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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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© Shadowland Tales é uma criação de Dahiane e Alessandra. Todo o conteúdo do site pertence às Administradoras.
Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

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Suzannah Simon
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptyQua Nov 26, 2008 5:35 pm

[Continuação 2]
Texto extraído do livro



-x-


Com meu coração inchando de adoração por ele, eu corri para detrás da palmeira que meu pai estava escondido.

-Ei - eu falei, meio ofegante -Você veio.

-É claro que eu vim. - Meu pai disse - A primeira dança verdadeira da minha garotinha? Você acha que eu iria perder?

-Não é por isso que eu estou feliz que você veio. - Eu falei, pegando sua mão. - Eu queria te agradecer.

-Me agradecer? - Meu pai pareceu confuso. - Por que?

-Pelo que você fez pelo Jesse.

-Pelo Jesse? - Aí que ele compreendeu, e soltou minha mão, me olhando envergonhado. - Ah, aquilo.

-Sim, aquilo. - Eu falei, apertando sua mão novamente. - Pai, Jesse me contou. Se você não tivesse feito ele ir ao hospital naquela hora, eu o teria perdido pra sempre.

-Bem, - ele falou, olhando como se quisesse estar em outro - qualquer outro - lugar. Na verdade, ele olhou... bem, como se estivesse em outro lugar. Ele estava bem menos luminoso que o normal.

-Quero dizer, você estava chorando. E me chamando. Enquanto você devia estar chamando Jesse.

-Eu achei que Jesse tinha ido, - Eu falei. - Então eu te chamei. Porque você sempre está lá quando eu realmente preciso. E você esteve lá agora, de novo. Você o salvou, pai. E eu só queria que você soubesse o quanto isso me importa. Especialmente desde que eu sei que você não concordava com a minha ida - você sabe - em primeiro lugar.

Meu pai estendeu a mão para ajeitar a minha orquídea. Mas, por alguma razão, ao invés dele pegar a flor, seus dedos pareceram passar pela pétala de plástico. De repente, eu entendi o que estava acontecendo.

E não tinha nada que eu pudesse fazer, além de ficar lá, olhando para ele, com lágrimas se acumulando em meus olhos.

-É, me desculpe por aquilo. - Meu pai continuou, mencionando seu desacordo sobre eu voltar no tempo pra "salvar" Jesse. Ele estava crescendo psicologicamente na morte, e morrendo em cada palavra.
E não era só porque eu estava olhando para ele com lágrimas escorrendo pelo meu rosto. -É só que se você tivesse voltado no tempo e salvado minha vida, isso seria como... Bem, como se eu tivesse morrido e estivesse vagando por esses 10 anos por nada.

-Não foi por nada, pai. - Eu falei, apertando sua mão com o máximo de força que eu podia, e enquanto eu apertava, eu a sentia indo embora. - Foi por Jesse. E por mim. E é por isso que você está pronto para seguir em frente. Olhe para si mesmo.

Meu pai olhou para si e então para mim, claramente impressionado.

-Tá tudo bem, pai. - Eu falei, levantando minha mão livre para enxugar as lágrimas do meu rosto.

Era quase impossível vê-lo agora... Só um pouco de cor e luz, e uma leve pressão em minha mão. Mas eu posso falar que ele estava sorrindo. Sorrindo e chorando ao mesmo tempo. Exatamente como eu.

-Eu sentirei sua falta.

-Cuide de sua mãe por mim. - Ele falou rápido, como se estivesse com medo de ser arrancado dali antes de acabar de falar.

-Eu vou. - Eu prometi.

-E fique bem. - Ele falou.

-E eu não estou? - Eu falei, com minha voz tremendo.

E de repente, com um brilho, ele desapareceu.

Pra sempre.


-x-


Fim do texto extraído do livro



E foi assim que tudo acabou. Quer dizer, meu próprio conto-de-fadas. Jesse estava ali. E estava vivo. Estava comigo.

Jesse voltou com uma habilidade a mais. Ele também podia ver e falar com fantasmas, e estava entrando na Faculdade de Medicina aqui de Carmel. Eu tinha ficado às boas com Paul. Estava tudo indo com os conformes. Até agora, ao menos. Algo de muito estranho estava acontecendo em Carmel, e eu não tinha a certeza do que poderia ser...

-x-
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptySex Nov 28, 2008 8:16 am

Bio liberada! Wink


[Artista na lista;
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptySáb Nov 29, 2008 7:15 pm

[Dados do Player]

Nome: Petra Ully
Idade: 15
E-mail: butterflyy_jojo@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) MSN - petra ully@bol.com.br
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: -

[Dados do Personagem]

Nome: Silver Strouper
Idade:19
Data de Nascimento: 6 de junho de 1989
Local de Origem: Dresden- Alemanha
Artista Utilizado:Katie Cassidy
Características Físicas: Alta, magra, cabelo castanho claro e longos, e Olhos azuis .
Características Psicológicas: É sorridente e falante, engraçada e adora fazer novos amigos. É indecisa e quase sempre impulsiva, mataria um leão por um amigo. Sempre aceitou bem seu 'dom' e quase sempre se diverti com os 'fantasmas'. É leal e odeia falsidade. Só tem uma coisa que a faz perder a cabeça: mentira! Não se dá bem com pessoas orgulhosas e não suporta que seja enganada.

Biografia:

Nasceu na solitária e complicada Alemanha. Em uma pequena cidade chamanda Dresden. Era a filha única, de um casal divertido e romântico, seus pais eram sua alma. Sua familia sempre foi alegre e sua vida era perfeita até ela completar 7 anos. Sua mãe morreu de um problema pulmonar devido o fumo e apartir daí sua vida se tornou um grande Inferno.
Seu pai ficou triste, entrou em uma depressão profunda e se entregou a bebida. Não ligava para a filha, que sempre aprendeu a fazer comida sozinha, a fazer suas tranças e a ir pra escola. De uma bela casa, grande e confortavel, eles se mudaram pra uma pequena e modesta na zona pobre da cidade e o vicio de seu pai foi se agravando a cada dia que passava. A garota que era conhecida pelo entusiasmo, pelo sorriso, pelo brilho no olhar... acabou se tornando a garota triste e fechada que nunca mais sorria. Depois de dois anos, em mais uma das tardes em que ela passava na praça da cidade, ela viu alguém. Um homem, moreno de cabelos castanhos que ninguém via,a pele morena e os olhos azuis ,ninguém siquer imaginava que o homem estava ali. Ela se aproximou e começou a conversar com aquele homem,o homem que seria o seu melhor amigo dali pra frente.
Depois de seu primeiro 'encontro' com a sua nova vida, ela passou a ser uma garota mais alegre. Retomou aquela Silver que todos conheciam, seu novo amigo, Brian, fez com que ela ajudasse seu pai a sair do vicio, e a retomar a sua vida social. Fez com que a garota entendesse o que ela estava vivendo, e ensinou sobre o seu dom. Depois de dois anos ele se foi, deixando para tras uma Silver diferente e madura. Apesar disso, depois daquela tarde, a cidade inteira falava pelos cantos da pobre garota que perdeu a mãe e que agorava falava sozinha, falava com o vento.
Seu pai nunca acreditou no seu dom, e depois de conseguir um novo emprego, uma nova casa e uma nova vida ele a colocou no psicólogo. Não serviu de nada claro, a garota ria do que os psicólogos falavam e nem ligava para os remédios que eles a mandavam tomar.
Quando ela pensou que sua vida estaria resolvida, seu pai se casou com outra mulher e a internou em uma escola até ela completar seus 17 anos. Nessa escola ela aprendeu muito, conheceu sua melhor amiga Lizzie que também tinha esse 'dom' e se envolveu em muitas travessuras com varios fantasmas. Aos poucos ela foi descobrindo mais e mais de seu dom, até se tornar o que ela é hoje. Mais a morte de sua melhor amiga no colégio devido a um fantasma vingativo, fez com que ela saisse do colégio e tentasse uma vida nova. Seu pai lhe deu o dinheiro e todas as suas 'mesadas' atrasadas, e tentou se desculpar por tudo o que fez com a filha. Mais nada adiantou. Silver então se mudou para os EUA, e começou uma nova vida. Apesar dela tentar se o que dizem de 'normal' ela não consegue. Sempre encontra um fantasma por aí pedindo a sua ajuda e ela não consegue recusar. Ela se orgulha do seu dom e por isso já quase se matou varias vezes, tem muitas cicatrizes pelo corpo, mais mesmo assim o seu brilho no olhar quando um encontra um fantasma é o mesmo, de quando ela viu o seu primeiro na pequena cidade de dresden quando ainda era criança. Mesmo que depoois de uns anos, ela ja tenha se decepcionado com vários.
Depois de um ano na badalada e cheia de fantasmas (vingativos) Nova York , cursando apenas um período na faculdade Jornalismo ela decidiu mudar de vida e se mudar para Califórnia, depois de ouvir falar muito de Carmel, é pra lá que ela se muda. Afinal, de que tão misterioso tem essa cidade?

Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptySáb Nov 29, 2008 7:25 pm

My dear, sua bio foi aceita ; )

[Bio no acervo;
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptySáb Dez 13, 2008 12:49 am

[Dados do Player]

Nome: Angel
Idade: 18
E-mail: darkangel-da@hotmail.com
MSN: darkangel-da@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem:
Sim. Shannon Lutoskin (humano)

[Dados do Personagem]

Nome: Sammea Silverstair
Idade: 25
Data de Nascimento: 06/12
Local de Origem: Carmel
Artista Utilizado: Amy Adams
Características Físicas: Cabelos longos e ruivos, olhos verdes, 1,70 de altura, 63 kg, pele clara com algumas sardas.
Características Psicológicas: Sam não gosta muito de seguir regras, acha uma chatice, mas, quando lhe convém, até segue. Possui um gênio forte e nunca leva desaforo para a casa, sempre tendo uma resposta na ponta da língua que tira não sabe de onde. Apesar de tudo, quando não está querendo esganar um fantasma por tirá-la da cama no meio da noite, atrapalhar seus estudos, atravessar seu caminho quando ela menos espera e coisas do tipo, é uma bastante agradável e tenta levar uma vida o mais normal possível.

Biografia:

Sabe qual é a pior parte de ser deslocadora? - Além de ser tirada para louca pela maioria das pessoas e ser acordada, no meio da noite, por um fantasma maluco, é claro. – É ter essa dor de cabeça horrível quando se volta lá do outro mundo ou sei lá como prefere chamar.

Aqui estou eu, com uma bela dor de cabeça, sendo que tenho compromisso daqui alguns minutos. "Muito obrigada por me dar esse dom, viu? Valeu mesmo! Me lembra de pedir abatimento de carma na próxima vida!” Tomei um analgésico com um pouco d’água, só então percebendo o quanto estava com sede e cansada. Sentei num dos bancos da cozinha e fiquei por ali, apoiando a testa no mármore frio da mesa, na esperança de melhorar, nem que fosse só um pouquinho, eu precisava. Enquanto estava ali, lembrei de quando tudo isso começou.

[flashback]
Eu deveria de ter uns três anos quando vi meu primeiro fantasma. Não fiquei assustada como a maioria das crianças ficariam, apenas o olhei, sem entender o que estava realmente acontecendo por ali. Estiquei o braço em direção ao ser brilhante à minha frente, era uma senhora bastante simpática, foi então que ouvi o grito agudo de minha mãe.

-Sammea! – Ela correu até onde eu e minha nova amiga nos encontrávamos e me pegou no colo. – O que quer? Ela é apenas uma criança!

Ela e a senhora começaram a conversar, mas mamãe parecia bastante nervosa com tudo aquilo. Bem, eu também ficaria caso visse minha filha cara a cara com um fantasma e sem apresentar medo algum. Depois de um tempo a senhora foi embora e minha mãe, já mais aliviada, me olhou nos olhos.

-Nunca conte isso a ninguém, entendeu?

Bem, eu havia entendido, mesmo sendo uma criança. Aquilo era um segredo nosso e um segredo dos bons.

Quando fiz cinco anos, não conseguia mais fugir dos fantasmas, nossa casa parecia uma parada para o além, principalmente quando havia algum acidente ou algo do tipo. Não gostava de ser perseguida por fantasmas o tempo todo e eles pareciam escolher os melhores momentos para me importunar – quando estava brincando com alguma amiga, querendo dormir, ou, principalmente, no meio da noite mesmo -, então, muitas vezes, acabava sendo grosseira, o que me rendia bons “puxões de orelha” dados pela minha mãe, que dizia que eu deveria de ajudá-los. Bem, eu não mudei.

[final do flashback]

Ergui a cabeça quando o celular tocou, havia me esquecido completamente que estava na cozinha do meu apartamento. Abri a bolsa e consegui pescá-lo lá no fundo, era mensagem de minha amiga, avisando que não poderia me encontrar agora. Dei graças e fui me deitar, só assim para melhorar realmente, mas, como uma boa deslocadora, deveria saber que não seria tão fácil assim.

-Sam...

Virei, era minha mãe, ou o fantasma dela.

-Se veio reclamar do último, saiba que tava me irritando já. -Comecei a me defender antes de ser acusada. –Perdi prova por culpa dele, sabia?

-É, sabia. Sam, você não pode continuar assim...

-Mãe, eu nem queria ser isso e a senhora sabe muito bem. Qual é, não posso ter uma vida normal! – Ela já havia escutado tudo aquilo várias vezes, mas eu sempre repetia, era involuntário. – Eu só queria acordar um dia e não ver nenhum fantasma, sabe? Seria interessante.

Ah, certo, ela me olhou daquela forma triste que só mães sabem olhar, então me toquei do que tinha falado. Ela era um fantasma e eu só conseguia manter contato com ela pelo fato de poder vê-los.

-Desculpa. Eu gosto de falar com a senhora, meu problema é o resto que aparece... – Não precisei terminar a frase, pois outro fantasma apareceu. Revirei os olhos. –Tá vendo? É disso que estou falando!

Depois disso, peguei minha bolsa e saí porta a fora, mesmo com minha cabeça querendo explodir. Eles que se entendessem por lá, desde que não quebrassem o apartamento, ou teriam que se entender comigo depois.

-----

Algumas tempo depois, voltei para a casa e, por um milagre, a encontrei exatamente como havia deixado. Tomei banho e me joguei na cama, preparada para uma boa noite de sono – ou, pelo menos, o que restava dela. Me cobri com o lençol até a cabeça, só meus cabelos estavam de fora e logo desliguei geral desse mundo.

-Acorda. – chamou uma voz ao longe, achei que era parte do sonho, apesar de que não havia nenhuma senhora nele. – Acorda. Meu Deus, garota, ACORDA!

Pronto, eu estava acordada depois daquele susto. Credo, não se pode nem dormir em paz nessa casa! Esfreguei os olhos, estava com muita vontade de fazer picadinho do desgraçado engraçadinho que a acordava daquela maneira às - olhei o relógio - 3 da manhã. Depois de piscar algumas vezes, focalizei a criatura brilhante que se encontrava de pé, ao lado da minha cama.

-O que você quer? –Murmurei entre dentes, abraçando o travesseiro, me segurando para não chutar longe a senhora, ou o fantasma do que fora uma senhora um dia, para o outro lado do planeta.

-Bem, me disseram que você poderia me ajudar, sabe? –Ela respondeu, sentando-se na beirada da cama. –Meu Deus, essa cama é muito dura! – Fechei os olhos, rogando por paciência. O fantasma continuou. –Bem, acontece que, aparentemente, eu...

-Morreu. Bateu as botas. Faleceu. Virou uma droga de um fantasma que me acordou no meio da noite. –completei, fazendo o fantasma arregalar os olhos devido as minhas amáveis palavras.

-Bem, acho que você resumiu bem, apesar de que eu usaria “encantou” ou algo do tipo, é mais delicado, entende? –Eu estava mesmo levando sermão de um fantasma? Ela olhava para algum canto escuro do quarto, de maneira perdida, parecia que estava em outro mundo. Bem, de certa forma, ela estava. –Mas, enfim, me disseram que você poderia me ajudar. Morri muito cedo, entende? Tenho apenas 90 anos, minha jovem. – Sinceramente, não achava 90 anos pouco, pelo contrário, era muito. Quando que esta senhora vai falar o que realmente quer de mim? Ah, chegamos lá! –Então tem essa carta, ela está presa atrás do porta-retratos que fica no centro da estante principal da sala. É uma foto minha com meu marido, de quando nos casamos. Ah, saudades daquele tempo... – Lamentos da outra vida. Aham. - Você precisa entregá-la ao meu neto o mais cedo possível, ali tem...

-Certo.

-Certo?

-É, certo. – Deitei-me novamente e cobri o rosto com o travesseiro –Quando acordar, amanhã, eu falo com ele e entrego a carta. Agora pode ir para o além ou para onde quer que tenha que ir, não me pergunte porque eu não faço idéia, tá legal? –Retirei o travesseiro do rosto e fitei o fantasma ainda parado na beirada da cama. –Anda! Dá o fora. Some. Desaparece, senhora!

A fantasma sumiu, assustada com a maneira “delicada” com que era expulsa, e eu levantei, havia perdido o sono – mais uma vez.

”Malditos fantasmas!” – Xinguei em pensamento, enquanto me dirigia à cozinha para tomar um copo d’água ou qualquer outra coisa que pudesse me acalmar, coisa difícil de conseguir. ”Por que eu tinha que nascer assim? Por quê? Por quê?” Servi um copo de leite e apoiei-me na pia, quando outro fantasma, dessa vez bem mais jovem, apareceu na minha frente, quase me fazendo cuspir longe o líquido branco e gelado.

-Merda! Eu tenho cara de cobradora do metrô do reino dos mortos? –bradei após me recuperar do acesso de tosse. –E você, o que quer? Aproveita que estou acordada e fala logo!

O fantasma pareceu indeciso, aparentemente não sabia se havia aparecido na casa certa, mas se eu podia vê-lo, o que ele estava esperando? Marcar horário? Tirar ficha? Lancei um olhar não muito bom e ele começou a falar.

-Err... Por que eu estou assim?

Não podia acreditar no que estava ouvindo. Revirei meus olhinhos esverdeados, respirando fundo e, no instante seguinte, estava empurrando o fantasma para a porta da frente do apartamento. Sabia que se alguém me visse, pensaria que era uma louca, talvez uma sonâmbula, por estar empurrando e gritando com o “nada” e sabia melhor ainda que ele não precisava sair pela porta, afinal, ele a atravessaria, mas era a força do hábito.

- - -

Wake up, wake up, on a saturday night...

Esse é o meu adorável toque do despertador do celular. Não, não é sábado. São 6 da manhã e é sexta-feira, dia de aula e trabalho. Estava irritada e agitada devido a noite anterior, apesar de já estar acostumada com isso, entende? Depois de alguns anos assim, você aprende a se acostumar, mesmo não querendo. Levantei – com muito esforço -, tomei banho, me vesti e tomei um rápido café, precisava ir para a faculdade e ainda tinha que dar um jeito na tal carta, apesar de não saber quem era a tal senhora e, muito menos, onde ela havia morado quando viva.

“Ótimo, agora vou ter que catar um jornal para ver se a foto dela está por lá.” Pensei, saindo pela porta e a batendo, dando de cara com meu vizinho da frente. Ele sorriu, desejando-me um bom dia, no que eu apenas revirei os olhos, respondi com um “péssimo dia” e sai, o som do salto batendo contra o chão. Sei que ele não tem culpa, mas, me desejar um “bom dia” hoje não é a melhor forma de me cumprimentar.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptyDom Dez 14, 2008 12:02 am

bio aceita

pode começar a jogar
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptyTer Dez 16, 2008 3:08 pm

[Dados do Player]

Nome: Luisa.
Idade: 13.
E-mail: luisamesquita1995@yahoo.com.br
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) luisadavimesquita@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Yeep; Alex e Robert Hoew [bruxos] e Ella Sewall [fantasma]


[Dados do Personagem]

Nome: Daniel Meyers.
Idade: 17.
Data de Nascimento: 22/1/1991
Local de Origem: Manhattan, Nova Jérsei.
Artista Utilizado: Penn Badgley
Características Físicas: moreno, alto, com olhos castanhos e pele branca. O cabelo tem um corte bem feito. Músculos desenvolvidos, por ter que “mediar fantasmas do seu jeito”.
Características Psicológicas: brincalhão, inteligente, implicante, sarcástico e irônico. Com aspirações a escritor, Dan gosta muito de ler e escrever. Meio tímido e quieto, ele tem alguma facilidade para fazer amigos, mas não muita. Tira notas exemplares, mas isso se prejudica às vezes, por causa de sua “atividade extra-curricular”. Um pouco mais azarado do que a maioria das pessoas, o que o faz ser ligeiramente mal-humorado.


Biografia:

Eu tinha tudo para ser uma criança normal.

Mas não fui.

Esse é o tipo de coisa que só acontece comigo.

Quer dizer, eu sou azarado. E tenho plena consciência disso.

E, acredito eu, que o meu azar se abrange de tal forma, que me fez virar mediador.

É sério; afinal, qual é a outra explicação para o fato de eu conseguir ver fantasmas?

E não me venha falar que é um dom! Porque isso (o negócio de ser mediador) só vem atrapalhado a minha vida nos últimos anos.

Eu perdi amigos, namoradas (não que eu tivesse tido muitas, mas, enfim), festas.

E tudo por causa de pessoas mortas.

Isso aí.

Enfim, eu vi meu primeiro fantasma quando eu tinha sete anos. Eu tinha acabado de voltar para o meu quarto, depois de me esgueirar marotamente, e ir ver Poltergeist escondido.

Para que.

Quando voltei ao quarto, uma figura cinzenta e brilhante estava sentada em minha cama. Era uma mulher bonita, com cabelos loiros e olhos azuis profundos.

Ela me olhou com espanto.

- Você é o mediador? – sua voz estava chocada. – Mas você é tão jovem...

Eu estava meio confuso, mas não com medo.

Você não tem medo dessas coisas aos sete anos.

Ao menos, eu não tinha.

- O que é um mediador, dona? – perguntei, me sentando na cama. – E como a senhora entrou aqui? Papai trancou tudo antes de dormir...

Ela abriu um sorriso triste, e acariciou meus cabelos.

Ela era uma fantasma bem legal.

- Primeiro: me chamo Lily. – ela se apresentou.

- Sou Daniel. – falei.

Ela abriu um sorriso, e me explicou o que eu era, o que ela era, e como eu devia ajudar as pessoas como ela.

É, eu fiquei feliz em saber o que eu era; isso me salvou de enlouquecer. Quero dizer, se eu não soubesse sobre o meu “dom” ali, eu ficaria completamente louco, já que os fantasmas se tornaram bem mais freqüentes na minha vida a partir desse dia.

E eu meio que tive uma quedinha por um deles. Mas não foi culpa minha se Olivia era linda e gentil e simpática.

Foi meio que inevitável eu me apaixonar por ela; ela era a garota dos sonhos de qualquer rapaz.

Ela era baixinha, com os cabelos longos e morenos. Ela me conquistou com o primeiro sorriso.

Mas, afinal, eu tinha 15 anos, e os hormônios estão a toda nessa época... É, eu me apaixonei por uma fantasma e não tenho medo de admitir!

Olivia foi o caso mais difícil de mediação que eu já fiz.

Não que eu quisesse que ela ficasse aqui na Terra (ou queria?); afinal, ela estava infeliz, e eu não queria que ela continuasse assim. Mas eu gostava dela, de verdade. E quando você gosta de alguém de verdade, você não quer que a pessoa vá, estou certo?

Certo.

Mas eu a deixei ir. Era melhor para ela, era melhor para mim.

Foi aí que eu descobri o mundo das garotas humanas.

Eu era bem idiota nos meus dezesseis anos (engraçado como eu falo isso como se tivesse sido décadas atrás...).

Até essa idade, eu nunca tive problema com fantasmas. Eu tinha mediado uns casos relativamente fáceis, como: “diga à Marie que eu a amo”, e coisas do gênero.

Mas então me chega Julio, e sua vingança sangrenta contra a família do cara que o assassinou.

Porque o cara mesmo já tinha morrido fazia uns cem anos.

Foi em Julio que eu tive de fazer meu primeiro exorcismo. Afinal, ele era um fantasma super violento, que machucava e até matava pessoas.

E ele estava convencido que seu “assunto pendente” aqui na Terra era vingança.

Ou seja: para ele descansar em paz, ele tinha que matar uma família de quarenta pessoas.

Muito lógico.

Como ele não queria me ouvir, eu pesquisei na internet algumas formas de exorcismo e exorcizei ele.

Foi bem legal.

Quer dizer, um buraco de fumaça se abriu no teto, e Julio foi sugado lá pra dentro.

Não sem antes conseguir me dar uns bons tapas.

Mas eu revidei.

Posso dizer que, graças a Julio, eu peguei o hábito de malhar, para poder chutar o traseiro dele decentemente.

E o hábito de ler sobre outras culturas, uma vez que tive que pesquisar os exorcismos.

Foi numa dessas minhas leituras, que eu descobri meu gosto pela escrita.

Minha professora de inglês do colegial disse que, em todos os anos dela lecionando, ela nunca vira alguém escrever como eu.

Era um elogio, acho.

Espero.

Ela disse também que conhecia uma Universidade na Califórnia com o melhor departamento do Inglês da Costa Oeste, e que eu realmente deveria tentar ir para lá.

Na hora eu pensei: “Que mulher maluca!”, porque a Califórnia fica do outro lado do país.

E eu gostava de NY. Muito.

Mas minha mãe insistiu para que eu incluísse a UJS na minha lista.

E papai pesquisou sobre essa Universidade, e ambos me levaram a conclusão de que não custava tentar.

Então, no outono eu me inscrevi, e recebi a resposta no início da primavera.

Tinha passado para Georgetown, e ganhara uma bolsa para Carmel!

Então, fiz minhas malas, e embarquei num avião logo após o final do ano letivo.


Spoiler:
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Francesca Gianinni
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Francesca Gianinni


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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptyQui Dez 18, 2008 3:21 pm

[Dados do Player]

Nome: Beatriz Souto Fabro
Idade: 16
E-mail: bia-fabro@hotmail.com
Comunicadores: bia-fabro@hotmail.com -> MSN
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Bellatrix Marie Sanders, fantasma.

[Dados do Personagem]

Nome: Francesca Gianinni
Idade: 25
Data de Nascimento: 20/08/1983
Local de Origem: Veneza - Itália
Artista Utilizado: Natalie Portman
Características Físicas: Alta, cabelos ondulados castanhos, e olhos também castanhos.
Características Psicológicas: Supervaloriza bens materiais e dinheiro. Esnobe, com o nariz empinado, não gosta de ajudar as pessoas nem os fantasmas. Não vê nada de interessante em ser deslocadora, e seu sonho é se livrar dos fantasmas que a perseguem.

Biografia:
Amélia foi criada em um pequeno orfanato da famosa Veneza, Itália. Segundo as freiras que a criaram, ela foi deixada na porta do local com apenas algumas horas de vida, e junto com ela haviam apenas um cobertor e uma boneca, nenhuma carta ou pista de onde veio. Aos cinco anos, ela começou a ver crianças no orfanato que os outros não poderiam ver, de início, como estava sendo criada com uma religião muito forte, pensou que fossem espíritos maus, mas um dia uma dessas crianças que só ela via falou com ela, e depois que a criança contou que havia perdido uma bola azul e perguntou se ela poderia pegar a bola que estava na sala da diretora e dar para seu melhor amigo, a criança desapareceu.
E então a pequena Amélia descobriu do que era capaz.
Ela era capaz de mandar os intrusos dessa dimensão para o lugar correto, de onde eles nunca deveriam ter saído.
Enquanto era apenas uma criança, Amélia não via problema em ajudar as outras crianças, mas aos poucos o número de fantasmas começou que a procuravam começou a crescer, juntamente com a sua idade. Aos 16 anos ela se deslocou pela primeira vez, para a primeira guerra mundial. E então, depois de quase morrer para dar o recado de uma moça para um soldado, dizendo que o amava e que ele não era o culpado pela morte dela, Amélia pegou ódio dos fantasmas.
Quando saiu do orfanato, aos 18, foi direto para a universidade de Oxford, onde cursou História e então se especializou em História dos eventos paranormais. Mesmo não gostando da habilidade de deslocadora, Amélia fez muitas pesquisas, até que leu um livro de Dr. Slaski e conforme mais pesquisas conseguiu descobrir que possíveis parentes dele moravam na pequena Carmel.
Mas antes de viajar, contantou um velho colega de faculdade, John, para perguntar se ele queria ir com ela. Amélia e John não foram à lugar nenhum, pois se casaram, e ele era o único que sabia do segredo dela - e não ria disso, achava até interessante -, John era um milionário inglês, e quando Amélia viu que era oficialmente esposa dele e que estava em seu testamento, Amélia o envenenou, pegou sua fortuna para ela, já que John também não tinha parentes, e fugiu para Carmel, onde finge ser uma turista Italiana em busca de descanço e paz. Mas na verdade, está fugindo da polícia por ser suspeita - e culpada - do assassinato de John. A assassina fria e cruel que agora só quer ficar escondida e levar uma boa vida às custas do dinheiro que roubou está solta pela simplória cidadezinha, com ódio de qualquer fantasma e cruze seu caminho.
Em Carmel,Amélia é Francesca Gianinni.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptySeg Dez 22, 2008 1:29 pm

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptyDom Dez 28, 2008 2:56 pm

[Dados do Player]

Nome: Loueine Chrystie
Idade: 16
E-mail: loueinechrystie@hotmail.com
Comunicadores : loueinechrystie@hotmail.com, MSN.
Tem outro personagem no RPG? Não.

[Dados do Personagem]

Nome: Alexz
Idade: 16 anos.
Data de Nascimento: 14/11
Local de Origem: NY,USA
Artista Utilizado: lapses ~devian model.

Características Físicas: Pequena e aparentemente delicada. As curvas em leves aparições e uma incomum tendência a magreza.De pele alva,os ossos tendem a ser salientes reforçando ainda mais,a delicadeza da baixa estatura,algo entorno de 1,64. Os cabelos negros revoltos contrastam com sua pele alva, em cuja mão esquerda possui Um escorpião tatuado na pele cujo ferrão se localiza no antebraço esquerdo e vai em aspirais até a palma da mão,onde o corpo do escorpião é circunscrito em três círculos crescentes.


Características Psicológicas: Sarcástica, sacana e levemente apática.Misteriosa e geniosa como poucas, o silêncio,as vezes,é seu maior amigo.O introspectivo contrasta,por vezes, com um espírito livre,extrovertido e até..quem diria...carismático.O deboche.e as palavras afiadas são sua primeira língua nativa.Ainda é possível distinguir os traços rebeldes,arrogantes e frios naquele sorriso puramente..irônico.

Biografia:

Duas raízes entrelaçadas, duas ascendências distintas, Americana e Inglesa, Materna e paterna: Shawn e d’Levi. Espíritos aventureiros conhecidos de muito, mas entendidos por poucos, Thomas e Ann unidos pela paixão pelo mundo. Paixão essa que uniu, e que alguns anos mais tarde, separou. Criou-se no maior estilo anglo-saxão: livre, independente e intensa. Do topo da sociedade, criada no mundo das tradições por convenção cabível a todas famílias – assim ditas – nobres, desenvolveu-se mediante a ambos os costumes, sofrendo ambas aculturações.

Desde cedo, maceteou-se ante os anseios – e capacidades – obscuros humanos, sobrevivendo na selva de lobos-maus.

A área rural de Liverpool é uns dos cenários de sua infância. Palco onde seu espírito aventureiro desenvolveu-se, de onde conheceu pela primeira vez o mundo : nos mapas,nos livros, nas bibliotecas. Onde percebeu a magnitude e a solidão da morte, e de onde ainda,despertou?: aos oitto meses visitantes inesperados surgiram frequentemente na fazenda de estilo colonial.Onde assimilou o melhor das regras inglesas e de onde partiu no último verão de seus, então, sete anos.

E então vieram os anos na big apple.

Em Nova York aprendeu a viver: da cultura de rua aos eventos freqüentes da nata da sociedade americana. Agora, no entanto ,sabia jogar, conhecia cada vez mais os movimentos do jogo e os lobos-maus deixaram de existir. O passado de seus anos ingleses jazia guardado nas fotografias. Os fantasmas de seu passado, porém, não.

Mãe, Pai.

Palavras que não eram ditas com freqüência, palavras cujo os significados e objetos se encontraram e ainda se encontram, distantes. O preço a pagar por nascer em berço de ouro, afinal.

E então vieram os dias de problemas na grande maçã.

Psicólogos, padres e uma legião de profissionais. Várias causas nenhum problema, não o seu problema. Anos e anos de tratamento, nenhum efeito. Primeiro, as saídas freqüentes. “Louca” e proibida, escapar a noite. E então mais e mais psicólogos. Que diria? que possuía amigos imaginários reais demais? Kickbox, boxe francês e outra serie de esportes violentos. Vetados.

Filha dos grandes colégios conhecia todo o sistema que regia esses “países” de modo que foi relativamente fácil – ou quase- ser expulsa de três deles. E foi então que passou a receber visitas regulares da sua avó.

Que estava morta.

O que a levou a uma temporada de férias no mais conceituado instituto Nova-Iorquino para doenças mentais. E foi lá, exatamente no sub-solo do edifício- que descobriu que podia se deslocar. Os cacos de tijolos vermelhos a levaram a uma curta viagem...50 anos antes em apenas três minutos...50 anos antes..em apenas três minutos. E um nariz sangrando.

Conseqüência aliás que se tornou comum e que,ocasionalmente, acontecia em suas viagens..poucas..verdade.Apenas quando necessário.

A Califórnia tornou-se uma fuga dos olhos de alta sociedade, cujo seus surtos de loucuras tornou-se assunto popular.

E então os dias ensolarados e calmos da Califórnia.
Talvez...nem tão calmos assim.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptySeg Dez 29, 2008 9:52 am

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptySeg Jan 05, 2009 4:15 pm

[Dados do Player]

Nome
: Ayla
Idade: 14 anos
E-mail: jhonmaldok@yahoo.com.br
Comunicadores (MSN, YM, AOL...): ayla_mendonca@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem:
Sim. Angel (Mediadora), Josh (Fantasma) e Ellie (Humana)

[Dados do Personagem]

Nome
: Jhon Maldok
Idade: 21 anos
Data de Nascimento: 13/02/1986
Local de Origem: Las Vegas, Nevada
Artista Utilizado: Jude Law
Características Físicas: Alto, cabelos loiros escuro, olhos verdes, fisicamente atlético
Características Psicológicas: Sarcástico, frio, imponente, distante, fechado, insensível.

Biografia:

- Me conta mais sobre sua vida. – ela pediu, girando o corpo sobre a grama verde daquele parque colorido, só para ficar mais próxima dele. Não se importavam com as pessoas passando para caminhar ou brincar com as crianças, despreocupadamente deitaram ao chão e ficaram sobre a relva verde daquela manhã de domingo, admirando o céu ensolarado e o azul claro brincando entre o branco puro das nuvens.
- Lize... – seu tom era de repreensão, mas seu sorriso tirou qualquer dúvida de que a estivera repreendendo.
- Vamos lá John! Quem era sua mãe? E seu pai? Eu preciso saber, vai que você é um assassino ou coisa do tipo. – Lize brincava com o cabelo rebelde de Jhon e sorria, apoiando seu corpo sobre o dele.
- Sou alguma coisa do tipo.
- Ai! – ela fez uma careta, fingindo se assustar. – Não minta. – Lize girou, saindo de cima dele e se sentou eretamente para ouvir com atenção o que ele dizia. Sua teimosa e persistência eram apaixonantes, ainda sim que fossem defeitos.
O vento tocou a árvore que sombreava o local onde estavam e esparramou suas folhas verdes, bagunçando os cabelos castanhos e ondulados de Lize e o aroma de lavanda, que Jhon muitas vezes disse adorar, se espalhou pelo ambiente, ele sorriu sentindo aquele perfume doce.



Ele ainda podia sentir o perfume depois de tanto tempo e, mesmo que já não o fizesse mais sorrir, ele aspirou aquele cheiro e todas as lembranças inundaram sua mente como uma enxurrada violenta. Deixou-se castigar pelas memórias e fechou os olhos se perdendo nos devaneios da mente, mas ainda notando o vento forte soprando ao seu redor e o silêncio inócuo daquela rua vazia.


- E a sua mãe? – Liz continuou perguntando inocentemente, num interrogatório infindável, mas que não cansou John, ele respondia a toda e qualquer pergunta ainda perdido no cheiro melífluo que ela exalava.
- Continuou em Las Vegas, quando eu me mudei pra cá.
- Por Deus, você tinha 10 anos! – ela contestou, com um tom de espanto e indignação na voz, que só o fez rir mais da inocência da garota.
- As coisas não são assim em Nevada. Com 10 anos ou você saí de casa ou é expulso. – ele gargalhou mais da expressão desajustada de Lize e gentilmente tirou uma mecha de cabelo que teimava em tapar os olhos castanhos dela. Seus olhos líquidos brilhavam com mais intensidade conforme ele contava sua história de vida, era como se ela estivesse lendo um livro encantador e se admirava e surpreendia a cada página.
- Mas você veio morar sozinho? – perguntou, mordendo os lábios, se praguejando por não conseguir cessar as perguntas.
- Com meu avô.
- Isso ameniza um pouco as coisas. – ela sorriu e tocou os lábios dele suavemente, alisando seu rosto sem tirar o sorriso infantil da face.



Jonathan tragou mais uma vez seu cigarro e jogou a guimba num canto da calçada, aspirando fundo o ar de Carmel, aquele ar que seus pulmões já conheciam dês de seus 10 anos de idade.
Ele caminhou pelas ruas frias, àquela altura da madrugada, e encolheu o pescoço para dentro do sobretudo, enquanto o frio cortante da noite gelava seu corpo. Sua pose imponente não parecia dizer nada do que pretendia fazer àquela hora, mas suas intenções não eram das mais puras. Continuou caminhando despreocupadamente, escondendo as mãos nos bolsos e olhando de canto para a rua abandonada.
Sua mente ainda vagava em pensamentos distantes e seu sofrimento, ainda que interno, era doloroso demais para poder se afastar dele. Apenas usou disso um incentivo para continuar com o que pretendia, não que intencionasse desistir. Ele nunca desistiu.


- Você não conheceu seu pai? – Liz perguntou, girando em piruetas pela rua principal de Carmel. Eles não estavam mais no parque, agora andavam sem rumo pelas ruas, apenas se divertindo como dois jovens de 18 anos.
- Ele morreu antes de eu nascer. – John não parecia ter um tom de mágoa na voz, ele respondia as perguntas naturalmente, como se tudo fizesse parte de um passado distinto que não o pertencia.
- E quanto ao seu avô? Você disse que estava morando com ele...
- Pneumonia. Ele me deixou a casa e algum dinheiro.
- Nossa! – ela parou um pouco, deixando de saltitar pra andar ao lado dele. Laçou seu braço no de John e continuou caminhando, divagando sobre o que poderia dizer. – Você não fica triste por isso?
- Não é como se fosse fácil, mas ficar chorando mágoas também não ajuda. – toda aquela naturalidade assustou Lize, mas não o bastante para que ela pretendesse se afastar dele. Era como um imã, os dois estavam fadados a ficarem eternamente juntos, mesmo que o pra sempre, sempre tivesse um fim...
- Você é muito frio às vezes.
e talvez o fim...
- A vida me ensinou a ser assim. – ele respondeu e parou de caminhar para ficar de frente à ela – Mas você mudou tudo agora.
fosse mais cedo do que ele imaginava.



E aquele foi o beijo mais doce que eles compartilharam e foi também o último.
Ele não podia se lembrar do gosto, mas com certeza se lembrava do que sentiu e ele sentiu que naquele momento o mundo podia acabar aos seus pés que nada mais importaria, era só ele e ela, ninguém mais, nada mais.
Jonathan se forçava a não lembrar do que veio a seguir.


A multidão, os gritos, o desespero e como, inexplicavelmente, Liz terminou sendo jogada a quilômetros de distância, no asfalto, no exato momento em que um caminhão passava por lá. Não era um infortúnio ou uma coincidência cruel, era uma vingança.
Há 16 anos atrás, dês de que John descobriu ser diferente dos outros, ele também descobriu que não poderia amar ninguém, seja porque isso atrapalhava sua missão ou porque sempre teria um deles se aproveitando disso para se vingar.



John olhou por cima de seus ombros e notou certo movimento em um dos becos, entre uma loja de souvenir e um açougue. Não se importou com àquilo, como se aquela estranha sombra fosse para estar ali e o fato de ela o perseguir fosse natural, não assustador.
Coragem e costume, ele diria. Vivia sendo perseguido por sombras estranhas que outras pessoas não notavam. Sempre vigiado, tanto às 4 da manhã quanto as 4 da tarde. Isso já o trouxe muitos problemas e mais uma vez, ao se lembrar dessa história, ele sentiu como se uma ferida cicatrizada se abrisse.


Quando o médico declarou morte instantânea a Liz, John selou, silenciosamente, um tratado de que de agora em diante era só ele e mais ninguém. Jurou que não iria desistir, como seu pai, e seu destino agora era caçá-los.


Ele continuou andando, diminuindo os passos conforme passava frente a um beco, diferentemente de qualquer outra pessoa que apressaria os passos ao se dar conta do perigo. John parecia não ter ciência disso.


Guardou qualquer lembrança do seu passado, assim como fez quando abandonou a mãe e enterrou o avô.
Continuou durante um longo e tortuoso ano, mantendo essas lembranças escondidas em um canto negro da sua memória e tanto as retraiu que no momento em que elas vieram à tona, não conseguiu se conter da ferida se abrindo como uma cratera, então foi a primeira vez que ele desistiu
.


John tirou as mãos do bolso e se conteve em um momento, parando de andar, olhando a verdadeira e visível cicatriz em seu pulso. Era um sinal de sua fraqueza e de sua falha.


O que teria acontecido se os médicos não chegassem a tempo?
Ele nunca soube.
Nunca soube se realmente teria morrido, ou se encontraria Liz novamente.
Ele só soube que aquela foi sua última falha e agora as coisas mudariam, realmente.
Os médicos disseram que ele não sobreviveria mais uma ou duas horas, se o sangue não fosse estancado. Não importava. Não se importou se esteve prestes a ver a morte de sempre. Ele sempre a enganou e pela primeira vez que pretendeu se entregar, falhou.
Os psiquiatras não o procuraram e ele não queria ser procurado. Escrever em diários e gastar salivas falando por uma hora seguida não era seu plano. Seu plano era continuar com àquilo. Continua a caçada e agora, mais frio e mais distante que antes, ele podia se remoer com aquelas lembranças como se não passassem de sentimentos inexistentes.



Aquela sombra se materializou na sua frente e ele desvencilhou os olhos do pulso, sorrindo de canto quando viu o brilho diferente naquele homem pálido, encostado em um dos postes. Parou por um momento quando o homem de braços cruzados o encarou, mas logo voltou a andar e passou frente a ele.
- Oi! – falou o homem, sem muita cortesia na sua voz.
- Vamos logo com isso. – respondeu no mesmo tom frio, sem parar, só encaminhando cada vez mais longe do poste e se aproximando do beco. O homem o seguiu, colocando as mãos nos bolsos do casaco e espiando suas costas, costumeiramente.


Sentimentos que agora ele não possuía.


Jhon respirou fundo, aspirando de novo aquele ar úmido e empoeirado e deixou o suspiro cair, quando achou que já pudesse parar.
Ele parou no canto mais escuro do beco. Beco sem saída, fechado por um muro de madeiras mal colocadas e com cheiro de água e restos orgânicos. Duas paredes extensas rodeavam-no e alcançavam à altura de um prédio, tornando o lugar ainda mais abafado. Latas de lixo estavam espalhadas e ratos passeavam por cima dos restos, fugindo da claridade visível do outro homem, com o brilho espectral, diferente dos humanos.


Era como se não tivesse um coração.


- Escuta, você nem perguntou meu nome... Eu... – falou com a voz mais calma, mais inocente do que aquela rigidez do começo
- Não preciso saber. – Jonathan o interrompeu – Aproxime-se. – ele falou e o homem assim fez, andando a passos cautelosos em direção a ele – Pare! – ordenou quando o homem estava no exato lugar que ele precisava – Aí mesmo! – John tirou um pequeno livro do bolso interno do seu sobretudo, abriu em uma página marcada e começou a citar palavras em latim, sem sotaque, numa pronuncia quase perfeita, quase ensaiada.
- O que está fazendo? – perguntou o homem se alarmando, quando viu uma luz forte se abrindo em cima da sua cabeça.
- Redeo, redeo, redeo. – ele gritou as últimas palavras e se afastou, indo de encontro a madeira presa no fundo do beco.


E não se importava se o que fazia era certo ou errado.


A luz se dissipou e aumentou sua intensidade conforme uma nuvem avermelhada envolvia o corpo daquele espectro e o levitava até um buraco negro, com rajados vermelhos e cinzas, insinuando um ritual satânico.
O brilho aumentou e gritos ecoavam pelo corredor, enquanto o homem era sugado para àquele buraco e sumia assim como os trovões vermelhos e o redemoinho de fumaças.
John assistia a tudo aquilo naturalmente como se fosse um espetáculo repetido e assim como das outras vezes guardou o livro no bolso e sem pressa saiu do beco, discretamente, apesar de não haver ninguém àquela hora.


Era só uma vingança.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptyQui Jan 08, 2009 2:50 pm

bio aceita, pode começar a jogar
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptySex Fev 06, 2009 1:15 am

[Dados do Player]

Nome: Lety
Idade: 21 anos
E-mail: letyciangel@yahoo.com.br
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)
letyciangel@hotmail.com (MSN)
letyciangel@yahoo.com.br (YM)
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Corinne L. Nurse(bruxa); Jonathan D. Mclean (deslocador); Elisabeth Dearborn (humana); Gabriel Lifton (bruxo); Paris Good (bruxo); Letícia Silva (bruxa); Charles Brandon (fantasma); Jesse de Silva (mediador); Ryan Donnaly (mediador).


[Dados do Personagem]

Nome: Craig Neumman
Idade: 24 anos
Data de Nascimento: 15/05/1985
Local de Origem: Carmel, Califórnia.
Artista Utilizado: Paul Walker

Características Físicas: Cabelos loiros e olhos esverdeados. Alto e com porte físico definido.

Características Psicológicas: Para se falar a respeito de quem seria Craig Neumman, faz-se necessário estabelecer dois parâmetros distintos e um tanto quanto extremos: o que ele realmente é e a impressão que ele causa, seja voluntária ou involuntariamente, aos outros. Quando criança, as pessoas costumavam vê-lo como alguém dócil, educado, calmo e gentil; mas isso era apenas um reflexo de sua baixa auto-estima por conta da sua aparência rechonchuda aliada a uma necessidade intrínseca de ser aceito no meio social em que convivia. Acabou por se tornar mais confiante com o passar dos anos ao adquirir um porte físico mais esbelto; fator primordial para que ele adquirisse um pouco de amor-próprio. Essa talvez seja a razão para que ele, muitas vezes, chegue a dar mais valor às aparências do que os sentimentos propriamente ditos, vendo tudo sobre uma ótica substancialmente materialista. Não vê o fato de ser um deslocador sob uma ótica particularmente altruísta, como os poucos cientes de seu dom acabam por pensar ao refletir sobre suas ações; ele não media ou se desloca para os outros, mas única e exclusivamente para si mesmo. Deslocar-se, para ele, é como uma espécie de auto-afirmação; uma comprovação implícita de que ele é e sempre foi bom em algo. Mente aguçada e perspicaz, além de peculiarmente racional. Obstinado e esforçado em suas convicções e metas de vida. É um tanto quanto orgulhoso e chega a ser dissimulado e egoísta. Importa-se com aquelas pessoas por quem sente certa estima e é capaz de fazer tudo por elas. Temperamento brando; mas, por vezes, chega a ter uma atitude muito intempestiva. Guarda para si um amor que chega a ser obsessivo pela sua melhor amiga, Veronica Drake; uma das poucas coisas que o faz pensar que viver pode ser de alguma valia.

Biografia:

Eu costumo dizer que a minha existência pode ser metodicamente racionalizada por diversas equações matemáticas, independentes ou não entre si para que possua alguma espécie de consideração ou proeminência. Os valores lógicos são os fatos e as situações; tudo o que você precisa fazer é utilizar as que lhe são cabíveis e aplica-las no momento em que julgar oportuno no que chamamos de vida. Possa ser que nem sempre você seja capaz de obter o resultado que efetivamente deseja, mas, ainda assim, se for paciente, determinado e perseverante, sempre acabará por descobrir outro em algum momento específico, que o fará obter o que posso leigamente chamar de valor perfeito.

E o valor perfeito da minha realidade que pretendo alcançar e conquistar, sob todos os aspectos, é a minha melhor amiga, Veronica Drake.

Meu nome é Craig Neumman. Nasci em Carmel, uma pacífica cidadezinha litorânea da Califórnia; um lugar paradisíaco que carrega grandes recordações da minha vida. Fora nela que eu criara minhas raízes e me tornara parte do que sou agora; fora nela que conheci a mulher que eu amo e acabei por reconhecer tudo o que ela representa para mim até agora... Algo que irrefutavelmente distância alguma foi capaz de aplacar ou liquidar em minha alma.

Sou o mais moço dos filhos de Edmond e Judith Neumman. Minha concepção não foi realmente planejada, já que aparentemente não havia nenhum tipo de interesse de meus pais terem algum outro filho depois dos quarenta. Por esse motivo, a diferença de idade entre mim e meus outros três irmãos – que aparentemente seguem uma escala de razão dois – chega a ser gritante ao ponto de eu muitas vezes ser considerado como o filho de meu irmão mais velho, Michael; a disparidade entre nós é de aproximadamente vinte anos.

Durante o período de gestação, minha mãe teve diversas complicações, embora nenhuma delas acabasse por ser nociva o suficiente para me causar alguma seqüela no futuro; a não ser, talvez, o fato de que, desde pequeno, eu sempre me mantive em um peso acima do normal para a minha altura e idade devido aos medicamentos que ela tomara para que estes problemas não acarretassem nenhuma lesão no bebê que ela carregava em seu ventre. Por anos, eu não cheguei realmente a considerar meu excesso de peso um incômodo até chegar a conclusão de que era ele quem poderia estar causando alguma espécie de estorvo entre uma futura relação amorosa entre mim e Verônica... Mas isso será estudado mais adiante, conforme eu vá gradativamente explanando os fatos da minha existência.

Eu nunca encontrei nenhuma justificativa racional – e muito menos creio que ela, de fato, exista – para o que leva uma pessoa a nascer com o dom de mediar ou se deslocar, mas intimamente gosto de indicar que essa provável resposta, no que diz a meu respeito, está irredutivelmente ligada à singularidade do meu nascimento. Pouco me importa o fato, entretanto. Desde que passei a ter discernimento suficiente para apartar a realidade das abstrações que tomei certa consciência de que sou muito diferente dos outros que me cercam e que isso não é algo que se deva dizer sem tomar nenhuma espécie de cautela por conta do ocorrido. Fantasmas, para mim, são como qualquer ser humano comum; eles apenas hipoteticamente vivem em uma espécie de dimensão paralela e acoplada a nossa, e à exceção de tantos vivos que me cercam, eu sou o único capaz de estabelecer uma espécie de comunicação entre elas... Entre outras coisas mais. Basicamente, minha função primordial como mediador é ajudá-los a passarem dessa suposta dimensão para o que quer que seja, mas que talvez possa ser um melhor lugar para permanecer do que passar o resto da existência vagando que nem um condenado. Pode parecer um completo absurdo, uma verdadeira quimérica das ciências, mas é o que eu faço. Não necessariamente por obrigação, mas porque desejo fazê-lo.

Por todo o meu período escolar, eu confesso que nunca me preocupei em me encaixar em um grupo específico. Para falar a verdade, nunca me importei em ser o centro das atenções de um grupo, ou de um estabelecimento inteiro. Fazia o que achava melhor para os outros e para mim mesmo, e agia conforme minhas próprias convicções. Até conhecer Veronica, eu não tinha exata consciência de que tinha certas fraquezas a esse respeito e, de certa forma, me angustiava a idéia de estar sozinho a maior parte do tempo. Depois de Veronica e sua amizade, para mim estar ao lado dela somente parecia ser o suficiente; nada mais importava.

Veronica e eu somos amigos desde a infância. Apesar de morarmos na mesma cidade e freqüentarmos a mesma escola, eu efetivamente só comecei a criar algum vínculo com ela a partir do momento em que nossa família teve que mudar de casa e acabamos por nos tornar vizinhos, aos sete anos. Tornamo-nos grandes amigos e esse sentimento só se solidificou com o passar dos anos. Dividíamos tudo... Alegrias; conquistas; segredos; choros; risadas... Ela sempre foi muito carismática e conquistava as pessoas ao redor com muita facilidade. Tinha vários amigos, mas nunca chegou a me abandonar efetivamente; ela tentava me enturmar até, mas eu nunca me importava, pois ficar ao lado dela já me bastava.

Confesso que já devia amá-la, não somente como amiga, mas como uma garota e futura mulher, desde muito antes, mas só tomei exata consciência desse sentimento que gradativamente se expandia dentro de meu ser a partir dos 15 anos. Só que, aparentemente, para ela não havia nenhum espaço para algo além da amizade e isso me frustrava, de certa forma. Principalmente porque eu constantemente pensava que uma garota tão maravilhosa quanto ela não merecia de forma total e completa namorar alguém como eu. Naquela época, eu ainda estava gordo e usava aparelho, além de óculos de grau. Pensar que, ante todas as coisas que tínhamos em reciprocidade e cumplicidade, aquele nos era o único estorvo, veio acrescendo, pouco a pouco, em mim a idéia de que eu precisava mudar para ela...

O estopim de tudo foi a chegada de Andrew Hentz em nosso último ano da escola. Eu possuía um lugar especial no coração da Veronica, assim como ela possuía no meu. Mas faltava o fator primordial para que aquilo se tornasse perfeito. E isso, sem sombra de dúvida, acabou por chamar a atenção dela. Embora fôssemos pessoas distintas, faltava em mim o Andrew tinha de forma, sou obrigado a admitir, um tanto quanto considerável. Uma boa aparência. Ele chegou e roubou parte das atenções dela para ele... Foi então que eu percebi que não poderia permanecer tão inerte, esperando por algo que aparentemente nunca chegaria. Se a Veronica não percebia por si mesma que o certo era ficarmos juntos, eu teria que tomar alguma providência antes que Andrew chegasse a tomar por completo o que me era tão caro, além de por direito.

Pouco tempo depois do baile de formatura, eu comuniquei a ela a minha partida de Carmel. Esperava conquista-la no momento certo e aquele não me pareceu o mais apropriado para me declarar para ela; decidi trabalhar comigo mesmo antes de qualquer coisa. A mudança era necessária e essencial para qualquer avanço que eu acabe por decidir dar com ela.

Eu era inteligente o suficiente para garantir bolsas em universidades diversas e resolvi aceitar a proposta da UCLA. Cursei engenharia, como meu pai. Em Los Angeles, não aprendi somente os preceitos do ofício que optara seguir por toda a minha vida. Tornei-me mais auto-confiante, dono de mim mesmo. Consegui mudar minha aparência, permanecendo num peso ideal para minha idade e altura; certa vaidade me permite que eu o conserve da maneira atual e que eu o aprimore cada vez mais, gradativamente. Saí com várias garotas; fui popular em meus convívios sociais... Tudo isso, entre outras coisas mais, para fazê-la me enxergar por completo, numa totalidade absoluta. Todos os meus atos, sempre pensando nela...

Os anos passaram e eu finalmente concluí a faculdade. Demorei-me mais um breve tempo, em um curso de especialização, até que me senti devidamente preparado para ir ao seu encontro.

Havia chegado, finalmente, a tão ansiada hora de voltar para Carmel e rever Veronica...
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptySex Fev 06, 2009 10:09 am

Bio aceita, sis! :DD
Bom jogo!
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptyQua Fev 18, 2009 12:18 am

&&. Player;
Nome: Nathy ~
Idade: 17 aninhos
E-mail: dingle.bellz@hotmail.com
Comunicadores: MSN - dingle.bellz@hotmail.com
Outros personagens: Mary Ann Carey - Bruxos

&&. Character;
Nome: Elliot Leonard March
Idade: Quase dezoito anos.
Data de Nascimento: Primeiro de abril.
Local de Origem: Londres, Inglaterra.

Artista Utilizado: Bellz
Características Físicas: Moreno de perfil esguio e atlético. Pele claríssima e olhos verdes brilhantes que demonstram facilmente suas emoções. Mãos e queixo delicados, característica que puxou da mãe, além do olhar firme e expressão sisuda que puxou do pai.
Características Psicológicas: Folgado é uma boa definição, se você não é do tipo que se preocupa com detalhes mais minuciosos. No entanto, para os mais observadores, Elliot é muito preocupado e observador, apesar do jeito despojado e das brincadeiras freqüentes. É bastante atencioso para muitas coisas e um cavalheiro por excelência -com aqueles que ele acha que deve ser, obrigada. Gosta de manter relacionamentos saudáveis com as pessoas, evita discussões ao máximo e, apesar de sempre escolher alguém para pegar no pé, não costuma fazer inimigos. Delicado e atencioso com qualquer dama, é além de cavalheiro um verdadeiro “Don Juan” da vida.

&&. Bio;
Tudo começou na cama de um hotel, no meio de uma tarde bastante ensolarada, em alguma cidadela do interior inglês. Na lua de mel dos meus pais, obviamente.

Nasci oito meses depois em um hospital, não sei qual, na verdade pouco importa. Só o que sei é que foi uma casaria, pois minha mãe teve complicações durante o parto, além do apressado aqui estar nascendo prematuro. Não que esse seja o ponto, a verdade é que pouco importa como nasci, para vocês. Só acho que as coisas precisam começar necessariamente do começo. O começo da minha história é esse.

Cresci em Londres, com meus pais e avós, mais com meus avós. Meus pais não tinham tempo -de certo modo ainda não têm- para cuidar de mim. Isso nunca afetou negativamente aponto algum de minha vida, sempre gostei muito dos meus avós. Meu avô era firme e justo sempre e minha avó tinha toda candura que um ser humano poderia ter. Não fosse por eles, acredito nunca ter formado algum verdadeiro caráter, porque de acordo com meu avô, puxei a ‘cachorrice’ toda de meu pai. Eu jamais neguei esse fato.

Desde a escola primária eu tenho estudado em instituições de elite, já que minha família pertence à classe média alta. Nunca fui nenhum grande gênio, mas minhas notas estavam longe de serem medíocres. Acredito que meu grande problema é a falta de organização, já que, perdoe-me, sou muito mais inteligente e culturado que a maioria dos adolescentes de hoje em dia.

Outro ponto que não é muito comum entre os adolescentes normais e que vale apenas ser ressaltado é um segredo que compartilho apenas com minha mãe e minha avó. Desde os doze anos eu sou capaz de ver e ouvir coisas que ninguém mais podia; pessoas. Minha avó me explicou, depois que eu insisti muito, que aquelas pessoas já não estavam mais entre os vivos, mas também não conseguiam seguir para o plano do além. Ela insistiu muito também, para que conversasse com minha mãe a respeito, mas ela nunca me acreditou.

Entendam que minha mãe é muito religiosa -quase uma fanática- falar em espíritos que vagam pela terra sem rumo pode soar como uma heresia à ela. Minha avó se entristece, pois, diz ela, que minha doce mãe também pode ouvir algumas coisas, mas ela nega solenemente.

Depois dessas conversas, nunca mais levantamos o assunto novamente em nossa casa, por respeito à vontade de minha mãe. O tabu permaneceu por cinco anos, até que eu estivesse com meus dezessete recém completados. Foi quando, discretamente, minha avó me chamou para conversar. Lembro dela dizer que estava próximo o momento de eu descobrir mais sobre mim mesmo e sobre o ‘dom’ que compartilho com minha família por parte de mãe. E que seria necessário uma viagem única. Era uma proposta, na verdade. Minha avó era incapaz de viajar sozinha, todo o que fez foi unir o útil ao agradável.

Minha mãe não foi a favor, mas também não tentou me impedir. A principio, ela não acreditou que eu realmente juntaria minha coisas e sumiria com minha avó por tempo indeterminado, mas eu não hesitei. Sou muito impulsivo às vezes, e concordo que devo aprender me controlar, mas eu tive um pressentimento a respeito. Tudo o que fiz foi seguir minha intuição.

No dia da partida, minha mãe não apareceu no aeroporto e meu pai me olhava muito gravemente. Eu apenas sorri para ele e disse “Diga a mamãe que eu a amo” Acredito que ele tenha esboçado um quase sorriso, antes de me abraçar e me entregar meu malão. Foi quando eu e Lobélia, minha querida avó, viemos para Carmel e aqui estou eu.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptyQui Fev 19, 2009 10:17 am

Bio aceita, dear.
Bom jogo pra vc! =)
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptyQui Fev 26, 2009 3:56 pm

[Dados do Player]

Nome: Clara
Idade: 15
E-mail: amaral.clara@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)
amaral.clara@hotmail.com (MSN)
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Não.

[Dados do Personagem]

Nome: Sean Madison
Idade: 17
Data de Nascimento: 16/03/1992
Local de Origem: Minas Gerais, Brasil.
Artista Utilizado: Devon Werkheiser
Características Físicas: Alto, branco, cabelos castanhos, olhos azuis, atlético.
Características Psicológicas: Humor sarcástico; inteligente; defensor dos mais fracos; tenta se manter na dele, mas, quando necessário, é extrovertido.

Biografia:
Nasci em Minas Gerais, no Brasil. Fui criado por minha mãe, dona de casa, e meu pai que nunca parava em casa. Meus primeiros doze anos foram vividos lá, num apartamento com piscina, na qual eu nunca ia. Eu, sempre na minha, nunca fiz muitas amizades e praticamente não saía de casa. Minha mãe se preocupava com isso, mas meu pai nem sabia do que acontecia comigo, ou não queria saber mesmo.
Quando fiz oito anos - e ainda morava em Minas -, fiz meu primeiro amigo. Ele me contou que nascera na Inglaterra, mas tinha vindo pra cá de avião. Perguntei como era viajar de avião, mas ele não gostava de falar no assunto. Ele não era como as outras crianças, assim como eu também não era.
As outras crianças sempre pareciam bobas e superficiais demais pra mim. Sempre querendo brincar de correr, pular e gritar.
Josh era o nome do meu amigo. A gente não corria por aí, como os outros. Ao invés disso, Josh me apresentou à várias crianças que estavam precisando da minha ajuda. Eu sabia que aquelas ciranças eram diferentes, mas não sabia dizer o que tinha de anormal nelas. Depois que eu as ajudava - fazendo favores, coisas que elas não podiam fazer -, elas sumiam e nunca mais voltavam.
Um dia, Josh me disse que havia chagado a hora dele ser ajudado.
- Mas, você não vai mais voltar se eu fizer isso. - eu havia dito.
- É verdade, Sean. Mas, agora eu sei que chegou a minha hora. E eu tenho que ir.
Eu queria que ele ficasse, mas eu sabia que ele estava certo. Assim como aquelas crianças que eu ajudara, Josh não pertencia à esse lugar, eu sabia, sempre soube.
Assim, eu concordei com ele. Josh me pediu para entregar uma carta à mãe dele.
- Por que você mesmo não entrega, Josh? - eu perguntara.
- Porque ela não pode me ver.
- Se ela não pode te ver, como eu posso? - eu era muito pequeno pra ver lógica no que ele estava falando.
Então, ele me disse algo que eu nunca imaginaria.
Ele era um fantasma.
E havia morrido num acidente de avião.
Josh me explicou o que eu era, o que eu faria, o que eu podia fazer, e me explicou que as outras crianças que eu ajudara também eram fantasmas.
Apesar de isso tudo ser muita coisa pra aceitar facilmente, eu aceitei. Isso porque eu sempre soube que eu não era "normal".
Aquele dia, foi a última vez que eu vi Josh.
E foi, também, como descobri que era um deslocador.
Quatro anos depois, quando eu tinha doze anos, minha mãe se divorciou do meu pai e fomos morar na casa de veraneio da minha avó, Fran, na Flórida, EUA. É, era uma mudança e tanto, mas minha mãe era americana - por isso meu nome -, então não foi tão difícil assim.
Logo os fantasmas da região me procuraram e eu fazia o possível pra ajudá-los a ir para o outro lado - ou céu, inferno, quem sabe?
Minha mãe, Kate, era ignorante ao fato de que eu me comunicava com fantasmas, e isso me botava em vários problemas. Ela nunca sabia o porquê do filho dela não ter voltado pro jantar, ou algo assim.
Às vezes, eu me culpo. Acho que minha mãe morreu por causa das preocupações que eu dava à ela. Quando eu fiquei sabendo que ela havia sofrido um infarte, eu me senti péssimo e prometi a mim mesmo que, quando ela se recuperasse, eu nunca mais a preocuparia com nada. Mas, ela não se recuperou.
Eu ainda esperava vê-la, você sabe, como fantasma. Mas, pelo visto, ela não tinha nenhuma assunto inacabado. É irônico, o único fantasma que eu realmente queria ver, não aparece.
Quando Kate faleceu eu já tinha dezesseis anos. E desde então, moro com minha avó, Fran, na sua casa em Nova York.
Às vezes, Fran me chama pra dar uma visita na sua casa de praia com ela. Mas, eu sempre digo que ela pode ir sozinha. Não consigo voltar naquela casa.
Mas, parece que minha vida está pronta pra dar mais uma volta. Hoje recebi uma carta do meu pai.


Filho,
Sei que não tenho sido o melhor pai do mundo. Na verdade, nem pai eu tenho sido, mas estou disposto a mudar, aliás, já mudei.
Sua avó não está em condições de cuidar de você. Consegui sua guarda. Você vai vir morar comigo. Espero que você se esforce, assim com eu, pra fazer com que isso dê certo. Porque eu quero muito me reatar com você.
Seu pai.


Eu tinha uma semana aqui em Nova York, depois teria que me mudar. Tudo me dizia pra ir com meu pai: Eu odiava NY e queria fazer as pazes com Phil.
Mas, será que ele estava falando sério?
- Bom, de qualquer jeito... - eu disse olhando o indereço - Carmel, aqui vou eu.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptyQui Fev 26, 2009 6:59 pm

Bio aceita =)
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptySáb Mar 28, 2009 1:34 pm

[Dados do Player]

Nome: Luisa o/
Idade: 13 (quase 14 *-*)
E-mail: luisamesquita1995@yahoo.com.br
Comunicadores (MSN, Y!M)
whaat.the.hell@hotmail.com [MSN]
eunemtenhoym [Y!M]
Tem outro personagem no RPG? Uma nação! o/ Alex Hoew, Robert Hoew e Luisa Oliveira [bruxos], Antonella Mastriani, Dan McGuines [humanos], Ella Sewall [fantasma], Daniel Meyers [deslocador] e Will Bennett [mediador].


[Dados do Personagem]

Nome: Michael Jacob Chase.
Idade: 17
Data de Nascimento: 23/3/1992
Local de Origem: Carmel, Califórnia.
Artista Utilizado: Taylor Lautner.
Características Físicas: alto, moreno e com olhos escuros. Cabelos curtos e arrepiados. Porte atlético.
Características Psicológicas: gentil, educado, galanteador, um tanto convencido, inteligente, descontraído, romântico, leal. Pode ser ingênuo. É aquele menino que toda garota sempre quis namorar, e consequentemente faz sucesso com as garotas, devido ao seu posto de jogador no time principal de futebol na Junípero Serra. É sarcástico e irônico. Seu humor varia, mas na maioria do tempo é uma pessoa feliz.

Biografia:

Eu estava esperando há mais de duas horas.

Será que alguém pode me explicar por que os fantasmas nunca estão na hora? Por Deus, eles estão mortos, não têm nenhuma espécie de compromisso.

Ou será que têm? Eu nunca parei para pensar exatamente o que eles faziam enquanto não usavam meu quarto de escritório e minha cama de divã de analista.

- Chase... – ouvi a voz fraca da fantasma me chamar, e me virei para encará-la. Seus olhos estavam arregalados de pavor e suas mãos tremiam.

- Wow, Clarisse, o que houve? – perguntei, as palmas das mãos viradas em sua direção.

Clarisse era o meu último “caso de mediação”. Ela morrera nova, com uns onze anos, e não fazia idéia de qual era seu assunto pendente.

E esse é, definitivamente, um dos problemas com fantasmas. Três quartos dos fantasmas que vagam pela Terra não sabem porquê ainda estão na Terra. Claro, eu já encontrei alguns que sabiam o que os prendiam aqui – meus casos mais fácies de mediação.

É porque é isso o que eu sou e o que faço: mediar. Eu posso ver fantasmas, sabe. Posso vê-los, ouvi-los e tocá-los.

E elas também podem fazer a mesma coisa comigo.

O que é realmente uma droga, se você quer saber. Eu nunca quebrei nenhum osso por causa de espectros, mas já luxei e torci várias partes do corpo.

E, sem querer soar como uma menininha, doeu muito. Mas era realmente difícil arrumar uma desculpa convincente para as machas roxas que, com certa freqüência, apareciam em minhas pernas, braços e tronco.

Minha mãe fica louca toda vez que eu apareço com um hematoma novo; como sou filho único, minha mãe meio que me protege demais.

Meu pai só me olha com um ar solene. Foi dele que eu herdei esse habilidade, sabe. Então, meio que ele sabe o motivo de eu viver machucado, e ser flagrado falando sozinho às vezes.

Graças a Deus isso nunca influenciou muito – eu sempre conferia um milhão de vezes antes de falar com um fantasma em público, porque, você sabe, eu tenho uma reputação para manter.

Então eu encarei Clarisse nos olhos, vendo que pânico transbordava de seus poros, enquanto caminhávamos até a porta da sua antiga casa.

- Chase... não acho que posso fazer isso. – ela sussurrou baixinho, apertando minha mão com força.
- Calma, gatinha. – falei, sorrindo, tentando reconfortá-la. A verdade é que eu me apegara àquela fantasminha em pouco tempo, desde o dia em que ela apareceu chorando em meu quarto. – Aposto que sua mãe vai acreditar em mim. Mas você tem certeza que não tem nada para entregar a ela, Clarisse? De repente é isso que a prende aqui. – falei, meu dedo parando a poucos centímetros da campainha.

Seus olhos brilharam e eu soube que ela lembrara.

Sorri de lado, saindo do caminho, porque soube, no instante em que ela disparou porta a dentro, que Clarisse teria de fazer aquilo sozinha.

Voltei pra casa pensando nos deveres que teria que fazer as pressas por causa do atraso de Clarisse, e depois sorri.

Eu tinha feito uma boa ação, afinal.

E esse é o lado bom de ser um deslocador.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptySex Abr 03, 2009 6:16 pm

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptyQui Abr 30, 2009 11:54 pm

[Dados do Player]

Nome: Ninna
Idade: 13 o/
E-mail: ninnabreu_xp@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)
MSN:
ninnabreu_xp@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Sim! Lauren T. Scott e Eric Harrison, ambos humanos.

[Dados do Personagem]

Nome: Louis Hussenet
Idade: 15 anos
Data de Nascimento: 21/02/1994
Local de Origem: Paris, França
Artista Utilizado: Josh Hutcherson
Características Físicas: Olhos e cabelos castanhos, pele clara, lábios avermelhados. Os cabelos são jogados para o lado. Corpo atlético por praticar esportes. Mede um metro e setenta e cinco, pesando sessenta e seis quilos.
Características Psicológicas: Tímido e educado. Pessimista, mas alto-astral (do tipo: Hoje tem prova e estou ferrado! YAY!). Sempre de bem com a vida, apesar de achar que tudo vai dar errado... (pessimismo, han?). Corajoso e controlado. Não é frágil, muito pelo contrário, é forte e rápido. Algumas vezes pode ser considerado sádico. É divertido e consegue fazer as pessoas que ele gosta rirem com facilidade, às vezes.

Biografia:

Como devo começar isso? Nunca escrevi sobre minha vida... mas, vou tentar. É só contar tudo o que sei sobre minha vida, certo? Então... acho que sei desde quando meus pais se conheceram até como fui parar aqui em Carmel. Então lá vamos nós.

Quando minha mãe, Marie, completou vinte e três anos, minha avó a disse que tinha um homem perfeito para ela. Não acho que isso é bom... sabe, casamento arranjado? Ou sei lá o que é isso... Achava que aqui na França não tinha esse tipo de coisa. Enfim. Minha avó levou minha mãe até uma mansão na principal rua residencial de Paris. Minha mãe ficou impressionada com a casa, mas nem um pouco com o homem. Ele se chamava Jean Bartholdi. Sim, um herdeiro qualquer do herdeiro de Frédéric Auguste Bartholdi. Era um homem poderoso e rico. Mas... minha mãe não se encantou com ele. E justamente por esses motivos. Mas, o cara não desistiu não! Ele queria ficar com minha mãe, a todo custo. Então ele convidava Marie todo dia para jantar com ele, ir à festas elegantes, esse tipo de coisa. Ela ia, obrigada pela mãe (minha vovó). Então, uma noite, minha mãe fugiu pela janela, para fugir de mais um jantar com Jean... Ela foi para um daqueles bares de Paris, cheio de boêmios. Estava com uma calça jeans e uma camiseta. Ela observou um homem entrar com uma outra mulher, parecia um casal perfeito, de mãos dadas, se beijando sempre... Esse homem era conhecido como Pierre Hussenet, e a garota ao seu lado era Claire Pristoll Hussenet, sua esposa. Minha mãe se aproximou do casal.

- Como se encontraram? – ela perguntou aos dois que a sorriram.

- Foi em uma... – o homem não conseguiu terminar a frase ao olhar nos olhos de minha mãe... como ele mesmo dizia “Foi amor a primeira vista”. Ele a sorriu constrangido. Sua esposa observava indignada como ele a olhava e começou a xingá-lo em alemão. Ele não sabia o que fazer. O casal foi para casa, mas antes o homem deixou o seu celular cair, sem querer. Minha mãe o apanhou e tentou devolver, mas não conseguiu.

Dois dias depois, minha mãe decidiu ligar para o homem. Tinha o número da casa dele no celular.

- Alô? – atendeu uma voz masculina e triste do outro lado da linha.

- Oi... er... eu sou a moça do bar... Você deixou seu celular lá. – ela disse corando por trás do telefone. Do outro lado da linha os olhos do homem brilharam.

- Ah! Sim! Podemos nos encontrar hoje à noite? – ele dizia animado.

- Pode ser... – ela falou com uma voz duvidosa. Não queria mesmo jantar com Jean, então iria jantar com esse... ela não sabia o nome dele ainda. – Qual seu nome? – ela disse e riu.

- AH! Sou Pierre. – ele falou. – E o seu? – também riu, nem sabia o nome da bela moça.

- Marie. – ela estava corando... mas ele não via. O que de certo modo era bom.

Depois dessa conversa, eles se encontraram. Minha mãe disse que foi o encontro mais perfeito da vida dela. Nem deve ter sido... Mas, depois desse encontro, vieram outros mais. Pierre separou de sua mulher para ficar com minha mãe.

Minha avó ficou sabendo e expulsou minha mãe de casa. Meu pai (sim, Pierre é meu pai) a chamou para morar com ele. Quando ela se mudou e abriu a porta da casa com a sua cópia da chave, lá estava meu pai, de joelhos, com uma caixinha de veludo na mão, onde tinha uma aliança dentro. Ela me conta que começou a chorar e abraçou meu pai pelo pescoço. Eles se beijaram e depois... foram ver televisão.

Dois anos depois meus pais se casaram. E depois de um ano de casamento, eu nasci.

Gente, isso foi uma pequena introdução do que aconteceu para eu poder nascer. A minha vida não acaba no nascimento, né? Então, é melhor eu parar de enrolar e continuar a contar...

Quando eu fiz dois anos de idade comecei na escola, achava super legal. Eu tinha vários amiguinhos. Mas, eles só gostavam era do meu lanche que minha mãe preparava para mim. Triste, não? Na verdade, não. Com isso aprendi a me defender. Quando iam roubar meu lanchinho eu chutava a canela deles e... ia pra diretoria. Nem tudo é perfeito. Continuando com minha vida... Aos quatro anos de idade, eu comecei a ver pessoinhas... sim! Ninguém mais parecia vê-las.

Um novo amigo?


Eu tinha quatro anos aqui, só para constar. Acordei e vi uma garotinha sentada no chão do meu quarto.

- Olá... – eu disse para ela, me espreguiçando.

- Oi. – ela disse, seca, parecia chorar. A garota era de uma palidez profunda e seus cabelos eram negros como o ébano, e uma luz brilhava em torno dela.

- Quem é você? – perguntei em minha inocência dos quatro anos de idade. Era uma menininha bonita. Parecia ter seus sete anos.

- Sou Dominique... – ela disse entre pequenos soluços. Eu levantei da cama e me sentei na sua frente. – E você? – ela me perguntou timidamente.

- Sou Louis. – eu falei estendendo a mão a ela. Mas, ela não a apertou, se afastou apenas. – O que você está fazendo no meu quarto? – eu a perguntei confuso.

- E-eu... não sei... – como ela não sabia? – Estou com medo... eu só lembro do fogo... – fogo? Que fogo? Eu estava confuso. Então a porta do meu quarto se abriu, assustando nós dois. Era minha mãe.

- Filho? Com quem está falando? – ela me perguntou e eu me virei para a garotinha, ela ainda estava lá, por que minha mãe não a via?

- Ué mamãe, com a Dominique! – eu falei apontando para a garotinha. Minha mãe me olhou com uma expressão de susto. Ela tinha o cenho franzido e estava meio boquiaberta.

- Ah! Entendi... amiguinha imaginária. – ela me disse como se tivesse desvendado um mistério. – Eu vou dar espaço a vocês dois. Tchau Louis, tchau Dominique. – ela disse dando tchau para mim e para a garotinha.

- Ela me viu? – perguntou Dominique. Coçou a cabeça com uma carinha de dúvida. Ela era tão fofinha.

- Acho que não... Você é minha amiga imaginária? – eu perguntei chegando mais perto. Mas, ela se afastava.

- Cadê minha mamãe? Eu quero minha mamãe! – ela disse, e começou a chorar.

- Eu não sei... acho que não dá pra te ajudar a achar sua mamãe. – falei tristemente. Ela então... sumiu. Eu nunca mais vi Dominique.


Fim


Essas pessoas pálidas e estranhas sempre apareciam para mim. E eu ficava realmente assustado com isso tudo... até porque eu não sabia o que queriam de mim. Minha família dizia que eram apenas amigos imaginários. E eu concordava... sempre.

Até que um dia, com dez anos de idade, aprendi que eu convivia com algo além da imaginação.
Pode ser estranho, podem me chamar de louco... Eu já não ligo mais, mas o que eu descobri era algo espetacularmente sombrio e complexo.

A Grande Descoberta


Dez anos de idade... Eu estava sentado, sozinho, no refeitório da escola. Meus “amigos” haviam ido até o ginásio, para jogar futebol no recreio. Não tinha ninguém mesmo naquele refeitório sem noção da minha escola inútil.

- Olá! – ouvi uma voz atrás de mim, que me fez pular de susto.

- Ahn... oi. – falei para a imagem assustadoramente pálida de um homem que parecia nervoso, ele também brilhava... como todos os meus outros amigos imaginários.

- Você pode me ver?? – o homem perguntava espantado.

- Posso... tanto que estou falando com você! – eu disse, me virando para o homem estranho.

- Ah! Que bom! Eu acho que... – ele parecia temer dizer a última parte.

- Ah não! Outro amigo imaginário! – eu disse com uma voz desanimada, me chamariam de crianção de novo.

- Não! Eu não sou um amigo imaginário! – o homem me falou tremendo. Eu cocei a cabeça, me virei novamente para ele, meio assustado.

- E o que você é então? – perguntei com os olhos arregalados.

- E-eu... eu acho que... estou... morto. – ele falou por fim. Eu me levantei automaticamente, assustado.

- Como assim, morto?? Se estou falando com você?? – eu perguntava com medo para a homem pálido a minha frente. Ele insistia em se aproximar, e eu insistia em me afastar, temeroso.

- Você deve ser uma daquelas pessoas que vê fantasmas, espíritos ou qualquer coisa assim. – ele dizia lentamente. Eu consegui entender... mas, não queria que fosse verdade.

- M-mas... e por que está aqui? – eu o perguntei.

- Me ajude... eu preciso sair desse lugar. Quero ir para o paraíso! – ele me falava gesticulando um além atrás dele. Eu cocei a cabeça.

- Amigo... er... não sei fazer isso não. – eu lhe falei com uma expressão de dúvida no rosto.

- T-tá... eu vou procurar outro... – ele me disse e desapareceu. Ai, que saco!

Mas, espera um pouquinho aí... Eu podia ver fantasmas? Assim, fantasmas mesmo! Que estão mortos! E depois de mortos, eles não vão embora? Para o céu ou o inferno... não sei! E... por que ele me pediu ajuda? Eu estava realmente confuso... com toda aquela história...

Eu fui para casa com uma certeza apenas. Aquele era um segredo que eu devia esconder pelo resto de minha vida.


Fim


Sim, com dez anos também conheci outra fantasma... Ela era linda! Extremamente pálida, cabelos castanhos, olhos da mesma cor dos cabelos... Perfeita.

Eu gostava de conversar com ela. Conversava sempre na realidade... Seu nome era Charlotte Starkey. Ela tinha a idade de quinze anos quando morreu, por ter sido atingida por uma pedra nas costas.

Aos onze anos meus pais faleceram em um acidente de carro. O que foi terrível para mim. Eu não tinha parentes em Paris. Os meus parentes mais próximos moravam em Carmel. Tive que vir para cá. E até hoje moro aqui... em Camerl, uma cidade que notei ser meio lotada de fantasmas e pessoas como eu.

Eu sei... ainda tenho muito o que aprender na arte de ser deslocador.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptyDom maio 03, 2009 6:04 pm

Bio aceita!
Bom jogo!
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptySeg Jun 01, 2009 5:23 pm

[Dados do Player]
Nome: Flavia
Idade: 22
E-mail: flavinha_hpx@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) MSN - flavinha_hpx@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: -

[Dados do Personagem]

Nome: Doomsday Light
Idade: 20
Data de Nascimento: 15 de Abril de 1989
Local de Origem: Marselha - França
Artista Utilizado: Kelly Brook
Características Físicas: Pele clara, cabelos castanhos e olhos castanhos.
Características Psicológicas: Quase nunca sorri, temperamento difícil. Extremamente sarcástica e adora uma confusão. Tenta se controlar ao máximo para não usar seu poder.

Biografia:
Nasci sozinha, sem mãe, nem pai. Um orfanato no centro de Marselha, cercada de crianças que não entendiam as coisas e não entendiam que existiam pessoas diferentes. Eu soube que era uma dessas pessoas diferentes, exatamente quando vi uma pessoa parada na porta do quarto comunitário, os olhos fixos em mim. Era como se estivesse querendo falar comigo, mas mais ninguém parecia vê-lo.
Depois disso eu sempre os via, e depois de certo tempo, aprendi o que fazer. Péssimo! Fiquei fraca, cansada e com dores. Mas conseguia ajudar. O único problema disso tudo é que cada vez mais eles apareciam, cada vez mais fortes e querendo mais coisas. Eu ajudava, fazia o possível. Mas isso me transformou em alguém fechada, afinal, quem andaria com uma pessoa que falava sozinha e vive se machucando?
Eu cresci sozinha, aos 18 estava formada, começando a trabalhar em uma lanchonete e por dois anos isso me foi mais que suficiente. Tinha meu canto, uma apê minúsculo perto da lanchonete. Ajudava quando podia os que apareciam, mas evitava ao máximo ter ir até o outro lado. Bom, tudo isso até alguns dias atrás, quando pediram minha ajuda. Ah, eu resisti ao máximo, mas algo me chamou e eu simplesmente tive que sair da cidade.
Pisei em Carmel hoje, ao meu lado, a pessoa que havia me pedido ajuda. Sei que aqui tem algo mais, mas preciso pensar bem antes de decidir saber sobre essa cidade. Ir e voltar no tempo é algo estranho, mas que pode me salvar. Do que quer que esteja me chamando para cá.
Antes de tudo eu tenho que ajudar esse aqui do meu lado. Vamos levá-lo para o lado certo.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 EmptySeg Jun 01, 2009 5:40 pm

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Deslocadores   Inscrições - Deslocadores - Página 2 Empty

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