Mr. Alexander Benhill

Eu estava no meu estúdio de desenho que a fofa da minha mãe permitiu que eu criasse apenas para irritar a vóvó até às rugas das pestanas desenhando a paisagem do pôr-do-sol que se via numa das janelas -- existiam pelo menos quatro e foi por isso que eu escolhi essa divisão da casa; porque apesar de pequena, tinha muita luminosidade e vários possíveis cenários para pintar. De qualquer forma, eu adoro locais acolhedores; detesto aquelas salas enormes super vazias. -- quando bateram na porta. Depois de eu ter dito 'entre' vi Jaenelle abrir a porta.

- Menino Bertrand? A sua família espera por si no salão de jantar. Seu pai disse que havia algo importante que necessitavam ponderar em família. - Jaenelle é minha empregada desde que me lembro e mãe da minha melhor amiga, Anabelle.

- Jenna, esqueça as formalidades! Você já é da casa e... Ponderar em família? Ou ouvir a avó Cynthia decidir sozinha? - eu questionei, troçando das palavras do meu pai.

- Menino Lucas! Não fale assim da sua avó!.. Mas mudando de assunto... se não for indiscrição, Ana pediu que fosse falar com ela depois do jantar. - Quando Jenna reclama comigo acerca da minha avó, ela sempre o faz com um meio sorriso reprimido, como se fizésse um esforço enorme para não concordar comigo... E acho que Jenna é a única pessoa que chama Belle de 'Ana'.

- Certo. Pode deixar que depois da ''ponderação em família'' eu vou ter com ela. - sorri para Jaenelle enquanto ela se desculpava para fora do quarto.

Desci as escadas em direcção à sala de jantar após ter arrumado os materiais de desenho e colocado uma roupa mais adequada ao jantar que não a t-shirt suja de tinta que uso no ateliê.

- Ah, Christopher, - disse a minha avó na sua voz nasalada irritante - Que bom que pôde finalmente juntar-se a nós. Estávamos a começar a questionar-nos acerca do seu paradeiro.

- Ora vóvó, como se não soubesse que eu estava no meu estúdio de desenho - fiz questão de frisar o 'desenho' e vi-a estremecer de raiva.

- Não quero ouvir mais insolências da sua parte, sente-se por favor. - ela disse de forma rispida. Eu me sentei, sempre com o sorrisinho que ela tantas vezes denomina por 'inadmissivelmente mal-educado' e esperei que ela começasse a falar novamente sobre o meu curso de Artes e como era completamente despropositado.

- Chega de provocações, mãe. Lucas tem idade suficiente para saber decidir o que quer. - Mas contrariamente ao que eu esperava, foi o meu pai quem falou, seguidamente a ter colocado um envelope no tampo da mesa de jantar. E sim, todo o mundo tem uma maneira diferente de me chamar. - O assunto que temos para discutir hoje, é outro. Eu queria saber a opinião da família acerca do convite que recebemos do Sr. Benhill esta manhã. Eu não conheço, mas o local onde a festa se realizará pertenceu em tempos a uma família influente e é de assaz importância que não menosprezemos as pessoas que pretendem investir na cidade de Carmel. Ele parece ser um homem de negócios e visto que a cidade inteira foi convidada para a festa, penso que seria de bom-tom comparecermos. Mas deixo a decisão ao critério de todos; não queria tomar uma decisão que fosse contra as vossas. - terminou meu pai.

- Concordo com você meu filho, é de fato boa ideia comparecermos nessa festa. - disse vóvó, como era de esperar visto que o convite envolvia gente rica.

Eu pensei por um pouco... Uma vez que não era uma festa de negócios com ex-sócios do meu avô nem advogados colegas do meu pai, pareceu-me uma boa ideia.
E já que toda a cidade tinha sido convidada, podia ser que encontrasse Sophie por um acaso qualquer.

Um sorriso cresceu no meu rosto enquanto pensava na garota loira.
Ainda que as hipóteses não fossem muitas, decidi arriscar; valia a pena se a voltasse a ver.

- Eu também. Vamos nessa festa então.~

---

O restante tempo do jantar passou sem incidentes e quando terminei, dirigi-me ao quarto de Belle.

Acontece que ela e Jake tinham combinado de se encontrar nessa tal de festa -- que ao que parece todo o mundo sabia que ia ocorrer menos eu, como de custume -- e queria que eu lhe desse uma carona até lá.

Eu concordei já que não estava a fim de ir no carro com a minha avó.
Assim, depois de informar meus pais de que ia com Belle até à festa para encontrar Jake, subi para o meu quarto e vesti uma roupa praticamente normal. Uns jeans de ganga azul com um camiseiro branco e um casaco azul escuro e estava pronto.

Desci e quando cheguei à garagem, Belle já lá estava, resmungando algo acerca de ter ouvido a minha avó dizer como achava indigno como eu ia chegar na festa com 'a filha da criadita' e a mná impressão que eu ia causar.

Eu ri da expressão da minha melhor amiga e disse-lhe:

- Bells, não se preocupe com a má impressão que eu também não! Agora vamos ver se encontramos Jake e nos divertimos um pouco.

Dito isso, entrei no carro e me dirigi até à morada que meu pai tinha-me indicado. Estacionei algures longe da confusão e apreciei as vistas em redor.

A casa era imponente e muito bonita e as decorações estavam espantosas. Era bem bonita e pensei em levar o meu bloco comigo para o caso da festa se revelar um fiasco e eu não conseguir encontrar Sophie.

Esperava sinceramente vê-la.

Entusiasmado com essa perspectiva, decidi aceder ao pedido de Anabelle de nos chegarmos mais perto da pequena multidão que já se começava a aglomerar em redor da casa e procurar Jake.

Eu procurei por Sophie, perscrutando discretamente o salão com o olhar e foi quando eu ouvi

- Er...oi...está lembrado de mim?- Eu me virei para trás e os meus olhos se arregalaram um pouco de espanto e felicidade ao deparar-me justamente com a garota que eu estava procurando.

- Claro que eu lembro! Era impossível esquecer depois de uma conversa tão boa no parque! - eu declarei.

Fiquei radiante ao vê-la e sorri o meu melhor sorriso... mas ela parecia levemente abatida com algo. Anabelle olhou a Sophie com genuína curiosidade e sorriu com um misto de simpatia e amistosidade. Foi então que Sophie falou as palavras que me fizeram rir a bandas despregadas:

- Olá, Sophie McAndrews, e você deve ser a namorada de Luke, certo? - ela perguntou de forma meio desanimada.

Anabelle e eu olhámos um para o outro e desatámos a rir de forma escandalosa em uníssono.

Sophie olhou para mim como se duvidasse da minha sanidade mental e eu apressei-me a explicar, não fosse ela entender errado e pensar que eu estava tirando sarro da cara dela.

- D-desculpe Sophie. É só que... Eu... eu e a Belle... - eu ri mais um pouco e foi mesmo Belle quem respondeu.

- As minhas desculpas também, Sophie. Mas é só que... a idea de eu e Luke sermos namorados é tão abstracta quando o Papa ser marciano. - ela sorriu de forma legal e simpática para Sophie. - Eu e ele fomos criados juntos; somos praticamente irmãos... por isso namorarmos seria como incesto. E eu posso ser muita coisa mas os meus valores morais estão intactos. - ela sorriu novamente e depois sendo a Anabelle despistada que todo o mundo adora ela acrescentou - Oh desculpe, como sou rude! Meu nome é Anabelle Jones, prazer em conhecê-la.

Eu me virei novamente para Sophie sorrindo.

Essa cidade não cansava de festas?
Francamente, sempre me considerei uma garota que gostasse de badalação MAS isso era um absurdo, quase todo o dia eu tinha uma festa nova e mais cheia de mistério e gente que eu nunca vi para ir.
Meu dever de casa estava praticamente intacto desde o início do ano, e olha que eu era uma aluna esforçada, a não ser em cálculo. Mas eu tentava ser. Eu juro!

O que importava era que maaais uma festa, e dessa vez de um cara que eu realmente nunca tinha ouvido falar, nem minha mãe... nem bem... ninguém. Achei a princípio que fosse algum maníaco, por isso desta vez convenci minha mãe a ir comigo. O costume de chegar em festas sozinha e ir me socializando por lá era divertido, mas às vezes cansava um pouco ;~
Além do mais, do jeito que mamãe era, bem provável que eu só chegasse com ela, se me entende.
A loja de vestidos de festa de Carmel já me considerava quase uma cliente V.I.P. de tantas compras lá, mas como sempre, nova festa novo vestido extremamente glam que eu vi. Era bem mais jovial, de um tom lilás que eu amei todo esvoaçante. Só posso dizer que amei o vestido. u_u

Desta vez cheguei consideravelmente cedo a festa dado ao fato que bem, não tinha quase ninguém lá. E os poucos que tinham, eu não fazia idéia de quem era.
Mas de qualquer forma, eu estava lá.

-Acho que chegamos cedo demais...

-Um pouco quem sabe, mas veja pelo lado bom, poderemos ver a chegada de cada convidado...

Senti um frio na espinha ao ouvir minha mãe começando a mostrar suas garrinhas pros possíveis solteirões de Carmel, era só o que me faltava...

A noite passada havia sido pesada. Tive que ficar no trabalho até mais tarde pra compensar um turno perdido tentando ajudar uma alma penada. Divertido, não? É, pois é, mas eu já estava acostumado com esse tipo de coisa. Quando cheguei em casa de madrugada, encontrei um envelope com um convite para uma festa na Mansão Gaspard. O nome do anfitrião não me era familiar. Olhei o envelope várias vezes procurando algum sinal de engano, mas aparentemente havia sido enviado corretamente. Franzi a testa e joguei o convite na primeira cadeira que encontrei pelo caminho. Fui direto para a cama e não pensei no assunto.

O dia seguinte graças a Jeová era a minha folga. Dormi até meio dia e fiquei de pernas pro ar o resto do dia. À tarde, abri uma cerveja e fiquei na frente da televisão. Nada saudável, ok, mas você tem noção de qual foi a última vez que eu consegui fazer isso? Nem comento. Nada de bom passando na televisão, mas só poder estar ali sem ser importunado por seres translúcidos já tornava aquele momento sublime.

Levantando pra pegar outra garrafa, me deparei novamente com aquele envelope. Peguei-o e dei mais uma olhada. Suspirei. Mr. Alexander Benhill havia me deixado no mínimo curioso. Chequei as horas no relógio de pulso. Ainda estava em tempo. Bom, não podia doer, certo? Na pior das hipóteses, mr. Alexander Benhill seria na verdade uma mulher estonteante que me daria um tapa na cara depois de eu trocar uma palavra e terminar lhe fazendo um comentário ofensivo. Nada que eu já não tivesse experienciado.

Troquei de roupa e, sem pressa, me dirigi ao local. Logo ao chegar, dei de cara com o que poderia ser aquela mulher estonteante que eu imaginara. Só esperava que ela não fosse a anfitriã. Me dirigindo ao homem ao lado dela e tentando não secá-la demais, perguntei pelo anfitrião. Me foi dito que deveria entrar já que mr. Benhill gostava de entradas triunfantes e só chegaria quando todos os seus convidados estivessem presentes. Ótimo. Como se a cidade não tivesse malucos suficientes.

Olhei em volta. Aparentemente eu havia chegado cedo. Poucas pessoas estavam ali e dentre elas não havia nenhum rosto conhecido. Algumas moças muito bonitas, sim, mas era melhor que eu não tentasse abordá-las. Para todos nós.

Quem não gosta de dormir?Eu pelo menos gosto,e estava dormindo muito bem,até ser acordada por uma batida na porta,caramba,em o hotel desse porte,deveriam deixar os hóspedes dormirem em paz, mas aparentemente a vida em Carmel era diferente da vida em Londres,ou na Europa toda se formos generalizar.
Sem querer levantar,mas já tendo perdido o sono,acabei levantando meio de mal humor e nem me importei em sequer lavar o rosto,qual foi a surpresa em não achar ninguém ali e somente um simples envelope?
Minha raiva aumentava ao mesmo passo que a curiosidade,então,me dando por vencida afinal,peguei o envelope e voltei para a minha acolhedora cama,e abro o envelope que dizia mais ou menos o seguinte:

'Você está sendo convidado para a chegada de Alexander Benhill à cidade de Carmel, para uma confraternização entre seus vizinhos e moradores da cidade, para uma socialização
A festa ocorrerá dia 11 de dezembro às oito da noite, na Mansão Gaspard, contamos com a sua presença.'

Quem,afinal de contas,é Alexander Benhill?Só pode ser um louco,afinal,convidando a cidade inteira,mas isso seria mais ou menos como a última festa que fui aqui em Carmel,que a cidade inteira também parecia estar presente.
Isso me faz ter toda a certeza possível,o pessoal de Carmel adora festas!!
Como não tenho nada de interessante para fazer nessa cidade,no dia 11 de dezembro,ali estava eu,me arrumando para outra festa,ou confraternização,por mim,ia de jeans,mas aparentemente,teria que ir com uma roupa,no minimo,mais formal,optei novamente pela cor preta,esse era um vestido tomara-que-caia,que batia mais ou menos no meu joelho,com uns bordadinhos nas pontas muito bonitos,e que se destacavam pela vastidão de tecido preto.
E lá estava eu,as oito da noite,o que posso dizer?
Cheguei muito cedo,nenhum rosto conhecido,não que eu tivesse muitos rostos conhecidos em Carmel,para falar a verdade,a maior parte das pessoas que conheço aqui,são fantasmas,e,bom,é bem estranho ver alguém falando,aparentemente sozinha em uma festa,e onde será que está esse tal de Alexander?

-Não,quantas vezes tenho que dizer:Eu não vou recepcionar a chegada de ninguém!-minha irmã me faz dar boas risadas,mas quando bota uma coisa na cabeça,é difícil de tirar dali.
-Ah John,você me deve uma,além do mais,você vai deixar sua pobre irmã,indefesa e ingênua ir sozinha?
Nessa hora,eu tive que rir,ela tem cada artifício,que tem uns que a fazem parecer uma criança mimada.
-A quantas festas você já não foi sozinha na vida?E outra,quem te disse que você é ingênua e indefesa?Você é capaz de se defender melhor do que eu se duvidar.
Tudo bem,em partes isso era mentira,e por ela saber disso,ela não ia desistir tão fácil.
-John... -nessa hora o tom dela mudou,saiu de sua voz doce,e foi para uma que eu conhecia muito bem,ela estava ficando com raiva,o próprio olhar dela confirmava isso, não é a toa que quando ela quer algo ela consegue.
-Qual o seu interesse que eu vá nessa festa?
Nessa hora ela deu um sorriso triunfante,é claro,ela tinha conseguido,e aqui estou, tendo que me arrumar para acompanha - lá.
Tanta coisa melhor para se fazer,mas não,em vez disso,eu vou com minha irmã ‘recepcionar’ a chegada de alguém que nem conheço.Espero que,pelo menos, tenha pessoas interessantes na festa,não que não inclua minha irmã como uma,mas não vou passar a noite inteira em um lugar cheio de gente e só falar com a Alice.
-Alice,é o seguinte,você encheu o saco,se não sair daí agora,não precisa sair mais,só me avise porque aí eu já vou trocar de roupa.
Como as mulheres demoram para se arrumar,nunca vi,e olha que Alice não era assim,mas com o tempo,realmente,eu mereço.
-Johnn.Pronto,nem demorei muito,demorei?Cara,você reclama demais,a culpa não é minha se com uma roupa só você já fica bonito.
Minha irmã é uma puxa saco,mas,relevarei isso,pelo menos ela está bonita depois de todo esse tempo se arrumando,ela está com um vestido na altura do joelho,uma coisa que aprendi sobre ela,é que ela não gosta de vestidos muito longos,tenho que ficar de olho nela,sim,sou um irmão ciumento.
Entramos no Troller,e fomos,o lugar não era muito longe de casa,portanto chegamos rápido,e lá estávamos nós,ainda tinha pouca gente no local.
-Tá vendo no que dar me apressar?Chegamos cedo ainda por cima.Nunca vi,querer ser o primeiro a chegar na festa.
Eu realmente a mereço.
-Tá bom reclamona,to com sede.-Tem horas eu acho que pareço criança também.
E nisso saí andando com ela em meu encalço,havia muitas garotas bonitas ali,mas eram poucas garotas,ali ainda estava vazio,não sei como são as festas em Carmel,mas pelo menos lá em Chicago,antes do horário marcado,o pessoal já estava lá,tudo bem,boa parte das festas que eu ia,começava tarde mesmo.

D-desculpe Sophie. É só que... Eu... eu e a Belle... -

- As minhas desculpas também, Sophie. Mas é só que... a idea de eu e Luke sermos namorados é tão abstracta quando o Papa ser marciano. - Eu e ele fomos criados juntos; somos praticamente irmãos... por isso namorarmos seria como incesto. E eu posso ser muita coisa mas os meus valores morais estão intactos. - Oh desculpe, como sou rude! Meu nome é Anabelle Jones, prazer em conhecê-la.

Eu fiquei apenas olhando surpresa para tudo aquilo, eu olhava de um para outro, meio atônita, mas não conseguia dispistar a minha felicidade de ver que afinal, aquela garota não era a namorada dele....mas ainda sem saber ao certo porque eu ficava feliz com aquilo. Depois eu me dei conta da besteira que tinha feito, e meu rosto começou a ficar vermelho de vergonha.

-Oh, eu ...nossa...me desculpe...eu...nossa..eu sou mesmo...eu não devia ter dito uma coisa dessas -depois resolvi que aquilo tudo havia piorado o que eu estava tentando falar.

Eu sorri para a garota de volta, e então eu olhei para Luke, mas, novamente, algo me prendeu no olhar dele, e, de novo, não pude deixar de tirar meus olhos dele repentinamente, por mais que isso pudesse estar sendo embaraçoso agora, porque, eu tinha certeza que estava.

Argh! O que está acontecendo comigo? Eu não sabia, não tinha a menor idéia,mas sabia que aquilo era bom, de um certo modo...

Então eu tentei voltar a mim, e fazer alguma anotação a respeito da festa.

-Então...alguém aqui conhece o dono da festa? - falei, ainda olhado para Luke, mas de forma mais contida agora.

Sophie corou parecendo atrapalhada com o que dissera anteriormente.

- Oh, eu... nossa... me desculpe... eu... nossa.. eu sou mesmo... eu não devia ter dito uma coisa dessas - ela disse ainda meio atordoada.

Olhou então para mim com um sorriso adoravelmente contemplativo, algo confuso e ainda assim parecendo aliviada.
Eu não pude evitar de sorrir de volta; Afinal, qual é o garoto que não tem vontade de sorrir quando uma moça bonita ri para ele?
Para além de que esse... procedimento era algo automático com Sophie; eu simplesmente não conseguia evitar. Me sentia um idiota por não me saber controlar diante dela, mas não havia maneira de não agira de forma desoriantada perto dela.

Acho que isso tudo acontece porque ela é um garota simpática, divertida e beeem agradável à vista e todo o mundo sabe que eu não tenho muito jeito com garotas no que envolve o departamento amoroso ainda que poucas sejam as que cativam o meu interesse ...

Após alguns momentos embaraçosos de Sophie olhando para mim e vice-versa -- e alguns olhares divertidos de Anabelle, que parecia muito entretida com toda aquela cena e que pareca dizer com o olhar 'você tem muita coisa para me contar Christopher Lucas, oh lá se tem!' -- Sophie voltou a falar:

- Então...alguém aqui conhece o dono da festa?

- Na verdade não; acho que nunca ouvi sequer falar dele, mas visto que toda a cidade foi convidada para a festa eu resolvi dar uma olhada... acho que fiquei fiquei... hum... curioso para ver quem seria esse senhor. - Eu respondi com um sorriso, novamente sem conseguir controlar essse impulso.

Eu estava com Sophie; nada poderia estragar isso.

- Na verdade não; acho que nunca ouvi sequer falar dele, mas visto que toda a cidade foi convidada para a festa eu resolvi dar uma olhada... acho que fiquei fiquei... hum... curioso para ver quem seria esse senhor.

Eu refleti, agora pensando realmente em quem era o tal de Alexander, ele não estava à vista, ninguém sabia nada dele, e nada. Apenas que era rico o bastante para comprar a maior mansão de Carmel, e convidar toda a cidade para a comemoração. Estranho.

-Bem, de certa forma eu penso o mesmo, quer dizer, quem não ficaria curiosa para ver quem é o cara mais falado dessa cidade na última semana? É realmente muito estranho tudo isso...- dei de ombros--Além do mais, eu não tinha mais nada para fazer mesmo...- e então ri para os dois.

Eu então olhei para a casa, notando como era bastante bonita a arrumação , passei os olhos sobre os presentes, notando a ansieadade deles ali, bem, todos eram muito estranhos, devo admitir...

Sophie não tardou a responder.

- Bem, de certa forma eu penso o mesmo, quer dizer, quem não ficaria curiosa para ver quem é o cara mais falado dessa cidade na última semana? É realmente muito estranho tudo isso... Além do mais, eu não tinha mais nada para fazer mesmo... - ela sorriu para mim e Belle encolhendo os ombros.

Belle sorriu de volta.

- Verdade. A cidade inteira não tem falado de outra coisa... - Anabelle abriu o seu sorriso amistoso que ela geralmente só usa comigo, Jake e Megan, uma outra amiga dela. Pelo jeito parecia que já gostava de Sophie; ela também não tinha muitas amigas garotas, mas aparentava já ter ''adoptado'' Sophie como melhor amiga (garota).

Depois, Belle tirou o celular que estava vibrando.

- Oh... desculpem. Acho que vou ter de vos deixar a sós; Jake mandou uma mensagem dizendo que está junto do saguão de entrada e quer que eu vá ter com ele - disse Anabelle com um sorriso de canto; como se não estivesse de todo com pena de ir embora só pela oportunidade de me infernizar para extorquir os detalhes mais infimos de tudo o que se passaria a seguir com Sophie quando voltássemos a casa. - Muito gosto em te conhecer, Sophie. Com certeza nos vemos mais tarde. - ela terminou olhando para a outra garota de forma simpática. Dando meia volta na direcção da entrada, olhou para mim e mexeu os lábios dizendo: 'Gostei dela. Depois você me conta t-u-d-o'.

A matreira está aproveitando para me deixar a sós com Sophie...

Eu olhei para Sophie e corei; nunca fui bom nesses momentos em que não se sabe o que dizer...

- Hum... você quer ir dar uma volta lá fora? Ou prefere pegar uma bebida primeiro? - Eu perguntei meio incerto.

Só espero que ela tenha mais experência nessa coisa de saídas do que eu... ou então vamos acabar por ficar calados o tempo todo...

Certo, era realmente muito agradável falar com Luke e com a Belle, ela realmente era uma garota legal, e seria uma pessoa com a qual a gente gosta de estar, uma boa companhia, não era de se estranhar que Luke estivesse tão a vontade com ela, e qu ela fosse uma boa amiga dele.

Enquanto estávamos falando, eu vi que Belle pegouseu celular, e loog falou:

Oh... desculpem. Acho que vou ter de vos deixar a sós; Jake mandou uma mensagem dizendo que está junto do saguão de entrada e quer que eu vá ter com ele -

-Ahh..já?-falei, sincera

Muito gosto em te conhecer, Sophie. Com certeza nos vemos mais tarde. -

-Também gostei muito de você, com certeza marcaremos algo a mais também.- falei rindo, e depois voltei a admirar salão por alguns segundos, enquanto outras pessoas começavam a chegar.

Então a voz de Luke soou, para que eu voltasse a fitá-lo:

- Hum... você quer ir dar uma volta lá fora? Ou prefere pegar uma bebida primeiro?

Eu olhei para ele, corando também.

-Um tour pela casa, então!- falei, rindo, enquanto me diriga aos jardins da casa, juntamente com ele, então notando um leve silêncio constrangedor que se seguia a comentários do tipo ''linda casa''.

Quando estávamos nos jardins, ainda andando e falando coisas banais, algo passou por mim e pelos meus pés, o que me fez gritar e pular em cima da primeira coisa que eu vi, ou seja: Luke.

-Nossa, me desculpe, maldito gato, me fez levar um susto e tanto e...- e eu parei, enquanto ficava totalmetne vermelha ao ver que estava tão próxima dele assim..

Posso dizer que para uma cidadezinha Carmel estava até mais movimentada do que minha cidade natal da Escócia..em termos de festas, claro.
Em primeiro lugar logo que cheguei em Carmel tive a reunião de bruxos, logo após o noivado de Juliet Carey e Paris Good em um sintuoso baile de máscaras, e agora uma nova festa?

Bem, vou começar do "começo" , eu estava la fazendo o que um químico ama...claro, suas experiências mirabolantes, estava buscando a cura pra um vírus novo de gripe...ok, parece meio cientista mas não é... químico está de bom tamanho. Enfim, e no meio de minha esperiência, chega um novo convite, referente a um tal de Mr. Alexander Benhill, misterioso, novo morador de Carmel, e queria se apresentar para a cidade. Posso dizer que é uma chegada um tanto quanto triunfante demais, não?

Como o traje era social eu não exitei em colocar meu melhor smoking, passei na casa de Eve para pegá-la e fomos direto para a antiga mansão Gaspard, onde o novo milionário iria morar.
Na porta sua esposa recepcionava todos os convidados mostrando o salão principal, o protagonista da festa o Mr. Benhill chegaria apenas após todos os convidados reunidos.

O salão e a casa estavam impecáveis com a decoração, muita comida e bebida estava sendo servidas, e metade de Carmel ja estava presente.
Nem preciso falar que Eve estava tão deslumbrante quanto a festa, e agora eu queria ver quem é o tão misterioso Alexander Benhill.

Eu estava...fazendo o quê mesmo? Ah, comendo Yodels e assistindo televisão, atirada no sofá. Uma gorda. Não que eu fosse, mas, daquele jeito, estava parecendo uma. Mas vamos combinar, quando não se tem aulas até o fim do semestre, e não se conheçe ninguém na maldita cidade de fim de mundo em que você foi praticamente jogada, se faz o quê?

Enfim, lá estava eu, na minha solidão calórica, quando a campainha tocou. E a minha vontade de atender era, sabe, MUITA. Tanto que eu tive que me arrastar do sofá para a porta, e com uma cara de mal amada, receber as correspondências do carteiro. Entre as contas de fim de mês e correspondências dos meus avós, encontrei um...convite.

A minha expressão foi de espanto. Para uma cidade provinciana, Carmel estava tendo festas demais. Consultei a data e, seria no dia seguinte. Quase berrei com o envelope, porque, que tipo de idiota mandava um convite com somente um dia de antecedência? Então, eu iria, principalmente pelo fato de o organizador ser um alguém que eu nunca havia ouvido falar.

É de se esperar que com dezoito anos já se saiba escolher o que vestir. Mas, para minha infelicidade, novamente eu era exceção. Acabei optando por um vestido até os joelhos, esvoaçante e púrpura, rendado. Meus cabelos, que até aquela hora estavam em um tom de loiro claro, mudaram rapidamente para o castanho escuro, abrigando presilhas prateadas. E claro...sandálias de salto alto.

Enfim, eu estava pronta. Saí de casa com a moto(meu avós foram MUITO generosos quando vim para cá) e, em pouco tempo, cheguei a mansão Gaspard. Esta era linda, uma casa em estilo vitoriano, cheia de seus arabescos, sacadas e esculturas. Na entrada, uma mulher de vestido vermelho e mais um homem e ao lado destes, um garoto que aparentava ter mais ou menos vinte anos.

Naquela hora, a sede me atacou. Lembrei que não havia comido nada antes de sair de casa, e a mesa de bebidas estava por perto. Me servi de ponche, mas, quando começava a me voltar para trás, ele foi para o chão, ou, mais especificamente, na roupa de um cara loiro e muito gato. Deu para sentir meu rosto ficando vermelho - Ah...desculpa, eu... - Falei, tentando me desculpar, e, principalmente, esconder o maltido rubor em minha face.

Você está cordialmente convidado para a recepção do Sr. Alexander Benhill, a acontecer na Mansão Gaspard...

Eu gostei do nome do cara. Sei lá, é um nome legal.

O problema todo residia em que, tipo assim, eu nunca tinha ouvido falar naquele cara.

E ninguém da cidade, parecia.

E, de novo: mais festa. Em Carmel.

Isso só soa estranho para mim ou para mais alguém também? Porque, hm, festas definitivamente NÃO estavam incluídas no pacote.

Por isso que eu amo as surpresas da vida! õ/

Enfim, convenci mamãe e papai que eu já tinha idade para ir a uma festa sozinha. Além do mais, eles tinham um jantar beneficente ou algo assim, que eu não iria nem algemada.

E eles sabiam disso, total. Portanto, o mais lógico (e saudável mentalmente para meus pais) era me deixar em Carmel, por umas duas noites, e me dar permissão para ir a tal festa.

E, como vocês sabem (ou não. Mas deveriam), festa nova significa vestido e sapatos novos. Essa era a parte que eu amava total e inteiramente. Então, depois de um dia bem produtivo de compras finnciadas pelo cartão American Express Platinum de papai, eu me arrumei e fui para a tal festa, que ficava numa mansão, um tanto longe da minha casa.

Um grande de um Uau! para a mansão.

Quer dizer, eu não via casas assim desde a Inglaterra.

O que, certamente, devia significar alguma coisa.

Entrei na casa, com mu convite e mãos, e a recepcionista pegou meu casaco, e pendurou num armário perto da entrada. Eu dei um sorriso de agradecimento enquanto me dirigia ao Salão Principal.

Que já estava cheio de gente.

Assobiei baixinho, enquanto endireitava o vestido e o arco em minha cabeça e descia os três degraus (mármore. Uau de novo! Já gosto desse cara. Ele tem um gosto totalmente excelente para decoração e casas) e me dirigia a nenhum lugar em particular, esperando a festa ficar interessante.

O que, conhecendo as festas de Carmel, nem ia demorar muito.

Eu realmente estava me perguntado o que eu estava fazendo ali?Quero dizer,o que uma 'recepção' me traria de útil?
Possivelmente conheceria pessoas novas e só.Até Alice,que adora festas,parecia estar achando aquela chata,mas ela sempre dá um jeito de dar umas boas gargalhadas na festa,até porque Alice é.....Alice.
Isso me preocupava,nunca se sabe o que Alice pode fazer para 'animar' a festa ao seu jeito,mal terminei de concluir meu pensamento quando senti algo molhar minha camiseta.
E mal começou a risada de Alice,ah,se ela tivesse aprontado isso,ia se ver comigo,quando também ouvi alguém falar:
- Ah...desculpa, eu...
Ela falou,um pouco envergonhada,não sei se por ter derramado ponche em mim ou pelas risadas,ah, se ela soubesse que as risadas não eram para ela e sim para mim.
-Não se preocupe sobre isso,tenho certeza que não vai manchar-E dei um sorriso,lógico que eu não sabia se ia manchar ou não.-Aliás,sou Johny e essa -me virei para minha irmã que ainda continuava a rir-é minha irmã,Alice.Falando em você Alice,sabia que é feio rir dos outros Falando isso apontei para minha roupa.E depois me virei para a moça,aguardando uma resposta.

- Um tour pela casa, então! - ela disse sorrindo enquanto nos dirigiamos aos jardins da mansão.

Ao mesmo tempo, um silêncio constrangedor encheu o ar à nossa volta.
Entretemo-nos falando de tudo um pouco, sem abordar um tópico específico.

Encontros... sempre são esquisitos no inicio.

Se bem que tecnicamente isso não fosse um encontro.
Nós não tinhamos vindo juntos e de certa forma também não estávamos sozinhos ou agindo de forma romântica e etc.

Estávamos já nos jardins quando um gato passou de forma rápida pelos pés de Sophie, assustando-a de tal forma que ela gritou e saltou para cima de mim.
Eu fiquei inerte na mesma hora e corei no tom mais vermelho que a minha pele consegue atingir. Ela tentava desculpar-se ainda sem olhar para mim e reparar o quão perto estávamos um do outro.

- Nossa, me desculpe, maldito gato, me fez levar um susto e tanto e...- e então ela se interrompeu a meio da frase, quando finalmente notou a nossa 'situação'. Corou tanto ou possivelmente mais do que eu.

Eu ri-me nervosamente, contagiando-a ao mesmo tempo.
Mas estávamos tão próximos que isso só nos fez ficar mais juntos.
Parei abruptamente de rir e a olhei nos olhos dela por alguns momentos antes de inclinar a cabeça na direcção dela.
Parei a cerca de dois centímetros da boca dela, esperando que consentisse o beijo.
Se ela fechásse a distância então eu saberia que era correspondido.

Afinal, o meu coração não estava galopando á toa né? Eu gostava dela.
Mas foi só nesse momento que me apercebi do quanto eu gostava...

Sabe quando o mundo pára de girar, e você não vê mais nada ao seu redor? E quando você menos espera há um turbilhão de emoções e sentimenos que culminam na ação de apenas um ato? Eu não sabia, eu não estava ciente, certa de que poderia sentir aquilo de novo, e com tanta intensidade. Depois de Liam eu achava que não tinha mais a oportunidade de ser feliz, eu não merecia aquilo, mas eu não sabia fazer como parar.

Eu estava lá, nos braços dele, sendo arrebatada por qualquer que fosse aquela coisa que transparecia em seu olhar, era profundo, mas ao mesmo tempo tão temeroso. Ele tinha algo contagiante, como a sua risada depois que pulei em cima dele para fugir do gato, mas também era de um sentimento profundo como quando ele parou, inclinando sua cabeça em minha direção.

Meu coração palpitava enquanto eu não sabia o que fazer, por um momento nada mais importava e eu não lembrava mais do que me atormentava durante os últimos meses. Minhas preocupações foram todas eclipsadas por algo que não estava ao meu controle.

Ele então parou, como se esperasse a minha ação, e isso me fez sentir uma coisa ainda maior por ele. Eu sorri para ele, enquanto olhava em seus olhos, depois fiquei séria novamente, enquanto fechava a distância que estava entre nós, selando com um beijo.

Um beijo que eu não imaginava como poderia ser. Eu estava realmente gostando ele, mas eu estava gostando mais dele do que imaginava ser possível depois de tudo, e aquele beijo demonstrava isso. Ficamos ali por algum tempo, depois nos desvencilhamos. Eu estava rubra, enquanto olhava em seus olhos, para então dar um leve beijo em seus lábios, enquanto sorria para ele...

E agora? O que iria acontecer?

Eu estava sem saber como lidar com um sentimento daqueles, que eu não sabia ser possível sentir de novo, não depois de tudo.

Então, a festa estava... parada?
Não havia ninguém que eu conhecia. Mesmo.
Estava meio que num canto olhando a todos que chegavam, e avistei mais duas pessoas que assim como eu pareciam que não conheciam mais ninguém.

Foi aí que as luzes se apagaram, e piscaram, e apagaram e PAH!
O cara apareceu morto.

-Ew.- Pensei de imediato.
Eu não tinha problemas com morte sabe? Eu achava pelo menos. Depois de passar tanto tempo vendo C.S.I. e Criminal Minds você se acostumava.

Foi então que eu tive uma idéia.
Alguém matou o cara, óbvio!
Será que ele ainda estaria aqui?
E se estivesse seriam bom pegá-lo não? Afinal ele poderia ser um serial killer maluco que poderia tentar matar a todos nós! :O
Eu entrei em crise.

Virei para minha mãe:
-Mãe, vá para casa. É melhor, eu ficarei aqui e tentarei... descobrir algumas coisas.
Falei olhando-a com uma cara de quem não acreditava que estava a falar algo assim.
E eu não acreditava, mesmo.
virei-me então para a moça e o rapaz que estavam na entrada com a mesma cara de 'WTH' que eu, e fi falar com eles.

-Oi, eu sou Brooke, boa noite!-Falei meio animada e simpática. Eu tinha medo de mim mesma agora, sério. -Bem, bastante bizarro o que estava acontecendo aqui não?-Disse tentando puxar assunto e assim ver se essa conversa completamente insana iria pra algum lugar. Eu duvidava.

Citação :

[OFF: As duas pessoas na entrada que estou a falar são a Lore e o Gregory, ok? LOL]

Pela cara de todos na festa,posso dizer,que quase ninguém estava gostando muito daquilo,eu estava até me perguntando porque eu tinha ido.
Não sei há quanto tempo ali estava,só sei que,quanto mais chato fosse,mais pareceria que se passaram horas ao invés de minutos.
Eu tinha começado a andar,mas,logo voltei a ficar próximo a entrada,aquilo já estava enchendo minha paciência,quero dizer,porque o Sr.Alexander não podia vir logo?Ou então,sei lá....
Mas foi nessa hora que a esposa dele anunciou que ele iria se juntar aos convidados.
Então,a luz apagou,simples assim,apagou,confesso que fiquei com um pouco surpresa,mas não com medo,comecei a pensar que devia ser uma idéia para a festa ficar mais agitada.
Mas isso se mostrou ser totalmente errado quando as luzes acenderam e ouviu-se um grito,era um grito alarmado,da esposa dele e no chão,o Sr.Alexander,morto...
Bom,aquilo me assustou um pouco,isso significava que tinha um assassino entre nós.Bom,eu gostava de resolver certos mistérios,já que,meu 'dom' me leva a isso também,mas,não sei se queria me envolver nesse....foi nessa hora que uma moça venho falar comigo e com um cara que estava perto de mim.
-Oi, eu sou Brooke, boa noite!-Ela falou em tom simpático e animado- [i]Bem, bastante bizarro o que estava acontecendo aqui não?[i]-Bom,era estranho alguém vir falar com você depois em um tom desses depois de um assassinato ao qual todos presenciamos,mas,que mal teria ser educada?
-Uma ótima noite-disse em um tom meio ironico,mas de quem ia rir - Eu sou a Loren e,coloque bizarro nisso,caramba,temos um assassino entre nós,quem será?
Bom,não pude deixar de falar isso,eu estava com dúvida oras.

Aquela noite já estava estranha o suficiente só pra começar. Em primeiro lugar, eu não sabia exatamente por que estava ali. Quer dizer, eu não costumo faltar festas para as quais eu sou convidado, mas simplesmente não conhecia ninguém ali, incluindo o anfitrião, que [outro pequeno detalhe] não havia aparecido até o presente momento. Coçei a cabeça e suspirei, considerando a possibilidade de ir embora cedo. É isso, aquilo ali não estava exatamente animado, então assim que o sr. Benhill desse as caras, eu dava o fora.

Eu dei alguns passos para procurar alguma bebida, mas logo parei, já que as luzes se apagaram repentinamente. Ouvi alguns murmúrios inquietos e permaneci calado, esperando que as luzes voltassem ou que os meus olhos se acostumassem ao escuro, o que viesse primeiro. Vieram as luzes. Foi então que veio o grito. Um grito agudo e com certeza prejudicial para os tímpanos. Me virei na direção do som e dei de cara com a mulher da porta estupefata diante de um corpo sangrento.

É. Um corpo. Parei perplexo com as sobrancelhas levantadas. Um corpo ali? Jura? Pela reação geral, imaginei que aquele fosse finalmente o sr. Alexander Benhill. Wow... Nada contra o cara, mas eu realmente esperava que ele não tivesse assuntos inacabados e fosse direto pro plano seguinte. Carmel já estava superpopulada de fantasmas ultimamente.

-Oi, eu sou Brooke, boa noite! Bem, bastante bizarro o que estava acontecendo aqui não?

Me virei com um sobressalto. Aparentemente a moça estava falando comigo e eu não tinha idéia de como ela havia chegado ali tão perto.

-Uma ótima noite. Eu sou a Loren e,coloque bizarro nisso,caramba,temos um assassino entre nós,quem será?

Sobressalto novamente. Jesus, como é que essas pessoas estão aparecendo assim do nada? Me virei na direção das duas e, antes de dar uma resposta apropriada, olhei para os outros lados para evitar uma nova chegada inesperada. Ainda atento para o movimento externo pelo canto de olho, disse:

- Gregory... Ahn... meu nome. - É, maravilha Connor, um cara morre e o seu nervosismo vem de um diálogo com o sexo oposto. - Assassino? Será que não é meio precipitado? Até onde eu sei, o cara pode ter simplesmente tropeçado no alto das escadas... - Pode? Bom, eu realmente preferia que fosse assim. Depois de bancar o Sherlock Holmes trocentas vezes pra os fantasmas, você meio que perde a empolgação com investigações...

Era realmente algo fora de minha personalidade chegar assim com as pessoas, já falando como se fossem meus amigos há anos, MAS era uma ocasião especial, fato.
E felizmente eles falaram!

-Uma ótima noite. Eu sou a Loren e,coloque bizarro nisso,caramba,temos um assassino entre nós,quem será?-
Olhei-a com uma cara de 'E não é?'

- Gregory... Ahn... meu nome. Assassino? Será que não é meio precipitado? Até onde eu sei, o cara pode ter simplesmente tropeçado no alto das escadas...
E então ele começou a falar e eu não conseguia tirar a minha expressão de... 'escada... -q'
Respirei e continuei a falar.

-Oh, prazer Gregory e Loren. Mas... então... não creio que ele tenha caído da escada sabe... tipo. Sangue demais talvez?-Fiz uma expressão cômica. Então, voltei-me para a frase de Loren:
-Mas, então... Loren. Eu estava pensando, deve ter sido um assassinato,. o que significa que todos nós estamos em perigo, não? Mas a grande probabilidade dele ainda estar aqui! Entããão, se formos rápidos podemos encontrá-lo. O que acham?-Virei-me para os dois.

Você fumou alguma coisa antes de vir pra cá?
Juro que não... juro que não...
Sim, eu oficialmente... SURTEI 8D~
Eee, vamos brincar de C.S.I. \o/

Bom,aquilo estava de estranho para pior.
- Gregory... Ahn... meu nome. Assassino? Será que não é meio precipitado? Até onde eu sei, o cara pode ter simplesmente tropeçado no alto das escadas... -
Bom,poder ele podia,mas eu realmente duvidava que aquilo pudesse ter acontecido...
-Oh, prazer Gregory e Loren. Mas... então... não creio que ele tenha caído da escada sabe... tipo. Sangue demais talvez?--Rá,eu não era a única a pensar na possibilidade de um assassino- Mas, então... Loren. Eu estava pensando, deve ter sido um assassinato,. o que significa que todos nós estamos em perigo, não? Mas a grande probabilidade dele ainda estar aqui! Entããão, se formos rápidos podemos encontrá-lo. O que acham?
Não só estamos em perigo,como qualquer um poderia ser o assassino,mas não falei minhas suspeitas,até porque,eles não tinham cara de assassinos.
-Bom,prazer conhecer vocês dois também,e bom,acho que isso não é da nossa conta,maas...já me meti várias vezes em lugares que não eram da minha conta.Então,eu topo.
Não sei o que eles pensaram quando eu disse que já me meti em vários lugares sem ser chamada,mas,vida de deslocadora era essa,então mais uma vez,para mim não faria diferença.
Então,eu me virei para Gregory,esperando a sua resposta.