[Dados do Player]
Nome: Evandro Tamiozzo
Idade: 17
E-mail: crazyboy676@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..): O E-mail.
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Não.
[Dados do Personagem]
Nome: Ryan Homes
Idade: 21
Data de Nascimento: 26/11/1987
Local de Origem: Bakersfield, Califórnia
Artista Utilizado: Josh Hutcherson
Características Físicas: Caucasiano, cabelo preto, olhos negros, altura média, porte médio, aparencia de adolescente.
Características Psicológicas: Calmo, simpático, não fala pouco, mas também não é daqueles que falam pelos cutuvelos. Romantico, sarcástico.
Biografia:
Falar de mim... Deveria ser proibido perguntar uma coisa dessas. Vamos ver pode onde eu começo... Acho que para explicar o que eu vivo agora preciso retornar a minha infancia.
Quando eu era menor meus avós morreram, então meus pais herdaram uma casa estilo vitoriano, muito bonita, antiga, com móveis antigos que davam um charme especial a casa. Mas, com o tempo, coisas estranhas começaram a acontecer na casa. Meus pais nunca acreditaram em espíritos, mas eu acreditava. Eu podia vê-los! E sei que minha mãe também, apesar dela negar como se sua vida dependesse disso. (Só como comentário pessoal, esqueçam essa idéia de que fantasmas vem sempre de branco! Eles podem vir tanto de branco quanto de calça jeans e blusa do Dead Fish por exemplo.) Por diversas vezes já passamos pela incômoda situação de ouvirmos barulhos de vidros quebrando e, quando meus pais desciam, nada encontravam além do gato, assustado, escondido embaixo da mesa "rosnando", "miando", (Ou seja lá o nome do barulho que os gatos emitem ao verem algo diferente) para o nada.
O tempo passou e eu fui crescendo naquela casa, sentindo cada vez mais forte a presença dos meus avós. Acho que se eu fosse uma criança normal, dessas que se assustam com a própria sombra, não teria sobrevivido a minha infancia naquele lugar. Eu podia ver os meus avós e outros espíritos vagando pelos cômodos da casa sem problemas. Eu só não chegava perto do porão; algo naquele lugar me dava medo, eu tinha uma sensação muito ruim sempre que me aproximava daquele local, não me surpreenderia se encontrassem um corpo enterrado lá.
Na minha adolescencia, tive a confirmação de que minha mãe também via os espíritos, porque uma vez, ao abrir a porta, ela soltou um grito e quase desmaiou. Viu um homem vestindo um terno, e esse homem era a cara de meu avô, e usava as roupas que meu avô usava quando andava pela casa. O problema, é que esse homem era eu. Naquele dia, eu tinha achado uma roupa velha, num dos armários daquela casa. Estranho que nunca havíamos visto ela lá. Mas enfim, não me prendi nesse detalhe naquele momento. Quando coloquei, parece que senti meu avô do meu lado, com a mão no meu ombro. Tentei me comunicar com ele, mas as respostas vinham sempre confusas, parece que não estavamos conseguindo entrar em perfeita sintonia.
No colegial, descobri por meio de amigos meus a tábua Ouija; uma tarde, brincando com ela, acabei recebendo uma mensagem do meu avô. Fiquei fascinado e, de madrugada, queria falar com ele de novo. Improvisei num pedaço de papelão as letras e peguei uma taça. Me certifiquei que não aplicava nenhum tipo de força sobre a taça e comecei a me concentrar. A taça começou a se mexer, apontando as letras A-N-N respectivamente. ANN? Annie! ERA MINHA VÓ! Perguntei se ela era que estava ali, quando senti uma presença estranha, que empurrava a taça de um lado a outro, eu não conseguia controlar mais. Começou a apontar letras sem sentido, o lugar foi ficando cada vez mais frio, eu não conseguia me mexer mais, quase não conseguia nem respirar. E, num vulto, a taça foi parar do outro lado da sala; batendo na parede e se partindo em mais de trinta pedaços. Como eu ia explicar o que houve com ela era o menor dos meus problemas. Daquele dia em diante, resolvi nunca mais mexer com espíritos, porque descobri que nem sempre eles são bons, e que os espíritos malignos podem ser realmente bem traiçoeiros.
Tempos depois, me casei com minha saudosa Bridget, minha falecida esposa. Eu tinha 19 anos e ela 21. Nos mudamos para a Inglaterra (sua familia era de lá) e, por sorte minha, o país tinha grande concentração da religião que tratava de espíritos. E, por mais sorte a minha, no meu bairro havia um centro que explicava direito isso. Passei a frequentar o lugar quando não estava trabalhando e aprendi mais sobre o que acontecia comigo; minha sensibilidade em enxergar espíritos e me comunicar. Me ensinaram que há diversos tipos de espíritos dos que vagam pelo mundo dos vivos; a maioria deles é por pertencerem assuntos inacabados para resolver. Eles podem estar aqui por uma morte muito rápida, então eles não percebem ou não aceitam que morreram, podem estar porque amam muito uma pessoa viva e ainda não se desapegaram, ou qualquer outro assunto do tipo. Mas nem todos são bons, levando em consideração a experiencia que eu tive quando era adolescente. Há também os espíritos que querem fazer o mal, geralmente eles estão confusos e distorcidos, por isso não conseguem entrar na luz (assim como os bons também não conseguem) esses espíritos que podem fazer mal, são chamados 'Espíritos errantes'.
Fui iniciado como médium e por diversas vezes fui chamado para diversos assuntos. Nós, médiuns, somos muitas vezes convocados por pessoas que querem se comunicar com parentes queridos que se foram ou por pessoas que acham que estão sendo assombradas (é claro que a maioria das vezes não tem nada, é só o gato da vizinha entrando na casa deles ou a TV com o alerta de desligar sozinha altas horas da noite).
Trabalhei como médium um ano e voltei para a California, dessa vez para uma cidadezinha chamada Carmel. Resolvi voltar pois meu pai havia falecido e eu precisava tomar conta dos negócios da família. Minha esposa ficou na Inglaterra, e, dias depois, me veio a notícia de sua morte. Ela era doente, portanto não fui pego de surpresa. Hoje já faz um ano de sua morte e, um ano que estou aqui. O maior problema atualmente, é que eu sinto cada vez uma presença mais forte de espíritos vindo até aqui, e magia também... Me sinto preso a esse lugar, quando preciso voltar para a Inglaterra. Mas algo me diz que ainda não posso sair daqui...