[Dados do Player]
Nome: Juliana [Juh]
Idade: 21 anos
E-mail: j_dompietro
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)
[MSN] jla_angel@hotmail.com
[Y!M] j_dompietro
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem:
Aidam Geller (fantasma) e Morgan L. Nurse (bruxa)
[Dados do Personagem]
Nome: Neil Acker
Idade: 26 anos
Data de Nascimento: 30 de setembro de 1983
Local de Origem: Ottawa, Canadá
Artista Utilizado: Matthew Mcconaughey
Características Físicas: vide avatar
Características Psicológicas: Neil é uma pessoa alegre, divertida e engraçado, mas seus defeitos são tão acentuados que acabam por apagar todas as suas qualidades. É preguiçoso, odeia trabalhar e muito oportunista, aprontando todas para sobreviver. Mas é sortudo, pois usa e abusa da boa vontade dos outros fingindo ter o dom de ver o futuro. Ele acredita sim e coisas sobrenaturais, tanto quanto acredita que só está fingindo quando vê o futuro de alguém. Mas o que ele não imagina é que ele realmente acerta as vezes...
Biografia:
Neil Acker, filho dos professores universitários Peter e Charlote Acker, nasceu em Ottawa, Canadá. Para o seu azar, pegou justamente a época mais instável do ano, que variava geralmente entre climas muito frios ou temperaturas quentes demais para o lugar. Sua mãe sofreu bastante e Neil pegou uma pneumonia fortíssima, com apenas três meses, sendo levado a quase morte. Seus pais, com medo de que isso acontecesse com freqüência, já que a criança havia ficado muito suscetível, decidiram aceitar uma proposta de emprego oferecida há tempos, pelo reitor da Universidade em que trabalhavam. Não era da vontade dos dois sair de seu país de origem, mas as circunstancias extremas levaram o casal a se mudar para os EUA, lugar onde teriam uma oportunidade garantida de viver a sua vida.
Então, aos quatro meses de idade, Neil se mudava para a cidade que ele consideraria como de origem, já que não vivera praticamente nada na outra: San Diego, Califórnia. Lá, Neil logo se recuperou, ficando bem mais forte e crescendo saudavelmente. Sempre fora uma criança extremamente esperta, sabendo conseguir tudo o que queria das mais variadas formas. Até os cinco anos não apresentou nenhum sinal de anormalidade. Até que um dia na escola, aos 6 anos, Neil entrou numa espécie de transe, ficando assim por um bom tempo, deixando a professora desesperada. Levaram-no a enfermaria do Jardim, tentaram todos os procedimentos possíveis para que ele voltasse ao normal, mas nada adiantou. Decidiram esperar, enquanto os pais não chegavam, para levá-lo há um médico especializado.
Menos de meia hora depois do ocorrido, ainda sentado na maca na mesma posição de transe, Neil acordou, olhando tudo ao redor sem entender o que havia acontecido ali. Tentou descer da maca e voltar a fazer suas coisas, mas a enfermeira não deixou. Fez um pouco de birra e quando estava quase conseguindo sair, seus pais chegaram. Levaram-no pra casa e marcaram médicos para entender o que havia acontecido. Exames foram feitos e tudo estava mais do que perfeito. O menino não tinha nada.
Passou mais dois anos sem demonstrar sinais anormais, quando aos 8 anos, Neil estava sentado em frente de sua casa brincando com os seus amigos. Mais uma vez entrou em transe e dessa vez algo diferente ocorreu. Ele falou durante o transe... ”Gordo, o carro! Gordon, cuidadooo!” Repetiu essa frase várias vezes, assustando seus amiguinhos. Gordon era o seu cachorro, um pastor alemão. Aparentemente nada havia acontecido com ele, até aquela tarde, quando ele fugiu e fora atropelado. Neil sofreu muito, mas ninguém ligou o seu transe daquela tarde como uma visão. Seus amiguinhos deviam achar que não era nada demais. Seus pais nem chegaram a saber.
Mais três anos se passaram e Neil sonhou com a sua avó. Sonhou que ela estava morrendo e que pedia para avisar o seu pai. O menino acordou assustado, mas não chegou a falar nada com os pais. Na manhã seguinte, acordou cedo e quietamente foi até o escritório do pai. Ao chegar perto ouviu-o chorando e falando com alguém. Mas Neil não ouvia ninguém respondendo e seu pai falava tão baixo que ele mal podia distinguir o que ele falava. Seus sentidos ficaram cada vez mais aguçados quando ouviu seu nome. A partir daí conseguiu ouvir o que o pai falava. Ouviu-o falar “mãe” e depois dizer que não era possível que seu filho fosse um deslocador. Conseguiu olhar pela fresta da porta e viu que seu pai estava falando sozinho. Ficou sem fala, pois o pai havia chamado por sua mãe e ele tinha sonhado com a morte de sua avó. Subiu as escadas correndo, batendo com força na sua mãe. Correu para o seu quarto e se trancou. Ele não tinha reação, não sabia o que pensar. O que significava aquilo? Ele sentia demais por ter aparentemente perdido a sua avó e o assustava ter sonhado com isso. Mas será que o pai ficara louco? E que historia era aquela de “Deslocador”? Ele nunca tinha ouvido nada sobre aquilo. Mais tarde, naquele mesmo dia, seu pai veio lhe contar o que havia acontecido com a sua avó. Agora ele não pararia até descobrir que historia era aquela.
Como seus pais eram professores, tinha uma biblioteca bastante substancial em casa, mas Neil nunca se interessou em explorá-la. Passou a pesquisar todas as noites no escritório, a procura de uma vestígio daquela palavra desconhecida. Como não podia ficar muito tempo por ali, sem levantar suspeitas e àquela hora da noite, levou certo tempo para descobrir o que significava. Mas quando descobriu, ficou muito excitado, achando a coisa mais legal do mundo. Será que ele conseguia ver fantasmas, como o seu pai? Pelo jeito, aquele dia, seu pai estava falando com o espírito de sua avó e ela lhe falara algo sobre ser Deslocador. Ficou esperançoso, pensando em quando encontraria o seu primeiro fantasma. Mas ele mal sabia que seu pai já conhecia os seus segredos. Segredos os quais nem ele sabia que tinha.
Neil então passou a assombrar os colegas que ele não gostava, com essa historia de ver fantasmas. E passou a ler, ler muito sobre coisas sobrenaturais, mistérios e esoterismo, se apaixonando por tudo isso. Mas ele adorava usar seus conhecimentos para conseguir as coisas e nunca da forma certa. Primeiro começou a usar isso contra os seus “inimigos” na escola. Até que seus professores descobriram e chamaram os seus pais. Seu pai ficou muito decepcionado, mas para que a integridade de seu filho não fosse afetada, preferiu não tocar no assunto das visões e do trabalho de deslocador. Neil por sua vez, estava confortável demais nessa situação e era muito orgulhoso pra perguntar porque os fantasmas não tinham se mostrado para ele.
A partir dos 15 anos seu alvo deixou de ser os moleques pentelhos e passou a ser as garotas. Luke as impressionava com o modo como falava de seus signos, ascendentes, de sua sorte, de suas almas gêmeas e o melhor: de como sabia o futuro de cada uma. Nem sempre ele se dava bem, mas das vezes que isso acontecia, era porque ele entrava em transe e realmente via alguma coisa. Sim, as visões estavam mais freqüentes, pois mesmo sem querer ele as estava estimulando. E vale ressaltar que quando ele não tinha as verdadeiras visões ele era extremamente atrapalhado com as mulheres.
O tempo foi passando e ele ficando cada vez mais cafajeste em relação a tudo isso. Acostumado demais a mordomia de passar a perna em algumas pessoas dessa forma e com a sua esperteza natural, decidiu que não seguiria carreira nenhuma. Viveria a própria sorte. Seus pais estavam desapontadíssimos, mas ainda insistiam em esconder a verdade dele.
Logo Neil estava com quase 18 anos e ainda não tinha decidido o que faria da vida. Seu pai muito decepcionado decidiu ter uma conversa séria com ele e exigir que ele tomasse um rumo correto. Mas ele já estava tão sem paciência de ver o filho naquela situação, que acabou magoando-o e jogando na cara dele o fato de que ele não era um Deslocador e que nunca seria. Falou que ele era muito irresponsável para fazer uma coisa daquelas e que só merecia aquele dom quem o fazia para o bem das almas sofredoras. Neil já sabia que ele não era um Deslocador, mas ouvir isso dessa forma o magoou.
O pai, por sua vez, perdeu a oportunidade de contar o verdadeiro dom de eu filho e o viu sair pela porta de casa, com a conseqüência de nunca mais vê-lo. E assim Luke passou a viajar pelos arredores de San Diego, vivendo de caronas, caridades ou pagamentos de pessoas crentes em suas palavras e um pouco de sua esperteza. Ele era um cabeça dura e nunca daria o braço a torcer. Nunca voltaria para sua casa, mesmo passando fome.
Passou por vários empregos temporários, que arrendava o suficiente para ele comer e dormir em lugares pouco confiáveis. E assim viveu por quase oito anos, se aperfeiçoando no misticismo e em golpes leves, que aplicava apenas para a sua sobrevivência e não para a ostentação. Juntando seus conhecimentos e seu espírito oportunista viveu assim, até descobrir que em Carmel, na Califórnia mesmo, existia um numero muito grande de atividades sobrenaturais e viu ali a chance de mudar a sua vida.
