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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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© Shadowland Tales é uma criação de Dahiane e Alessandra. Todo o conteúdo do site pertence às Administradoras.
Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

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Gossip Cullen

Gossip Cullen


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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptySáb Dez 27, 2008 2:10 pm

[Dados do Player]

Nome:Paloma
Idade:20
E-mail:princeton_girl.winchester@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..):princeton_girl.winchester@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem:nao

[Dados do Personagem]

Nome:Gossip Cullen
Idade:20
Data de Nascimento:15/08/1988
Local de Origem:New Jersey,EUA
Artista Utilizado:willa holland
Características Físicas:Term os cabelos longos,castanho Claro,seus olhos sao Verdes.Tem a pele clara,é alta (1,75),tem o rosto quadrado com traços finos,angelicais
.Características Psicológicas:gossip é sentimental e um pouco mimada,e determinada e nao adimite q ninguem entrem em seu caminho,ela vai atras do q quer,e nao descansa ate conseguir,é impussilva,corajosa e um pouco arrogante.

Biografia:
Eu não sabia bem o que havia de errado comigo por que sempre as pessoas mantinha distancia e não viam as mesmas coisa que eu via.
Com o tempo achei que eu podia ate ser louca ou uma aberraçao,mas depois eu entendi qual era o meu destino,eu entendi o que eu era.
Eu era uma Mediadora
Esse era meu dever,minha saga,eu teria de ajudar os fantasmas a encontrar o caminho certo,assustador nao?
Entao quando completei 16 anos vi que ja era de cuidar de mim mesma e nao dava mais pra aguentar meus pais me mandando para o psicologo quatro vezes por semana.
Contra a vontade de minha familia me mudei para Ny,onde vivo atualmente.
Com muito esforço consegui continuar os estudos e agora estudo na NYU,e e claro por ser uma construção antiga (fundada em 1931)sempre encontro fantasmas para mediar.
Devido a minha habilidade sobrenatural nao tenho muitos amigos e minha amorosa nao e nada movimentada,ja estou sempre ocupada encaminhando fantasmas para a "luz".
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The Shadow
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyDom Dez 28, 2008 1:22 pm

Lilo e Karol, bio aceitas =)

Paloma, eu mandei uma mp pra você, ok?
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Gossip Cullen

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyDom Dez 28, 2008 11:16 pm

ta certo!! e eu ja to escrevendo um continuaçao pra minha bio
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Andrew Hentz
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Andrew Hentz


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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyQui Jan 01, 2009 9:11 pm

[Dados do Player]

Nome: Juliana
Idade: 22 anos
E-mail: j_dompietro@yahoo.com.br
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) [MSN] jla_angel@hotmail.com
[Y!M] j_dompietro
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Yeep! Aidam Geller e Celina Keller [fantasmas], Morgan L. Nurse [bruxa] e Neil Acker[humano]

[Dados do Personagem]

Nome: Andrew Hentz
Idade: 23 anos
Data de Nascimento: 12/ 07/1985
Local de Origem: Vancouver, Estados Unidos
Artista Utilizado: Jay Santucci
Características Físicas: Moreno, 1,90, corpo forte, que mantém nadando e surfando nas horas vagas, olhos azuis.
Características Psicológicas:
Andrew é uma pessoa muito amorosa e ligada a família. É do tipo que cativa sem muito esforço. É responsável e muito objetivo. É um pouco inseguro, bem lá no fundo, mas essa é uma característica que só se mostra quando algo em seu mundo está fora do lugar. Afora isso, é bastante protetor, intuitivo e de bom senso.

Biografia:

-Vi, preciso te mostrar uma coisa!- Falei, entrando em seu quarto. Cumprimentei-a com um beijo e me sentei em sua cama ainda abobado. -Olha isso!- Estendi dois cadernos em sua direção. Dois diários, na realidade. Ela os pegou e começou a ler avidamente.

-Andie, esses diários são da sua mãe!- Ela falou, ao mesmo tempo maravilhada e com um ar de censura, como se eu os tivesse roubado.

-Eu sei Vi, mas eu não peguei sem ela saber. Ela estava arrumando o sótão, jogando coisas fora e me chamou lá em cima, para me dar os diários. Disse que ainda me devia perdão por tudo o que ela passou e o que poderia ter passado, e queria que eu soubesse como ela se sentia... Vi nem estava mais prestando atenção em mim. Já estava absorta na leitura do diário. Deitei-me em sua cama, observando-a, até que ela começou a ler trechos dele.

23 de Julho de 1985.

”Eu me sinto uma péssima mãe por não conseguir dar toda a minha atenção ao meu pequeno Andrew. Mas o que posso fazer, se estou imersa na dor de ser deixada pela pessoa que eu mais amei na minha vida? Eu sei que agora eu deveria amar Andrew mil vezes mais que Peter, e amo, mas ainda assim não tenho forças. Ele levou todas elas e mais a minha alegria de viver. Será que um dia ele vai me perdoar por apenas agir mecanicamente em seus primeiros dias de vida? Isso só me deixa mais deprimida...”

30 de Julho de 1985

”Andrew teve séria complicações respiratórias e eu acho que isso me fez acordar para a vida. Não de forma completa, como eu era antes de tudo isso acontecer, mas me mostrou que eu o estava negligenciando demais em agir desse jeito. Na verdade, eu acho que o médico quase me internou em um hospital psiquiátrico, pois o ataque que eu dei quando me deram a noticia foi pior do que todos esses dias em que passei como uma moribunda... Não, por mais que eu esteja despedaçada por dentro, meu filho não merece ver a mãe assim. Perdeu o pai e não vou deixar que perca a mãe de forma tão mesquinha.”

15 de Agosto de 1985

”Finalmente estamos indo para casa. Andrew está mais do que forte há três dias e não há mais motivos para continuarmos a “morar” nesse hospital. Eu sei que agora a guerra será contra mamãe e o fato dela me jogar na cara o quanto me avisou sobre Peter. Mas nada mais importa. Não deixarei que nada mais atrapalhe nossa vida. Agora somos eu e ele.”

Vi lia e fazia comentários, e eu sabia que ela estava prestes a chorar. Eu sabia de toda a minha história e de minha mãe, e ela também, só que era bem diferente ver a coisa sobre essa perspectiva sabe? Escrita no calor do momento. Ela continuou a ler e quando via trechos que gostava ou que queria compartilhar, lia em voz alta.

12 de Julho de 1986

”Hoje foi o aniversário de 1 ano de Andrew. Até que a minha vida tem corrido de forma bem melhor do que eu imaginava. Mamãe se segura para não falar o que quer ou talvez realmente tenha se arrependido de jogar as coisas na minha cara e tenha decidido me ajudar, como tem feito e muito. Mas uma coisa diferente aconteceu hoje. Douglas, filho de um dos melhores amigos do meu pai veio a festa e nós conversamos bastante. Ele é lindo e além de tudo muito inteligente e carinhoso. Andrew o adorou também e olha que ele é muito chato com estranhos. Mas o que eu estou dizendo aqui? Estou parecendo uma adolescente comentando sobre o carinha que acabou de conhecer. Alem do mais, preciso é tomar cuidado com esses homens, isso sim!”

-Vi, só pule as partes mais picantes, porque eu não sei se ficaria a vontade lendo ou ouvindo isso de minha mãe.- Falei, dando uma gargalhada. Ela me mostrou a língua e continuou a ler.

23 de Maio de 1988

” Pode parecer clichê e bastante meloso, mas eu ainda não acredito que hoje vou me casar com Douglas. Nem parece que tenho um passado antes de Andrew e dele. É tudo tão perfeito que ainda não parece realidade. Talvez eu esteja ficando paranóica, mas mesmo assim ainda tenho um pouco de meus instintos femininos intactos. Ah! E Douglas vai registrar Andrew como seu filho. Acho que nem o seu verdadeiro pai se daria tão bem assim com ele. Espero e sei que tudo dará certo.”

-Ela me disse que depois parou de escrever em seus diários.- Falei, dando uma risada e continuamos a conversar. Logo fui embora para casa, com os diários em mãos e me lembrando de como Vi chorou quando terminou de ler. Era uma manteiga derretida mesmo. Estava a pé, o que me deu bastante tempo para pensar na minha vida depois daquilo e tudo o que eu descobri e fiz.

Eu sinceramente não me lembro de momentos tristes na vida de minha mãe, pois quando tive idade para entender tudo, ela já estava com Douglas, que é o meu verdadeiro pai e ninguém me tira isso. Então, para mim, ela sempre fora essa pessoa alegre e radiante. O que é bom num ponto, mas em outro eu talvez não tenha noção do quanto ela sofreu.

Estava me lembrando do que ela escreveu sobre o seu casamento e não pude deixar de lembrar que fora nesse dia que eu vi o meu primeiro fantasma. Para mim até então parecia ser uma pessoa normal, pois ele estava sentado atrás da irmã de minha avó e olhava feio para a pessoa a frente deles. Eu estava absorvido no meu pedaço de bolo de casamento, quando de repente minha tia-avó se levantou e atravessou ele. Isso mesmo, ela atravessou ele. Eu não sei com que cara eu fiquei, só sei que ele sumiu antes que eu pudesse mostrar para todo mundo o que tinha acontecido na minha frente.

O próximo fantasma só apareceu quando eu tinha 6 anos, no dia em que eu fui visitar minha mãe e minha irmã recém-nascida, na maternidade. Eu tinha muita curiosidade em saber o porquê aquelas pessoas com brilho azulado apareciam para mim, pois depois de pensar muito, percebi que só eu vira meu primeiro fantasma aquele dia, portanto tinha alguma coisa errada ali.

A minha vida passou de forma tranqüila, conforme eu fui crescendo, e vez e outra eu via esses seres espectrais. Mas por sorte eles ainda não tinham vindo falar comigo. E o que era mais engraçado era o fato de eu sempre ficar muito curioso para descobrir o porquê daquilo tudo, só que minha curiosidade nunca era suficiente para ir atrás. Acho que desde pequeno eu já sentia que aquilo não era de todo bom, saca?

Bom, daí em diante, não aconteceu nada demais. Eu sempre fui bem na escola, sempre gostei de estudar, mas sem bitolar demais nos estudos. Nas horas vagas eu ia surfar com o meu pai, que amava e ele também me ensinava a tocar violão. Duas coisas que eu adoro e faço bem. Minha irmã foi crescendo, começamos a brigar quando ela já podia a falar. Sabe, essas coisas básicas e normais de toda família.

Sempre tive bastantes amigos e amigos verdadeiros. Nunca fui de dar chance a pessoas que eu considerava falsas. Mas isso não é o que conta aqui né? E também não posso dizer que confiei neles de todos, porque nunca tive coragem de contar que eu via pessoas que os outros não viam, que eram supostamente fantasmas. Não era tão ingênuo assim.

Então, depois de ver vários fantasmas e ainda assim não saber o porquê daquilo, eu acabei por descobrir da forma menos legal. Eu tinha onze anos e estava surfando com alguns amigos, quando vi uma pessoa perto da minha turma na praia. Tentei ignorar, para ver se não era mesmo alguém normal, mas é claro que aquele brilho azulado não me enganava. Eu só não queria que fosse o que era ali naquele lugar cheio de pessoas conhecidas.

Voltei imediatamente para a praia, para me certificar de que meus olhos não estavam me enganando e é claro que eu já sabia que era um fantasma. Mas agi descontraidamente, como sempre fiz, pensando que assim ele iria embora. Já estava começando a escurecer. Então ele olhou para mim, como nenhum outro fantasma havia olhado. Não cruzou o olhar com o meu e seguiu, mas ficou me encarando esperando que eu fizesse alguma coisa. Mas o que?

Me sentei na roda, pegando meu violão. Minha mãe havia avisado que eu não deveria chegar tarde, mesmo que eu estivesse sempre com pessoas mais velhas (o que era a razão de eu estar em uma fogueira na praia do que brincando de qualquer coisa). Eu mal comecei a tocar, o cara começou a falar. Ele deveria ter uns 17 anos, pelas roupas e pelo seu jeito também, fora a aparência num geral. Disse que se eu não o seguisse ele iria machucar alguém ali da roda. Eu ignorei, ate que não sei como ele fez o fogo da fogueira se alastrar mais, quase machucando todo mundo. O pessoal acabou se dispersando e eu imperceptivelmente fui atrás dele. Olha, o cara era um ridículo mesmo, pois disse que se eu não tirasse o seu cachorro da casa da avó e o soltasse porque ali estava sofrendo muito, ele iria acabar comigo. Tenha santa paciência. É justamente por isso que eu não desejava descobrir nada sobre eles.

Mas até ai eu ainda não havia descoberto o que essas aparições significavam, até que com 14 anos, Kate, que era muito amiga minha na escola, morreu em um acidente. Então, ela veio atrás de mim, para que eu desse um recado para os pais dela, como se ela tivesse falado isso antes de morrer e além de tudo me explicou o que eu era. Olha, não vou dizer que eu tenha gostado não viu. Porque assim, se fosse pensar em casos com o de Kate era uma coisa nobre e séria, agora eu ainda me lembrava nitidamente daquele fantasma idiota que quase colocou fogo em todo mundo por causa de um cachorro. Agora me diz, isso é uma benção? Nem pensar.

Se bem que até ai não ocorreram coisas muito sérias e eu ia lidando com eles da melhor forma possível, mas nunca passei a gostar da....hmmm..profissão. Bom, no quesito garotas, eu sempre tive os meus rolos, mas não foi nada sério. Nada me prendeu e até ai os fantasmas adoravam me azucrinar. Passei vergonha uma ou duas vezes por causa deles, o que não fez com ganhassem pontos.

Então assim que terminei o penúltimo ano na escola, eu já estava com 16 anos, meu pai recebeu uma promoção na empresa e nós tivemos que mudar para o outro lado dos EUA. Não vou dizer que eu fiquei feliz, pois deixar meus amigos e minha vida para trás era difícil, mas ao mesmo tempo não considerei de todo ruim, pois o lugar para onde íamos tinha praia, uma coisa da qual eu não vivia sem.

Mas tudo foi bastante diferente do que eu imaginei. Em Carmel, a cidade para a qual eu estava me mudando na Califórnia, me proporcionaria grandes momentos e maus também porque ali parecia um antro de fantasmas. E eu nunca “trabalhei” tanto na minha vida como em Carmel. Mas tudo foi compensando, pois alem de fazer amigos facilmente eu conheci Verônica. O que se tornou uma incrível amizade de começo tinha tudo para se tornar algo mais. Foi como se nós tivéssemos nos apaixonado a primeira vista, mas não nos demos conta disso.

Eu só sabia que, depois de um ano eu estava totalmente apaixonado por ela e é claro que a chamei para o baile de formatura, no qual eu a pedi em namoro. Acho que foi uma das melhores coisas que eu fiz da minha vida.

Logo, ela descobriu sobre minhas atividades extra-curriculares e entendeu muito bem, diga-se de passagem, pois seu melhor amigo, do qual eu tinha um pouco de ciúmes mas jamais admitiria, também era um suposto mediador.

Entre fantasmas,Verônica e minha vida, tudo correu e vem correndo de forma muito dentro do planejado. Hoje eu faço Publicidade em Carmel e estou quase para me formar. Bem minha história é essa.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyQui Jan 01, 2009 9:40 pm

bio accepted!!
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptySeg Jan 05, 2009 12:00 pm



      ELLE BISHOP

    Elle (grego) – Filha de Atamas.
    elle bishop - NOME de batismo
    dezenove anos de IDADE
    NASCIDA no dia quinze de agosto de 1990
    hartsdale, new york, usa
    FILIAÇÃO - bob bishop & molly green.
    - representada por lyla garrity no AVATAR.


FÍSICO ♣

“__Uma beleza provocativa, impetuosa, tocante. Uma beleza que seduz, enfeitiça, extasia. A beleza na qual até o mais sábio dos homens pode cair facilmente, tornando-se uma mera vítima de seus encantos”

1m58cm de altura, 47 quilos. Pequena pra quem vê GIGANTE pra quem ama. Seus olhos são castanhos. Duas bolas de gude expressivas, sedutoras, dóceis e ao mesmo tempo enigmáticas. Não dizem que um olhar vale mais que palavras? FATO. Um estilo próprio de se vestir, incluindo peças ousadas e decotes generosos. Cabelos castanhos escuros, ondulados, longos e totalmente repicados. A pouca altura é compensada com muito estilo e muita personalidade. Suas bochechas são levemente rosadas, as sobrancelhas são finas e delicadas. Os lábios são desenhados com cuidado, quase únicos.

PSICOLÓGICO ♠

- Eu vejo gente morta!
- Com que freqüência?
- TODO O TEMPO!


PERSONALIDADE:

É orgulhosa, confiante excessivamente, forte e sempre fiel a seus ideais e objetivos. Uma jovem que nasceu para conduzir e liderar e não hesita em chamar atenção ou em obtê-la toda para si. Egocêntrica por natureza, fato. Possui características eternamente infantis, que se contrapõem às tendências realistas e conservadoras próprias da maturidade. Seu espírito observador tudo percebe, tudo analisa. Dona de um implacável olho clínico, diga-se de passagem... Nunca se deixa enganar pelas aparências e aprende as lições da vida com uma extraordinária rapidez. Devido à sua esperteza e inteligência, tem um terrível complexo de superioridade. É uma garota adaptável, versátil e nada constante, é, antes de tudo, autoconfiante; talvez até um pouco autoconfiante demais. Seus sonhos de grandeza são todos reais e tangíveis. Na vida, suas emoções atingem níveis elevados e profundidades fantásticas. É energética, gesticuladora, é segura e determinada, expressiva e totalmente verdadeira com suas emoções e atitudes e claro, como toda garota em seus 18 anos, muito interessada no sexo oposto mas essa parte a gente pula. Tem tendência e facilidade para dominar ou ensinar os menos agressivos ou mais sensíveis que ela. Manipuladora e impulsiva por natureza. A garota que em parte, só cresceu na idade, pois ainda continua com a imaginação fértil e não deixa suas idéias fugirem nunca... É inventiva, fato, mas sempre muito cuidadosa. É uma competidora extrema que vai atrás de tudo aquilo o que quer e não desiste fácil. Vai até o fim para conseguir o que deseja, até o fim MESMO. Sua criatividade nasce da força de vontade, da iniciativa, e isso permite estar sempre um passo à frente no jogo. Pode ser teimosa, argumentativa, às vezes até negativa... É afortunada no quesito mistério. Apesar das faces angelicais que apresenta ao público, esconde desejos perigosos e suspeitas mórbidas de como os outros podem facilmente se iludir. Em fim, complexa por natureza. Um bom partido e uma excelente animadora, já que não dispensa festas e sempre tem boas doses de ironia e sarcasmo na ponta da língua. Risonha, debochada, divertida, marota... Aquele lado infantil e moleca que provavelmente ela nunca perderá. No entanto, é uma graciosa hospitaleira e uma confidente sensível. Nunca deve ser subestimada. Super competitiva, observadora, calculista... Sabe exatamente o que quer, digamos que confusões não é a sua área de atuação favorita. Boa em escolher as palavras, em colocá-las... Excelente jogadora, em todos os sentidos da palavra. Raramente se atrapalha em matérias importantes nem faz figuras tontas ou observações infundadas (da mesma forma que não tolera tais coisas). Devo acrescentar: exageradamente crítica e muito, muito exigente.

HISTÓRIA ♦

ELLE BISHOP
INFÂNCIA

Tenho certeza absoluta que todo mundo tem um passado negro. Você sabe... Aquela etapa da vida que adoraria selecionar e clicar em EXCLUIR. A parte mais chata é que todos aqueles que conheci lembram com carinho da infância. A parte que eles erraram, aprenderam, brincaram e foram felizes como nunca. Exatamente... ELES, eu, Elle Bishop, me diferencio dos ‘outros’ até nisso. Minha infância foi um poço de recordações pouco felizes para ser sincera. Vivia em uma família de classe média alta, que tinha tudo aquilo o que precisava para poder viver confortavelmente. Tinha um quarto cor de rosa, milhões de bonecas e uma mãe coruja, uma amiga de verdade. Daquelas como só se vê em um programa de TV. Até aí eu era feliz... Meia solitária, é verdade, mas eu era definitivamente feliz. A minha mãe se foi quando eu tinha sete anos, sumiu do nada, sem deixar um bilhete, sem sequer se despedir. A partir daí a minha vida começou a desandar. Alguns meses depois do desaparecimento de mamãe, as visões começaram. Vivíamos em uma casa grande em um bairro pequeno e calmo em Hartsdale. E foi nessa casa que eu repentinamente passei a receber visitas, visitas que eu não esperava receber e visitas que por alguma razão só eu via. Bob era um médico muito conceituado na cidade naquele tempo. Era querido, famoso, rigoroso aos extremos mas mamãe sempre disse que sua ambição o deixava cego. Ele tinha um próprio centro de psicologia, que em minha opinião estava mais para manicômio. Era quase inadmissível que eu, filha de um médico, tivesse comportamentos tão infundados, uma imaginação tão fértil. O fato é que dês de que mamãe fora embora ele não me olhava mais da mesma forma. Culpava-me através de olhares. E depois de meses dizendo que via gente morta e que elas me mandavam fazer coisas, ele me internou. Aos nove anos fui trancafiada no CBP (CENTRO BISHOP DE PSICOLOGIA). O centro, fundado pelo Dr. Robert Bishop (bob) com o intuito de exterminar a psicopatologia da cidade de Nova York, ou no mínimo, de Hartsdale. De acordo com o laudo médico estabelecido por meu pai, eu sofria de esquizofrenia, distúrbio bipolar, síndrome de Rett e TDAH. Ambos sabíamos que não era bem verdade, o meu problema tinha outro nome e não podia ser curado ali. O CBP usava métodos de tortura e drogava os enfermos com drogas psicotrópicas. Ainda que estivesse ali dentro, com minha locomoção restrita, eles ainda me procuravam, pediam ajuda. Eu não sabia bem o que eles eram só sabia que podia senti-los e que eles precisavam de mim. Quanto mais eu tentava me livrar dos psicólogos loucos e dos enfermos condenados, mais tida como doente eu era. Fiquei muito tempo internada ali. Minha infância foi marcada pelas paredes brancas, medicamentos fortes e a cada dia mais e mais revolta. Vim a ter transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substâncias psicoativas, usadas para alterar o funcionamento do meu sistema nervoso. Aos quinze anos já estava completamente presa àquele mundo, não me restavam muitas esperanças de sair dali. Foi quando eu comecei a me entregar.

ADOLESCÊNCIA - JUVENTUDE

Tinha 16 anos quando o CBP pegou fogo. Um incêndio intencional que destruiu toda a Ala Psiquiátrica e com ela levou mais da metade dos pacientes e médicos, entre eles o renomado Dr. Bishop. Talvez seja frieza da minha parte, mas é um fato que não senti pena ou saudade, nem mesmo tristeza. Sempre fui rigorosa. Não julgo ninguém por seus erros mais exijo que paguem por eles. Papai pagou, da forma mais cruel, mas pagou. Fui tida inicialmente como morta, mas sobrevivi. Não sei porque mais estava viva. Sem ninguém, sem ter pra onde ir, sem saber o que fazer. Apenas fugi. Ainda que não tivesse rumo, a liberdade parecia me confortar. Minha vida começou ali e eu precisava compensar todos os anos perdidos. Mas não era tão simples assim... O tempo que passei ali acabou por me deixar verdadeiramente doente, ou pelo menos, não tão saudável assim. Mudanças repentinas de humor, dependência das substâncias psicoativas que serviam como medicação diária e por conta o vício adquirido nos tempos de confinamento tinha constantes alucinações e delírios. Fiquei a cuidados da vizinha, uma senhora que me recebeu como neta e me ajudou a ficar melhor. O filho mais velho dela, Paul, era farmacêutico, conseguia alguns medicamentos leves que pudessem me ajudar... Era uma família de bem. Passei quase um ano com eles, abusando um pouco da hospitalidade e da gentileza, mas creio que eles não se importavam. O mais difícil era viver ao lado da casa onde eu fui feliz e que agora parecia totalmente abandonada. Depois de estar curada, de ter recuperado minha saúde, minha sanidade, minha capacidade de sorrir... Entrei na casa, vendi todos os móveis, vendi a casa para um estrangeiro bonitão e com o dinheiro Paul comprou um carro esporte pra mim, já que eu era de menor e estava meia morta. Consegui concluir os estudos, um supletivo de seis meses que me deu um diploma, obra do filho mais criminoso da Sr, Smith, que em ensinou tudo que não prestava. Com um carro, dinheiro e um destino, fui atrás do único laço familiar que me restava: mamãe. Uma mochila de roupas e lá fui eu. Foi assim que cheguei a Carmel, encontrei a família dela, mas Molly Green já não estava mais entre nós. A família, no entanto, me recebeu de braços abertos. Era tentador não voltar pro carro e seguir para Hartsdale e teria feito isso se Carmel não fosse tão... Estranha. Quer dizer, você olhava na janela e via um monte daqueles mesmos espíritos que só eu conseguia ver, tocar, ouvir. E eles continuavam a me procurar mas confesso que minha capacidade de ajudá-los era quase nula. Me causaram tantos problemas na infância que agora eu precisava MESMO compensar aqueles tempos. Eu queria viver a minha vida sem maiores intromissões embora isso fosse impossível.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyQui Jan 15, 2009 3:44 pm

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyQui Fev 12, 2009 10:19 pm

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Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Yeep! Aidam Geller e Celina Keller [fantasmas], Morgan L. Nurse [bruxa], Andrew Hentz[mediador] e Neil Acker[humano]

[Dados do Personagem]

Nome: Mary Wendy Bennington
Idade: 22 anos
Data de Nascimento: 15/12/1986
Local de Origem: Washington, EUA
Artista Utilizado: Mary Elizabeth Winstead
Características Físicas: Mary tem 1,65m o que acentua ainda mais o seu jeito delicado, que as vezes não combina com as confusões em que se mete. Tem os cabelos castanhos, compridos e lisos, e os olhos igualmente castanhos.

Características Psicológicas: Mary é extremamente extrovertida. Foi uma criança mais quieta, mas por total falta de oportunidade de aprontar. Depois que a mãe foi embora, ela pareceu se tornar propensa a se meter em todo o tipo de situações extraordinárias, por não conseguir negar uma aventura sequer. Adora viver o momento e cá entre nós tem um pouco de medo da palavra futuro, por tudo o que ela pode representar. Todas as emoções que vive são dotadas de muita intensidade, portanto ela nunca estará feliz e sim extremamente feliz. O mesmo acontece se alguém a irrita, mas isso é muito difícil de se conseguir. No mais, é muito carinhosa e se preocupa bastante com as pessoas ao seu redor na verdade, não só pessoas, principalmente com as que ama.

Biografia:

-Ela é tão linda! Olha aqui Richard, que coisinha mais pequenininha! Dá até medo de quebrar.- Papai ainda estava meio tonto ao presenciar o parto. Homens, sabe como são fracos... - Que nome eu dou pra você?- Mamãe, se perguntou, acariciando o meu nariz.-Você tem cara de Wendy! Isso mesmo, Wendy Bennington.- Sim, tudo começou cedo, mas papai pretendia me salvar.

-Wendy, Caroline? WENDY? Não, você não vai fazer isso com ela.-

-Mas ela é minha filha também, Richard. E um nome desses vai me lembrar que pra mim ela não pode crescer nunca...-

-Mas ela não será sua pra sempre, Caroline! O que o empregador dela vai pensar quando ela se apresentar na entrevista..-

-Mas a menina acabou de nascer, pra que eu vou pensar nisso?-Papai respirou fundo, com mamãe era desse jeito.

-O que você acha de Mary?- Papai falou, com mais paciência e um pouco mais baixo.

-Eu gosto de Mary... Mary Wendy Bennington- Com um grunhido ele saiu da sala. Ele nunca ganharia aquela batalha.

***


-Quem é você?- Eu perguntei um pouco assustada por acordar e ver um desconhecido vigiando meu sono. Não sei ao certo que idade ele parecia ter. Eu ainda era pequena para distinguir muitas coisas. Mas não tinha medo do desconhecido. Quando eu levantei da cama e cheguei perto dele, ele recuou. Corri até a porta e gritei por mamãe. Ela subiu correndo as escadas.

-O que foi minha filha?- Peguei na mão dela e comecei a falar, sem parar.

-Mamãe, tem um menino no meu quarto, ele estava me olhando dormir...-Vi os olhos de mamãe se esbugalharem, mas eu tive que parar meu discurso, quando entrei no quarto e não tinha mais ninguém lá.

-Será que você não sonhou, Wendy?- Ela perguntou, me pegando no colo.

-Não, mamãe, eu vi.- Fiz força pra descer do colo dela e fui até aonde ele tinha aparecido. -Ele estava bem aqui, olha só e estava desse jeito..- Imitei ele da forma que achei mais digna. Eu podia sentir que mamãe estava apavorada e como ela não emitia nenhuma palavra, perguntei:

-Ele é o irmão que você me prometeu? E por que ele se escondeu?- Ajoelhei para olhar embaixo da cama. -Ele não está aqui embai...- Senti mamãe me puxando pela mão e me levando com ela. -Onde ele foi mamãe?- Ela não me respondia e me levou até o seu quarto, pegando o telefone e ligando pra papai. Depois disso, foram colocadas grades mais reforçadas na minha janela e eu dormi por mais de um mês com a minha mãe, até eu protestar e conseguir voltar para o meu quarto. E se fosse um irmão e eu não estivesse lá pra recebê-lo? Eu realmente não havia entendido o porquê de tudo aquilo e mesmo com quatro anos já havia ficado com receio de contar caso isso acontecesse de novo.

***


-Hmm... Que eu posso ver fantasmas, eu já percebi!- Falei, revirando os olhos, totalmente entediada. -Mas porque eu posso ver vocês?- Falei pra moça que aparecera no meu quarto. Eles adoravam aquele lugar e acho que se eu contasse aos meus pais o numero deles que já aparecera por ali, eu seria um animal em cativeiro, que só seria mostrado aos domingos, quando as famílias iriam ao zoológico. Mas eu tive a prudência de guardar essas estranhas aparições só pra mim. E eu gostava dessas visitas, que até hoje nunca foram nocivas. Dessa vez pelo menos estava sendo mais esclarecedor. Então ela começou a me contar que muitas pessoas morriam, deixando assuntos inacabados e que pessoas como eu poderiam ajudar. Quer era um dom. Bem, eu adorei a idéia de ter um dom. Isso era extremamente interessante.

-Que máximo! E você está presa aqui por quê?- Ela disse que eram assuntos muito pesados para uma menina de seis anos e que eu não poderia resolver. -Então você apareceu pra mim por quê?- Ela levantou a sobrancelha, mas não respondeu de imediato. Mas ouvi uma batida na porta e isso foi à oportunidade para que ela pudesse ir embora dali. Eu nunca entendi realmente se esses fantasmas eram loucos ou só gostavam da minha presença. Mesmo depois de saber que eu era uma mediadora e que podia ajudá-los, nunca tinha feito isso. E como eu adorava uma novidade, não via a hora de uma oportunidade de despachar um!

Papai entrou no meu quarto, após bater, perguntando. -Estava falando sozinha, minha filha?-

-Sim, estava treinando pra prova!- Virei pra frente, prendendo a língua entre os dentes, rindo.

***


Bem, depois de saber o que eu realmente era e porque várias pessoas apareciam no meu quarto (exagerada!), não posso dizer que as coisas realmente mudaram em minha vida. Era engraçado como os fantasmas somente apareciam pra mim e me contavam coisas, mas talvez me achassem desqualificada pra resolver seus problemas. Olha, eu não ligava, mas não nego que não via a hora de fazer algo do gênero. Só não fizera até hoje porque mamãe parecia me vigiar noite em dia, até que:

-Richard, meu ex-agente me ligou e disse que tem uma peça perfeita pra mim. Ela começa daqui a um ano e acho que já está mais do que na hora de voltar.- Eu comia meu cereal e como nunca tinha ouvido nada parecido, parei em meio ao ato de levar a colher na boca, olhando para papai, esperando a sua reação.

-Hmm... E com quem Mary vai ficar?- Papai não levantou os olhos do jornal que estava lendo e eu sabia que quando ele fazia isso, era porque ou não queria discutir o assunto ou não estava gostando. Ele preferia evitar um confronto direto até que fosse necessário.

-Bem, eu posso passar meus textos em casa e acho que no pouco tempo em que ficarei fora, podemos chamar alguém pra ficar com ela...- Papai levantou os olhos do jornal e eu sentia agora que ele com certeza não estava gostando. -Ou eu posso levar ela quando não der!- Mamãe falou com aquele seu jeito feliz, como se essa fosse à fórmula para abrandar as escolhas de papai. E ele sabia que se ela já tivesse escolhido, não teria volta. De qualquer forma ele não queria prende-la, mas não gostava de suas atividades. Eu apenas me limitei a observar e mal sabia que muita coisa poderia mudar.

***


-Pai, quando acaba a peça da mamãe?- Perguntei, enquanto lanchávamos.

-Acho que em duas horas estamos de volta pra casa, Mary!-

-Não pai, quando ela volta a ficar em casa?- Papai me olhou um pouco triste. Eu tinha ouvido algumas discussões. Mas nunca consegui captar a real razão, apesar de saber um pouquinho sobre o que eram.

-Não sei filha...É a carreira da sua mãe e temos que dar força pra ela!- Não sei se papai sentia isso mesmo, mas ele parecia muito triste. -Vamos logo, pra não atrasar.-

***


-Hmm...Pai?- Ele apenas emitiu um ruído, estava concentrado na peça.-A Sininho e o Peter Pan se beijam desse jeito de verdade? Eles cortaram isso do filme? Porque o que....

-Hm-hm.... Hm-hm.... É Cla-claro minha filha... hm... Faz parte do roteiro.- Ele falou, bastante constrangido. Bem, eu não era exatamente burra sabe e já tinha espiado alguns filmes mais adultos pra saber que aquilo era coisa de casais apaixonados.

-Mas papai, a gente só não beija alguém quando está apaixonado? –

-Mary, na TV e no teatro, é tudo de mentira, pra você pensar que estão fazendo isso de verdade, ok? Agora vamos prestar atenção, senão vão expulsar a gente daqui.-Eu ia rebater, mas preferi não fazer isso. Se papai dizia que era assim, porque eu iria discordar?

***


Eu estava dormindo, quando acordei assustada com as vozes alteradas. Levantei da minha cama e fui até o topo da escada, e me abaixei para escutar o que estava acontecendo.

-Você me prendeu por oito anos, Richard e agora eu quero viver a minha vida. E é isso o que eu vou fazer, não tenho que explicar nada.-

-Você sabe muito bem que eu não te prendi Caroline e que quando você disse que queria voltar a trabalhar eu não fiz objeções. Chega de desculpas esfarrapadas. Você é muito egoísta e não pensou nenhum pouco em Mary!-

-Eu... Eu... Como Mary chegou a essa conversa Richard? Ela não tem nada a ver com isso... Isso é sobre mim e eu não posso mais viver desse jeito...- Ouvi as vozes dos dois aumentarem e percebi que subiam a escada. Corri para o meu quarto e deitei em minha cama, percebendo que a discussão ficara mais baixa. Eu não queria realmente ouvir onde tudo aquilo ia dar. Não consegui dormir direito...

***


Não sei ao certo a que horas eu consegui dormir, mas quando acordei e vi que o sol ia alto, levantei de um pulo, descendo as escadas correndo. Eu sentia que alguma coisa não estava bem. Talvez um pouquinho pior do que na noite passada. Cheguei à cozinha e papai estava sentado numa banqueta, com a cabeça encostada no balcão onde tomávamos o café da manhã. Estava com as mesmas roupas da noite anterior e quando percebeu minha presença, levantou a cabeça. Eu nunca o tinha visto naquele estado.

-Oi minha filha...- Ele tentou sorrir, mas pareceu mais uma careta triste. -Vou preparar seu café. Hoje o papai vai trabalhar em casa e você vai ficar aqui comigo, tudo bem?-

-Onde está a mamãe?-

-Ela estava muito chateada com as rumo que as coisas estavam tomando no trabalho e teve que ir ajeitar tudo...-

-Mas ela vai voltar, papai?-

-Esperamos que sim...- ele falou, dando um beijo na minha cabeça e se virando pra fazer o café. Sentei-me no banquinho e apoiei o queixo nas mãos, pensando no pouco que ouvira. Será que mamãe estava cansada de mim também? Eu não sabia se me importava, pois ela andava bastante distante e nunca imaginei que alguém pudesse magoar meu pai. Não quando ele era tão bom e quase nunca se colocava contra nada a medida do possível.

Percebi que ele se aproximava de mim, colocando um prato em minha frente. Ignorei a comida e ajoelhei no banquinho, abraçando ele. -Papai, mesmo que ela não volte da Terra do Nunca...- eu tinha quase certeza que o Peter Pan tinha levado ela.-...Eu não me importo! Eu fico com você!- O abracei mais forte e ele retribuiu. Me afastou em seguida, tentando sorrir mais uma vez.

-Eu não entendo como alguém pode fazer qualquer coisa contra você, minha filha.

***


Bem, não vou dizer que não fiquei triste com a partida de mamãe. Mas papai estava tão mais arrasado que eu não conseguia ficar pior. Acho que inconscientemente, sabia que era pior para ele se eu também ficasse tão arrasada e chorando pelos cantos. Sem perceber, acabei dando mais força para o meu pai do que o contrario, pois ele gostava muito dela – e isso tudo eu só fui perceber, muito tempo depois.

Ele passou a trabalhar mais em casa, mas teve que pagar uma babá pra ficar comigo boa parte do tempo. Bem, era como se eu estivesse completamente sozinha e aquilo pareceu atiçar ainda mais a vontade dos fantasmas aparecerem. E agora, mais do que nunca, eu adorava tudo aquilo. Via como uma companhia, como nunca tinha visto antes. E acho que foi só mamãe ir embora que eles solicitaram a minha ajuda:

-Então você está preso aqui, porque a diretora de sua escola tomou a sua medalha após o campeonato?- Eu repeti o que tinha ouvido de Carl, que aparecera por vários dias em meu quarto e que depois de um tempo decidira que eu poderia ajudá-lo. Ele havia me contado que morrera em um acidente de carro após voltar de uma festa e não tinha certeza, mas achava que se a sua medalha fosse colocada em seu devido lugar, talvez ele conseguisse ir embora.

-Isso mesmo, a medalha que aquela diretora maldita me roubou, depois que eu dei uma surra em Peter, após o jogo. E o pior de tudo é que já estávamos fora da escola, ela não tinha esse direito...- ele bateu com o punho esquerdo na mão direita e eu não pude evitar que uma risadinha escapasse aos meus lábios. Era bastante engraçado ver um brutamonte como ele, chorando por uma medalha que havia ganhado há tanto tempo. Mas eu estava adorando tudo aquilo e a possibilidade de poder ajudar algum fantasma. Ele me olhou com uma cara bastante brava e eu voltei a ficar séria. Tinha que arranjar uma forma de conseguir entrar na sala da diretora e eu sabia que não seria fácil, mas não via a hora.

***


Última edição por Mary W. Bennington em Sex Fev 13, 2009 5:09 pm, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyQui Fev 12, 2009 10:20 pm

-Filha, o que você estava fazendo pendurada na janela da sua diretora?- Eu estava deitada na maca da enfermaria da escola, com um braço enfaixado. A sala da diretora era no primeiro andar e não chegava a ser tão alto. Mas quando eu havia conseguido pegar a medalha, ouvi a porta se abrindo e tentei ficar pendurada na janela, pelo lado de fora. Alguém me viu e gritou que tinha uma menininha querendo se jogar e eu, me assustando, soltei do parapeito. Bem, o resultado foi que eu estava com arranhões por todo o corpo e com o braço quebrado. Só não sabia como não havia machucado mais nada. Agora estava ali, com o meu pai perguntando o que eu pretendia fazer. Bem, eu não poderia contar a verdade.

-Foi uma aposta papai... Uma menina apostou comigo se eu tinha coragem de entrar na sala da diretora. Mas eu me assustei quando ouvi a porta abrir e me joguei da janela.- Ops, palavras erradas. Mas o que eu poderia dizer? Pelo menos eu tinha conseguido pegar a medalha e havia tantas ali que eu duvidava que a diretora fosse notar. Bem, assim eu esperava...

-Mas minha filha, uma aposta? E a troco do que? De quase se matar? Você teve muita sorte. Imagine se tivesse quebrado mais que um braço?- Ele parecia muito mais apreensivo do que bravo, mas acho que estava guardando a bronca real pra mais tarde.

-Me desculpe papai, não vou fazer isso de novo...- Não queria ver ele sofrendo, e esperava não voltar a preocupá-lo da próxima vez...

***


-Mary, aonde eu errei com você? Você nunca teve tendências suicidas ou inclinação para o desastre e essa é a terceira vez que você se mete em encrenca nos últimos seis meses! Me diz o que está acontecendo, minha filha!-

Bem, eu não posso dizer que cumpri a promessa de não preocupar mais papai e parecia que cada vez mais problemas apareciam para eu resolver. Bom, não era como se eu dissesse que não podia, pois eu adorava as oportunidades cada vez mais loucas de ajudar e bem, a probabilidade de eu me machucar era muito maior, pois eu ainda estava com quase nove anos. Mas tudo começara a se tornar inevitável e eu sabia que mais cedo ou mais tarde ele iria apelar.

-Não está acontecendo nada, pai...- Falei com a cabeça baixa, pois eu tinha vergonha de encará-lo depois das “aventuras” e mais uma vez, não poderia contar a verdade.

-Isso tudo é falta de atenção, Mary? Pelo fato de sua mãe não ter voltado ainda?- Eu o encarei, meio abobada com a sua dedução. A resposta estava na ponta da língua, mas eu tinha medo de falar.

-Não, pai, não é isso...- ”Não tem nada a ver com minha mãe e sei que ela não vai voltar.” -Eu prometo que isso não vai mais acontecer...-

-Mary, eu só queria que você me dissesse se há algo errado..- Ele falou completamente desanimado. -Mas só tem uma solução, eu vou passar a fazer as representações totalmente em casa e vamos nos mudar daqui. Acho que você precisa respirar novos ares...- Eu sabia que ele também queria respirar novos ares e esquecer de mamãe. E havia prometido com sinceridade que não voltaria a fazer mais nada daquilo. A dificuldade era cumprir e eu mal sabia que o lugar para o qual estávamos indo poderia tornar tudo isso impossível. E foi assim que nos mudamos para Carmel, o lugar onde eu provavelmente me meteria em mais confusões.

***


-Mary, me diz como você foi pega andando em cima do muro dos Smith? O que vocês estava fazendo lá? Eu sabia que a sua mãe não era boa influencia e depois de tudo ainda estragou você. Como você pode fazer isso comigo, eu não te dou tudo o que você precisa, não estou perto de você sempre? O que eu estou fazendo de errado, me diz?-

Já fazia um ano que estávamos em Carmel e eu conseguira com sucesso me meter em confusões por conta dos meus Gasparzinhos particulares sem que fosse pega. Papai havia até pensado que eu tinha superado aqueles poucos meses de rebeldia e que tudo aquilo fora influencia do lugar e do fato de minha mãe ter nos deixado. Bem, eu deduzia tudo isso, pois ele nunca dissera com essas palavras, ele nunca havia admitido em voz alta que mamãe tinha nos deixado definitivamente. E o que era mais engraçado é que as coisas haviam realmente piorado. Se eu já gostava de me arriscar nas empreitadas pelos fantasmas, agora eu adorava. E tinha aprendido a esconder bem tudo isso até esse dia.

-Pai, eu vi algo de estranho subindo o muro, quando voltava da casa de Pamela e decidi ver o que era e...- Minhas desculpas eram sempre muito esfarrapadas e eu percebi que dessa vez não me safaria fácil. Os olhos de meu pai se arregalaram.

-Com o que então você decide dar uma de heroína e subir no muro dos outros? E se fosse algo perigoso, Mary Wendy?- Meu nariz se torceu quando ele me chamou assim. Há muito que eu havia começado a odiar esse nome. Talvez desde a época em que a Sininho (mamãe), fora embora com Peter Pan(seu amante). Ou desde quando vim pra Carmel e comecei a ter mais amigos e eles começaram a zoar com o meu nome. Ou quando ele anunciava que vinha bronca por ai. É, eu tinha vários motivos. -Não adianta torcer o nariz pra mim. Você vai ficar de castigo por dois meses. Eu acho que isso que te faltou, mais repreensão e menos compreensão.- Eu estava abrindo a boca para protestar, mas ele não deixou. -E sem argumentações. Vai dormir agora. Vou te levar e buscar na escola e você não vai sair de casa enquanto eu achar que entrou algum juízo em sua cabeça.

Virei as costas e subi as escadas correndo. Isso era tão injusto. Eu estava fazendo tudo isso pra ajudar almas perdidas e era essa a minha recompensa? Entrei no meu quarto e bati a porta, prometendo que não ia mais ajudar ninguém... Bem, até o próximo caso ou até eu sair do castigo...

***


-Filha, nós vamos nos mudar pra Irlanda por um tempo. Eu tenho que acompanhar a instalação de uma filial de perto, em Dublin e preciso estar o tempo todo lá.

-Mas pai, vamos nos mudar de novo? E eu nem terminei o ano letivo.

-É temporário, filha e faltam duas semanas pras aulas terminarem.-

-Já que é temporário, eu poderia ficar aqui, cuidando da casa e...-

-Enlouqueceu, filha? Você acha que eu tenho a capacidade e a irresponsabilidade de deixar a minha filha de onze anos sozinha? Ainda mais depois de tudo pelo o que você passou? Não, de jeito nenhum. E nós só vamos um dia depois do ultimo dia de aula. Pense nisso como férias prolongadas.- Cruzei os braços, mas papai ultimamente estava bastante bravo comigo. Sabia que não ia adiantar discutir. Eu ia me mudar pra Dublin.

***


Bom, não posso dizer que não tenha gostado de morar lá e até tenho que agradecer, pois muitas coisas mudaram em nossa vida. Aliás, muito mais na vida de meu pai. Lá, ele conheceu Grace Fitzgerald, por quem ele se apaixonou. Eu poderia ter agir como uma filha ciumenta e protetora, com medo de que meu pai se machucasse outra vez. Mas foi impossível me sentir assim. No começo eu apenas notei a mudança em seu estado de espírito e o quanto ele se tornou uma pessoa mais leve e mais parecida com o que era antes de Sininho ter ido embora.

Depois, quando as coisas pareceram se tornar mais sérias, ele me apresentou a Grace. Eu ainda tinha os meus receios, mas eles se desfizeram assim que a conheci. Ela era extremamente carinhosa, alegre e o seu jeito me encantava. Não tinha como não gostar dela.

Grace tinha um filho também, seu nome era Garret. No começo eu achava que ele era muito sério por não gostar do fato de papai namorar sua mãe. Mas nas poucas vezes que eu tentei conversar com ele e mostrar que papai era muito bom e que nunca machucaria a mãe dele, foi em vão. Tudo bem que eu acho que o assustei um pouquinho, pois eu sempre fora muito empolgada, saltitante, hiperativa, ainda mais depois de tudo o que passei em Carmel. O fato é que depois eu fui descobrir que ele era assim mesmo e que não combinávamos em nada. E eu nunca imaginaria que um dia ele poderia ser tão importante na minha vida.

-Filha, nós precisamos conversar.

-Nós vamos morar mais dez anos aqui?- Perguntei, fingindo apreensão. Mas na verdade eu estava gostando da Irlanda. Apenas os fantasmas que me fazia falta, pois não tinha topado com muitos por ali, mas pelo menos o ano extremamente tranqüilo tinha feito papai esquecer um pouco das confusões.

-Eu vou pedir Grace em casamento. Eu coloquei as mãos na boca, e percebi papai se assustar, pensando que eu não tivesse gostado. Mas era assim que eu expressava meus sentimentos.

-Não acredito, pai!- Falei, abrindo um sorriso e abraçando ele. -Você não imagina o quanto eu fico feliz. Eu gosto tanto dela!- Ele pareceu relaxar e quando nos soltamos ele voltou a falar. Disse que era muito importante que eu ficasse por dentro de tudo. Contou os problemas dela e disse que a amava muito. E que a única forma de ajudá-la, era estando sempre por perto. Eu concordei com tudo e lhe disse que faria de tudo para ajudá-lo também. Ela já fazia parte de nossa vida.

***


Papai e Grace se casaram na Irlanda mesmo e logo nós voltamos para Carmel. Ah, Carmel e meus queridos fantasmas. Sim, eu havia conhecido dois mediadores que me achavam uma louca por adorar tanto ver fantasmas e ajudá-los. Mas o que eu poderia fazer se gostando ou não, isso não pararia de acontecer? Portanto o meu lema sempre era: nunca deixe de fazer o que você não pode evitar. E olha que quando eu não me machucava, o que nunca aconteceu de forma tããão séria, eu me divertia. Os fantasmas tinham cada uma. Era bastante engraçado.

Só que essa volta já não foi da forma como era antes. Agora eu tinha três pares de olhos me vigiando. Bom, no começo eu acho que eram só dois, mas depois de um tempo Garret passou a fazer isso também e eu não me importava. Nossa relação foi se estreitando cada vez mais, mas tudo porque eu era bastante chata e insistente pra pegar no pé dele e não deixá-lo em paz. Eu adorava o contraste entre nós dois e isso me divertia. Acho que no fundo ele gostava de mim também e com o tempo percebi que nos tornamos como irmãos. Eu adorava tira-lo do sério e depois de ficar um bom tempo de cara feia pra mim, ele voltava a entrar nas brincadeiras.

Ele passou a me salvar de várias confusões em que me meti e sempre se achou no direito de passar um sermão. Eu sempre aceitava, pois afinal ele tinha me ajudado e por fim, mesmo com as ameaças, nunca contava nada para o meu pai. Eu o adorava demais e de todas as vezes que me imaginei com um irmão, nunca pensei que pudesse ser assim.

Quase três anos após de nossa volta da Irlanda eu comecei a fazer teatro na escola. Eu nunca imaginei que fosse ter sequer interesse por isso, já que fora dessa forma que Sininho magoara meu pai. Mas depois das primeiras brincadeiras na escola um pessoal da ultima serie me chamou para ir ao Grupo de Teatro Amador de Carmel. Eu fui, pois nunca consigo refrear minha curiosidade, já que era só para ver como funcionava. Bem, o que eu não imaginei é que fosse gostar tanto. Sentia-me bastante envergonhada por isso e decidi que não contaria para o meu pai no começo. Mas não teve como, eu passei a gostar tanto quanto gostava de fantasmas e tive que contar. Ele não gostou muito e só me pediu mais uma vez que tivesse juízo e que não deixasse aquilo me subir à cabeça.

Eu ainda não havia participado de nenhuma peça, efetivamente. Estava freqüentando mais para ver os mais experientes e participava de coisas menores. Foi lá que eu conheci Ethan e ele me chamou a atenção desde a primeira vez que o vi. Ele era lindo e o seu sorriso, seu jeito, sua voz quando eu o via ensaiando, me deixava encantada. Já estava enrolando bastante, quando me convenceram a fazer o teste para Otelo, com o papel de Desdêmona. Ethan faria o Otelo e esse era mais um motivo para conseguir o papel – além do fato dele ter organizado tudo e o principal: a escolha caberia a ele. Eu me dediquei dias estudando para a cena que faríamos. Na verdade, eu estudei tudo. Eu não sabia o que poderia acontecer e já havia percebido que o pessoal do teatro eram completamente loucos – coisa que eu adorava. Vi as outras meninas irem bem, mas não magnificamente bem. Eu já não agüentava mais esperar, até que chegou a minha vez...

-Mary Bennington... Quando Ethan falou comigo, eu juro que senti minhas pernas tremerem, mas talvez tenha sido impressão, pois estava mais firme do que o normal. Muito me é admirável vê-la tentar um papel principal em uma peça, em tão pouco tempo conosco... Espero que não me decepcione, pois teremos uma pequena mudança no script... Ato III, Cena III lhe é familiar?Quando ele disse isso, senti meu estomago afundar. Estava abrindo a boca para responder, mas ele não deixou: Certo, então, vamos começar. Dei de ombros, e respirei fundo. Eu sabia todas as cenas de cor.

Se eu me preocupei em algum momento, fora totalmente em vão. Acho que ele ficou ligeiramente surpreendido com o fato de que eu não hesitei ou errei ao menos uma vez.

- ...Quando voltará? Dizei-me, Otelo. Busco em minha alma o que, se vós me perguntásseis, poderia negar-vos ou hesitar tanto assim em concedervos. Como!... Miguel Cássio que vos acompanhava, quando me fazíeis visitas para conquistar-me e que, tantas vezes, quando falava desfavoravelmente a vosso respeito, tomava vosso partido! É preciso tanto esforço para perdoá-lo? Podeis acreditar que eu muito poderia ajudar...

-Chega, por favor! Que ele venha quando quiser! Nada vos negarei!

- Como? Mas isto não é um favor; é como se eu vos lembrasse que vestísseis luvas, que vos alimentásseis bem ou que vos fiqueis agasalhado, como se implorasse que tivésseis um cuidado particular com vossa pessoa. Ah! Quando pedir uma concessão, com o fim de experimentar realmente vosso amor, quero que seja importante, difícil e perigosa de ser concedida.

- Nada vos negarei. É por isto que vos peço que permitas que eu fique sozinho comigo mesmo.

- Negar-vos alguma coisa? Não. Adeus, meu senhor.

- Adeus, minha Desdêmona!- Ethan recitou, me puxando pela cintura e me beijando. O susto foi tão grande que por um segundo não me entreguei. Mas depois, não pude evitar aproveitar aquele beijo, mesmo que não estivesse no roteiro. Ele me soltou, continuando a cena como se nada tivesse acontecido.- Daqui a pouco, estarei convosco.

Após finalizar a cena, Ethan deu os testes por encerrados. Eu ainda fiquei alguns segundos paralisada e por fim, sorri, esquecendo da peça em si...

***


Última edição por Mary W. Bennington em Qui Fev 12, 2009 10:24 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyQui Fev 12, 2009 10:21 pm

Bom, se eu consegui o papel depois daquilo? Sim, eu consegui e não vou dizer que muitas ali não falaram pelas minhas costas, dizendo que aquilo só foi possível por que o cara que estava escolhendo os atores – e pelo qual todas tinham uma queda – estava afim de mim. Pode até ser em parte por isso, mas eu sei que fui à única com quem ele decidiu mudar a cena e sei que me sai muito bem. Portanto, cada um poderia pensar o que quisesse.

Depois daquele primeiro beijo, Ethan e eu começamos a sair. Eu nunca tinha gostado de alguém daquele jeito e parecia que não caiamos na rotina. Eu adorava o fato de que todas as meninas queriam estar com ele e era eu quem estava. Nossa relação ficava mais séria conforme o tempo ia passando. Mas nem mesmo ele sabia que eu era uma mediadora. Acho que se eu não havia contado para as pessoas que eu mais amava até hoje, não iria contar para o meu namorado e no mais, isso poderia afugentá-lo. Eu tinha medo que as pessoas que não acreditavam no assunto, achassem que eu era uma aberração.

Gary não ia com a cara dele. Desde o começo ele implicara com Ethan mais do que o normal. Mais até que com os meus outros ficantes. Talvez fosse pelo fato de que aquilo estava se tornando um pouco mais sério? Talvez, mas mesmo que eu tentasse aproximá-los, não adiantava.

Bom, e as coisas ficaram realmente sérias, pois minha primeira vez foi com ele. Ao contrario de tudo o que Gary vivia me dizendo, eu não achava que Ethan era infantil e irresponsável e que me deixaria numa primeira crise ou no caso de a coisa se tornar mais séria ainda. Eu não queria ver isso. Mas ele estava certo, é claro... Sempre estava...

Estávamos namorando há quase um ano, quando eu descobri que estava grávida de Ethan. E essa foi à primeira vez em que eu fiquei realmente apavorada em minha vida. Foi a primeira vez que eu não disse a mim mesma ”Aproveite o agora!”, pois eu sabia que nesse caso pensar só no agora não era certo e depois de alguns anos eu percebi que eu tinha medo da palavra futuro. Ela era muito distante e nada palpável, e talvez isso me apavorasse. Era muito melhor e mais seguro se apegar ao que estava acontecendo no momento, sem pensar o que aquilo poderia causar depois.

Só que dessa vez eu senti com todas as forças as palavras de Gary baterem em minha consciência. Como era o esperado, Ethan agiu de modo irresponsável e infantil, e eu tinha certeza que ele não iria assumir o meu filho. Não ouvi isso com todas as letras, mas era totalmente obvio. A única pessoa com quem eu poderia contar aquela altura era Gary. Mas apenas para desabafar, pois eu teria que me virar sozinha. Eu sabia que iria ouvir um enorme sermão dele, mas eu já não me importava, alias, me importava muito menos do que em qualquer outra ocasião. Mais do que nunca eu merecia ouvir que eu também era uma irresponsável. Meu medo era contar para o meu pai e eu sabia que ele não agiria de forma extrema, mas eu tinha medo de magoá-lo, coisa que eu sabia que iria acontecer.

Eu nunca tinha sido tão covarde assim, em toda a minha vida e quanto mais eu adiasse, pior seria. Não poderia ficar planejando e ensaiando uma forma de contar para o meu pai e assim, sem nem pensar, decidi contar dias depois de falar com Gary, durante um jantar. Meu pai quase engasgou com a noticia. Sua expressão era de puro espanto, mas quando ele falou, eu senti a decepção e a magoa em sua voz, quando me perguntou quem era o pai de meu filho. Eu estava sufocada com o medo de uma reação pior e gaguejei, sem realmente lhe dizer quem era.

Percebi que o desespero começou a tomar conta dele e quando sua voz se tornou um pouco mais alta e mais exigente, minha garganta pareceu se fechar ainda mais e eu senti meus olhos arderem. Estava a ponto de me desmanchar em lagrimas, quando Gary se manifestou, dizendo que era o pai do meu filho. Me virei para ele, com os olhos arregalados, tentando impedir que Gary tomasse parte naquilo, mas não consegui....

***


Eu ainda estava entorpecida por todos esses acontecimentos e gostava demais de Gary para deixar que ele assumisse algo assim. Tentei falar com Ethan, dois dias depois, mas ele tinha ido embora. Eu ainda não acreditava em como poderia ter gostado de alguém tão covarde como ele e mais uma vez fui chorar nos ombros de Gary.

Consegui passar os três primeiros meses longe de confusões muito grandes, mas eu havia recuperado totalmente o meu jeito de ser. Consegui tirar Gary do sério muitas vezes num curto espaço de tempo. Até que uma confusão maior apareceu...

-Como eu vou conseguir entrar em propriedade privada? Eu não estou em condições de pular muros e...- Falei exasperada para a menina que estava em meu quarto.

-Mas se você não mostrar a carta para o meu pai, ele vai fazer besteira. Eu não agüento mais vê-lo se culpar pelo o que aconteceu. Mordi o lábio inferior. Aquilo era loucura demais. Como eu iria entrar na casa de outra pessoa sem correr o risco de me machucar. Eu sentia que aquele era um procedimento arriscado.

-Mas eu não posso. Existem tantos mediadores em Carmel... Por que você procurou a mim. Estou grávida, não posso me arriscar...- Era doloroso negar uma coisa dessas. Ainda se fosse algum pedido estúpido tudo bem, mas nesse caso era importante. A menina desapareceu do meu quarto, não sem antes derrubar uma de minhas prateleiras. Gary e meu pai entraram no meu quarto correndo e sem olhar pra eles, falei: -Não foi nada, só a prateleira que desparafusou.- Tinha mais coisas na mente do que uma simples prateleira que havia se espatifado no chão.

Depois do entra e sai no meu quarto para colocar a prateleira no lugar e de se certificarem que mais nada cairia por ali, fiquei remoendo o assunto. Eu olhava minha pequena barriga que já estava um pouquinho proeminente e sabia que aquilo era loucura, mas ao mesmo tempo tinha certeza de que a minha consciência não ficaria tranqüila se eu não fosse. Esperei todos dormirem e como eu sabia, ela voltou a aparecer.

Sai furtivamente de casa e ao chegar ao local, escalei o muro com um pouco mais de dificuldades do que antigamente, mas tudo correu bem. Entrei no quarto da menina e achei a carta no local indicado. Deixei-a na porta da casa e voltei a escalar o muro. As luzes acenderam e meu susto foi tão grande que eu cai, torcendo o pulso. Me senti um pouco tonta e achei que não havia mais nada de errado. Consegui chegar em casa e a cada minuto me sentia mais tonta. Não consegui ser tão silenciosa e quando estava subindo as escadas, Gary apareceu no topo delas, acendendo a luz. Ao vê-lo, senti a tontura mais forte e desmaiei.

Só fui acordar no outro dia e estava no hospital. Eu não havia percebido que a queda havia causado mais danos do que o aparente e eu acabei sofrendo um aborto. Fiquei completamente abalada por um bom tempo. Comecei a me recuperar aos poucos e quando estava melhor, pelo menos aparentemente, voltei as minhas atividades normais. Por mais que eu quisesse, esse era o meu jeito e eu não conseguia mudar. Acho que Gary não agüentava mais tentar me salvar de confusões e um belo dia ele anunciou que estava indo embora, estudar na Irlanda. Aquilo me abalou muito mais do que eu imaginava e eu não tinha nenhum direito de impedi-lo. Aquilo me fez perceber que eu gostava dele, muito mais do que da forma fraternal que eu sempre imaginei. Mas eu temia ser tarde demais e não podia me deixar abalar.

Acabei entrando na Universidade de Carmel, e sempre desejei que Gary voltasse um dia. Eu sentia muito a sua falta, mas temia que isso não fosse acontecer, até que Grace teve uma crise muito grave e meu pai contatou Gary na Irlanda. Fiquei extremamente feliz que ele estivesse voltando, mas ao mesmo tempo triste por ele ter que voltar em uma situação assim. Eu não via a hora de revê-lo e mais do que nunca, sentir se o sentimento que eu demorara tanto pra perceber, era recíproco...


[se esconde atras do Jesse(?)]
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyDom Fev 15, 2009 3:03 pm

bio aceita
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MensagemAssunto: Ficha de Delirium Wittelsbach Karamasov   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyTer Mar 10, 2009 1:11 am

...


Última edição por Delirium W. Karamasov em Sex Jan 07, 2011 1:59 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyTer Mar 10, 2009 2:07 pm

bio aceita, pode começar a jogar =)
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptySex Jun 12, 2009 10:51 pm

[Dados do Player]

Nome: Evandro Tamiozzo
Idade: 17
E-mail: crazyboy676@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..): O E-mail.
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Não.

[Dados do Personagem]

Nome: Ryan Homes
Idade: 21
Data de Nascimento: 26/11/1987
Local de Origem: Bakersfield, Califórnia
Artista Utilizado: Josh Hutcherson
Características Físicas: Caucasiano, cabelo preto, olhos negros, altura média, porte médio, aparencia de adolescente.
Características Psicológicas: Calmo, simpático, não fala pouco, mas também não é daqueles que falam pelos cutuvelos. Romantico, sarcástico.

Biografia:
Falar de mim... Deveria ser proibido perguntar uma coisa dessas. Vamos ver pode onde eu começo... Acho que para explicar o que eu vivo agora preciso retornar a minha infancia.
Quando eu era menor meus avós morreram, então meus pais herdaram uma casa estilo vitoriano, muito bonita, antiga, com móveis antigos que davam um charme especial a casa. Mas, com o tempo, coisas estranhas começaram a acontecer na casa. Meus pais nunca acreditaram em espíritos, mas eu acreditava. Eu podia vê-los! E sei que minha mãe também, apesar dela negar como se sua vida dependesse disso. (Só como comentário pessoal, esqueçam essa idéia de que fantasmas vem sempre de branco! Eles podem vir tanto de branco quanto de calça jeans e blusa do Dead Fish por exemplo.) Por diversas vezes já passamos pela incômoda situação de ouvirmos barulhos de vidros quebrando e, quando meus pais desciam, nada encontravam além do gato, assustado, escondido embaixo da mesa "rosnando", "miando", (Ou seja lá o nome do barulho que os gatos emitem ao verem algo diferente) para o nada.
O tempo passou e eu fui crescendo naquela casa, sentindo cada vez mais forte a presença dos meus avós. Acho que se eu fosse uma criança normal, dessas que se assustam com a própria sombra, não teria sobrevivido a minha infancia naquele lugar. Eu podia ver os meus avós e outros espíritos vagando pelos cômodos da casa sem problemas. Eu só não chegava perto do porão; algo naquele lugar me dava medo, eu tinha uma sensação muito ruim sempre que me aproximava daquele local, não me surpreenderia se encontrassem um corpo enterrado lá.
Na minha adolescencia, tive a confirmação de que minha mãe também via os espíritos, porque uma vez, ao abrir a porta, ela soltou um grito e quase desmaiou. Viu um homem vestindo um terno, e esse homem era a cara de meu avô, e usava as roupas que meu avô usava quando andava pela casa. O problema, é que esse homem era eu. Naquele dia, eu tinha achado uma roupa velha, num dos armários daquela casa. Estranho que nunca havíamos visto ela lá. Mas enfim, não me prendi nesse detalhe naquele momento. Quando coloquei, parece que senti meu avô do meu lado, com a mão no meu ombro. Tentei me comunicar com ele, mas as respostas vinham sempre confusas, parece que não estavamos conseguindo entrar em perfeita sintonia.
No colegial, descobri por meio de amigos meus a tábua Ouija; uma tarde, brincando com ela, acabei recebendo uma mensagem do meu avô. Fiquei fascinado e, de madrugada, queria falar com ele de novo. Improvisei num pedaço de papelão as letras e peguei uma taça. Me certifiquei que não aplicava nenhum tipo de força sobre a taça e comecei a me concentrar. A taça começou a se mexer, apontando as letras A-N-N respectivamente. ANN? Annie! ERA MINHA VÓ! Perguntei se ela era que estava ali, quando senti uma presença estranha, que empurrava a taça de um lado a outro, eu não conseguia controlar mais. Começou a apontar letras sem sentido, o lugar foi ficando cada vez mais frio, eu não conseguia me mexer mais, quase não conseguia nem respirar. E, num vulto, a taça foi parar do outro lado da sala; batendo na parede e se partindo em mais de trinta pedaços. Como eu ia explicar o que houve com ela era o menor dos meus problemas. Daquele dia em diante, resolvi nunca mais mexer com espíritos, porque descobri que nem sempre eles são bons, e que os espíritos malignos podem ser realmente bem traiçoeiros.
Tempos depois, me casei com minha saudosa Bridget, minha falecida esposa. Eu tinha 19 anos e ela 21. Nos mudamos para a Inglaterra (sua familia era de lá) e, por sorte minha, o país tinha grande concentração da religião que tratava de espíritos. E, por mais sorte a minha, no meu bairro havia um centro que explicava direito isso. Passei a frequentar o lugar quando não estava trabalhando e aprendi mais sobre o que acontecia comigo; minha sensibilidade em enxergar espíritos e me comunicar. Me ensinaram que há diversos tipos de espíritos dos que vagam pelo mundo dos vivos; a maioria deles é por pertencerem assuntos inacabados para resolver. Eles podem estar aqui por uma morte muito rápida, então eles não percebem ou não aceitam que morreram, podem estar porque amam muito uma pessoa viva e ainda não se desapegaram, ou qualquer outro assunto do tipo. Mas nem todos são bons, levando em consideração a experiencia que eu tive quando era adolescente. Há também os espíritos que querem fazer o mal, geralmente eles estão confusos e distorcidos, por isso não conseguem entrar na luz (assim como os bons também não conseguem) esses espíritos que podem fazer mal, são chamados 'Espíritos errantes'.
Fui iniciado como médium e por diversas vezes fui chamado para diversos assuntos. Nós, médiuns, somos muitas vezes convocados por pessoas que querem se comunicar com parentes queridos que se foram ou por pessoas que acham que estão sendo assombradas (é claro que a maioria das vezes não tem nada, é só o gato da vizinha entrando na casa deles ou a TV com o alerta de desligar sozinha altas horas da noite).
Trabalhei como médium um ano e voltei para a California, dessa vez para uma cidadezinha chamada Carmel. Resolvi voltar pois meu pai havia falecido e eu precisava tomar conta dos negócios da família. Minha esposa ficou na Inglaterra, e, dias depois, me veio a notícia de sua morte. Ela era doente, portanto não fui pego de surpresa. Hoje já faz um ano de sua morte e, um ano que estou aqui. O maior problema atualmente, é que eu sinto cada vez uma presença mais forte de espíritos vindo até aqui, e magia também... Me sinto preso a esse lugar, quando preciso voltar para a Inglaterra. Mas algo me diz que ainda não posso sair daqui...

(Desculpe-me se houver algum erro... silent )
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptySáb Jun 13, 2009 10:34 am

Bio aceita, Evandro. Só tenha em mente a nota de que nem todo fantasma é poltergeist; ou seja: vive a arrastar correntes ou fazer barulhos para assustar vivos.
E os mediadores do ST não precisam realmeeeente de mesa Ouija (ou aterfatos genéricos) para se comunicarem com o "Alem". =)


No mais, bem vindo ao jogo, divirta-se!
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Amber Wyatt

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptySeg Jun 29, 2009 4:58 pm

[Dados do Player]

Nome: Ray
Idade: 18
E-mail: lorranydpaula@gmail.com
Comunicadores: lorranydpaula@gmail.com
Tem outro personagem no RPG? Não.

[Dados do Personagem]

Nome: Amber Scott Wyatt
Idade: 21 anos
Data de Nascimento: 02/03
Local de Origem: Canadá
Artista Utilizado: Amber Heard

Características Físicas:
Amber sempre foi uma garota alta e magricela porém, tinha as mãos pesadas e uma força bruta de impressionar. Seu corpo começou a se desenvolver e ganhar curvas tarde demais e ela sempre tratou de escondê-las. Tem lábios carnudos e um olhar intenso e misterioso. Cabelos longos e negros, uma tatuagem disforme de uma estrela na nuca e uma cicatriz no braço esquerdo.

Características Psicológicas:
Amber sempre foi muito desconfiada. Tem atitude explosiva e violenta, não consegue manter as pessoas perto dela pois as teme. Sempre acharam que fosse maluca por falar sozinha e interagir com alguém inexistente. Ela tem pouca tolerância para humanos, mas geralmente se dá muito bem com espíritos pois somente eles conseguem transmitir confiança a ela de certa forma. Ela vive sozinha, é totalmente desprendida das coisas materiais que não sejam vitais e vive pro seu dom desde que o descobriu. Se orgulha dele.

Biografia:
Ela não se lembra de nada da sua infância e nem como acordou aos 13 anos, sozinha no meio do gelo. Nem mesmo tem idéia de como sobreviveu, mas se criou sozinha, contando com a pouca solidariedade e o desperdício dos canadenses. Sempre julgaram-na maluca - pois ela conversava e interagia com espíritos sem saber de seu dom na época - e saiu fugida de seu país natal, caçada como uma bruxa, aos 19 anos. Desde então ela viaja como pode de um lugar a outro, e assim veio parar em Carmel.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyTer Jun 30, 2009 8:29 pm

Oi querida, olha só, suas características estão ótimas, mas a sua biografia precisa ser melhorada. Você poderia contar o que aconteceu com sua personagem, por uma terceira pessoa, ou sendo um narrador onisciente. Infelizmente não poderemos aceitar a ficha antes que mais detalhes sobre a vida pregressa da mediadora seja m colocados, ok?

Se tiver quaisquer dúvidas entre em contato:

ale_mendonc@hotmail.com

Ou mande uma mp para a Shadow.

Grata,

Alessandra - Administradora Shadowland Tales.
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Jack Beaumont
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyTer Jul 07, 2009 8:34 pm

# Player #


# Nome # Lore

# Idade # 15 anos incompletos ^^

# E-mail # lore_kf94@hotmail.com # lore_kf94@yahoo.com.br

# Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: # Loren Simon e Fleur W. Blanche(deslocadoras), Alice e Johny Hoew (bruxos) e Sophia Cook (fantasma) acho que não esqueci nenhum ;~



# Personagem #



# Nome # Jackson Beaumont

# Idade # 21 anos

# Data de Nascimento # 27/07/1988

# Local de Origem # Carmel, Califórnia

# Artista Utilizado # Ashton Kutcher

# Características Físicas # vide avatar

# Características Psicológicas # Jack com toda certeza é uma pessoa inconfundível, com a sua alegria do tamanho do mundo e sua paciência em quase todos os momentos, é uma pessoa que realmente vale a pena estar do lado, apesar de ser conhecido como “galinha” ou cafajeste, suas boas ações quase sempre o salvam desses rótulos, mas não os anulam.
Seu lema costuma ser: “antes o coração delas do que o meu”, é lógico que é uma desculpa para fazer o que faz e não contar o real motivo do porque ele é assim. Acabou se dando bem na medicina, e quase sempre quer adotar a politica dos doutores da alegria, e é com um grande bom humor que ele tenta atender as pessoas, mas como já bem falamos, ele não é nem um pouco uma pessoa inocente, longe disso, apesar de ser médico, é uma pessoa egocêntrica, o que realmente é surpreendente, e é por conta disso que ele tem lemas como os já citados.
Fazer o que? Jack é humano, e errar e pecar é algo totalmente humano, e ele sabe disso.


# Biografia #


Jack.

Este pode ser o nome de qualquer um ou de vários na face de Terra. Todos com o mesmo nome, mas cada um por motivos diferentes ou justamente por conta de um só: é um nome.

Mas o Jack que falamos aqui, não é qualquer um, é, nada mais, nada menos que Jack Beaumont.

Um Jack inesquecível, inconfundível, incomparável e mais um monte de “in”, seja lá o que isso queira dizer, é isso aí baby, estamos falando de mim.

É realmente estranho contar sobre a minha vida enquanto eu pensava que outros a contariam, sobre os meus feitos heróicos, minhas loucuras de bêbados, meus feitos heróicos, os meus micos de sempre, meus feitos históricos...É, deu para ver onde ia chegar, não?

E é por isso que eu mesmo tenho que contá-la a vocês, porque a humanidade caminha para frente e não em círculos e parando a cada momento heróico meu.

É, eu tenho que contar a vocês, as pessoas me veneram sempre se lembram de mim, seja por alguma ajuda que dei a elas, seja por uma palhaçada que fiz perto delas ou seja simplesmente pelo fato de ser eu.

Acontece que não são apenas as pessoas vivas que se lembram de mim, as mortas também. Isso é, se para onde elas vão depois que eu medio, elas se lembram de mim, mas eu suponho que sim, afinal, a memória não ia ser apagada, correto?

E, não é uma questão só de ser lembrado, e sim, conhecido.

Afinal, tantos fantasmas assim não viriam me procurar se eu não fosse conhecido.

E isso se deve ao fato da minha incrível carisma, meu lado extremamente comunicativo e outras características, e, se não fosse por isso, eu não seria um bom mediador, um bom médico ou até mesmo um bom amigo.

Hm, acho que eu não mencionei que sou médico.

Formado há um ano e decolando na carreira, não sei se deu para entender, mas, é, estou me dando, incrivelmente, super bem nessa carreira.

Incrivelmente porque, medicina nunca foi algo que vi para mim, para os meus amigos que passavam horas estudando, sim, mas para mim? Eu achava que ia passar a vida bebendo e correndo atrás de algum rabo de saia.

Mas o destino reserva surpresas, até mesmo para mim, a primeira de todas e praticamente a única que eu nunca vou esquecer, foi o fato de descobrir que sou mediador.

Vá lá, uma criança de seis anos de idade tem amigos imaginários sim, isso, a época, foi até comprovado pelo psicólogo que minha mãe me levou, mas um adolescente de 14 anos de idade?
É lógico, nessa época minha nem desconfiava mais que eles ainda existiam para mim, ela achava que era uma fase, e que tinha passado.

E na maioria das vezes, atuar é a melhor coisa que há. Aliás, atuar não, mas omitir fatos com toda certeza. Eu não estava mentindo, somente omitindo fatos como todas as vezes que eu sempre omiti.

Para falar a verdade, acho que a maior alegria da vida da minha mãe foi eu entrar para uma universidade, seria a do meu pai também, mas ele morreu há muitos anos e nunca foi digno da minha mediação ou de qualquer outro sentimento meu.

Ela não esperava, eu não esperava, ninguém esperava. Eu coloquei medicina justamente por saber que ela queria que eu fizesse isso, mas e quanto a mim? Bom, acho que já deixei bem claro o que eu esperava que eu fizesse na vida, não que eu não esperasse de mim grandes atos, com toda certeza que eu esperava, mas eu achava que o fato de mediar, apesar de ser um saco as vezes, já era um grande ato meu.

E depois disso? É, seria a vida, mas não foi.

Foi a primeira vez que uma garota quebrou meu coração, a primeira... e a última. Ela, Hiver Cloud, uma francesa que morava aqui, a primeira que conseguiu fisgar meu coração, como eu era ingênuo a época, como eu era um besta, é, mais do que hoje.

Ela ia fazer medicina, e pedia para eu fazer também, tanto que eu topei, e lá estava eu, em frente a casa dela, com flores em uma mão e a carta dizendo que fui aceito na outra. As minhas batidas na porta ecoavam na casa como se ela fosse oca, vazia ...

Mal sabia eu que realmente estava.

Depois disso, eu mudei, você não tem idéia de como um coração despedaçado pode machucar um homem, ou como falar sobre isso pode machucar mais ainda, já que isso pode estragar sua fama.

Mas, é, eu mudei, hoje em me classificam como um “cafajeste” gente boa ou um galinha mesmo, mas o meu lema acabou virando: “antes o coração delas, do que o meu” . Não que o meu relacionamento se aprofunde tanto que dê para machucar o delas, mas vai saber não? Essas mulheres com essas histórias de que são mais sentimentais..

Mas, voltando a história, ah sim, eu fiz medicina, mas quando eu sofri, bem. você sabe, era de se imaginar que eu fosse abandonar a medicina, certo?

Errado, primeiro porque eu não desisto fácil, segundo porque eu realmente gostei desse lance de medicina.

E cá estou eu, seis anos depois de entrar na faculdade, a vida continua quase a mesma, salvando vidas todo dia, salvando mortes também, mulheres, amigos... E uma coisa ou outra para diferenciar os meus dias, porque cair na rotina é algo que Jack Beaumont não admite para si mesmo.

#
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyQui Jul 09, 2009 5:22 pm

Biografia aceita, pode começar a jogar!
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Lyra C. Devonshire

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptyQua Jul 15, 2009 12:50 am

[Dados do Player]

Nome: Gabriela
Idade: 16 anos
E-mail: lyradevonshire@yahoo.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)
Tem outro personagem no RPG? : Não

[Dados do Personagem]

Nome: Lyra Carrer Devonshire
Idade: 17 anos
Data de Nascimento: 13/ 02
Local de Origem: Paris
Artista Utilizado:
Características Físicas: Cabelos castanhos não muito compridos, magra, um pouco pálida, 1,54m, olhos num tom azul esverdeado.
Características Psicológicas: Tímida, educada, otimista, tranqüila até demais o que a faz parecer um pouco desligada.

Biografia:
Eu nasci na França, na cidade de Paris. Sempre fui aquela menininha meiga e tímida que a mamãe vestia com vestidos que me faziam parecer um bolo de casamento.
Meus pais não chegaram a se casar e meu pai morava em Londres, eu sempre passava as férias com ele e em alguns finais de semana ele vinha me visitar. Minha mãe detestava as visitas dele, já que ele sempre dizia que eu parecia uma bola, ou um bolo, ou um urso polar com aqueles vestidos e me vestia como um garoto.
Tudo parecia ser bem normal e a única coisa que não me fazia ser normal era que eu podia ver, falar e tocar fantasmas. Isso mesmo... fantasmas. Vi meu primeiro fantasma quando tinha oito anos, o do meu irmão mais velho. Ele morreu num acidente de moto, estava dirigindo bêbado e bateu num caminhão, me lembro até hoje de como foi quando eu o encontrei. Era cerca de uma e meia da manhã e eu estava deitada em minha cama, com a gola alta da minha blusa de lã cobrindo metade de meu rosto e ouvindo músicas no MP3 que ganhei de meu pai. Quando a música finalmente acabou abri os olhos e me virei de lado para guardá-lo em baixo do outro travesseiro quando vi meu irmão encostado na porta do meu quarto que estava fechada, ele me observava com um olhar que parecia expressar dor.
- Dean!
Eu gritei acendendo a luz para vê-lo melhor e percebi que ele estava brilhando.
-Lyra você... Consegue me ver?
Ergui as sobrancelhas estranhando a pergunta.
-Claro, porque não iria conseguir? Hey por que você tá brilhando?
Seus olhos azuis pareciam confusos e por um momento a dor que havia neles desapareceu.
-Simples, eu estou morto.
Ok, aquilo era realmente estranho. Eu deitei e me cobri até o pescoço descendo a gola da blusa.
-Legal, até parece.
Dean revirou os olhos e sentou na minha cama, passou a mão esquerda pelos meus cabelos embaraçados.
-Dirigi bêbado e bati a moto.
Eu estava com os olhos quase fechados e os abri sentindo sua mão fria. Achei que ainda fosse brincadeira dele e me sentei a seu lado, puxei meu cobertor e o abracei cobrindo-o ao mesmo tempo.
-Você esta tão frio, Dean.
Ele arregalou os olhos e me abraçou com força. Ele tinha uns vinte e poucos anos e era tão grande que seu corpo cobria o meu por completo.
-Que bom que você me vê.
Eu estranhei, mas fiquei em silencio sem abraçá-lo já que estava bastante frio e seu corpo não era exatamente o mais quentinho.
-Acho que ainda hoje eles vão ligar para avisar de minha morte, não diga a nossa mãe que você me viu aqui ok?
Antes que eu pudesse responder ele desapareceu e eu comecei a chorar e gritar. Logo meus pais vieram e me abraçaram perguntando o que havia acontecido, eu só conseguia chora, gritar e dizer: Dean! Dean!

Depois disso eu tive que agüentar a presença de meu irmão vinte e quatro horas por dia. No começo era legal porque eu matava a saudade que sentia, mas agora, se ele não fosse meu irmão eu iria chutá-lo daqui pra fora.
Foi Dean também que me contou sobre esse negócio de mediadora e sempre ficava por perto quando eu estava mediando. Quando algum fantasma ficava P da vida comigo ele entrava no meio e ficava se matando com o fantasma. Eu sempre mantinha a calma e ficava apenas olhando já que entrar no meio não iria dar em nada.
Pelo que me lembro, eu sempre via poucos fantasmas. Por sorte eles pareciam não gostar de mim e não se aproximavam e os que vinham me ver tinham que aguentar meu irmão, que mais parecia um demônio de tão bravo.
Cinco dias depois de eu fazer dezessete anos minha mãe sofreu um acidente e acabou morrendo. Diferente de meu irmão quando morreu eu não a vi e tive que ir morar com meu pai, agora na cidade de Carmel, Califórnia, EUA.
Ia ser ótimo, sempre que eu passava as férias com meu pai cada vez ele tava com uma namorada diferente. O lado bom da coisa era que ele não é e nem quer se casar e o lado ruim era que eu teria que agüentar as namoradas dele... E quase que eu me esqueço, eu já tive uma amiga chamada Carmel.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptySex Jul 17, 2009 12:13 pm

Querida, sua biografia está [otima, só peço que coloque o nome da artista utilizada, se porventura você não conhecer o nome da mesma, coloque : ''artista desconhecido''.

Grata,
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Mediadores   Inscrições - Mediadores - Página 3 EmptySeg Jul 11, 2011 4:50 pm

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Idade:28
Data de Nascimento:19 de Fevereiro de 1983
Local de Origem:Japão
Artista Utilizado:Mika Nakashima
Características Físicas:Típica beleza japonesa. Cabelos negros muito lisos, olhos castanhos. Magra com a pele clara, não é muito alta por isso abusa das plataformas.Tem uma tatuagem em forma de Lótus no braço esquerdo.
Características Psicológicas:Simpatica, alegre e extrovertida.

Biografia:
Nasci no dia 19 de Fevereiro de 1983 em Kagoshima-Ken, Kyushu, Japão. Sempre sonhei em ser cantora algum dia! Minha primeira fita de demonstração foi mandada para a gravadora Sony em 2001, eles resolveram me dar uma chance. Fui escolhida entre mais de 3000 garotas para estrelar uma novela, "Kizudarake no Love Song (Scarred Love Song)" da Fuji TV. Em novembro eu tive uma grande estréia na Sony Music Associated Records, com a música "STARS", que virou o tema da novela. Hoje sou uma cantora de J-pop, Jazz, Blues, Gospel, Adult Contemporary,Easy listening e Rock modelo e atriz japonesa.
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