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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado] Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
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Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

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 Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado]

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Jonathan D. Mclean
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Jonathan D. Mclean


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MensagemAssunto: Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado]   Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado] EmptySeg Out 06, 2008 5:56 pm

Já na minha segunda semana fora do IPST, sendo a primeira delas num novo lugar denominado Carmel, eu já tinha duas, três, quatro ou cinco importantes teses ou questões para salientar acerca desse sítio, que era palco do que eu podia efetivamente chamar de uma nova vida.

Era bem verdade aquele sentido denotativo-filosófico que algumas pessoas costumavam expressar na breve frase “foi como se eu nascesse novamente”. Era como se os anos passados naquele Instituto fossem vividos por “um outro John”, embora o atual conservasse praticamente todos os aspectos do “antigo John”. Enfim, tudo isso é filosófico demais para minha cabeça e não é algo que eu queira discutir comigo mesmo agora.

O primeiro ponto a ser analisado era o fato de que Carmel, aparentemente, era uma espécie de santuário/refúgio/ímã/desova desses tais de moderadores ou desloravadores, ou seja lá que raios essas pessoas dêem como designação para isso. Essas duas palavras, em outras palavras seriam aqueles que “vêem o que quase ninguém vê e fazem coisas que quase ninguém faz... E não sei mais o quê”, o que seria um conceito muito aberto, demorado e floreado para quem quer que ouvisse e deixaria qualquer impaciente bocejando. Ou está a ouvir algum resumo de um filme de ficção de quinta categoria... Embora eu já tenha utilizado isso várias vezes, na falta de explicação melhor... Enfim, não importa.

O que me faz pensar dessa maneira é o simples fato de, em menos de cinco dias, eu já ter encontrado dois deles por aí. Olhe, não que falando dessa forma eu não me considere como um, mas estou falando de forma imparcial a título de explicação... Ah, também encontrei uma fantasma em específico, mas isso não vem ao caso agora. E, ante isso, eu poderia muito bem apelidar Carmel como sendo o “paraíso dos esquizofrênicos”. E, numa forma muito paranóica de se pensar, um local em que pessoas normais trazem seus adoentados mentalmente para fazer os parvos terem a falsa percepção de que eles levam numa vida normal, quando, na verdade, não estão... Pelo menos implicitamente.. Não que eu seja um, é claro. Eu sou normal no meio deles. Quer dizer, eu me sinto mais normal ante eles. Digo; não que eu esteja dizendo que eles sejam esquizofrênicos ou algo assim. Seria mais uma idéia de similitudes... E pelo que muitos certamente acham de nós por contarmos sobre nossas capacidades específicas. Eu poderia falar sobre mederadores e desalovadores, mas não teria nenhuma espécie de ironia que eu pretendia passar com aquelas palavras.

O caso é que, se seguirmos uma linha lógica e proporcional – levando-se em conta o fato de que, a cada vez que eu ponho os pés fora de casa, eu acabo esbarrando/encontrando/discutindo com um desses –, é bem capaz de termos 1 humano comum para cada 3,4 ou 5 m/d. O que, definitivamente, faria com que a regra se tornasse a exceção e a exceção passasse a figurar como regra... O que chega a ser algo surpreendente, tendo em vista que eu nunca cheguei realmente a cogitar a possibilidade de ter outros iguais a mim espalhados pelo mundo.

O segundo ponto, definitivamente, é a quantidade assustadora de fantasmas existentes em Carmel. Algo infame de se dizer... Assustadores... Fantasmas... Entendeu? Mais que idiotice... E não é o que eu efetivamente chamo de proporcional ao número de m/d em Carmel. É, a meu ver, muito maior do que isso. Se eu encarasse meu dom ou poder especial – que esta mais para uma anomalia de alguma estirpe não-identificável – como uma obrigação, eu, definitivamente, já teria atendido alguns fantasmas que vi por aí. Não que eu não tenha visto fantasmas lá em Sacramento, mas, bem, aqui, de algum modo, parece ter uma maior concentração deles... O que é realmente preocupante.

O terceiro ponto... Bem, não tem terceiro; muito menos quarto, mas eu queria dar uma maior dramaticidade à coisa toda, ainda que essa dramaticidade seja para mim mesmo.

E o quinto ponto é... Alguém pode humildemente me informar onde raios fica a pilha dessa garota?!

A minha mais nova aquisição de excentricidade tinha uma aparência de oito anos, usava um vestido rodado “bonequesco” e tinha cabelos acastanhados e cheio de cachinhos. Um anjo, praticamente! Se não fosse uma pestinha de duas pernas que não teve a mínima comiseração em destruir metade do meu quarto em menos de vinte e quatro horas. E eu realmente gostaria de saber de onde ela surgiu, tendo em vista que... Ah, mas claro, fantasmas. Enfim, não importa.

Então, eu chego ao ponto final... Por que diabos, com tantos m/d nesse raio de quilômetros... Por que eu? Por que eu? Olha, eu nunca me dei bem com crianças, embora a Ágata sempre ria da minha cara, ainda que eu não faça gracinha nenhuma com ela.Talvez eu tenha cara de idiota... Mas a opinião de uma criança de um ano, definitivamente, não é válida. E não é que meu sonho quando criança era ter um irmãozinho, ou algo assim. Muito menos meu sonho atual é desfrutar de algum tipo de... Paternidade. E agora entendo o porquê.

Depois de ter revirado o meu quarto como se fosse um furacão, ela estava a pular na minha cama. E se ela fez isso em questão de minutos, imagino o que certamente faria em horas, dias, ou pior, anos. Ela pulava, assim, como se minha cama fosse uma enorme e atraente cama elástica. Mas, definitivamente, não tinha nada de elástico nela e ela protestava um pouco por conta do peso. A criança parece que estava a descobrir as suas próprias capacidades, pois estava a levitar alguns pertences meus e rindo para isso, como se isso fosse definitivamente engraçado. Eu quase gritei quando me deparei com aquela cena, mas me controlei a tempo e apenas – involuntariamente – esbocei um sorriso que minha mãe costuma caracterizar de maníaco e fechei a porta atrás de mim, recostando-me a ela como se minha vida e sanidade dependessem disso. E realmente dependiam.

Eu analisei o fato por alguns momentos e ordenei pedi que ela educadamente colocasse minhas coisas no chão. A reação dela foi soltar um gritinho assustado e fazer tudo voar para cima de mim e, em meio ao amontoado de roupas que caíram sobre minha cara, eu pude ver o ar assustado dela se transformando num fascinado e adorador ao perceber que eu podia vê-la... E eu acabei por virar a babá de uma fantasma-mirim pela tarde inteira e...

-... a Dona Chicá-cá...

Após ter brincado com ela de todas as brincadeiras que eu me lembrava da época da minha infância...

- ... admirou-se-sê do berrô... Do berrô

Ela não parecia achar suficiente o fato de estar destruindo minha cama, e partiu para minhas costelas.

-... Que o gato deu... MI-AU! – e me deixar surdo também. Respirei fundo e fechei os olhos novamente, tentando dormir enquanto ouvia seu risinho pela milésima vez aquele dia. – Tio? Do que vamos brincar agora?

“Que tal de dormir?”, foi o meu primeiro pensamento. Mas tudo o que fiz foi respirar fundo e tirar o travesseiro de cima da minha cabeça para encará-la com um olhar de profundo desespero.

-Você tem certeza de que não está cansada? – perguntei ao que ela riu novamente, negando com um meneio de cabeça. Suspirei. Era hora de apelar para outra tática. Aparentemente, o que ela queria era alguém para brincar com ela, e passar a eternidade brincando com ela não é o que eu chamo de melhor existência. – O.k., eu tenho uma brincadeira nova... Chama-se jogo da verdade. O tio vai fazer umas perguntas e você responde, certo? – é realmente degradante, mas eu me vi quase como que um discípulo do meu psiquiatra agora. Mas pelo menos ela sorriu e... Bem, isso surtiu algum efeito. Eu descobri que ela não queria pelo menos não absolutamente ter alguém com quem brincar por toda a eternidade embora acredite que eu ter dito que no céu ela teria muitas e muitas criançinhas para brincar com ela tenha contribuído para isso; o que foi algo muito, muito feio de se dizer a uma criança, John, já que você não tem certeza sobre como é a vida do outro lado... Mas, bem, eu sou meio egoísta às vezes...; ela queria era o... Ursinho dela. Aparentemente, os pais eram loucos o bastante para enterrarem um ursinho de pelúcia junto com a filha. E, bem, ela estava preocupada com o ‘sinhu’ dela, pois ele deveria estar com medo e assustado em um lugar tão obscuro e lúgubre e feio como um caixão.

E era só o que me faltava... Além de ser esquizofrênico, eu iria adquirir o status de violador de túmulos.

Por isso, ainda naquela noite, eu saí de casa – vale ressaltar, pela janela – vestido como um fugitivo, munido com uma-ferramenta-que-eu-esqueci-o-nome, uma mochila cheia de tralhas e uma lanterna, com a garotinha cantarolando a música dos elefantinhos do meu lado. Eu juro que se ela fosse alguns anos mais velha, e tivesse uma capacidade mínima e proporcional para me enfrentar, eu daria com a droga da ferramenta na cabeça dela. Não que eu seja tão mal assim, mas você quase entraria em surto se tivesse que agüentar essa cantoria pelo dia inteiro e ainda estivesse morrendo de sono. E eu fico mal-humorado quando estou com sono, fato. E irritado também.

Eu tive que saltar o muro do cemitério também, já que o portão estava trancado. Na verdade, eu fui idiota demais para não me dar ao trabalho de verificar antes, mas não importa. E depois de uma leve varredura regada a muito sustos, eu encontrei o túmulo dela. É assustadora a quantidade de fantasmas junto a seus túmulos e eu fiz um esforço homérico para passar despercebido. Embora uma garota cantando elefantinhos num timbre alto não é o que eu posso chamar de algo discreto

Então, era hora de realizar a minha boa ação do dia... Ou melhor, da noite. Enfim, não importa. E, sem nenhuma espécie de cerimônia, eu comecei a tentar abrir uma brecha na lápide dela, pensando em o quanto a vida era injusta e tantas outras coisas mais que alguém pensa quando reflete que, àquele horário, poderia estar a dormir como qualquer pessoa aparentemente comum e sonhando com coisas aparentemente comuns...


Última edição por Jonathan D. Mclean em Qui Out 23, 2008 11:31 am, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado]   Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado] EmptySeg Out 06, 2008 7:56 pm

É incrível como, de repente, a nossa vida pode mudar. Eu sei, isso é absurdamente clichê, mas se é clichê, denota veracidade. Pelo menos de alguma forma, eu acho. Eu não tinha certeza de nada quanto a isso, na verdade. Porque o mundo começou a girar bem devagar depois que, de repente, eu me vi envolta a palmeiras e suando bicas em uma cidade que já até passou naquela série de filmes: Charlie’s Angels [Com a Cameron dias, Drew Barrimore e Lucy Liu, sabe?]. Ah, pois é, hoje à tarde, depois de meu conturbado e brilhante encontro com Katharine e um fantasma meio inexorável [para além de chato!], eu cheguei em casa, fiz ovos mexidos com batatas fritas e fui ver qualquer coisa na TV. Acabei por deixar em um canal da HBO onde Cameron Diaz dava uns bons socos em uma vadia de cabelo ruivos [odeio ruivas falsas. Não tanto quando odeio loiras falsas, mas odeio ruivas forçadas.]. Não é preciso dizer que fiquei bastante animada. Digo, era violência, cara! E violência de qualidade, devo ressaltar. Aqueles socos e movimentos eram de primeira! Fiquei até um bom tempo imersa das técnicas de defesa e agressão das três personagens do filme. Porque, sabe como é, aquele era um bom filme.
Muito melhor do que os filminhos de romance que minha irmãzinha “fofa” gosta. Olha pra mim, eu sou bonitinha e virgem! Não é fofo?
Damn! Esse tipo de coisa me tira do sério, cara.

Depois que o filme terminou [e a comida também], eu me obriguei a levantar do sofá e dar uma geral nos meus pertences. Afinal, eu tinha muita, muita, muita roupa, e elas não iriam para o guarda-roupas sozinhas. Bem que poderiam, mas infelizmente não o fazem. Não sei o quanto tempo meu pai vai demorar para contratar alguma empregada ou arrumadeira, mas eu espero ansiosamente este dia. Nada contra trabalhar, mas eu tenho coisas melhoras para fazer, entende? Bem, pelo menos eu tinha em D.C. Aqui, uma cidade em que o dia parece ter quarenta e duas horas, acho que terei bastante tempo livre. E isso é para ser uma coisa boa, certo? Certo. Pena que talvez, de fato, não seja. Terei de me acostumar a não fazer as coisas com extrema pressa. E só espero não me tornar nem uma daquelas pessoas “zen” que são retardadas mentais e saem por aí comendo flores. Medo disso, dude.

Michele estava sei-lá-onde e meu pai estava em só-Deus-sabe. Como não vi ninguém, tranquei a porta antes de subir para o meu quarto. Trancar a porta é o tipo de habito que você adquire quando mora em uma mega-metrópole que é, por ventura, a capital dos EUA. Então eu, voluntariamente o fiz. Acho que nem me lembrei de aquela casa nem precisava ter porta. A cidade era absurdamente pacata, tipo, sem ladrões ou drogados a cada esquina.
Entrei no meu quarto nojento lilás e comecei a arrumar as roupas dentro do guarda-roupas [que era pequeno demais, é obvio]. Eu, definitivamente, iria precisar de um closet. Cara, quem usa guarda-roupas hoje em dia? Não ia caber NADA ali! Então deixei a maioria das minhas roupas dentro das malas mesmo e só tirei as minhas prediletas. Boa parte de minhas roupas não iriam ser usadas tão cedo. Casacos de Pele e couro, no way! Droga. -.-

Continuei escolhendo algumas roupas e separando alguns cintos e acessórios. Me lembrei, então, do futuro “passeio” que eu teria no cemitério. Uau, inspirador. Bem, nunca tive medo de cemitérios ou o que quer que seja. Se tem uma coisa pela qual eu abandono a modéstia, é o fato de afirmar, sem hesitação, que eu sou corajosa. Tipo, dane-se qualquer coisa, cara. É preciso viver sem pensar nas conseqüências de vez em quando. Eu só tinha de aprender a moderar isso, eu acho...
De qualquer forma, já estava escurecendo, então decidi tomar um banho para ir para o Point.

Depois de um longo banho, incluindo depilação e hidratação, eu fiquei pronta. Ah, eu não sou nenhuma garota fresca ou coisa assim. Mas eu nunca, sei lá, agi como uma garota-macho. Eu sou baixinha, tenho boas curvas e um soco melhor ainda, mas eu totalmente não me visto como nenhuma menina assexuada ou coisa assim. Na verdade me vejo o oposto. Gosto de estar sempre produzida e, principalmente, de impressionar as pessoas.
Eu vesti uma calça Jeans preta colada, uma bota de cano curto por baixo da calça, uma blusa leve e cor prateada meio brilhante e prendi os cabelos no alto da cabeça. Coloquei uma maquiagem leve e um gloss que deixavam meus lábios charmosos. Eu estava atraente, mas também estava pronta para o que der e vier. Me olhei no espelho um minuto e depois desci as escadas.

Quando saí, não havia sinal de Katharine. Dei de ombros e fui em direção ao cemitério de Carmel. Até chegar lá, até encontrei com algumas pessoas que me olharam até, tipo, secarem e não sorri para nenhuma delas. Só continuei andando até meu destino. Quando lá cheguei, não havia viv’alma. Bem, “viv’alma” não havia mesmo, porém, gente morta tinha em pencas! Só do portão dava para perceber as opacas luzes prateadas que emanavam dos fantasmas. Antes de pular o portão de ferro, olhei se ele estava mesmo trancado. E não estava.
Quando eu entrei, o portão fez um pequeno barulho, mas não havia ninguém vivo lá, então, dane-se.

Liguei meu Iphone, coloquei a mão nos bolsos e, na penumbra, iniciei minha caminhada ao redor do local enquanto cantarolava uma musica da Rihanna mentalmente.
Ouvindo "Disturbia" em um cemitério. Muito sujestivo!
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Katharine Steel
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MensagemAssunto: Re: Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado]   Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado] EmptySeg Out 06, 2008 8:52 pm

Cemitério... Cemitério... Cemitério.

Eu passei a tarde inteira com essa palavra ecoando na minha cabeça. Literalmente, já que Aidam fazia questão de ficar a repetindo incansavelmente, enquanto discorria sobre os contras de eu ir encontrar Cadance no cemitério. Eu tive que ficar um tempo trancada no banheiro pra conseguir pensar.

Se eu tinha medo? Claro que tinha. Mas... Talvez fosse algo que eu precisasse fazer, enfrentar meus medos. Era o que minha mãe iria querer, com toda certeza. E eu sei que Aidam sabia disso, ele só não queria aceitar que eu fosse passar tempo com a Cadance, já que ele não gostava nem um pouco dela.

Quando saí do banheiro, já decidida, ele voltou a falar e falar e falar, mas eu o fiz parar, falando que eu iria e ele não iria me fazer mudar de idéia, o que fez ele ficar meio emburrado por todo o final da tarde até a hora de sair. O que era mei engraçadinho de ver. Ele parecia uma verdadeira criancinha de cinco anos de idade e acho que foi isso que me fez, despedir dele com um beijinho na bochecha, rindo e um "te vejo mais tarde então".

Claro que... Enquanto caminhava e até chegar ao portão do cemitério, minha força de vontade havia passado quase toda... Principalmente ao notar a quantidade de fantasmas que haviam lá. Por deus, era BOM que a Cadanca já tivesse chegado. Quer dizer, eu esperei ela sair pra poder sair exatamente pra não ter que ficar sozinha... respirei fundo e entrei, atraindo os olhares dos fantasmas que pareciam confusos DEMAIS. Mesmo considerando que eram fantasmas... Uma velhinha se aproximou de mim, me encarando nos olhos, como se para confirmar que eu a estava enxergando e saiu resmungando algo como "mais um? o que está acontecendo aqui..." que me deixou confusa.

E foi aí que eu a vi. E eu o vi. Bem, eu os vi.

Se eu olhasse para um lado podia ver Cadance movimentando a cabeça distraidamente, ouvindo uma música. E se eu olhasse para o outro, podia ver alguém... Cavando. Alguém que era observado por uma garotinha saltitante e uma outra fantasma familiar.
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Jonathan D. Mclean
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MensagemAssunto: Re: Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado]   Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado] EmptySeg Out 27, 2008 2:53 pm

Depois dos dez primeiros minutos a executar aquele trabalho árduo e naturalmente exaustivo, eu constatei a minha completa e absoluta inaptidão em violar túmulos. Por mais que eu forçasse a droga da ferramenta contra a lápide, ela não se dispusera a se mover sequer um mísero milímetro. E, não, isso não é um exagero. E, nesse meio tempo, eu já tinha arrancado duas enormes lascas da superfície do concreto que selava o túmulo da garota; e muito provavelmente arrancaria tantas outras antes que eu conseguisse abrir aquela porcaria por completo. Ou, num pensamento muito aborrecedor-sonolento-e-extraordinariamente-pessimista, eu passaria o resto da noite digladiando com essa droga de pedra e ela continuaria no mesmo lugar. Talvez quebrá-lo de uma vez fosse uma situação mais viável, mas acredito que essa opção chamaria a atenção demais. Mais do que algumas esparsas destruições já despertariam, é claro. Da mesma forma, a cena de peritos investigando esse túmulo e descobrindo alguma substância que certamente ligará ao meu DNA me pareceu no mínimo ridícula. Afinal, por que raios eu iria querer um ursinho de pelúcia de uma defunta? E, muito provavelmente, depois do momento da chacota, viria o "ah, ele é esquizofrênico". E eles ririam mais um pouco, muito provavelmente. De qualquer forma, eu acredito que as pessoas deveriam ter o mínimo de comiseração pelo trabalho dos outros... Não falo de peritos imbecis, mas... Digo, por que diabos os administradores do cemitério, não sei, facilitam a vida de pessoas como eu e colocam menos cimento/massa/ou-sei-lá-o-que-diabos-mais nessa joça?Oh, claro, porque eles muito provavelmente sequer cogitariam que um maluco estava tentando violar um túmulo de uma criança de oito anos por causa do maldito ursinho dela...

Eu parei minha adorável atividade para observar a causadora primordial daquele meu infortúnio. Clara - a garotinha linda e meiga, no caso -, a essa altura, já havia parado com a sua cantiga irritante dos elefantinhos. Isso, é claro, não a impediu de cogitar a idéia de uma nova diversão. Meus insucessos com a droga da sepultura dela, aparentemente, eram ainda mais engraçados do que qualquer cantiga infantil que ela pudesse executar; era o que eu pude constatar quando sua vozinha melodiosa fora substituída pelos seus risinhos tolos igualmente irritantes e divertidos. Respirei fundo. Eu realmente mereço isso?

-Posso saber o motivo do riso? - perguntei num tom repreensivo e completamente enfastiado. Ela automaticamente parou de rir e arregalou um pouco os olhos, retirando as mãos da boca, parecendo um pouco surpresa. Depois, observou alguma coisa com o canto dos olhos e voltou a rir novamente.

-O moço ali parece não estar gostando muito do tio... - ela disse em tom de sigilo e tornou a rir. Segui a direção em que aparentemente ela havia olhado e notei que um rapaz a me encarar com ar de poucos amigos, olhando de forma irritada para a ferramenta em minhas mãos. Revirei os olhos instintivamente. Era só o que me faltava...

-Ah, o que é? Vai dizer que eu estou perturbando seu sono centenário? Ora essa, eu tenho mais o que fazer! - resmunguei numa prévia resposta ao que era aparentemente um questionamento mudo da sua parte. O ar enfezado do "dito cujo" pareceu aumentar ainda mais e ele se aproximou a passos lentos. Eu apenas arqueei uma sobrancelha para ele e, depois de um discurso infindável - e monótono - sobre respeito aos mais velhos (e eu lá ia saber que o cara morreu aos noventa anos?) e do quanto eu estava a perturbar a paz e a tranquilidade daquele local, eu finalmente descobri que a ferramenta-que-eu-não-sabia-o-nome se chamava picareta. Isso, é claro, pouco antes de ele tentar me acertar com o que parecia muito com uma caveira e eu voltar com um galo aparentemente considerável para casa, por ter levado uma femurada no cocuruto; e de conseguir explicar ao jovem idoso e possesso que eu estava fazendo aquilo por uma boa causa. Passado o momento reflexivo-educacional, eu fui presenteado com uma cena no mínimo bizarra da criatura "mergulhando" no seu túmulo para voltar a dormir. Não me pareceu o melhor dos descansos a idéia de repousar próximo a um corpo em decomposição ou decomposto, mas, bem, cada louco com sua mania...

A garotinha, por sua vez, se dependesse de oxigênio para sobreviver, já teria morrido novamente por falta de ar, do tanto que ela ria agora abertamente da situação. Suspirei, rogando paciência a quem pudesse ser capaz de me conceder, e voltei a forçar a picareta contra a sepultura dela... Eu estava tentando não tirar a quinta lasca da lápide dela, ainda a pensar em o quanto a minha vida era injusta e irritante, quando ouço uma voz que, definitivamente, não faria as coisas ficarem muito melhores do que já estavam.

-Jonathan Mclean, o que você está fazendo aqui, nesse cemitério, a uma hora dessas? Seu pai está sabendo disso?

-Hm, oi, mãe... - murmurei num ar cansado e respirei fundo, mais uma vez. Clara - agora sentada num túmulo próximo ao dela - balançou de leve as pernas e nos encarou com curiosidade.

-Ela é sua mamãe, tio? - ela perguntou, meio confusa. Minha mãe desviou o olhar repreensivo de mim e encarou a menina de forma meio espantada.

-É... Mãe, essa é Clara... Clara, essa é a minha mãe. - resumi as apresentações num ar monótono. - Ela é uma fantasma que eu estou, hm, ajudando... - completei para minha mãe, explicando toda a situação em seguida. E, depois de um momento altamente constrangedor, regado a um ataque de igual fofura vertido completamente para Clara, minha mãe achou interessante a percepção de que ela dominava uma picareta muito melhor do que eu e resolveu dar seus palpites no meu trabalho. As lascas triplicaram, antes que eu finalmente conseguisse abrir o túmulo. Eu esperava, é claro, como qualquer lápide aparentemente normal de concreto, encontrar o caixão dela, bonitinho, lá no fundo, mas... Bem... Descobri que teria mais trabalho. Aparentemente, os pais dela acharam que a pequena sentiria muito frio lá embaixo e enfiou um extenso coberto de terra em cima dela. Reprimi um xingamento num bufo de raiva. E então... Comecei a cavar, esboçando um ar ainda mais irritado. Lembrar que eu estava fazendo tudo aquilo por um simples ursinho não ajudava muito a melhorar o meu humor.

Já estava pensando que, com a sorte que eu estava tendo ultimamente, o ursinho não era motivo suficiente para que Clara fizesse a passagem, quando ouvi uma avaliação muito intrigada da mesma, dizendo algo como termos companhia ali... Que tinha uma moça nos encarando, no caso. Melhor dizendo, me encarando.

Acredito que se fosse um bando de pessoas, eu teria me jogado no chão e me enterrado vivo para não ser pego em flagrante pela polícia por conta de uma denúncia feita por alguém não-identificado. Embora, repito, fosse uma cena, no mínimo, ridícula, já que eles já teriam me visto... E me desenterrariam e me levariam à força, de qualquer forma. Não que eu descartasse livremente a hipótese de que a moça pudesse ser mesmo uma policial, mas eu dei maior credibilidade ao pensamento de que seria alguém estilo o jovem-idoso e possesso de minutos atrás, já que não houve nenhum "você está preso", ou algo similar... Ou até mesmo poderia ser alguém "não tão morto". Mesmo assim, finquei a pá calmamente na terra e me voltei com a maior cautela possível para a tal pessoa, tentando não externar nenhum gesto notavelmente suspeito. Como erguer as mãos, ou colocá-las a uma distância razoável do corpo. Tentei parecer um coveiro mal-encarado - se a sorte finalmente resolvesse dar o ar de sua graça aquela noite, ela não seria uma, ou não conheceria nenhum... - e já ia perguntar algo como o que ela estava fazendo ali, mas qualquer performance precária que eu estava disposto a realizar morreu num súbito engasgue quando notei quem estava ali.

-Katharine, o que você está fazendo aqui? - eu questionei num ar notadamente alto surpreso, aparentemente esquecendo-me do fato de que estava dentro de um túmulo. E, que, bem... Poderia ter alguém embaixo dele... Ou próximo a ele... Ou o que quer que seja. A questão toda é que não era somente Katharine quem estava ali no cemitério, a uma hora daquelas. Não estou falando de fantasmas, obviamente. E a tal pessoa teve a infeliz idéia de estar passando pelo meu caminho enquanto eu pulava calmamente para o chão. E... bem... O choque entre os dois corpos foi inevitável. E a nossa queda também.
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Cadance Fox
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MensagemAssunto: Re: Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado]   Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado] EmptyQua Nov 19, 2008 10:28 am

It's a thief in the night to come and grab you
It can creep up inside you and consume you
A disease of the mind it can control you
It's too close for comfort...

É um ladrão que vem de noite pra te pegar
Que chega rastejando devagar e te consome
Uma doença mental que te controla
É perto demais para confortar...


Rihanna continuava ressoando no volume máximo no meu ouvido. Eu estava desligada das coisas ao redor. Sem contar que aquela musica deixava tudo mais macabro. E do jeito que eu gostava. É incrível o poder que a musica tem sobre mim. Eu não conseguia fazer basicamente nada sem uma trilha sonora interessante de fundo. Teve uma vex, em D.C, que cheguei em casa depois de uma festa. Eu estava um pouco bêbada e drogada. Lembro coloquei “Supermassive Black Hole”, do Muse, e até hoje aquela musica ficou sendo a minha trilha sonora de... bem... das horas em que eu me encontrava meio alta, se você entende o que eu quero dizer. O que quero expressar é que a musica sempre deixa as coisas mais interessantes do que elas realmente são. E usar deste artifício em Carmel era quase genial, é válido ressaltar.

Continuei perambulando pelo cemitério por um bom tempo. De certo moto, lugares como aquele conseguiam me acalmar. Não referindo-se ao fato de que eu havia passado todo o dia emburrada, mas sim ao estado mental em que eu estava imersa desde que havia recebido a noticia de que iria me mudar para o fim do mundo. E, apesar de eu já ter dezoito anos, eu não conseguiria me sustentar sozinha. Bem, pelo menos eu acho que não seria muito legal ter que vender drogas e armas para sobreviver. Além do mais, eu ainda estava muito nova para virar boxeadora profissional.
E isso claramente rendeu o fato de que agora eu dormir em um quarto lilás. Deu para entender? Ele é lilás. Pior do que isso só cor-de-rosa mesmo. Mas eu ia dar um trato naquela casa. Ah se ia. Ia ficar bem parecida com as casas de D.C, glamourosas e atuais. Porque aquelas margaridas e aquele jardim não tinham nada de glamour. E também iria convenser Jackson a trocar de quarto comigo também. Mas isso vinha depois.

Your mind is in disturbia
It's like the darkness is the light
Disturbia!
Am I scaring you tonight?
Your mind is in disturbia...

Sua mente está paranóica
Como se a escuridão fosse a luz
Paranóia...
Estou te assustando essa noite?
Sua mente está paranóica...


A musica era quase inspiradora.
Passei por um tumulo interessante que dizia: “Aqui jaz Anthonio Vengers”, ou algo parecido. Bem, por mais que eu não conhecesse o tal Anthonio, eu tinha certeza de que ele não jazia debaixo daquele tumulo. Porquê ele estava bem ao lado da lápide que citava o nome dele. Como eu cheguei a essa conclusão?
Por causa da foto que havia na lápide e a cara branca do velho a minha frente. Dei eu meio sorriso para ele, que se assustou um pouco.
- V-você con-consegue me ver? – Ele perguntou, arregalando aqueles grandes olhos para mim.
- É, meu velho, eu consigo sim. O que te prende aqui? – Eu perguntei para ele enquanto diminuía o volume da musica.
- Er, bem, eu gostaria de falar com a minha filha. Ela parou de alimentar o meu velho gato Ronald depois que eu morri há uma semana.
Wtf? Esses mortos de hoje em dia arranjam qualquer desculpa para ficar espionando os vivos por aí, hein? Puta que pariu, mew.

Eu perguntei para ele se ele se lembrava do numero do celular dela ou algo do gênero. Ele me disse que o nome dela era Marta e logo depois ditou o numero. Peguei meu celular do bolso e disquei.
Antes eu provavelmente iria perder tempo indo até a casa da tal mulher e iria passar duas horas explicando que o pai morto dela havia me dito que não iria descansar em paz até que o querido gato fosse alimentado. Mas só digamos que, com a experiência, as coisas mudaram um pouquinho.

- Alô, Marta? – Minha voz era falsamente amistosa. Ela respondeu. – Querida, eu acabei de encontrar um gato meio destrambelhado aqui perto da minha casa e disseram que ele é do seu pai. Eu iria executa-lo, pois o coitado está TÃO absurdamente magro e feio, mas então me explicaram que seu pai gostava muito dele, e resolvi avisa-la que ele está, muito provavelmente, morto a essa hora, pois o vi correndo em direção à um bueiro qualquer. Realmente uma pena... O senhor Anthonio vai odiar saber disso... – Fiz uma pausa só para ter certeza de que ela estava sentindo dor na consciência o bastante. – Bom, passe bem e dê lembranças ao senhor Vengers, ok? Beijinhos!

Desliguei o celular com um sorriso e pisquei para o velho estupefato a minha frente. Ele parecia incrédulo mas ao mesmo tempo impressionado. Depois de um momento ele deu um sorriso maligno e falou.
- Boa jogada, criança.
- Eu sei, ta? – Pisquei novamente, enquanto voltava a aumentar o volume do meu Ipod. – Provavelmente agora a sua filha vai procurar o gato como louca e depois alimenta-lo. Então, fica sossegado, pode ser? – Não esperei que ele respondesse e me afastei, dando um pequeno “tchausinho” com a mão.

Watch out, you might just go under
Better think twice
Your train of thought will be altered
So if you must falter be wise

Tome cuidado, você ficará cada vez pior.
Melhor pensar duas vezes
Seu raciocínio será alterado
Então se for vacilar, seja esperto.


A musica voltou a retumbar nos meus ouvidos. Mexi os lábios, acompanhando a letra da musica e movi a cabeça no ritimo. Eu estava passando por um tumulo grande agora. Um daqueles bem chiques que caberia uma pessoa em pé dentro.
Olhei adiante e então finalmente percebi que havia encontrado a minha “aprendiz”. Não me importei em ver o lugar para onde ela olhava. Simplesmente apertei o passo e fui em direção a ela.
Entretanto não cheguei lá com a rapidez que supunha. Pois, em um momento eu estava andando até ela e no outro eu estava debaixo do corpo de um homem, e só digamos que a perna dele não deveria estar no lugar onde estava e a minha perna também definitivamente não deveria estar tão...

O que diabos está acontecendo??
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Katharine Steel
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MensagemAssunto: Re: Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado]   Sobre violação de túmulos, reencontros e mediações [Fechado] EmptyQua Nov 19, 2008 12:17 pm

Qualquer um no meu lugar estaria rolando no chão com a cena que se desenrolou diante dos meus olhos. Pra ser sincera várias pessoas (ou melhor, fantasmas) o estavam fazendo, o que me fez pensar que era desnecessário me juntar ao coro (não que me faltasse vontade, mas havia também o fato que Caddie e Johnathan me intimidavam, não dá simplesmente pra rir da cara deles assim, principalmente quando eles estão caídos no chão tentando entender o que estava acontecendo de um modo que deixava a coisa toda ainda mais constrangedora e...)

- Opa, opa, opa!. - Eu me aproximei, mandando os fantasmas se calaram enquanto eu tentava levantar John de cima da Caddie antes que o joelho dela causasse: a) dor ou b) uma situação ainda mais constrangedora. - John, você precisa me ajudar aqui ou eu... AAAH. - Eu o larguei em cima da Caddie de novo quando ela me chutou. - Tá maluca? - Eu disse, passando a mão pela minha canela e observando John rolar de cima da Cadance, que ainda se movimentava querendo tirar ele de cima dela, não assustada, com raiva mesmo, como se estivesse sendo atacada por um pervertido. - Cadance, CADANCE? - Eu me aproximei notando que ela estava com fones em um volume muito alto. Ela abriu os olhos e me encarou, notando o peso que faltava em cima dela. E então eu ri, vendo os dois caídos ali no chão, arfando depois de tantos chutes e empurrões, Cadance parecendo realmente irritada e John parecendo realmente confuso. Não dava pra não rir.
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