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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Lost Child  [privado] Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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Obrigada.

 

 Lost Child [privado]

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Kaytleen Martin Webber
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MensagemAssunto: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptyQua Fev 11, 2009 4:23 pm

As vezes chega a ser inquietante viver a aquela vida. Não posso ser pragmática e dizer que minha vida estava ruim, na verdade não estava, de fato, para olhares externos, era a vida que todos queriam ter. Eu tinha dois filhos maravilhosos, e isso nada nem ninguém poderia negar, e, supostamente, tinha o casamento perfeito com John, porém, aí é que as coisas se enganavam: eu não considero casamento o que tenho com John. Na verdade, eu sabia que ele me amava, e de um jeito que eu nunca poderia amá-lo realmente. Intrisicamente eu sabia que meu coração continuava com Brendan,e tinha a certeza de que isso nunca iria mudar, com John, nada passaria de amizade.

Por vezes eu pensei que acabar com tudo, deixar aquilo para trás, parecia que eu estava com John por interesse, por ele conseguir nos sustentar com tudo isso que estávamos passando, por ele adorar os meninos, por tudo. Porém, a verdade é que eu não deixava de amar John, porém, nada passaria de amizade. Nada poderia chegar aos pés do que eu tinha com Brendan. Eu penso que toda a minha capacidade de amar havia ido embora com Brendan naquele acidente.

Eu tinha a impressão que Dave via, raramente, seu pai. Eu não posso dizer ao certo, já que ele era muito fechado, e eu não queria gerar mais atritos com ele, isso porque, ele não gostava nem um pouco de John, apesar da recíproca não ser nenhum pouco verdadeira, em verdade, John amava Dave, e o considerava como um filho. Porém, me machucava ao ver meu filho em uma situação que ele não gostava, e isso era demais para mim. Porém, também não poderia jogar tudo para o alto, pois isso não adiantaria nada, seria doloroso tanto para mim, quanto para John.

E ainda tinha Summer, que era praticamente o motivo pelo qual eu continuaria naquela situação, ao menos por enquanto, já que ela era uma criança, e eu não podia privá-la de certas coisas, que eu não poderia custear sozinha, além de ser bom para ela crescer em um lar. Um lar feito. Logo ela que não teve nenhum contato com o pai, o pai que ele tanto amava, apesar de ser nova o bastante para não se lembrar dele.

Eu queria, por vezes, tirar tudo isso da minha cabeça, tentando afastar os problemas, e geralmente eu fazia isso com o trabalho. Naquela segunda-feira, porém, eu tinha que ir trabalhar, e Summer não tinha com quem ficar, o que foi um problema sério, então, achei melhor que ela fosse comigo, ao menos, poderia dar umas olhadas nelas quando fosse possível.

-Summer, bebê, você vai com mamãe para o trabalho dela, certo? Vai ficar um pouco no parquinha com Tia Ann, viu?- Ann era a professora substituta, um pouco avoada, mas uma boa pessoa. Não era quem eu confiaria plenamente, mas ao menos ela tentava ser alguém responsável.

Quando chegamos na faculdade, Summer já estava toda alegre para ir brincar no parquinho, e eu, logicamente, estava um pouco atrasada. Ann foi muito solícita a pegar a Summer e ir brincar...

-Ann, por favor, aja com responsabilidade, não deixe Summer sozinha nem por um segundo!-falei, dando um beijo em Summer, e indo para a sala de aula, mesmo que com o coração apertado por deixar Summer sem mim.
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Summer Martin Webber
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptyQui Fev 12, 2009 3:35 pm

Tinha dias que a mamãe parecia meio desligada do que estava fazendo,antes que eu possa dizer “desse mundo”.Pra mim e pro Dave ela olhava com sinceridade e um amor brilhante,mas de resto,ela tinha um olhar fosco,incluindo o John.Eu nunca entendi muito isso nela,mas como não era sempre,eu imaginava que era algum problema de adulto que ninguém nunca fala pra crianças,sabe?Desisti de ficar curiosa pra saber ù.u

Dave também tinha esse olhar fosco,mas era mais frio e só com o John.Eles as vezes se estranhavam,mas eu sei que o John gosta muito dele,então não entendo bem.Esse lance deles não contarem nada pra criança tem que acabar ù.u.Pensam que a gente é retardado? >.< Eu não!Eu entendo...se contarem ou se eu for investigar.Só não entendi ainda,porque não estava tão curiosa assim.Eu tinha uma vida ótima,a melhor mãe e o melhor irmão do mundo,acho que não podia melhorar.

Eu estava pronta pra começar minha manhã animada com desenhos,brinquedos e comida (quem sabe um passeio? *-* ),quando mamãe disse que eu iria pro trabalho com ela.Bom...não se pode ter tudo né?Eu ainda teria comida,brinquedos e o passeio,mas adeus desenhos.Ela trabalhava numa escola grande,uma Universidade.Não sei do que dava aula,mas eu gostava de ir visita-la.Normalmente eu entrava na sala andando em direção a ela e todos diziam “ooooouwn” numa voz só,e com o susto eu cambaleava um pouco pro lado provocando mais risinhos e mais “ooouwns”,o que me deixava bem feliz,e tirava mais “ouwns” quando eu sorria pra eles.Mas dessa vez ela disse que eu ficaria com a Tia Ann,uma outra professora que era muito legal,mas eu ainda queria ficar na sala com ela.Não falei nada na hora porque ela estava correndo com as coisas,mas pretendia pedir depois,só que meu famoso soninho no carro,me fez esquecer de novo.
Chegando lá a Tia Ann se esticou pra me pegar e dei um selinho de despedida na mamãe.Ela comentou algo sobre não me deixar sozinha,e eu dei um risinho sapeca,pois sabia que mamãe não confiava na Tia Ann e que Tia Ann não era tão confiável.

Brinquei um pouco no parquinho e ri bastante com a Tia Ann,ela era fofa comigo e ficava fazendo umas coisas meio idiotas,mas eu ria pois achava muito engraçado.Ela entrou nos brinquedos comigo (e em um deles quase não passou) ,fez um teatrinho de fantoches (mamãe,Dave e até o John faziam melhores u.u) ,e fizemos um lanchinho com biscoitos e suco (comida! *-*) .Foi divertido...mas...acho que seria muito mais divertido ficar na sala com a minha mãe.Afinal,é diferente,e também eu estava ficando com saudades dela >.<.Porque hoje eu não podia ficar lá?Será que a Tia Ann me levaria se eu pedisse?Não custa perguntar né...
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Andrew Compton
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptyQui Fev 12, 2009 7:30 pm


Hoje eu acordei razoavelmente bem. Talvez fosse a insônia da noite passada que me deixara, mesmo que só um pouco, irritadiço.
Não estava tendo boas noites e me via terminando as madrugadas deitado no sofá da sala assistindo qualquer filme que fosse desinteressante o suficiente para me fazer dormir. Preferia acreditar que isso era efeito de todo o café que ingeri ao decorrer de minha vida, mas sabia que o motivo principal – e talvez o mais parvo – era o trabalho. Passo tanto tempo preocupado com o que vou fazer na universidade no dia seguinte, que uma noite antes de ir até lá, eu não consigo sequer pregar os olhos.
Mas como eu sabia que a culpa era total e completamente minha, não poderia culpar a ninguém mais a não ser a mim mesmo. Então, tentei me manter o mais sereno possível quando as coisas começaram a dar errado alguns quilômetros antes de eu chegar à universidade. Tentei não buzinar quando a balburdia se fez presente naquela trecho da estrada e fui obrigado a diminuir para 10 km.

***

- Matemática é uma chatisse, não é? - falei, adentrando minha sala apressadamente e me aproximando da mesa no centro. A sala parecia maior e mais agitada hoje, logo hoje que eu devia estar atrasado alguns minutos, o que não acontece com tanta freqüência, assim como está acontecendo desde a volta às aulas. Carmel parecia mais agitado do que o normal, nesses últimos meses.
Os alunos se remexiam em suas fileiras, entre gargalhadas e cochichos, ou até mesmo um aluno cochilando, pudera eu dormir tão sossegadamente. Tentei me manter concentrado em arrumar meu material sobre a mesa, torcendo para que hoje fosse um dia tranqüilo, ou ao menos aceitável, o que parecia estar longe de ser se eu fosse basear esta esperança no comportamento do classe.
Ouvi alguns alunos rindo ou comentando sobre minha excepcional pontualidade. Ignorei-os. - Bem, eu sei que estão cansados de me ver todo dia batendo ponto nessa sala, mas, pensem pelo lado bom, basta que vocês estudem para não me ver mais. – e eu queria mesmo não ter de vê-los mais. Não em uma sala de aula, estudando a mesma matéria, anos seguidos. Qual professor não sonha que seu aluno consiga se formar?
Infelizmente eu tenho de sonhar por no máximo 200 alunos. 50 em casa classe.
Esperei que meu comentário divertido, porém inditoso, os acalmasse, o que geralmente acontece, já que tenho um ciclo de amizade com a turma, mesmo que eu saiba a hora de exigir respeito e este era um desses momentos.
- Será que nem chegando atrasado vocês notam minha presença? - eu verberei, elevando meu tom de voz para que eles se aquietassem. Surgiu efeito. - Que ótimo, não espero ter de usar um megafone para ser percebido. – alguns alunos riram, outros levaram a sério, eu permaneci impassível. Quando alguns livros e tirando uma DVD de minha maleta, aquela velha e conhecida maleta que todo professor carrega quando vai dar suas aulas.
- Hoje vamos ter uma aula diferente. – falei e eles interromperam o ritual que sempre faziam ao pegar o caderno, lápis e canetas. – Não precisam disso. Vão assistir um vídeo hoje. – esclareci e alguns sorriram, entusiasmados, outros, porém não. Encostei-me sobre a mesa, esperando que os comentários surgissem.
- Aposto que vai pedir uma redação. – falou um dos tipos que eu conhecia, não só seu nome, mas toda a sua ficha escolar completa, até mesmo, e principalmente, o número do telefone de seus pais.
- Não, Tom, eu não vou pedir uma redação. – disse, desencostando da mesa e me aproximando da primeira fileira de carteiras – Digamos que é um método diferente. Vou fazer com que gostem de matemática. – suspirei e novamente mostrei-lhe o DVD – Na verdade, Russell Crowe, vai. – e apontei o título que enunciava “Uma mente brilhante”. Um filme realmente fantástico e acho que a única forma de torná-los mais interessados em uma questão tão complicada quanto Matemática. Nem eu sei por que gosto disso e não de História ou Português, o fato é que os números me instigam, me chamam a atenção, assim como uma casa velha atrai e inebria um Historiador.
Espero que um dia seja assim com eles, porque é o que se pretende quando se dá aula para futuros Advogados.
Não esperei que fizessem mais comentários a respeito do filme ou o que quer que fosse, como eu tinha chegado atrasado, tinha que, milagrosamente, fazer aqueles quarenta minutos de aula valerem a pena e foi pensando desta forma que os encaminhei para a sala de vídeos.
Não demorou muito para que os cochichos se cessassem, assim que eles se perderam na história do filme e se interessaram, mesmo que de forma parcial, pelo tema abordado.
- Vamos comentar sobre esse filme na próxima aula - disse, sentado em uma das cadeiras, ao longe do telão, com a cautela de manter o tom de voz baixo, para não interromper uma concentração que eles investiam ao filme sem obrigação ou pressão alguma.
No fundo, senti que hoje seria um dia tranqüilo.
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptySex Fev 13, 2009 3:49 pm


- Não,Summy,não posso.Sua mãe está dando aula agora,não pode ficar com você.Espere só mais um pouco que ela volta. – Tive de resposta quando pedi pra ir até minha mãe.Mas...eu ia as vezes com o John ou o Dave na aula dela,e eu podia.Fiz um bico que era pra ser de raiva,mas parece que não funcionou porque ela ficou apertando minhas bochechas e sorrindo dizendo como eu era fofa. u.u

Okay,se ela não iria me levar,eu iria sozinha!Eu sei aonde ficava...dava pra ver de cima do escorrega,o prédio dela.Não era difícil.Esperei alguns minutos e logo parecia que eu não havia perguntado nada.O telefone tocou,e ela me deixou dizendo pra que não saísse do parquinho,que ela já voltava,mas eu ignorei essa parte de “não sair” e,conseguindo abrir o portão,fui andando calmamente até o prédio.Ele era enorme,muito maior do que eu já tinha visto.Será porque eu nunca tinha visto direito ou eles mudaram alguma coisa...tipo,mais um andar?As poucas pessoas que tinham no caminho,pareciam não me notar,sim,devo ser muito pequena pra isso.Mas ao entrar no prédio,volta e meia algum adolescente passava por mim passando a mão na minha cabeça e rindo,como de costume eu sorria de volta adorando ser fofa.Eu sabia como era a sala da mamãe,então não me dei ao trabalho de entrar em todas,só nas que estavam entreabertas : eu colocava a cabeça pra dentro olhando pra ver quem tava lá,e saia antes de perguntarem alguma coisa,não antes de sorrir e dar tchauzinho arrancando de todos muitos elogios fofos.

O tempo passava e nada da minha mãe.Já estava ficando um pouco irritada.Aonde ela se meteu?Reparei que não prestava muita atenção quando vinha com o Dave ou o John,então eu estava um pouco perdida.Virei em um corredor aonde adolescentes a mil saiam de uma sala.Assim que vazia,entrei de curiosidade pra ver se tinha alguém e vi que sobrara um professor que logo saia pra ir em direção aos alunos,mas antes disso,parou e ficou me olhando intrigado.Ele me pareceu simpático e confiante...tinha algo nele que me encantava.Dei um sorriso alegre e feliz e resolvi pergunta-lo sobre a minha mãe.

- Oi moço...conhece a minha mãe?
- Ahn...depende,qual o nome dela? – me pareceu um pouco perdido
- Kate! – pensei antes de falar – Mas sempre chamo de mamãe – me pareceu certo avisar.
- Não conheço,desculpa. – disse meio triste – Mas pode me apresentar quando quiser,me chamo Andrew – um sorriso divertido apareceu.
- Pode deixar – sorri achando graça – Assim que eu achar ela eu apresento – e saí.

Bom,aonde ela estaria?

Mais um tempo passou e eu já estava ficando cansada.Então voltei pra onde eu tinha conhecido aquele professor.Um pouco antes da sala dele,havia uma porta entreaberta e por dentro parecia tudo escuro,mas eu escutava barulhos.Curiosa novamente,resolvi entrar pra ver,e olha ele lá!*-*
Parece que ninguém me viu,menos ainda ele,pois quando cutuquei a perna dele pedindo atenção,ele deu um pulo.

- Oi de novo – Sorri
- Oi,menina,como assim você achar sua mãe,você se perdeu...? – Senti nervosismo em sua voz
- Não...eu só estou procurando ela,mas não me perdi – Será que deu pra entender?Acho que não.Ele me pegou no colo,perguntou meu nome e me pediu pra explicar melhor a história.Eu expliquei tudo e agora sim ele pareceu mais aliviado e entendido.As luzes da sala se acenderam e o mesmo efeito surgiu dos adolescentes que me viram.Perguntaram se eu era filha dele,e ele não soube muito bem o que responder,só dizendo meu nome pra eles.Nunca tinha visto aquela turma,nas minhas visitas a mamãe...normal eles não saberem quem eu sou.

No recreio ele saio comigo,ainda no colo,e a intenção era me levar pra sala dos professores pra que encontrasse a minha mãe lá,foi o que ele disse.Me fazia sentido,embora eu tenha uma impressão que ela procuraria por mim no parquinho (o que resolvi não dizer pois não quero ficar com aquela Tia má que não me deixa ver minha mãe ù.u) .Entre tanto...meu pequeno vício por sorvete me fez desvia-lo da sala dos professores,pra um pouco fora da escola,pra que eu tomasse um *-*.

- Quero de chocolate,por favor ... – Meu sorriso encantado por sorvete deve ser único.
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptySex Fev 13, 2009 5:26 pm

Eu não suportava ter que deixar Summer sozinha com a Ann, eu odiava ter que fazer isso, mas eu iria ministrar um trabalho importante na aula de hoje, e tinha que deixar Summer do lado de fora da classe.Eu ri internamente quando me lembrava das vezes que Summer foi até a Universidade, e a aula praticamente parava com todos fazendo caretas e brincando com a pequena. Se tinha uma coisa que minha filha sabia fazer mais do que chantagem para tomar sorvete, era ser adorável, porém, isso não seria aconselhável para a aula de hoje, precisava da máxima atenção daqueles meninos.

-E hoje iremos ter uma medida de eficiência, valendo dois pontos, sobre a comoriência, assunto que darei agora

Gemidos se seguiram ao que eu falei na sala, ninguém gostaria de ter um trabalho sobre um assunto recém-dado, porém, aquela sala era mais dispersa do que as outras, eu tinha que dar algum incentivo para eles. Na verdade, esse trabalho não iria valer nada, era apenas para fazer com que os meninos achassem a inspiração para prestar atenção na aula, e sair sabendo o assunto por completo.

-Eu não quero ouviu reclamações, e nada de conversa na explicação hoje, sr. Thompson, ou o coloco para fora da sala, mais uma vez!- falei, me dirigindo a Ian, que era o pior aluno da sala. Minha atitude foi seguida de risinhos pelos demais colegas, que achavam interessante ver Ian levando algum tipo de represália.

- Bem, abram seus cadernos e começem a escrever: Comoriência é o nome que se dá ao instituto que define como simultânia a morte de duas ou mais pessoas. Tal instituto só pode ser definido, quando se não tiver a menor possibilidade de saber qual dos óbitos ocorreu primeiro. Portanto, entre elas, não haverá nenhuma transmissão de direitos- parei de falar, satisfeita, ao ver que todos estava prestando atenção-- O que eu quero agora, é que vocês façam uma resenha, falando da importância disso para a transmissão de direitos na esfera civil e ...- nesse momento, Ann irrompeu a minha aula, com olhos inchados e chorosos. Summer não estava com ela.

Nesse momento eu não falei nada, apenas saí correndo para fora da sala, procurando Summer em todos os lugares que poderia. Meu coração estava palpitando, e havia um peso em mim. Não conseguia falar, enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas. A confusão de sentimentos era profunda, eu não sabia o que fazer.

Corri sem me dar conta, até chegar ao parquinho, agora com as lágrimas correndo vertiginosamente. Comecei a procurar mais atenta, pois eu sabia que ela adorava ficar ali. E foi então que algo a minha esquerda chamou minha atenção. O barulho da sineta do picolé. Com meu coração batendo rápido, eu conheci aqueles cabelos loiros que estavam a metros de mim.

Saí correndo e cheguei rapidamente, tirando Summer do colo da pessoa que estava com ela.

-Meu Deus, Summer, você está bem? Eu estava tão preocupada....Oh Summer, eu pensei que...- eu a abraçei fortemente, enquanto a beijava, agora havia tudo passado, porém....

....olhei para o homem que a estava segurando. O medo deu lugar à raiva.

- O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO COM A MINHA FILHA? EU VOU CHAMAR A POLÍCIA! ISSO É SEQUESTRO...- comecei a gritar para o suposto ''sequestrador''
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptySex Fev 13, 2009 9:13 pm

A aula decorria monotonamente, os alunos prestavam mais atenção ao filme do que pensei que prestariam, então me dei por satisfeito e me encaminhei de volta a sala à fim de pegar o material que havia esquecido. Não costumava ter a mente tão avoada como nos últimos dias e dei a este o motivo de tamanha correria de hoje de manhã, apesar de sentir o medo inconsciente de ser os sinais da idade, ou talvez eu esteja mesmo ficando louco. Imaginei que fosse.
Alguns alunos passeavam pelo corredor e reconheci como os meus púpilos fujões que deveriam estar sentados assistindo ao filme. Sabia que precisava ter feito uma contagem.
- Olha só! Encontrei algumas ovelhas fugindo... - brinquei - Já de volta ao rebanho! - disse e eles foram para a sala de vídeos, não muito distante da que eu lecionava.
Apanhei meus livros rapidamente, sabendo que depois desta aula teria outras em várias classes. Saí-me com pressa, a fim de ter a certeza que mais alunos não fugiram do bando. Mas antes de alcançar a sala uma vozinha encantadora me chamou a atenção
- Oi moço... conhece a minha mãe? - ela falou com um sorriso que derreteria calotas polares. Pareceu muito bem educada para uma menina de sua idade e isso acentuava ainda mais sua meiguice.
- Ahn... depende, qual o nome dela? – perguntei obviamente
- Kate! Mas sempre chamo de mamãe – eu soltei um sorriso automático e despenteei seus cabelos sedosos. Mas logo vi algumas risadas na sala de vídeos e me dei conta que passei tempo demais longe deles, tempo o bastante para aprontarem.
- Não conheço, desculpa. – falei tristemente. Com certeza eu adoraria continuar falando com ela, entretanto, tempo é algo que não me pertence – Mas pode me apresentar quando quiser, me chamo Andrew – uma curiosidade me açoitou e quis muito conhecer sua mãe, tenho certeza que é alguém, no mínimo, tão doce quanto a filha. Soltei uma risada divertida e ela me respondeu
- Pode deixar – ela sorriu – Assim que eu achar ela eu apresento– ela disse enquanto saia.
Não tive tempo suficiente para digerir suas palavras, pois assim que ela passou por mim notei uma luz piscar na sala da frente e alguns alunos rindo como em um circo.
Não demorei para notar Tom bricando com o retro-progetor, fazendo figuras através da sombra, como uma criança.
Na verdade, é fato que aquela garotinha que acabei de conhecer aparentava ter uma idade mental muito mais elevada que a dele, que dirá de muitos alunos iguais à Tom.
Suspirei fundo e dei-lhe um tapa na cabeça, apontando uma cadeira para que se senta-se
- Podemos continuar o filme agora ou terei de pedir que façam um resumo plausível sobre o Teorema de Tychonoff? Exemplificado, é claro. - notei, decepcionado, que eles não tinham idéia de quem era Tychonoff ou se este era o nome de uma comida importada.
Mas, felizmente, não se demoraram a voltar a atenção ao filme e até eu mesmo dediquei meu interesse àquelas cenas, até que algo me fez voltar a lembrar daquela pequena menina e tentei me recordei da última coisa que ela disse...
"Assim que eu achar ela eu apresento" - levantei-me da cadeira como quem tivesse levado um choque e me dei conta de que deixara uma garota de, no mínimo, três anos, vagando perdida por um prédio imenso, cheio de pessoas estranhas e mal intencionadas.
Não notei sequer uma mãosinha me cutucando levemente, só quando vi seus olhinhos me fitando com um sorriso, que soltei um suspiro de alívio e agradeci a quem quer que estivesse lá em cima por fazê-la me encontrar de novo.
- Oi de novo– ela disse
- Oi, menina, como assim você achar sua mãe, você se perdeu...? – eu falei desesperado e confortado por poder, ao menos, ajudá-la
- Não... eu só estou procurando ela, mas não me perdi – ela esclareceu de forma confusa e eu me perguntei, como a mãe teve coragem de deixá-la sozinha em um lugar como este, numa cidade como esta.
Peguei-a no colo, como um instinto e ela então me disse seu nome:
- Summer Martin Webber, senhor. - e eu ri, pela forma que ela se manifestou. Sentei-me de novo na cadeira, enquanto ela me explicava, com frases desconcertas, como chegara até ali. - Então eu encontrei a porta aberta e vim... Fim! - finalizou e eu ri, me aproximei do interruptor de luz e acendi, assim que notei que o filme acabara. Não demorou para que os alunos me rodeassem. Infelizmente e notariamente, não foi para cmentar sobre o filme ou perguntar sobre a aula e sim para fazer caricias a pequena Summy.
Sorri, com ela em meu colo, então um dos alunos perguntou.
- É sua filha? - uma pergunta razoável e eu me dei conta de que gostaria de responder 'sim', afinal, adoraria ter uma filha e que ela fosse tão esperta quanto Summer.
- Não! Está é Summer Martin Webber. - falei, da mesma forma como ela disse se chamar e soltei uma risada - Vocês tem de voltar a aula... - disse, passando por eles e saindo da sala - E nós temos que encontrar sua mãe mocinha. - eu sorri e brincando com seus cabelos cacheados e loiros, de um dourado ouro.
A princípio iríamos para a sala dos professores, já que ela disse que sua mãe trabalhava aqui, imaginei que pudesse estar em seu horário de descanso.
Fiquei triste ao ter noção de que assim que entregasse Summer a ela provavelmente jamais veria a garota novamente. Então quando ela fez um biquinho e pediu com os olhos brilhando para que fóssemos tomar sorvete, senti-me inclinado a aceitar e pouco contestei.
Logo estávamos perto de uma barraquinha que ficava no mesmo parque que ela disse estar antes de sair e se perder pela universidade.
- Quero de chocolate, por favor... - disse, mas antes que o sorveteiro atendesse o pedido, alguém arrancou-a de meus braços e uma mistura de emoções - dentre elas, alívio, encanto e susto - me inundou.
Ali, na minha frente, abraçando a garota com os olhos marejados, estava a mãe de Summer e eu me espantei ao constatar que ela era, realmente, mais linda do que imaginei, baseando na semelhança com a filha.
- Meu Deus, Summer, você está bem? Eu estava tão preocupada.... Oh Summer, eu pensei que... - ela começou, mas logo notou minha presença e me olhou com terror e desespreso, algo que eu não esperaria numa primeira imprensão. - O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO COM A MINHA FILHA? EU VOU CHAMAR A POLÍCIA! ISSO É SEQUESTRO... - ela gritou, se abraçando mais a Summer e me olhando com repúdio.
- Não, não espera... - tentei apaziguar - Não foi bem assim... - esclareci, tentando manter uma atitude serena - Eu a encontrei perdida pelo prédio. E estava procurando pela senhora... - eu pigarriei ao me surpreender com a gafe. - ... Você. - consertei e esperei que ela se manifestasse, seja ligando para a polícia ou me agradecendo, o que, no momento, pensei que não fosse acontecer.


Última edição por Andrew Compton em Sáb Fev 14, 2009 11:11 am, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptySex Fev 13, 2009 10:23 pm



Será que era errado gostar mais dele do que o John?Não sei porque...mas eu gostava.Me sentia mais...confortável com ele do que com o John.Será que ele lembrava meu pai?O jeito com que eu me sentia com ele,me era muito familiar.Eu iria gostar que ele fosse me pai,mas acho que não seria bom falar isso pra minha mãe e menos ainda na frente de John.Então me limitei a sentir e pensar assim,só comigo,pelo menos por enquanto.Problema seria,como eu faria pra vê-lo outras vezes...Bom,no momento isso não importava,pois alguém me tirou do colo dele de repente,me assustando um pouco,mas logo reconheci aquele colinho: era minha mãe *_*.

- Mamãe !!! – disse feliz e satisfeita;finalmente encontrei ela.Mas rapidamente uma preocupação e uma vontade de chorar apareceram dentro de mim,pois eram os sentimentos que passavam por ela.Eu não gosto de ver minha mãe chorar,sempre choro junto,e foi o que aconteceu.

- Meu Deus, Summer, você está bem? Eu estava tão preocupada....Oh Summer, eu pensei que...- Ela chorava desesperada fazendo com que eu chorasse também.Eu a abracei forte do mesmo jeito que ela me abraçou,com desespero e alívio por estar com ela.Acho que isso não ajudou a esclarecer as coisas,pois no momento seguinte ela acusara Andrew de estar comigo,como se ele fosse algo ruim.

- O QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO COM A MINHA FILHA? EU VOU CHAMAR A POLÍCIA! ISSO É SEQUESTRO...- Não mamãe...não,ele não fez nada,não fala com ele assim... – Eu pensava aflita,parando de chorar.

- Não, não espera... Não foi bem assim... Eu a encontrei perdida pelo prédio. E estava procurando pela senhora... - ...Você – Ele dizia assustado,depois de um breve olhar bobo,pelo que me pareceu.

Segurei o rosto da mamãe e fiz ela olhar pra mim,prestar atenção e parar com a mente fértil.

- Mamãe...eu fui te procurar na sua sala porque a malvada da Tia Ann não quis me levar.Mas eu não lembrei como chegar lá,então me perdi.Achei o Andrew numa das salas e pedi ajuda pra ele,pois gostei dele,e então íamos encontrar você.Mas o sorvete tava aqui,e ele veio comprar um pra mim. – Tentei parecer séria na explicação,mas quando arranquei sorriso dos dois percebi que,embora ela tenha entendido,foi uma explicação “ooouwnn” como costumavam fazer u.u.
- Andrew,essa é minha mamãe.Mamãe,esse é o Andrew. – sorri apresentando os dois,já que tinha achado ela.Eles se olharam de verdade pela primeira vez.O olhar que eu pretendia ver ao apresentar os dois.Meus olhos passavam de um pro outro,a cada 2 segundos,e ninguém falava nada.Mas eu sentia que eles estavam falando... E acho que sei o que estavam falando – Esse pensamento me fez dar um inevitável sorriso sapeca.

Agora meu sorvete de chocolate,moço do carrinho *-*





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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptyDom Fev 15, 2009 5:00 pm

Se você nunca perdeu uma filha, não sabe como é a sensação de inutilidade diante de uma situação em que você não sabe como agir. Eu não sabia como fazer, o que fazer, apenas minha mente trabalhava fixamente na idéia de encontrar Summer onde quer que ela estivesse. Não passou pela minha mente perguntar se a haviam visto, ou nada do gênero, eu apenas saí em disparada, correndo, procurando com meus olhos a figura de Summer que iria acabar com todo meu desespero. Para meu alívio, demorou pouco tempo até que a tivesse em meus braços novamente. Eu a peguei do colo da pessoa que a estava segurando, e a abraçei com uma firmeza proporcional ao meu desespero anterior.

Porém, o meu alívio não me deixou cega, e, logo depois de ver que minha filha estava segura em meus braços, me dirigi para a pessoa que estava com ela, era um homem, mais velho, e eu não vi nem pensei em mais nada a não que ele a estava sequestrando. Esbravejei com todo ódio que estava sentindo,e estava prestes a chamar a polícia, contudo, o homem falou primeiro.

Não, não espera... Não foi bem assim... Eu a encontrei perdida pelo prédio. E estava procurando pela senhora... - ...Você –

Eu parei de falar,e antes que pudesse replicar, Summer, pegou meu rosto, me forçando a olhar para ela.

- Mamãe...eu fui te procurar na sua sala porque a malvada da Tia Ann não quis me levar.Mas eu não lembrei como chegar lá,então me perdi.Achei o Andrew numa das salas e pedi ajuda pra ele,pois gostei dele,e então íamos encontrar você.Mas o sorvete tava aqui,e ele veio comprar um pra mim.

Meus olhos continuavam a chorar, enquanto eu via Summer fazendo aquela explicação. Tão pequena, mas ao mesmo tempo parecia ser tão mais madura do que certas pessoas que eu conhecia. Eu respirei de alívio, enquanto sorria para ela, e a abraçei, dando-lhe um beijo.

Ela então, após terminar da falar, aproveitou para continuar suas explicações.

Andrew,essa é minha mamãe.Mamãe,esse é o Andrew.

Eu voltei meu olhar para o rapaz a minha frente, dessa vez sem estar cega pela raiva e pelo desespero, e acabei por prender meu olhar por um instante em seus olhos azuis e intensos; voltei a mim instantes depois, desconcertada por dizer minutos antes que iria chamar a polícia para prendê-lo.

- Oh, me desculpe, mas....ahn...bem..Kaytleen, prazer!- falei, estendendo minha mão--Obrigada por cuidar de Summer
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptySeg Fev 16, 2009 10:12 pm

Eu pensei que naquele momento tudo iria desandar. Eu tinha plena ciência do desespero de Kate por ter perdido sua filha, então não achei certo julgar sua atitude, ainda que tenha sido injusta. Não tinha como ela saber, não poderia saber que eu apenas estava ajudando Summer a encontrá-la, aliás, eu teria agido da mesma forma em seu lugar, eu sei como é perder um filho... Ou melhor, eu imagino como deve ser.

Kate olhou de volta para mim e eu percebi que ela iria dizer algo, não fosse Summer interrompê-la daquela forma doce, fazendo com que ela olhasse em seus olhos.
- Mamãe... Eu fui te procurar na sua sala porque a malvada da Tia Ann não quis me levar. Mas eu não lembrei como chegar lá, então me perdi. Achei o Andrew numa das salas e pedi ajuda pra ele, pois gostei dele, e então íamos encontrar você. Mas o sorvete tava aqui, e ele veio comprar um pra mim. - Summy explicou rapidamente, e a medida que ela soltava aquelas palavras com sua voz meiga eu notei que lágrimas iam escorrendo dos olhos de Kate, então seu nervosismo foi ainda mais notório, porém, ela parecia aliviada e feliz por ter a filha em seus braços. Uma emoção, até então desconhecida, me invadiu e eu não pude dizer o que era.

Eu sorri automaticamente - tentando não deixar transparecer - quando Kate abraçou Summy ainda mais forte e lhe deu um beijo.
Aquela era uma cena encantadora e eu percebi que fiquei tempo demais olhando para elas, que sequer notei quando Summy me apresentou a Kate.
- Andrew, essa é minha mamãe. Mamãe, esse é o Andrew. - ela disse e eu sorri largamente, primeiro para ela, depois me virei para Kate, ainda sorrindo e acho que devia estar com uma cara apatetada, já que passei um bom tempo a fitando, ainda perdido. Eu encontrei seus olhos e por um momento poderia jurar que ela parecia me olhar da mesma forma, mas seria precipitado demais afirmar isso.

Eu tinha que admitir que Kate é uma mulher bonita e com uma personalidade forte, ainda que a conheça pouco e espero poder conhecê-la mais, tinha algo nela que me chamava a atenção e eu não sabia definir.
- Oh, me desculpe, mas... Ahn... Bem... Kaytleen, prazer! - disse estendo sua mão para que eu a cumprimentasse e eu o fiz, constatando, decepcionado, que ela usava aliança. - Obrigada por cuidar de Summer.
- Andrew Compton - respondi sorrindo, então me afastei, agora precisava de uma cautela maior, ao ter certeza de que ela é casada. - E foi um prazer cuidar dessa garotinha linda. - eu ri e passei minha mão sobre a cabeça de Summy, delicadamente. - Ah! - eu exclamei. Então me aproximei da barraca de sorvetes e tirei a carteira do meu bolso. - Um de chocolate! - falei para o sorveteiro e voltei-me sorridente para Summy que esperava com os olhos brilhando.

Eu pensei que este fosse à última vez que a veria, então rezei para que o sinal demorasse a tocar e eu pudesse desfrutar mais de sua companhia, não só dela como também, e principalmente, de Kate.
- Aqui! - eu disse entregando a ela um sorvete de chocolate - Como prometido. - falei e ela parecia contente, tanto ela quando sua mãe, o que me deixou bastante satisfeito e espontâneo também.
- Me desculpe pela confusão... - eu me dirigi a Kate, enquanto Summy se deliciava com o sorvete, ainda no colo da mãe. Tive medo de que o assunto acabasse e ela fosse embora, aí sim não teria oportunidade nenhuma de conversarmos. - Devia tê-la procurando antes. Eu sei... - eu dei uma pausa e consertei, me praguejando por não me conter antes - ...Eu imagino como deve ter ficado nervosa.
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptyDom Fev 22, 2009 4:19 pm




Desde a barriga eu sei que minha mãe é super protetora,pelo menos comigo.Digo,o Dave chega em casa depois que eu já estou dormindo,e nunca a vi brigar com ele ou se preocupar tanto com ele quanto comigo.Ou será que ela só está nervosa desse jeito porque achou que tivesse me perdido?Essa parece uma conclusão mais óbvia.

Ela ainda chorava enquanto me via explicar,e eu não gostava disso.Eu já estava mais calma com o susto dela e as lágrimas não me atrapalharam de explicar,mas vê-la chorar doía muito em mim.Graças a Deus ela parou com as lágrimas e prestou atenção no Andrew,e eu amei o jeito com que se olharam.

- Oh, me desculpe, mas....ahn...bem..Kaytleen, prazer! Obrigada por cuidar de Summer – Okay,eu não sei o que exatamente deveria acontecer quando tudo fosse explicado e eles se conhecessem,mas algo em mim diz que essas palavras não combinaram com o olhar entre eles dois,ou as coisas boas que eu senti nos cercarem,enquanto eles se olhavam pela primeira vez.Mas foi isso que minha mãe disse.

E o que ele disse foi...

- Andrew Compton – Táááá legal,eu sou a única inteligente aqui ou o que?Ah sim,desculpe,vocês são cegos u_u - E foi um prazer cuidar dessa garotinha linda. – Ele terminou a frase e riu.Nha,também sorri *-*.
- Um de chocolate! - Isso!Meu sorvete,meu sorvete – Pensei isso quase falando,esticando os braços pra pegar logo meu sorvete.

Tava uma delícia ; sorvete é o melhor invento que existe.Uhn...um dos melhores,não podemos esquecer dos desenhos!E daqueles brinquedos do parque que eu preciso lembrar de pedir pra minha mãe.
Entre uma mordida e outra no sorvete,meus olhos passavam de um pra outro.Eles ainda conversavam sobre como foi errado não termos procurado minha mãe antes,e como ele imaginava o nervosismo dela.E ela confirmando tudo e detalhando mais ainda como tinha ficado ou melhor : como me ama =p.rsrsrs

O dia ainda não tinha acabado,na verdade estava apenas começando.E eu não voltaria pro parquinho de jeito nenhum,pois incrivelmente do nada,começou a chover... (ehe Cool ).Mamãe ainda tinha aulas pra dar e senti que eu no meio da história seria um pequeno problema,mas,eu sou inteligente,poderia ajudar na aula...De qualquer forma,sei que ela daria um jeito,ela sempre dá...




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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptyTer Fev 24, 2009 11:38 pm

Eu não podia deixar de constatar que sr. Compton era um rapaz muito bonito, seus olhos eram azuis, e traduziam algo que eu não poderia explicar agora. Apesar de olhar seus olhos por alguns segundos, minha mente se fiixou nas palavras que ele desprendia agora.

E foi um prazer cuidar dessa garotinha linda. - ele falou isso, brincando com Summer, enquanto eu via como ela ficava à vontade com ele, coisa que é dificil, pois, apesar de Summer ser uma criança alegre e extrovertida, geralmente ela tem um pouco de reserva à primeira vista, porém, com Andrew ela parecia estar inteiramente à vontade.

Ele então se voltou para o rapaz e pegou o sorvete prometido. Murmurei um ''não precisa'' mas, tanto ele, quanto Summer, se encarregavam de invalidar o que eu queria dizer, porém, quando existe Summer e sorvete, as coisas fogem um pouco do controle.

Me desculpe pela confusão... -. - Devia tê-la procurando antes. Eu sei... - ...Eu imagino como deve ter ficado nervosa.

Eu tirei meus olhos de Summer e voltei para ele novamente, enquanto ele começava a falar. Eu devo ter perdido um pouco a linha de raciocínio, mas voltei a mim logo em seguida. Havia alguma coisa...nele...em seu tom de voz...algo diferente...

-Bem, você cuidou de Summer, o mínimo que eu posso fazer é agradecê-lo. Infelizmente a Summer aqui consegue que as pessoas não pensem muito logicamente quando têm que atender as suas vontades, como um sorvete de chocolate, não é, Summer?

Eu iria começar a perguntar alguma coisa, sobre como eu nunca o havia visto por aqui, e coisa do gênero, se eu trovão seco não resoasse (me fazendo tremer) e pingos de chuva caíssem. Fiz um sinal para que Andrew nos seguisse até a parte coberta da Universidade.

-Summer, você vai ter que se comportar com mamãe agora, entendeu?- me virei, rindo para Andrew- - Eu ''meio'' que deixei minha aula na metade, agora tenho que dar aula com essa mocinha aqui- falei, estendendo a mão-- Tenho que voltar, foi um prazer conhecê-lo, e, muito obrigada, novamente- disse
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptyQua Fev 25, 2009 12:46 am



Eu adoro chuva!Ela sempre me é útil...ou quase sempre.E quando não é útil,eu faço ela parar!Nada de estragar meu passeio ou um lindo dia de piscina ou praia.Quando do nada,um trovão avisou a vinda de uma bela e ótima chuvinha,senti minha mãe tremer um pouco com o susto.Olhei pra ela com uma cara de culpada,pensando dela reparar,mas nada,ela parecia meio aérea e ao que percebi,soltei um sorriso sapeca no rosto (foi por ela não ter reparado o que eu tinha feito,mas se quiser entender de outro jeito,também serve :} ).

Ela fez um sinal pra ele e todos nós entramos na escola,logo em seguida eu triunfava por dentro ao ver a chuva cair calma e agradavelmente.Vi também o moço do sorvete sumir dalí.Melhor eu tomar meu sorvete com muita calma,porque não vai ter outro.
-Summer, você vai ter que se comportar com mamãe agora, entendeu?Mas eu sempre me comporto,nunca atrapalho...eles que são distraídos e ficam olhando pra mim ao invés de olhar pro que está escrito no quadro u.u.
- Eu ''meio'' que deixei minha aula na metade, agora tenho que dar aula com essa mocinha aqui. Tenho que voltar, foi um prazer conhecê-lo, e, muito obrigada, novamenteEpá...nada disso mamãe.Como assim “foi um prazer conhecê-lo e adeus" ? Seus alunos são grandes,eles sabem se virar sozinhos,não precisa sair correndo pra cuidar deles u_u. – E foi pensando assim que me antecipei sem pensar dizendo... – Eu posso ficar com o Andrew,mamãe.Daí você dá a outra metade da sua aula e depois vem me buscar.

Fácil,como se ele também não tivesse aulas pra dar ou outra coisa pra fazer,né?!Pensei nisso depois que já tinha falado,então resolvi que era hora de prestar mais atenção ao fato de “eu querer ficar com outra pessoa ao invés da minha mãe” Shocked .Será que ela ia perceber isso?

Não que eu preferisse ele do que minha mãe,mas o desespero dessa amizade sem cor,deles,bateu mais forte do que o grude que eu tinha com ela.Eu não queria nunca mais vê-lo,ele era o cara mais legal que eu já tinha conhecido até agora,tirando o Dave.E como minha mãe ainda não tinha visto isso,no caso dela também,eu teria,lógicamente,que fazê-la ver.Por isso precisava passar mais tempo com ele,ligar mais essa amizade,e quando eu tivesse certeza que veria ele com freqüência,daria tranquilamente o tempo que ela quisesse ou precisasse pra perceber ele.As vezes me surpreendo com as minhas idéias maravilhosas...aiai... afro



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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptyTer Mar 03, 2009 8:29 pm

Sentia que finalmente as coisas estavam entrando no eixo, ainda que, internamente, eu nutrice um sentimento de infelicidade ao constatar que não demoraria para o intervalo acabar e eu ter de voltar para a classe e enfrentar minha turma, então eu não poderia mais ver Summer nem mesmo Kaytleen. O que é notavelmente irônico se formos levar em consideração que nós dois trabalhos aqui e os dois nos mesmos horários, mesmo assim eu nunca a vi e ela também pareceu não me conhecer.
Este era mesmo um prédio imenso.

Kate não demorou a me responder e eu sorri, feliz pelo assunto fluir naturalmente, sem força alguma.
- Bem, você cuidou de Summer, o mínimo que eu posso fazer é agradecê-lo. Infelizmente a Summer aqui consegue que as pessoas não pensem muito logicamente quando têm que atender as suas vontades, como um sorvete de chocolate, não é, Summer? - ela disse sorrindo para a filha
- Realmente, esses olhinhos convencem qualquer um. - eu sorri me satisfazendo pela conversa natural, o que, de fato não acontece sempre quando estou falando com outras mulheres. Na verdade, acho que pelo motivo de Kate ser mais interessante ou eu vê-la como sendo mais interessante.

Ela entreabriu os lábios num gesto óbvio de que iria dizer algo mais, que, infelizmente, foi interrompido pelo trovão que ecoou seguindo de um relâmpago, iluminando toda a extensão do parque.
Kate tremeu sobre a surpresa daquela estrondo repentino e antes que eu pudesse perguntar se estava tudo bem, ela fez um sinal para que fóssemos até a parte coberta, protegidos das gotas de água que começavam a cair sobre nossas cabeças.

Summer ainda aproveitava de seu sorvete, entretando parecia estar concentrada, não sei se no sorvete ou em algo mais. Ela era uma garota inteligente e isso ninguém poderia negar. Era difícil imaginar o que se passava em uma mente tão ativa.

Ela ficou vendo a chuva aumentar, curiosa pelas gotas caíndo rudilmente sobre o solo e eu sorri abestalhado. Sua curiosidade a tornava ainda mais fofa do que fosse possível.

A chuva somente aumentava e o som ficava irritante a medida que as gotas engrossavam, molhando todos que não tiveram tempo de se esconder, inclusive o carrinho do sorvete que corria, agora, para um local seco.

- Summer, você vai ter que se comportar com mamãe agora, entendeu? - Kate disse e eu voltei minha concentração para seus olhos cor de chocolate e o seu sorriso encantador. O que pode não ter sido uma boa idéia já que eu, novamente, me perdi extasiado com o seu olhar líquido e só fui me dar conta do que ela disse minutos depois quando ela acrescentou - Eu ''meio'' que deixei minha aula na metade, agora tenho que dar aula com essa mocinha aqui - disse estendendo a mão, então eu fui me dar perceber, finalmente, de que ela iria embora. Um sentimento de aflição me tomou conta por alguns segundos e eu só queria pedir que ela ficasse, mas talvez ela me achasse um idiota por isso e... Por Deus! Ela é casada! - Tenho que voltar, foi um prazer conhecê-lo, e, muito obrigada, novamente - falou e eu, ainda sem entender muito bem o que se passava com minha mente perturbada, estendi minha mão e toquei a sua, macia e quente.

Talvez eu tenha demorado um pouco demais nesse aperto de mãos, contudo, ela também parecia ter perdido um pouco a linha de tempo, já que olhava em meus olhos e eu nos olhos dela. Novamente e como em todo o momento desde que eu a encontrara, um sentimento estranho me percorreu e eu o reconheci como algo que eu não sentia a muito tempo, talvez nem tenha chegado a sentir algum dia.

- Bem... - eu falei abaixando minha mão - O prazer é todo meu. - disse, sorrindo pacoviamente. - Espero vê-las de novo. - talvez eu devesse retomar a idéia de pedir que ela ficasse, mas seria insano demais e eu ainda preservava um pouco de foco em minha mente. Fora que ela teria de trabalhar e pedir isso seria uma tolice, de fato.

Porém, verdadeiramente, eu gostaria de vê-las de novo. Tanto Summy quanto Kate e eu tinha a impressão de que assim seria. Ao menos esperaria que fosse, já que ambas me encantaram... Ainda que de formas diferentes.

- Eu posso ficar com o Andrew, mamãe. Daí você dá a outra metade da sua aula e depois vem me buscar. - Summy disse meiga e eu me permiti sorrir de novo.

Eu, logicamente, não iria negar que ela ficasse comigo e adoraria que assim fosse. Aliás, sua idéia era genial, assim poderíamos ficar mais tempos juntos e eu poderia ver Kate novamente quanto terminasse nossas aulas.

Sei que eu estava agindo como um garoto e eu já não tinha mais idade para tal, porém, não poderia negar que estava feliz e ansioso para que Kate deixasse que eu ficasse mais tempo com sua filha.

- Ótima idéia, Summy! - eu exclamei, sem me conter e, no momento, não me liguei de estar sendo um idiota - Eu não tenho muitas aulas mesmo e não é nenhuma matéria inmportante então... Adoraria poder desfrutar mais da companhia desta garotinha linda... - sorri, olhando para Summy que também sorriu para mim - E da sua também, claro - eu dizia para Kate, mais sério desta vez, esperando não estar sendo incoveniente ou demonstrando, exagerado, minha euforia.
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptyDom Mar 15, 2009 5:29 pm

Tudo bem, as coisas estavam começando a andar um pouco mais estranhas, afinal, em um dia eu perdi não, eu não perdi, mas uma pessoa que, por acaso, vou acertar contas mais tarde, perdeu, e além do mais encontrar Summer nos braços de um pessoa como o Andrew. Tudo bem, eu tinha que colocar em pratos limpos de qe ele realmente era bonito, e, como podia ver, simpático, e, por algum motivo, Summer assim como eu estava completamente encantada por ele, porém, ainda me surpreendi com a pergunta de Summer.

Eu posso ficar com o Andrew,mamãe.Daí você dá a outra metade da sua aula e depois vem me buscar.- eu olhei para Summer, e, antes de abrir a boca para dizer um ''não'', Andrew falou.

- Ótima idéia, Summy! - Adoraria poder desfrutar mais da companhia desta garotinha linda... -E da sua também, claro - - eu fiquei alguns segundos fitando Andrew, para depois enrubescer, enquanto fitava, quase que concomitantemente a minha aliança. Ora, eu não estava fazendo nada de errado, certo? Apesar de eu sentir que havia alguma coisa que não estava certa.

-Bem...-disse, meio travada, porém, apesar de achar que o certo a fazer era simplesmente não deixar que Summer ficasse com ele, e acabar com isso por todas as contas, o que eu realmente queria fazer era voltar a ver Andrew, e usar de todos os meios que eu tivesse para tal. Isso podia soar estranho, mas fazer o quê--Se é o que realmente você quer....e não tiver nada de mais, Andrew....-me virei para ele.

-Bem, eu irei dar aula agora, mas tome, fique com meu número de celular,e não hesite em me ligar caso algo aconteça- falei, dando um beijo em Summer, e dizendo que ela deveria ficar quietinha, enquanto olhava envergonhada para Andrew.

Oh, eu parecia uma colegial! Céus
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptyQua Mar 18, 2009 5:26 pm


- Ótima idéia, Summy! Eu não tenho muitas aulas mesmo e não é nenhuma matéria importante então... Adoraria poder desfrutar mais da companhia desta garotinha linda...
Como não é nenhuma matéria importante? :s Você se formou nessa matéria...então devia achá-la importante... Mas eu não ligo*-* .Você ta sendo bobo,então sacou a idéia,certo?
- E da sua também, claro
Sim,sim,sim!!!Ele já viu o que eu queria que visse...faltava ela,só.

Embora eu já tivesse confiante no Andrew sobre essa “amizade”,eu sentia que ele não conseguiria sozinho.Quem teria que mostrar pra minha mãe,era eu,e depois ele mostraria o resto.Minha mãe porém parecia meio “anestesiada”.Sabe quando você não tem ações nenhuma mas não por sentir dor?Você só fica...sem ações.Quase como se tivesse dormindo (sonhando),que você nem quer acordar.Eu olhava pra ela e ela olhando pra ele,e eu olhava pra ele,e ele olhando pra ela.Andrew não conhecia meus sorrisos e carinhas,então era difícil dizer a tradução delas,mas se minha mãe olhasse pra mim nesse momento,ela leria o que eu tava pensando...


- Bem... – Ela respondeu alguns segundos depois e parou mais segundos antes de continuar - Se é o que realmente você quer....e não tiver nada de mais, Andrew... Ouwn,sim,meus olhinhos convencem mesmo *-*....- Bem, eu irei dar aula agora, mas tome, fique com meu número de celular,e não hesite em me ligar caso algo aconteça Eita,já vai trocar telefone é?Ótimo! (e sim,em meus 3 anos de vida eu já sei muita coisa.Eu disse,não sou uma criança muito comum) – Ela disse isso me dando um beijo e dizendo para que eu me comportasse enquanto toquei as suas bochechas vermelhas que apareceram alí a algum tempinho.
- Tchau mamãe. – Retribuí o beijo e me estiquei pro colo de Andrew.Já fora do colo dela,disse que a amava e por fim,cada um foi pra um lado.

Os corredores estavam vazios de novo,como se já estivessem todos na sala e Andrew atrasado. – Êpa,ta atrasadinho né? – Eu disse num tom engraçado e irônico,fazendo com que esse risse e respondesse a brincadeira.Quando ele entrou na sala comigo no colo,a resposta que obteve dos alunos quando pediu desculpas pelo atraso,foi “ ooouwn *-* ”.Ele sorriu e me colocou na mesa do professor,e começou a arrumar o material dele.Me pediu pra esperar,enquanto foi no quadro,escreveu algumas coisas me fazendo reparar que o que eu tinha aprendido a ler não servia pra nada pois não entendi uma frase,e voltou para a mesa.A idéia foi que os alunos copiassem e resolvessem o lance que ele tinha colocado no quadro.Por um minuto pensei que a resolução do problema fosse entender as frases,mas enfim.

- Tá,agora vamos concordar que “não é nenhuma matéria importante”,não foi muito inteligente,né gênio? – Era estranho falar assim com outra pessoa além de ser Dave e minha mãe.Eu não falava assim com John,não me sentia a vontade de brincar assim com ele.Mas com Andrew eu sentia isso.
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptyTer Mar 24, 2009 10:17 pm

Devo confessar que não estava agindo decentemente, aliás, não sei porque, cargas d'água, estava tendo este tipo de atitude, gosto de pensar que sempre fui assim, um pouco parvo e inconseqüente, o que, de fato, é verdade.

No entanto, não poderia negar que adorei a idéia de poder desfrutar de um pouco mais de tempo ao lado de Summy e ainda por cima rever Kate, porque, de uma forma estranha, somente o fato de ela já estar indo me entristecia, era difícil achar alguém como ela, ao menos tão admirável quanto ela.

Eu sabia, no fundo, que toda esta ansiedade para ficar o restante das aulas comigo, tinha um duplo sentido para Summy, ela era uma garota inteligente e eu sabia que planejava algo, ainda que eu não fizesse a mínima idéia do que era. Aliás, nunca pensei que uma garota da sua idade poderia ser tão esperta, ela me surpreendia cada vez mais e cada vez mais eu me encantava com seu jeito.

Kate permaneceu alguns segundos me fitando logo depois do que eu disse e eu me perguntei se havia dito algo de errado, mas existia alguma coisa na sua expressão que me dava um certo tipo de alívio e talvez até mesmo esperança, ela me olhava com... curiosidade, quem sabe. Mas logo ela abaixou a cabeça, enrubescida, adquirindo uma coloração avermelha. Eu sorri, me cuidado para que ela não notasse, mas logo depois mudando minha expressão, assim que ela respondeu.

- Bem...- ela começou e logo parou. Cheguei a pensar que ela não permitiria que Summy permanecesse comigo e isso, por mais que me fizesse ponderar que talvez fosse correto - aliás, ela é mãe, é natural que não deixasse a filha com um estranho - ainda me perturbava. – Se é o que realmente você quer... - ela continuou, olhando Summer, e eu soltei um suspiro de alivio, discreto para que elas não notassem. – e não tiver nada de mais, Andrew... - então ela se virou para mim e eu apenas sorri, logo após ela prosseguiu – Bem, eu irei dar aula agora, mas tome, fique com meu número de celular e não hesite em me ligar caso algo aconteça. - falou, me entregando um pequeno pedaço de papel.

Logo depois, Kate se despediu de Summy com um beijo em seu rosto e pediu para que ela se comportasse. Pedido desnecessário, pensei, Summy era uma garota realmente comportada, exceto quando fugia para se encontrar com sua mãe, mas acho que não voltaria a acontecer agora.

- Pode deixar, eu prometo me comportar, Kate. - disse rindo e pegando Summy em meu colo enquanto ela beijava sua mãe e se despedia com seu sorriso cativante.
Kate ainda permanecia corada, algo que achei sedutor, não poderia negar que ela é realmente muito bonita.

Enquanto eu via Kaytleen se distanciando eu perdia a noção de tempo, aliás, eu havia perdido a noção de tempo a muito tempo, já que quando dei de encontro com o corredor que me levaria direto para a sala, notei que ele estava vazio, só então percebi o qual atrasado estava e apressei meus passos, com cautela, já que Summy estava em meu colo.

- Êpa, ta atrasadinho né? - ela brincou e eu gargalhei
- Eles já estão acostumados. - respondi enquanto apertava os passos e via a porta da sala cada vez mais perto.

Novamente atrasado e novamente pedindo desculpa aos alunos que, felizmente, não haviam se preocupado, aliás, acho que eles adorariam que eu atrasasse mais alguns minutos, pareciam bem à vontade.

A presença de Summy fez com que eles nem me notassem dentro da sala e eu achei graça naquilo, ela era a mais nova atração e devo dizer que até eu pararia minha aula só para podermos brincar, porém, eu conheço minha ética - ainda que ela não esteja funcionando bem ultimamente - e com um pigarro chamei a atenção da classe.

- Hey, não é porque eu atrasei alguns minutos... - eu parei e complementei, num tom mais baixo – Ou muitos minutos... - disse rindo – Que podem tomar conta da sala. Ainda sou o professor. - dito isso, ainda que soltassem alguns murmúrios e "ooouwns" eles se aquietaram e eu pude me aproximar de minha mesa, colocando Summy sobre ela e arrumado meu material.

Devo confessar que eu menti quando disse não ter nenhuma aula importante, aliás, nenhuma aula é necessariamente sem importância e está era, com certeza, uma daquelas aulas em que é de extrema necessidade, pelo menos para que os alunos aprendam.
Mas não achei que Summy fosse atrapalhar, de qualquer forma, e eu jamais me recusaria a ficar com ela, afinal, agora ela se tornou a minha mais nova amiga e minha responsabilidade, a necessidade de proteção que tenho para com ela é inexplicável.

Apanhei meu material e me aproximei do quadro redigindo o título "Espaço topológico compacto" e escrevendo algumas fórmulas para que eles resolvessem, por sorte, já havíamos visto esta matéria, então não seria necessário muitas explicações, o que me permitiu voltar logo a mesa e me sentar, ainda sorrindo abobado para Summy.

- Tá, agora vamos concordar que “não é nenhuma matéria importante”, não foi muito inteligente, né gênio? - ela disse me pegando totalmente de surpresa.
Então ela descobrira minha pequena mentira e mostrou-se mais uma vez uma garota astuta demais para sua idade. Eu ri sem graça e até mesmo abobado, ela era encantadora e mais uma vez desejei que um dia eu pudesse ter uma filha como ela.
- Ha, descobriu minha mentira, não? - falei brincado os cachos de seu cabelo e logo completei a brincadeira – Não conte nada para sua mãe, sim? Será nosso segredo agora. - eu ri e levantei meu olhar para a classe que não fazia absolutamente nada a não ser olhar para mim e para Summy, mais especificamente Summy e seu sorriso travesso. – Olha, se é assim com essa idade, quando crescer você será capaz de parar o trânsito. - brinquei, sorrido e ela sorriu também, aquele lindo sorriso faceiro. – Só um momento que eu resolvo isso. - me levantei da cadeira e comecei a vasculhar minha pasta, sabia que ali teria algo que resolveria a situação.

Descobri que discutir com a classe não parecia estar gerando resultados, então, decidi resolver o problema com Summer.
Tirei da bolsa um boné que havia surrupiado de um aluno desobediente e também um óculos de sol que eu havia perdido e só então o encontrado, aliás o comprei sem motivo algum, não costumava usá-lo, de qualquer forma.

- Aqui. - falei cobrindo a cabeça dela com o boné e lhe colocado os óculos escuros. – Pronto, está disfarçada, acho que assim chama menos a atenção. - me sentei novamente a mesa e apoiei meu braço sobre ela esperando a reação da classe e esperado que eles voltassem a fazer o que já deveriam estar fazendo, porém, a reação deles não foi a esperada, já que diversos [i]"ooouwns"[i] voltaram a ecoar sobre a sala e até alguns alunos se levantaram para se aproximar de Summer, foi então que eu olhei diretamente para ela vi como ela havia ficado mais fofa com o boné tapado seus olhos e o óculos de sol escorregando em seu rosto.
- Ouwn. - eu fiz automaticamente, então me dei cota do situação e comecei a sorrir, tirado o boné dela e os óculos, colocado-os de volta à pasta. – É, pelo visto não tem jeito. - disse, então me levantei novamente e me dirigi para a classe
- Podem se sentar, se quiserem. - falei – Eu não me importaria, aliás adoraria que pudessem permanecer sentados, quietos e dissertando sobre a matéria e qualquer comentário ou "ouwn" será descontado da nota de quem o fizer, ou, quem sabe, até da classe toda. Okay? - meu tom era autoritário, ainda que uma ponta de diversão prevalecesse – Ótimo então, porque eu e Summy temos muito que conversar, não é mocinha? - sorri para ela e então me sentei de novo, um exercício que já estava me cansando.

- E então... - comecei - Não... - eu pigarreie, sem graça, então prossegui - Sei pai... Não deveria ficar com você enquanto sua mãe da aula? - tive a impressão de que aquele sorriso que ela não tirara do rosto havia mudado e algo lá dizia que ela estava começando a ter ideias. No entanto, ainda queria me chutar por ter feito uma pergunta tão estúpida, antes eu tivesse questionado diretamente sobre seu pai, seria menos pacóvio.
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptySáb Abr 11, 2009 5:33 pm

Era muito bom ficar com Andrew.Tinhamos assunto,brincávamos tranquilamente,e tínhamos o mesmo plano (ops).Enquanto minha mãe se esforçava demais pra se fazer neutra(o que por momentos me fazia duvidar se ela sentia o que acho que sentia por ele,ou não),Andrew se esforçava demais para não pagar mico e dizer algo que só estava se repetindo na cabeça dele.Me fazia rir ou segurar com muita força o riso,mas faz parte.

Ele pareceu surpreso com a minha pergunta ao mesmo tempo que achou graça – não pude também não achar.
- Ha, descobriu minha mentira, não? Não conte nada para sua mãe, sim? Será nosso segredo agora. – Me fazendo rir mais uma vez,ele respondeu exatamente isso.Ohhh...como se eu não tivesse reparado seu jeito quando estava frente à frente com ela. – Okay,eu não precisava dizer isso...mas pensar pode né?Ele olhou pra classe e olhei junto,vendo que todos olhavam pra nós com um sorriso no rosto. – Olha, se é assim com essa idade, quando crescer você será capaz de parar o trânsito. Só um momento que eu resolvo isso.

Eu não conseguia parar de sorrir ou rir.Esse jeito engraçado e meio bobo que ele tinha era perfeito.Como se eu sempre tivesse sentido falta.Ele se levantou e começou a procurar alguma coisa em sua pasta,e eu me inclinei mais pra perto na curiosidade de saber o que era.Vi um óculos escuro e um boné,que logo foram colocados em mim.Hey,esse óculos ta meio grande...
- Pronto, está disfarçada, acho que assim chama menos a atenção. – Ah sim,essa era a grande idéia?>.< - Ele se sentou e acho que percebi um ar vitorioso nele,mas logo esse ar sumiu,pois a classe fez um novo “ooouwnnn”,ignorando a matéria “não tão importante” que ele tinha passado.

Meu rosto ainda estava com uma expressão vazia,também porque eu sentia o óculos escorregando e não queria me mover muito.Mas não pude deixar de sorrir quando Andrew mesmo fez um “ouwn” e sorriu também,tirando o óculos e o boné de mim.Ajeitei meu cabelo enquando ele dizia
– É, pelo visto não tem jeito. – Sorri e me virei mais ainda pra classe.

- Podem se sentar, se quiserem. Eu não me importaria, aliás adoraria que pudessem permanecer sentados, quietos e dissertando sobre a matéria e qualquer comentário ou "ouwn" será descontado da nota de quem o fizer, ou, quem sabe, até da classe toda. Okay? – Sim,eu sabia que isso não significava uma coisa legal,então parei um pouco de sorrir em consideração aos alunos.Mas só um pouco,pois não pude não achar graça em Andrew,mais uma vez. – Ótimo então, porque eu e Summy temos muito que conversar, não é mocinha? – Pode apostar .-.

- E então... Não... Sei pai... Não deveria ficar com você enquanto sua mãe da aula?
- E ele está...– rezei muito para que tenha sido baixo o suficiente,mas não pude,juro que não pude,deixar de pensar isso.Mas acabei falando...sinto muito. – Ele está no céu.Foi pra lá quando eu tinha meses ainda. – Deu pra concertar?Uhn,não tenho esperanças de que tenha dado,mas enfim. – Ah aliança que ela usa é do meu padrasto,o John,mas... Mas nada,não vou falar que ele não é um problema,não é?-.- Já falei demais por hoje – Mas e você? – Peguei na mão dele e não vi nenhuma aliança,o que me fez sorrir – Sem compromissos?!
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptyQua maio 13, 2009 11:15 pm

Eu estava irreversívelmente encantado por ela e devo dizer que havia um bom tempo que eu não admirava uma mulher como à estava admirando agora...

Apesar de que não acho que seja correto definir Summy como uma mulher, talvez uma garota, uma garotinha impressionante e não são todas as crianças que me impressionam - por isso trabalho em uma universidade, aliás.
Mas ela era diferente, seu sorriso contagiava qualquer um e por isso meus alunos insistiam em não prestar a minima atenção na matéria. Nem eu estava prestando atenção neles, então não havia muita moral na minha autoridade, mas resolvi relevar desta vez, afinal, não demoraria para a aula acabar e eu terminei por me entreter em uma conversa com Summy. Um assunto que eu não deveria ter iniciado.

Quando perguntei pelo seu pai, obviamente, julguei que fosse o marido de Kaytleen - o que me causava um leve desgosto, devo admitir -, mas jamais imaginei que ele, ao contrário, fosse seu padrasto. De qualquer forma, eu deveria ter ponderado antes de lhe perguntar sobre seu pai, sendo que ela me respondeu não muito feliz.
- E ele está...– falou, um pouco baixo e eu pude notar que saiu como um pensamento alto – Ele está no céu.Foi pra lá quando eu tinha meses ainda. - ela explicou, da mesma forma doce de sempre, mas com um tom diferente das outras vezes.
Pensei em dizer qualquer coisa, mas não achei nada que pudesse ser coerente, então apenas esperei que ela continuasse.
- Ah aliança que ela usa é do meu padrasto, o John, mas... - ela pausou, então pensou por um momento e prosseguiu- Mas e você? - perguntou e pegou minha mão, abrindo um sorriso que me tranquilizou um pouco - Sem compromissos?! - eu também sorri e evitei retornar ao assunto sobre seu pai, me limitando apenas a respondê-la.
- Não. - falei, notando que a um certo tempo já havia sumido o sinal da aliança que eu usei por um período longo demais, se eu for parar para pensar. - Sou separado e ela está casada agora, totalmente sem compromisso. - expliquei, sorrindo, então eu peguei sua mão e tentei medí-la na minha, brincando e tentando a divertir.

Mas aquele sorriso estampado em seu rosto parecia mais sapeca do que o normal.
Claro que não deixei de pensar no porque ela sorria daquela forma, eu sabia que em sua mente estava maquinando algo que eu jamais entenderia, faz um certo tempo que parei de pensar como criança, o que é lamentável, se nós pensássemos pelo menos um pouco como as crianças, talvez tudo fosse bem mais simples do que toda aquela complexidade que criamos.

Enfim, eu me distraia enquanto o diálogo fluia e parecia estranho eu estar tendo uma conversa prologada com uma garotinha de 3 anos, mas Summy parecia ter bem mais do que isso e a conversa com ela além de divertida era regada a "awons", não só da turma, mas até de mim mesmo, confesso. Por raras vezes eu olhava no relógio ou chamava a atenção da turma e até me esqueci de corrigir o que quer que eu tivesse passado para eles.

Me sentia bem em conversar com Summy, ela era como se fosse uma filha pra mim, a filha que eu nunca tive e nunca pensei em ter até conhecê-la.
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MensagemAssunto: Re: Lost Child [privado]   Lost Child  [privado] EmptySeg maio 25, 2009 11:25 pm


Conversaria isso mais tarde com minha mãe, mas no momento me veio a cabeça uma teoria bastante interessante. Eu não sou igual as outras pessoas, segundo minha família (Vovó, Mamãe, Dave...), e sentia que Andrew tinha algo mais, como minha família diz que eu tenho. Está certo que sentia na mamãe a maior magia de todas, e ela dizia que não era igual a mim, e em minha avó sentia uma magia menor, e ela era como eu. Que confusão, porque eles não podiam logo me explicar tudo? Mas tiraria essa teoria a limpo depois... e caso mamãe não quisesse contar, eu apelaria pra vovó.

Nesse meio tempo a aula – que aula? – já não era mais importante. Bom, segundo Andrew realmente não era, então estava tudo certo. Senti que ele não gostou muito do nome do John no meio dessa conversa e por um segundo fiquei com medo do que quer que ele fosse fazer se minha mãe fosse solteira, ele não fosse mais fazer. Mas tudo pareceu ter sido esquecido quando ele respondeu a minha pergunta com a única palavra que me faria e fez sorrir: - Não. – Ele era solteiro e realmente não seria o lado problema dessa relação que só eu sabia. E como o lado probleminha morava comigo e era tudo pra mim, não seria um probleminha tão grande quanto se fosse de outra forma. Andrew respondeu que ela estava casada e ele solteiro, e quase dei a idéia de que ele precisava casar também... mas acho que ele já sabia disso. Logo depois ele pegou minha mão e mediu com a dele, como minha mãe fazia antes de me colocar pra dormir, o que me fez sorrir e anotar mais um palitinho na lista mental que eu estava fazendo após tê-lo conhecido.

Como eu tinha vontade de contar tudo que se passava na minha cabeça, pra ele. Mesmo que as coisas não funcionassem tão fácil assim. E sim, isso me impedia de contar tudo.

– Então... já que não tem compromissos, podíamos marcar de sair... você e minha mãe... e eu, claroNotou o duplo sentido? Acho que sim. Ele sorriu de um jeito engraçado e concordou estendendo a mão e, entendendo o gesto, toquei a mão dele também. Sim, tínhamos o mesmo pensamento... A primeira parte do plano estava completada.

Rp finalizado

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