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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Only love can bring happiness from the pain [fechado] Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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© Shadowland Tales é uma criação de Dahiane e Alessandra. Todo o conteúdo do site pertence às Administradoras.
Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

 Only love can bring happiness from the pain [fechado]

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2 participantes
AutorMensagem
Juliet C. Carey
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Juliet C. Carey


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MensagemAssunto: Only love can bring happiness from the pain [fechado]   Only love can bring happiness from the pain [fechado] EmptySáb Dez 13, 2008 11:52 pm

Eu subi os degraus da escada sem realmente prestar atenção no que estava fazendo, minha mente só pensava no infortúnio infeliz que eu estava passando agora, não imaginava como isso realmente poderia acontecer. Eu não estava refreando os pensamentos de que realmente isso poderia ser o pior a fazer em minha vida. Eu estava noiva, mas, fui arrebatada pelo maior sentimento que fui expelida a experimentar, e, quando me dei conta da grandeza de tal sentimento, soube que meu amado era, na verdade, parte da minha família inimiga.

Oh, destino cruel e fático! Por que mandas a exultação e o nirvana de tal sentimento, quando, ao mesmo tempo, o torna impossível de tê-lo em sua plenitude?

Enquanto eu passava pelas pessoas, com meus olhos vermelhos e marejados, eu logo cheguei a minha porta, e adentrei com toda a força e fúria que eu tinha naquele momento, todo o despreparo do meu coração em situações como aquela, tudo agora estava somente entre eu e meu quarto.

Eu tirei logo aquelas roupas do baile, mas ainda olhando fixamente para a minha mão, e passando a mesma mão pelos meus lábios, deitei em agonia na cama, repassando metalmente tudo aquilo que aconteceu há pouco, e não conseguindo extrair de tais lembranças as palavras de Tebaldo que tanto me feriam naquele momento. Eu reuni forças para sair do meu leito, e peguei uma camisola para vestir. Enquanto ia até o armário, notei a luz que emanava da minha varanda, resolvi até lá ir, para tentar pegar um pouco do frescor noturno nas minhas idéias.

Eu então me deparei com o lindo jardim da minha casa, e, me apoiando na varanda, pude ter a noite como única testumunha da sorte fatídica que o destino tinha posto sobre mim.

-Ai de mim, que destino melindroso se põe sobre minha pessoa...Oh Romeu, por que és Romeu?Renega teu pai e recusa teu nome; ou, se não desejares, jura-me somente que me amas e não mais serei uma Capuleto... -suspirei, enquanto ansiava por jogar naquela noite toda a minha frustração.

-Somente teu nome é meu inimigo. Tu és tu mesmo, sejas ou não um Montecchio. Que é um Montecchio? Não é mão, nem pé, nem braço, nem rosto, nem outra parte qualquer pertecente a um homem. Oh! Sê outro nome! Que há em um nome? O que chamamos de rosa, se tivesse outro nome, exalaria o mesmo perfume tão agradável; e assim, Romeu, se não se chamasse Romeu, preservaria essa cara perfeição que possui sem o título. Romeu, despoja-te de teu nome e, em troca de teu nome, que não faz parte de ti, toma-me inteira.

Me apoiei e olhei para o céu, como se o mesmo tivesse a resposta para minhas preces.
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Romeu Montecchio
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Romeu Montecchio


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MensagemAssunto: Re: Only love can bring happiness from the pain [fechado]   Only love can bring happiness from the pain [fechado] EmptySeg Dez 15, 2008 12:11 pm

Andei, andei e andei. Saí daquela tão intensa festa e não me direcionei a nenhum lugar em especial. Vagar na noite sempre foi algo que eu fiz. O luar é sempre esplendido, independentemente se as estrelas se mostram nele ou se ele está coberto por nuvens de tempestade. Somente isso me acalma. Mesmo levando-me a pensar que não passo de um grau de areia em uma enorme praia, como costuma acontecer. Mas só isso fez com que eu pensasse com mais clareza depois de descobrir o tão lamentoso fato de que eu me apaixonara perdidamente por minha inimiga. Mas não somos inimigos, somos? Ela não é culpada de nada. Tão angelical, inócua e malvadamente perfeita e tentadora. Como poderia aquele anjo ter alguma maldade em seu âmago; em seu coração? Não é possível. Aquelas mãos tão lindas jamais teriam manchado-se com qualquer contaminação. Seu olhar era tão brilhante e bondoso que nem ao menos seria capaz de presenciar algum ato de maldade.

O fato é que, por mais que eu andasse, eu não conseguia andar para muito longe da mansão.
- Como afastar-me, se daqui não pode sair meu coração? – perguntei a mim mesmo, dando um sorriso sem humor.

Depois de dar a volta no quarteirão cerca de três vezes, quase dei de cara com Marcus e Benvolio, também sendo seguidos por vários amigos. Estavam bêbados e fazendo zorra na rua, gritando e brincando. Me escondi rapidamente por entre o muro de trepadeiras e, quando ouvi Marcus gritar meu nome, realmente pensei que ele havia me visto. E ao que tudo indicava, ele havia tido o vislumbre de meu corpo. Como sempre.
- Romeu! Capricho! Paixão! Sujeito louco! Enamorado! – Gritava fazendo alarde e provocando risos em todos. Até eu não pude conter achar graça daquele ser tão caótico e comediante. Mas não tardei a ignorá-lo e pular logo o muro, ficando de vez fora das vistas daqueles desordeiros.

Me vi envolto ao esplendido jardim. Tão cheio de arvores, grama, flores e pequenas luzinhas que mal iluminavam o grande lugar, mas que ainda assim dava a ele uma aura tão romântica que imediatamente senti um calor no peito em pensar em Juliet.
Juliet, Juliet, Juliet... Esse era seu lindo nome. Tão lamentável é o fato de que o seu sobrenome é o que me aperta o peito.
- Só ri das cicatrizes quem nunca se feriu gravemente. – murmurei para mim mesmo, decidindo caminhar por aquele jardim indubitavelmente inspirador.

Andei alguns metros, até notar uma estranha luz na janela mais próxima. Olhei mais atentamente, me perguntando o que seria. Meu peito deu um salto e minha mente rodopiou quando a vi. Ela era um verdadeiro colírio para o olhos, matando a lua de inveja e fazendo o céu apaixonar-se. Tão bela debruçada sobre aquela varanda, os cabelos soltos como um verdadeiro véu de ceda, fazendo com que eu me deslumbrasse mais uma vez.
- Eis minha dama. – falei comigo mesmo em tom baixo. – Oh, sim! é o meu amor. Se ela soubesse disso! – O olhar dela ela brilhante e conversador. Neste momento ela falou. Sua vez tão melodiosa que era um verdadeiro coral de anjos em meus ouvidos. Exultei. – Vou responder-lhe! – parei – Não; sou muito ousado; ela não está falando comigo. – parei novamente.

Suas palavras eram tão lindas que senti meu coração e alma enternecendo-se irremediavelmente, derretendo como manteiga ao fogo.
- Continuo a ouvindo mais um pouco ou respondo? - Ela falava constantemente o meu nome, por entre suspiros e divagações. E era tão esplendido ouvi-lo sendo dito pelos lábios dela! Repentinamente meu peito estava novamente preenchido por toda a felicidade que eu sentira quando a vira pela primeira vez, sendo vitima de sua beleza e todos os outros componentes que me fez cair de amor. O jeito com que ela apoiava a mão no parapeito da varanda! Tão formosa! Quem dera eu ser uma luva para poder sempre tocar aquela face.

Não consegui resistir aos últimos dizeres:
- . Romeu, despoja-te de teu nome e, em troca de teu nome, que não faz parte de ti, toma-me inteira.

- Sim, aceito tua palavra!. Me dá o nome apenas de amor, que estarei rebatizado. De agora em diante não serei Romeu. – Finalmente saí das sombras, mostrando-me a ela com toda a paixão que podia e correndo até perto da alta varanda do prédio.
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MensagemAssunto: Re: Only love can bring happiness from the pain [fechado]   Only love can bring happiness from the pain [fechado] EmptyTer Dez 16, 2008 6:54 pm

Eu olhava para os céus escuros tentando encontrar uma responsa para meu tormento recém-descoberto, como pode, ao mesmo tempo que descobre o amor, um sentimento tal, no mesmo momento, no único momento da sua vida em que não pode tê-lo? Em que não poderia ter a amplitude desse amor em minhas veias, correndo como sangue pulsante, tão enternecido quanto as palavras que vagavam por minha mente, as palavras dele, sim, a sua voz, o seu toque, o seu cheiro, tudo isso estava gravado na minha mente, para meu despero por não poder viver isso.

Eu continuava a fitar o céu, que agora se escurecia, tendo as nuvens passado ao caminho da Lua, cada vez mais meu coração palpitava, enquanto meus olhos marejavam ao repensar todos os acontecimentos daquela noite, a disparidade entre o que eu sentia por Páris, e o que eu havia descoberto com Romeu, enquanto eu fazia isso, ouvi algo por detrás da vegetação cerrada do jardim, enquanto eu ouvi um farfalhar de fragmentos de frases, apesar de ser ao longe, eu eu não identificar.Seria um intruso?

-Quem és tu, oculto pela noite, que me surpreende ao ouvir meus segredos?


- Sim, aceito tua palavra!. Me dá o nome apenas de amor, que estarei rebatizado. De agora em diante não serei Romeu.


Eu então ouvi direito quem era, nada me preparava para ouvir o som daquela voz novamente.

-Meus ouvidos ainda não beberam cem palavras dessa língua, mas eu reconheço o som. Não és Romeu? Não és um Montecchio?

-Meu nome...não sei falar-te quem sou...meu nome, santa adorada, é odioso para mim mesmo porque é teu inimigo e, se o tivesse escrito, teria despedaçado a palavra

Então eu me dei por mim, naquela trama estranha, de como as coisas podem ser premonitórias...Romeu...quão poderia ser esquisito que estivesse calgando os caminhos que Shakespeare descreveu em sua peça? Oh não não, sentimento vá embora! Não pode seguir os caminhos de Shakespeare, porque o final não pode acontecer, não. não. Vendo seu rosto perfeito sair de dentro das árvores, percebi que uma coisa maior estava acontecendo ali.

-Oh, como chegastes até aqui?Na verdade, dize-me mais o porquê, por que viestes atravessar esses muros íngremes e altos, e que o levarão à morte se algum dos meus o encontrar aqui

Sim, eu precisava saber, saber se realmente poderia existir um sentimento assim tão grande, e que fosse recíproco....será?
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Romeu Montecchio
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MensagemAssunto: Re: Only love can bring happiness from the pain [fechado]   Only love can bring happiness from the pain [fechado] EmptyDom Fev 01, 2009 9:04 pm


- Meus ouvidos ainda não beberam cem palavras dessa língua, mas eu reconheço o som. Não és Romeu? Não és um Montecchio? – sua voz era verdadeiramente curiosa. Surpresa acima de tudo, mas ainda extremamente curiosa. Será que eu não havia me mostrado o suficiente? Repentinamente o desejo de me aproximar queimou em minhas veias. Dei mais um passo em sua direção quando respondi sua pergunta.

- Meu nome... não sei falar-te quem sou... meu nome, santa adorada, é odioso para mim mesmo porque é teu inimigo e, se o tivesse escrito, teria despedaçado a palavra. – Certamente o faria e me refiro a despedaçar o meu próprio sobrenome. Eu queria rasga-lo e mostrar a ela que o homem com quem ela estava a falar era apenas Romeu. Ou melhor, ainda não o Romeu. Ela poderia criar qualquer nome e me intitular com qual quer nome. O contentamento me alcançaria se perto de mim ela estivesse.

- Oh, como chegastes até aqui? Na verdade, dize-me mais o porquê, por que viestes atravessar esses muros íngremes e altos, e que o levarão à morte se algum dos meus o encontrar aqui? – A preocupação dela era tão bela! Tão enternecedora e tão agradável aos ouvidos e aos olhos! Seu tom de voz era musica; tão melodioso quanto uma sinfonia. Eu poderia ouvir sua voz por anos e anos e nunca me cansaria. Sempre iria querer me embebedar ainda mais naquele som maravilhosamente harmonioso.

Eu sorri diante de sua ternura. Sua pele pálida a tez macia e as bochechas coradas me enchiam de deslumbro e ternura. Instintivamente olhei ao redor e para os muros que eu havia escalado. Não fora nada difícil. Sempre consegui me embrenhar por entre os antros negros da noite; sejam eles em forma de muros, arvores ou qualquer coisa da espécie. Eu, modéstia a parte, estava em forma e não fazia esforço para isso. Não passava horas na academia tentando alcançar o corpo perfeito ou até mesmo criar massa muscular. Muito pelo contrario! Aliás, nem ao menos me recordo da ultima vez em que malhei. Meus esportes sempre foram, de certa forma, mais naturais. Como caminhadas, trilha e até mesmo escalada. Essa ultima eu só havia realizado uma vez só, mas escalar uma cachoeira de quase vinte metros foi um feito que jamais esquecerei. Entretanto, faz mais parte do meu dia a dia trilhar. Caminhar por entre florestas, descobrindo seus segredos ocultos ou observando a vida particular e extremamente bela da natureza. Isso tem como conseqüência um certo tipo de esporte e me rende uma boa forma e saúde.

O bastante para me fazer aprender a escalar, com maestria, alguns muros julgados difíceis de escalar. Não sei realmente o que me levou até aquele lugar, mas o destino que as coisas tomaram era fascinante. Afinal, eu, nem de longe, esperava encontrar a dona de meus pensamentos. O anjo que havia me flechado. A maga que havia me enfeitiçado tão repentinamente quanto completamente.

- Seria tolo afirmar que transpassei o muro voando? Pois tenha certeza de que eu nem ao menos me toquei da grandeza deste mesmo. Porque os limites de pedra não servem de empecilho para o amor. Nenhuma barreira conseguirá deter o curso do amor, anjo. Os teus parentes não poderiam nunca me desviar de meu propósito. – Meu tom de voz era firme, mas um tanto quanto risonho. Dei mais um passo em sua direção, chegando para mais perto das raízes da varanda acima de mim.


- Se você for visto, poderão te machucar.

- Ah! Em teus olhos há maior perigo do que em vinte punhais de teus parentes. Me olha com doçura e isso vai ser o bastante para imunizar diante deles. – respondi.

Sua preocupação para comigo ainda me enfeitiçava, lançando fagulhas por todo o meu corpo e instalando o contentamento e alegria de aceitação em meu ser. Me deliciei com o pensamento de que talvez ela não apenas estivesse preocupada com minha segurança por ser uma alma pura e doce. Talvez a recíproca fosse verdadeira. Talvez ela também me amasse.
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MensagemAssunto: Re: Only love can bring happiness from the pain [fechado]   Only love can bring happiness from the pain [fechado] EmptyQua maio 06, 2009 4:48 pm

Eu não poderia crer em meus sentidos. Talvez eu estivesse em um sonho realista. Só poderia ser isso, era a única constatação racional que estava vindo em minha mente naquele momento. Um sonho. Onde meu Romeu estava ali. Longe de tudo que podia nos separar, apenas eu e ele, absortos na imensidão escura daquela noite que apenas tinha por testemunha daquele momento a Lua que brilhava no céu estrelado. Apesar de tudo ainda estava escuro. Ou talvez meu coração é que estava sombrio por conhecer o amor no mesmo dia que o amor havia sido banido do meu coração.

Fiz menção para que acordasse, mas, como não acordei, dei por mim que aquilo não seria um sonho e sim a liberdade. Mas, a liberdade, capciosa como só ela, deveria ter armado uma tormenta para mim, talvez aquele que me falva não fosse Romeu. Perguntei-lhe o nome.

- Meu nome... não sei falar-te quem sou... meu nome, santa adorada, é odioso para mim mesmo porque é teu inimigo e, se o tivesse escrito, teria despedaçado a palavra. –

Eu não pude deixar de sentir que eu coração andava a bravos galopantes. Aquela voz inebriava meu ser, e a resposta era uma constatação para a pergunta que eu havia feito. Oh, se ele era realmente Romeu, aquele que era agora o dono de meu coração e de meus pensamentos, então também ele havia negado seu sobrenome. Faria ele isso? Negar que era Montecchio por mim? Oh, eu também faria isso, mil vezes por ele. Eu não me importaria de negar meu nome, eu não me chamaria mais de Capuleto. Ou, talvez, pudesse adotar o sobrenome de Romeu...Oh, Juliet Capuleto, Juliet Montecchio, Juliet, ou talvez nada. Não, eu não me importaria de ficar sem sobrenome, visto que a única coisa que me importa nesse momento é ficar com ele.

Eu baixei minha vista para que pudesse ver mais claramente, diante de toda aquela escuridão, quem era que me alcançava com as palavras ternas. Se o dono daquela voz era realmente Romeu, ou era minha imaginação pregando peças em minha mente e em meus sentidos. Não se deve confiar em sentidos quando sua mente trabalha com uma vontade tão feroz de querer uma coisa.

Eu me debruçava, e, com surpresa, encontrei, saído de dentre as folhagens robustas, o meu amor. Romeu. Eu não imaginava que poderia ver aqueles olhos ternos e sagazes. Alheios ao mundo, mas completos quando encontrava com os meus. Não, eu não poderia imaginar que desprenderia pouco tempo desde a última vez que eu havia visto, porém, de acorodo com a complexidade dos nossos sentimentos, eu sentia que havia sido pouco e muito tempo que havia se passado. Pouco para a minha racionalidade, e muito para o meu coração.

Seria tolo afirmar que transpassei o muro voando? Pois tenha certeza de que eu nem ao menos me toquei da grandeza deste mesmo. Porque os limites de pedra não servem de empecilho para o amor. Nenhuma barreira conseguirá deter o curso do amor, anjo. Os teus parentes não poderiam nunca me desviar de meu propósito - eu apenas sorri, meus olhos convidando para que se aproximasse. Eu queria tê-lo em meus braços, não apenas mais uma vez, mas para todo o sempre.

Porém, ainda não afastava o perigo que ele passava em minha casa.

Ah! Em teus olhos há maior perigo do que em vinte punhais de teus parentes. Me olha com doçura e isso vai ser o bastante para imunizar diante deles. - eu sorri mais uma vez.

-Tolo!- falei, risonha.- Por coisa alguma no mundo queria que te vissem aqui- falei, agora em um tom mais aflito.[color=orangered]-Diga-me, quem foi teu guia para a descoberta desse local?- porque o meu guia para ti foi o amor.
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