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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Charles Brandon - Parte III Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

 Charles Brandon - Parte III

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AutorMensagem
The Shadow
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The Shadow


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Charles Brandon - Parte III Empty
MensagemAssunto: Charles Brandon - Parte III   Charles Brandon - Parte III EmptyQua Dez 31, 2008 11:02 am

***


* um ruído abafado de uma caneta caindo sobre uma superfície de madeira, seguido de folhas sendo passadas calmamente. Um longo suspiro. *
-Mediador...
-Hm...
-Qual a sua impressão sobre a minha pessoa? – murmúrio pensativo. – Quer dizer, definir a si mesmo é parcial demais e eu queria ter o ponto de vista de outrem...
-Você é ridículo... – leve resmungo. – Agora posso voltar a dormir?
-Você me acha mesmo ridículo, ou só está de gracejos? – ar ligeiramente intrigado.
-Bem, o que você acha?
-Eu, de fato, não sei o que esperar de você, mediador.
-Céus, por que vocês, fantasmas, têm de ser tão chatos e insuportavelmente sentimentais? – breve resmungo. – Sua ironia se perdeu em algum ponto da sua carta para... – frase interrompida por uma travesseirada.
-Acredito que seja porque nossas emoções estão mais afloradas do que quando estamos arraigados ao nosso antigo corpo. – breve silêncio. – Então, você não me acha ridículo? – mais um resmungo seguido de um breve riso. – Mas, de fato, estou falando mesmo sério a respeito da opinião.
-A biografia só não basta? Você também quer que alguém te descreva físico e psicologicamente a ela? – longo suspiro. – Ah, pelo amor de Deus, são quase três da manhã! Será que você não poderia deixar isso para depois e fazer o favor de, sei lá, passear um pouco e me deixar dormir? – uma longa gargalhada.
-Agora és tu quem me parece um velho rabugento, de igual modo, mediador! – novos risos seguidos de mais resmungos e um respirar fundo. –E queres mesmo que eu responda à tua pergunta?
* breve suspiro *
-Não, obrigado... Se eu fizer isso, você me deixa descansar de uma vez...?
-É evidente que sim.
-O.k.; eu faço.

***


Interpretando Charles Brandon – Uma breve versão dele por olhares quase inscientes.

Olha, para ser humildemente sincero, eu não estaria a discorrer estas malditas palavras se eu tivesse o mínimo de escolha. Eu, inclusive, posso mencionar que não tenho nem a mais parca idéia de como posso aqui descrevê-lo – pelo menos psicologicamente, porque, como você sabe, ser psicólogo nunca foi uma prioridade absoluta em minha vida, embora algos fatores adversos mencionem o contrário a olhos alheios – e não me é muito agradável falar de alguém que eu acho que não conheço o suficiente, por conta do pouco tempo de convívio, e principalmente porque o espírito humano é algo que está além de qualquer um entender em sua totalidade.


-Realmente... Antes de tê-lo conhecido, ilustre mediador, eu pensava que entendia muito da mente humana. Hoje, contudo, confesso que preciso rever meus conceitos a esse respeito.

Mas, bem, de qualquer forma, posso expor, através de breves e superficiais análises, que Charles é uma pessoa irritante, sarcástica, manipuladora, egocêntrica e chantagista; e eu, definitivamente, não sei como você o suporta. Aliás, sequer consigo conceber o fato de que você se encontra irremediavelmente apaixonada por ele; mas talvez ele só mostre esse aspecto mais aborrecedor e intragável quando em presença de mediadores ou deslocadores, então, acredito que isso lhe é desconhecido até o presente momento.

* gargalhadas *
-Oh, me era desconhecido o fato de que reservavas tantas estimas por minha pessoa, mediador.
-Você quer parar de espiar?
-Vais deixar estas últimas linhas?
-Oh, desculpe-me se estou destruindo a sua imagem de “príncipe encantado”, Vossa Graça, mas alguém nessa história toda precisa ser realista.
-Ou extremista demais... Mas, enfim, prossiga.

Para um fantasma de quase quinhentos anos, Charles não se mostra ser alguém muito antiquado. Embora a sua constante rabugice acabe por revelar os seus séculos de existência, que se encontram indefinidamente obscurecidos pelo seu rosto excentricamente chistoso. Ele também não mede esforços para conseguir seus propósitos, o que me faz crer que ele é obstinado, corajoso e determinado em tudo o que faz. Sua linha de raciocínio é aparentemente prática e instantânea... Por vezes, estrategista; o que mostra certo teor de inteligência.

-Não mostra. Eu sou inteligente.
-O que eu falei sobre interrupções ou espiadas?
-Desculpe-me... É impossível evitar. Mas... Tu me tens como um ranzinza?
* silêncio em resposta *

Ah, sim; acredito também que ele tenha algumas dificuldades no que tange à disciplina. Ele não chega a ser um rebelde por completo, mas, em algumas hipóteses, se abstém a obedecer regras que, a uma primeira reflexão, não lhe são favoráveis. No entanto, é leal e solidário para com aqueles por quem tem consideração e os estima tanto quanto a sua própria vida. Não que eu esteja querendo com essa última frase fazer uma comparação evidentemente egoísta – embora seria hipocrisia da minha parte dizer que não o acho egoísta, às vezes – mas, acredito que no que diz respeito a Charles, não há comparação melhor do que esta para falar acerca dos sentimentos dele.

Bem... Há muitas outras coisas para falar sobre Charles Brandon, mas sinto expressar que é tudo o que eu posso dizer até o presente momento. Ainda existem diversas facetas da sua personalidade a serem analisadas e desvendadas, algumas delas ainda parcialmente inscientes, mas que não cabe aqui analisá-las.


-Em outras palavras, ‘terminei de uma vez para poder ir dormir’?
-Se quiser interpretar desta forma, não faço objeção alguma.
-Hm, certo.
* silêncio. Som de uma cadeira se arrastando e do bico de uma caneta se atritando furiosamente contra uma folha *

Interpretando Charles Brandon – A versão dele por ele mesmo.

-Você... Mas o que é que você tem na cabeça, afinal? – breve riso seguido de mais um resmungo. – Eu tive o maior trabalho para escrever essa droga de descrição e você risca quase tudo depois?
-Mudei de idéia.
-Eu... Como uma pessoa tão insuportável como você pode foi amigo de um rei durante toda a vida e conseguiu a proeza de ter se casado quatro vezes? Aliás, como alguém conseguiu aturá-lo, para começo de conversa?
-Ora, mediador, assim você fere os meus sentimentos... Eu não sou tão insuportável assim. – tom de falsa mágoa seguido de um breve riso. – Mas, como você deve ter notado, a vida nesse plano em que me encontro é um tédio e eu acho divertido torrar a sua paciência.
* murmúrios ininteligíveis seguidos de gargalhadas *

***


Interpretando Charles Brandon – A versão dele por ele mesmo.

Devo confessar que meu objetivo primordial era apenas ilustrar-lhe sobre minha vida e existência; porém, antes mesmo que a carta anterior fosse selada, insurgiu em mim um profundo anseio de enunciar um pouco acerca da minha pessoalidade.

Refletindo sobre os fatos, acredito que seja injusto o fato de que eu saiba tudo – ou quase tudo – sobre você e que você não saiba tanto a meu respeito. Não por seu efetivo querer, é claro. Mas, no que tange a certas minúcias, não é como se eu pudesse negar que meu atual estado acaba por particularmente me conceder alguma vantagem.

E, ainda que haja um interposto na linha tênue que nos separa, é inconstestável expor que a boa parte da essência se perde quando comparada a um contato direto e preciso.

Descrever a si mesmo, no entanto, acaba por recair aos mesmos riscos que se corre ao relatar a história de sua própria vida. É algo igualmente intricado, pois tanto se pode exaltar absurdamente as qualidades, quanto assoberbar miseravelmente os defeitos.

Procurarei me esforçar ao máximo para não cometer a ambos, buscando sempre o meio-termo.

Evidenciando abandonar uma modéstia que nunca me foi plena, devo insinuar que, ao rever antigos quadros com minha imagem, os pintores não foram capazes de me retratar com completo esplendor... Ou talvez eu só esteja preso demais a esses eternos 18 anos para guardar sequer uma vaga lembrança de meu aspecto débil ou plenamente senil. Os cabelos alegórios me são mais claros do que os espectrais; se antes me eram num tom acastanhado, ligeiramente amendoado; agora se encontram num matiz escuro, quase negro. As feições são mais suaves; não havia toda aquela robustez e imponência que um membro da cúpula real acabava por exigir. Talvez retrate um pouco de uma inocência que não tenho mais, mas o tinha naquela época (pelo menos em parte). Os olhos são esverdeados e diligentes; muitos já me disseram que guardam certo fulgor de alguém que já viveu e presenciou muitas coisas, embora se mantivessem constantemente tenros. O que gera certa contradição, no entanto, mas não posso confirmar ao certo se há ou não falácia nessas palavras, pois sou incapaz de julgar esse aspecto sem ter em mente essa idéia que me fora pré-estabelecida. Possuo uma estatura consideravelmente alta... Para os padrões da época, pelo menos. Nossa diferença de estatura pode ser um pouco mais do que quinze centímetros. Ou quinze, efetivamente. Quanto ao aspecto físico, considero-me um tanto quanto robusto, sendo apenas ligeiramente esguio.

No que tange às minhas faculdades psicológicas, muitos já indicaram que eu possuo uma personalidade forte e estritamente magnética e carismática. Revelo que a possuo, quando sinto evidentemente disposto para tanto. Costumo ser relativamente prudente e racional em minhas ações, embora ambos os traços se apartem do meu caráter quando se trata de questões amorosas, assumindo um aspecto mais arrebatador, de um indivíduo notavelmente movido pelo impulso das suas paixões. Não há qualquer espécie de precedente em meus pensamentos e deixo-me apenas seguir simples e singelos estímulos sensoriais; a irreflexão está constantemente presente em minha vida, nesse sentido.

Acredito que tenha certa tendência ao perfeccionismo e ao metodismo; era uma singular e irremediável característica que me era de grande importância enquanto bolava estratagemas em batalhas. Também me vejo como alguém autoconfiante, possuidor de uma coragem peculiar... Embora parte – ou por completo – se esvaia quando me encontro verdadeiramente apaixonado por alguém, fazendo com que a insegurança e a hesitação prevaleçam, às vezes; como presentemente vem acontecendo desde que me dei conta de que estava a te amar. Entrementes, consigo constantamente ocultar esses singelos traços, preceituando em meus gestos e atitudes uma imagem agraciadamente deleitável e deslumbrante.

Sou leal e fiel aos meus princípios. Para mim, juntamente com tantas outras, a honestidade e a honra são uma das principais virtudes da humanidade. Um homem jamais possuirá a última se lhe é plenamente desconhecido os desígnios da primeira. A franqueza, aliás, sempre teve meu apreço. Primo pela sinceridade, embora, por vezes, admita que a ironia é a melhor forma de atingir seus verdadeiros objetivos, porque as palavras ditas desse modo podem até ferir de forma menos gravosa do que se fossem ditas diretamente. E, igualmente contraditório, a ambigüidade me fascina tanto quanto a lhaneza.

Creio que a complexidade e o contraditório estejam invariavelmente presentes em minha personalidade. Talvez eu tenha me tornado um fantasma atormentado por crises de instabilidade, gerada pelo próprio caráter intrincado do meu espírito. Admito que gosto dessa minha característica; isso não me torna alguém plenamente volúvel, no entanto. Às vezes, minhas emoções chegam a ser tão rijas e delimitadas que custo a crer que elas puderam ser tão inconstantes em outros tempos. Contraditório, mais uma vez.

E, por fim, mas não menos importante. Sou alguém seguramente espontâneo, otimista, perspicaz e expansivo. Admito que sou um tanto quanto presunçoso e matreiro, às vezes. Além de, como você pôde perceber das linhas pretéritas, apaixonado pelo conhecimento e pela vida, de uma forma geral.

Tudo o que aqui foi exposto sintetiza bem vários dos meus aspectos primordiais. Meu ar inseguro custa a admitir que essas informações podem ser consideradas válidas se comparadas a tantas outras que eu sei a seu respeito, mas palavras nunca serão suficientes para me descrever com precisão... Muito menos para eu descrevê-la, quando aqui julgasse necessário fazê-lo. Eu a vejo como pequenos mistérios a serem descobertos no âmago dos meus pensamentos... E eu estou irremediavelmente ansioso por descobrir cada um deles meticulosamente.

Com amor,

Charles Brandon.


***


-Acabou, afinal?
-Em absoluto, acredito. – breve pausa. – Mas acho que...
-Ah, me dá essa droga de carta de uma vez! – leve grunhido seguido de um riso. – São quase cinco da manhã, eu tenho um pouco mais de duas horas de sono...
-Sinto pelas suas parcas limitações fisiológicas, caro mediador. – tom levemente irônico.
-Então, que tal você ir passear no mundo dos espíritos agourentos e finalmente me deixar em paz?
* leve gargalhada *
-Sei que sentirá muito a minha falta, mediador, mas prometo voltar a tempo do café-da-manhã. – breve pausa. – Hm, mas se quiser, eu posso pedir para a...
-Obrigado, mas já tive muito de seres ectoplasmáticos para uma noite só.
-Hm, se é o que diz... Então, até mais.
* um longo silêncio. Um breve ruído de papéis sendo revirados e gavetas sendo fechadas *

Sério, não sei como você conseguiu se apaixonar por um cara desses...

-E eu li isso! – breve riso segundo de um grito abafado e um livro caindo pesadamente sobre uma mesa.
-Diabos... Você não tinha ido embora?
-Quase... Mas ouvi os papéis lá no mundo dos espíritos agourentos e resolvi checar o que está acontecendo. Está armando um complô contra a minha pessoa, mediador?
-Não exatamente. Eu apenas estou ressaltando informações corretas e precisas que foram humildemente riscadas por um fantasma um tanto quanto temperamental. – breve silêncio. – E ele ainda obstina-se a falar em sinceridades...
-Não estou ocultando informações. Apenas, como disse, acredito que você tenha uma visão extremista demais da minha pessoalidade. E, de fato, utilizando-me de suas próprias palavras, nosso curto período de convivência é um impedimento notável para que se tenha uma interpretação razoável da personalidade de uma pessoa...

Mas ela se apaixonou... e é isso o que importa.

-E tenho uma teoria a respeito da sua impertinência e mau-humor para comigo, meu caro mediador... – um riso levemente irônico. – Dor-de-cotovelo.
-Ora seu...
* longos e intermináveis impropérios seguidos de gargalhadas que sumiram gradativamente antes de silenciarem por completo *
-Poltergeist estúpido.

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