The Shadow Admin
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| Assunto: Daniel Meyers Qui Dez 18, 2008 7:47 pm | |
| [Dados do Player] Nome: Luisa. Idade: 13. E-mail: luisamesquita1995@yahoo.com.br Comunicadores (MSN, YM, AOL..) luisadavimesquita@hotmail.com Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Yeep; Alex e Robert Hoew [bruxos] e Ella Sewall [fantasma] [Dados do Personagem] Nome: Daniel Meyers. Idade: 17. Data de Nascimento: 22/1/1991 Local de Origem: Manhattan, Nova Jérsei. Artista Utilizado: Penn Badgley Características Físicas: moreno, alto, com olhos castanhos e pele branca. O cabelo tem um corte bem feito. Músculos desenvolvidos, por ter que “mediar fantasmas do seu jeito”. Características Psicológicas: brincalhão, inteligente, implicante, sarcástico e irônico. Com aspirações a escritor, Dan gosta muito de ler e escrever. Meio tímido e quieto, ele tem alguma facilidade para fazer amigos, mas não muita. Tira notas exemplares, mas isso se prejudica às vezes, por causa de sua “atividade extra-curricular”. Um pouco mais azarado do que a maioria das pessoas, o que o faz ser ligeiramente mal-humorado. Biografia:Eu tinha tudo para ser uma criança normal.
Mas não fui.
Esse é o tipo de coisa que só acontece comigo.
Quer dizer, eu sou azarado. E tenho plena consciência disso.
E, acredito eu, que o meu azar se abrange de tal forma, que me fez virar mediador.
É sério; afinal, qual é a outra explicação para o fato de eu conseguir ver fantasmas?
E não me venha falar que é um dom! Porque isso (o negócio de ser mediador) só vem atrapalhado a minha vida nos últimos anos.
Eu perdi amigos, namoradas (não que eu tivesse tido muitas, mas, enfim), festas.
E tudo por causa de pessoas mortas.
Isso aí.
Enfim, eu vi meu primeiro fantasma quando eu tinha sete anos. Eu tinha acabado de voltar para o meu quarto, depois de me esgueirar marotamente, e ir ver Poltergeist escondido.
Para que.
Quando voltei ao quarto, uma figura cinzenta e brilhante estava sentada em minha cama. Era uma mulher bonita, com cabelos loiros e olhos azuis profundos.
Ela me olhou com espanto.
- Você é o mediador? – sua voz estava chocada. – Mas você é tão jovem...
Eu estava meio confuso, mas não com medo.
Você não tem medo dessas coisas aos sete anos.
Ao menos, eu não tinha.
- O que é um mediador, dona? – perguntei, me sentando na cama. – E como a senhora entrou aqui? Papai trancou tudo antes de dormir...
Ela abriu um sorriso triste, e acariciou meus cabelos.
Ela era uma fantasma bem legal.
- Primeiro: me chamo Lily. – ela se apresentou.
- Sou Daniel. – falei.
Ela abriu um sorriso, e me explicou o que eu era, o que ela era, e como eu devia ajudar as pessoas como ela.
É, eu fiquei feliz em saber o que eu era; isso me salvou de enlouquecer. Quero dizer, se eu não soubesse sobre o meu “dom” ali, eu ficaria completamente louco, já que os fantasmas se tornaram bem mais freqüentes na minha vida a partir desse dia.
E eu meio que tive uma quedinha por um deles. Mas não foi culpa minha se Olivia era linda e gentil e simpática.
Foi meio que inevitável eu me apaixonar por ela; ela era a garota dos sonhos de qualquer rapaz.
Ela era baixinha, com os cabelos longos e morenos. Ela me conquistou com o primeiro sorriso.
Mas, afinal, eu tinha 15 anos, e os hormônios estão a toda nessa época... É, eu me apaixonei por uma fantasma e não tenho medo de admitir!
Olivia foi o caso mais difícil de mediação que eu já fiz.
Não que eu quisesse que ela ficasse aqui na Terra (ou queria?); afinal, ela estava infeliz, e eu não queria que ela continuasse assim. Mas eu gostava dela, de verdade. E quando você gosta de alguém de verdade, você não quer que a pessoa vá, estou certo?
Certo.
Mas eu a deixei ir. Era melhor para ela, era melhor para mim.
Foi aí que eu descobri o mundo das garotas humanas.
Eu era bem idiota nos meus dezesseis anos (engraçado como eu falo isso como se tivesse sido décadas atrás...).
Até essa idade, eu nunca tive problema com fantasmas. Eu tinha mediado uns casos relativamente fáceis, como: “diga à Marie que eu a amo”, e coisas do gênero.
Mas então me chega Julio, e sua vingança sangrenta contra a família do cara que o assassinou.
Porque o cara mesmo já tinha morrido fazia uns cem anos.
Foi em Julio que eu tive de fazer meu primeiro exorcismo. Afinal, ele era um fantasma super violento, que machucava e até matava pessoas.
E ele estava convencido que seu “assunto pendente” aqui na Terra era vingança.
Ou seja: para ele descansar em paz, ele tinha que matar uma família de quarenta pessoas.
Muito lógico.
Como ele não queria me ouvir, eu pesquisei na internet algumas formas de exorcismo e exorcizei ele.
Foi bem legal.
Quer dizer, um buraco de fumaça se abriu no teto, e Julio foi sugado lá pra dentro.
Não sem antes conseguir me dar uns bons tapas.
Mas eu revidei.
Posso dizer que, graças a Julio, eu peguei o hábito de malhar, para poder chutar o traseiro dele decentemente.
E o hábito de ler sobre outras culturas, uma vez que tive que pesquisar os exorcismos.
Foi numa dessas minhas leituras, que eu descobri meu gosto pela escrita.
Minha professora de inglês do colegial disse que, em todos os anos dela lecionando, ela nunca vira alguém escrever como eu.
Era um elogio, acho.
Espero.
Ela disse também que conhecia uma Universidade na Califórnia com o melhor departamento do Inglês da Costa Oeste, e que eu realmente deveria tentar ir para lá.
Na hora eu pensei: “Que mulher maluca!”, porque a Califórnia fica do outro lado do país.
E eu gostava de NY. Muito.
Mas minha mãe insistiu para que eu incluísse a UJS na minha lista.
E papai pesquisou sobre essa Universidade, e ambos me levaram a conclusão de que não custava tentar.
Então, no outono eu me inscrevi, e recebi a resposta no início da primavera.
Tinha passado para Georgetown, e ganhara uma bolsa para Carmel!
Então, fiz minhas malas, e embarquei num avião logo após o final do ano letivo.- Spoiler:
Dan não sabe que é um deslocador. Seu avô era um, mas não contou isso para ninguém, achando que nenhum de seus parentes viria a ver fantasmas. Infelizmente, ele (o avô, não Dan) morreu quando a mãe de Dan ainda estava grávida dele, deixando Daniel sem nenhuma explicação sobre o que são deslocadores.
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