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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

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MensagemAssunto: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptyQui Set 18, 2008 10:05 pm

Antes de postar sua ficha, leia as regras aqui. Feito isso, poste-a e aguarde até que a Admin libere seu personagem para jogar. Wink

[Dados do Player]

Nome:
Idade:
E-mail:
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem:


[Dados do Personagem]


Nome:
Idade:
Data de Nascimento:
Data de Morte:
Local de Origem:
Artista utilizado:
Características Físicas:
Características Psicológicas:

Biografia:

Atenção: Faça a sua biografia bem-feita, adicionando todos os detalhes importantes sobre o seu personagem


Última edição por The Shadow em Sex Nov 28, 2008 8:05 am, editado 1 vez(es)
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Aidam Geller
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptyQui Set 25, 2008 11:40 pm

Nome: Belle
Idade: 19
E-mail: bellecv@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) bellecv@homail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Katharine Steel (deslocadora)

[Dados do Personagem]


Nome: Aidam Geller
Idade: 19
Data de Nascimento: 15/05/1985
Data de Morte: 13/09/2004
Aparência: Cabelos escuros, olhos azuis esverdeados e bem, bem branco.
Local de Origem: Carmel, California
Artista utilizado: David Henrie
Características Físicas: É alto, moreno e alguns diriam, bonito.
Características Psicológicas: É calmo, mas tem paciência limitada. Gosta de "brincar" principalmente com quem sabe que ele está lá. Não gosta de estar morto, mas tenta ser um morto legal, pelo menos enquanto estiver por ali.

Biografia: Bem, acho que o certo é contar como sua história de fantasma começou. Aidam Geller era um rapaz comum de 19 anos, não se destacava academicamente, apenas pelas suas notas, que eram um pouco acima da média. Não se destacava nas artes ou nos esportes. Mas ele se destacava em uma coisa, era uma pessoa genuinamente legal. Daquelas que a maioria das pessoas gosta. Era difícil achar alguém em Carmel que não gostasse do rapaz, e na faculdade também.
Ele morreu num dos vários acidentes de carro que ocorrem perto do penhasco. Chuva, curvas e carros não são uma combinação muito saudável. Ele sempre teve plena consciência disso. Mas havia uma coisa em particular que o incomodava no dia de sua morte. Naquele dia ele havia reencontrado seus amigos de escola de Carmel, e eles estavam desenterrando uma arca que haviam enterrado cinco anos antes. E se ele fosse culpar algo, seria isso que diria que causou sua morte. Porque cinco anos antes sua irmã havia morrido, e cinco anos antes, ele havia enterrado uma coisa naquela caixa. Sua carta de suicícidio, que ele havia enterrado para esconder a verdade de seus pais.. Depois de desenterrar e reler a carta, ele andou por alguns minutos pela praia, achando uma garrafa vazia, guardou a carta dentro e a enterrou novamente, quando a chuva começou. Estava voltando pra casa quando os freios não o ajudaram numa curva e seu carro caiu.
Quando se deu conta do que havia acontecido, ele percebeu. Precisava recuperar a carta e entregá-la. Não ia conseguir descansar enquanto seus pais não soubessem o que realmente havia acontecido com sua filha. Pelo menos era o que achava.
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Data de inscrição : 15/09/2008

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptyQui Set 25, 2008 11:48 pm

[Biografia no acervo,
Artista na lista de avatares,
Adicionado ao grupo Fantasma]

Bio aceita! =)
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Sebastian Drake
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Sebastian Drake


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Data de inscrição : 28/09/2008

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptyDom Set 28, 2008 8:12 pm

[Dados do Player]

Nome: Dahi
Idade: 18
E-mail: dlindamattos@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)
[msn] dlindamattos@hotmail.com
[ym] dlindamattos
Tem outro personagem no RPG? Sim. Cadance Fox [mediadora] e Suzannah Simon [deslocadora].

[Dados do Personagem]


Nome: Sebastian William Drake
Idade: 19
Data de Nascimento: 16/02/1922
Data de Morte: 28/06/1940
Local de Origem: Flórida, EUA
Artista utilizado: Dustin Milligan
Características Físicas: Além da característica sempre presente nos fantasmas, que é a pele opaca e branca, possui cabelos castanhos claros, quase ruivos. Intensos olhos azuis, aparência relativamente atraente e bem desenhada e corpo esbelto e saudável.

Características Psicológicas: Quando vivo, Sebastian costumava ser tímido e acanhado, apesar de que isso não afetava o fato de que ele possuía muitos amigos. Mas após sua morte, depois de observar muito o comportamento humano e amadurecer ainda mais com o tempo, ele já não age com insegurança. Muito pelo contrário, é seguro de si e não costuma hesitar. É reservado as vezes e é bastante observador, mas, em algumas situações, é explosivo. Durante sua existência, conheceu alguns mediadores, mas não costuma se abrir para eles ou criar um vinculo de intimidade muito forte. Apesar disto, é naturalmente um cavalheiro e vê a mulher como o sexo frágil.

Biografia:

Eu nasci em uma época, digamos, totalmente diferente da atual.
Não existiam celulares para se comunicar com qualquer pessoa só com o discar de um numero, os carros eram, de longe, menos luxuosos e quem os tinham eram apenas pessoas com dinheiro o suficiente para comprar a Disneyworld hoje. Também não haviam computadores ou internet, o vicio atual das pessoas. Mas sabe, eu adorava aquela época.
Porque foram as pessoas do meu tempo que fizeram o mundo ter toda a tecnologia e avanço atual. Além do mais, era bom viver naquele tempo. Pode me chamar de louco, mas há coisas do passado que eu, definitivamente, não trocaria por nenhum aparelho complexo usado no século XXI. Não que eu tenha vivido numa época sem energia elétrica ou algo assim. Mas é inegável a forma e velocidade com que o mundo se transforma. E desde muito tempo, eu venho observando as mudanças deste.
Aliás, acho que sou mais observador do que é preciso. Para alguém com noventa e sete anos no “corpo” de alguém com 19, eu sou bastante... hm, como devo dizer, tradicionalista?
Não, não sei se seria essa a palavra certa. Não sou pudico ou algo assim. Mas confesso que acho o comportamento das pessoas hoje em dia um tanto... extravagante. E se você estivesse no meu lugar, sempre invisível e vendo as pessoas fazerem coisas que só fazem quando estão completamente sozinhas [ou não] você iria perceber do que eu estou falando. De qualquer forma, eu creio que aprendi a não me perturbar tanto com as parafernálias dos vivos. Afinal, de que isso adianta?
Para alguém que nasceu no ano de 1922, o século XXI pode parecer um pouco assustador, mas uma de minhas melhores virtudes é que me adapto em qualquer espaço ou situação. Ok, nem todas as situações, mas tento levar as coisas da melhor forma possível. Como quando eu morri.

Eu tinha dezenove anos e uma mente um pouco fraca demais.
Morava na Flórida, era um jovem alegre, que participou das primeiras competições de Surf, mas que também tinha o legado de um império de exportação de Sal nas costas. Meu pai, Willian Drake, me criou com mãos de ferro. Fez de tudo para que, quando eu herdasse todas as ações da família depois de sua aposentadoria, tudo corresse como previsto. Haviam pessoas que não gostavam muito dessa idéia. Além de mim, é claro. Mas também o meu irmão mais novo, Nathan e meu cunhado, Robin. Nathan sempre me ajudou a tentar convencer meu pai de que aquela não era uma boa idéia, e que talvez eu não fosse um bom chefe para a família. Mas meu pai se negava; ele tinha fé demais em mim.

Quando meu pai pegou algum tipo de câncer ainda desconhecido naquela época [hoje em dia eu sei que se tratava de câncer de pulmão] e veio a falecer com seus 68 anos, as coisas se complicaram. Minha mãe entrou em uma espécie de depressão, meu irmão se mostrava cada vez mais nervoso e eu, bem... Eu só tentava arranjar qualquer desculpa para se afastar daquela casa. Até porque eu logo teria que, inevitavelmente, assumir as ações deixadas por meu pai. Aliás, eu me senti extremamente reconfortado quando recebi de Nathan, o convite para passar alguns dias no chalé de nossa fazenda, perto da cidade. Eu fui de bom gosto e vi como iria ser bom descansar minha mente naquele lugar por algum tempo. Mas as coisas não foram tão agradáveis assim. Na verdade foram confusas demais.

No meu terceiro dia no Chalé, depois de ter jantado e me recolhido para dormir, o inesperado aconteceu. Eu lembro que estava sonhando com minha mãe e sua expressão desolada. Algo com o que eu sonhava sempre. Mas aquilo estava mais para pesadelo.
Porque, no sonho, enquanto eu observava minha mãe chorar, alguém vinha por trás de mim e batia fortemente na minha cabeça. No pesadelo eu não fiquei inteiramente desacordado, mas fraco e tonto o bastante para não conseguir me defender quando esse alguém desconhecido pegou uma almofada e começou a me sufocar. Eu tentava desesperadamente recuperar o oxigênio. Lutava com todas as minhas forças para não desfalecer. Mas aquela agonia durou mais tempo do que eu podia suportar e essa é a ultima lembrança que eu tenho de quando era vivo.

Lembro de observar meu próprio corpo inerte e sem vida na cama, no dia seguinte; já como fantasma. Alguém havia me estrangulado durante o sono, depois de me sedar através da comida ou bebida [até hoje não sei]. Eu estava em pânico e tentava inútil e desesperadamente fazer com que alguém me visse. Mas ninguém me viu e eu passei um bom tempo sem conversar ou ser notado por alguém. Afinal, ninguém vê fantasmas, certo?
Errado.
Ainda passei um bom tempo nos arredores de minha casa. Minha mãe, por incrível que pareça, sobreviveu a minha morte ainda por alguns anos. Ela estava mais fragilizada que nunca. Aliás, todos estavam horrorizados. Drake, Louis [minha irmã maior] e todos os meus demais parentes.
Mas depois que eu fui vendo meus parentes ficando velhos e mais velhos e eu nunca, decidi deixar aquele lugar cheio de lembranças terríveis.
Ninguém nunca descobriu quem me matou. Nem eu. Na verdade é algo que eu tento muito abstrair de minha mente. Não procurei o assassino, talvez por ter medo de descobrir quem era. Afinal, o estrago já estava feito e o que me restava era uma existência um pouco sem sentido. De certa forma, o assassinato sempre foi um mistério. E por escolha minha.
Mas então, quando eu comecei a peregrinar entre muitos outros lugares, descobri sobre os mediadores. Pessoas que conseguiam interagir normalmente com fantasmas. Fiquei chocado ao descobrir isso, mas não tanto quando eu fiquei feliz. Mas nunca fiz nenhum vinculo emocional muito forte com essas pessoas. Meu ultimo amigo, um mediador de setenta e dois anos, faleceu há pouco tempo, então decidi mudar de ares.
Me “mudei” então para uma cidade chamada Carmel. Não entendi muito bem o que vi na cidade, mas apenas me senti atraído [estranho!] por ela e decidi ir para lá.

Agora estou aqui, morando em uma espécie de Colégio católico. É um lugar onde eu posso observar as pessoas, mas também ter um tipo de momento só para mim. As vezes eu bem que gostaria de desaparecer para sempre. Assim, esse tédio não me deixaria praticamente louco.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptyDom Set 28, 2008 8:38 pm

[Bio aceita]
[Artista Colocado]
[Cor indexada]

Pode começar a jogar
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James Vandervoot
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptySex Out 03, 2008 6:44 pm

[Dados do Player]

Nome: Belle
Idade: 19
E-mail: bellecv@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) bellecv@homail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Katharine Steel (deslocadora)

[Dados do Personagem]


Nome: James Vandervoot
Idade: 23
Data de Nascimento: 17/04/1777
Data de Morte: 22/07/1800
Local de Origem: Inglaterra/Holanda
Artista utilizado: Kevin Zegers
Características Físicas: Moreno, alto e esguio, a pele quando vivo era levemente queimada pelo sol que tomava durante as longas viagens de barco que fazia.
Características Psicológicas: Calmo, romântico, literato (mas bem que adora assistir um programa sem utilidade intelectual na televisão).

Biografia:

21/07/1800.

Estamos finalmente saindo da costa Pacífica dos Estados Unidos. O plano é levar as mercadorias até às Índias Orientais, e depois passando pelo Cabo da Boa Esperança, voltar à Inglaterra, onde minha amada Sophie me espera. Oh, Sophie, seus olhos da cor das folhas no outono marcam sempre meus sonhos, assim como seu perfume, mais doce que o da mais cheirosa rosa jamais me deixa o olfato. Mal posso esperar para vê-la e finalmente pedir sua mão em matrimônio, ah, você finalmente será minha Sophie...
Preciso fazer com que papai compreenda minhas aspirações, no entanto. Navegar é minha vida, assim como a dele, mas se for realmente casar e constituir uma família com Sophie, não posso passar minha vida navegando como ele fez. Talvez possamos deixar os negócios mercantes nas mãos de um outro familiar e estabelecer um comércio em Londres, ou talvez... Mas como me engano. É óbvio que Willem Vandervoot jamais deixaria seu único filho varão não tomar conta dos negócios, mesmo que honre os Smith, ele dirá que minha esposa deverá honrar o ofício que nasci para exercer. Mas sempre terei o perfume de minha amada Sophie comigo, não importa quanto tempo se passar.
O tempo, no entanto me preocupa. John avistou uma tempestade se aproximando da costa e disse que devemos partir o mais rápido possível, se não quiser pegar a tempestade muito perto das rochas, já que o parece impossível que ela não nos alcance em algum ponto. Só preciso pegar o anel antes de partir. Sim, estava passeando pelo centro comercial dessa vila, Carmel, e me deparei com a jóia perfeita para entregar a Sophie. Possui uma inscrição dos nativos do lugar, além de um belíssimo diamante, cujo tamanho deixará seus lábios carmins abertos em surpresa e exaltação. E a lembrará sempre de até onde eu fui, somente por ela. Melhor que eu vá logo ao mercado e então partiremos, darei mais detalhes já à bordo.


22/07/1800.

John me acordou à alguns minutos, parece que a tempestade está avançando mais rápido do que o esperado e estamos tentando retornar à costa, antes que... [borrões]



O diário de bordo de James Vandervoot, encontrado na praia de Carmel no dia 23/07/1800, junto com o corpo do capitão. A família Vandervoot, apesar de notificada, jamais conseguiu recuperar o corpo do filho, que hoje se encontra enterrado ao lado dos destroços do Our Lady of Mercy, o barco que ele comandava. Pelo que se pôde decifrar dos escritos do jovem Vandervoot, o barco foi abatido contra as rochas durante uma tempestade, porém, apenas seu corpo foi encontrado.

Propriedade do Centro Histórico de Carmel.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptySex Out 03, 2008 7:01 pm

[Bio aceita]
[Artista Colocado]
[Cor Indexada]


Bom divertimento
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Emily Hart
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptySex Out 03, 2008 9:54 pm

[Dados do Player]

Nome: Bia
Idade: 17
E-mail: mochileira.b@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)
MSN: mochileira.b@hotmail.com
Y!M: liz_hollowe
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Nop

[Dados do Personagem]


Nome: Emily Hart
Idade: 19
Data de Nascimento: 07/02/1990
Data de Morte: 12/03/2009
Local de Origem: Carmel
Artista utilizado: Kristen Bell
Características Físicas: Cabelos longos e ondulados, loiros. Magra, olhos escurtos.
Características Psicológicas: Irônica, desbocada, independente, irônica, corajosa. Sente, mas prefere guardar para si e esconder, se fingindo de durona - apesar de ser um pouco.

BIografia:

A real história de Emily começa quando ela foi deixada no orfanato. Ao contrário de muitas crianças que estavam ali, ela não fora abandonada. Quando tinha dois anos seus pais morreram em um acidente de carro, deixando Emily e Victor, seu irmão mais novo, sem ninguém no mundo. Não tinham parentes vivos então a única solução foi mandá-los para um orfanato. Emily tinha quase três anos quando isso aconteceu, mal lembrava do que acontecera. Por ser mais novo, não demorou para que fosse adotado, sendo separado de sua irmã. Victor tinha apenas dois anose Emily quatro. Sofreu muito com a separação, mas não deixava transparecer, seguindo sua vida normalmente. A vida de Emily foi feita de perdas, já que seus amigos constantemente estavam sendo adotados, o que fazia com que ela não se apegasse às pessoas. Estudou e viveu no orfanato até completar dezoito anos, quando foi morar sozinha. Trabalhava de manhã e à tarde, dividindo um apartamento minúsculo com uma garota que fazia trabalho noturno, se é que você me entende.
Emily nunca fora realmente feliz, talvez. Mas a partir do momento que saiu do orfanato, se sentia extremamente melhor: tinha liberdade. Mas isso não durou muito.
Foi em uma manhã de fevereiro, mais especificamente no dia vinte e um, que tudo aconteceu. Emily aproveitava a manhã de folga. Estava na praia aproveitando a manhã de sábado quando resolveu dar um mergulho. Aquela parte da praia não tinha muitos turistas, mas em compensação havia muitas pedras por ali. Emily acabou sendo puxada por uma corrente, tendo dificuldades para nadar. Acabou sendo jogada contra as pedras, perdendo a consciência. Foi levada ao hospital - havia sobrevivido, mas estava em coma. Ficou assim por duas semanas, até que finalmente faleceu.
Quando percebeu o que acontecera, ficou confusa. Não ligava realmente por estar morta, mas não devia estar sabe-se lá onde ficam os mortos? Mas ela era uma fantasma e agora teria que descobrir por qual motivo não havia ido para o outro lado.
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Helena T Korsakov
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptySeg Out 06, 2008 1:58 pm

[Dados do Player]

Nome: Aline (Mi)
Idade: 17 anos (18 dia 20! \o/)
E-mail: aline.ssimoes@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..): MSN acima. YM: aline.ssimoes
Tem outro personagem no RPG? Ainda não.


[Dados do Personagem]


Nome: Helena Tikhvin Korsakov
Idade: 19 anos
Data de Nascimento: 20/08/1984
Data de Morte: 20/10/2003
Aparência: Vide foto
Local de Origem: Tver, Rússia
Artista utilizado: Ashley Greene
Características Físicas: Pele branca, não muito alta. Corpo esguio e curvilíneo. Possui olhos azul-escuros e cabelos bem pretos e compridos. Possui três tatuagens pequenas espalhadas pelo corpo, cada uma representando algo importante na sua vida.
Características Psicológicas: Helena desenvolveu a sua independência muito cedo, já que viva sozinha com sua mãe, sem contar com a ajuda de nenhum familiar. Tem personalidade forte e é ativa, extrovertida e termina sendo às vezes um pouco manipuladora. Assiste a muitos filmes e tem a tendência de usar cenas memoráveis para ela como modelos para a sua própria vida.

Biografia:
Bom, pra te contar a minha história, eu vou precisar ir um pouquinho mais atrás. Agüenta aí, prometo que vou tentar dar uma resumida!

Era uma vez... Hmm, não sei se vai ser legal colocar “era uma vez” numa história onde a protagonista morre no final, né? Bah, melhor começar logo de uma vez!

Então... Meu pai e minha mãe se conheceram nos EUA, na faculdade. Ela era russa, ele americano. Sabe como é né, aquela coisa da menina nova na faculdade vinda do exterior... Basta um rapaz bem-apessoado vir fazer uma média dizendo que ta querendo ajudar pra ela já ficar caidinha. Mas minha mãe não era tão besta assim... Pelo menos era o que eu achava antes de ouvir essa história. Pois é, caidinha pelo bonitão da faculdade. Pra ir direto ao ponto e te poupar de detalhes que com certeza você não quer ouvir, basta dizer que um ano depois disso, eu fui gerada.

Minha mãe ficou desesperada, sem saber como ia fazer pra sustentar uma criança nos EUA. Morria de medo também da reação do meu pai. Desde esse momento, já tinha passado pela cabeça dela a idéia de voltar pra a Rússia. Foi o momento em que ela foi contar pra ele que fez a idéia virar decisão. Não, não, não é nada do que você está pensando. Meu pai não me rejeitou, eu não sou nenhuma mulher complexada pela falta de amor do papai. Bom, quanto a essa última parte pode-se dizer que há controvérsias, mas enfim. A questão é que ela nem chegou a falar. Quando tava esperando no corredor da casa do meu pai, ouviu uma conversa dele com minha avó, que dizia o quanto era importante que ele se mantivesse na faculdade. Eles não eram muito ricos também e meu pai tinha bolsa. A formação dele poderia salvar uma família que estava à beira da falência. Pois é, foi aí que a minha mãe desistiu e foi embora. E eu que achava que isso só acontecia em filmes...

Mas enfim, lá fomos nós de volta pra a Rússia (eu na barriga dela, claro). Ela tinha falado com minha avó (mãe dela) antes e contado tudo. Ela tinha ficado preocupada, claro, mas apoiou completamente a decisão de voltar e disse que daria todo o apoio que ela precisasse pra criar a criança. É, mas eu acho que ela deve ter parecido mais tranqüila no telefone do que estava realmente, já que quando a gente chegou em Tver, minha mãe recebeu a notícia de que a mãe dela havia tido um ataque cardíaco e falecera poucas horas antes. Meu avô nunca se recuperou do ocorrido. Quando minha mãe contou que estava grávida, ele culpou-a e a expulsou de casa.

Bom, assim finalmente chegamos à minha história. Eu acho que me alonguei um pouco demais, vou tentar ir mais rápido agora, prometo!

Moramos eu e minha mãe sozinhas desde que eu nasci. Ela tinha dois empregos pra conseguir pagar as contas e eu comecei a trabalhar cedo para ajudar, apesar de ela nunca ter me deixado largar a escola. Ela faleceu quando eu tinha 17 anos. Complicações de uma pneumonia. Foi um choque e tanto, já que minha vida inteira, ela foi tudo o que eu tive. Depois disso, eu fui morar com uma tia-avó remota, mas nunca consegui me enquadrar bem na cidade nova. Foi aí que eu comecei a cavar mais informações sobre o meu pai. Minha mãe só havia me dito como eles se conheceram e que ele era americano, mais nada. E o primeiro nome. Ela falava dele sempre com carinho, mas evitava me dar muitas informações, por mais que eu pedisse.

Depois de um tempo, consegui achar o nome completo e o endereço dele e fiz contato. Deu um pouco de trabalho pra fazê-lo acreditar na minha história, mas eu consegui. E entendi porque a minha mãe gostava dele quando me convidou para visitá-lo. Fiquei tão feliz que na mesma hora comecei a planejar a viagem. Tinha algum dinheiro guardado, achava que podia fazê-la. Duas semanas depois, eu estava embarcando pra os EUA. Cheguei de avião em Washington e peguei um ônibus até a cidade dele. Quer dizer, deveria ter sido até a cidade dele. A questão é que o ônibus saiu da pista na metade do caminho e caiu num desfiladeiro. Aqui vão os dados chocantes: 54 pessoas dentro do ônibus. 1 morta. Que sorte a minha, não?

Não demorou muito pra que eu entendesse o que tinha acontecido. Quer dizer, por mais que seja duro de acreditar na sua própria morte, fica difícil não acreditar quando você vê um grupo de pessoas desesperadas diante do seu corpo sangrento. Mas tirando o trauma da experiência e o choque inicial, a minha “vida após a morte” foi até divertida. Pelo menos até eu me entediar. Eu já assisti Ghost então peguei aquela manha de mover os objetos concentrando a emoção e coisa e tal. Eu conseguia tremer janelas, mesas e assustar alguém aqui e ali. Mas só observar termina ficando chato. Ninguém me via, não havia ninguém com quem eu pudesse conversar. Cheguei a procurar médiuns, mas só achei fraudes. Nenhuma podia nem ao menos sentir que eu estava ali. Por falta do que fazer, fiquei seguindo um rapaz. Bonito e coisa e tal. Era legal vê-lo tomar banho (o tédio faz horrores com uma pessoa). Até o dia em que ele morreu atropelado. Eu pensei “ah, que legal, vou ter companhia.”. Mas não. Não vi nem sombra da criatura. Foi aí que cheguei à questão: Por que eu estava ali e ele não? Não costumavam dizer que as pessoas descansam depois de mortas? Ah, eu tava precisando de um descanso! Ai, essa coisa toda de morte devia vir com um manual de instruções...

[Ops, acho que não foi algo muito resumido no final das contas. Sorry... =x]
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptySeg Out 06, 2008 2:02 pm

Bia, você recebeu uma mp falando algo da Bio da Emily, okay?

Aline

[Bio aceita]
[Subbie Trasnferida]
[Artista Indexado]
[Cor colocada]

Bom Jogo
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptySeg Out 06, 2008 8:14 pm

Bia, sua bio foi aceita, dear! =)
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Josh Fuller
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Josh Fuller


Mensagens : 128
Data de inscrição : 25/11/2008

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptyQua Nov 26, 2008 3:18 pm

[Dados do Player]

Nome: Ayla
Idade: 14
E-mail: jacobbblack@yahoo.com.br
Comunicadores (MSN, YM, AOL..): ayla_mendonca@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Sim. Angelique Bruni, Mediadora!

[Dados do Personagem]

Nome: Josh Nolan Fuller
Idade: 20
Data de Nascimento: 14/05/1960
Data de Morte: 14/05/1980
Local de Origem: Londres, Inglaterra
Artista utilizado: Robert Pattinson
Características Físicas: Alto com cabelos castanhos avermelhados e olhos verdes, que podem chegar a aparecer azuis.
Características Psicológicas: Engraçado, sarcástico, vingativo, descontrolado e inteligente. Mesmo que seu corpo esteja morto sua alma continua em constante evolução mental.

Biografia:
Bom, acho que devo começar do começo:
Era uma vez um homem e uma mulher que se apaixonaram, se casaram e tiveram um filho perfeitamente saudável denominado EU!

É, isso não deu muito certo. Recapitulando, dês de o começo:
Era uma vez...

Não, melhor:
Por meados de 1958...

Perfeito!
Por meados de 1958, Richard Fuller conheceu e se apaixonou por Samanta Sims, sua companheira de aventuras hippies.
Sem dinheiro nem escrúpulos, os dois se casaram em um curral da fazenda de um amigo que também serviu como Padre, Jhon.
Jhon os casou perante o céu e o livro do Kamasutra e não demorou muito para que um ano depois eu nascesse.
Gosto de pensar que é 'culpa' minha Richard ter se tornado tão responsável depois de mamãe engravidar.
Já que antes mesmo de nascer ele decidiu se mudar para a Inglaterra e lá ter uma vida de verdade, por assim dizer.
Rich não era estudado e com toda aquela crise dos EUA na década de 50 não passou sequer um ano no colégio. Mas como ele ainda era jovem quando se casou com minha mãe - se é que podemos chamar de casamento aquele evento comandando por um lunático tido como meu xará -, teve tempo para se adequar a uma escola e era inteligente o bastante para logo entrar em uma faculdade.
Quando eu tinha lá meus 11 anos, podia considerar minha família o que chamamos de classe média.
Bom, na Inglaterra ser classe média é um ótimo sinal, já que tíamos tudo e nunca faltava nada e para a minha enorme sorte, eles optaram por não terem outros filhos, logo não teria irmãos.
Que egoísmo, eu bem que queria ter um irmão agora!
Meu pai continuou atuando como engenheiro e minha mãe como Enfermeira. Legal é que eu sempre me machucava, mas no fim minha mãe dava um jeitinho.
Quando eu tinha aproximadamente 18 anos decidi seguir carreira solo. Digo, morar sozinho, sem uma família.
Fui para Birmingham - a segunda maior cidade da Inglaterra - e decidi fazer faculdade de Medicina, não porque gostava, mas porque tinha juízo. Se eu pudesse gostaria mesmo é de comprar uma guitarra e sair pelo mundo com uma banda de Rock, assim como os Beatles, sabe 'Love, Love, Love'... Todo aquele negócio me excita, mas foi bom eu ter acabado com isso a tempo de o gênes hippie da minha família não propagar em meu cérebro.
Fiquei dois anos lá, entre ir e voltar para a minha casa e em uma dessas viajens foi que tudo aconteceu...

Em Birmingham eu conheci uma garota, o nome dela era Anna Belle. A típica garota de faculdade que faz você pensar que é a mulher dos seus sonhos e ela realmente era, era a mulher dos meus pesadelos.
Voltei para Londres junto dela, que eu iria apresentar para a minha família no mesmo dia em que a pedisse em casamento e no mesmo dia em que eu faria aniversário.
Depois disso tudo aconteceu muito rápido.
Sei que no dia do meu aniversário mamãe tinha feito uma festa enorme, até porque eu pedi contando sobre meu noivado. Estávamos todos reunidos na mesa de centro. Somente Jhon, amigo de meu pai que conhecerá Anna uma vez que fora me visitar em Birmingham havia sumido. E Anna também para ser franco.
Procurei por eles por toda a casa e não encontrei rastros. Nessa altura eu já coçava minha cabeça e tinha certas duvídas do porque terem ambos sumidos na mesma hora. Interessante é que todo corno coça a cabeça e no meu caso não foi diferente.
Entrei no meu quarto e vi o que eu achei que veria, bom, não achei que veria, só achei que isto estava muito filme de hollywood e era muito prevísivel o que aconteceria.
- Não tão previsível assim! - me lembrei das palavras de Jhon. Eu não me esqueço nem um milésimo de segundo do que ele me disse a seguir, quando puxou uma arma de sua blusa e jogou Anna em cima da minha cama. - a mesma cama em que eu dormia até meus 18 anos e a mesma cama que eles tinham desonrado minutos atrás.
- Sabe porque eu fiz isso Josh? Sabe porque DIABOS eu fiz isso? - ele falou apontando a arma para mim e gersticulando com as mãos
- Porque você é um velhote pervertido e quis mostrar pra Lolita que seu brinquedinho ainda funciona? - falei sarcástico e não, eu não sabia do perigo que era chamar de "velhote" um cara que mantinha uma pistola apontada para minha cabeça.
- Porque você é a prova viva da traição de seu pai e Sam. - ele disse o nome de minha mãe com um pesar e uma paixão que não reconheci - Eu queria te ver despedaçado!
- Parabéns! Estou esfragalhado! - ironizei. Eu não era o tipo de cara que regulava bem. Quer dizer, em uma situação dessa cara normais ou chorariam para não morrer ou chorariam porque foi traído pela namorada. Mas eu só ri e acho que não foi uma boa idéia eu rir, porque a última coisa que me lembro é de estar caído no chão com uma dor tão forte que parecia terem arrancado meu coração pelo nariz. Anna gritou e se jogou em cima de Jhon, para pegar a sua arma. Então... Eu vi tudo ficar preto e voz do meu pai gritando "Assasssina" ecoou na minha mente e depois só o som de uma voz alta dizendo "Josh" no fundo se distanciava.


E aí que eu chego no x da história!
Aqui estou eu!
Em alma e... alma!
Um fantasma vagando mundo a fora e perdido por aí.
Você deve estar se perguntando?
Porque cargas d'água esse espectro está atazanando o mundo ao invés de ir pra luz?
Aí é o problema, eu não sei.
Bem, saber eu não sei, mas tenho minhas dúvidas que esteja relacionado a traição dos meus pais para com Jhon e também a minha morte.
A minha morte... Já estou mais ciente de tudo o que aconteceu, como morri e como vim parar aqui, mas não sei nada do que se sucedeu depois dela. Talvez seja isso que esteja me prendendo, talvez as coisas não tenha dado muito certo e por isso eu estou aqui. Mas não quero saber, estou me lixando para o que houve. Se eu quisesse descobrir até já teria descobrido, só que eu não quero. Tanto que quando me vi morto eu continuei vagando por Londre, fugindo de qualquer resquício que me levasse a minha família.
O fato de eu me negar fervorosamente a descobrir os mistérios da minha pós-vida é que não quero ir embora. Tenho medo de não gostar do que me aguarda depois daqui e acho que a eternidade, apesar de tediosa, nem é tão ruim assim.
Já que foi graças a essa minha eternidade que conheci ela. Katrina Sterling, nunca me esqueci desse nome e nunca me esqueci da forma engraçada como ela se apresentou. Katrina era uma garota incrível e com um incrível dom: ela podia falar com fantasmas!
O que facilitou muito nosso relacionamento, já que ela foi a tagarela que me fez passar bons anos da eternidade, até o dia em que ela foi embora.
Ainda não me lembro porque ela foi, só sei que me senti muito sozinho depois disso e não encontrei mais ninguém com quem pudesse falar, bom, ninguém vivo que tivesse histórias engraçadas sobre sua vida humana.

Hoje, estou relembrando essa história sentando em uma praia no meio da areia escura, enquanto deslumbro o por-do-sol da Califórnia.
Eu vim parar aqui, em Carmel, porque dês de que pequeno meu sonho era vir para a cidade do sol. Todos diziam que a Califórnia era o melhor lugar do mundo e eu decidi, depois de muito tempo matudando minha eternidade, que talvez fosse legal ver isso de perto.
E qual seria o problema?
Afinal, eu sou uma fantasma, não é mesmo?
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Bellatrix Marie Sanders
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Mensagens : 89
Data de inscrição : 27/11/2008
Localização : Carmel

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptyQui Nov 27, 2008 11:06 pm

[Dados do Player]

Nome: Biazinha
Idade: 16
E-mail: bia-fabro@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) msn -> bia-fabro@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Não.

[Dados do Personagem]


Nome: Bellatrix Marie Sanders
Idade: 19
Data de Nascimento: 04/09/1703
Data de Morte: 12/11/1722
Aparência: Loira, baixa, olhos claros e magra.
Local de Origem: Paris, França
Artista utilizado: Mary-Kate Olsen
Características físicas: Hoje como fantasma continua com a mesma aparência de quando era viva, só que mais pálida. Ainda usa o vestido que usava na noite em que morreu.
Características Psicológicas: Ligeiramete tímida, grande apreciadora de música clássica e arte em geral. Assumo que tenho uma auto-estima muito frágil e uma forte inclinação a desconfiar de tudo e todos, desde o dia em que Alex me deixou meu coração ficou selado, duro como pedra e frio como o gelo, apenas esperando alguém que fosse bravo o suficiente para quebrar o gelo e a pedra.

Biografia:

No ano de 1722 a vida em Paris era glamurosa. A França era o centro cultural do mundo, e eram de lá que saiam tudo do bom e do melhor. A minha vida era cantar, cantar por todas as óperas da região, pelo menos até os meus doze anos. Mas mesmo com doze anos minha voz era conhecida em toda a europa 'A menina cantora', era assim que eu era conhecida. E então 'a menina cantora' conheceu o teatro, e começou a atuar e cantar, e então aos quatorze aos eu conheci a dança, e me tornei cantora, atriz e bailarina, indo de teatro em teatro, mas sem abandonar minha tão amada Paris.
Lá minha família tinha muitas posses e éramos muito bem vistos socialmente. Mas no dia do meu aniversário de dezesseis anos, uma festa que reuniu toda a sociedade, uma carta anônima chegou, aterrorizando eu, meus pais e meus quatro irmãos.
"Família Sanders,
Um belo diamante está nas mãos de vocês, mas ele não deveria estar aí. Existem pessoas desejando tudo de pior para sua filha Bellatrix, saiam da cidade o mais rápido possível."
Mamãe chorou sem parar, o bolo e os doces da festa foram deixados somente aos convidados, pois naquele momento ela subiu para o segundo andar de nossa casa e arrumou as malas de todos, depois escreveu uma carta e entregou-a para o carteiro - que por acaso também estava na minha festa.
Então eu fui obrigada a abandonar tudo, o ballet, a música, a atuação, meus amigos, absolutamente tudo que eu construi em Paris foi destruido por aquela carta e pelo desespero de meus pais, que me levaram para a América sem ao menos perguntar se era isso que eu queria.
Eu estava no navio, com meu pai e meu irmão mais velho, Brian, o resto da família viria para a América depois do Natal. Durante a noite, chorei demais, como sempre chorava desde que deixava Paris. Segundo o comandante, chegaríamos na América em três dias, mas eu não cheguei.
Eu sai para olhar a lua, mas do nada tudo ficou escuro e a mão de alguém estava sobre a minha boca "Fique bem quietinha", foram as últimas palavras que eu ouvi antes de voltar correndo para meu pai e Brian, mas eu gritava por eles, e ninguém me via.
Os acompanhei até a América, sempre chamando por eles, cutucando, puxando o cabelo, mas ninguém me notava. E fui até onde eles estavam indo, a casa do irmão mais novo de meu pai em Carmel.
Ali me conformei que ninguém me via, e ninguém me sentia. Por isso me instalei ali, naquela casa de frente ao mar, esperando eternamente um navio aparecer no horizonte trazendo uma família para mim, e junto com eles, tudo o que eu amava que deixei na Europa.
O tempo começou a passar e eu percebi que nada nunca iria me tirar dessa situação invisível, mas também percebi que teria a eternidade para descobrir coisas novas, e foi assim que viajei o mundo. Entrei em aviões, fui para teatros, acompanhei anos e anos em escolas de balé por todo o mundo, mas algo me chamava de volta à Carmel, como se nessa vida estranha, e eu descobri o motivo quando em 1890 eu estava sentada olhando o mar quando em mais de 100 anos ouvi o primeiro "Ei, você aí". Eu me virei para ver quem me chamava, nunca tinha o visto, mas sabia que era a criatura mais bela do mundo.
Seu nome era Alex.
Eu e Alex fizemos amizade e ficamos juntos até o ano de 1920, quando ele foi até Nova York e não voltou mais. Não sei se nessa vida pode-se morrer outra vez, mas se puder, creio que posso me considerar viúva. É claro que não descartei a hipótese dele ter apenas me deixado.
Depois que Alex se foi eu fiquei acompanhando o crescimento da cidadezinha de Carmel, os moradores na casa onde eu moro morrendo, e depois vindo outros, que também morrem, e então vem outros...
Posso dizer que sou perfeitamente conformada com a minha situação atual, já sei que vou ficar assim para o resto da eternidade e nada me tirará disso, o que eu gostaria mesmo de saber é o motivo de eu ter sido castigada de tal forma.
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The Shadow
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The Shadow


Mensagens : 528
Data de inscrição : 15/09/2008

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptySex Nov 28, 2008 8:06 am

Bios aceitas, queridinhos ; )
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Anne M. Hoew
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Mensagens : 61
Data de inscrição : 28/11/2008
Localização : Mente com um parafuso a mais da Lore xD

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptySex Nov 28, 2008 5:45 pm

[Dados do Player]

Nome:Lorena
Idade:15
E-mail:lore_kf@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) o de cima
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem:Loren Simon-deslocadora,Alice Hoew-bruxa


[Dados do Personagem]


Nome:Anne M. Hoew
Idade:20
Data de Nascimento:09/07/1597
Data de Morte:31/10/1617
Local de origem:Carmel
Artista utilizado:Rachel McAdams
Características Físicas:vide foto ou seja,cabelos escuros,olho azul,quase cinza,magra,mas nem tanto...
Características psicológicas: meiga,doce,simpática,amiga,apesar disso,tem idéia fixa em uma vingança,e quanto mais se aproxima de quem quer se vingar,mas diferente fica,longe deles,volta ao normal,não é do tipo que arrasta correntes ou puxa seus pés de noite,mas quando quer algo,vai atrás,e não desiste até conseguir.


Biografia:

Em vida,fui uma bruxa,que levava a sério essa coisa de inimigos,não suportava deslocadores,mediadores e afins e agora,aqui estou eu tendo que obter ajuda deles, realmente,nunca pensei que isso pudesse acontecer,quero dizer,pensei que viveria um bom tempo e quando morresse não iria ficar vagando com uma ‘alma penada’,mas isso se mostrou totalmente contrario.
Quero dizer,eu pensava que se uma bruxa morresse,ela não iria virar um fantasma como qualquer um,e não precisaria da ajuda de algum mediador como qualquer fantasma infeliz,mera ilusão.
Morri cedo,mas fui dona de grandes façanhas,não façanhas que possam ter mudado o mundo,mas sim,que mudaram a vila em que morava e isso me trouxe algo que agora, tenho que consertar para poder ir embora desse mundo,o que quero dizer é,quando em vida,fiz algo em Carmel que poderia ter revolucionado,mas antes que isso acontecesse,senti uma forte dor e de repente,tudo virou uma vasta escuridão.
Tinha morrido,ou melhor dizendo,fui assassinada por alguém que não queria que lhe roubassem a glória,eu fui morta por um bruxo.
Traída pela própria espécie.
Isso me trouxe um certo ódio dos bruxos daquela familia,mas apesar disso,cuido dos descendentes de minha família para que isso não ocorra com eles.
Observo cada passo daquela família a qual jurei vingança,cada fraqueza e por mais de 400 anos já sei praticamente tudo sobre ela.
Acho que depois da morte,me tornei meio diferente de minha família,os Hoew,mas a morte muda tudo,inclusive o fato de que hoje em dia,aprendi a lidar com os deslocadores,até porque falam que preciso da ajuda deles,mas pretendo fazer a minha vingança sozinha.
A parte a vingança,continuo a mesma quase,mudando alguns ideais também,mas continuo a ser amiga,a ser simpática e tudo mais,mas se chegar perto de algum deles, mudo da água para o vinho.
Mas isso irá mudar quando,a minha vingança contra os Nurse estiver concluída, quando eu tirar a menina dos olhos deles,como eles tiraram a dos Hoew em 1617.
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Ella Sewall
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Ella Sewall


Mensagens : 156
Data de inscrição : 21/11/2008

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptySex Nov 28, 2008 6:32 pm

[Dados do Player]
Nome: Luisa.
Idade: 13.
E-mail: luisamesquita1995@yahoo.com.br
Comunicadores (MSN, YM, AOL.) luisadavimesquita@hotmail.com (MSN)
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Yeep; Alex Hoew, bruxa.

[Dados do Personagem]


Nome: Stella Aura Willard Sewall
Idade: 18
Data de Nascimento: 5/8/1674
Data de Morte: 5/10/1692 (estimativa)
Aparência: ruiva com os olhos verdes, Ella (como prefere ser conhecida), é uma menina muito bonita.
Local de Origem: Salém, Massachusetts
Artista utilizado: Kirsten Dunst.
Características Físicas: alta, com os olhos de um verde esmeralda brilhantes, Ella é esguia, seu corpo tem belas curvas, e seus lábios são em forma de coração. Seus braços e pernas são longos, e ela era a menina mais bonita de Salém, apesar e ninguém saber disso.
Características Psicológicas: alegre, tímida, meio vingativa e falante. Stella veio de uma época que as meninas eram tratadas como objetos, sendo consideradas lixo, e com repulsa a quaisquer assuntos considerados inadequados. Ou seja, ela é muito envergonhada, e submissa. Apesar de todos os séculos de experiência na Terra, ela ainda se atém aos costumes de sua época, apesar de ter se modernizado no fim do século XX, após conhecer uma das muitas mediadoras que já cruzaram seu caminho.

Biografia:

Eu nasci no conturbado ano de 1673. Não foi um ano muito bom; as chuvas castigaram minha cidade, e muitas colheitas foram perdidas.
Bem, olá. Meu nome é Stella Aura Willard Sewall, e nasci no dia cinco de agosto do milésimo sexcentésimo septuagésimo terceiro Ano do Senhor.
Meu pai disse que sou amaldiçoada, por uma marca que tinha na altura do umbigo. Era uma marca qualquer, mas papai disse que era amaldiçoada.
Isso somado aos meus cabelos vermelhos como o Fogo do Inferno (palavras de meu próprio pai), tornava-me de mim uma verdadeira bruxa.
Papai tentou matar-me de fome, mas eu fui mais forte e resisti; depois, aninhei-me nas saias de minha mãe de onde nunca saí. Eu nunca conhecera nada da cidade; eu só era permitida sair a noite, e com um dos meus irmãos mais velhos.
Oficialmente, eu tinha morrido no parto, por isso, eu só saía de casa a noite, para que ninguém me visse; papai tinha extrema vergonha de mim. Afinal, como o grande juiz Stephen Sewall, que condenava muitas à fogueira tinha uma filha candidata a bruxa?
Eu fui educada para ser uma dona de casa; sabia cerzir de tudo, limpar, e era, principalmente, quieta. Não falava muito, e escondia-me no quarto toda a vez que recebíamos visitas.
E então minha mãe, minha única amiga, a única com quem eu conseguia conversar e chorar por ser a vergonha da família faleceu, ao dar a luz a minha irmãzinha mais nova, Elizabeth.
Então, eu cuidei de Liz. Eu brinquei com ela, eu a eduquei. A ensinei a falar, e a primeira palavra dela foi meu nome. “Ella”.
Minha irmãzinha era a menina mais fofa na qual eu já pusera os olhos. Os cabelos de um castanho cor de madeira, as bochechas saudavelmente coradas, os bracinhos rechonchudos. Ela era o meu tesouro, e papai orgulhou-se um pouco de mim, ao ver como eu tratava minha irmã.
- Muito bem, Stella. – ele ressoou, como um trovão. – Finalmente achaste vossa vocação! Serás uma mãe de família bárbara! Vede como a criança te adora!
Eu fiquei extremamente feliz ao ver que papai orgulhara-se de mim, e fiz um pedido um tanto quanto descabido a ele.
Eu pedi para passear com minha irmãzinha pelas ruas de Salém, a luz do dia. Eu queria ver os prédios, o mercadinho, ir orar na igreja. Comprar um vestido novo talvez, e algo para a pequena Elizabeth.
Papai consentiu, pedindo somente que eu fosse vestida como uma criada, para não chamar a atenção.
Concordei de imediato; afinal, aquela poderia ser a única chance de ver Salém com toda a sua agitação diurna!
No dia seguinte, eu vesti Lizzie da forma mais meiga que pude e me disfarcei. Fui até a avenida principal, peguei minha irmãzinha nos braços, enquanto ela apontava tudo de novo que via e soltava aqueles sonzinhos gostosos de bebês.
Nós nos divertimos muito naquele dia, e papai deixou-me, uma vez na semana, andar pelas ruas ensolaradas de Salém.
Num dia em que estávamos recendo visitas em casa, eu estava no meu quarto, escondida como sempre.
Meu quarto era ao lado do escritório de meu pai, onde ele passava a maior parte do tempo desde que minha mãe morreu.
Naquela noite, eu entreouvi uma conversa de meu pai com o reverendo (um dos únicos que sabiam que eu existia, afinal, mamãe fez questão que eu fosse batizada), o senhor Mister Parris.
- Eu não sei mais o que faço, caro amigo. – disse o reverendo ao meu pai. – Betty está recusando-se a comer agora.
- Isso, somado aos espasmos, só pode ser bruxaria. – constatou papai.
Eu arregalei os olhos e fiz o sinal-da-cruz. Bruxaria? Quem seria a maldita que estava fazendo aquilo com a pobre Betty Parris? Pelo o que eu ouvira falar dela, Betty era doce e meiga com todos! Quem teria a audácia de machucá-la?
- Quem estará praticando isso? Não sei se ficaste sabendo, mas as amiguinhas de Betty estão com os mesmos sintomas que ela. Estarão elas amaldiçoadas também? – o reverendo perguntou.
Papai não respondeu. Ele deveria saber que eu estava escutando. Engoli em seco e saí do quarto, para ver minha irmãzinha.
--x--

Foi quando eu tinha dezoito anos. Já estava na idade de casar, e papai mandar-me-ia para a Europa em segredo, para lá viver com minha tia.
Anos antes, Betty Parris e suas amiguinhas delataram a escrava Tituba, acusando-a de bruxaria. Papai presidiu o julgamento da negra, que confessou a prática de vodu, e afirmou que muitas outras pessoas também a praticavam.
Então, sem critério algum, elas acusaram algumas outras pessoas de bruxaria.
Todos os acusados foram queimados na fogueira, sem chance de uma investigação apropriada.
Foi aí que os maus tempos chegaram. A partir daquele momento a cidadezinha, que já estava sob forte tensão, se transformou. Um comportamento obsessivo tomou conta dos moradores. Uma onda de acusações devastou o lugarejo. Vizinhos se denunciavam, maridos suspeitavam das suas mulheres e vice-versa, amigos de longa data viravam inimigos. Praticamente ninguém escapou de passar por suspeito, de ser um possível agente do demônio. Não demorou para que mais de 300 pessoas fossem acusadas de práticas infames.
Eu continuava indo, anonimamente, as ruas de Salém, com minha irmãzinha nos braços.
Elizabeth tornara-se uma criança muitíssimo inteligente; seus cabelos longos e grossos desciam pelo seu rosto de criança, emoldurando-o.
A época não era uma das melhores em Salém, mas mesmo assim, eu saíra de casa naquele dia.
Desejo até hoje que não o tivera feito.
Eu andava pelas ruas calmamente, até que Lizzie caiu no chão e começou a contorcer-se. Ela grunhia, salivava e se debatia contra as ruas de barro.
Eu tentei segurá-la, mas eles me levaram antes que eu pudesse dizer algo.
Jogaram-me na cadeia, para julgamento.
Minha cela era escura, e com um cheiro pútrido. Eu prendia a respiração, mas mesmo assim não conseguia esquecer tal fedor.
Os dias se passaram, e no final da minha segunda semana de cativeiro, eles arrastaram-me até o juiz.
Meu pai.
Alívio me preencheu, e eu pensei que estava salva.
Nunca estive mais equivocada em toda a minha existência.
Papai me olhava friamente; ódio vazava de seus poros e eu me encolhi de medo.
- O Estado de Massachusetts contra Stella Delacour. – disse o escrivão.
Delacour? Eu era uma Sewall!
Mas é claro... Todos pensavam que eu estava morta, então meu pai inventou outro nome para mim.
Lágrimas de dor escorreram por meu rosto, e eu escondi minha face do resto do júri.
- A ré é acusada de bruxaria e assassinato.
Assassinato? Não era possível! Minha irmãzinha morrera com aquele ataque?!
Soluços escaparam dos meus lábios; soluços incontroláveis. Eu tentei pará-los, mas eles eram rebeldes demais.
Eles falaram e falaram, durante horas. Disseram que meu cabelo vermelho era uma prova concreta do que eu era, e, para meu total embaraço, mostraram minha mancha de nascença, em forma de estrela, perto do umbigo.
A essa hora, meu rosto já estava manchado e inchado, e meus olhos vermelhos.
- A ré é considerada culpada. – anunciou papai, batendo com o martelo na mesa.
Meus olhos se arregalaram e eu me descontrolei.
- O que?! Como tens coragem de fazer isso com sua própria filha?! – berrei a plenos pulmões.
Papai olhou friamente dentro dos meus olhos – olhos de minha mãe – e disse, inflexível:
- Minha filha está morta. – sua voz estava cheia de ódio contido. Então, ele sussurrou para mim: - Você sempre foi a vergonha da família, Ella...
- EU VOU TE MATAR! – gritei, levantando-me do lugar onde estava, e cuspindo-lhe no rosto. – A CULPA É TODA SUA! VOCÊ MATOU LIZZIE! Você matou a minha menininha... – terminei, as lágrimas voltando com força total.
Despenquei até o chão e abracei meus joelhos, chorando.
- Levem-na daqui. – ouvi meu pai ordenar.
Eu implorei para virar uma bruxa naquele exato instante; queria fazê-lo pagar por tudo que fizera a mim, a minha mãe, a Elizabeth.
- Eu vou me vingar. – disse, convicta. – Aguarde-me, Stephen Sewall. Você verá o que eu sou capaz de fazer! – prometi, salivando de raiva.
Papai virou-se para mim e anunciou, a voz indiferente:
- Você será queimada amanhã, às oito da manhã.
--x--

Como está escrito, assim ocorreu.
O fogo consumia-me, com dores insuportáveis.
Demorou, se não me engano, duas horas, até eu estar realmente morta.
Mas antes disso, doeu mais do que eu jamais achei que fosse possível.
E, depois, cá estava eu de novo.
Morta.
Morta, mas andando entre os vivos. E o pior, sem que ninguém conseguisse me ver.
Eu cumpri minha promessa. Eu me vinguei de papai. Nos três primeiros meses de minha depois-vida, eu atormentei-o, não o deixei ter paz.
Depois vi que, mesmo ele tendo feito todas aquelas coisas, ele era meu pai, e eu o deixei em paz.
Vaguei por aí por muitos anos, até finalmente encontrar alguém que me visse. Um mediador.
Ele me explicou tudo sobre fantasmas e mediadores; ele não me deu luz.
Fiquei quase que instantaneamente aliviada. Afinal, eu não era invisível para todos!
Quando ele perguntou o que me prendia à terra, eu não soube o que responder. Afinal, eu era nova nessa coisa de por-que-diabos-estamos-aqui-quando-devíamos-estar-no-céu-ou-equivalente.
Esse primeiro mediador que conheci, Peter, não pôde me ajudar.
Nem o próximo.
Nem o outro.
Ninguém conseguia me tirar dali, e eu finalmente me conformei.
Andei por séculos, sem rumo, pelo mundo, mas foi no final do século XX que eu conheci minha melhor amiga.
- Ei, qual é a sua? – perguntou uma menina morena e baixinha, mascando chiclete e olhando para mim. Eu bufei de frustração. Eu não sabia qual era a minha.
- Não faço a mínima idéia, senhorita.
- Dude, você deve ser antiga! Olha a sua roupa!
– ela se aproximou e tocou o delicado vestido de cetim azul, com o qual eu morri.
Eu sorri sem graça.
- Eu fui a última “bruxa” a ser queimada em Salém. – disse, apoiando-me no muro do que devia ser sua casa.
Ela arqueou as sobrancelhas e arregalou os olhos.
- Nossa! Isso é demais! – eu a olhei, chocada. – Desculpe, não quis dizer isso. É que eu sempre gostei dessa parte da História, sabe? – ela completou apressadamente.
Essa foi nossa primeira conversa, basicamente. Kate ajudou-me a transpassar algumas barreiras impostas pela sociedade da minha época, e eu a ensinei como agir como uma dama da realeza.
Eu me diverti horrores com Kate, e pela primeira vez na minha existência, não lamentei estar morta.
Mas, como tudo não dura para sempre, Kate casou-se, e eu a deixei em paz, para ter uma vida normal.
As vezes ainda a visito; ela tem uma filhinha, a qual batizou de Stella.
- Não precisava fazer isso, Katie. – eu disse.
- Claro que precisava, Ell. Ela é a sua cara! – Kate riu.
Eu voltei a ser uma fantasma sem rumo, desde o casamento de Kate.
Em uma de minhas andanças, eu cheguei à Califórnia, numa cidade chamada Carmel.
E é lá que estou, até hoje.

Obs.: o Meritíssimo S. Sewall realmente existiu, assim como Martin Parris, sua filha e amigas e a escrava acusada de bruxaria. Mas não tenho certeza se o Meritíssimo teve filhas ou filhos.
A caça à bruxas em Salém acabou em 1692, após a mulher do Governador do estado de Massachusetts ter sido acusada de bruxaria.
Na verdade, as bruxas em Salém eram enforcadas, mas achei que queimada iria soar melhor.
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The Shadow
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptySáb Nov 29, 2008 4:53 pm

Bios aceitas, queridinhas ; )
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Celina Keller

Celina Keller


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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptyDom Nov 30, 2008 1:53 am

[Dados do Player]

Nome: Juliana [Juh]
Idade: 21 anos
E-mail: j_dompietro@yahoo.com.br
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)[MSN] jla_angel@hotmail. Com
[Y!M]j_dompietro
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Morgan L. Nurse (bruxa) e Aidam Geller(fantasma)

[Dados do Personagem]


Nome: Celina Keller
Idade: 17 anos
Data de Nascimento: 15/01/1954
Data de Morte: 20/05/1971
Local de Origem: Carmel, Califórnia
Artista utilizado: Haley Bennett
Características Físicas: Vide avatar
Características Psicológicas: Duas coisas: determinada e paciente. Eu sei que não parecem combinações muito harmoniosas, mas o que acontece é o seguinte: quando eu quero algo eu vou até o fim, nem que esse fim seja o “fim dos tempos”. E é aí que entra a paciência, pois eu consigo esperar para que tudo saia na maior perfeição e o principal, para que dê certo. Sou bastante carinhosa também, e amiga, mas não gosto muito de ser contrariada quando sei que estou certa e nem que nada se meta no meu caminho quando estou com uma idéia fixa na cabeça.


Biografia:

Reler diários antigos é uma coisa tão nostálgica, mas me deu a idéia de contar a minha história. Não que ela seja muito interessante, mas poderia me ajudar a saber o porque eu estou aqui ainda. Eu posso até achar que sei, mas não gosto muito de tocar no motivo. Mas vamos começar. Oh, antes, já aviso que será cansativo ler minha história em algumas partes. Terá um pouquinho de Beatles demais nela. Vou começar pelo meio, para que possa ser entendida, mas logo volto no inicio. E sem complicações, juro. Eu ouvi os Beatles pela primeira vez no natal de 1963, pois papai que era apaixonado por música (leia-se: um músico frustrado), adorava me incentivar com mimos e coisas do gênero. Eu acho que ele tinha um desejo secreto de que eu me tornasse cantora, mas nunca mencionou isso diretamente. Sei que depois da primeira ouvida, eu não larguei mais. E agora, vamos a minha história completa...

"Here comes the sun".

Oh, eu meu lembro tão bem como eu fiquei doente esperando esse disco ser lançado e o melhor, poder comprá-lo. Mas o que marcou muito quando eu o ouvi pela primeira vez é o que dará inicio a minha história. Assim que papai ouviu “Here Comes The Sun”, ele disse assim. -Cel, (Bom, vamos esclarecer o apelido desde já. Eu não gosto muito dele. Preferia Lin ou Lina, mas apelido não se escolhe, então...) eles fizeram essa música em época errada, querida.- Papai não estava ficando tão velho assim, mas eu não pude deixar de olhar para ele um tanto intrigada. Ele riu e respondeu minha pergunta muda. - Você teve a sorte de nascer no alto verão, mas não sabe como eu e sua mãe sofremos até mudarmos para Carmel. Aliás, sua mãe sofreu com o frio e pegou uma pneumonia séria. Por isso, quando conseguimos nos mudar para cá, você logo nasceu junto com o sol do verão. Não exatamente junto, mas eu gosto de pensar assim- Eu gostaria de revirar os olhos, mas a emoção foi maior. Assim, ter uma música deles associada a você, nem que seja pelo seu pai, é tão lindo. Abracei papai, e dali em diante ela passou a ser a minha música. Não que eu não tivesse outras, mas só ela poderia ser associada a esse... Capitulo, por falta de palavra melhor.

Mas voltando a minha infância. Era filha única de John e Meg Keller, e sempre vivi em meio a bastante harmonia. Papai era advogado, mas seu sonho sempre fora ser músico. Mas alguns obstáculos o impediram, portanto ele teve que transformar esse sonho em um hobby. Deixar pra trás? Um pouco difícil. E mamãe era dona de casa com orgulho. Eu adorava ouvi-la contar que nunca se arrependera de não ter seguido a sua carreira para cuidar de papai, eu e a casa. E posso te dizer com toda a certeza que ela nunca falou isso com amargura, como se estivesse arrependida. Não, e estava sempre bastante feliz. Papai dava tudo o que ela queria e ela nunca exagerava. Éramos felizes com coisas simples.

Oh, já está enjoando da minha história? Não posso fazer nada, ela é assim. Mas eu posso continuar não é? Foi o que eu pensei. Enfim, Andei no tempo previsto, falei no tempo previsto... é nada demais até ai. Mas uma coisa eu já adorava desde pequena: brincar de casinha. Sim, meu maior sonho era me casar e ser como meu pai e minha mãe. Mas no começo isso era apenas brincadeira de criança.

No mais, não houve nada marcante nos meus primeiros dez anos. Eu adquiri bastante gosto pelos estudos, sonhava encontrar meu príncipe encantado a cada ano que passava. Sonhos bobos, de menina.

Até os 10 anos nunca tive uma amizade que durasse muito. Eram mais brincadeirinhas de criança, mas nada de amizade sérias mesmo. Até que, quando eu completei onze anos e comecei o próximo ano letivo no Colégio Junípero Serra, duas meninas chegaram a Carmel. Rachel e Monica, gêmeas idênticas, e totalmente loucas por quem? Pelos Beatles! Sim, foi amizade a primeira menção.

"Boys".

Você se lembra de que eu adorava a historia de brincar de casinha e que meu sonho era ser como os meus pais? Ter um marido, filhos, uma casa grande, era música para os meus ouvidos. Mas nós éramos crianças e nossa meta até então era casar com os integrantes da banda. Havíamos até combinado e dividido certinho, para que nenhuma ficasse aborrecida. Mônica gostava do John, que era perfeito, todas nós sabíamos, mas tinha pelo menos a America toda apaixonada por ele. Rachel gostava de Paul, que era o segundo queridinho. E eu, que adorava ser a diferente, havia escolhido Ringo. Amava vê-lo tocar bateria, todas as vezes que eles estavam em algum programa de televisão.

Até meus 13 anos, não existia nenhum menino que me fizesse tirar Ringo da cabeça, mesmo que eu soubesse que ele não seria o pai dos meus tão sonhados filhos. Você pode estar achando isso tudo exagerado, mas eu disse que eu era realmente fã.

Então, eu, Mônica e Rachel vivíamos nossas vidinhas desse jeito: estudar, amar os Beatles, ir pra casa, amar os Beatles, e... eu disse que idolatrar os Beatles também? Acho que sim.

Quando completei 14 anos, papai e mamãe me deram de presente de aniversário, aulas de canto, já que eu tinha uma voz legal e adorava cantar. Era sempre eu quem animava as reuniões de família, com meu pai ao piano. E é claro que fiquei exultante, pois meus dotes artísticos seriam melhorados.

No meu aniversário de 15 anos, mamãe deu uma festa surpresa e com a ajuda de Mônica e Rachel convidou metade da escola. Ela dizia que minha vida era só estudar e ouvir Beatles, por isso não estranhei que ela tivesse organizado esse evento social. Mas o que eu não imaginava, é que minhas amigas chamariam os caras do ultimo ano. Sim, porque depois de uns tempos, Rachel foi a primeira a começar a deixar a ilusão de que iria casar com Paul, e estava flertando a um bom tempo com Greg, um cara do ultimo ano. E pelo jeito ele estava respondendo aos flertes satisfatoriamente, pois não só veio a minha festa como trouxe a sua turma toda. Eu não conhecia a maioria das pessoas ali. Não era o que se podia chamar de popular e nem prestava muito atenção ao redor. Mas aquele dia eu realmente olhei bem.

Foi a primeira vez que eu vi Scott. Dentre todos de sua turma, ele era o mais quieto, e eu percebi que ele passou a festa toda me observando também. Rachel tentou nos enturmar, pois pelo jeito o afair dela com Greg tinha futuro, mas por incrível que pareça Scott e eu fomos os mais tímidos da roda e mal trocávamos um olhar.

Fiquei um bom tempo sem vê-lo, pois logo me tranquei em casa para os estudos. Rachel e Greg iam de vento em poupa, galgando aos poucos para um relacionamento mais sério. Pareciam feitos um pro outro. Mas eu não cheguei a ver totalmente de perto, de tão focada que estava. Rachel até chegou a falar que Scott havia perguntando de mim para Greg, mas eu estava tão neurótica, que mal percebi o frio na barriga que senti. Mas logo tudo terminou e mais um ano letivo findou. Eu estava livre de novo e então, de tanto que Monica e Rachel insistiram, sai com elas e a turma de Greg pra comemorar. Por fim, o encontro acabou sendo engraçado. Eu achava que seria uma coisa mais agitada e que iria aquele monte de gente da turma dos meninos, mas acabou indo só Rachel, Greg, Mônica, Preston, eu e Scott. Ficou parecendo um encontro de casais, e até nos divertíamos vendo como o casal oficial da mesa estava preso no mundinho deles. Mas acabamos deixando os dois entregues um ao outro e engatamos em uma conversa divertida.

Pela segunda vez eu olhei Scott, e dessa vez a perspectiva se tornou mil vezes melhor. Além de ser lindo, ele era divertido, inteligente, perfeito. Fiquei muito feliz de ter saído de casa aquele dia. Mas naquela noite, não passou disso, de conversas, olhares e risadas. Só que por conseqüência do namoro de Greg e Rachel, as duas turmas começaram a andar juntas e então, fomos nos aproximando cada vez mais.

" A Taste Of Honey."

Passamos as férias inteiras juntos, e estávamos cada vez mais apaixonados, mas ainda sem coragem de tomar o primeiro passo. Eu passei a sonhar com o nosso primeiro beijo, todas as noites e cada vez que nos despedíamos, ficava a expectativa. Sim, a expectativa e depois a decepção. Cheguei até a pensar que ele só queria ser meu amigo e isso me machucava demais. Minha determinação fora embora e eu jamais daria a cara a bater.

Então, tivemos a festa do ultimo dia das férias na praia. Uma fogueira, um violão e todo o pessoal “chorando” pelo fim da mordomia. É claro que ninguém chorou, duh! Mas foi perfeito. Eu cantei tanto que fiquei até sem voz, e por mais que estivesse triste que as coisas não iam do jeito que eu queria, me diverti bastante. No final, acabou ficando apenas nós seis. Mas Greg e Rachel sumiram por um lado da praia, Monica e Preston, que acabaram ficando juntos por conseqüência, pelo outro e eu e Scott acabamos ficando sozinhos.

Foi um dos momentos mais constrangedores com ele, mas um dos quais eu mais desejei. Pela primeira vez não conseguimos trocar uma palavra sequer. Nossos olhares se cruzaram demoradamente. Scott passou as costas da mão em meu rosto e vagarosamente se aproximou de mim e me beijou. Se algum dia eu imaginei como seria meu primeiro beijo, não passou nem perto. Foi a melhor sensação que eu já pude ter.A taste of honey...

" All My Loving".

Duas pessoas tímidas não dá uma boa combinação de inicio. Mas tudo depende do ponto de partida. A hora que engata perde a timidez. E comigo e Scott foi assim. Estávamos cada dia mais apaixonados. Ele tinha acabado de se formar e estava estudando na Universidade de Carmel. Eu estava no meu penúltimo ano, cada vez mais concentrada na escola. Mas uma coisa não me saia da cabeça: o baile de formatura. Tudo bem que seria dali a dois anos, mas ele era o meu sonho. Era como se eu tivesse um cronograma de acontecimentos programados. E o baile vinha em primeiro lugar. Portanto, me deixei ficar presa nos estudos, apenas aguardando essa data com bastante ansiedade. E dentre as minhas atividades corriqueiras, tudo continuava quase a mesma coisa, só que um pouco melhor. Estudar, Beatles, Scott, casa, Beatles, Scott... E assim sucessivamente.

Nosso namoro foi ficando cada vez mais sério, e eu cada vez mais apaixonada por ele. E depois de um ano e meio de namoro, ele me pediu em casamento. Não posso deixar de dizer que eu fiquei exultante com o fato de tudo estar correndo como eu queria. Eu tinha uma pessoa que amava, e iria me casar assim que terminasse os estudos. Minha vida era perfeita.

Faltavam seis meses para o baile, quando fizemos nossa festa de noivado. Foi maravilhosa e havia me deixado ainda mais nervosa com a espera. Eu teria dois acontecimentos importantíssimos em um curto espaço de tempo.

Então, faltando menos de dois meses para o tão esperado baile, eu combinei com Rachel e Mônica de experimentar vestidos na loja mais famosa da cidade. Era um evento bastante esperado e não podíamos deixar para a ultima hora. Eu havia escolhido o vestido perfeito, depois de horas e quando estava indo para casa, meu mundo acabou...

Papai não poderia me buscar aquele dia e as meninas ainda tinham coisas a fazer. Eu não podia esperar, pois também tinha compromisso. Como a loja não era tão longe assim de casa – tirando as subidas gigantescas – eu achei que tomar um pouco de ar me faria bem. Deixei o vestido reservado, para papai ir buscar depois e fui feliz e tranqüila para minha casa.

Ao sair da loja ouvi um barulho de pneus cantando, mas parecia estar um pouco longe, portanto nem dei bola. Mas ao virar esquina da loja, em direção a saída do centro da cidade aconteceu... Eu simplesmente não vi de onde e como veio, mas minha vida tinha acabado ali. A batida fora extremamente forte e fatal, acabando com a minha vida e todos os meus sonhos. Hoje, relendo e contando essas historia, eu tento esconder de mim mesma o motivo por ainda estar presa aqui... It’s a ”Day in my life”
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Chuck Moss
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptyQua Dez 10, 2008 7:13 pm

[Dados do Player]


Nome: Cris
Idade: 18
E-mail: cris_cavalheri@hotmail.com
Comunicadores (MSN): Cris_cavalheri@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? : Katrina Sterling (mediadora) e Pamella O’Dowd (humana)

[Dados do Personagem]


Nome: Chuck Moss
Idade: 25 anos (+6 anos de morte)
Data de Nascimento: 07/12/1977
Ano de Falecimento: 2002
Local de Origem: Los Angeles - Califórnia
Artista Utilizado: Johnny Deep

Características Físicas: Alto; músculos bem definidos; peso ideal para sua estrutura física; pele bronzeada; olhos muito escuros; cabelo castanho claro, meio ondulado e comprido quase na altura dos ombros; tatuagens em ambos os braços; usa cavanhaque; veste-se com as mesmas roupas do dia em fora assassinado – calça jeans azul meio desbotada, camiseta de mangas branca, chapéu, acessórios como pulseiras e colar, além de anéis e relógio. Seu estilo é moderno, do tipo despojado e até mesmo largado.

Características Psicológicas: Autoritário, gosta de impor seus pontos de vista e suas opiniões. Possui um ego elevadíssimo, detesta que discordem dele, mesmo que seja um fantasma e não tenha realmente razões para pensar assim. Suas experiências de vida o tornaram um homem maduro e até mesmo rude em suas atitudes. Pouco sentimentalista, quase nunca se importa com os outros nem mesmo se estará os magoando.

Biografia


Ser um fantasma é mais difícil do que você imagina, se é que você algum dia imaginou que fantasmas pudessem existir. Mas eles existem, sim, e eu sou um deles, talvez o mais anti-social deles, ou o mais incompreendido ou até mesmo o que menos compreende as pessoas.

É esse o meu jeito, eu sempre fui assim. Vivo ou morto, eu não tenho como mudar a minha personalidade, embora eu não faça a menor questão disso.
Minha história não é nada agradável de ser contatada, e não gosto de falar disso com muita freqüência, até porque não tenho com quem desabafar ou dividir minhas aventuras... ou talvez as minhas grandes desventuras.

Desde aquele fatídico dia, a minha morte, o meu assassinato impiedoso – mesmo que eu admita que tenha merecido-, eu tenho estado em constante companhia de fantasmas, mas é sempre difícil lidar com eles, ou talvez difícil deles lidarem comigo. O fato é que mediadores ou deslocados ou qualquer outro tipo de nome que dêem a essas pessoas que conseguem se comunicar com a gente, não são nada comuns pra mim. Cheguei a interagir com alguns, mas nunca fui capaz de me abrir com eles e, por falta de informações, obviamente que nenhum deles pôde me ajudar.
Eu não entendo as razões para que eu ainda esteja vagando pela Terra, mas eu sei que deve estar relacionado com todos os crimes que já cometi e com os que me trouxeram até a morte.

Sim, eu sou um criminoso. Ou pelo menos fui.

Minhas passagens pelas delegacias e presídios foram inúmeras, sempre estando lá por crimes pequenos e dos quais consegui me livrar com algumas fianças bem pagas ou até mesmo com fugas audaciosas. Mas eu nunca fui um cara correto, não mesmo, eu nunca quis ser um tipo que obedece as regras e anda na linha. Aprendi lições importantes com a vida, adquiri experiências suficientes para me tornar o tipo de pessoa que fui, e que ainda tento manter, mesmo que eu não seja mais orgânico como antes.

Em cada presídio por onde passei, fiz amizades e me tornei um homem cada vez mais rude e desacreditado de tudo. Drogas, álcool, nicotina e qualquer outras substâncias químicas que possa imaginar, foram presentes em minha vida de modo que me levaram à loucuras extremas.
Eu estava alcoolizado e drogado no dia em que cometi o crime mais audacioso e inescrupuloso de meus anos de bandidagem. Eu cometi não apenas lesões corporais, mas um assassinato também.

Inicio Flash Back I


Eu estava completamente chapado naquele dia, era noite e eu havia acabado de dar um quinto tapa profundo nas minhas ervas. Era impressionante como eu me sentia bem estando naquele estado completamente drogado. Eu podia fazer o que quisesse, com a sensação de que não haveria limites para meus atos. Eu estava com alguns amigos no meu carro, parados em uma rua deserta onde tínhamos privacidade para fumar e beber o quanto quiséssemos. Mas a questão é que estávamos muito mais do que simplesmente drogados, estávamos completamente fora de si. Eu via tudo como um completo borrão diante da minha visão, não conseguia distinguir exatamente quem estava ali nem o que realmente estavam fazendo. Meus pensamentos pareciam bloqueados e tudo o que eu mais queria era mais toxidade em meu organismo.

Mas então, arranjamos uma brincadeira interessante. Eu estava desnorteado e tudo o que me pedissem para fazer eu faria, sem hesitações. Ouvi alguns gritos, alguns protestos, alguns xingamentos sendo proferidos e tudo o que eu soube era que não estávamos mais sós ali, naquela estrada. Havia uma companhia... feminina.

Eu não fazia idéia de quem se tratava, eu mal podia ver seu rosto. Tudo aconteceu muito rápido, os gritos dela se tornaram ainda mais intensos, ela pedia para que parassem o que quer que estivessem fazendo com ela, e eu não sabia ao certo, não estava muito interessado, até realmente descobrir.

Eles estavam abusando dela... sexualmente. Eu não encarava as coisas dessa forma, naquele momento, porque eu estava suficientemente embriagado e chapado para nem mesmo saber ao certo por que estava desabotoando as calças. Quando eu me dei conta, já estava esperando impaciente para que liberassem a garota e eu pudesse fazer o mesmo que meus amigos estavam fazendo com ela.
Eu não estava realmente desejando aquilo, eu tinha mulheres a minha disposição, mas todos eles estavam rindo, gargalhando alto, então deveria ser divertido. E, se eles podiam, porque e não poderia também?

Fim do Flash Back I


Estupro! Crime inaceitável... inegável!! Eu sinto repulsa de mim mesmo por ter participado daquilo, e ainda mais por as coisas não terem parado por ali. Eu fui ainda mais ousado do que deveria, e chego quase a pensar que talvez eu soubesse mesmo o que estava fazendo, usando as drogas com a desculpa para não assumir a culpa.

Inicio do Flash Back II


Quando eu abusei daquela garota, sem a menor dor ou piedade, tudo o que eu queria era diversão. E foi assim que eu recusei os pedidos de “pare” dela e foi assim, também, que eu fiz tudo o que pediram para que eu fizesse.

Quando eu realmente me dei conta, os gritos dela já estavam soando abafados, eu não os ouvia mais tão intensos como antes. Minha visão distorcida foi apenas capaz de captar alguns borrões vermelhos e, se eu fosse capaz de discernir os fatos, eu saberia que era o sangue que estava jorrando do pescoço dela. Antes que eu protestasse, minha mão havia sido posta sobre a faca que estavam usando para cortar-lhe a garganta. Eu não sabia o que estava fazendo, claro que não... eu nunca faria esse tipo de coisa. Mas eu fiz. Eu abusei dela enquanto terminava o serviço sujo que meus amigos haviam começado. Eu ouvia risadas, muitas gargalhadas altas, e aquilo apenas me excitava.


Fim do Flash Back II


E foi assim que eu cometi um assassinato! Eu só fui dar conta da gravidade da situação quando, no dia seguinte, fui preso em flagrante.

Era bem cedo quando ouvi as sirenes dos carros de policia e os gritos dos policiais para que eu ficasse de pé com as mãos para o alto. Cambaleante, eu fiz o que me pediram e só então eu visualizei o cenário ao meu redor. Eu estava parcialmente despido, estivera caído sobre o gramado da calçada ao lado de um corpo completamente ensangüentado e nu. Todas as lembranças me fizeram entender o monstro que eu era.

Naquele mesmo dia, o caso virou polêmica na mídia e nos noticiários. Quando fui transferido para um presídio, após a condenação pelo crime, mesmo que eu negasse o tempo inteiro – eu ainda esperava que estivesse terrivelmente equivocado e não tivesse cometido aquela barbaridade -, foi quando eu percebi a enrascada em que eu estava metido.

Não fui bem aceito pelos presidiários e, no meu segundo dia se cárcere coletivo, fui violentamente espancado por aqueles homens todos, sem que eu pudesse me defender.

Minha morte foi dolorosa como a daquela garota que eu soube que tinha apenas 15 anos de idade: recebi socos, chutes, pontapés e facadas.
Quando eu “acordei”, eu não sentia dor, e foi ai que eu soube que estava morto e que havia me transformado em um fantasma. A única coisa que eu ainda podia sentir era a culpa por ter sido tão inescrupuloso.

Hoje eu vivo em Carmel, Califórnia. Foi o único lugar que eu encontrei paz longe dos demais fantasmas. Eu não queria aceitar a minha condição, e ainda não aceito. Mas agora percebo que Carmel foi o pior lugar que eu poderia ter escolhido para viver, a paz aqui é cada vez mais difícil de ser alcançada.

Vivo vagando pelas ruas, não tenho endereço, às vezes retorno à cena do crime ou à cela em que fui assassinado, mas apenas porque nesses lugares eu sinto o cheiro da vida que eu tive um dia, e é uma sensação boa.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptyQua Dez 10, 2008 8:02 pm

pode jogar!

bio aceita!

bom divertimento
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James Richman
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptySáb Dez 13, 2008 1:41 am

[Dados do Player]

Nome: Dahi
Idade: 18
E-mail: dlindamattos@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)
[msn] dlindamattos@hotmail.com
[ym] dlindamattos
Tem outro personagem no RPG? Sim. Cadance Fox [mediadora], Suzannah Simon [deslocadora], Romeu Montecchio [Mediador], Sebastian Drake [Fantasma], Débora Mancuso [Bruxa].


[Dados do Personagem]

Nome: James Richman
Idade: 23
Data de Nascimento: 20/06/1864
Data de Morte: 14/20/1887
Local de Origem: Itália.
Artista utilizado: Taylor Kitsch
Características Físicas: Olhos muito verdes e intensos [para um fantasma], cabelos castanhos, 1,80 e pele morena [embora embranquecida pela característica de espectro]. O corpo é forte e bem distribuído. Seus traços são marcantes e extremamente masculinos. Tem uma beleza clássica. Mesmo depois de morto, James irradia masculinidade.

Características Psicológicas: James está constantemente enfadado e de mau-humor, devido a seus muitos anos como fantasma. Costuma ser sério, irônico e suas ações são, em geral, pensadas. Contudo, ele é explosivo e seus ataques impulsivos estão sempre presente em seu dia a dia. James é imaginativo e viaja bastante em seus pensamentos. Tem o habito irrevogável se falar consigo próprio [um costume que adquiriu ao longo dos anos, já que não é como se ele possuísse muitas pessoas para conversar]. É extremamente observador e não muito paciente.

Biografia:

Flashback

1864
- Oh, mais ele é um belo menino! Tem os olhos da mãe e os cabelos do pai! – Paolo Richman falou enquanto olhava para o meu corpinho pequenino e mole nos braços de minha mãe, Marie Richman.

1865 - 1 ano.
Paolo! Paolo, corra até aqui! O pequeno J. falou a primeira palavra! – Marie vociferou, mal contento o entusiasmo na voz.
Depois de correr escada acima, Paolo entrou no quarto e me encarou sorrindo.
- O que ele disse?
- Ele disse “nenê”. Não é adorável?

1869 – 5 anos.
James pare já de correr pela cozinha antes que acabe causando um estardalhaço! Maldita hora em que Paolo foi comprar esses sapatos novos para você! Agora não consegue ficar quieto! – Ela voltara a falar, enquanto cozinhava e me observava movimentar rapidamente meu corpo magro e pequenino pelo cômodo.

1872 – 8 anos.
- Oh, mas elas são tão lindas! Quem diria! Logo três de uma vez! Tão belas... – Eu observava, como um coadjuvante, todos paparicarem minhas novas irmãs; as trigêmeas Melissa, Victoria e Chiara. Eu queria tocá-las e abraça-las, mas o mais perto delas que cheguei nos primeiros dias foi três metros de distância.

1879 – 15 anos
- Você já está quase tornando-se um rapaz, bambino. Logo terá de me ajudar com os negócios da família.
- Mas papai, eu quero ser músico! – Eu falei com minha voz fina de adolescente. Meu pai me deu um peteleco e sorriu, como se eu tivesse acabado de contar uma piada.
Felizmente a parte da musica foi só uma fase.

1881 – 17 anos
Aqui não há nenhum diálogo e o único som que eu ouvi foi o do meu primeiro beijo, que foi dado generosamente por uma cortesã que morava na parte mais obscura da cidade. Naquele dia a noite foi bastante... er... agitada.

1885 – 23 anos
- James, corra! Venha ajudar suas irmãs a se arrumarem para o bile de debutantes! – Minha mãe gritou para mim enquanto cercava as trigêmeas e as arrumava como se fossem verdadeiras princesas. Eu ri comigo mesmo e fui, de bom grado, ajuda-las. Quando se passa a vida inteira ajudando a cuidar de suas irmãs menores, você, inevitavelmente, passa a aprender certas coisas que não aprenderia se fosse filho único ou se vivesse apenas cercado de homens.
Aquele seria o grande dia. O dia em que minhas irmãs seriam apresentadas à sociedade. Elas estavam eufóricas e soltavam gritinhos de excitação a cada dez segundos. Eu continuava rindo e fazendo o possível para não deixar minha mãe ainda mais estressada. Carregava objetos, buscava outros e arrumava a carruagem.

Partimos para o bile, eu, minhas três irmãs, minha mãe e meu pai. Todos estavam felizes. Bem, eu também estava, mas confesso que tinha no peito um leve aperto; como se, em breve, fosse perder minhas irmãs pequenas. O que não era completamente ilusório, já que, com a apresentação delas na sociedade, logo apareceriam aspirante a maridos. E o pequeno despeito amoroso [em outras ocasiões denominado ciúme] despertou novamente em meu peito. Quando comentei-lhes isto elas apenas riram e me encheram de abraços e beijos, um em cada parte do rosto. Eu também sorri. Eu tinha bons laços com elas [que eram um tanto quanto dengosas e mimadas demais].

O Bile estava divertido e muito cheio de pessoas. Melissa, Victoria e Chiara soltavam gritinhos de alegria. Até certo momento, tudo havia corrido bem. Elas haviam dançado e chamado bastante atenção. Eu, contudo, preferi tomar o posto de observadorm acompanhando-as com o olhar a todo o tempo. Contudo, em um determinado momento, perdi Melissa de vista. Imediatamente rondei pelo bile a sua procura e só comuniquei isso a meu pai quando tinha certeza de que ela não estava em lugar algum. Melissa havia desaparecido.

Não houve caos e o bile continuou normalmente, desprovido do conhecimento do desaparecimento. Marie e Paolo Morrison, no entanto, estavam desesperados. Minha mãe chorava e meu pai a consolava ao mesmo tempo em que mandava que alguns de seus contratados fosse procurá-la.
Continuei na busca. Depois de rondar todo o lugar pela quinta vez, me convenci de que ela fora levada para outro lugar. Me encaminhei, portanto, até a saída dos fundos. Me alarmei quando, logo depois de ter chegado lá, encontrei um broche com as iniciais de Melissa jogado ao chão. Havia uma ruela mal iluminada e suja ali perto e, por um momento, eu jurei que pude ouvir um lamento.
Sem pensar em mais nada, corri pela escura e estreita ruela. Aos poucos o volume dos lamentos ficaram mais altos. Eu sabia que estava perto.

Meu coração batia rápido, mas quando eu finalmente encontrei minha irmã, ele deu uma leve parada devido ao choque. Eles ainda não haviam me visto, mas eu podia distinguir as silhuetas na noite. Dois homens estavam debruçados sobre uma jovem indefesa, que gritava desesperadamente por ajuda e era frequentemente açoitada e maltratada por eles. Estavam abusando sexualmente de uma garota de dezesseis anos.

Esse ultimo pensamento foi tudo o que precisei para que a cólera transbordasse por todos os cantos possíveis de meu ser. Saquei a espada de meu pai que se encontrava em meu cinto e corri em direção aos canalhas que estavam ferindo minha irmã. O primeiro não teve chance de se defender. Cravei-lhe a espada nas costelas, atravessando até ver o cabo da arma se sobressaindo no lado oposto. Eu estava inteiramente tomado pela fúria.
Momentos depois fui sobressaltado por um soco forte em minha mandíbula. Me levantei e nós dois começamos uma briga sangrenta, que ficava mais violenta a cada segundo que passava. Tenho de admitir que o desgraçado era um bom lutador. Aliás, estava ficando um tanto quando difícil me esgueirar de seus ataques rápidos. E, bem, houve um momento em que eu infelizmente não pude me defender como podia. Depois de ter roubado minha espada, ele a enterrou rusticamente em meu abdômen, fazendo com que eu sentisse uma lacinante dor no peito.

Meu corpo caiu no chão, tremulo e extremamente dolente. O cretino largou a espada perto de mim e foi, novamente, em direção à pequena e frágil silhueta de minha irmã. E o novo toque dela sobre ela fez com que minhas ultimas forças fossem acopladas. Com um esforço aterrador, eu consegui pegar a espada do chão e cambalear silenciosamente até o estuprador. E, sem só nem piedade, eu cravei a mesma espada que havia me ferido, em suas costas magras e corcundas. Ele gritou e ofegou de dor. Eu também o fiz. Consegui murmurar palavras cheias de agonias a Melissa.
- Diga a eles... que os amo. – Balbuciei em meio a dor e ela, chorando descontroladamente, veio a meu encontro, gritando o meu nome. E os gritos de horror dela foram a ultima coisa que eu ouvi antes que a escuridão me engolisse e eu me entregasse a agonia.


Bem, é isso. Essa é a emocionante historia de minha vida – e morte. E sim, parece mesmo com um daqueles roteiros de filmes de drama/ação. É irredutivelmente emotiva e não me agrada de todo, mas quer saber? Eu faria tudo de novo.

Quando acordei de uma hora para outra da escuridão e em um determinado tempo depois notei que ninguém podia me ver, amaldiçoei todos os deuses que eu conhecia, por ter me condenado à enfadonha vida eterna de ser um fantasma. No começo, depois de me acostumar com o fato de que eu não era mais um membro da família Richman [ pois eu estava, muito evidentemente, morto], foi até divertido poder adentrar na parte mais pessoal das pessoas e se deleitar com o fato de que eu poderia fazer qualquer coisa sem ser descoberto. Mas quando se passa anos, em companhia apenas de si próprio e seus pensamentos, a coisa muda de figura. Meu comportamento e personalidade passaram por diversas transformações. A excitação se transformou em tédio. Basicamente nada mais me atraía e eu passei bastante tempo isolado. Eu não sou do tipo que peregrina por todos os lugares possíveis afinal. Passei basicamente um século e meio de minha vida, ou melhor, de morte, na Itália, perto de meus parentes. Meus pais ainda tiveram mais outra filha que foi chamada Paola. Vi meus pais falecerem e depois as gêmeas e, finalmente, Paola. Me senti perdido demais naquele lugar, depois que eles se foram. E foi por essa causa que decidi mudar de ares, espaço e costumes. A América foi a primeira colocada na lista.

Não sei exatamente o que me trouxe a Carmel e ultimamente tenho me sentido entediado por demais para me dar o trabalho de tentar descobrir. Mas de uma coisa eu sei, as mudanças proporcionadas pelo lugar foram muito além do que eu jamais imaginaria.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptySáb Dez 13, 2008 2:22 am

[Dados do Player]

Nome: Fuyu.
Idade: 18 anos.
E-mail: taai.sf@gmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)
MSN: t-aai@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Brooke Hoew [bruxa] e Adam McTavish[humano].

[Dados do Personagem]
Nome: Rose Marie Wild.
Idade: 13 anos.
Data de Nascimento: 12.12.1940
Data de Morte: 25.12.1953
Local de Origem: Londres, Inglaterra.
Artista utilizado: Dakota Fanning.
Características Físicas: Vide foto.
Características Psicológicas: Bastante hiperativa e aventureira, faz o que quer sem muito ligar para a opnião alheia. Sempre se achou uma mulher evoluida demais para sua época. É direta e muito decidida, chegando a ser as vezes um pouco mimada, adorando atenção. É muito atentada, podendo ser meio sádica. Tenta sempre se passar por mais velha do que é tentando negar sua situação de criança, mas ocasionalmente acaba caindo na tentação e se comportando como tal, especialmente quando tem doces envolvidos. É muito boa em ler pessoas, o que deveria ser bom, se ela não usasse para atormentá-las. Mas apesar de tudo tem seus momentos de criança doce e carinhosa, por mais raros que sejam.

Biografia:

O Nascimento
12.12.40


-Oh, meu deus é uma menina! E que liiinda.- Disse Sra. Rowan a parteira, cozinheira, governanta, braço esquerdo e direito, conselheira e uma das melhores amigas da Sra. Anne Wild.
Não, não era que a família Wild fosse pobre e só podia ter uma empregada, era porque a Sra. era muito multi-uso mesmo. A mansão Wild era enorme, ficava meio afastada da cidade, sendo cercada de um vasto jardim cheio de rosas, as flores favoritas da Srta. Anne. A casa era muito bem cuidada pelos 50 empregados que nela trabalhavam.

-Ai meu deus, ai meu deus...-Falava o Sr. Gavin Wild ao corredor do quarto onde sua filha mais nova estava a nascer. O estresse era enorme assim como sua ansiedade para ver sua filha. Já tinha tido cinco filhos meninos, e esperava por mais um, até que...

-É uma menina senhor! A sua cara, definitivamente!- Dizia Jill, outra empregada da casa dos Wild que estava a ajudar no parto, e era extremamente puxa saco dado ao fato que Rose nasceu loiríssima dos olhos azuis e o senhor Gavin tinha cabelos castanhos e olhos verdes.

-Meu deus, é uma menina! Que emoção! - Dizia o Sr. Wild ao entrar correndo no quarto e segurar sua pequenina filha nos braços. Era certo que ela ainda era um bebê, mas ainda sim, era bastante pequena. O fato de ter nascido de 7 meses fizera Rose ser bem pequenina, até quando crescia, mas isso nunca a incomodou.

Os Primeiros Passos
23.01.41


Era uma bela manhã na mansão Wild, o silêncio dominava a casa a não ser pelo canto dos passarinhos até que...

-MÃÃÃÃÃÃÃE! MÃÃÃE! MÃE MÃE MÃE MÃE MÃE MÃE!!! - Gritava o pequeno Christopher da sala.

-O que houve meu filho?! - Dizia em pânico a sra. Wild que chegava correndo à sala, ofegante.

-A Rose me mordeu!

-Mas ela não tem dentes Christopher...

-Mas ela me mordeu! Não vê?!- Ele dizia enquanto mostrava seu braço com uma mordida.

-Christopher não pode ter sido Rose, ela é só um bebê!

-Ela não é um bebê, ela é um demônio! Olha só! - Dizia o pequeno histérico apotando para o jardim onde Rose brincava em cima do cachorro que se colocava a correr em desespero a fim de tirar aquela coisinha loira de cima de seu lombo, até que por mim Rose caiu na fofa grama, levantou-se e deu um olhar maligno a coisa felpuda.

-That bitch! - Foi o que ela pensou naquele momento. Ela falaria isso, se pudesse.

-Além do mais, depois que ela começou a andar, cinco dos nossos bichinhos de estimação já desapareceram misteriosamente! E ela deixou a Madonna fugir!- Continuou o pequeno histérico.

-Christopher, Madonna é uma tartaruga, como ela pode fugir? - Disse a mãe incrédula.

-Não sei mas ela fugiu da Rose. - Respondeu o pequeno cansado até que...

-AI!- Ele gritou ao sentir uma mordida em seu bumbum, ao virar-se para ver o que havia acontecido, encontrou seu pequeno Poddle tendo o rabo puxado por Rose o que fez com que o felpudo mordesse o traseiro do pequeno que estava a sua frente.

A Inteligência Aflora
15.03.45


-Então se somarmos este cálculo considerando as leis física e matemáticas de ........ - Dizia a professora de cálculo do pequeno Adrian, irmão do meio de Rose, durante a aula de matemática no Instituto Dujour, o qual os pequenos Wild frequentavam.

-A soma é 66. - Dizia uma fina voz ao abrir a porta.- Vamos Adrian, o carro já chegou.- Era Rose que havia delicadamente invadido a sala de aula de seu irmão para avisar-lhe que seu motorista já havia chegado.

Desde sempre Rose demonstrava grande aptidão para praticamente tudo. Sempre adorou ler, e adorava conhecer coisas novas todos os dias. Desde muito pequena fazia aulas de piano e violino, sendo considerada aos 10 anos como uma descoberta de sua época. Tinha um futuro brilhante pela frente podendo ser a melhor professora ou enfermeira de seus tempos, mas não era isso que a pequena Rose queria. Se a qualquer momento perguntassem a ela o que ela queria da vida, ela dizia sorridente:

-Dominar o mundo...- E ela finalizava com um sorriso maligno quando ninguém estava vendo.

Aos 12 anos Rose Marie Wild era um destaque em sua escola, pulando 3 anos de colégio devido a sua grande inteligência. A essa idade já havia lido todos os livros da biblioteca de seu pai, que devo dizer, era enorme. Uma das descobertas de Rose conforme ia crescendo era o amor pelas artes, destas sua favorita era a pintura, conseguindo reproduzir obras de artes perfeitas aos 11 anos de idade. Era aplaudida por seus pais muito orgulhosos e muito elogiada por parentes, amigos e professores.
Porém misteriosamente não era muito popular na escola, por costumeiramente responder a suas amiguinhas, e de alguma forma meter medo em seus amiguinhos. Os cinco irmãos mais velhos de Marie também não gostavam muito de sua presença. Mas ela realmente não se importava, ela tinha seus livros, e caso um dia quisesse a companhia de seus amiguinhos, ela achava uma forma de fazê-los brincar com ela.
Aos 13 anos, se rebelou contra o convívio social, já que passou a se comportar como uma 'moça moderna demais para sua época', segundo os professores, visto que fazia tudo o que os meninos faziam, menosprezava as meninas da escola chamando-as de 'Bagaças Inúteis', e não prestando muita atenção ao que qualquer um falasse. Uma palavra que nunca saia da sua boca após ter entrado na puberdade foi 'Bitch', ela já havia ficado de castigo muitas vezes por causa disso mas sempre dava um jeito de fugir e falar de novo.


O Natal de 1953
25.12.53


-Rose, deixa vai! Você não precisa fazer isso.- Dizia Cameron, o outro irmão do meio de Rose, sempre muito cuidadoso e atencioso.

-Ah deixa de ser bichinha Cam!- Falava Rose sem paciência enquanto procurava pelo óculos que o jovem Cameron havia deixado cair no metrô equanto os dois voltavam pra casa quando...

PAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
***


-Meu deus o que aconteceu com ela?! Rose! Rose!- Gritava seu pai no hospital enquanto a pequena Rose com a ajuda de aparelhos tentava sobreviver.

-Eu tentei, eu tentei, mãe! Mas ela não me ouvia, ela insistiu em tentar pegar meu óculos que havia caido no trilho do metrô.- Dizia Cameron em prantos.

-Seu.... viadinho.... cego.... e..... desastrado....

PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!
Essas haviam sido as últimas palavras da pequena Rose Marie Wild.

O Funeral
27.12.53


-Foi uma brilhante menina, com muito potencial, um anjo que infelizmente nos deixou. Mas que agora descança em paz, ao lado de Deus.- Dizia o Padre Antwon durante o funeral lotado de pessoas.

-Eu ainda to aqui bitch...
-Olha pra mim!
-Você não tá me vendo criatura?!
-EEEEEEEEEI!
-Eu só arranjo idiota na minha vida, não é possível!
-Aqui seu padre cego! Eu to AQUI!
- Esperneava a pequena em frente ao padre até cansar.

***

O que Rose não sabia é que ela de fato havia morrido, e agora não passava de um fantasma a vagar por este belo...

-HÁ! DRIBLEI A MORTE! UHUW!- Dizia Rose dando uma pancada na cabeça da narradora.
-MÃE OLHA EU AQUI!
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptyDom Dez 14, 2008 12:01 am

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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptyDom Dez 14, 2008 12:55 am

Dados do player

Nome: Aleh
Idade: 18 anos
E-mail: ale_mendonc@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)
MSN acima
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem:
Eve Wilde, Allegra S. Hoew, Juliet C. Carey [bruxas]; Victoria Hewson e Suzannah Simon[deslocadoras]; Andreas Basset e Beatricce del Vecchio[ mediadores]; Seth Stone e Sophie McAndrews [humanos].

Dados do Personagem

Nome: Alexia Blanchard
Idade:
Data de Nascimento: 30/06/1912
Data de Morte: 18/05/1931
Local de Origem: Carmel
Artista utilizado: Adriana Lima
Características Físicas: Alta, 1,70, olhos verdes, pele morena-clara, cabelos castanhos
Características Psicológicas: Tem um temperamento forte, fala as coisas sem pensar, e às vezes se arrepende, é muito leal, e não trairia um amigo nem que sua vida estivesse em risco, ao mesmo tempo que tem uma fachada forte, se preocupa com os outros. É sarcástica, e não suporta saber que mentem para ela, é teimosa, não se abate e é muito determinada,a amizade vem em primeiro lugar.

História

Eu nasci em Carmel, uma pequena cidade nos Estados Unidos. Desde que criança sempre fui metida a ''estrela'', adorava cantar e atuar como se estivesse nos palcos dos cinemas famosos que titia contava para nós. Caçula de uma família pequena com apenas 2 irmãos mais velhos, sempre tive tudo que quis, por ser a única menininha da família.

Eu cresci alimentando o meu desejo pelos palcos dos teatros afins, logo que fiz 16 anos, eu comecei a entrar no curso de interpretação, e, vendo a minha afinidade em tal profissão, meus pais viram que era realmente o certo a seguir, e era o que eu gostaria mesmo, então, tive o maior apoio para fazer o que queria.

Eu tinha talento, e isso era fato, e, por sorte, também tinha a beleza necessária para consguir o que eu tanto almejava, portanto, não tardou muito para que eu estrelasse ''Romeu e Julieta'', no teatro da cidade, e no papel de protagonista. Eu então começei a passar mais tempo no teatro, fazendo deste a minha segunda casa. Lá, também tinha vários amigos e pessoas que me ajudava, es, fiqueitava realmente feliz.

Então, certo dia, depois da peça noturna, após receber flores pelo meu desempenho, eu comecei a me sentir mal, fiquei tonta, meu coração começou a palpitar, perdi os sentidos, e, a última coisa que eu me lembro, é que acordei sem falar com ninguém. As pessoas passavam por mim, e não me viam. Eu entrei em desespero, e assim eu soube, que estava morta.

Por alguns anos eu não saí do lugar onde morri, o teatro,que foi transformado em um condomínio, mas, depois, eu comecei a visitar outros lugares, falar com outras pessoas, mas em vão descobri o que me prende aqui....





******************************

O que realmente aconteceu foi que uma amiga de palco de Alexia, com inveja do seu desempenho, colocou cianureto na sua água, causando sua morte.
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MensagemAssunto: Re: Inscrições - Fantasmas   Inscrições - Fantasmas EmptyDom Dez 14, 2008 2:36 pm

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