Bem vindo! |
Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?
Bem vindo ao jogo! |
Big Brother Carmel | - CALENDÁRIO -
Dia on: 11 de Setembro Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura. Horário: Noite.
OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração. |
Destaques |
- Cadance Fox - - Neil Acker - - Romeo Montecchio e Juliet C. Carey. -
- Rp destaque - |
Créditos |
© Shadowland Tales é uma criação de Dahiane e Alessandra. Todo o conteúdo do site pertence às Administradoras. Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.
Proibida a Cópia total ou parcial. Obrigada. |
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| Inscrições - Mediadores | |
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+32Ryan Homes Delirium W. Karamasov Mary W. Bennington Elle Bishop Andrew Hentz Gossip Cullen Lillith P. Castus Shawn Hill Anne L. Deveraux Zachary Spencer Rafael Vega Matthew B. Castus Bianca Waddell Nancy McDolphin Padre Dominic Angelique Bruni Katrina Sterling Romeu Montecchio Raquel Bacellar Phillip Prince Gregory Connor Thomas Portland Sean H Graffman Insonnia Thompson Natalie Meyers Andreas Basset Felicia Cross Isabella Cullen Ian K. Bezatti Cassandra Bezatti Cadance Fox The Shadow 36 participantes | |
Autor | Mensagem |
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The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Seg Nov 10, 2008 3:40 pm | |
| Gui, sua bio foi aceita!
Bom jogo! | |
| | | Romeu Montecchio Mediadores
Mensagens : 61 Data de inscrição : 17/11/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Seg Nov 17, 2008 10:28 pm | |
| - Citação :
- [Dados do Player]
Nome: Dahi Idade: 18 E-mail: dlindamattos@hotmail.com Comunicadores [msn] - dlindamattos@hotmail.com [ym] – dlindamattos@yahoo.com.br Tem outro personagem no RPG? Sim. Encarregada de Suzannah Simon, Sebastian Drake, David Webber, Cadance Fox e Debora Mancuso.
[Dados do Personagem]Nome: Romeu Montecchio Idade: 23 anos Data de Nascimento: 1985 Local de Origem: Veneza; Itália Artista Utilizado: Henry Cavill Características Físicas: Moreno, corpo bem distribuído [herdade de família, já que não faz muitos exercícios] olhos verdes e intensos, traços bem definidos, fortes mas ao mesmo tempo suaves. 1,73 de altura e cabelos castanhos. Características Psicológicas: Romeu é absurdamente romântico, às vezes fugindo da realidade por conta disso. Costuma divagar sobre tudo e sua paixão pela poesia o faz “filosofar” bastante durante o dia-à-dia. Pretende ser um escritor de romances de época e tem como inspiração o famoso Willian Shakespeare, que promoveu a inspiração para o seu nome. É calmo e passivo e é difícil descontrolar-se, mas quando o faz, torna-se perigoso e imprevisível. Não é tímido, porém é recatado. É um pouco conquistador, mas isso depende de seu humor. Romeu é, acima de tudo, gentil e prestativo; sempre pronto para ajudar as pessoas próximas a ele, provando que é leal e realmente corajoso. Biografia: Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem diga nem todas, só as de verão. Mas no fundo isso não tem muita importância. O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre. Em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.Eu repassei esse pequeno trecho de ‘Sonho de uma noite de verão’ em mente enquanto olhava as estrelas reluzentes e tão magnificamente brilhantes que me faziam exultar, mesmo que o mais provável fosse que eu acabasse por derramar lagrimas melancólicas na grama verde que descansava sob meu corpo. Meu peito tinha uma pressão inexplicável e meu corpo implorava por sono e descanso. Meu cérebro, no entanto, queria permanecer acordado; fazendo com que meus olhos presenciassem o esplendor pleno de toda a noite. Aquele fora um dos dias mais infelizes de minha vida. Eu havia perdido a pessoa que havia gastado horas me ‘treinando’, educando e me passando todo o conhecimento que parecia ser inesgotável. O homem mais brilhante, astucioso e sábio que eu havia tido o prazer de conhecer. Paolo Montecchio, meu avô, havia falecido às oito horas da manhã, depois de uma noite agonizante e, de longe, a mais perturbadora que já tive. Ele estava morto por minha causa. Ele fora ferido unicamente por minha causa. Por minha causa... O ancião de sessenta e quatro anos, acabara envolvido com um bruxo e, depois de uma briga insuportável, Paolo acabou sendo gravemente ferido no peito. Eu realmente não sei como isso aconteceu, pois estava debruçado sobre minha mesa, desenvolvendo mais uma de minhas coleções de poemas. Mas me lembro com uma aflição esmagadora, da uma vez alva camiseta branca de meu avô, naquele momento tão coberta por seu sangue carmim. Constatar que ele estava gravemente ferido só fez com que eu me sentisse uma dor liquidante em alguma parte irreconhecível de meu ser. Corri para ajuda-lo, levando-o até o hospital mais próximo; mas de nada adiantou. Não precisei ouvir nada depois de ver a expressão e olhar do médico que estava encarregado do caso. Ele havia se extinguido da Terra. Havia ido para longe, muito longe. Ó dor que alimenta a minha angustia, Faz com que minha carcaça se esqueça do sono que tu tira de mim, E transforma o meu peito em areia e pó... Pisquei fortemente, fazendo com que brilhantes gotas do liquido de diamente escorrecem lentamente pelo meu rosto. Muito longe eu podia ouvir a voz de meu primo Benvólio, ecoando no ar como se fosse um canto descompassado. Ele me chamava. E eu sabia que deveria me levantar da grama do cemitério e encarar o fato de que eu havia perdido a pessoa mais importante da minha vida. Eu precisava viver. Romeu Montecchio... Nome incomum, mas ao mesmo tempo absurdamente sujestivo. Já não bastava eu ter sangue de verdadeiros Montecchio? Não, não bastava. Meus pais fizeram questão de me batizar com o nome completo do personagem de Willian Shakespeare. Sempre disseram que minha paixão pela poesia nasceu daí, mas tenho certeza de que há algo muito mais intenso por trás de tudo. Eu só não possuo esse peculiar conhecimento. Lembrei-me de minha saudável infância. Das brincadeiras incomuns e das aulas com Paolo. Fora inolvidável passar meus primeiros oito anos de vida na Itália. Minha mãe, uma veneziana encantadora, acabara por falecer depois do parto. Eu e meu pai, o Sr. Montecchio, nunca constituímos laços muito estreitos, portanto acabei por ser educado por meu avô. Desde que havia visto o primeiro espectro, ele estava lá, me instruindo e dizendo o que fazer. A Família era constituída quase integralmente por médiuns, também nomeados Mediadores. Alguns possuíam “poderes” extras, outros tinham dons psíquicos. Mas eu não passava de um mediador. Não que isso fosse algo que não me desse orgulho. Sempre fui feliz com a minha capacidade de interagir integralmente com fantasmas desde muito novo. E, desde cedo, soube da quase regra que era ter relações restritas a pessoas psíquicas. Deixe-me ser mais claro: Nós da família Montecchio, só podíamos nos envolver com mulheres médiuns. Assim estaríamos garantindo a permanência do legado em nossa família. Apesar de que isso não me aparentava ser bom, nunca cheguei a me rebelar. Se era assim que tinha de ser, assim seria. Mas as coisas mudaram pouco a pouco. De repente eu não mais via os becos românticas de Veneza, e sim as ruas movimentadas da Califórnia, nos Estados Unidos. Como tinha apenas oito anos quando lá cheguei, logo esqueci as queixas e me acostumei a conviver mediante às palmeiras e aos costumes distintos do lugar. Vivi por cinco anos em Altaville e mais dez em Alpine. Não posso dizer que tive uma adolescência relativamente normal comparada à dos jovens californianos que sempre encontrei. Para começar, eu vivia cercado por pessoas “mortas”, por assim dizer. Mediei ao lado de meu avô por muitos anos. Desfrutamos da companhia um do outro e de ninguém mais, por tempo suficiente para percebermos como seria difícil uma pressuposta perda. Mas as vezes penso que ele me preparou para esse momento. Ele me preparou muito quase ilegivelmente para o dia em que ele fosse me deixar e eu tivesse que aprender a conviver com a minha companhia e a de ninguém mais. Que o vento leve este tão amargo sentimento E que volte em um redemoinho feroz os acontecimentos A solidão é dourada aliança Como o sabor doce e voraz de uma prometida vingança. E eu não via a hora de sentir aquele sabor. O sabor da vingança. Formular poemas intrínsecos era um ato impulsivo. Eu estava meditando e, no momento seguinte, me encontrava criando poemas que expressavam de forma sem igual os meus pensamentos. A partida de meu avô apenas alimentou um ódio adormecido pelos Bruxos. Apenas me fez desejar aniquilar todos eles, mesmo que soubesse que meu avô não voltaria. Eu já havia procurado-o para ter certeza de que ele não voltaria. Mas não, ele fora em paz e não continuaria “perambulando” por aí. De certa forma fico feliz com isso, mas e agora? O ultimo desejo de meu avô foi que ele fosse enterrado em uma pequena e romântica cidade chamada Carmel. Queria permanecer lá até “caísse no esquecimento”, segundo suas palavras. Também pediu a mim que morasse lá. Naquele momento eu assenti sem hesitar, concordando com qualquer pedido que ele viesse a fazer. Nada importava agora. Depois do sepulcro que aconteceu ao por do sol, eu apenas havia me deitado calmamente na grama verde do cemitério e encarado as estrelas e a lua até o momento em que me vi obrigado a sair. Benvólio e Marcus me levaram para a minha nova casa e por lá ficamos. Vamos dividir a casa por um tempo. Na realidade eu não sei a quantidade de semanas, meses ou anos que teremos pela frente em Carmel, mas eu sei que o meu destino nessa promete solidão. Mas eu estava preparado. Eu estava preparado para a dor. | |
| | | Katrina Sterling Mediadores
Mensagens : 173 Data de inscrição : 16/11/2008 Idade : 34 Localização : Carmel
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Ter Nov 18, 2008 6:44 pm | |
| [Dados do Player]Nome: Cris Idade: 18 E-mail: cris_cavalheri@hotmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..): Cris_cavalheri@hotmail.com Tem outro personagem no RPG? : Ainda não [Dados do Personagem]Nome: Katrina Sterling Idade: 17 Data de Nascimento: 21/05/1991 Local de Origem: Londres, Inglaterra Artista Utilizado: Avril Lavigne Características Físicas: Cabelos compridos, louros tingidos e lisos, até o meio das costas. Pele muito clara, olhos azuis acinzentados (por vezes azuis reluzentes, isto varia freqüentemente de acordo com as cores de roupas e tudo mais), altura mediana e magra. Bochechas muito rosadas, nariz afilado e lábios finos de um tipo de delicadeza mórbida. Características Psicológicas: Possessiva. Geralmente sou tachada de enjoada, irritante e patricinha, mas eu sei que não sou nada disso, talvez só um pouco extravagante no estilo de me vestir e nas maquiagens que aplico sobre a face. Procuro agir ponderadamente sempre, mesmo que muitas vezes meus impulsos falem mais alto e me tragam conseqüências seriíssimas. Adoro: Animais, leitura, sou divertida e aventureira, por incrível que pareça. Sorridente, simpática e sempre muito bem humorada, adoro praias e esportes. Detesto: Ser vitima de preconceitos. Meu jeito “bonequinha de ser” não representa nem metade do que eu realmente sou. Dificuldades: Em lidar com os fantasmas. Não tenho muita noção do que realmente posso fazer por eles e ainda estou tentando me acostumar com suas visitas tão constantes. Precauções: Nunca me desafie, adoro desafios. A não ser que queira uma boa diversão. Sobre mim: Mediadora, sim, é isto que eu sou. Talvez eu não seja a melhor pessoa para falar a respeito disso, talvez porque eu tenha descoberto do que realmente sou capaz muito recentemente. Ser mediadora não é algo que eu tenha desejado para mim ou algo que eu possa modificar. Este tipo de condição não me permite nenhum tipo de fuga ou opções, sejam elas boas ou não. Eu sou um tipo de garota que você encontra com muita facilidade em qualquer esquina, mas eu tenho alguns diferenciais dos quais me orgulho profundamente. Por incrível que pareça, eu me sinto bem sabendo que posso ser algo que muitas pessoas nem se quer fazem idéia do que se trata. Eu sei que existem muitos como eu, com os mesmos dons/poderes, mas eu gosto de pensar que eu sou diferente de todos eles. Talvez porque eu tenha meus próprios métodos para lidar com os fantasmas e eles não incluem socos, pontapés, rasteiras e coisas do gênero. Eu costumo agir muito educadamente, com um tipo de serenidade que eu não conheço em muitos mediadores ou até mesmo deslocadores. Minha família: Cresci em uma família muito bem aceita pela sociedade londrina, com uma mãe escritora – renomada - de livros de romance policial e um pai advogado, e claro, com um quarto só meu - vantagem de ser filha única. Talvez a única vantagem, porque eu sinto falta de alguém em quem possa confiar e alguém que possa simplesmente acreditar em mim e me apoiar em todas as minhas decisões ou mesmo me estender a mão amiga que tanto sinto falta. Meus pais se divorciaram quando eu ainda era uma garotinha, aos meus doze de idade. A separação deles foi um trauma, mas consegui superar. Minha mudança: Você provavelmente deve estar se perguntando o que uma londrina está fazendo em Carmel?! Não pense que estou aqui por vontade própria, eu simplesmente fui exportada para cá. Hoje eu sei que o maior erro que já cometi foi ter confessado aos meus pais os poderes que eu possuía, foi ter compartilhado com eles tudo o que eu – e somente eu – era capaz de ver e ouvir. Eu optei por viver ao lado do meu pai, em Londres, quando meus pais romperam o casamento, enquanto minha mãe escritora-decadente se mudava para Carmel em busca de sossego e inspiração para seus romances policiais, além de cura para seus vícios – o cigarro e a maldita bebida. Bom, eu não gosto de falar sobre a separação deles, mas tem muita influência de vícios e traições. Transtornada com os fatos e recebendo visitas constantes de tantos fantasmas, abri todo o jogo sobre minha condição ao meu pai e fui tida como “insana”. Sem escolhas, fui obrigada a me mudar para Carmel, onde minha mãe “certamente” daria um jeito em mim e me matricularia em uma boa escola. Bem, uma escola de padres e freiras não é o lugar onde eu gostaria de estar, eu sempre fui tão descrente de tudo, até de fantasmas. E veja só como as coisas terminaram para mim. Hoje vivo em uma cidadezinha pacata e rodeada de médiuns e seres espectrais, além de ser obrigada a seguir um estilo de vida que não desejaria nem ao meu pior inimigo. Meu primeiro contato com fantasmas: Eu tinha um grande amigo na minha infância. Demorei muito tempo para entender que ele não era como eu, era diferente, na verdade, e só eu podia vê-lo e ouvi-lo. Ele era um fantasma. Com a separação dos meus pais ele simplesmente desapareceu daquela casa, me deixando completamente desamparada. Talvez eu o reencontre algum dia, quem sabe. O que importa, de verdade, é que depois de tê-lo conhecido eu entendi o tipo de pessoa que eu era. Tudo bem que no calor do momento eu pensei que fosse uma extraterrestre. Uma descoberta: Além do fato de que sou uma mediadora e que os fantasmas precisam de mim, descobri uma amizade verdadeira, alguém com quem me identifico muito, mesmo que apenas indiretamente. Angel Bruni, uma prima de segundo grau que surgiu tão repentinamente e com quem aprenderei lições interessantes. Resumindo: Não é nada fácil para uma garota de 17 anos descobrir que tem uma missão nesta Terra e que ela inclui seres que SOMEMENTE você é capaz de ver. Eu e mais algumas pessoas, fato. O que fazer? Procurar diversão onde você nem imagina ser possível encontrar. Quem está nessa comigo? | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Ter Nov 18, 2008 7:31 pm | |
| Dear, biografia liberada!
[Artista na lista; rank indexado; bio no acervo]
Bom jogo! x) | |
| | | Angelique Bruni Mediadores
Mensagens : 179 Data de inscrição : 16/11/2008 Idade : 35
| Assunto: My life! Qua Nov 19, 2008 7:26 pm | |
| [Dados do Player]Nome: Ayla Mendonça Idade: 14 E-mail: angelvlebrun@yahoo.com.br Comunicadores (MSN, YM, AOL..): ayla_mendonca@hotmail.com (MSN) Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Não, por enquanto. [Dados do Personagem]Nome: Angelique Bruni Idade: 19 Data de Nascimento: 13/04/1989 Local de Origem: Boston, Massachusetts Artista Utilizado: Daisy Lowe Características Físicas: Cabelo intensamente preto e liso, 1,80 de altura, olhos castanhos esverdeados. Características Psicológicas: problemas psicológicos, personalidade forte, anarquista e com raiva incontrolável. Biografia: Atenção: Faça a sua biografia bem-feita, adicionando todos os detalhes importantes sobre o seu personagem Então está é minha vida, a sarjeta, esse cigarro barato e um whisky de segunda. Não seria tão chamativo, considerando que é comum em cidades grandes ver pessoas bêbadas e drogas, estiradas no chão frio. Mas foi bastante aceitável as pessoas passarem e me olharem com piedade e até com sussurros do tipo “Pobrezinha!” ou “Tão nova!”, afinal, uma garota de apenas 19 anos, vestindo somente sutiã, uma mini saia e uma bota de borracha é algo que não se costuma ver em cidades como Carmel, que eu não chamaria de metrópole, julgando seu pequeno número de habitantes. Só que, estou pouco me lixando se me acham louca ou bêbada, vadia ou drogada, na verdade estou mais preocupada com essa maldita dor de cabeça e esse maldito fantasma gritando ao meu lado. Mas, nem sempre foi assim: “Eu me lembro bem dos meus 10 anos, era divertido ser criança e não ter que enfrentar os problemas de adultos, bom, isso quando eu podia ser criança, já que meus pais não me deixavam agir como uma, simplesmente jogando todo um peso de um casamento conturbado nas minhas costas. Eu preferiria que eles tivessem morrido - e acredite, eu estou rindo enquanto penso isso -, assim me poupariam dos desgastes emocionais. Vejam bem, não sou sensível, pelo contrário, o que eu mais repugno é o sentimento humano, mesmo que eu me permita sentir ódio e ainda o expor de forma bastante agressiva. Mas para uma garotinha de apenas 10 anos não é fácil, já que volta e meia eu pulava de minha cama ouvindo os gritos estrondosos vindo do quarto dos meus pais. Portas batiam, pés fincavam no chão e eu, só tentava dormir, enquanto meu pai gritava: ‘Se você não tivesse engravidado…’ Você já se sentiu como uma merda? O mosquito morto em cima da merda? Se sim, bem vindo ao meu mundo, pois era assim que eu me sentia. Ainda sim estando Paris, eu nunca me senti tão bosta quanto me sentia quando tinha 10 anos. Mas, sobre o casamento de meus pais, que eu chamaria mais de uma guerra conjugal, fiquei muito, muito feliz quando minha mãe, displicentemente, disse: ‘Adeus Calton!’ e jogou meu pai para fora da casa. Claro que ela não tinha mesmo que me jogar junto, mas pelo menos a desgraça tinha acabado e eu podia respirar em paz, ou não. Digo que não, porque para minha imensa alegria - e estou usando de muita ironia - meu pai resolveu ir para Boston, Boston onde você dorme num dia e acorda no outro com uma arma apontando para sua cabeça e um bandido ameaçando estourar seus miolos. Para algumas pessoas eu estou abusando do pleonasmo quando digo isso, mas para essas 'algumas pessoas' com certeza a vida deve ser mais fácil, já que essas 'algumas pessoas' têm uma coisa que compra até a vida hoje em dia - DINHEIRO! Sim, eu me mudei para Massachusetts com uma mão tapando a frente e a outra pedindo esmola. Não que me pai quisesse que eu fosse com ele, mas ele tinha uma obrigação judicial, levando em consideração que minha mãe, ex-modelo, não queria me ver pintada de ouro e cravejada de diamantes, acreditava ela que eu fora a causa principal da separação e, para meu infortúnio, Calton pensava o mesmo - ao menos concordavam em alguma coisa.
Mas essa miséria durou menos do que eu esperei, já que um ano depois meu pai arrumou um emprego, em uma escola furreca dessas que dão aula para delinqüentes. Ele começou a trabalhar com história e contar sobre suas façanhas como arqueólogo - tão renomado que o mais antigo de um osso que encontrou até hoje, foi um sargento bêbado que morreu na década de 60 quando caiu na calçada e furou o crânio no meio fio, estava escavando em uma montanha, ao norte da França e encontrou o defunto, que mais tarde eu descobri que fora desovado lá pelo dono do bar que vendera a bebida. O importante é que dava dinheiro, o bastante para eu ter o que vestir ao menos. Só que, como minha vida não poderia ser um mar de rosas, ela tinha que aparecer. A maldita, a loira desgraçada. Eu estava dormindo, ao menos tentando com os gemidos no outro quarto, quando a loira apareceu na beirada da minha cama e começou a lacrimejar, se enxugando na minha coberta. Dei um pulo e me sentei, olhando bem para ela. Era estranha e muito maltratada, tinha os olhos inchados e cabelo - quase branco - despenteado, estava, ela, usando um vestido branco de crochê e segurava uma rosa, sozinha, em sua mão. Me perguntei quem seria a criatura, até que meus sentidos começaram a raciocinar e sua pele branca fosforescente denotou quem seria. Obviamente pensei que fosse um pesadelo e cobri meu rosto com a coberta, tentando ignorar seus soluços e os solavancos que fazia em minhas pernas, para ver se eu respondia. Ela viu que eu a via, então insistiu e gritou e chorou e me empurrou, até que eu desisti de fantasiar um pesadelo e ver que era real, mais real que meus olhos pudessem imaginar, mais real que minha pele pudesse sentir. Pulei da cama e corri para o quarto do meu pai, bati na porta e gritei, para ver se ele abria. E ele abriu, abriu com uma cara feia, enquanto uma mulher se mexia na cama atrás. - Pai! - disse eu - Que é? - ele perguntou me encarando - Tem uma mulher no meu quarto! - dizia - Você é tão doida quanto sua mãe. - ele tentou fechar a porta, mas eu coloquei a mão na frente e o impedi. - Por favor, pai! - Vai à merda, mais que diabos! - ele disse, mas com palavras mais fortes do que as redigidas. - Calton! - uma voz gritou no fundo e ele me empurrou, batendo a porta. Derrotada e desgraçada eu voltei para o meu quarto, notando que a mulher não estava mais lá e eu poderia me deitar novamente e tapar meus ouvidos, cantarolando para não ouvi-la em minha cabeça.
Três anos se passaram dês do episódio e muita coisa foi esclarecida neste período. Ao menos eu entendi que só eu poderia vê-los e toca-los e que eu jamais deveria contar a ninguém que existiam. Passei todo esse tempo fugindo e me escondendo e cantarolando quando fosse possível para que não os ouvisse ou visse. Vivia do salário de aposentadoria do meu pai e de um trabalho que eu tinha num mercadinho, às vezes o ganho extra era dos serviços que prestava ao meu chefe, um porco, sujo e gordo, mas que sabia muito bem me agradar quando fosse preciso. Durante esse tempo, Calton se entregou a um novo vício: bebida. Aprendi a beber com ele e a fumar com as vagabundas que ele pagava para se satisfazer. Um vicio que só cresceu, tanto que chegou a um ponto de ele vomitar o próprio estômago e eu ri enquanto ele se afogou no próprio sangue e caiu na pia do banheiro. O problema mesmo foi à sujeira para limpar, mas felizmente os bombeiros se ofereceram para isso e eu só tive que decidir enterrá-lo como indigente. Não chorei nesse dia, confesso que chorei mais ouvindo November Rain do que quando ele morreu. Eu me senti livre, livre de seus gritos, livre de seus tapas e de seus xingamentos, tão livre que quase pude voar, se não tivessem cortado minhas asas. Eu tinha 14 anos e sofria de exploração sexual por parte do meu chefe, claro que quando a polícia descobriu isso - e não demorou muito - eles tiveram ‘pena’ de mim e resolveram me acolher, me acolher em um educandário para órfãos, só esqueceram de falar que lá éramos marcadas a ferro e amontoadas como animais. Não demorou muito para que eu descobrisse mesmo, já que quando aquela ‘freira’ me queimou as mãos eu já sabia como seriam as coisas. Ao menos eu podia contar com Bill, o irresistível e imperfeitamente perfeito Bill. Eu não sabia que ele era tão imperfeito quanto eu imaginava, mas no momento eu só pensava em como ele era sexy enquanto fumava e como ele tinha os olhos verdes mais chamativos daquele lugar. Eu já estava a 2 anos no educandário quando o conheci e me apaixonei por seu anarquismo e por ele fugir as regras. Era delicioso! Mas sua primeira impressão, em relação a mim, obviamente não foi das melhores, já que quando me viu eu estava cantarolando e gritando ao mesmo tempo, para um fantasma idiota que queria saber como voltar para sua noiva. - STRAWBERRY FIELDS FOREVER… STRAWBERRY FIELDS FOREVER... - eu estava cantando com uma voz totalmente desafinada e gritava para abafar o som do garoto. - Você está bem? - ele perguntou colocando a mão em meu ombro, eu me assustei e abri os olhos para vê-lo - S-sim. - gaguejei desprezivelmente. Ele sorriu e me ofereceu um cigarro e eu percebi que muita coisa ainda estava por vir.
Quando Bill tinha 17 anos, foi expulso do educandário e eu permaneci lá, até a noite em que ele me procurou para fugir. Fugimos juntos e ficamos juntos. Bill me mostrou uma vida diferente, eu achava que já havia cometido crimes o bastante, mas ele me mostrou o tráfico de comércios e os roubos de carro, ele me mostrou as drogas e as armas, ele me mostrou o verdadeiro, frio e cru: CRIME. E eu aceitei, aceitei bem o que me foi imposto e vivi com ele, roubando e me enfiando cada vez mais no caminho do mal. Um caminho que eu não sairia tão fácil, pelo contrário, só me afundei mais naquela noite. Eu tinha 18 anos, quando Bill subiu as escadas do apartamento minúsculo e sujo em que morávamos e arrombou a porta gritando comigo. Eu sabia que ele estava bêbado e drogado, não tinha controle sobre suas ações, mas eu jamais permitiria que alguém tocasse em mim, eu jurei para mim mesma, dês de o último tapa que levara de meu pai, que jamais iria deixar que tocassem em mim. Então eu não senti nenhum remorso quando interrompi seus socos com três tiros na cabeça e não senti nenhum peso quando seu sangue se espalhou pela minha roupa. Na verdade, de tão descontrolada, eu gargalhei enquanto seu corpo se remexia na minha frente e seus olhos sangravam. Eu apenas ria e só parei quando a preocupação invadiu minha mente, o que eu faria com o corpo? Não que a polícia fosse aprofundar o caso, se o encontrasse, afinal julgariam que foi alguma gangue inimiga ou algum cliente insatisfeito. Mas ao menos iriam me interrogar e se me encontrassem com a arma e o corpo eu estaria ferrada. Então tratei de puxá-lo para fora do apartamento, na madrugada da mesma noite, me certificando de que ninguém visse e quando coloquei o corpo no porta-malas do carro, vi que a luz do poste estava apagada e que nenhuma alma viva - ao menos, já que um fantasma gritava ao pé do meu ouvido “Assassina” - estava por perto. Dirigi até a ponte mais próxima e atirei seu corpo de lá, foi difícil agüentá-lo, já que ele pesava bem mais que eu, mas consegui arrasta-lo, mesmo deixando marcas de sangue no chão, as quais fui limpando conforme passava. Cheguei ao apartamento e o limpei todo, antes que amanhecesse e logo depois peguei o dinheiro que havia guardado em um fundo falso de uma caixa que ele guardava. Tinha dinheiro o suficiente para fugir, seja lá onde fosse. Peguei o primeiro avião que apareceu e fugi direto para a Califórnia, só não imaginei que seria esta cidade, esta minúscula cidade e não imaginei que conheceria alguém, que compartilhava do mesmo segredo que eu e não imaginei, também, que essa pessoa seria minha prima.” | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Qua Nov 19, 2008 9:41 pm | |
| Bio liberada =)
[artista na lista; bio no acervo; rank indexado] | |
| | | Padre Dominic Mediadores
Mensagens : 4 Data de inscrição : 19/11/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Qui Nov 20, 2008 12:56 am | |
| [Dados do Player]Nome: Janaina Idade: 25 *se esconde* E-mail:cassandramcfallen@yahoo.com.br Comunicadores (MSN, YM, AOL..)o mesmo do mail tanto pra msn quanto pra Y!M Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Natalie e Delilah Nurse (bruxas), Sean Graffman (Mediador) e Alexander Mckenna (deslocador) [Dados do Personagem] Nome: Padre Dominic Idade:60 Data de Nascimento:17/04 Local de Origem:EUA - Los Angeles Artista Utilizado: Richard Gere Características Físicas: vide foto Características Psicológicas: Pessoa muita ponderada e calma. Sempre pensa antes de agir e sempre adepto da não violência. Evita qualquer ritual não católico (ele é padre né?) é seguidor da moral e dos bons costumas. É do tipo ideal para se pedir um conselho. Biografia: “... tens de amar o teu próximo como a ti mesmo”.– Mateus 22:39 Foi nesse mandamento que me baseei a vida toda. Ele não é o principal, já que o primeiro mandamento nos diz que temos que amar Deus acima de todas as coisas. Mas desde muito jovem, quando descobri que tinha recebido uma benção de Deus, esse mandamento me guiou. Dentre todas as pessoas eu havia sido escolhido para ajudar as almas ir para onde devem. O criador havia me dado o dom de ver as almas perdidas e perturbadas que não tinham conseguido superar a sua morte. Eu sou o que se chama hoje de mediador. Não que sejamos pessoas reconhecidas. Provavelmente qualquer pessoa na rua não acreditaria nesse dom que Deus dá à algumas pessoas. Minha mãe sempre foi uma mulher religiosa e desde que posso me lembrar freqüento a Igreja Católica. Cresci acreditando na vida após a morte e tinha fortes motivos para isso. Ver pessoas mortas pode ser considerado um grande incentivo para tal. Eu sabia que minha mãe nunca acreditaria no que eu podia fazer, então nunca cheguei a lhe contar o segredo. Apesar de alguns inconvenientes durante a minha juventude o fato de ser mediador não dificultou tanto assim as coisas. Eu posso me orgulhar de seguir o mandamento do Senhor e ajudar tantas almas quanto pude. A bíblia diz que cada boa ação nos reserva dádivas em nossa vida futura, no céu. Eu sei que posso descansar sabendo que fiz e ainda faço a minha parte da melhor forma possível, não sou perfeito e estou longe disto. Mas em tudo o que faço coloco o coração e a alma. Algumas vezes até demais. Eu teria passado bem pela vida, poderia ter sido advogado, vendedor, professor ou qualquer coisa que quisesse se um acontecimento importante na minha vida não tivesse me levado a escolher a batina e a vida celibatária de um sacerdote. Você pode passar o tempo todo ajudando fantasmas com seus problemas. Mas é isso... São os problemas deles por mais que você se envolva. Mas quando uma deles se torna o amor da sua vida, aí o problema sério é com você. Eu nunca esperei me apaixonar, ainda mais por alguém que não estava mais vivo. Não era como as história de amor que se espera viver. Não havia, nunca houve na verdade, a chance de um felizes para sempre juntos. Eu sabia que tinha que ajudá-la a seguir adiante, descobrir por que ela ainda estava aqui e então fazer a minha parte de mediador. Mas não era o que eu queria, eu a queria comigo, mesmo que isso não fosse natural. Ela era tudo o que eu havia esperado em uma garota. Mas Alice estava morta. Nós havíamos pertencido à épocas diferentes. Mas quando ela se confessou apaixonada por mim tudo aconteceu muito rápido. Era o fato de nunca ter encontrado o amor que a segurava aqui, e quando isso aconteceu ela me deixou. Nós tivemos a nossa despedida e eu sabia que a amaria pelo resto da vida. Eu sabia que Deus nunca nos deixava com um fardo maior do nós poderíamos agüentar, e se ele me achava capaz de suportar a perda de Alice eu não o decepcionaria. Não havia como eu amar outra mulher, por isso escolhi o sacerdócio, ao invés de uma vida com alguém que eu nunca amaria. Estudei e me ordenei padre aos 25 anos. Foi quando precisei parar de fumar, apesar de ter que admitir que nunca deixei o hábito de lado, mesmo que isso significasse por vezes simplesmente ter um maço de cigarros por perto. A Igreja sempre soube sobre os mediadores apesar de não divulgar isso. E quando eles descobriram que eu era um dotado me colocaram com outros poucos como eu. Nós éramos uma ordem mandada a lugares para ajudar as almas necessitadas. Eu passei minha juventude assim, indo de lugar em lugar. Fazendo o que eu sabia de melhor: mediar. Até que o tempo vai fazendo o seu papel e não nos proporciona a vitalidade de que tanto precisamos, Quando completei os 55 anos de idade me mandaram para a Academia da Missão Junípero Serra. Eles precisavam de alguém para assumir a direção do colégio. Eu não tinha mais o que era necessário para continuar mediando em tempo integral. Pelo menos não os fantasmas barra pesada que mandavam para a gente. Havia mediadores mais jovens no grupo que estavam bem treinados para isso. Claro que eu não esperei chegar na escola e dar de cara com um monte de almas indígenas perdidas e sem rumo por lá. Pelo visto eles haviam sido massacrados na região, claro que não é tão fácil assim mediar se você nem fala a língua deles. Mas por fim, depois de um bom tempo sendo diretor e mediador da escola as coisas voltaram a se encaixar nos eixos. Não havia mais fantasmas e muito casualmente eu precisava me preocupar com eles. Isso é claro até Suzannah Simon aparecer na academia. Não foi difícil deduzir que ela também era como eu. No começo, e até hoje em dia, o difícil é lidar com métodos que a garota usa para ajudar as almas perdidas. É fato que ele envolve mais violência que o necessário e sempre preciso lhe lembrar que estamos aqui para ajudar e não para distribuir socos e pontapés. E não posso dizer o quanto fiquei contrariado por descobrir que o fantasma de um rapaz estava vivendo em seu quarto. Isso ia contra tudo o que eu considerava correto. Pelo menos Jesse conseguia me ajudar a colocar um pouco de juízo na cabeça de Suzannah, apesar de não ser algo que conseguíssemos com tanta facilidade assim. Com o passar do tempo depois disso eu parecia ver a história se repetir, eu percebia que Suze estava cada vez mais apaixonada por Jesse. Sendo capaz até de morrer para poder trazê-lo de volta, eu sabia como essa história terminava e não queria mais um coração partido como o meu. Principalmente nesses últimos tempos as lembranças de Alice voltaram com mais força. Claro que eu não imaginei que os poderes de Suze iriam muito além dos meus próprios e que ela conseguiria trazer o corpo de Jesse para o presente e lhe presentear com mais uma chance de viver. Eu ficava feliz de não ver o mesmo final duas vezes. A menina merecia ter o que eu havia perdido há tanto tempo atrás. Jesse era como o filho que eu nunca havia tido. Depois disso as coisas acalmaram um pouco. Mas a chegada dos bruxos à cidade e o aumento de atividade paranormal estava começando a indicar novos tempos... E muitos problemas. | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Qua Nov 26, 2008 3:07 pm | |
| Bio aceita! [Artista na lista; biografia no acervo rank indexado] | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Dom Nov 30, 2008 2:52 pm | |
| Dados do playerNome: Aleh Idade: 18 anos E-mail: ale_mendonc@hotmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..) MSN acima Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Eve Wilde, Allegra S. Hoew, Juliet C. Carey [bruxas]; Victoria Hewson e Suzannah Simon[deslocadoras]; Andreas Basset [ mediador]; Seth Stone e Sophie McAndrews [humanos]. Dados do personagemNome: Beatricce del Vecchio Idade: 24 anos Data de Nascimento: 28 de outubro de 1985 Local de Origem: Provença, Itália Artista Utilizado: Kate Hudson Características físicas: loira, cabelos muito lisos e compridos, olhos verdes penetrantes, é uma mulher bonita. Características piscológicas: Quieta, teimosa, quando quer as coisas tenta ao máximo conseguí-la, não é muito de socializar, perfeccionista ao extremo, é um pouco estressada quando se trata de suas coisas, sempre analisa as coisas friamente, ou ao menos tenta. É um pouco insegura, mas contorna isso com uma sua carapaça insensível, porém, por dentro se procupa muito com as pessoas. Minha vida não reserva nada de extraordinário. Bem, não muito extraordinário, melhor dizendo, depende do sentindo que você queira dar a extraordinário, porque, se por acaso, nascer com o dom de ver/falar/tocar nos espíritos é uma coisa extraordinária, então sim, eu não sou nada normal, herdei esse dom de minha mãe, então, por bem, acho melhor começar a minha vida pelo começo, pela vida de minha mãe. -x- Minha mãe se chamava Bianca, ela nasceu em Provença, Itália, e, com poucos meses de vida, já demonstrava os dons mediúnicos. Pelos relatos ditos a mim, a primeira palavra que ela falou foi '' Nona'', em relação à avó dela, que havia morrido anos antes. Ninguém sabe ao certo como esse dom se manifestou, ou porque ela, numa família de pessoas ''normais'', apresentou essa exentricidade, o fato foi que, por sorte, toda a minha família soube contornar o fato com sapiência, e minha mãe não sofreu nenhuma intimidação dentro do seio familiar, ao contrário, sempre a souberam tratar bem, mas, como o mundo exterior não é tão tolerante assim, foi dito a minha mãe para não falar isso a ninguém. Nunca. E assim foi feito. Certo dia, quando ela tinha cerca de 21 anos, ela conheçeu, em uma viagem pelo interior de Florença, um jovem americano, chamado Paul Gregory. Ele a encantou com todas as suas histórias magníficas de viagens, e, logo os dois estavam fugindo para se casarem em Barletta, uma cidade próxima, sem que ninguém soubesse. Ambos juravam amor eterno, e, logo encontraram um casa para viverem, ainda em Provença, por ordem e pedido dos pais dela. E assim o fizeram, e, cerca de uma semana depois, receberam a notícia da gravidez de minha mãe, a minha chegada. E assim se passaram três anos, minha mãe teve mais dois filhos, e tentava, ao máximo, não cuidar mais dos fantasmas, lógico que nem sempre podia evitar, mas contornava as coisas com graça, sendo que meu pai, durante os três primeiros anos, não soube de nada. Entretanto,a alegria exultante de outrora logo foi tolhida . Minha mãe estava em casa, de noite, dormindo, quando recebeu a visita de um fantasma que necessitava de ajuda, e estava terrivelmente irritado. O ser jogava os móveis para um lado e para o outro, fornecendo um barulho ensurdecido, a acordando meu pai, que, assutado, quis saber o que estava acontecendo. Depois que minha mãe conseguiu controlar o fantasma, explicou tudo a meu pai, que foi dormir calado, sem dizer uma palavra. E naquele dia, fugiu de madrugada, deixando a minha mãe, a mim, e aos meus irmãos gêmeos mais novos. Então, ela tentou como pôde colocar as coisas em ordem, sempre pedindo a ajuda de um e de outro para ajudá-la a cuidar de nós, enquanto ela estava trabalhando, ou ajudando alguém, coisas essas que, sempre tomavam muito tempo, de modo que, eu, enquanto crescia, assumia cada vez mais as responsabilidades da família, e cuidava dos afazeres domésticos e dos meus irmãos. Por isso, eu fui crescendo perfeccionista ao extremo, mas era assim que eu devia ser, e é assim que eu sou agora. No colégio eu não ficava feliz com um coisa errada. Ou eu tirava 10 e era a melhor da turma, ou nada daquilo havia valido a pena. Eu também havia herdado os dons mediúnicos de minha mãe, mas, diferente dela, eu decidi que ia me dedicar a minha profissão, e ao meu dom, porque não tenho como fugir dele. E assim eu fiz, me dediquei muito para ser a melhor em tudo, sem distinção. A melhor em tudo que eu me propûser a fazer, e eu não me canso até conseguir. Enquanto eu crescia, meus irmãos também assumiam as responsabilidades deles, e, então, cada um de nós começou a seguir os nossos próprios caminhos. Eu começei a fazer Faculdade de Medicina em Florença, enquanto Peter e Eduardo fizeram Engenharia. Mamãe ficou muito orgulhosa de nós, e agora vive com suas irmãs, na nossa antiga casa. Por meu desempenho acadêmico, fui convidada a ter acesso a uma bolsa integral na Universidade de Carmel, considerada uma das melhores do mundo no que tange a Psiquiatria/Neurologia, que é área a que eu pretendo ingressar. No fundo, eu sei que quero fazer essas especializações para descobrir o que há de ''errado'' em gente como nós, para que não aconteça mais o que aconteceu com minha mãe. E aqui estou eu, esperando saber o que Carmel tem para me dar. -x- | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Dom Nov 30, 2008 2:53 pm | |
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| | | Nancy McDolphin Mediadores
Mensagens : 4 Data de inscrição : 05/12/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Sex Dez 05, 2008 9:15 pm | |
| [Dados do Player]
Nome: Isadora Idade: 16 E-mail: isa_kawaii147@hotmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..) MSN: isa_kawaii147@hotmail.com Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Não.
[Dados do Personagem]
Nome: Nancy McDolphin Idade: 16 Data de Nascimento: 07/10/1992 Local de Origem: EUA - Jacksonville Artista Utilizado: Evanna Lynch Características Físicas: Cabelos muito compridos, 1,64 de altura, 54Kg. Olhos grandes que se destacam em seu rosto delicado. Características Psicológicas: É espiritualmente feliz, contagiando as outras pessoas. Possui o andar elegante e discreto, como de um gato. Equilibrada, doce e muito espontânea. Quase nunca se irrita; a não ser que alguém a aborreça profundamente, e então ela se torna um pouco "bruta" - mas é algo momentâneo.
Biografia: McDolphin, Nancy McDolphin. Ei, parece até que estou me apresentando como se fosse me unir à uma sociedade secreta! Er, meu cumprimento não precisa ser tão formal assim, não? Pois então, vou começar explicando como a pessoa que sou: nasci em uma cidade grande, sou muito acostumada com lugares bem movimentados, e, apesar de serem barulhentos, eles não me estressam - eu gosto até de passar horas sentadas em lugares públicos, como uma praça ao redor de várias pessoas, só observando o fluxo de seres se movimentando. É algo bastante terapêutico, sabem, eu gosto de observar o mundo e seus detalhes, faz bem à mente - para a minha, pelo menos. Nunca tive muitos amigos, pois não costumo me aproximar muito das pessoas, só daquelas que se aproximam de mim primeiro. Sempre fui uma pessoa mais reservada, vivendo mais a vida minha e de minha mãe, quem me criou sozinha. E sempre foi muito bom assim; nós nos damos muito bem e passamos boa parte de nosso tempo criando nossos vários animais de estimação e vivendo nossa vida ecológica, na nossa chácara próxima a cidade de Jacksonville, onde sempre estudei. Tenho lembranças boas disso tudo.
Mas não pensem que o motivo para agora eu estar me mudando para Carmel foi por acaso; porque não, não foi. Bom, minha mãe decidiu vender nossa chácara desde que nossa situação financeira se apertou, e então viemos morar com uma tia minha. É claro que fui eu quem aproveitou o momento para impulsionar as coisas: sabia que algo me esperava em Carmel, sentia uma energia especial vinda daqui, e sabia que isso tinha ligação com pessoas com o mesmo dom que eu. Então, logo pedi à minha mãe para pedir abrigo à essa sua irmã específica enquanto estivermos em crise, dizendo que gosto muito da tia Lauren. Eu realmente gosto, mas não foi porque a prefiro entre os meus outros tios, foi por causa de Carmel mesmo. Sim, além de ser mediadora, eu geralmente sinto uma energia breve vindo de algum outro mediador também, ou até de um deslocador. Já me desloquei uma vez, mas não me considero uma deslocadora - quando me desloquei no ano de 1964, sinceramente, foi por pura curiosidade; apesar de ter ido ajudar um certo fantasma em uma missão, e apesar dele ter sido o único fantasma com o qual eu já fiz contato que precisasse de verdade de uma viagem ao tempo. Mas depois disso, percebi que não seria mais preciso desgastar meus neurônios, e acho que os ajudando como sempre fiz e aproveitando minha vida ao mesmo tempo já é bom o suficiente - tanto para mim quanto para eles. Assim, entramos em equilíbrio, certo? E acho que é disso que preciso para ser alguém feliz, ou pelo menos bem-sucedida... E além do mais, eu faço o meu "trabalho voluntário" com muito gosto; simplesmente amo ajudar aos outros e me sinto extremamente realizada e mais leve por cada missão que completo! Acho que por esse motivo meu estado de espírito é sempre assim, tão harmonioso e alegre, como algumas pessoas ao meu redor já me disseram. Mesmo que em alguns momentos eu não esteja completamente feliz por dentro, minha energia que transpareço por fora é difícil de ser afetada.
Hum, talvez eu já tenha dito o suficiente por enquanto, e espero que eu tenha feito a escolha certa ao traçar Carmel em meu caminho - eu realmente estou muito ansiosa e com esperança de que consiga me aproximar de pessoas parecidas comigo; acho que alguns de vocês irão me compreender, ou assim eu espero.
Se me dão licença agora, preciso ir até meu novo quarto, pois minha bagagem de viagem ainda não foi ajeitada em seu novo ambiente. Até mais logo, assim eu espero! | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Sáb Dez 06, 2008 5:26 pm | |
| Biografia aceita.
Pode começar a jogar =) | |
| | | Bianca Waddell Mediadores
Mensagens : 5 Data de inscrição : 06/12/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Dom Dez 07, 2008 9:58 pm | |
| [Dados do Player]
Nome: Raíssa Idade: 14 anos E-mail: rfc_rosa@hotmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..): MSN - rfc_rosa@hotmail.com Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Não possuo outro personagem
[Dados do Personagem]
Nome: Bianca Waddell Idade: 17 anos Data de Nascimento: 09/06 Local de Origem: Chicago, EUA Artista Utilizado: Emma Roberts Características Físicas: Vide fotografia Características Psicológicas: Calma, e tímida com que não conhece ou em ambientes lotados, não gosta muito de ser o centro das atenções, é muito gentil e corajosa, e sempre faz de tudo que está ao seu alcançe para ajudar os outros, mesmo que para isso tenha que quebrar algumas regras, sempre prefiriu recorrer ao diálogo do que a violência, só a usando quando não há outra alternativa. É bastante determinada e corre atrás de seus sonhos, mas NUNCA pisa em ninguém para isso.
Biografia:
Chicago, EUA. Foi aí que eu passei toda a minha vida e descobri que era Mediadora e me meti em várias confusões, por mais que eu goste de evita-las, mas infelizmente não consigo resolver todos os casos com passividade, e eu não posso deixar um fantasma violento a solta, principalmente quando este quer matar alguém, então acaba acontecendo alguns chutes e socos e consequentemente alguns ossos quebrados. Como eu descobri que era uma Mediadora? Bom... eu no geral tive uma infância normal, era uma pessoa e aluna exemplar, mas aos 8 anos vi pela primeira vez um fantasma. Não que eu nunca tivesse visto um ao vivo, mas era só relances, nada que eu considerasse diferente ou sobrenatural. Mas aos 8 anos eu estava em casa brincando de boneca no meu quarto quando vi uma mulher muito bonita olhando para mim, porem tinha uma pele pálida e tinha um brilho prateado, um fantasma, mas eu na minha mentalidade infantil não fazia idéia de quem, ou o que era. - Um moça? Quem é a senhora? Ela parecesseu estranhar eu ter me dirigido a ela, mesmo que eu não visse nada de estranho. - Você pode me ver? - Posso, porque a senhora é tão pálida e brilha? - Bom minha criança, eu sou um fantasma... - Um fantasma? - Sim... um fantasma. - Então quer dizer que a senhora já moreu? - Claro. - ela parecia achar um pouco de graça da minha pergunta, algo que me chateou um pouco - Porque a senhora achou que eu não pudesse ve-la? - São poucas as pessoas que podem ver fantasmas como eu, essas pessoas são Mediadoras. - Melindoras? E eu sou uma delas? - Mediadoras minha criança, e sim, você é uma delas - Sério? E o que elas fazem? - Elas ajudam os fantasmas, pois quando alguém vira um fantasma é porque essa pessoa tem algo a prendendo a terra. - Quer dizer que tem um problema? - Isso mesmo, eles as vezes precisam resolver alguma coisa aqui na Terra e o trabalho de uma Mediadora é ajuda-lo a fazer isso para que o fantasma possa descanssar. - E em o que posso ajudar a senhora? - Bom... eu sou o fantasma de sua avó minha querida, eu só queria que você pegasse o dinheiro que eu escondi no assoalho desse quarto um pouco antes de morrer. - Tá bom vovó! Claro que eu a ajudei, e peguei o dinheiro e entreguei para minha mãe que quando soube como o achei achou que eu estava sonhando pois fantasmas não existem, foi aí que eu descobri que não era bom ficar falando sobre fantasmas com pessoas normais. A partir deste dia começaram a surgir fantasmas para eu ajudar, de início eram coisas fáceis, mas com o passar do tempo foram surgindo problemas maiores, e alguns fantasmas que nem sabiam os problemas, algo que não é muito interresante para falar a verdade, já que nunca gostei muito de charadas e mistérios, mas antes só fantasmas assim do que alguns que não eram tão bons assim, estes me renderam muitos ossos quebrados e alguns probleminhas com a polícia e a escolas que eu estudei. Como vim para Carmel? Meu pai conseguiu uma proposta de emprego aqui, e ele aceitou, não estou muito entusiasmada, mas se ele está feliz, por que eu também não estaria? | |
| | | Matthew B. Castus Mediadores
Mensagens : 167 Data de inscrição : 08/12/2008 Localização : Mente entupida de chars da Karol =D
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Ter Dez 09, 2008 6:07 pm | |
| [Dados do Player]
Nome: Karol Idade: 13 E-mail: karol_bjks@hotmail.com Comunicadores: MSN acima Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Yash. Adrianne J. McRish[deslocadora] e Violet Hoew[bruxa]
[Dados do Personagem]
Nome: Matthew Bernard Castus Idade: 23 anos Data de Nascimento: 13/06/1986 Local de Origem: Foi achado no subúrbio de Seattle Artista Utilizado: Jared Padalecki Características Físicas: Castus é dono de penetrantes olhos verdes, e possui um cabelo castanho constantemente desalinhado, que bate na nuca do rapaz. Alto e com músculos trabalhados pelas inúmeras missões cumpridas e pelo treinamento intensivo, Matt arranca suspiros por onde passa. Não é pra menos. Características Psicológicas: Matthew não faria jus ao sobrenome nem se nascesse de novo. Sarcástico, desinibido e falante, o rapaz tem uma facilidade surpreendente em se comunicar com os outros. Odeia rótulos, e tem muito ciúmes do que é seu, incluindo pessoas. Tem um fraco por doces, principalmente os feitos com morango. Rotina é algo que não existe em seu vocabulário, levando em conta o trabalho que exerce. Não gosta de trabalhar junto de outras pessoas pelo simples fato de saber que teria que cuidar dela além de sim mesmo.
Biografia
Sem piadinhas com o meu sobrenome, eu tenho uma 38 no meu bolso e não tenho medo de usar. Ok, não tenho licença para matar, você me pegou.
Enfim, eu trabalho no FBI. Surpreso? Eu fiquei em estado de choque há 2 anos, quando um cara de terno escuro tocou a campainha da minha casa e me falou que eu havia sido escolhido para participar de um treinamento intensivo para novos agentes. E como eu, um cara totalmente indisciplinado e irresponsável fui escolhido? Bem, é uma longa história.
Na minha certidão de nascimento diz que nasci em Seattle, e que meus pais são Megan Niccols Temmer e Paul Temmer. Mas eu digo, com toda a certeza, que até hoje não sei quem são meus progenitores ou onde nasci. Vê se pode, um cara que não sabe nem a própria nacionalidade! Patético, eu sei. Mas o meu caso é este. Fui deixado com poucos dias de vida na porta dos Temmer, em um cestinho de palha, e com um bilhete: "Cuide de Matt para mim, por favor" E abaixo, meu nome completo e minha data de nascimento.
Foi um choque para os dois, mas mesmo assim ficaram comigo e me registraram como filho biológico. Cresci acreditando que Megan e Paul eram meus pais, e fui uma criança feliz. Ok, nem tão feliz. Tinha um porém um tanto...assustador.
Eu podia e posso ver gente morta. Almas desesperadas que me atormentaram durante anos. Nunca achei que fosse um dom, mas também não deve ser uma maldição. Naquela idade, não faria diferença se eu pudesse ou não falar com fantasmas.
Hoje faz.
Enfim, com 8 anos descobri que era adotivo, mas desde os 4 eu já vinha notando coisas estranhas entre meus pais e eu. Como o fato de eu ter o cabelo escuro e a família dos dois serem completamente loiras. Ou quando pedi para contarem como foi o dia em que nasci, o sobrenome diferente do deles, essas coisas praticamente inexplicáveis.
Foi um choque, mas eu sempre havia sido uma criança forte e precoce, ainda mais com todo aquele negócio de mediador(um fantasma me falou o que eu realmente era)
Fui seguindo a vida normamelmente, mas nunca tentei descobrir a minha verdadeira família. A que eu já tinha era ótima, não precisava de outra. Cheguei à faculdade e escolhi a carreirra de Criminologista. Estranho? Nem tanto. Paul era policial, uma inspiração para mim.
Aconteceu quando eu havia acabado de me formar e estava procurando emprego. Sempre havia sido um aluno exemplar na faculdade e na escola, apesar da falta de interesse na segunda. Nunca fui de estudar no colegial, era apenas...inteligente. E sabia colar com uma precisão incrível, claro.
Como vocês sabem, entrei para o FBI. Ia muito bem em quase tudo, era(eu ainda sou, desculpe) ótimo com armas e luta corporal, e completei muitas missões com sucesso. Sempre sozinho. Ok, nem tanto, em várias tive uma ajuda valiosa de fantasmas, mas não é que nem um parceiro.
Até que surgiu uma coisinha que eu chamo de incoveniência. Tive que vir para uma cidadezinha na Califórnia, chamada Carmel, a fim de dar conta de uma serial killer que havia assassinado mais de 30 pessoas nos últimos anos.
A missão já era bem arriscada, e ficou pior. Eu teria que lidar com um parceiro. Ou melhor, parceira. Eu nunca trabalhei com alguém, ainda mais uma mulher. Ok, ela é muito gata, eu olhei a ficha dela. Mas mesmo assim é assustador. Que venha o que vier então.
Última edição por Matthew B. Castus em Ter Dez 09, 2008 9:32 pm, editado 2 vez(es) | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Ter Dez 09, 2008 8:10 pm | |
| Raíssa, sua bio foi aceita, pode começar a jogar, e Karol, a sua ainda será analisada, assim que postar o restantes.
Bom jogo! | |
| | | Rafael Vega Mediadores
Mensagens : 81 Data de inscrição : 14/12/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Dom Dez 14, 2008 1:03 am | |
| [Dados do Player]
Nome: Fuyu Idade: 18 anos. E-mail: taai.sf@gmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..) MSN: t-aai@hotmail.com Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Sim, Brooke Hoew [Bruxa], Adam McTavish [Humano] e Wild Rose [Fantasma].
[Dados do Personagem] Nome: Rafael Ayale Vega. Idade: 21 Anos. Data de Nascimento: 05.09.1987 Local de Origem: Madrid, Espanha. Artista Utilizado: Ben Barnes. Características Físicas: Alto, bom corpo, cabelos pelos ombros pretos, olhos castanhos muito escuros. Características Psicológicas: Paradoxal, mutável, complexo, ambíguo e eclético. Possui constantes mudanças de humor. Normalmente é bastante doce, simpático e controlado, mas ao ser irritado vira um demônio. Bastante organizado, fiel, companheiro e amigo, alegre, desastrado, protetor, rebelde, independente e ocasionalmente insano e engraçado. Muito sonhador e criativo, além de extremamente curioso e observador.
Biografia: Ao contrário das expectativas de sua família, para que fosse Juíz assim como seus pais, Rafael sempre teve um imenso gosto pelas artes e sempre se considerou um 'espirito livre'. Desde criança desenhava e sempre amou filmes. Em sua adolescência fez aulas de violino e cello, além de passar a ter um gosto muito grande por ler. Sempre foi fascinado por criaturas míticas, como vampiros, lobisomens, bruxas, dragões, em grande parte disso pelo fato de poder ver espíritos, o que fez com que ele pesquisasse mais sobre esses seres até tão inexistentes. Apesar disso, não tem uma boa relação com seu dom, preferindo ignorar-lo. Sempre teve gostos bem distintos, principalmente em relação a música, já que gosta de ouvir de quase tudo como: Muse, Marilyn Manson, Beatles, Vivaldi, até Panic at the Disco. Outra de suas paixões sempre foram animais. Desde criança sonhava em ter um, o que nunca ocorreu, mas após ir morar sozinho, realizou seu sonho de consumo e hoje tem um Husky Siberiano preto. Apesar de ser filho único, nunca foi mimado, e sempre soube se relacionar muito bem com as pessoas, apesar de praticamente nunca se mostrar 100% a elas. Passa grande parte de seu tempo no seu 'mundinho particular', mas quando encontra pessoas que se sinta bem, normalmente se abre mais, podendo falar bastante, e de vez em quando mostrar seu lado mais louco. Quando não conhece o ambiente ou não sente-se bem tem a tendência de ser mais sério e ter até uma certa cara de 'mal', mas isso é mais para evitar que as pessoas abusem de sua boa vontade. Costuma ser bastante hiperativo, não gostando de fazer somente uma coisa por vez. Contanto que cursa Cinema, uma de suas grandes paixões, e Psicologia, já que é muito escolhido por seus amigos como 'confessionário'. Gosta de escrever, e por isso trabalha numa revista a qual quinzenalmente manda suas reviews sobre filmes da atualidade. Resolveu mudar-se para Carmel por ser uma cidade com fama de mágica e calma, coisas que ele gostaria de ter em sua vida. Mora desde os 18 anos, somente com a companhia de seu cachorro em uma casa boa o suficiente para convivência dos dois. Ele sabia que a nova casa antes era um pequeno prédio de Artes e Ofícios que fora reformado, e o apartamento que comprou, bem ao topo do prédio corresponderia ao antigo teatro do local. Rafael ficou bastante pasmo ao ver que aquele apartamento tão bonito pudesse ser tão barato. | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Dom Dez 14, 2008 2:19 pm | |
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| | | Zachary Spencer Mediadores
Mensagens : 35 Data de inscrição : 16/12/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Ter Dez 16, 2008 5:23 pm | |
| [Dados do Player]
Nome:Lorena Idade: 14 (fiz questão de não copiar,para não sair errado,de novo) E-mail: lore_kf@hotmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..) : de cima Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem:Loren Simon(deslocadora),Alice e Johny Hoew(bruxos) e Anne M. Hoew(fantasma)
[Dados do Personagem]
Nome: Zachary Spencer Idade:21 Data de Nascimento:28/05/1987 Local de Origem:EUA-New York Artista Utilizado:Michael Copon Características Físicas: vide foto. Características Psicológicas:extremamente egocêntrico e mimado,sempre teve tudo que quis,vê um dom como um artifício a mais para conseguir coisas,só ajuda os fantasmas por puro interesse,não que ele seja totalmente ‘do mal’,tem momentos em que ele é capaz de pensar além de si mesmo,mas isso só são lapsos,que ocorrem muito raramente.
Biografia: Para que,afinal, serve escrever uma biografia? Minha vida não interessa a ninguém, além de mim, e também fico me perguntando porque afinal meus pais querem se mudar para um fim de mundo chamado Carmel?
Caramba, eles que pensam tanto no meu futuro e agora vão para um lugar que nem sabem como é o ensino.Talvez eles possam saber,mas eu sei que não é,e não é porque eu não quero que seja e ponto final.
Desde que nasci tinha tudo que queria, filho único que vai herdar todas as empresas dos meus pais, mas isso nunca é o suficiente. É aquela coisa de sempre querer mais, ou sempre achar que a grama do vizinho é mais verde e querer uma igual [ se bem que não acredito que tenha grama mais verde do que a minha ]. Na verdade, eu nunca tive muitos problemas em conseguir o que queria. E não é só a respeito de meus pais que eu estou falando... Sempre fui muito popular, posso viver cercado de amigos se esse é o meu desejo, e sempre consigo a mulher que quero. Sempre, consigo e desejo , aliás, são palavras comuns em meu vocabulário.
Além disso, eu nasci com um dom, que, honestamente, eu odeio, afinal, quem gosta de ver fantasmas e ter que ajudá-los?
Comigo, o dom é usado do jeito certo, eu me alio com os fantasmas, ajudo eles em suas ‘vinganças’ e em troca eles tem que me dar algo que eu não tenha; não, dinheiro não, dinheiro eu tenho de sobra! Eles sempre me dão algo único, algo que ninguém mais tem... Coisas raras, saca? Sou um colecionador nato [ não que as pessoas saibam disso, é claro ]. E podem até se perguntar a razão de eu não comprá-las com meu próprio dinheiro, mas aí perderia a graça da coisa toda. E, sem querer me gabar, mas, quando eu faço um trabalho, eu faço bem feito... E a gratidão por isso tem de ser paga à altura.
Papai ou mamãe nunca me perguntam da onde isso surge,até porque,eles nem sabem da existência dessas coisas; mamãe também é uma mediadora, quando descobriu que eu era também, deu pulos de alegria, e já veio me explicando tudo.
Mas, é lógico, que não faço nada do que ela me explicou, afinal, o que ganho somente para levá-los para luz? Nada. Então, é melhor levá-los para a luz, do jeito certo, você faz o que eles querem e eles me dão algo que eu não tenha! | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Qui Dez 18, 2008 7:43 pm | |
| Bio aceita, pode começar a jogar | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Qui Dez 18, 2008 9:17 pm | |
| [Dados do Player]
Nome: Luisa. Idade: 13 E-mail: luisamesquita1995@yahoo.com.br Comunicadores (MSN, YM, AOL..) luisadavimesquita@hotmail.com Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Yeep; Alex e Robert Hoew [bruxos], Ella Sewall [fantasma] e Daniel Meyers [deslocador]
[Dados do Personagem]
Nome: William A. Bennett Idade: 16 Data de Nascimento: 22/6/1992 Local de Origem: Oxford, Inglaterra. Artista Utilizado: Alex Pettyfer. Características Físicas: loiro, de olhos verdes. Não muito alto, mas com uma altura legal. É consideravelmente forte, devido a prática de lacrosse. Características Psicológicas: tímido, inteligente, meio aventureiro. Will não está acostumado com atenção, por ser o filho do meio, então ele é meio calado. Leal, ele é a pessoa certa para se contar segredos e para tornar-se amigo. Will tem uma personalidade forte, o que foi aperfeiçoado devido ao posto de capitão do time de lacrosse.
Biografia:
Califórnia. É um lugar legal: têm praias, sol (coisa que, morando na Inglaterra é um tanto raro de se ver), boas paisagens e garotas bonitas.
Não que aqui na Europa não existam garotas bonitas; sim, elas existem, mas são mais raras do que se pensa. Porque, afinal, a população européia é constituída basicamente de adultos...
E lá vou eu de novo... Agindo como um ‘nerd’, como definiria meu irmão mais novo, Ben.
Além de Ben, eu tenho mais dois irmãos: David, o mais velho, que está noivo e não precisará se mudar conosco, e Ronald, também mais velho, mas somente por um ano.
Eu tenho uma irmã também, Jane. Ela também é mais velha, e já está casada.
Nossa família é a mais numerosa no bairro, já que somos seis pessoas (Dave ainda mora conosco), mais Jerry e Tom, nossos cães labradores.
Nós não somos o que podemos chamar de ‘silenciosos’; ao menos, o resto de minha família é. Eu nunca fui muito de me comunicar; Janie diz que é por ter sido o filho do meio.
Eu concordo em parte com ela: eu nunca obtive a atenção dada a David e a Ben; Dave por ser o mais velho, e Benjamin por ser o caçula.
Talvez deva ser por isso que eu voltei minha atenção para outras coisas, como a música e o lacrosse.
Quero dizer, não pretendo acusar meus pais de serem negligentes comigo, nem algo assim, mas gostaria que eles participassem um pouco mais de minhas atividades extra-curriculares.
Exceto mediação, claro.
Eu não gostaria de que eles sequer soubessem que eu podia ver, tocar, ouvir e bater em fantasmas... Isso já era perturbador demais para mim.
E quando eu entrei para o Ensino Médio, isso piorou. Afinal, eu tinha mais dever de casa, e me envolvi com o lacrosse, e a conheci.
Foi uma surpresa e tanto, descobrir que havia alguém como eu, mas creio que não deveria ser.
Era meio improvável que Deus tivesse feito somente um mediador para toda a Terra.
Mas voltando à Rachel: ela não era muito alta, e tinha um jeito expansivo e alto de falar e agir.
Ela era a garota mais popular do colégio.
E eu, bem, era um calouro, que acabara de entrar no time de lacrosse.
Traduzindo: eu era ninguém.
É aí que o milagre acontece. Archibald e os outros se formam, deixando o posto de capitão vago.
E eu, milagrosamente, consigo me tornar capitão. Afinal, eu era muito bom jogando, e todos sabiam disso. Mas não foi necessário tornar-me capitão para chamar a atenção dela.
Foi um dia antes do técnico se decidir, que aconteceu. Eu tinha acabado de sair do treino, e o caminho mais curto para o ponto de ônibus era por detrás das arquibancadas do time de futebol.
Eu pude discernir, ao longe, duas silhuetas: uma brilhava.
Meu alarme interno disparou, e eu comecei a correr, ao ver que o fantasma batia no mediador que estava com ele.
Quando ele (o fantasma, digo) me viu, se materializou. E eu apertei mais o passo.
Não demorei muito para distinguir o corpo de Rachel largado na grama molhada. Ela se apoiava numa mão, e com a outra limpava o sangue que saía da boca.
Eu peguei uns lenços de papel que estavam em minha bolsa e ofereci a ela, sentando-me ao seu lado.
- Você consegue os ver também? – ela perguntou baixinho, depois que o sangue havia estancado, e sua boca estava inchada.
Eu percebi que ter feito aquela pergunta machucara ainda mais os lábios dela.
Eu acenei com a cabeça, e ela arregalou os olhos.
- Meu Deus, eu nunca havia encontrado alguém igual a mim! – ela exclama, seus olhos rapidamente brilhando de excitação. – Sou Rachel. E você? – ela se apresentou, estendendo a mão.
- Will. – falei simplesmente, olhando-a de cima a baixo, discretamente.
Ela era linda, isso eu não podia negar; os cabelos loiros estavam presos num rabo-de-cavalo no topo da cabeça, e seu corpo era muito bem desenhado.
Eu desviei o olhar dela, corando.
- Desde quando você sabe? – ela perguntou, um pouco mais alto, e eu dei um sorriso de lado.
- Eu vi meu primeiro fantasma aos cinco anos. – dei de ombros. – E você? – perguntei curioso.
- Faz uns três anos. – ela admitiu. – Começou quando nos mudamos pra cá; eu achei que estava ficando louca, até que papai me explicou, já que ele é um mediador também.
- Isso é genético? – fiquei surpreso quando ela disse isso.
- Acho que sim. – ela deu de ombros. – Olha, eu não posso ficar muito tempo aqui, minha mãe ia ficar doida. – ela rolou os olhos. – Te vejo amanhã, Will?
- Claro. – respondi, deslumbrado.
E, basicamente, foi isso. Eu fiquei mais próximo de Rachel, mas eu me toquei que ela queria nada mais do que amizade, e nem me chateei.
Ela foi a única mediadora que conheci (tirando seu pai). Agora, que vou me mudar para a Califórnia (para uma cidade que eu nunca ouvi falar) sentirei falta dela.
Sentirei, também, falta de meu piano.
Tudo bem que minha mãe disse que iremos comprar outro lá, mas o novo piano não terá tanta história como o nosso em Oxford (a casa é nossa mesmo, então iremos alugá-la), com todas as marcas e manchas, e as cordas novas e a nova afinação que eu acabara de fazer...
Eu estava me mudando de continente e sentiria falta de um piano.
Ben tinha razão quando me chama de ‘estranho’...
Mas devo dizer que a maioria dos meus traumas são culpa dele. Afinal, eu não botei laxante na comida dele; não pus a culpa pela janela quebrada nele.
Será que nós não podemos deixá-lo em Oxford?
Posso afirmar que minha vida seria bem melhor. |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Seg Dez 22, 2008 1:22 pm | |
| Bio aceita!
[Bio no acervo - rank indexado - artista na lista] | |
| | | Anne L. Deveraux Mediadores
Mensagens : 30 Data de inscrição : 15/12/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Seg Dez 22, 2008 4:24 pm | |
| [Dados do Player]
Nome: Jackeline. Idade: 13 E-mail/Comunicadores: jack_tanakinha@hotmail.com Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Noops. :T
[Dados do Personagem]
Nome: Anne Louise Deveraux Idade: 20 anos. Data de Nascimento: 27.06.1988 Local de Origem: Avignon, França. Artista Utilizado: Katy Perry Características Físicas: vide foto. Características Psicológicas: Anne é uma garota movida a emoções, bem sensível, feminina, amigável, de caráter forte e determinada. Sonha com romances perfeitos como era o dos pais ou Romeu&Julieta. Tem boa memória e é esperta. Seu humor é absurdamente instável e geralmente tem ataques de ironia, drama ou melancolia. Tem medo de ficar sozinha, além de aranhas. É o tipo de amiga em que se pode confiar e receber apoio.
Biografia: Quando tinha quatro anos perdi meu pai, James, em um trágico acidente de carro que envolvia a chuva, uma curva e um caminhão (malditos C’s). Dois meses depois minha mãe, Victoria, decidiu mudar-se para a casa da irmã, Nancy, nos EUA. Atravessamos o oceano, e trocamos a torre Eiffel pela Estátua da Liberdade. Não quero dizer que antes morávamos em Paris e nos mudamos para Nova York, antes fosse. Mudamos para Carmel, uma pequena cidade na Califórnia. Mesmo com a barreira da linguagem, fiz novos amigos no bairro e como dizia mamãe ‘encantei os moradores vizinhos com meu sorriso e jeito de ser’, apesar de eu não achar o meu sorriso e o jeito de ser tão admiráveis.. Na pré-escola conheci mais amigos que duraram até o colegial. Ah é, o colegial.. Bem, depois da festa de formatura do colegial, tive de ir para casa à pé, completamente bêbada, por volta das quatro ou cinco horas da madrugada. Quando cheguei no jardim de casa comecei a cantar ‘We are the Champions’ do Queen em voz baixa e a encenar a minha chegada em primeiro lugar numa corrida imaginária. (É, isso era o efeito do álcool, oks?) Meu cachorro Dog (criativo, huh?) apareceu para lamber minhas mãos em busca de carinho, como de costume. Porém, antes mesmo de eu tocá-lo, ele parou no meio do caminho e deu meia-volta correndo para dentro de casa. O motivo para tal reação estava gritando ao meu lado. Um homem já idoso de camisa xadrez vermelha, calça e boina cinza com uma bengala na mão reclamava dos jovens que haviam pichado no muro de sua casa. Mesmo chacoalhando a bengala de incredulidade como se fosse acertá-la em alguém, isso não era o assustador no homem. O fato era que ele brilhava. No final, acabei por imitar o meu cachorro. O que você queria que eu fizesse? Chegasse no homem com um sorriso colgate e dissesse: “Com licença, senhor, mas por curiosidade, porque você brilha? Você sabe, eu gostaria de brilhar assim também.. Sai no banho?” Com certeza não foi minha atitude mais corajosa, mas eu havia tomado alguns drinks a mais e devia estar vendo coisas. Porém, não era a bebida. Depois desse dia mais pessoas brilhantes apareceram na minha vida quando eu menos esperava e ninguém mais as via. Somente eu e Dog, ao que parecia, éramos capazes de vê-los. Até que meu pai apareceu. Ontem. Enquanto estava deitada nadando (você sabe, do verbo fazer nada) no meu quarto ele pura e simplesmente apareceu. Sem avisos ou batidas na porta ele estava lá, brilhando na minha frente. Ele me explicou tudo o que sabia sobre “mediação”, o que foi bem útil, afinal, eu duvido muito que encontraria algo convincente sobre isso na Wikipédia. Caso você não tenha captado a idéia do quão esclarecedora fora essa tarde devo dizer que as pessoas brilhantes estavam mortas, o que eu jamais teria sequer imaginado. O ponto é que eu deveria ajudar essas pessoas a irem para o-que-tem-depois-da-vida, ou seja, mediar. Então, acho que agora minha vida de mediadora começou. (: | |
| | | The Shadow Admin
Mensagens : 528 Data de inscrição : 15/09/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Ter Dez 23, 2008 7:21 pm | |
| | |
| | | Shawn Hill
Mensagens : 62 Data de inscrição : 26/12/2008
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Sex Dez 26, 2008 8:16 pm | |
| [Dados do Player]
Nome: Lilo Idade: 16 (menos de um mês para 17!) E-mail: radaeski.l@hotmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..) msn igual o email, Y!M: livia.radaeski Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Alice Dawkeris (fantasma)
[Dados do Personagem]
Nome: Shawn Hill Idade: 23 Data de Nascimento: 16/06/1985 Local de Origem: Minneapolis, Minnesota Artista Utilizado: Jim Sturgess Características Físicas: Alto, nem musculoso e nem magro demais. Cabelo liso e escuro. Olhos castanho claro. Características Psicológicas: Não é nem um pouco tímido, conversa facilmente com as pessoas. Bastante curioso e indeciso, com um único problema: mente demais. Às vezes não faz por mal, mas não consegue não soltar uma mentira, mesmo que depois volte atrás.
Biografia:
MINHAS FÉRIAS, por Shawn Hill Setembro de 1992
C+
Eu não vou mentir nesta redação, porque meu pai me ensinou de um jeito que eu não vou escrever aqui como isso é ruim. Mentir, eu digo. Então aqui vai: essas férias foram uma droga! Primeiro meu pai me acorda 4:45 am pra pescar. Depois a gente fica 5 horas sentados num barquinho esperando um peixe idiota morder a isca. Qual é, pai?! Você acha que os peixes ainda caem nessa? Aparentemente sim, porque depois de 2 horas a gente pescou um. E qual o lance em não conversar durante a pesca? Sério, não tem como ficar acordado sem conversar. Mas o Senhor Henry Hill não acha isso, então, sem conversas. Tirando tudo isso, minhas férias até que não foram tão ruins. Eu passei bastante tempo com o meu melhor amigo, o Burton e conheci a Trish. Ela é uma menina bem legal. Ela tem umas tranças e é bem pálida. E mesmo que às vezes ela sumisse do nada e o Burt não enxergasse ela, ela era legal. Para uma menina, sabe. Eu nunca vi os pais dela, mas um dia ela apareceu no jornal e daí eu descobri que ela tinha morrido e daí tudo fez sentido. Eu só falei isso pro Burt, porque ele é meu melhor amigo e a gente sempre tá junto. Então essas foram minhas férias. Nada muito empolgante, mas ei! Eu sei pescar agora...que útil!
Ok, recapitulando. Eu tinha sete anos e não sabia que não era aceitável ver gente morta. Mas a pequena Trish realmente mexeu com o meu coração. Sabe, né, bonitinha, tranças castanhas, pálida, morta. Isso realmente deixa um menino de sete anos caidinho. Foi bem difícil convencer o Burt que eu tinha mentido sobre a Trish, principalmente quando eu não tinha mentido. Qual é?! Primeiro dizem que é feio mentir, agora eu tenho que mentir pra ser aceito na sociedade? Isso deixa qualquer criança com problemas. E eu ainda fui encaminhado à psicóloga da escola (e só pra ficar registrado, eu agora sei porque o apelido dela era Sra. Smurf) para admitir que eu só queria chamar a atenção dos meus coleguinhas. Tudo bem.
Foi aí que eu descobri o que eu era. Não exatamente nessa época, foi uns 4 anos depois dessa redação, quando o Google surgiu. Esses caras realmente me ajudaram pra caramba, tudo o que eu sou e sei eu devo ao Google. Valeu pessoal. Não que eu não tenha tentado de outras maneiras: biblioteca, Burt, supermercado, farmácia. Tudo. Um dia eu até tentei falar com o meu pai, o Mestre da Pesca, mas nós não temos uma relação muito...hm, a gente não conversa muito. Eu devo ter o decepcionado em algum ponto da minha vida. Vejamos quando: eu não entrei para a polícia como ele, já tive 53 empregos desde que eu saí da faculdade e nesse momento não tenho nenhum, eu ando de moto. Mesmo que esse último eu e as garotas achem demais, ele não pensa do mesmo jeito. Não o Sr. Henry Hill.
Nesse ponto você deve estar perguntando onde está a Sra. Hill. Bom, isso já deve ter ficado meio óbvio, mas pra quem ainda não pegou...ela está morta. Morreu em 1989, de febre tifóide enquanto fazia uma escavação em Israel. Mentira. Acidente de carro enquanto voltava do supermercado, mas é claro que eu conto a outra versão, as pessoas ficam muito mais impressionadas, é incrível. O fato é que eu não me lembro dela. Eu sei quem ela é, mas não tenho nenhuma lembrança. E esse é um assunto proibido com o Sr. Miyagi da pesca.
Um ano depois daquele filme que mudou minha vida (“Eu vejo gente morta.” Eu também, quer uma medalha, amigo? E seria 2000, já que o filme saiu em 1999. Eu tenho memória para coisas inúteis, dane-se), papai decidiu mudar não só de cidade, mas também de estado! Aparentemente queriam ele na polícia de Carmel, Califórnia, mas ele não me engana, ele definitivamente queria se aposentar no calor californiano. O que acabou acontecendo em 2003. Enquanto isso eu estava me saindo o garanhão na escola de Carmel, um quase Marlon Brando. Ta, não. Uns encontros aqui e ali, umas briguinhas de nada, mas nada de Marlon Brando.
Nesse meio tempo, muitas outras Trishs vieram. Bonitinhas, pálidas e mortas. Não que eu me incomodasse, mas depois de um tempo, você não pode se fingir de cego quando uma janela ou espelho estoura perto de você. E deixa eu quebrar um mito. Não, eles não aparecem com um machado na cabeça, ou com o intestino pra fora, arrastando correntes. Isso porque (a) não é legal e (b) afasta as pessoas para quem você está pedindo ajuda. O fato é que depois de um tempo você se irrita e quer mandar alguns para o inferno, logo você acaba ajudando alguns. Não é algo que eu escolheria para minha vida, mas até agora está funcionando para mim.
Última edição por Shawn Hill em Sáb Dez 27, 2008 9:41 am, editado 1 vez(es) | |
| | | Lillith P. Castus Mediadores
Mensagens : 20 Data de inscrição : 26/12/2008 Idade : 35
| Assunto: Re: Inscrições - Mediadores Sáb Dez 27, 2008 1:05 am | |
| [Dados do Player]
Nome: Karol Idade: 13 [agora é oficial sahhuashusa] E-mail: karol_bjks@hotmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..): MSN î Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Cof. Adrianne J. McRish[deslocadora] Violet Hoew[bruxa] Matthew B. Castus[mediador]
[Dados do Personagem]
Nome: Lillith P.[segredo de estado. Tá, mentira. Pauline, mas ela não gosta] Castus Idade: 19 Data de Nascimento: 09/09/89 Local de Origem: NY Artista Utilizado: Emily Browning Características Físicas: Tem cabelos castanhos ondulados e olhos de um verde intenso, que pode parecer amarelo sobre certo tipo de iluminação. Tem a pele muito branca, em consequência de quase nunca sair de casa, e é claro, nunca ir a praia(como se existisse uma no Alaska u.u)e, por isso, é um pouco sardentinha, nada chamativo. Possui um corpo normal para uma garota de sua idade. Características Psicológicas: Lilly é dona de uma língua afiada, que pode fazer os comentários mais inoportunos, e nas piores horas. Em resumo, ela fala pelos cotovelos, e nada pode pará-la quando começa o tititi. Não que seja sua culpa, ela nem se toca quando fala demais. À não ser que alguém a cutuque e peça para parar. Tem um sorriso contagiante e gosta de estar sempre rodeada de pessoas. Tem uma paciência do tamanho do mundo, e às vezes, é generosa demais, dando algo que sabe que não irá ser retribuído. É teimosa pra caramba e se coloca algo em mente, não há quem possa tirar a idéia de sua cabeça. É vingativa e sabe ser chata, mas só quando o negócio é mesmo necessário que ela usa isso. Tem estilo próprio e adora fazer as próprias roupas. Não liga para o que os outros falam de si. Segundo ela "Falem bem, falem mal, mas falem de mim" É competitiva e, hm, má perdedora(principalmente quando se trata de pôker)
Biografia:
FINALMENTE, CALIFÓRNIA!
Você SABE o que é passar dezenove anos confinada em uma cidadezinha que tem menos de 10 mil habitantes, no meio do nada? Porque o Alaska é isso. Uma imensidão gelada, chata e branca. Em consequência disso, minha pele tem a cor de sorvete de creme, e sabe, não é algo que eu goste muito.
Por isso, quando papai me deu a passagem de avião para cá eu fiquei, tipo assim, MEGAFELIZ. Porque não é todo dia que se sai da neve direto para a areia. Não mesmo. Enfim, eu tenho que me apresentar. Lillith Pauline Castus. Mas por favor, Lilly. E se um dia você ousar pronunciar o Pauline, eu te seguirei até o fim do mundo para matá-lo. Poisé. Mas era o que minha mãe queria e blá blá blá. Saco.
Bom, minha mãe morreu dando a luz a mim. Até hoje eu me sinto um pouco culpada, sabe como é, se eu não tivesse nascido, ela estaria...viva *lágrima descendo pela bochecha* Ah, eu não gosto de tocar nesse assunto*passa o dedo nos olhos*. O caso é que nasci em New York. Mas meu pai ficou tão deprê depois que perdeu minha mãe que...bem, se mandou para Wasilla, uma cidadezinha de uns 9.000 habitantes, no sul do Alaska.
O fato é que ele NÃO deve ter se tocado que, indo morar lá, estava privando sua querida e única filha de hm, ter uma vida NORMAL. Se bem, que, mesmo que eu morasse em Manhattam, eu ainda seria bem esquisita. Porque, sabe, eu consigo falar com fantasmas. Eu vi o meu primeiro espírito com 5 anos. Era minha mãe. Eu não sabia muito bem o que era esse negócio de mediadora, mas mamãe me explicou tudo. Ela era uma dessas pessoas com esse, hm, "dom".
Porque eu NÃO considero ver fantasmas uma coisa boa. Dom é algo que te daria menos dificuldade com certas coisas certo? Então mediação não é. Porque isso só me trouxe MAIS problemas. Vamos listar:
5 coisas HORRÍVEIS de ser uma mediadora
1. Eu tive que aprender a lutar, sabe como é. Para me defender de fantasmas violentos. E vou te contar, não era exatamente o que eu chamo de uma atividade extra-curricular legal.
2. Quando contei ao meu pai que tinha visto a mamãe, ele colocou a mão na minha testa, provavelmente para ver se eu não estava com febre e tinha começado a ter alucinações. Aí eu descobri que isso era um segredo que nunca deveria ser revelado a NINGUÉM.
3. Eu quebrei quase todos os meus ossos. E o pior era ter que arranjar desculpas para papai toda vez que eu chegava com uma costela quebrada ou uma luxação no tornozelo em casa. O bom disso foi que fiquei craque na arte da mentira, e, sabe, isso é bom. Porque serve pra te livrar de situações ruins.
4. Eu fui taxada de anormal durante o primário inteiro, até que Elisha Cartwright se aproximou de mim. No colegial não foi diferente, principalmente pela falta ENORME que eu sentia de minha melhor amiga. Eu era A Idiota Que Falava Com Armários E Paredes. Ou, como o pessoal costumava me chamar " Demônio Sardento" Por causa de meu nome, sabe, ser inspirado naquela mulher que Adão teve antes de Eva e que não queria ficar com ele, por isso, fugiu para a compania do diabo e, claro, eu ter algumas sardas. É, eles sabiam da parte do Lillith porque o colégio era católico. Ninguém merece. Foi uma sorte eu não ter entrado em depressão.
5. Você não tem uma noite de sossego. Porque se um fantasma berra com você, você não pode gritar de volta, se não iria acordar a casa inteira. Odeio odeio odeio odeio isso.
Acho que me entendeu não é?
Agora, um fato que eu só contei a Elisha, e mesmo assim meio por cima, porque ela não sabe que consigo falar com fantasmas. Eu tenho um irmão mais velho.
Hm, é que, sabe, minha mãe, antes de conhecer David(papai), se envolveu com um cara e acabou ficando grávida. Mas não tinha condições de sustentar a criança sozinha e não queria que ela ficasse em um orfanato, talvez até completar a maioridade. Por isso, viajou até Seattle e o deixou na porta de um casal, num cestinho de palha, com o nome, a data de nascimento e um bilhete pedindo que cuidassem dele. Matthew Castus.
Quando eu fiz 15 anos, Samantha(mamãe) achou que havia chegado a hora de contar isso a mim. Pediu que procurasse por ele, e me deu o endereço da casa. Isso era a única coisa que a prendia aqui, e então ela se foi. Lembro de ter chorado muito naquele dia. Mas determinada a encontrá-lo. Pedi, de aniversário, em vez de uma festa(de qualquer modo eu não iria querer, afinal, ninguém iria ir mesmo) uma viagem a Seattle para mim e Eli(eu acabei falando que tinha visto a informação em um diário antigo. Ela acreditou, então ok). Procuramos a casa, e quem atendeu foram os pais adotivos de Matthew. Disseram que não sabiam onde estava o filho e bateram a porta. Muito estranho. Voltamos de mãos abanando para casa.
Veio então, a hora de procurar faculdades. Depois de tentar vaga em quase todas do país, recebi o certificado de uma na Califórnia, em uma cidadezinha provinciana chamada Carmel que fica à 150km ao sul de São Francisco. Pedi a papai e, incrivelmente, ele deu a passagem e me desejou boa sorte. Disse que queria que eu o visitasse de vez enquanto. Prometi e embarquei num avião para a costa oeste dos Estados Unidos. Que seja o que deus quiser. | |
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