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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Charles Brandon - Parte II Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
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Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

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Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

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 Charles Brandon - Parte II

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The Shadow
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The Shadow


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Charles Brandon - Parte II Empty
MensagemAssunto: Charles Brandon - Parte II   Charles Brandon - Parte II EmptyQua Dez 31, 2008 11:01 am

(...)

Em 1502, Arthur acaba por contrair núpcias com uma princesa espanhola a qual não me recordo o nome no momento e sua corte se move para um castelo em Gales. Àquela altura, éramos somente eu, Thomas e Robert; William, meu irmão mais velho, acabou por morrer subitamente, cerca de alguns anos após a morte da nossa família. Eu permaneci em Londres; amava demais a cidade para me desvencilhar dela e partir com Arthur. Thomas e Robert, entretanto, seguiram com ele; e eu me lembro que o primeiro acabou por desaparecer no caminho e nunca mais foi visto.

Permanecer em Londres acabou por me aproximar mais de Henry. Tínhamos muitos gostos em comum, entre eles, a paixão única por todos os esportes. A saúde de Arthur era um tanto quanto precária e delicada; o que acabava por restringi-lo na realização de muitas coisas. Foi durante esse tempo que as bases para uma longa amizade começaram a se solidificar.

Com a morte de Arthur, meses depois do seu casamento com a espanhola, Henry sucedeu ao trono do pai, em 1509, herdando o título de Henry VIII. O acontecimento chegou a ser inusitado para mim, já que, ao mesmo tempo em que já concebia em minha mente que isso era uma realidade iminente, quando isso acabou por se concretizar, eu não soube ao certo o que esperar de mim mesmo... Ou de Henry. O poder corrompe as pessoas, é o que dizem. E seria impostura da minha parte dizer que ele não corrompe Henry em diversos períodos de sua existência; e a mim também, em outras hipóteses.

Casei-me quatro vezes, em momentos distintos da minha vida. Mas, de todas as esposas, a que mais devotei amor foi Mary. Mary Tudor. Ela tinha uma personalidade única; encantadora. Era, sem sombra de dúvida, a princesa mais linda da época [e, infelizmente, eu não era o único a carregar essa humilde opinião]... E uma mulher muito à frente do seu tempo. Nós nos conhecíamos desde crianças e, embora não soubesse ao certo, ela já me guardava afetos, desde muito jovem. E eu só fui realmente perceber a extensão dos meus sentimentos quando ela foi prometida a casamento, por Henry.

O noivo dela era um rei francês velhote que tinha enviuvado recentemente. Eu quis questionar a Henry a razão de entregar a irmã dele para um homem daqueles, mas desisti, sabendo reconhecer meu verdadeiro lugar. Questões políticas estavam acima de qualquer vontade, e não era como a mulher tivesse voz naquela época. Nem eu tinha, custo a admitir; embora fosse amigo do rei, estava além das minhas capacidades questionar-lhe a autoridade. Mary, entretanto, surpreendeu a todos, dizendo a Henry que aceitava o casamento, contanto que, com a morte de Louis, pudesse tomar para si quem quisesse ter como marido. Henry prometeu que assim o faria; e, malgrado a maioria do círculo íntimo de Henry ter ciência dos sentimentos que Mary nutria por mim, não houve nenhum escândalo a respeito do assunto.

Então, em 13 de agosto de 1514, Mary se casa com Louis XII, rei da França. O casamento, entretanto, acaba se consumando apenas de forma simbólica. O Duque de Longueville, devidamente autorizado pelo rei, deitou-se ao lado dela na cama e tocou seu corpo com o pé despido, decretando, assim, a união como consumada. Essa simbologia da época não me foi menos resignada do que se ela tivesse sido realizada efetivamente. Irritei-me e frustrei-me com o fato, de igual modo. A idéia de outro a tocá-la me causava repulsa.

Os quatro meses que ela permaneceu casada com Louis foram os mais longos da minha vida. Por tratar de questões diplomáticas da Inglaterra, vi-me obrigado a visitá-los uma vez, antes que a morte chegasse ao rei da França. Àquela época, eu tinha o título de Duque de Suffolk, concebido por Henry. Comportamo-nos conforme versava as regras formais e confesso que fiquei surpreso com seu comportamento digno e discreto; eu cheguei a vacilar algumas vezes, embora não tivesse a devida coragem de retratar o fato quando escrevi a Henry sobre o ocorrido, preferindo-me ater em como achei o comportamento de Mary digno de uma rainha e que ela sabia perfeitamente reconhecer a posição que ocupava agora.

Noticado da morte de Louis XII, eu voltei à França para negociar a volta de Mary para a Inglaterra, a mando de Henry, sob a promessa de que manteria minhas relações com a irmã dele à base da mais rigorosa formalidade. Confesso que não cumpri devidamente a promessa, entretanto. Havia rumores de que Henry pretendia casá-la novamente, embora eu nunca soube ao certo se consistiam em uma irrefutável verdade, ou fora apenas François, o novo rei francês, que implantara aquela idéia em nossas mentes; ainda que, no meu caso específico, ele tivesse sustentado que Mary confessou a ele o que sentia por mim e tranqüilizou-me a respeito do assunto.

Mas, uma vez alimentado por aquela hipótese, fosse ela concreta ou abstrata, consternei-me com a possibilidade de perdê-la novamente. Ainda assim, malgrado tudo o que nutria por Mary, minha obediência e lealdade a Henry pesavam-me na consciência, não permitindo que eu efetivasse o que me era de anseio realizar, desde o começo. Casar-me com Mary.

Eu fui ter com ela logo após a audiência que tive com François. Ela estava desalentada e desesperada com aquela situação e, tão logo me avistou, acusou-me de estar ali para tomá-la de volta para Inglaterra só para vê-la se casar com outro. E o ultimato saiu dos seus lábios... Ou casaríamos agora, ou nunca mais. De qualquer forma, eu não estava propenso a esperar para saber se era mesmo verdade que Henry descumpriria a promessa que fez a Mary, casando-o com outro que não fosse o seu desejo... Também não queria mais insistir para mim mesmo que não me importaria em vê-la contrair núpcias com um outro qualquer, principalmente ao vê-la tão abatida com tudo o que estava acontecendo. Vê-la novamente me proporcionou a coragem que eu tanto buscava em sua ausência, mas não encontrava. Então, casamo-nos secretamente na capela de Cluny, em 1515. E François, nosso grande amigo, exigiu um pagamento considerável pelo seu silêncio a respeito daquele segredo.

Eu não podia esconder o fato de Henry por muito tempo, entretanto. As suspeitas de que Mary estava a esperar o nosso primeiro filho ressaltava a urgência da situação. Pedi para que o arcebispo de York, Wolsey, intercedesse por nós frente a Henry. Pedi-lhe que apenas alimentasse em sua mente a suposição de um futuro casamento entre nós e, logo depois, informaria-lhe a verdade pessoalmente. A reação dele não foi das melhores e os impropérios a mim dirigidos não valem aqui ser mencionados no momento. Eu não lhes tirei a razão, entretanto; eu tinha lhe traído a confiança, da pior forma possível, e sua raiva para comigo era plenamente justificável. Sua fúria não durou por muito tempo, entretanto, e ele não demorou a perdoar-nos. Vários membros do conselho não aprovavam nossa união, mas nenhum deles chegava a guardar ódio ou rancor pelo fato. Casamo-nos novamente, de forma pública, no palácio de Greenwich, agora em presença de Henry e sua esposa, Catalina. A gravidez de Mary não passou de uma mera suposição, mas, anos mais tarde, tivemos nosso primogênito, ao qual batizamos de Henry. Tivemos ainda duas meninas, de nome Frances e Eleanor, respectivamente.

Em 1518, Mary acabou por contrair uma doença da qual nunca se recuperou completamente. O quadro acabou por se agravar de forma lenta e gradativa, levando-a a óbito em 1533. Mantive-me afastado nos últimos tempos, por seu próprio pedido. De todo modo, doía-me na alma vê-la definhar, aos poucos, sem que nada pudesse fazer para impedir isso. Nenhum dos médicos dava esperança e nem ela mesma se mostrava determinada o bastante para lutar com ela; em nosso último encontrou, pediu para que eu lhe prometesse que eu seguisse a vida normalmente, quando finalmente se fosse; e que não fosse vê-la no enterro, para não ter como última lembrança dela algo tão funesto quanto a sua imagem, moribunda e pálida, inerte sobre um caixão.

Eu cumpri a ambas, sem jamais ter dito a ninguém as verdadeiras motivações dos meus comportamentos ulteriores à morte dela. Entretanto, não assistir ao seu enterro materialmente não me impediu que eu imaginasse a cena, tantas e tantas vezes, em pensamentos.

Casei-me mais uma vez, pouco tempo depois de sua morte. Muitos acabaram por me julgar de insensível, ou chegaram a acreditar que eu não a amava realmente, mas acredito que eles realmente nunca chegaram a entender em realidade o que é perder alguém que se ama efetivamente. Casei-me com Catherine com a falsa percepção de que ela poderia suprir a falta que sentia de Mary. É evidente, entretanto, que aquela era uma luta perdida; eu gostava da minha esposa, mas ainda amava a Mary. Não nego que Catherine me fez feliz nos últimos anos da minha vida, entretanto; e que concedi grandes felicidades a ela.

Confesso que o ato de morrer foi uma experiência um tanto quanto surreal para mim; e acredito que o é para todos os que acabam por ficar presos a essa existência terrena, não indo de imediato para o lugar que deveriam ir. Eu recordo-me de ter sentido uma súbita falta de ar, como se estivesse a me afogar dentro de mim mesmo; e, após um segundo que me pareceu ser povoado por uma escuridão eterna, eu tive a percepção de estar a observar o meu próprio corpo inerte debruçado sobre a mesa na qual eu revia os últimos preparativos para uma nova invasão à França. O estarrecimento foi ainda maior quando constatei que estava a me sentir muito mais jovem – e de fato, horas depois, notei que minha aparência se assemelhava e muito à época que eu contava com 18 anos – e que, de alguma forma aparentemente singular, eu não sentia nem a mais parca ligação com o corpo que naquele momento se encontrava a minha frente. Declaro que, a priori, eu gargalhei da situação por julgar que aquele era o mais quimérico dos meus sonhos; mas o tempo correu sem que a situação se alterasse e, gradativamente, a compreensão da morte se acoplou ao meu âmago e eu percebi que aquilo era mais real do que eu anteriormente julgava ser.

Eu assisti, ainda um tanto quanto confuso, à dor e à tristeza dos meus familiares, de Henry e de tantos outros afetos. Irritei-me por Henry ter desconsiderado um meu desejo de ter um funeral modesto e em lugar ter feito uma pródiga cerimônia na capela de St. George; ainda que parte de mim soubesse que ele jamais atenderia a um pedido como aquele por considerar que um amigo de toda uma vida merecia algo mais do que o trivial para o que se podia eufemicamente caracterizar como sendo a última despedida.

Nos primeiros anos nessa nova existência, limitei-me a ser espectador do percorrer da vida dos meus familiares e de Henry; embora despendesse boa parte do meu tempo em me cientificar com as questões políticas da corte, procurando descobrir como ficara a situação após a minha pseudo-partida. Numa dessas ocasiões, encontrei o primeiro de muitos mediadores que cruzaram meu caminho ao longo desses quase quinhentos anos de vivência como fantasma. Ver espíritos era um explícito e evidente tabu da época, e devo aqui ressaltar que não foi uma experiência particularmente agradável. O referido sentinela não tinha nem o mais parco conhecimento dessa sua indefinível habilidade e a abominava com todas as forças do seu ser. Quando nossos olhares se cruzaram, ele desviou subitamente o olhar; mas ele não foi ágil o bastante para fazer com que eu não notasse que ele era o único que podia me ver naquela sala. Eu subitamente saí de perto de Henry e o abordei; havia, inicialmente, dentro de mim um desespero evidente por alguma espécie de interação direta com alguém que não fosse eu mesmo. Mas ele me evitou a todo custo e não houve nenhuma espécie de comunicabilidade entre mim e ele... A não ser, claro, uma ameaça evidente de minha parte de que eu voltaria do inferno diretamente para buscá-lo se ele chamasse um padre para me exorcizar ou algo do tipo, quando foi perceptível para mim as suas reais intenções de fazê-lo.

Após a morte de Henry, em 1547, eu passei ainda cerca de trinta anos naquele pseudo-convívio antes de me desgarrar de vez de uma vida que jamais pertenceria a mim novamente. Eu não mais fazia parte daquele lugar, embora constantemente construísse dentro de mim a idéia de pertencer. Quando ouvi a notícia do falecimento do meu amigo, esperei que acontecesse com ele o mesmo que acabou por acontecer comigo... Contudo, não o encontrei em lugar algum. Com o tempo, ao presenciar outras mortes, acabei por descobrir que nem sempre isso acaba por ocorrer e as pessoas terminam seguindo o curso natural da sua existência, seja ele qual for. Aprendi a lidar com o que sou agora por mim mesmo. Conheci outros horizontes; outros lugares. Identifiquei ser possível transitar por entre os dois mundos e que era igualmente praticável desmaterializar-me e materializar-me em lugares apenas por conta da força do meu pensamento... Que minhas emoções mais brutais poderiam mover ou destruir os objetos terrenos, e que eu poderia, por mim mesmo, controlar essa habilidade com o tempo... E também compreendi, através de um mediador, que o que decerto me prendia a esse mundo era algo que eu deixara em aberto antes de ter morrido.

Pouco me importava o fato, entretanto.

Nos séculos que se seguiram, eu tive muitos nomes. James... William... Robert... Alfred... Leonard... John... Não sei ao certo o que me levava a ser tão dissimulado, mas confesso que me era um tanto quanto desconcertante a maneira de proceder de alguns mediadores que acabei por encontrar; eles chegavam a medidas extremas apenas para se verem livres dos fantasmas que viviam a “assombrá-los”, principalmente quando julgavam serem eles um caso perdido. Talvez você se pergunte por que eu simplesmente não ia embora de imediato, deixando-os reclusos em sua própria tentativa de resolver aquele caso considerado insolucionável... Eu não sei dizer, ao certo. Há todas as espécies de pessoas nesse mundo; com os mediadores, que antes de o serem são humanos, não seria diferente. Tornei-me próximo de alguns, embora evitasse falar muito de mim mesmo, já que seria uma perda de tempo, para ambos, tentar solucionar algo que eu não gostaria de solucionar realmente. Outros, entretanto, despertavam em mim certo anseio pulsante de aprontar com eles. E eu não me negava a fazê-lo nem negava isso a eles... Poltergeist, era como eles costumavam me chamar [ algo que eu, invariavelmente, deprecio que o façam... Embora não chegue a negar que meu comportamento não destoe por completo dessa qualificação].

E não que eu tenha medo do que me espera “do outro lado”, mas procuro sempre evitar me permitir pensar nesses fatos. Acredito que o que me prende a esse mundo não seja uma questão mal-resolvida, como todos esses mediadores que encontrei costumam supor. Talvez eu seja simplesmente alguém apaixonado pela vida – por essa vida terrena – para pensar em renunciá-la de modo tão ordinário. Estou convicto de que, no momento em que idealizar que eu não pertenço mais a esse lugar – ainda que literalmente não pertença por completo –, que pretenda dispor de tudo o que ele representa e representou para mim um dia, talvez eu conseguisse partir. Embora, atualmente, haja um motivo a mais para me fazer ficar... Você.

E aqui encerro estas linhas...

Afetuosamente,

Charles Brandon.
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