[Dados do Player]
Nome: Luisa.
Idade: 13
E-mail: luisamesquita1995@yahoo.com.br
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) luisadavimesquita@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Yeep; Alex e Robert Hoew [bruxos], Ella Sewall [fantasma] e Daniel Meyers [deslocador]
[Dados do Personagem]
Nome: William A. Bennett
Idade: 16
Data de Nascimento: 22/6/1992
Local de Origem: Oxford, Inglaterra.
Artista Utilizado: Alex Pettyfer.
Características Físicas: loiro, de olhos verdes. Não muito alto, mas com uma altura legal. É consideravelmente forte, devido a prática de lacrosse.
Características Psicológicas: tímido, inteligente, meio aventureiro. Will não está acostumado com atenção, por ser o filho do meio, então ele é meio calado. Leal, ele é a pessoa certa para se contar segredos e para tornar-se amigo. Will tem uma personalidade forte, o que foi aperfeiçoado devido ao posto de capitão do time de lacrosse.
Biografia:
Califórnia. É um lugar legal: têm praias, sol (coisa que, morando na Inglaterra é um tanto raro de se ver), boas paisagens e garotas bonitas.
Não que aqui na Europa não existam garotas bonitas; sim, elas existem, mas são mais raras do que se pensa. Porque, afinal, a população européia é constituída basicamente de adultos...
E lá vou eu de novo... Agindo como um ‘nerd’, como definiria meu irmão mais novo, Ben.
Além de Ben, eu tenho mais dois irmãos: David, o mais velho, que está noivo e não precisará se mudar conosco, e Ronald, também mais velho, mas somente por um ano.
Eu tenho uma irmã também, Jane. Ela também é mais velha, e já está casada.
Nossa família é a mais numerosa no bairro, já que somos seis pessoas (Dave ainda mora conosco), mais Jerry e Tom, nossos cães labradores.
Nós não somos o que podemos chamar de ‘silenciosos’; ao menos, o resto de minha família é. Eu nunca fui muito de me comunicar; Janie diz que é por ter sido o filho do meio.
Eu concordo em parte com ela: eu nunca obtive a atenção dada a David e a Ben; Dave por ser o mais velho, e Benjamin por ser o caçula.
Talvez deva ser por isso que eu voltei minha atenção para outras coisas, como a música e o lacrosse.
Quero dizer, não pretendo acusar meus pais de serem negligentes comigo, nem algo assim, mas gostaria que eles participassem um pouco mais de minhas atividades extra-curriculares.
Exceto mediação, claro.
Eu não gostaria de que eles sequer soubessem que eu podia ver, tocar, ouvir e bater em fantasmas... Isso já era perturbador demais para mim.
E quando eu entrei para o Ensino Médio, isso piorou. Afinal, eu tinha mais dever de casa, e me envolvi com o lacrosse, e a conheci.
Foi uma surpresa e tanto, descobrir que havia alguém como eu, mas creio que não deveria ser.
Era meio improvável que Deus tivesse feito somente um mediador para toda a Terra.
Mas voltando à Rachel: ela não era muito alta, e tinha um jeito expansivo e alto de falar e agir.
Ela era a garota mais popular do colégio.
E eu, bem, era um calouro, que acabara de entrar no time de lacrosse.
Traduzindo: eu era ninguém.
É aí que o milagre acontece. Archibald e os outros se formam, deixando o posto de capitão vago.
E eu, milagrosamente, consigo me tornar capitão. Afinal, eu era muito bom jogando, e todos sabiam disso. Mas não foi necessário tornar-me capitão para chamar a atenção dela.
Foi um dia antes do técnico se decidir, que aconteceu. Eu tinha acabado de sair do treino, e o caminho mais curto para o ponto de ônibus era por detrás das arquibancadas do time de futebol.
Eu pude discernir, ao longe, duas silhuetas: uma brilhava.
Meu alarme interno disparou, e eu comecei a correr, ao ver que o fantasma batia no mediador que estava com ele.
Quando ele (o fantasma, digo) me viu, se materializou. E eu apertei mais o passo.
Não demorei muito para distinguir o corpo de Rachel largado na grama molhada. Ela se apoiava numa mão, e com a outra limpava o sangue que saía da boca.
Eu peguei uns lenços de papel que estavam em minha bolsa e ofereci a ela, sentando-me ao seu lado.
- Você consegue os ver também? – ela perguntou baixinho, depois que o sangue havia estancado, e sua boca estava inchada.
Eu percebi que ter feito aquela pergunta machucara ainda mais os lábios dela.
Eu acenei com a cabeça, e ela arregalou os olhos.
- Meu Deus, eu nunca havia encontrado alguém igual a mim! – ela exclama, seus olhos rapidamente brilhando de excitação. – Sou Rachel. E você? – ela se apresentou, estendendo a mão.
- Will. – falei simplesmente, olhando-a de cima a baixo, discretamente.
Ela era linda, isso eu não podia negar; os cabelos loiros estavam presos num rabo-de-cavalo no topo da cabeça, e seu corpo era muito bem desenhado.
Eu desviei o olhar dela, corando.
- Desde quando você sabe? – ela perguntou, um pouco mais alto, e eu dei um sorriso de lado.
- Eu vi meu primeiro fantasma aos cinco anos. – dei de ombros. – E você? – perguntei curioso.
- Faz uns três anos. – ela admitiu. – Começou quando nos mudamos pra cá; eu achei que estava ficando louca, até que papai me explicou, já que ele é um mediador também.
- Isso é genético? – fiquei surpreso quando ela disse isso.
- Acho que sim. – ela deu de ombros. – Olha, eu não posso ficar muito tempo aqui, minha mãe ia ficar doida. – ela rolou os olhos. – Te vejo amanhã, Will?
- Claro. – respondi, deslumbrado.
E, basicamente, foi isso. Eu fiquei mais próximo de Rachel, mas eu me toquei que ela queria nada mais do que amizade, e nem me chateei.
Ela foi a única mediadora que conheci (tirando seu pai). Agora, que vou me mudar para a Califórnia (para uma cidade que eu nunca ouvi falar) sentirei falta dela.
Sentirei, também, falta de meu piano.
Tudo bem que minha mãe disse que iremos comprar outro lá, mas o novo piano não terá tanta história como o nosso em Oxford (a casa é nossa mesmo, então iremos alugá-la), com todas as marcas e manchas, e as cordas novas e a nova afinação que eu acabara de fazer...
Eu estava me mudando de continente e sentiria falta de um piano.
Ben tinha razão quando me chama de ‘estranho’...
Mas devo dizer que a maioria dos meus traumas são culpa dele. Afinal, eu não botei laxante na comida dele; não pus a culpa pela janela quebrada nele.
Será que nós não podemos deixá-lo em Oxford?
Posso afirmar que minha vida seria bem melhor.