[Dados do Player]Nome: Ayla
Idade: 15
E-mail: ayla_mendonca@hotmail.com
Comunicadores (MSN):ayla_mendonca@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG?: Josh Fuller (fantasma), Angel Bruni (mediadora), John Maldok (deslocador), Ellie Parrish e Juliene Roxe (humanas) e Henry Raavi (brucho)
[Dados do Personagem]
Nome: Andrew Compton
Idade: 34
Data de Nascimento: 20/07/1990
Local de Origem: Washington, Estados Unidos
Artista Utilizado: David Conrad
Características Físicas: Olhos azuis e claros, cabelos pretos realçanco a cor da pele branca, alto, físico esportivo. Apesar de ser um professor pratica surf nas horas vagas.
Características Psicológicas: É paciente e isso é uma das qualidades que feio junto da sabedoria. Divertido nos momentos propícios e severo quando precisa ser. Ás vezes não consegue pensar em mais nada a não ser naquilo que deseja, não chega a ser uma obssessão, mas já foi chamado de egoísta.
Biografia
“O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete”
E é assim que começo, com uma grande e verídica citação de Aristóteles. Sempre achei que um livro – ou talvez um dia vá a ser um – deve se iniciar com alguma frase inteligente ou no mínimo marcante. Não quero ser subestimado e ter minha reflexão direcionada ao fato de eu ser um matemático, possível filosofo e um dos mais propícios a enlouquecer antes dos 50 anos. A verdade é que estou tão acostumado a usar frases deste tipo nas minhas aulas, que passei a trazê-las também ao meu dia a dia, seja conversando com um barman ou discutindo com um escritor, o que são casos bem distintos.
Por isso acho que preciso de um tempo para escrever, qualquer que seja o assunto, nem que seja sobre mim mesmo. Me encontro num estado em que o homem ou esvazia suas idéias ou se joga de uma ponte e como tenho em mente que se jogar de uma ponte é dolorosamente insuportável, prefiro gastar o tempo que quase não tenho escrevendo em um diário que eu chamaria mais de uma auto-biografia, ainda sim que eu não tenha tantas histórias avassaladoras quanto as dos meus alunos para contar.
Bem, filho de dona de casa e pai gerente, eu nasci em Washington, mas, antes mesmo dos 18 anos, deixei meus pais lá e me mudei-me para Carmel, onde moro desde então. Como é de se esperar não é costume se ter muitas aventuras em uma cidade pequena como esta, apesar das loucas histórias que já ouvi por estes lados da vida.
Carmel sempre foi e sempre será a pacata cidade frente ao oceano. Não vou dizer que é uma desvantagem morar em uma cidade com uma linda praia, onde faz sol até mesmo em épocas que a Europa entra em hibernação, aliás, na minha juventude - que devo dizer, não foi, assim, a tanto tempo atrás - era um dom poder ir a praia sempre e se perder na vista panorâmica daquelas águas azuis oceânicas.
Eu sei, era de se esperar que um professor de física quântica, matemático e metido a escritor nunca colocasse os pés na areia quente de uma praia ensolarada, mas, verdadeiramente, eu aproveitei muito o que tinha de aproveitar nos meus 18 anos de idade
E devo dizer que tanto aproveitei que terminar dormindo, durante 4 anos, com a mesma mulher que eu descobri, anos depois, não amar. Eu era tão jovem que julguei que uma paixão adolescente poderia me levar direto ao altar e infelizmente foi isso que aconteceu. Não posso dizer, porém, que Carol não foi uma boa esposa, ela era ótima, quando não estava reclamando sobre sua coleção de sapatos ou me implorando para largar os estudos e investir em algo lucrativo que não fosse a matemática. Mas, no fim nós descobrimos que uma paixão que começou na faculdade não poderia ter outro fim senão a separação e foi isso que aconteceu, anos mais tarde, quando ela me atirou um abajur na cabeça e saiu porta a fora. Voltamos a nos ver e não foi tão infeliz quanto eu pensei que seria a julgar pelo estado em que ela fora embora, ainda somos amigos, verdadeiros e somente amigos. Eu sabia que seria assim no momento em que ela me mandou escolher entre ela e a matemática. Não posso negar que meus instintos acadêmicos falaram mais alto e eu fiquei com minha profissão, ou estilo de vida, como prefiro chamar.
Meu amor e único pela matemática começaram meses depois de eu me casar quando estava lendo um livro sobre Galileu e descobri que um dia queria ser reconhecido, nem que fosse somente entre um grupo de estudantes, numa escola qualquer de uma cidade qualquer.
Dizem que você não escolhe aquilo que quer ser e eu realmente não escolhi, foi como se algo me direcionasse a me inscrever naquela faculdade e me impulsionasse a ganhar uma bolsa.
Não vou dizer que foi como um milagre, talvez fosse um milagre eu conseguir parar em pé depois de 12 horas de estudos regados a café e açúcar, por isso, não vou desmerecer o esforço que tive para chegar a ser um professor de universidade, ainda sim que não tão renomada quanto às de Harvard.
Sei que tudo isto é uma história um tanto quanto monótona, mas, como disse, não sou descente de nenhuma família super heroína ou com poderes místicos.
Sou só um homem só.