças a Deus você está bem! – Ela olhou para trás desconfiada. – Eles estão atrás de nós, filho! Eles estão aqui!
Garret olhou para ela assustado e perguntou de quem ela estava falando.
- Eles! A Ordem! Eles descobriram o que eu fiz querido, aquele feitiço! E agora eles querem me levar pra longe de você! – Ela começou a falar baixinho, como que para si mesma. – Mas eu não fiz nada demais, eu juro. Eu só usei na comida para o meu filho crescer forte e saudável. Não fiz nada demais.
Assustado, Gary fez a única coisa que sabia fazer com uma pessoa doente: pegou na sua testa para ver se estava quente. Grace estava queimando de febre. Sem saber o que fazer, o menino ligou para a casa de um amigo e contou o acontecido. Os pais do seu amigo estavam na casa dos Fitzgerald em meia hora. Grace foi levada para um hospital e lhe foram dados remédios para que se acalmasse. Ela recebeu uma visita de um psiquiatra, que conversou tanto com ela quanto com Garret. Prestando atenção em tudo, o menino notou que o médico fazia perguntas estranhas como se ela teria mais alguém que podia tomar conta do filho ou se ela já tinha pensado em deixá-lo morar com algum parente por um tempo. Os dois se apavoraram com a perspectiva.
Ao chegar em casa, Grace estava extremamente envergonhada e pediu desculpas ao filho diversas vezes. Ele a tranqüilizou dizendo que eles iam ficar bem e naquele momento a criança de nove anos aceitou a responsabilidade que teria dali em diante. Ele sabia os remédios que sua mãe tinha que tomar. Faria com que ela tomasse todos em seu devido horário e se ela voltasse a ter uma crise, não a levaria para o hospital. Ele podia tomar conta dela sozinho. Não faria nada que pudesse levá-la para longe dele.
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Minha mãe teve outros episódios como esse, mas não aconteciam com tanta freqüência. Eu tentava ficar em casa o máximo de tempo possível para ter certeza de que ela estava tomando todos os remédios. Às vezes, porém, quando eu me ausentava em um momento chave, ela esquecia de tomar. Quando isso acontecia, sua imaginação tendia a se soltar mais e então ela não queria tomar os remédios. Mas eu sempre conseguia dar um jeito. Em 90% do tempo, ela era uma pessoa normal, que cumpria suas tarefas de dona-de-casa e mãe de forma exemplar. Sempre me orgulhei muito em tê-la como minha mãe.
Apesar de não sair muito, ela se relacionava bem com as pessoas. Teve alguns namorados, mas sempre deixei de vê-los após uma crise. Isso me enchia de raiva, mas sabia que mais do que nunca tinha que evitar confusões. Se alguém soubesse da condição dela, poderia ser perigoso para nós dois. E eu não podia impedi-la de se socializar; não podia impedi-la de ser uma pessoa normal, apesar de doer profundamente ver namorado atrás de namorado deixando-a na primeira adversidade. Bom, ao menos até Richard Bennington.
Em 1997, Richard Bennington entrou na vida da minha mãe. Pra mim, ele era somente mais um namorado. Talvez a situação ainda fosse pior do que as outras porque ele era americano. Uma hora ele ia ter que voltar pra casa e deixá-la sozinha outra vez. Porém, para a minha surpresa, ele foi ficando e ficando. O relacionamento entre os dois parecia mais estável do que qualquer um dos outros que eu havia acompanhado. Mas eu ainda tinha um pé atrás – ela não havia passado por nenhuma crise ainda. Essa só veio acontecer quase dez meses depois.
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Garret, agora com 15 anos, estava no seu quarto estudando. Tinha a porta aberta, pelo costume, e, apesar de concentrado no livro, sua atenção estava alerta sempre alerta para qualquer sinal fora do comum. Ele estava, porém, mais calmo. Grace não havia tido nenhuma crise em quase um ano e ele começava a acreditar que elas podiam ter finalmente acabado. Era claramente cedo demais para pensar nisso.
Um barulho de vidro quebrando foi ouvido e Gary se sobressaltou. Jogou o livro de lado e saiu correndo em direção à sala para encontrar Grace com uma faca na mão e olhando um vaso quebrado no chão. Sua mão sangrava levemente.
- Mãe... Calma... Está tudo bem. Venha aqui, me dê a faca. – Ele levantou as mãos num gesto demonstrando que não iria machucá-la e foi se aproximando devagar.
- Não Gary... – Ela disse entre soluços. – Eu preciso da faca. Ela é especial. Só ela vai nos proteger...
- Eu sei mãe. Dê ela pra mim e eu protejo você. – Já tendo lidado com as crises várias vezes, ele sabia que tentar convencê-la de que não era real não costumava funcionar. – Olha só a sua mão, está sangrando! Assim você não vai conseguir proteger ninguém. – Ele se aproximou mais, estendendo a mão. – Vamos, dê a faca pra mim.
Aos poucos, Grace foi se acalmando e estendeu o objeto para o filho. Ele rapidamente jogou-o de lado e correu para segurar a mãe, cujas pernas cediam, e voltara a chorar. Garret se sentou no chão abraçando-a e falando baixinho com ela.
- Está tudo bem agora. Eles já foram embora. Está tudo bem. – Ele deu uma pausa. – Eu vou pegar uma pílula mágica que eu consegui na mão de um alquimista, o que você acha? Tenho certeza de que vai te fazer se sentir melhor. – Ele foi se desvencilhando dela lentamente e, ao levantar para ir buscar o remédio, viu Richard parado na porta olhando a cena fixamente.
Garret foi tomado por uma crescente raiva. Esse era o momento em que ele iria embora. Ele sabia que sua mãe gostava especialmente daquele homem e que o seu abandono a machucaria mais do que os outros. Richard apenas ficou parado ali mudo e sem reação.
- O que... O que aconteceu com ela? – Ele perguntou em voz baixa.
Com a respiração já ofegante de raiva, Gary abriu o armário para pegar o remédio e, voltando a olhar para o homem, gritou:
- Não é da sua conta! Por que você se importa?? – Ele foi até a mãe e, pegando um copo de água, deu-lhe o remédio, assegurando-a baixinho de que ia ficar tudo bem, já que ela havia se assustado um pouco com os gritos. Garret então se aproximou de Richard e falou mais baixo, mais ainda irritado. – Nós dois sabemos que você não quer ficar aqui, então por que não vai embora de uma vez? Eu posso tomar conta dela, sempre tomei!
Garret fitou o homem à sua frente, que parecia ter começado a recuperar o seu equilíbrio. Ele estava calmo, ao contrário do rapaz.
- Do que você está falando? – Ele disse em tom baixo e sinceramente preocupado. – Eu quero ficar aqui. Nós temos que tomar conta dela.
Aquela frase pegou Garret de surpresa. Ele definitivamente não esperava por tal reação. Antes que pudesse dar qualquer resposta, Richard foi até Grace, que agora estava quase adormecida, e a pegou no colo. Ele lançou um olhar solidário para o rapaz e foi subindo as escadas até o quarto para colocar a jovem mãe na cama. Gary seguiu-os involuntariamente e parou na porta do quarto, observando o cuidado que aquele homem tinha com sua mãe.
Logo, Bennington saiu do quarto e levou Garret para um canto do corredor. Ele voltou a perguntar o que havia acontecido ali. Gary, agora mais calmo, explicou tudo. A primeira crise, a visita do psiquiatra, a atitude que eles dois haviam adotado, o modo como cada namorado a abandonava quando presenciava uma cena daquelas. Depois disso, Richard ficou calado por algum tempo. Então falou, sério.
- Garret, por algum tempo eu vim pensando. Eu amo a sua mãe. De verdade. – Ele deu uma pausa. – Vou pedi-la para se casar comigo. – Ele observou a reação de Gary, que tentava processar tudo aquilo. – É claro que eu não faria isso sem falar com você antes, mas gostaria que vocês dois se mudassem para Carmel. Que viessem morar comigo e Mary. Lá você pode ter certeza de que sua mãe receberá tratamento em casa e eu não permitirei que ela seja levada de nós. – Ele deu uma nova pausa. – Mas é claro que você não precisa responder agora. Pense nisso por um tempo.
Foi o que ele fez. Mas na verdade não havia muito o que pensar. Sua mãe amava aquele homem e ele parecia amá-la também. Ele poderia lhe proporcionar um tratamento em segurança. E o mais importante, ele havia ficado. Quando todos a haviam deixado, ele havia ficado. Isso significava bastante. No dia seguinte, Garret procurou Richard para dizer que aceitava ser seu enteado. Soava estranho, mas ele achava que podia se acostumar.
Os dois apertaram as mãos como os adultos civilizados que ambos eram. E aquela se tornou a figura mais próxima de um pai que Garret Fitzgerald já teve.
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| | | Garret C Fitzgerald Humanos
Mensagens : 30 Data de inscrição : 09/02/2009
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Qui Fev 12, 2009 10:30 pm | |
| Para encurtar uma longa história, basta dizer que, logo após o casamento, eu e minha mãe nos mudamos para Carmel, Estados Unidos. Eu terminei a escola lá e, no final desse período já comecei a fazer trabalhos na firma de Richard Bennington. Ele me ensinava o básico e dizia que eu tinha futuro. Mas isso não vem ao caso no momento. Está na hora de voltar a um capítulo à parte que foi apenas mencionado, mas precisa ser discutido mais à fundo. Mary Wendy Bennington.
O início da minha convivência com aquela garota foi bastante estranho. Ela era o meu oposto e isso causava bastante atrito. Extrovertida, hiperativa, falante e despreocupada, ela conseguia me tirar do sério com incrível facilidade. Mas sabe aquele ditado que diz que os opostos se atraem? Não é bem verdade. Só porque o yin fica impressionado pela energia do yang, não significa que o yang vá se atrair por alguém tão sem graça quanto o yin. Enfim, acho que já deu pra entender, né?
O problema é: Uma coisa é você gostar de uma pessoa que não te dá bola e, pra esquecer, você simplesmente evita essa pessoa. Mas o que acontece quando ela mora na sua casa? Ou melhor, quando você mora na casa dela? Bom, eu digo o que acontece. O que acontece é que você fica de cara fechada toda vez que ela traz um “amiguinho” novo pra casa; depois você fica de mau humor quando ela vem brincar com você como se nada tivesse acontecido; você corta as brincadeiras dela mesmo quando você deseja que ela ficasse só mais um pouco; você finalmente abaixa a guarda e conversa animadamente até ela resolver mencionar um menino bonito que ela conheceu no dia anterior. É, é isso o que acontece.
E o pior de tudo é que naquele momento em que eu decido “não, pra mim já chega.”, ela vem e só com um sorriso acaba com a minha resistência. Ou nós temos uma conversa em que ela incrivelmente consegue ler – quase – tudo o que eu estou pensando e parece compreender. Por alguns breves minutos. Então, algo mais chama a sua atenção e ela volta a ser a garota inalcançável pra mim.
Essa foi a minha realidade por uns três anos. Até aquele dia fatídico.
Não vou enrolar e vou tratar esse assunto mais diretamente. O fato é: Mary me aparece em casa nervosa pra me contar que estava grávida. Ela disse que o pai era um infeliz chamado Ethan Riley, que não pretendia assumir a criança (grande surpresa). Eu conhecia aquele imbecil por reputação. Mais um desses filhinhos de papai que não querem nada com a vida. O sangue me subiu à cabeça e eu me controlei para não ir atrás dele naquele momento. Não, isso seria depois.
Naquele momento, Mary estava extremamente preocupada com a perspectiva de contar isso pra o pai. E deveria estar mesmo! A minha irritação, apesar de ser 80% voltada para Riley, caía pra ela também. Fazer um filho envolve as duas partes! E eu preferia nem pensar muito nesse assunto, porque envolvia imaginar Mary fazendo coisas que eu preferia pensar que ela não fazia.
O fato é: Estávamos nós quatro (eu, Mary, Richard e a minha mãe) na mesa de jantar e, depois de muito enrolar, ela solta a bomba.
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– Pai, eu to grávida. – Mary fala a frase mais temida de todo pai de uma adolescente.
Richard, que estava com a comida no meio da goela, engasgou e, se recuperando logo, permaneceu calado, apenas olhando a filha com espanto. Grace demonstrava preocupação. Gostava da menina como se fosse sua filha. Estando o pai visivelmente chocado com a notícia, ela perguntou num tom de voz baixo, tendo passado alguns segundos.
- Quem é o pai dessa criança, Mary?
A menina empalideceu visivelmente e gaguejou por alguns instantes.
- Mary... O que você foi fazer...? – Richard disse antes que ela pudesse responder, num tom angustiado. Ele passou a mão pela testa e voltou o olhar para a filha, uma vez que esta não falava nada. – Quem é o pai dessa criança, Mary Wendy? – Ele falou, uma vez que não obteve resposta.
Ela parecia a ponto de se entregar às lágrimas. Garret observava a cena até então calado. Num instinto involuntário, ele respondeu.
- Eu sou. – Ele pigarreou, para que sua voz ficasse o mais firme possível. – Eu sou o pai.
Mary olhou para Gary com os olhos arregalados. Tentou falar algo, mas não sabia o que dizer. Garret fitou Richard e a mãe, decidido. Assumiria aquela criança se fosse preciso. Não deixaria um filho de Mary sem pai e alguém como Ethan Riley definitivamente não estava qualificado para o papel.
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Claro que o acerto de contas com Ethan Riley ainda veio. Dois dias depois que ela me deu a notícia, ele ainda não havia dado as caras nem qualquer espécie de satisfação para ela. Isso não me surpreendia. Então, eu fui até onde o filho da mãe estudava. Bom, novamente não vou entrar em detalhes, mas basta dizer que eu deixei bem claro que ele não deveria chegar num raio de cinco quilômetros de Mary novamente. Deixei claro que ele era um imbecil e que Mary não precisava de imbecis. Deixei tão claro que na semana seguinte soubemos que ele deixara a cidade. Covarde.
Depois disso, tudo foi razoavelmente calmo por quase três meses. Quer dizer, sem contar com as ocasiões clássicas em que Mary me tirava do sério. Parecia ter piorado depois da gravidez. Ela agia completamente sem responsabilidade, esquecendo que carregava uma criança na barriga. Até o dia em que uma das confusões em que ela sempre se metia lhe custou a criança. Ela perdeu o bebê e, por algum tempo ficou arrasada. Eu estava mais afetado do que deixava aparentar. Após ter me acostumado com a perspectiva daquela criança, eu passara a, de certa forma, gostar da idéia. Ter uma vida nova dentro de casa poderia acalmar os ânimos (principalmente os meus) e iluminar o ambiente. Mas não importava mais, estava acabado.
Depois de todos os conflitos entre eu e Mary, aquela havia sido a gota d’água. E o maior problema era que, mesmo depois de tudo, ela já parecia ter voltado à mesma rotina de irresponsabilidade. Aquilo tudo havia se tornado demais para mim e eu decidi ir embora. Após conversar com minha mãe e Richard sobre o assunto, ficou decidido que eu voltaria para a Irlanda para cursar uma universidade. Estudar Direito. Mary pareceu desolada. Mas isso não queria dizer muita coisa. Ela era uma pessoa de emoções extremas, variava do êxtase à desolação muito facilmente.
A Irlanda foi boa para mim naquele momento. Serviu para espairecer. Foi lá que eu conheci Chloè Montgomery. Ela estudava Antropologia e era o completo oposto de Mary, ou seja, exatamente o que eu precisava. Nós nos demos muito bem e logo estávamos juntos. Ela era uma boa companheira e, após alguns meses de convivência, estava convencido de que os meus sentimentos por Mary já eram história.
Haviam se passado quatro anos. Mary havia feito questão de manter o contato durante o primeiro ano, mas nos três seguintes nós apenas trocamos algumas palavras por telefone em datas especiais. Eu falava com Richard com mais freqüência e minha mãe ligava constantemente. Em um dia como qualquer outro eu recebi uma ligação de Richard. Ele ligava do hospital. Minha mãe havia tido uma crise e fora mais grave dessa vez; ela precisaria ficar internada por alguns dias e ele estava preocupado. Naquele momento, me senti culpado por tê-la deixado. Ela não tinha uma crise em muito tempo, mas eu sabia que no caso dela, nunca se poderia tomar uma melhora como definitiva. Comecei imediatamente a providenciar a minha volta para Carmel. Mas desta vez uma coisa estaria diferente: Eu levaria alguém comigo.
[off: Sorry pelo tamanho... =x] | |
| | | Chloè Montgomery Humanos
Mensagens : 64 Data de inscrição : 09/02/2009
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Sex Fev 13, 2009 4:58 pm | |
| .:Dados do player:. Nome: Aleh Idade: 18 anos E-mail: ale_mendonc@hotmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..)MSN acima Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem:Eve Wilde, Allegra S. Hoew, Juliet C. Carey [bruxas]; Victoria Hewson e Suzannah Simon[deslocadoras]; Andreas Basset e Beatricce del Vecchio[ mediadores]; Seth Stone, Alessandra M. David, Kaytleen Martin Webber e Sophie McAndrews [humanos]. .:Dados do personagem:. Nome:Chloè Montgomery Doherty Idade: 23 anos Data de Nascimento: 06/03/1986 Local de Origem:Inglaterra Artista utilizado: Anna Paquin Características Físicas: Loira, porém tinge o cabelo, então pode mudar a cor quando bem imagina, é alta, magra, porte esbelto, seus traços são clássicos, apesar de seu rosto denotar uma ingenuidade infantil, essa é uma garota que sabe bem o que quer
Características Psicológicas:Essa é a parte mais inquietante de Chloè. Sua natureza não pode ser descritas em poucas linhas, ou, na verdade, não pode ser descrita de jeito nenhum. Ela amplia o que chamamos de ‘’complexidade humana’’. Alguns podem chegar ao extremo de dizer que a garota é bipolar. Porém, ela é altamente variável. Certos dias pode ser gentil e calma, porém, na maior parte de seu tempo, é dona de um humor ácido. Tem idéia e convicções para assuntos em pauta, e sabe se posicionar em qualquer que seja o tópico. É dona de um vocabulário rico, mas, está longe de ser esnobe por causa de sua inteligência, na verdade é bastante humilde. É um pouco estressada, e não guarda mais rancor, especialmente depois da morte de Andrew. Primeiramente ela se mostrou introspectiva, porém, sua natureza divertida e extrovertida vai se mostrando. Não guarda palavras e acha que a sinceridade é a única coisa real da vida, por isso, pode ser um pouco grossa às vezes.
.:Biografia:. De fato não sei que tipo de intempérie me leva a perder preciosíssimos segundos do meu tempo, para, enfim, me posicionar em relação a minha vida. De fato, creio que nunca parei no tempo para refletir sobre mim mesma, levando em conta que eu considero uma ação tremendamente egoísta, quando você pode utilizar-se desse tempo para outras coisas mais produtivas. Porém, seja qual for o motivo, talvez esteja na hora de fazer, aqui no avião, uma breve retrospectiva da minha vida, enquanto lamento a falta do meu livro, e o filme improdutivo, e sem significância nenhuma que está passando na tela em minha frente. Ou talvez, o avião esteja prestes a cair, e minha mente, antevendo o fato propício, esteja repassando a minha vida antes, já que aconteceram certas coisas nela que não fossem suficientes para que pudesse retroceder na minha morte. Ou na verdade eu sou apenas uma dramática em crise dos 20 anos. Na verdade, creio que não seja nenhuma dessas opções, e eu simplesmente atendo à vontade de espairecer sobre a minha vida, sem entrar nos ditames filosóficos que a contradizem com todo o resto da minha vida. Creio que seja prudente começar a minha existência terrena falando sobre o começo. Não, não irei discorrer principalmente sobre Adão e Eva [embora tal tópico sustente a idéia de começo a que me refiro], contudo, não chegarei aos primórdios desse jeito, apenas começarei a falar sobre meus avós. Bem, porque eu julgo certo começar pelos meus antecedentes maternos antes de iniciar por mim? Apenas porque eu considero que só conhecemos verdadeiramente uma pessoa quando sabemos que condições, externas ou internas, a rodeiam. Pois bem, meus avós maternos eram ingleses. Minha avó, Madeleine, era uma aristrocrata, da mais alta corte social, e, meu avó, era um trabalhador manufatureiro. Já devem imaginar que tal romance, diferentemente dos descritos nos livros de romance, não poderia, de modo algum, dar certo. E aí que o senso comum é inferior ao que a realidade propõe. E a história deles realmente parece a nos um lindo contos-de-fada, saído das letras temerosas dos Irmãos Grimm. -x- ‘ Inglaterra – 1947Meu avó, James, foi um dos primeiros a descobrir jazidas de diamante nos subterrâneos do vilarejo onde moravam, a partir daí, ele ficou rico o bastante para comprar o título de Conde de Yorkshire, e se desposar a jovem que ele havia visto uma vez nos corredores do salão de baile, onde ele foi trabalhar uma vez. Minha avó, por sua vez, ficou surpresa ao ver que o jovem que pedia sua mão em casamento, era o mesmo com o qual ela havia trocado olhares no suntuoso baile de outono. Pouco tempo depois, no inverno, os dois, por uma felicidade do destino, e contra todas as expectativas, se casaram, em uma bela cerimônia nos bosques ingleses. Cerca de 2 meses depois, minha avó já tinha indícios da gravidez de minha mãe, Anna. Os dois jovens ficaram muito felizes, ao ver a concretude de seu amor, a forma mais pura de sustentação de um romance invejável. Então, em outubro do ano subseqüente, a primeira dos 3 filhos de Madeleine, havia nascido. Uma coisa que eu devo ressaltar, é que, tanto a família de minha avó, quando a família de meu avô, não tinham restrições quanto ao casamento de ambos, mesmo sabendo do passado paupérrimo a qual a família de James foi submetida, atribuo isso ao pensamento além que meus bisavós tinham, tanto materno quanto paterno, desde sempre eles já sabiam que o amor deveria ficar acima de qualquer condição socioeconômica, uma atitude um tanto quanto avant gard para a época em que se encontravam, de qualquer sorte, a vida foi boa com meus avós, para a alegria deles. Como já dito anteriormente, minha mãe foi a mais velha de três irmãos, Harriet e Phillip. Ambos foram muito bons filhos, assim como mamãe. Na época em que eles nasceram, as classes sociais já eram menos levadas em conta para assegurar um casamento, embora muitas famílias aristocráticas ainda se valiam de tal ato para a perpetuação de sua riqueza e poder. Evidentemente, esse não era o caso da família Montgomery, felizmente. Eu considero que seria de muito bom grado, enumerar aqui sobre a minha família como um todo, não só sobre a minha mãe, porém vamos deixar algo elucidado: devo ressaltar que não são partes iguais, visto que eu devo discorrer mais sobre a mesma, a fim de destrinchar a minha vida, que é creio o tópico principal dessa conversa que permeia minha memória. Meus avós criaram todos três filhos de maneira igualitária, dando a mesma educação, os mesmos carinhos, a mesma dose de amor, e, por felicidade, todos os três também os tratavam do mesmo jeito, sempre com muito respeito e amor. Talvez não seja loucura afirmar que a família da qual estou me referindo agora, esteja muito perto do que eu tenho em mente como ambiente familiar perfeito. Pode ser até parece impossível de acreditar que tal situação seja realmente provável, entretanto, minha memória, e as conversas seguintes, são unânimes em afirmar tal coisa. A minha família se sedimentou na Inglaterra, mesmo com as empresas crescendo [com a descoberta das jazidas, começamos a explorar as mesmas, e ainda investir em maneiros de joalharias que haviam caído no gosto dos ingleses], ainda continuava a morar em Yorkshire, numa casa bonita, porém sem grandes opulências,o que demonstrava que, de momento algum, nenhum membro de nós, apesar da grande riqueza, deixou que a riqueza subisse à cabeça, e deixasse a humildade de lado. Enquanto a nossa firma inglesa ia aumentando, nossos pólos comerciais começaram a migrar para outros locais, não só Yorkshire. Logo estávamos com sede em várias cidades inglesas, incluindo Londres, e os negócios não paravam de crescer, a demanda era assustadora, e isso só contribuiu para aumentar a notoriedade da família. Meus avós compraram uma bela casa em Londres, onde funcionava também o escritório central, algo como uma sede geral para as Empresas Montgomery, e foi nesse ambiente que minha mãe e meus tios foram criados. -x- ‘ Irlanda – 1970-1973Minha mãe tinha 18 anos quando foi para a Irlanda. Meus avós não gostaram muito da idéia, visto que meus irmãos tinham ficado na Inglaterra. Intrinsecamente talvez fosse porque eles queriam que mamãe continuasse com os negócios da família, visto que ela tinha o tino comercial para tal empreitada, porém, o que ela realmente queria era fazer faculdade de História, e o melhor lugar para isso, naquela época, era a Trinity College, em Dublin. É preciso ressaltar que naquela época, a Inglaterra e a Irlanda do Norte, estavam no meio de suas antigas rixas, e isso cada vez ficava mais ferrenho e feroz, porém, meus avós, apesar de contar tudo isso, não conseguiram demover mamãe da idéia, portanto, a única coisa que poderia ser feita naquele momento. No Dia 15 de novembro de 1970, minha mãe pegou um avião para Dublin, onde iria viver sozinha, no subúrbio, em um condomínio de casas, a fim de realizar seus sonhos. Ela entrou para a Trinity College em janeiro do ano subseqüente, aprovada com uma bolsa de estudos para tal local. Ela sempre foi uma pessoa bastante extrovertida, e conseqüentemente, fazia amigos com uma rapidez impressionante, e, assim também se pronunciou em Dublin. Rapidamente ficou bastante amiga de uma garota, Anna. Ela residia na Irlanda do Norte. Minha mãe sempre foi bastante inocente, na verdade. Acreditava sempre no bem das pessoas, o que seria talvez até uma incoerência, inclusive com o que ela estudava, já que tantos relatos históricos apenas aprofundam a teoria de que a essência humana é inteiramente vil, porém, minha mãe sempre fazia questão de acreditar na ‘’tábula rasa’’ e na boa índole das pessoas. O fato é que mamãe ficou bastante amiga de Anne, e, no recesso anual, ela foi passar dois meses na casa de Anne, na Irlanda do Norte. Em janeiro de 1972. Nesse estágio, a Irlanda do Norte e a Inglaterra estavam com suas relações altamente estremecidas, praticamente, a Inglaterra havia invadido o território irlandês com suas normas e proibições religiosas. Os soldados ingleses passavam lado a lado com os cidadãos irlandeses, sem a menor idéia de civilidade e distinção. Os irlandeses católicos eram tratados como possíveis terroristas, e, para os soldados, toda e qualquer pessoa cabia no estereotipo de integrante do IRA. Minha mãe chegou,e , apesar de ser simpática com todos, era mal tratada por ser inglesa, porém, Anna pediu para que ela continuasse as férias em sua casa, e, minha mãe assim o fez. E foi quando ela conheceu Patrick Doherty., primo de Anna. E integrante do IRA. Patrick foi criado com a idéia de que todos os ingleses queriam a derrocada da Irlanda, a subjugação de seu povo, e a posse de seu território. E era assim que ele nasceu pensando, e era assim que ele pensava agora. E isso é muito difícil de tirar da mente de um jovem descrente em seu governo,e feroz pela liberdade. A liberdade que ele não tinha. Logicamente, ele ficou com raiva, tanto de Anna, quanto de minha mãe, afinal, ela personificava tudo que ele mais abominava: uma rica irlandesa. Entretanto, como certas coisas são próprias da vida, os dois se apaixonaram, revolvendo a história que havia acontecido com meus avós, anos antes, mesmo assim de um modo muito mais grave. No fatídico dia de 30 de janeiro de 1972, Patrick e minha mãe já não podiam esconder mais que estavam apaixonados um pelo outro, e, então, decidiram que iriam levar esse sentimento em frente, comunicando o namoro. Patrick, então, havia decido que logo no outro dia, depois da passeata daquele domingo, iria sair do IRA. Mas era tarde demais. Ninguém sabe realmente o que aconteceu. Estavam, Anna, Patrick , minha mãe, e outros demais, na passeata por seus direitos, quando as coisas começaram a se descontrolar. Por um lado, pedras eram jogadas, por outro, armas eram disparadas, e tudo foi se embaralhando, enquanto viam pessoas e soldados correndo. Barricadas eram feitas, e os soldados ingleses continuavam a atirar, todos estavam desesperados, enquanto viam seus amigos sendo atingidos por aqueles projéteis. Patrick, sendo integrante do IRA, conseguiu com que Anna e minha mãe fossem escoltadas por um deles, até a casa, porém , com isso, apesar de estar salva, minha mãe descobriu tudo sobre Patrick, acabando assim com tudo que eles tinham, e pegando, no mesmo dia, um ônibus de volta para Dublin. Cerca de duas semanas depois, Patrick bateu à porta de minha mãe. Ele explicou tudo, e disse que já não mais fazia parte do IRA. Aquilo tinha acabado, e ele tinha feito isso por ela. Minha mãe ficou relutante no início, mas, depois, o amor que ela nutria por ele acabou falando mais alto. Porém, como ele saiu do IRA, era persegui pelos integrantes do grupo terrorista, então, ele e minha mãe voltaram para a Inglaterra, com a esperança de uma nova vida.
Última edição por Chloè Montgomery em Sex Fev 13, 2009 5:04 pm, editado 2 vez(es) | |
| | | Chloè Montgomery Humanos
Mensagens : 64 Data de inscrição : 09/02/2009
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Sex Fev 13, 2009 4:58 pm | |
| -x- ‘ Inglaterra– 1973-20001984. Eu nasci. Parece-me que tal fato não precisa ser mostrado em letras garrafais, ou impresso em algum jornal, porém, foi um acontecimento bastante relativo para a minha família. Filha única, eu sempre fui bastante paparicada, e não havia nada de diferente em mim, exceto o meu intelecto. Desde pequena eu já era considerada prodígio, e, com 18 anos, havia acabado a faculdade de Física, adentrando na de Antropologia logo depois. No começo da faculdade, eu conheci o Andrew. Não podia dizer que não estava impressionada com ele, e ainda mais apaixonada, porque seria mentira. Ele foi o primeiro namorado com o qual eu disse um ‘’eu te amo’’ sincero. Mas isso acabou de um modo tão trágico quanto começou belo. Havíamos ido para uma boate na sexta-feira. Por volta das duas da manhã, começamos a brigar por algum motivo torpe, que fugiu da minha memória com tudo o que aconteceu. Era algo absurdamente banal, mas eu tinha levado a sério demais. Pedi para pele me levar de volta em casa. Ao pararmos na porta, ele me disse um ‘’eu te amo’’, mas eu apenas virei meu rosto e entrei em casa. E aquela foi a última vez que o vi. E eu nunca irei me esquecer disso. O telefone tocou três horas depois. E o que eu ouvi atrás da linha, me marcou para sempre. Uma revolta subiu por mim, inebriando todo o meu corpo com aquele sentimento. Uma mistura de raiva, tristeza, revolta. Ódio de mim. Eu não havia dito que o amava também. Ele morreu sem eu dizer o que sentia por ele, que ele era a pessoa da minha vida, quem me fazia rir e perder a seriedade. Que ele era com quem eu queria me casar e construir uma família. Era ele que eu amava acima de minha própria vida e sanidade. E ele nunca chegou a saber disso. Por minha culpa. Eu confesso que fiquei reclusa por um tempo, e cada vez mais me fechava para o exterior, imergindo nos estudos. Fiquei introspectiva, e todos ao meu redor notaram o que estava acontecendo, por sorte, eu tinha o apoio de meus amigos e minha família, mas parecia que a dor superava tudo isso. Saí da Inglaterra, e fui recomeçar o curso na Irlanda. Lá, parecia que as coisas poderiam voltar a normalidade quase possível. Por vezes, eu sentia que Andrew estava ali comigo, sentia seu perfume, seu toque, sonhava continuamente com ele, e isso parecia quase um conforto para aquela dor que não passava nunca, e nem amenizava, na verdade, estava só adormecida, esperando um momento que me achasse desprotegida, e voltasse com toda a força. Foi quando eu conheci Garret. Ele parecia muito fisicamente e interiormente com Andrew. Praticamente eu estava projetando-o em Garret, mas, na hora eu não me importava com isso, eu apenas queria, de algum modo, acabar com aquilo que estava sentindo, por mais que eu soubesse que isso não aconteceria. Não em larga escala. E agora estou nesse avião, com Garret, voltando para a pequena cidade de Carmel. Seguro a mão dele, enquanto passamos por uma turbulência, e, vejo em meu lado, alguém que eu posso confiar. Assim como Andrew. | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Dom Fev 15, 2009 2:42 pm | |
| grandes biografias aceitas, podem começar a jogar +)
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| | | Charlotte L. Dorrit Humanos
Mensagens : 11 Data de inscrição : 16/02/2009
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Seg Fev 16, 2009 2:00 pm | |
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Última edição por Charlotte L. Dorrit em Qui Jul 24, 2014 12:29 pm, editado 1 vez(es) | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Seg Fev 16, 2009 7:34 pm | |
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| | | Angele White Humanos
Mensagens : 130 Data de inscrição : 06/12/2008 Idade : 38
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Seg Fev 23, 2009 11:05 pm | |
| [Dados do Player]
Nome: Hannah Idade: 16 E-mail: british.candy@yahoo.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..) ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: nop~
[Dados do Personagem]
Nome: Angele White Seehouse Idade: 22 Data de Nascimento: 9 de outubro de 1986 Local de Origem: Utah, USA Artista Utilizado: Emilie de Ravin Características Físicas: loira, olhos azuis, nariz fino, rosto redondo. Cabelos longos e levemente ondulados, pálida, magra, estatura mediana. Características Psicológicas: ela é alegre, fofa, carismática, medrosa, apavorada, extrovertida, intrometida, leal, vaidosa, despreocupada, sarcástica, brincalhona, gosta de chamar atenção, gosta de conversar e fazer novos amigos, revolucionária, rebelde.
Biografia: "ANGELE!" quando eu era pequena eu ouvia muito isso (bem, eu ouvia meu nome e de meu irmão, mas tá bom). Minha mãe sempre brigava comigo e achava que tudo que acontecia de ruim era eu. E ela estava certa, na maioria das vezes. Meu irmão, Marc era que me dava as idéias. Minha mãe achava que éramos terríveis juntos. Todo o caos poderia ser explicado em uma simples risada angelical e duas cabeças loiras com os olhinhos azuis brilhantes. Minha mãe achava que já tínhamos aprontado de tudo, mas não foi o que aconteceu. Marc pensou em colocar tinta no xampu de nossa mãe. Bem, isso acarretou muitas conseqüências. Uma delas foi que meus pais resolveram internar meu irmão em um colégio só para meninos, e eu, em um só de meninas. Seria totalmente normal se o colégio não fosse de freiras. Era horrível ter que cozinhar, aprender a costurar, a bordar... odiava fazer isso.
Pois é. Como sempre, arrenjei confusão. Todo ano eu tinha que mudar de escola e eu odiava. Era fácil fazer amizades, em todas as escolas que eu ia. Eu era bonita, popular e extrovertida. Bom, isso seria TUDO se eu estudasse em uma escola com meninas e meninos. Mas seus pais odiavam essa idéia e nunca me deixariam estudar em uma escola assim... minhas notas era médias, tipo, de zero a dez, eu tirava de 6 à 8. Meus pais não tinham como reclamar disso, ainda bem. Quando eu fiz meu aniversário de 15 anos, pedi um intercâmbio. Bem, eles não poderiam me negar nada, então eles me deram a passagem para Califórnia. Fui para Oakland, que particularmente era 19348203948209 vezes melhor que Utah... era lindo, lindo demais. Surfar era um máximo. A cidade era tão romântica, linda, calma e que me deixava no mesmo estado de espírito. Voltei para os Estados Unidos, já que era só um ano. Minha mãe me achou mais pacífica, mais relax (ok, isso foi reggae). Decidiu que seria maravilhoso ter essa experiência de novo e depois voltar para Utah eu seria mais calma e não daria mais prejuízo à ela e meu pai.
Minha mãe se sacrificou (obviamente no modo figurado) para achar um apartamento em Oakland na temporada de turistas. Sim, claro, ela não conseguiu. Com conseqüência ela descobriu a cidade de Carmel. Lá era igualmente parecido com Oakland, bem, quase parecido. Era fofa e afastada. A califórnia era tão... linda. Minha mãe conseguiu um apartamento fácil. Mas ela falou que era melhor eu começar a fazer a faculdade. Fiz um teste vocacional e deu que eu poderia ser médica. Ugh, eu odeio medicina, e a veterinária também. Eu decidi que eu gostaria de seguir o ramo de cinematografia. Mas eu me foquei mais em fotografia. Me matriculei na universidade local e espero que eu passe. Pois se não... terei que retornar a Utah. E isso eu definitivamente não quero. Eu gosto de Carmel, é, bonitinha... Dá pra fotografar muitas coisas. É linda. | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Ter Fev 24, 2009 9:43 pm | |
| bio accepted.
pode começar a jogar. | |
| | | Emma Yong
Mensagens : 4 Data de inscrição : 26/02/2009
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Qui Fev 26, 2009 8:23 pm | |
| [Dados do Player]
Nome: Clara Idade: 15 E-mail: amaral.clara@hotmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..) Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem:
[Dados do Personagem]
Nome: Emma Yong Idade: 16 Data de Nascimento: 16/03/1995 Local de Origem: Rio de Janeiro, Brasil Artista Utilizado: Emily Browning Características Físicas: Alta, branca, cabelos castanhos, olhos verdes, mas que mudam levemente de cor. Características Psicológicas: Personalidade forte; independente; decidida; revoltada;
Biografia:
Minha vida nunca foi fácil. Nunca fui 100% feliz, antes. Nunca fui paparicada ou mimada. Nunca tive as coisas que eu queria ou precisava. Nunca tive um conto de fadas , mas acredito que meu final vai ser feliz, pois, de uns tempos pra cá, as coisas mudaram. Se você quer ouvir uma história feliz, tenho certeza que outra pessoa pode te ajudar com isso, mas eu não. Se você quiser continuar, aqui vai.
Nasci no Rio de Janeiro, numa cidadedizinha fim de mundo. Prefiro nem dizer o nome. A única coisa que você precisa sobre esse lugar é que era horrível e eu meti o pé de lá o mais rápido possível. Não sei muito sobre os meus pais, já que eu fugi de casa com seis anos. Precoce, não? É, eu sou assim.
Sempre fui muito independente e isso só se aperfeiçoou nos meses que eu passei na rua. Tive que aprender a me virar completamente sozinha, a me proteger das pessoas que passavam, das outras que moravam na rua também. E, tenho vergonha de admitir, tive que roubar. Minha conciencia pesava a cada centavo que eu roubava. E acabei desistindo dessa saída "mais fácil", por isso passei muita fome. Essa foi uma fase negra da minha vida, a mais negra de todas elas. Pelo menos, foram apenas seis meses. Um dia, decidi que não dava pra continuar assim, na rua. Bati na porta de ferro do orfanato. A freira Teresa atendeu e me acolheu com boa vontade. Fui criada num orfanato até os quinze anos. No Ofanato da Condessa, eu fiz duas grandes amizades: Cris e Bia. As duas haviam sido abandonadas pelos pais, ao contrário de mim. Cris disse que não se lembrava bem dos pais, mas sabia que eles a haviam largado lá quando ela tinha dois anos. Bia foi deixada com treze anos. Pelo visto, seu pai havi sido preso e sua mãe não tinha condições de ficar com ela, já que já tinha outros três filhos. Nós erámos as peças ruins do lugar. Só aprontávamos merda pra aquelas feiras velhas e chatas. Lembro claramente de uma vez em que nós encharcamos o pátio ao jogar balões de água nas feiras. Ficamos de castigo por semanas! Mas, sem contar com minhas amigas, o lugar era um inferno! Nunca acreditei em religião, então não conseguia me encaixar no lugar. Sofri muito com a dureza das freiras.
É obvio que estavam todos loucos para que nós três fossemos adotadas logo. Contudo, só saí com quinze, a Cris com quatorze e a Bia dezesseis. Desde que saí de lá, nunca mais ouvi noticias delas. Até hoje. Mas, primeiro deixa eu contar sobre minha familia adotiva. Na verdade, os considero minha verdadeira familia. Estou tentando ser uma pessoa melhor, por eles. Até palavrão eu tô parando de falar! Nesse texto deve ter um palavrãozinho de nada. Normamelmente, haveriam mil. Eles vivem - correção, nós vivemos - numa cidade pequena, mas agradável, em Washignton. Mas, já estamos de viagem planejada para Carmel, California. Isso, porque semana passada, eu tive uma surpresa bem agradavel. Recebi uma carta de Bia e Cris. Elas estavam morando com suas familias nesse lugar. Meus pais estavam dispostos a viajar para que eu pudesse rever minhas amigas. E eu faria isso com muito prazer. Caramba, nem acredito que isso está acontecendo! É, parece que minha vida realmente deu uma reviravolta feliz. Mas, não consigo esquecer o estranho sentimento de que isso não vai ser só uma viagem... | |
| | | Victoria Hewson Deslocadores
Mensagens : 224 Data de inscrição : 27/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Sáb Fev 28, 2009 9:06 pm | |
| querida, sua bio tá legal, mas a artista está sendo utilizada.
Mude a artista para que possamos aceitá-la, certo? | |
| | | Vannile Pathgrew Humanos
Mensagens : 93 Data de inscrição : 27/02/2009
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Dom Mar 08, 2009 11:33 pm | |
| [Dados do Player] Nome: Duda/ Yshi Idade: 15 E-mail: juice.cookie@gmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..) Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Nah.
[Dados do Personagem]
Nome: Vannile Pathgrew Idade: 19 Data de Nascimento :27/06/1980. Local de Origem: Jacksonville, Florida Artista Utilizado: Kate Nash Características Físicas: Estatura mediana, nariz fino e arrebitado, rosto redondo, branca, tem sardas. Cabelo ruivo escuro, desfiado, liso, levemente ondulado, franja lateral. Maçãs redondas e bem marcadas. Olhos castanhos. Características Psicológicas: Vannile é amigável, alegre, divertida, espontânea, extrovertida, carismática, sensível, aventureira, desafiadora, sarcástica, realista e sádica.
Biografia:
Vannila era o sabor de sorvete favorito de minha mãe. Sim, é esse o motivo do meu nome. Sim, é estranho. Sim, eu detesto meu nome, ele é anormal, diferente, e veio de uma idéia maluca de pais sem criatividade. Quando nasci, minha vida era perfeita, maravilhosa, indescritível. Eu era o centro das atenções, o alvo de mimos, a bochecha mais apertável, eu era "A bebê". Minha infância foi um filme de Hollywood, eu ganhava o que eu queria, na hora que eu queria e do modo que eu queria. E foi assim até os meus 4 anos de idade. Eu morava em Jacksonville, em uma casa do centro. Ela era branca por fora, os vidros eram todos verdes e espelhados, as portas eram de madeira clara; na entrada havia um belo jardim , nele as tulipas eram prioridade, também tinham lírios e alguns outros tipos de flores não identificados, a grama estava sempre úmida por ser diariamente irrigada, tinham alguns arbustos perto da fonte central e um ipê-branco ao lado da casa; eu adorava comer pétalas de girassóis, eram tão amarelos que me lembravam mel, e quando eu descobria que eram pétalas, já estavam na minha boca. Depois dessa bela fase, aos meus 7 anos, minha vida virou um filme melodramático, em que a personagem principal, eu, vira a excluída da sociedade por causa de um bebê, meu irmão George, que nasceu, se tornando assim o membro mais fofo da comunidade. Ainda me lembro quando minha mãe me obrigou a limpá-lo, foi o pior dia da minha vida.
Flashback I
Eu andava despreocupada pelo jardim, estava arrancando algumas flores para montar um buque para minha mãe, peguei alguns lírios, duas rosas e três tulipas. O dia estava claro; os raios solares estavam me provocando suor exagerado, deixando marcas redondas na parte de baixo das magas da minha blusa vermelha; às vezes eu tinha vontade de tirar a roupa e sair correndo por aí, mas eu não podia; de vez em quando batia uma leve brisa, fazendo com que o meu rosto molhado de suor se refrescasse, provocando uma sensação de alívio; o céu estava limpo, sem nuvem nenhuma, sem nenhuma esperança de chuva. Arranquei por fim um cravo e pus no meu buque mal feito. Fui saltitando para dentro de casa, limpei meus pés no tapete e entrei; no meio do caminho minha mãe gritou pelo meu nome, em um tom um tanto animado, estremeci com as idéias que ela poderia me propor. Quando cheguei no cômodo onde a voz de minha mãe saía mais forte, escondi o buque atrás das costas e entrei. Minha mãe estava com um vestido floral, seu cabelo preto estava preso a um coque mal feito, que deixara uns fios soltos. Ela estava em frente ao trocador do meu irmão, e ele estava nu em cima de uma toalha; um cheiro forte invadia o quarto. - Vanny! Hoje você vai aprender a limpar o seu irmão!- Eu arregalei os olhos, meu corpo tremia, e o buque em minha mão, caiu. Em sã consciência, por que ela fazia aquilo comigo? Por que seu olhar de felicidade me intimidava? - Tu...tudo bem.- As palavras saíram com dificuldade, eu gaguejava sem parar. Dei uns dois passos em frente ao trocador, o cheiro incomodava, tampei o nariz com o polegar e o indicador, e virei-me de frente para George, que esperava ansioso. Minha mãe me estendeu o lenço perfumado, e eu ainda com a mão tremendo, segurei-o e limpei o bumbum do meu irmão; joguei o lenço no lixo e peguei o segundo lenço, limpei; por final passei o talco e pus a fralda. - Parabéns! – Minha mãe bateu palmas, e depois me olhou curiosa- Onde aprendeu? Olhei indiferente para ela e dei de ombros. - Treinei em bonecas.
++
Depois de um tempo, meu irmão foi perdendo a popularidade, ele já tinha perdido sua “magia” e sua inocência. Quando eu tinha 12 anos, a puberdade me tomou, eu tinha espinhas, meu corpo se desenvolvera, e me apaixonei pela primeira vez. O garoto era o mais popular do colégio, era loiro, olhos castanhos, pele perfeita, branco, pálido, jogador de basquete, o mais disputado, claro. Eu me tornei sua amiga, digo, melhor amiga. Eu era sua confidente, sua parceira, como se fosse um dos meninos de sua turma, e isso me irritava profundamente. Eu tentei ao máximo, me arrumava como uma princesa,tentava chamar sua atenção, mas nada. Um dia ele começou a contar de uma garota que ele gostava, ele era seu amigo, e eu desconfiava que era eu.
Flashback II
Eu estava linda. Havia feito escova, pintado as unhas, ido de salto alto para o colégio (um milagre), tudo para ele. Encostei-me no armário, procurando-o pelo corredor. Ele apareceu, um sorriso largo no rosto, o seu cabelo esvoaçava, todos abriam espaço para ele passar. Eu acenei de leve , e ele me retribuiu. Abri meu armário para pegar alguns livros, quando virei-me, ele estava bem na minha frente, com uma das mãos me interrompendo de sair, suspirei. - Vanny, preciso falar com você.- Seu tom era doce, suave, perfeito. Eu assenti. - Claro ,claro, claro.- Eu tropeçava entre as palavras, esse era meu defeito em falar com ele, eu não sabia não gaguejar. - Eu estou gostando de uma garota, ela é minha amiga, e eu preciso que você me ajude. Eu me declaro ou não? – Eu abri um gentil sorriso e assenti. Eu desconfiava que era eu, todas as características se referiam a mim. Meu Deus, imagina ele se declarando para mim?! - Então me encontra neste endereço- ele me entregou um papel todo amassado- e me ligue neste telefone- ele me apontou um número que estava escrito em caneta vermelha- vou precisar da sua ajuda.- Ele saiu, eu não parava de acenar e dizer “Tchau”. Esse era o meu problema, a falta de espontaneidade com um garoto que sou apaixonada; diferentemente sou aberta à todos os outros.
Era à noite, fui para o endereço marcado, eu me preparei, pus o gloss de morango que deixava minha boca brilhante e carnuda, vesti uma calça jeans e uma blusa xadrez e calcei um all-star amarelo. Ele apareceu, lindo como sempre, de terno. - Vanny! Só quero que me ajude com as palavras, Victoria deve estar chegando.- VICTORIA? QUEM DIABOS É VICTORIA? Eu arregalei os olhos, algumas lágrimas desceram pelo meu rosto como peixes que dançavam na corsa do rio, faziam curvas e depois caíam do meu queixo; saí correndo sem falar nada, não dava para falar.
++
George crescia conforme eu crescia, ele estava da metade do meu tamanho, eu agora com 15 e ele com 8. Nesse ano eu me mudei para Atlanta com minha família, meu pai havia sido transferido. Lá era bem legal, não foi melhor do que Jacksonville, mas eu aturava. Fui a excluída do colégio, a nerd, a anormal, a estranha. Eu não conseguia me soltar tão fácil em uma cidade onde eu não conhecia ninguém. Sinceramente, detestei Atlanta. Não tenho palavras para descrever meus dois anos lá. Com 17 anos eu fui para New York, onde pude aprender muito sobre moda, fiz alguns cursos de estilista e de fotógrafa, mas a arte da moda me comoveu. Meus pais me apoiaram a trabalhar como estilista ,e ainda por cima com 17 anos, sem remuneração, era mais um estágio. A agência onde trabalhei me deu muito apoio, fizeram desfiles com meus desenhos e me apresentaram para os grandes nomes da moda. Com 18 anos me formei, e decidi fazer curso superior de Moda, onde eu me formaria e tentaria a vida como estilista. Fiz um semestre e desisti. Não era minha verdadeira paixão, não mesmo. Fiz uns testes de vocação, mas nada me dava a resposta. Me lembrei dos dias de trabalho-não-remunerado na agência, e percebi o quanto eu amava desenhar. Artes plásticas, claro. Era isso a chave da minha felicidade: A arte transbordava em minha vida, a arte era minha vida. Mesmo eu tendo nascido e vivido na costa leste, decidi mudar, me mudei para cidade de Carmel na Califórnia, onde eu poderia estudar e viver a arte. Lá é lindo, inspirador. Eu amo pintar o pôr-do-sol no cais da praia. | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Ter Mar 10, 2009 2:14 pm | |
| bio aceita, pode começar a jogar | |
| | | Alan Johnson Humanos
Mensagens : 33 Data de inscrição : 05/03/2009
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Qua Mar 11, 2009 7:00 pm | |
| [Dados do Player]
Nome: Ayla Idade: 15 E-mail: ayla_mendonca@hotmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..): ayla_mendonca@hotmail.com Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Henry Raavi (Bruxo), Ellie Parrish, Juliene Roxe e Andrew Compton (Humanos), Mabelle Smith e Josh Fuller (Fantasmas), John Maldok (Deslocador) e Angelique Bruni e Zachary Spencer (Mediadores)
[Dados do Personagem]
Nome: Alan Johnson Idade: 22 Data de Nascimento: 13/01/1987 Local de Origem: Nova Jersey Artista Utilizado: Adam Brody Características Físicas[b/]: (vide foto) [b]Características Psicológicas: Extrovertido porém inseguro ao se expressar. Inteligente e impenhado. Sempre paciente, guarda tudo o que sente, algo perigoso quando alcançar seu limite. Torna-se sociável a partir do momento em que se sente seguro para expressar emoções com quem as compartilha, porém, sempre foi reprimido por àqueles que se acham num certo padrão superior.
Biografia:
Eu sempre fui um zero a esquerda. A minha vida toda correndo daqueles garotos idiotas com uma bola de futebol no lugar do cérebro. Alguns os chamam de populares eu os chamo de idiotas e não pelo motivo de eles sempre me caçarem como se eu fosse um animal – o que de fato eu sou, um bicho do mato – mas porque eles realmente são uns idiotas, pelo menos no meu dicionário idiota tem o nome deles escritos. A não ser que você ache participar de concursos de bebidas e se esquecer de com quem transou na noite passado algo legal. Então você também é um idiota, um idiota ao extremo. O simples fato de eu ser um nerd e não negar isso os irritava e por isso eles me irritavam. Não sei se eu gostava de ser o que eu era ou odiava isso pelo fato de eu sempre chegar com o olho roxo em casa e como se não bastasse eu parecia ter um tipo de repelente que espantavam as garotas já que a única que pareceu se interessar realmente por mim era igual ou tão pior que eu. Mas no fundo ela era legal, gostávamos das mesmas coisas, dos mesmos livros e da mesma matéria. Até que ela descobriu o deleite da popularidade e me abandonou para fazer parte e um grupo de patricinhas animadoras de torcida. Como ela conseguiu isso? Ainda tento descobrir.
Não vou dizer que eu chorei por ter levado um pé na bunda da minha primeira e, talvez, única namorada. Eu posso ser um nerd fracassado, mas tenho meu orgulho e este está muito bem resguardado.
Eu talvez devesse mudar também e abandonar meu moletom chadrez. Tentar ser legal e sociável, mas não quero ser como eles. Isso jamais e prefiro me esconder na minha bolha nerd do que fazer parte daquele mundo cruel e traiçoeiro. Se ao menos me aceitassem da forma que eu sou... Mas isso é bem improvável.
Pensei que quando eu mudasse para Carmel as coisas se ajeitariam. Eu seria aceito e deixaria de ser um fracassado, ao menos aqui. Mas não foi bem assim, já que no meu primeiro dia na universidade levei uma bela de uma ovada na cabeça como recepção. Fora eu ser amarrado em uma árvore e ter meu corpo pichado com alguma mistura de esterco que eu preferia não tentar descobrir o que era.
E começava tudo de novo. Eu morava com meus pais que se mudaram para Carmel junto de mim, para não me deixarem morar sozinho, minha mãe dizia. Minha mãe me tratava como um bebe, mesmo eu tendo 22, quase 23 anos. Meu pai me odiava. Ele nunca se orgulhou de mim e para ele era lamentável ter um filho tão inteligente, porém, fraco. Queria que eu fosse um astro como ele, fosse esperto. “O mundo é dos espertos...” – ele dizia em muitas das vezes que nós brigávamos e por isso eu queria morar sozinho.
Só por isso e talvez para ter um pouco de respeito dos meus colegas. Claro que minha mãe nunca aceitaria tal imposição, até o dia em que tiveram de voltar para Nova Jersey e este foi o dia mais feliz da minha vida...
- Eu sei filho, que você pode se cuidar, mas não queria mesmo te deixar. – ela disse passando a mão em meu rosto - Mãe vocês tem que voltar, se não o papai perde o emprego e a vovó também precisa da senhora. – na verdade eu queria dizer: “Me deixe viver minha vida, mulher, vai viver a sua.”, mas para todas as ocasiões ela era minha mãe e eu devia respeito a ela. - Tem razão... Mas vai ficar tudo bem mesmo? - Claro, mãe. Claro que vai! A universidade está sendo ótima. – o que era uma grande mentira, estava horrível e eu não via à hora de me livrar daqueles fortões metidos a melhores. O que eu não faço pela Advocacia. - Qualquer coisa, qualquer coisa mesmo me liga, ouviu bebe? – ele falou apertando minhas bochechas e eu virei o rosto - Mãe!! – eu a repreendi. Estávamos no meio do aeroporto com diversas pessoas correndo de um lado para o outro e eu só queria parecer um pouco mesmo lesado, mas estava sendo difícil.
Então eu iria começar uma vida nova, morando sozinho...
Era exatamente assim que eu me sentia por dentro: ~~~Whoa-oa-oa! I feel good, I knew that I would, now I feel good, I knew that I would, now So good, so good, I got you~~~
A primeira semana foi ótimo. Arrumei um emprego em uma clínica veterinária. Na verdade eu era escravizado, mas não me importava, eu ganhava uma grana por isso e era o bastante. Eu ia pra escola a noite, apanhava, estudava e voltava para a casa. Na verdade, digamos que eu era um pouco mais respeitado, ao acho.
Na segunda semana foi normal. Eu continuei sendo escravizado, torturado e obrigado a limpar fezes de cachorros, ainda sim ganhava uma grana boa, não tão boa, percebo agora, mais rasoável. Teve prova e eu me saí bem, foi obrigado a passar cola, mas os professores não chegaram a descobrir, o que foi um alívio.
Na terceira semana eu subia pelas paredes. Quase fui demitido. Fui mordido por um filho de uma cadela, denominado Spike. Meu chefe disse que o culpado era eu, deveria controlar o animal. Levei um sermão do dono do Pit Bull e do meu chefe uma suspensão. Ia voltar na quarta semana. Na escola, descobriram quem andava dando as respostas dos gabaritos e novamente a culpa caiu toda sobre mim, fui para a detenção e fui mandado para fazer trabalhos extras, dentre eles: recolher o lixo e ajudar na limpeza do banheiro. Não tive de correr muito, porém, acho que no fim os veteranos tiveram pena de mim.
Na quarta semana eu liguei para minha mãe. - VOLTA, PELO AMOR DE DEUS! | |
| | | Lauren T. Scott Humanos
Mensagens : 161 Data de inscrição : 14/03/2009 Localização : @__@ cozinha (?)
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Sáb Mar 14, 2009 9:16 am | |
| [Dados do Player]
Nome: Megumi/Ninna Idade: 16 E-mail: megu.gume@gmail .com Comunicadores (MSN, YM, AOL..) MSN: ninnabreu_xp@hotmail.com Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Nope
[Dados do Personagem]
Nome: Lauren T. Scott Idade: 24 Data de Nascimento: 17/08/1984 Local de Origem: Omaha - Nebraska Artista Utilizado: Lucy Hale Características Físicas: Peso: 49kg/ Altura: 1m58cm/ Cabelos: castanhos, mas às vezes ela gosta de pintá-los de preto. / Olhos: verde oliva. / Extras: Tem uma pinta forte e escura, mas não tão grande, nas costas, do lado direito. Características Psicológicas: Uma mulher inteligente, sincera e engraçada. Irrita às vezes com seu falatório. Sim, ela fala demais. Não gosta de coisas melosas demais, mas é uma garota romântica. Tem uma ótima memória e adora cozinhar.
Biografia:
Eu não vou começar minha biografia com meu nome. Começarei pelo meu pai. Meu pai se chamava Harry Jackson Scott. Ele trabalhava na oficina de meu avô em Connecticut, isso aos 17 anos. Foi lá, no pequeno estado de Connecticut, onde tudo começou. Minha mãe, na época chamada de Margareth Martin Thompson, foi passar um final de semana na casa dos tios na cidade de meu pai, Bristol. Minha mãe tinha 16 anos, então já dirigia. Ela estava voltando da lanchonete local para a casa dos tios e o carro quebrou no meio do caminho. Ela começou a se desesperar, pois não conhecia nada e nem ninguém daquela cidade, só seguia as placas. Então, enquanto ela reclamava chutando o pneu do carro apareceu um garoto bonito, de cabelos claros e olhos verde oliva para ajudá-la. Ela se encantou com o garoto, de nome Harry e se apaixonou de primeira. Ele mostrou e resolveu o problema, mas quando ele disse: - Tudo certo. – ela não havia prestado atenção e estava quase babando pelo menino educado. Ele foi a frente dela e a encarou com um olhar de curiosidade e os lábios em uma linha rígida. Minha mãe se recompôs com um pouco de dificuldade e falou: - Ahn... O-obrigada. – ela tremia, como me falava sempre que me contava. Meu pai também conta que não entendeu o que a garota fazia, olhando-o daquela maneira. Ele então percebeu e deu um sorrisinho, pelo que me contam. Ao fazer isso, como minha mãe era (do verbo não é mais) espontânea, ela o beijou. Meu pai ficou meio tonto. Então ele sacudiu a cabeça e cumprimentou-a: - Harry. Harry Jackson Scott. – ele disse, e minha mãe apertou sua mão. Os dois suavam frio. Eles riram juntos e assim se apaixonaram. – Sou Margareth Martin Thompson. – falou minha mãe sorrindo também. Seus olhos eram azuis e seus cabelos eram castanhos. Meu pai amou o sorriso desconcertado de minha mãe. Então os dois saíram pelo resto do final de semana. Mas, minha mãe teve que voltar para Lincoln, capital de Nebraska. Meu pai conta que ficou deprimido e minha mãe diz que chorava o dia inteiro. Então, dois anos depois daquele acontecido meu pai se mudou para Nebraska e reencontrou minha mãe. Eles se viram no supermercado! Diz minha mãe que os dois correram para se abraçar no meio do mercado e se beijaram apaixonadamente. Eu imagino que deve ter sido super-romântico, principalmente pelo ambiente nada comum. Pareceu um filme, dizendo meu pai. Os dois namoraram por mais três meses, então meu pai decidiu pedi-la em casamento. Mamãe chegou em casa um dia e lá estava meu pai e meus avós, conversando. Minha avó estava com um sorriso imenso, mas meu avô estava um tanto quanto apreensivo com essa história. Minha mãe disse que não estava entendendo nada. Ela estava com uma sobrancelha arqueada e um sorriso curioso. Mas essa expressão foi dando lugar a outra, uma de alegria e excitação quando meu pai se ajoelhou e tirou uma pequena caixinha de veludo do bolso do casaco. Ele conta que minha mãe jogou os livros que estavam em sua mão no chão e correu para abraçá-lo. Meu pai chorou de emoção junto com minha mãe naquele dia. Ok, isso eu achei meio meloso, mas mesmo assim eu gostei. Eles se casaram e resolveram se mudar para uma cidade maior. Foram para Omaha, lá em Nebraska mesmo. Quando minha mãe fez vinte anos meu pai a engravidou. Sete meses depois o bebê nasceu, prematuro. Era uma menininha. Era eu. Sim. Agora que minha história começa pra valer. Então, agora podemos falar meu nome e começar a contar minha biografia.
Sou Lauren Thompson Scott. Como visto na introdução dessa biografia, sou filha de Margareth Martin Thompson Scott e de Harry Jackson Scott. Quando era bebê eu era o mimo de toda a família. Todos me amavam e me chamavam de “coisinha linda, cuti-cuti”. Quando fiz um aninho de idade aprendi a falar e a andar. Minha primeira palavra foi... uma grande descoberta.
Flashback – Primeira palavra
Eu não sei como, provavelmente porque tenho uma memória muito boa, mas eu lembro muito bem de minha primeira palavra. Eu tinha feito um ano fazia uma semana.
- Oi filhinha! Fala assim: Mamã... maaaaaaaaa-mã. Mamããã... mamã. – dizia minha mãe enquanto fazia caretinhas engraçadinhas e me fazia dar boas gargalhadas. – Fala Lala: mamã... maaaamã! Mamã, mamã, mamã! – ela insistia. Dizia que eu tinha que falar aquilo! Mas eu não queria falar aquilo. Então meu pai entrou na cozinha, jogando a pasta em cima da mesa. Eu virei para ele e ergui os braços, dizendo:
- PAPÁ!! – sim, sempre fui muito apegada ao meu pai. Minha mãe ficou indignada com aquilo. Ela olhou para mim com uma cara de insatisfação enorme, já meu pai... Aquele abriu um sorrisão imenso no rosto cansado e falou:
- Ahwnn!! Lala! Você falou!! E você falou papá! – ele me pegou da cadeirinha de bebê e começou a me jogar pra cima e me pegar. Minha mãe o fitou com raiva, mas depois ela levantou decidida e falou, como quem sabia o que estava dizendo:
- Ela estava pedindo comida. – meu pai riu da cara dela. Eu não estava pedindo comida! Eu estava pedindo meu pai! Colo do papai! Era o que eu queria, e eu consegui.
- E por que ela estendeu os braços para mim? – ele falou irritando mais ainda minha mãe. Ela saiu ressentida. Ficamos somente eu e meu pai brincando de jogar o neném pro ar. Lê-se: me jogar pro ar. Nesse dia eu aprendi que conseguia tudo apenas falando coisas. Eu mandava nos adultos! Foi aí que eu comecei a falar pelos cotovelos.
Fim de flashback.
Continuando... depois que aprendi a falar, minha vida ficou muito menos complicada. A partir daquele momento eu tinha os adultos nas palmas das minhas mãos. Como massinhas, poderia modelar. Eu fiquei um tanto quanto com sede de poder. Eu mandava em todo mundo, isso irritava meus primos mais velhos que não conseguiam fazer o mesmo.
Aos meus sete anos perdi meu avô. Ele era meu melhor amigo. Eu conversava mais com ele, brincava mais com ele, do que com qualquer outra pessoa. Ele era meu protetor. Qualquer coisa errada que eu fazia meu avô me apoiava. Quando ele faleceu eu chorei por dois anos. Mas, o choro ia diminuindo com o passar do tempo. Aos onze anos eu conheci Patrick. Ele era da minha escola. Eu sempre fui A deslocada. Patrick foi um dos melhores amigos que eu já tive depois de meu avô.
Flashback – Patrick
Eu andava pela escola, sozinha, como sempre. Me sentei em um banco perto da lixeira. Comecei a comer meu sanduíche de pão com mortadela, então apareceu um garoto. Ele era bonito. Seus olhos azuis se destacavam sob suas sobrancelhas negras. Seus cabelos encaracolados e pretos eram desarrumados. Ele se aproximou de mim e me estendeu a mão dizendo:
- Sou Patrick, e você? – eu gaguejei um pouco para responder, mas por fim consegui dizer meu nome apertando sua mão:
- Sou Lauren. – ele se sentou ao meu lado.
– Você não conversa com ninguém não? – ele perguntou olhando dentro de meus olhos.
– N-não... Me acham diferente. – eu nunca soube o porquê de me acharem tão diferente...
– Eu te acho legal. – ele falou me oferecendo salgadinho.
– Obrigada. Você também parece ser legal. – falei com um sorriso hiper tímido. Eu peguei um pouco de salgadinho e comi. Era de queijo... Eu gosto de queijo.
– Então. Você é nova na escola? – ele me perguntou com um sorriso aberto.
– Não. Estudo aqui minha vida toda. – eu falei sorrindo também. As pessoas realmente nunca me notaram. Tanto que não sabiam de minha existência. Isso era péssimo.
- Ah! Desculpa... eu nunca te vi por aqui. – ele disse timidamente coçando a cabeça.
- Tudo bem, quase ninguém me nota. – eu ri. Ele se virou para mim e olhou em meus olhos.
- Pois estão perdendo a chance de conhecer uma pessoa muito legal. – eu corei bruscamente.
- Er... obrigada. – eu estava super tímida com aquilo tudo. Me levantei e olhei para ele dizendo: - Você é meu primeiro amigo aqui. – eu falei com um sorriso ainda constrangido.
- Não posso dizer o mesmo. Mas, você é a primeira amiga de verdade que eu tenho por aqui... – ele se levantou e me abraçou. Eu retribui o abraço depois do choque de dois segundos.
- Tchau! – eu falei caminhando pelo pátio e dando tchauzinho para ele. Ele acenou também e gritou:
- Te vejo depois Lauren! – todos se viraram para mim. Eu corei e sai correndo para não chamar tanta atenção.
Fim de flashback
Depois daquilo viramos melhores amigos. Conversávamos todos os dias. E ele me consolava e eu o consolava. Um dia Patrick chegou para mim e disse que me amava. Eu arregalei os olhos e sai correndo. Nunca mais nos falamos, de vergonha eu acho. Mas, eu o tenho em minha memória para sempre. Na escola? Fui a deslocada pelo resto de minha vida.
Quando eu fiz treze anos ganhei um irmão que virou o xodó da família inteira. Ninguém mais ligava para mim. Eu era apenas uma intrometida! Me revoltei e me juntei aos primos rejeitados. Foi aí que eu fiquei unida aos meus primos. Nós resolvemos mostrar aos adultos que éramos tão importantes quanto aquela criatura que nascera. Então fizemos um pequeno teatro representando nossa vida diária. Como éramos forçados a fazer tudo para eles sem ganhar nem mesmo um “obrigado”. Nossa família passou a nos tratar melhor depois daquele dia.
Aos quinze anos eu decidi o que queria da minha vida. Gastronomia. Eu estava na cozinha ajudando minha mãe a preparar o jantar, primeira vez que eu ajudava a preparar o jantar. Mas minha mãe falou que era para eu prepará-lo sozinha. Eu peguei um livro de receitas e comecei a fazer a comida. Eu segui tudo direitinho e no final tivemos Lasanha a Bolonhesa para o jantar. Todos elogiaram meus dotes culinários e eu me senti totalmente orgulhosa, e comecei a investir nisso. Comecei a estudar o assunto, ver sobre a culinária mundial e depois fui para a faculdade de Gastronomia perto de minha cidade.
Minha vida não foi nada de mais. Foi simplesmente... normal. Eu não tenho mais nada de especial a contar. Nunca me apaixonei, nunca fiz algo grandioso, nunca fiz nada radical. Não tive nenhum trauma, somente o da morte de meu avô. Então é isso.
Coisas que eu gosto? Bem, eu gosto de chocolate. Nossa, chocolate é MUITO bom! Eu também gosto de passear em praças ao ar fresco. Eu amo cozinhar. Cozinhar é minha paixão! Eu gosto também de pessoas bem-humoradas, divertidas e amáveis. Eu gosto também de todo tipo de comida, menos jiló. Me oferecer jiló para o almoço é querer ser meu inimigo mortal! Também gosto de ler.
Coisas que eu não gosto? Eu não gosto de jiló, como já falei. Acho que é a única comida que não gosto. Eu não suporto pessoas irônicas. Elas me chateiam. Também não gosto de gente sem humor, mórbidas e infelizes. Não gosto de ficar presa dentro de casa, sem nada para fazer. Também não gosto muito de computadores.
Eu também nunca me interessei por alguém. Achava que se fosse para namorar com a pessoa eu teria que amá-la verdadeiramente. Pobre de mim. Eu perdi muitas chances, os garotos que gostavam de mim eram até bonitinhos.
Lista de garotos que eu “chutei”:
Patrick Harrison Jacob Blue Harry McCarrol Jonathan Lewis Adam Manson Cody Button Jack Button Daniel Rowling Fred Marley Marty McFlew Luke Thomas Tom Harris James King Oliver Hall Ben Young Richard Turner Justin Walker Ken Baker Peter Williams Entre outros…
Quando completei 23 anos decidi ir embora de Nebraska. Eu juntei dinheiro por um ano e alguns meses e consegui sair de lá. Procurei bastante, para onde iria, custo de vida, trabalho, etc. Encontrei Carmel, na Califórnia. Seria um bom lugar para me instalar. Fiz minhas malas e me mudei para Carmel, onde começaria uma nova vida. Sem os pais e independente. | |
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Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Humanos Sáb Mar 14, 2009 4:13 pm | |
| bios aceitas, queridinhos(as) | |
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