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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Bem vindo!
Alice Marie Dawkeris Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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© Shadowland Tales é uma criação de Dahiane e Alessandra. Todo o conteúdo do site pertence às Administradoras.
Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

 Alice Marie Dawkeris

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AutorMensagem
The Shadow
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The Shadow


Mensagens : 528
Data de inscrição : 15/09/2008

Alice Marie Dawkeris Empty
MensagemAssunto: Alice Marie Dawkeris   Alice Marie Dawkeris EmptyTer Dez 16, 2008 11:12 pm

[Dados do Player]

Nome: Lívia (Lilo!)
Idade: 16
E-mail: radaeski.l@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)
MSN: radaeski.l@hotmail.com
YM: lívia.radaeski
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Nope

[Dados do Personagem]

Nome: Alice Marie Dupree Dawkeris
Idade: 18
Data de Nascimento: 18/02/1836
Data de Morte: 25/07/1855
Local de Origem: Fremont, Califórnia
Artista utilizado: Ellen Page
Características Físicas: Pele clara com cabelos castanhos. Olhos claros, às vezes verdes ou azuis. Estatura média.
Características Psicológicas: Possui personalidade forte e é bastante segura de si. Inteligente, independente, não aceita o papel de mulher submissa (totalmente o contrário do ‘aceitável’ para sua época) e cansou de esperar pelo amor.

Biografia: Alice Marie Dupree Dawkeris nasceu em uma noite fria de inverno, em 18 de Fevereiro de 1836, na cidade de Fremont, Califórnia. Era a terceira filha de Annie Jean Dupree Dawkeris com John Dawkeris, trabalhador em um rancho no Canyon Nile.

Alice Marie

A escolha do nome partiu da mãe. Poderia ser pior se tivesse partido do pai, isso, é claro, se tivesse vindo um menino. Provavelmente se chamaria John Junior, ou John Paul James. O fato é que nomes compostos estavam na moda.
Alice Marie nasceu duas semanas após o previsto pelo médico da cidade. Annie Jean sorri quando diz que isso mostra a natureza de Alice: ninguém pode apressá-la, se ela quisesse nascer duas semanas após o previsto...feito. Enquanto John olha de canto de olho e balança a cabeça, cansado de todo esse mimo com a recém caçula, Alice Marie dorme tranqüilamente no berço. John estava realmente aborrecido. Era a terceira menina que vinha. Meninas não serviam para trabalhar. Meninas não serviam para trazer comida e dinheiro para casa.
Alice tinha a pele pálida e seus grandes olhos verdes, quando abertos, observavam tudo concentradamente. Não era um bebê calmo, longe disso. Fazia bastante barulho quando estava com fome, e era um escândalo quando a mãe demorava com o leite. A mãe sempre se apressava, e como era a caçula, sempre atendia rapidamente os desejos da criança. Toda essa mordomia acabou em dois anos, quando a nova irmã de Alice nasceu. Ela percebeu que por mais que chorasse e esperneasse, mamãe não viria atendê-la, talvez suas irmãs mais velhas viriam, mas não sua querida mamãe, que antes lhe dava o céu e a terra.
Aos cinco anos, Alice já se considerava esperta. E era mesmo. Sabia que o choro não adiantava.Sabia que se mexesse com qualquer coisa do pai, as conseqüências seriam grandes e sabia também, que se arregalasse bem os olhos, sua vizinha Norma lhe daria mais uma colher de compota.

California Gold Rush

24 de Janeiro de 1848, Coloma, Califórnia. James Wilson Marshall descobre ouro em Sutter’s Mill, uma serraria pertencente a John Sutter. Era exatamente disso que a família Dawkeris precisava: Ouro. A família Dawkeris e todo o resto do país.
A corrida começara. A pequena cidade de Coloma foi infestada por lordes, mineradores e escravos. Prostitutas enfeitavam as ruas, gargalhando e gesticulando. Não era um ambiente muito saudável para se criar os filhos, mas John Dawkeris não dava a mínima para isso. Alice tinha 12 anos quando o pai escancarou a porta da casinha onde morava com as três irmãs e gritou que iriam para Coloma. Ela odiava esse jeito rude e mandão do pai, afinal, quem era ele para mandar nela assim? Ela até aceitaria se fosse mamãe, quem a criou, mas não esse homem que por vezes chega fedendo a bebida e batendo em toda a mobília.
A viagem foi longa e demorada. Annie estava grávida novamente e o balanço da carroça a deixava enjoada constantemente. Norma, a senhora da casa ao lado viajava com elas, já que seu marido e John iam na frente, não perdendo tempo.
“The cat drinks milk...” lia com um pouco de dificuldade Alice. Norma estava tentando ensiná-la a ler entre um solavanco e outro. A idéia partiu da própria Alice. Quando Annie pedia para Senhora Norma cuidar das filhas, Alice sempre a via lendo. Isso despertou curiosidade e fascinação na pequena, que logo sentava-se perto da mulher e tentava compreender aquele amontoado de letras.
“Muito bem, Senhorita Alice Marie!”
“Alice. Só Alice está bom.”

Between Gold and Books

Assim como muitos que não conseguiram nada, houve também o que prosperaram muito. No auge da Corrida do Ouro, a família Dawkeris já estava bem alojada na cidade de Coloma.
A chegada fora tumultuada, não tinham lugar para ficar, as ruas estavam lotadas, os mineradores brigavam por um espaço nas minas. Alice Marie não conseguia entender por que raios haviam se mudado. Grande coisa um pedacinho de pedra amarela. Como se isso fosse nos trazer grande felicidade.
Foi no começo do segundo ano naquela cidade que a vida dela começou a mudar. O marido da Senhora Norma e John resolveram procurar por ouro em um outro local, um riacho mais ao sul do rio. No começo, pensaram ter tido uma má idéia, porém após trinta minutos peneirando, uma pequena pedrinha reluziu.
“John! JOHN!”
O resto é como você pode imaginar. A família mudou de vida. Agora possuíam uma casa um pouco mais afastada do burburinho da cidade, um ambiente melhor para a criação de suas filhas, pensava Annie.
Alice Marie tocava piano, assim como suas irmãs, porém era a única que sabia ler e escrever. Até tentara ensinar as irmãs, mas estas só queriam saber de casamento e bordados.
Estava na sala, lendo, enquanto sua mãe bordava. Annie levantou a cabeça enfeitada com pérolas e ouro. A típica Nova-Rica, pensou Alice.
“Deverias ser como tuas irmãs, Alice Marie. Livros não te trarão um marido.”
Alice. Só Alice.
“Livros me trarão coisas melhores que um marido, Senhora Annie.”
“Então deverias pensar mais em tuas irmãs. Elas só se casarão quando tu te casares.”
Alice fechou o livro num som seco e forte. Levantou-se e em passinhos pequenos que ecoavam pela casa se dirigiu até o jardim.

Let me be your honey!

Coloma estava quase que completamente esgotada por volta de 1855. Os poucos felizardos que conseguiram prosperar estavam muito bem em seus casarões, montados no dinheiro. Mas muitos voltaram para casa com ainda menos do que tinham quando vieram. Alice Marie Dupree Dawkeris – Alice. Só Alice. – e sua família faziam parte da minoria que prosperara.
Ela estava naquela cidade há seis anos. Há três anos que seu pai lhe escolhia pretendentes, um mais diferente do que o outro, e há três anos que ela os rejeitava. John estava ficando farto. Todas suas outras irmãs já tinham pretendentes, apenas esperavam por ela. Duas delas não falavam mais com Alice, e só falariam quando ela se casasse.
Ótimo, era tudo o que eu precisava.
“Alice.”
“Sim, Senhor John.”
“Alice, esse é o último que te darei escolha. O próximo...você o conhecerá no altar.”
Alice abriu a boca, protestando, mas logo a fechou. Dobrou os joelhos em uma reverência e foi para a biblioteca.
Sentou-se perto da janela. Uma abelha, do lado de fora, tentava passar pelo vidro. Alice encostou a mão e fechou os olhos. O zumbido da abelha se perdeu em meio aos pensamentos de Alice.
Onde está meu Mr. Darcy? Onde está meu Lancelot? Eu mereço, não?
Os passos de Annie vieram apressados. Ela parou na porta da biblioteca, ajeitou o vestido e chamou por Alice.
“Alice Marie?! Está aqui? Ah, aí está a senhorita! Não, esse vestido não! Vamos trocar...não, não temos tempo. Venha!”
Annie Dawkeris pegou Alice pela mão e a puxou. Passava a mão pela saia do vestido, tentando desamassá-lo. Era um vestido verde claro, de mangas compridas. Uma fitava verde escuro passava pela cintura, definindo-a.
Annie não parava de falar, mas Alice não estava escutando. Ela se casaria. Sim, estava decidida. Era melhor conhecê-lo agora e saber o que esperar, do que se casar com um total estranho.
“...e esta é Alice Marie. Alice, este é o Senhor Shawn Roday.”
Por um momento parou de respirar. Ele tinha os cabelos mais louros que ela já havia visto. Seus olhos eram castanho claro e estavam fixos nela. Ruborizada, Alice estendeu a mão e logo se sentou.Ficou a conversa inteira de cabeça baixa, lançando pequenos olhares para Shawn Roday, que retribuía com sorrisos. Após um tempo foram deixados a sós por John e Annie, que foram ao jardim.
“Então, diga-me, Sr Shawn Roday, gosta de ler?”
“Não diria que é minha paixão, Senhorita Alice Marie, mas-”
“Alice.Só Alice está bom.” E foi a primeira vez que Alice sorriu para um dos pretendentes.

Look out! I’ts a bee!

Era o terceiro encontro entre os Dawkeris e Shawn Roday. As duas irmãs já haviam voltado a falar com Alice, e tudo indicava que sairia casamento. Annie Jean não se continha e atormentava John, que não agüentava mais.
A mais calma com tudo isso era a própria Alice. Esta ficava a sonhar em seu quarto, ou na biblioteca. Finalmente seu Mr. Darcy estava aqui. Ou melhor, seu Sr. Shawn Roday.
A tarde estava quente. Era mais um dia típico de verão e Alice Marie acompanhava Shawn Roday até o portão.
“Então é verdade que tens uma biblioteca imensa?”
“Sim. E está à sua espera, Alice.” Ele procurou sua mão e logo que a achou, apertou forte.
Ela não sabia exatamente o que fazer. Seu coração batia rápido e sua mão estava suada. Ele se aproximava cada vez mais, até que seus lábios se juntaram. O que se deu em seguida foram os melhores minutos da vida de Alice, que estava prestes a acabar.
Após a calorosa despedida, ela voltou lentamente pelo jardim. Esta era uma temporada quente e seca, e os insetos presentes no jardim nunca a incomodaram. Sentou-se na grama e ficou observando as abelhas. Muitas pessoas só descobrem que são alérgicas à picada de abelha da pior maneira e às vezes acaba sendo tarde demais.

Doeu. E como doeu. A picada foi no pescoço, porém as dores vinham de todos os lugares. Era como se meu corpo tentasse se rasgar ao meio. Aí vieram os tremores, e logo após a febre. Lembro-me de pouca coisa do que me aconteceu nos próximos dias, porém tenho certeza de uma coisa: ele não veio me visitar. E foi isso que fez ser pior. Foi no dia 25 de Julho que me senti bem pela primeira vez. Era como se nada tivesse acontecido. Andei pelo corredor em busca de minha mãe. Ela estava na sala, bordando. Tentei falar com ela, mas ela me ignorava. O que fiz agora? Ela parou de bordar e olhou para frente. Era como se ela olhasse através de mim. Ela saiu apressada em direção ao meu quarto. Ei, eu estou AQUI. Segui rapidamente e foi aí que eu me vi, e não foi num espelho. É, eu estava morta.
Eu passei por aqueles cinco estágios da morte, sabe? E agora aqui estou eu. Acabei com o casamento de Shawn Roday e a bisca da Lily Ann Spencer, vi a I e a II Guerra Mundial, curti os anos 70...pode-se dizer que já fiz de tudo. Nesse meio-tempo, sempre me perguntei por que ainda estou aqui.Por que raios estou presa neste mundo. Não deveria ir para o céu? Ou talvez, pelo menos o limbo? Talvez Carmel tenha a resposta, ou talvez não. Mas é sempre bom mudar de ares.
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