[Dados do Player]
Nome: Lilo
Idade: 17
E-mail: radaeski.l@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) YM: livia.radaeski
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Yepp. Alice Dawkeris (fantasma), Arabella C. Strange (humana) e Shawn Hill (mediador) Nem posso fazer mais, mas belê.
[Dados do Personagem]
Nome: Charlotte Lynn Dorrit
Idade: 20
Data de Nascimento: 17/01/1989
Local de Origem: Cork, Irlanda
Artista Utilizado: Melissa Farman
Características Físicas: (vide foto! =D)
Características Psicológicas: Decidida, centrada, orgulhosa. Fala pelos cotovelos com os conhecidos, morre de timidez com os desconhecidos.
Biografia: Bom, minha história começa um pouco antes de 1989. Como isso, certo? Bom, para a minha história começar, precisamos nos deslocar para o tempo de 1980 e poucos. Nessa época minha mãe trabalhava em um hotel em Galway, um pouco mais para o norte de Cork. Tá, um poucão mais ao norte de Cork. Ela era a recepcionista que depois de muito tempo e esforço foi promovida e tudo o mais. Um belo dia...não.Seria um belo dia se hoje eu conhecesse o dito cujo. Um certo dia, eis que surge Henry Lewis no hotel. Americano, bonito, rico. O que eu posso dizer? Até eu cairia na dele.
Eles ficaram juntos por dois anos. Nessa altura do campeonato eu poderia jurar que eles ficariam felizes para sempre. Pensa: ele é americano e vem a cada três meses para cá só para ver minha mãe. Fofo, não? Na verdade não. Quando eles completariam três anos de amor e felicidade, minha mãe largou a bomba de que ela estava esperando uma criança. Pra quê?! Ela ficou devastada. O Sr. Henry Lewis partiu no dia seguinte. Não estava preparado para o desafio de ser pai e mais um monte de mentiras. Sabe o que é o pior? Depois que minha mãe se mudou para Cork, minha amada cidade, minha avó paterna teve a coragem de ligar para o hospital. Eu sei lá o que ela falou e evito tocar no assunto, porque sabe, né, é preciso saber as coisas que machucam sua mãe e tals.
É aí que eu entro! A coisa mais fofa e linda da mamãe, mesmo sendo praticamente a cara do papai, mas aí já não é minha culpa. Eu nasci no inverno de Cork. Naquele período de transição entre “Feliz Ano Novo!” e “Olá, trabalho.” Se bem que para minha mãe foi “Feliz Ano Novo!” e “Olá, licença maternidade!”
Eu não fui uma criança muito calma. Eu diria que eu fui o inferno, mas minha mãe não gosta dessas palavras fortes. Eu chorava e estava sempre comendo. Fazia escândalos nos shoppings e supermercados, mas isso foi só até os 4 anos. Não era legal chegar em casa depois desses escândalos, acredite. Foi aos 6 anos que eu comecei a fazer aquele sapateado irlandês. Só para explicar: da cintura para cima é preciso ficar imóvel e então sapatear. Foi difícil, principalmente porque eu era pequena e blábláblá, mas me rendeu umas medalhas, vai.
Me mudei para Limerick com minha mãe quando tinha uns 12 anos. Até hoje eu não sei bem a razão da mudança, afinal todo mundo sabe que Cork é a melhor cidade da Irlanda. (!) Enchi o saco da Sra Emily (minha mãe o/) para fazer francês, porque na minha mente eu viveria na França e ninguém tiraria essa idéia da minha cabeça. Bom, talvez só Seth Pratchett e seus beijos. É, eu pensei que meu namoradinho fosse se tornar meu marido e então eu desisti da França aos 13 anos. E nesse mesmo ano, Seth desistiu de mim. Eu nem me importo. Ta legal que na época eu chorei horrores, mas eu era ingênua, ó pobre de mim.
Depois dessa e outras desilusões amorosas comecei a me dedicar aos estudos. Eu precisava fazer alguma coisa da minha vida, não poderia morar com a mamãe até os 40 anos (mesmo que eu quisesse...) Entrei para o curso de Literatura na UCC, University College Cork, para os interessados, e passei um bom tempo por lá. Era tranqüilo. Tranqüilo demais. A idéia de mudar de ares estava fixa em minha mente. Não, eu não iria para França. Eu iria para a América. Sim, a terra da liberdade (há, sei sei). Eu poderia continuar com a faculdade lá e...para onde na América? Se é pra mudar que seja aquela mudança, Charlie.
É, eu escolhi Carmel, e aqui estou eu. Que lugar poderia ser melhor? Sol todo dia, protetor solar todo dia, praia todo dia...Mentira. Eu fico mais enfurnada na biblioteca da universidade do que traças de livros. Mas quer saber?Eu não me importo. Assim como eu não me importo que minha mãe pense que estou aqui para procurar o meu pai. Sério, eu tenho muito mais o que fazer do que procurar aquele fracassado.