Listen to the music, all the time.

Olha, eu posso lidar com escola nova. Eu posso lidar com cidade nova. E eu posso lidar com novos colegas vendo quem é a garota nova. Mas sabe uma coisa que eu não consigo suportar? O fato de que mais uma vez eu estou fisicamente esgotada. Morta de cansaço. Eu não sei de onde vem toda essa estafa, porque eu realmente não faço nada muito exaustivo, com exceção das aulas de educação física, mas nem elas me cansam a esse ponto. Tudo o que eu sei é que, ok, lá estava eu quase atrasada para o primeiro dia de aula, tentando achar a sala do diretor antes que as aulas começassem e assim que encontrei a porta certa eu estava cansada.

Os professores provavelmente vão achar que eu sou uma preguiçosa ou coisa assim, porque eu não devo ter conseguido me concentrar em aula alguma direito, mas com isso eu posso lidar também. Logo eles iam ver o quão errados eles estavam com essa primeira impressão.

Conheci algumas pessoas legais de qualquer modo, mas ainda não sabia julgar muito bem se eram realmente legais ou, você sabe, só estavam fingindo pra garota nova.

E com isso tudo e principalmente meu cansaço, as aulas passaram rápido e eu admito que gostei, porque a coisa que eu mais queria era partir para as atividades extra-curriculares. Leia-se, achar a sala de música e encantar a todos com meu talento no piano, porque eu não tenho como ser modesta com isso nem que queira, eu mando muito bem no piano.

Cheguei na sala de música e não havia ninguém lá ainda e isso me deixou um pouco aliviada eu confesso. Ser a garota nova já não é fácil. Ser a garota nova entrando num grupo fechado de pessoas? Bem, é menos ainda. Aproveitei então a solidão na sala e me sentei ao piano, passando os dedos levemente pelas teclas e então tocando algo suave, nada que já existisse, apenas eu, brincando com as teclas. Se tivesse um papel perto eu anotaria, mas não havia, entao apenas continuei tocando. Parecia uma balada. Sorri comigo mesma. Ok, Sam, você vai se dar muito bem nessa escola.

Oh sim, o último dia de férias devia ser sagrado. Festas, festas, e mais festas! Eu estava mentalmente e fisicamente acabado para o primeiro dia de aula, certamente não devia ter exagerado tanto ontem à noite, mas, com certeza, valeu e muito a pena [certos fatos não podem ser descritos com clareza].

O fato é que eu comecei o primeiro dia logo me atrasando, eu não tenho culpa se o despertador de lá de casa é altamente fresco, e tenha quebrado logo na primeira vez que foi lançado ao chão.

Saí correndo,tomei banho e coloquei uma calça jeans, e uma blusa branca, com uma guitarra desenhada, gel no cabelo. Olhei no espelho. Seth, você é realmente bonito!. Desci rápido, e fui pegar a carona com meu irmão.

Cheguei no colégio, tudo normal, as mesmas coisas de sempre, as pessoas continuavam as mesmas coisas, mas eu adorava, afinal, era o cara mais popular daquele lugar, e, venhamos e convenhamos, o que mais posso pedir, hã?

Na hora do intervalo, eu tinha que ir até a sala de música, pedir para o professor explicar umas coisas que estavam errada na partitura. Entrei na sala, olhando para baixo, e cantarolando um parte da música, até que, ouvi uma melodia muito bonita, saí correndo até o piano, e fui logo falando:

-Dude, essa melodia é muito boa e...- quando ela se virou, e olhou para cima...UAU! Era bem bonita essa garota...Hoje é seu dia de sorte, Seth!.

Eu já mencionei que não lido muito bem com interrupções? Ainda mais vindas de pessoas que eu não conheço? Pois bem, eu não lido. Meu lado tímido aparece e bem, eu nunca sei o que pode acontecer depois. Mas o fato é que eu estava lá, na minha, tocando a minha melodia sem nome número quatro, quando a porta se abriu e ele falou.

-Dude, essa melodia é muito boa e...

Ele é o tipo de garoto que toda escola tem e só por ter um índice de beleza acima da média, com seus cabelos escuros e brilhantes e um rosto muito bem desenhado e, não duvido, um corpo bem bonito debaixo daquela camiseta, acha que é o cara. E eu soube disso só pelo modo como ele sorriu quando eu olhei um tanto espantada para ele. Só faltou passar a mão pelos cabelos e... Oh, espera, ele fez isso. Só senti falta da marca do creme dental que ele usa aparecendo na tela. É, antes fosse uma propaganda. Eu ainda não havia me recuperado da interrupção no entanto, então tudo que eu fiz foi abrir a boca meio hesitante e falar:

- Co... Ma... Quem é você?!

Tá, tá, eu posso ser um tanto quanto impulsivo e talz, mas é que aquela melodia era justamente o que eu estava querendo com a minha letra...uma balada meio melancólica, e uns acordes certos, com uma pitada de guitarra, e o som do baixo, com certeza seria uma múcisa muito boa.

E foi esse motivo que me fez correr e atrapalhar a garota que estava tocando.

E ela ficou olhando, meio que assustada para mim, mas bem, eu não estava nenhum pouco ligando, pois eu sabia que meu charme era infalível, e, além de ela tocar muito bem, era bonita. Ao ataque, Seth Stone!

Co... Ma... Quem é você?!

Os sons saíram quase que inexplicáveis da boca dela.

Eu então sorri, peguei a sua mão, e beijei o dorso da mesma, ao estilo ''Don Seth''.

-Seth Stone, e a senhorita?

-Seth Stone, e a senhorita?

Foi a resposta um tanto... Exagerada à minha pergunta. Quer dizer, eu perguntei quem ele era por impulso, não era pra ele pegar a minha mão e assim. Não que ele não tivesse uns lábios legais, assim, macios. Isso é tããão, século XVII que meu livro de história até grita de dentro da minha mochila. Mas ok, ele estava apenas sendo educado, naquele modo que bem, garotos como ele sempre são. Muito Don Juan pra minha cabeça, mas ainda assim educado. Puxei minha mão educadamente antes de falar.

- Samantha Good. Aluna nova. - Disse, notando o ataque de timidez passar. - Procurando alguém?

Ela me pareceu surpresa com minhas boas-maneiras. Elas sempre ficam, e isso dá um certo ibope para mim, sabe? Aquele que não perdeu as boas-maneiras e talz, e, isso era realmente audiência positiva para moi aqui.


- Samantha Good. Aluna nova. - Procurando alguém?

Eu continuei a fitando nos olhos, enquanto respondia.

-Bem, eu estava procurando uma coisa, mas acho que achei outra bem melhor, Sam..posso te chamar de Sam,certo?

Dá-lhe, Seth!

-Bem, eu estava procurando uma coisa, mas acho que achei outra bem melhor, Sam..posso te chamar de Sam,certo?

Oh, por todos os deuses que já existiram e existem. Tão. Típico. Será que em outros países também encontro caras assim, porque, honestamente, onde eu já estudei nesse país eu sempre dava a sorte de encontrar esse tipo. Mas sabe, eles vêm com suas vantagens. É sempre, e eu repito só pra enfatizar, SEMPRE divertido ver como eles ficam depois de levarem um fora. Eu só não costumo ser a garota que dá esses foras, mas oras, eu gosto de observar (além do que minha amiga, Jenny, em NY, vivia atraindo o tipo).

- Bem, já chamou, não é mesmo? - Eu disse com um sorriso enviesado, tentando com todas as minhas forças não revirar os olhos. Eu tinha que tentar pelo menos, ser educada. Será que esse cara já levou algum fora na vida dele? Olhando pros lábios dele eu teria que dizer que não. Não pelo que eu pude notar das garotas por aqui. - De qualquer modo, não vai encontrar ninguém além de mim por aqui, então, se quiser me deixar sozinha, eu juro que não conto pro Padre Dom que você deixou a aluna nova por conta própria.

Bem, eu não quero parecer metido nem nada, apenas eu estou atestando uma verdade irrefutável, eu nunca, veja bem, nunca, tinha levado um fora, ou pelo menos não despertado o interesse em alguém, até a Maryann, da lachonete, me dava uma porção extra de batatas, apenas pelo fato de eu dizer que ela estava cada dia mais bonita.

Então quando a menina novata falou de um jeito ríspido? comigo, eu fiquei totalmente supreso.

- Bem, já chamou, não é mesmo?

Ouch!

e qualquer modo, não vai encontrar ninguém além de mim por aqui, então, se quiser me deixar sozinha, eu juro que não conto pro Padre Dom que você deixou a aluna nova por conta própria.

Isso ia ser complicado, mas hey, quem disse que eu não gosto de desafios.

-Bem, eu ainda não quero te deixar sozinha, Sam, primeiro porque eu sou do grêmio estudantil, e é meu dever dar assistência aos alunos novos, e segundo, porque eu fiquei interessado na sua melodia, se importa em...- e fiz um gesto com a cabeça, para que ela tocasse novamente a música, peguei meu caderno de letras, e me levantei para pegar o violão.

-Bem, eu ainda não quero te deixar sozinha, Sam, primeiro porque eu sou do grêmio estudantil, e é meu dever dar assistência aos alunos novos, e segundo, porque eu fiquei interessado na sua melodia, se importa em...

Calma, eu entendi bem? Ele me pediu pra tocar pra poder COPIAR a minha melodia sem nome número quatro? Eu bati nas teclas o piano um tanto violentamente, fazendo ele se assustar e me virei para ele um tanto mais nervosa.

- Calma, oh, bonitinho... Você costuma fazer isso? Pedir pras pessoas tocarem pra copiar o que elas criam? O que foi? Não consegue ter idéias por conta própria? Ou talvez simplesmente não saiba como pedir por favor?

E foi quando tudo começou a desandar.

A louca começou a bater nas teclas do piana furiosamente.

Calma, oh, bonitinho... Você costuma fazer isso? Pedir pras pessoas tocarem pra copiar o que elas criam? O que foi? Não consegue ter idéias por conta própria? Ou talvez simplesmente não saiba como pedir por favor?

Ahn?

Epa, vai com calma, garota! Quem falou em copiar o quê? Olha só- e mostrei meu caderno com a letra da música.

E então, peguei o violão,e comecei a fazer alguns acordes.

-Se você me fizer o favor de tocar, eu acho que isso podia combinar perfeitamente com a música e a melodia...- falei, um tanto quanto irritado.

- Epa, vai com calma, garota! Quem falou em copiar o quê? Olha só...

Ele pegou um caderno e me mostrou a letra de uma música. Era uma letra legal, e tinha uns acordes que eu tentei imaginar enquanto lia aquilo. Parecia bom demais para alguém como ele, mas eu não podia acusar a pessoa de plágio duas vezes seguidas. Apenas balancei a cabeça ao terminar de ler e ele continuou a falar.

- Se você me fizer o favor de tocar, eu acho que isso podia combinar perfeitamente com a música e a melodia... - Ele disse, meio raivoso.

Ora, bolas, então ele queria que eu adivinhasse?

-Minha bola de cristal ficou em casa, da próxima vez que você quiser ajuda é melhor falar ao invés de mandar as pessoas fazerem o que você quer, simplesmente porque quer. - Eu voltei a me sentar ao lado do piano, ouvindo os acordes que ele tocava e tocando algo que combinasse com aquilo. - Você tem sorte que eu gostei do que você me mostrou. - Disse depois de algum tempo.

A qual é, ele tinha mesmo. Eu podia muito bem ter saído dali sem tocar nada, só pelo fato de ele ter achado que podia mandar em mim sem que eu questionasse.

Ela olhou desconfiada para a letra da música, como se não acreditasse que eu tinha feito aquilo. Hunf! É cada uma que eu vejo..

-Minha bola de cristal ficou em casa, da próxima vez que você quiser ajuda é melhor falar ao invés de mandar as pessoas fazerem o que você quer, simplesmente porque quer.

Ótimo, mais essa agora, a garota ainda é geniosa...se ela não fosse bonita, e nem tocasse bem, com certeza me mandava de lá agora mesmo.

Ela então começou a tocar, eu comecei a pegar um rtimo que combinasse no violão, até que encontrasse os acordes certos.

E então comecei a tocar, e a cantarm seguindo os rtimos e os acordes, cronometrando com o violão e a melodia do piano...

Ah. Por favor! O cara é bonito e ainda talentoso? Não é à toa que ele é um babaca. E não é à toa que eu já odeio ele. Ok, talvez não odiar. Desprezar é um verbo melhor. Por que por mais bonito e talentoso ele ainda era um babaca. Um babaca com uma voz acetinada de fazer derreter qualquer garota mais mole... Realmente não é à toa que nunca levou um fora. Argh. Quando ele começou a cantar e eu escutei aquela voz, eu admito, quase perdi a concentração e ferrava com o que estava tocando. QUASE, por que se tem uma coisa que eu conheço bem são as teclas do piano, bem o bastante pra poder perder um pouco a concentração.

A parte mais engraçada no entanto, é que nós tocávamos em sincronia. Acordes, tons, um parecia saber exatamente o que o outro iria fazer e isso era assustador. Assustador demais pra eu conseguir gostar. E além do que, eu já havia estabelecido: Eu não gostava de Seth Stone. Por mais lindo e talentoso que ele fosse. E ponto.

Uau.

Era tudo o que eu tinha a dizer.

A música fluia perfeitamente, tudo estava em sincronia, todos os acordes, tons, todas as partes seguiam como uma só

Quando a paramos de tocar, ficamos por um tempo boquiabertos com o que havíamos feito.

-A..gente. precisa. gravar isso.- falei, ainda supreso como quão boa a música havia ficado.

-Sério, essa música ficou maravilhosa, a gente precisar gravar isso..é...incrível"

-A..gente. precisa. gravar isso.- Sério, essa música ficou maravilhosa, a gente precisar gravar isso..é...incrível"

Ele disse, meio embasbacado. Também, modéstia não me conhece no piano, e ficou muito bom. Com o talento dele e a minha genialiadade..... Eu continuava sem gostar dele. Que isso fique claro.

- Gravar? Eu nunca gravei nada... Você guardou os acordes, certo? Me dando os créditos que eu preciso, pode mandar outra pessoa gravar. - Oi, não preciso de nenhuma desculpa pra passar mais tempo com ele! Mas ele me olhou de um modo sério, e segurou meu braço. Ai. Se mova, Samantha. Se mova!

Gravar? Eu nunca gravei nada... Você guardou os acordes, certo? Me dando os créditos que eu preciso, pode mandar outra pessoa gravar.

Ahn? Como é? Como assim mandar outra pessoa gravar? Tem que ser ela, afinal, é a única que pode tocar desse jeito, eu não ia deixar outra pessoa atrapalhar uma música tão boa assim, e, além do mais, existe o bônus de eu passar mais um tempo com ela, e isso não era uma coisa tão ruim assim.

Eu a segurei pelo braço, mostrando que dali ela não iria sair sem que desse a resposta que eu queria.

-Escuta só, eu preciso que você vá gravar, é a única que sabe os acordes certo, e eu não vou deixar que ninguém atrapalhe uma música que tem tudo para ser maravilhosa.- soltei o braço dela.

-Olha só, eu tenho um estúdio lá em casa, não é muita coisa, mas dá pra fazer uma boa demo.

-Escuta só, eu preciso que você vá gravar, é a única que sabe os acordes certo, e eu não vou deixar que ninguém atrapalhe uma música que tem tudo para ser maravilhosa.

Ele disse e soltou meu braço. Olha, eu mais uma vez vou ter que falar que a modéstia passa muito longe de mim quando eu falo dos meus talentos musicais. Eu posso falar que não sou tão inteligente quanto meus professores acham (o que eu realmente não sou, eu só tenho uma memória muito boa), ou que não sou tão bonita quanto minha mãe sempre diz (qual é, ela é minha mãe definitivamente nã conta), e não vou estar sendo falsa modesta. Mas quando estamos falando de mim e de um piano, eu mando muito bem. E ele tem razão, ninguém nunca ia conseguir tocar aquilo tão bem quanto eu. Ugh, o garoto realmente sabe como convencer alguém, ainda bem que eu sou teimosa.

-Olha só, eu tenho um estúdio lá em casa, não é muita coisa, mas dá pra fazer uma boa demo.

Eu me levantei, o encarando de alto a baixo. Cara, eu sou muito teimosa.

- E o que eu ganho com isso, Stone? Por mais que eu realmente ache que ninguém vá conseguir tocar isso como eu, não é como se isso fosse ser o bastante pra me convencer a ir na casa de alguém que eu nem conheço.

Então ela se lavantou, me encarando de cima a baixo.

E o que eu ganho com isso, Stone? Por mais que eu realmente ache que ninguém vá conseguir tocar isso como eu, não é como se isso fosse ser o bastante pra me convencer a ir na casa de alguém que eu nem conheço.

Certo, eu já estava me irritando. Paciência nunca foi o meu forte.

-Escuta aqui garota, se você realmente se importasse com a música, só de vê-la gravada, escutar seus acordes sendo propagados, e ver a reação das pessoas com aquilo que você fez, isso sim seria a coisa que você mais ganharia. Mas sabe de uma coisa, se você não quiser gravar, bem, eu é que não vou ficar no seu pé.

E falei, me lavantado e me virando a sair da sala. Mas esperando que ela mudasse de idéia nesse meio tempo, torcendo para isso.

-Escuta aqui garota, se você realmente se importasse com a música, só de vê-la gravada, escutar seus acordes sendo propagados, e ver a reação das pessoas com aquilo que você fez, isso sim seria a coisa que você mais ganharia. Mas sabe de uma coisa, se você não quiser gravar, bem, eu é que não vou ficar no seu pé.

Oh, céus.
Me segurem, antes que eu estapeie esse garoto!

- Escuta aqui você! Você não me conhece, tá ligado? Você não sabe o que é a música pra mim. Eu não toco pelos outros, eu toco por mim. E se eu fosse tocar por alguém, não seria por você, com esses seus sorrisos e essas jogadas de cabelo e sei lá mais o que. - Eu disse, num tom baixo, porém irritado, chegando bem perto dele e apontando o dedo pra ele. - Não é porque você tem um talento e uma beleza acima da média que eu vou gostar de você. Eu aposto que você é bem popular por aqui, parte do grêmio e tudo mais, e bem, fique com a sua popularidade, eu fico com a minha música. Muito obrigada!

Passei por ele pra sair da sala. Ém ninguém me dá as costas e sai andando. Quem faz isso sou EU.

Mas claro, eu não podia esperar que ele simplesmente deixasse meu pequeno discurso barato, até porque eu tinha que admitir que ele tinha razão num ponto... Eu parecia não estar me importando com a música. Mas eu me importo. Eu só não me importo com ele, ora bolas.

Escuta aqui você! Você não me conhece, tá ligado? Você não sabe o que é a música pra mim. Eu não toco pelos outros, eu toco por mim. E se eu fosse tocar por alguém, não seria por você, com esses seus sorrisos e essas jogadas de cabelo e sei lá mais o que. - Não é porque você tem um talento e uma beleza acima da média que eu vou gostar de você. Eu aposto que você é bem popular por aqui, parte do grêmio e tudo mais, e bem, fique com a sua popularidade, eu fico com a minha música. Muito obrigada!

Ela falou tudo isso, bem perto de mim, apontando o dedo [se a cena não fosse tão estressante, com certeza seria muito boa...]

Como é que é?

Ela falou isso saindo da sala, mas hey, eu não ia deixar isso ficar assim não, prontamente saí correndo atrás dela.

-Hey garota! Escuta aqui, você acha que me conhece? Sim, eu sou popular, e daí? Só por causa disso você já vem achando que pode me julgar, ou que eu não me importo com a música? Garota, pelo contrário, eu vivo para isso, e eu não vou deixar você sair falando assim da minha relação com a música, okay?- eu estava definitivamente irritado agora.

-Hey garota! Escuta aqui, você acha que me conhece? Sim, eu sou popular, e daí? Só por causa disso você já vem achando que pode me julgar, ou que eu não me importo com a música? Garota, pelo contrário, eu vivo para isso, e eu não vou deixar você sair falando assim da minha relação com a música, okay?

Ugh, garotinho persistente. E irritante. Sério, gente assim me irrita tanto que eu chego a ficar burra. Porque só isso pra explicar o que eu falei em seguida:

- Eu não falei NADA da sua relação com a música. E não é minha culpa se gente como você é fácil de julgar, mas sabe o que mais? Gravar isso vai te tirar do meu pé? Ótimo, eu gravo. Me diga dia, horário e lugar.

Eu disse dando um último olhar levemente irritado para ele e me afastando. Cada uma em que eu me meto...


[rp finalizado]