[Dados do Player]
Nome: Luisa o/
Idade: 13 (quase 14 *-*)
E-mail: luisamesquita1995@yahoo.com.br
Comunicadores (MSN, Y!M)
whaat.the.hell@hotmail.com [MSN]
eunemtenhoym [Y!M]
Tem outro personagem no RPG? Uma nação! o/ Alex Hoew, Robert Hoew e Luisa Oliveira [bruxos], Antonella Mastriani, Dan McGuines [humanos], Ella Sewall [fantasma], Daniel Meyers [deslocador] e Will Bennett [mediador].
[Dados do Personagem]
Nome: Michael Jacob Chase.
Idade: 17
Data de Nascimento: 23/3/1992
Local de Origem: Carmel, Califórnia.
Artista Utilizado: Taylor Lautner.
Características Físicas: alto, moreno e com olhos escuros. Cabelos curtos e arrepiados. Porte atlético.
Características Psicológicas: gentil, educado, galanteador, um tanto convencido, inteligente, descontraído, romântico, leal. Pode ser ingênuo. É aquele menino que toda garota sempre quis namorar, e consequentemente faz sucesso com as garotas, devido ao seu posto de jogador no time principal de futebol na Junípero Serra. É sarcástico e irônico. Seu humor varia, mas na maioria do tempo é uma pessoa feliz.
Biografia:
Eu estava esperando há mais de duas horas.
Será que alguém pode me explicar por que os fantasmas nunca estão na hora? Por Deus, eles estão mortos, não têm nenhuma espécie de compromisso.
Ou será que têm? Eu nunca parei para pensar exatamente o que eles faziam enquanto não usavam meu quarto de escritório e minha cama de divã de analista.
- Chase... – ouvi a voz fraca da fantasma me chamar, e me virei para encará-la. Seus olhos estavam arregalados de pavor e suas mãos tremiam.
- Wow, Clarisse, o que houve? – perguntei, as palmas das mãos viradas em sua direção.
Clarisse era o meu último “caso de mediação”. Ela morrera nova, com uns onze anos, e não fazia idéia de qual era seu assunto pendente.
E esse é, definitivamente, um dos problemas com fantasmas. Três quartos dos fantasmas que vagam pela Terra não sabem porquê ainda estão na Terra. Claro, eu já encontrei alguns que sabiam o que os prendiam aqui – meus casos mais fácies de mediação.
É porque é isso o que eu sou e o que faço: mediar. Eu posso ver fantasmas, sabe. Posso vê-los, ouvi-los e tocá-los.
E elas também podem fazer a mesma coisa comigo.
O que é realmente uma droga, se você quer saber. Eu nunca quebrei nenhum osso por causa de espectros, mas já luxei e torci várias partes do corpo.
E, sem querer soar como uma menininha, doeu muito. Mas era realmente difícil arrumar uma desculpa convincente para as machas roxas que, com certa freqüência, apareciam em minhas pernas, braços e tronco.
Minha mãe fica louca toda vez que eu apareço com um hematoma novo; como sou filho único, minha mãe meio que me protege demais.
Meu pai só me olha com um ar solene. Foi dele que eu herdei esse habilidade, sabe. Então, meio que ele sabe o motivo de eu viver machucado, e ser flagrado falando sozinho às vezes.
Graças a Deus isso nunca influenciou muito – eu sempre conferia um milhão de vezes antes de falar com um fantasma em público, porque, você sabe, eu tenho uma reputação para manter.
Então eu encarei Clarisse nos olhos, vendo que pânico transbordava de seus poros, enquanto caminhávamos até a porta da sua antiga casa.
- Chase... não acho que posso fazer isso. – ela sussurrou baixinho, apertando minha mão com força.
- Calma, gatinha. – falei, sorrindo, tentando reconfortá-la. A verdade é que eu me apegara àquela fantasminha em pouco tempo, desde o dia em que ela apareceu chorando em meu quarto. – Aposto que sua mãe vai acreditar em mim. Mas você tem certeza que não tem nada para entregar a ela, Clarisse? De repente é isso que a prende aqui. – falei, meu dedo parando a poucos centímetros da campainha.
Seus olhos brilharam e eu soube que ela lembrara.
Sorri de lado, saindo do caminho, porque soube, no instante em que ela disparou porta a dentro, que Clarisse teria de fazer aquilo sozinha.
Voltei pra casa pensando nos deveres que teria que fazer as pressas por causa do atraso de Clarisse, e depois sorri.
Eu tinha feito uma boa ação, afinal.
E esse é o lado bom de ser um deslocador.