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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
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MensagemAssunto: Working in groups [fechado, fikdik]   Working in groups [fechado, fikdik] EmptyDom Fev 08, 2009 1:34 pm

A aula era Literatura.

O dia? Meu aniversário de dezoito anos.

Tudo indicava que seria mais um dia ordinário: quando saí de casa, o sol brilhava fortemente, me deixando tonto. Ninguém da minha família lembrara do meu aniversário, o que não me surpreendeu. Eles não o faziam quando eu morava em Manhattan, não o fariam comigo há centenas de quilômetros de distância.

Mas minha má-sorte não me dava folga nem no dia em que eu ficava mais velho.

Eu estava concentrado no que a professora dizia sobre Shakespeare, tentando ignorar uma garota duas fileiras atrás de mim, que insistia em arrancar folhas de seu caderno, amassá-las em forma de bolinhas e atirá-las em mim.

Já era a quinta vez que eu a encarava por cima dos ombros, lançando-lhe um olhar mortal, e ela se fazia de desentendida.

Devo admitir que ela era bonita: os cabelos escuros e lisos, presos num rabo-de-cavalo alto brilhavam, e a franja que caía suavemente pelo rosto branco e bem desenhado; e os grandes e bonitos olhos castanhos estavam contornados com uma grossa camada de delineador preto.

Eu suspirei quando ela viu que eu a olhava e voltou sua atenção para a aula, um sorriso maroto brincando nos lábios bem torneados.

Desisti de tentar fazê-la parar com a brincadeira de mal gosto e virei-me em direção a professora, que dissertava sobre um ensaio que teríamos de fazer, em grupos.

Oh, que ótimo. Um trabalho em grupo. Eu não conhecia quase ninguém naquela sala.

Suspirei, derrotado, enquanto a Sra. Darling anotava uma relação dos livros de Shakespeare que consistiriam o ensaio. Cada grupo – de quatro pessoas, já que nós éramos quarenta – ficaria com uma peça diferente.

Eu girei meu lápis número dois na mão enquanto analisava a lista de livros. Esperava que tivesse que falar sobre Macbeth – traição, guerras, incesto... Era uma das mais movimentadas obras de Shakespeare.

E a minha favorita.

A professora sorteou os componentes e escreveu os nomes no quadro branco, separando uma obra para cada grupo.

O meu grupo foi o terceiro a ser sorteado, meu nome sendo o primeiro a aparecer, logo seguido pelo nome de uma menina.

Daniel Meyers,
Adelle Bourbon,
Angelique Bruni,
John Hoew.
Peça: Sonhos De Uma Noite De Verão.


Eu respirei fundo e me virei para o fundo da sala, onde a menina que estava arremessando bolinhas na minha direção sorriu.

Meu azar é algo inacreditável.
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Angelique Bruni
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MensagemAssunto: Re: Working in groups [fechado, fikdik]   Working in groups [fechado, fikdik] EmptySeg Fev 09, 2009 11:47 am

O que eu estava fazendo, àquela hora da tarde, em uma universidade, ouvindo uma velha de cabelos brancos e sua verruga nasal falar sobre Shakespeare e sua obra literária altamente poética?
Bem, eu estava perturbando um garoto. Por simples e pura diversão se é que eu tenha que justificar o motivo para o qual eu amassava folhas do meu caderno e atirava-lhe bolinhas de papel.
Devo ter matado no máximo algumas quinzenas de árvores.
Fodam-se as árvores.

Ele se virou para trás pela quinta ou sexta vez, com seus olhos zangados e massacrantes. Não tinha medo. Minha intenção era justamente provocá-lo para que ele se virasse, por que, tenho que admitir, não costumo achar gostosos os caras que querem me matar, porém, para esse eu permitia uma trégua já que ele era gostoso mesmo pensando em me partir em pedacinhos. E não vou dizer que não achei essa idéia no mínimo excitante.

Sra. Darling, que inutilmente descobri ser seu nome, me lançou um olhar de repreensão e este, com certeza, não me deixou nenhum um pouco incitada. Ignorei-a, nada me importa se ela queria ensinar sobre Shakespeare, ou seja qual fosse a porra que ela estava falando agora.

Com certeza, qualquer pessoa normal, me perguntaria que diabos eu estava fazendo em uma universidade se não queria estudar.
Bom, o motivo para qual eu estava apodrecendo meu cérebro com inutilidades que eu aprenderia de qualquer forma, seja na rua ou na TV, é porque eu precisava ser mais discreta ou a polícia e qualquer pessoa sem o que fazer da vida, iria me procurar mais cedo ou mais tarde e investigar o porquê de eu não ser uma estudante como outra qualquer. Além do que, eu precisava de emprego e as melhores probabilidades de se arrumar um trabalho é estudando em uma universidade. Claro que eu poderia facilmente traficar algo, ou assaltar uma loja para ganhar uma grana a mais, porém, em uma cidade tão pequena, mais cedo ou mais tarde meu nome iria cair na boca do povo e eu estaria ferrada - para não dizer algo menos lisonjeiro.

Então eu tive que fazer um showzinho particular, arrumar uns contatos com os diretores - que eram homens, o que facilitava muito - e conseguir uma bolsa.
Daí o resto é história e cá estou eu, ouvindo a mulher - com um assustador aspecto de bruxa - discursar sobre um trabalho em grupo qualquer. Trabalhos em grupos são ótimos, basta eu deixar que façam por mim.

Desta vez, ainda que não quisesse, deixei minha mente fluir para o que ela explicava tão fervorosamente - realmente, ela poderia entrar em combustão instantânea se continuasse perto do carinha gostoso (muito gostoso) chamado John.

Ela falou algo sobre ensaio e peças de Shakespeare.
Já não me interessei mais.
A única peça de Shakespeare que me interessa e que eu, milagrosamente, li se chama Romeu e Julieta.
Por quê?
Simples: porque os protagonistas morrem no final, nada mais, nada menos, só isso me bastava.

Infelizmente, para o meu desgosto, eu faria uma peça que eu sequer lembrava o nome, era algo como Sonhos de uma de verão. O nome da peça não me importava. O grupo sim.

Para começar eu ficaria no mesmo grupo que o nerd gostoso o qual eu irritava com as bolinhas de papel, menos mal, teria alguém para fazer a porcaria toda.
Depois foi dito o nome de uma garota que eu reconheci pelos cabelos dourados que eu queria muito arrancar com um alicate sem dente. Patricinha, esnobe e metida a bonitona. Três concretos motivos para eu arrancar seus miolos para fora e servir como macarrão.
Por fim e não menos importante - com certeza é muito importante - o gostosão ao quadrado que a velha de Literatura babava enxurradas.
Johny Hoew descobri ser seu nome inteiro, loiro, olhos azuis e um corpo completamente surtante. Digo, é claro que eu não vi o corpo inteiro e eu queria mesmo ver seu corpo inteiro, mas era inegável que um homem daquele porte tivesse qualidades minúsculas se é que me entende. Com certeza ele tinha uma enorme qualidade.

Tentei não deixar transparecer essa minha vontade louca de jogar ele sobre a mesa da sala e fazer o que quer que me desse na telha.
Olhei para o outro garoto do meu grupo, o qual me lançou um olhar de desgosto e sorri sarcasticamente, acenando como provocação.
Suspirei, peguei meu caderno, que até hoje eu não usei para absolutamente nada - a não ser arrancar folhas e atirar no garoto da frente -, e me dirigi até Daniel Meyers, sim, o mesmo dos papéis.
Eu poderia simplesmente chegar no Johny com um xaveco barato do tipo: "Hey gato, você é o palmito da minha empada.", mas com certeza eu não sou assim. Primeiro porque essas cantadas são de imbecis e garotos, segundo que eu só quero aquilo que eu luto para conseguir. De forma que eu me aproximei primeiro de Dan, que sentava ao lado de John e puxei uma conversa barata.
- Você tem mesmo muita sorte! - falei entre risadas, com a cautela de ser bastante irônica e provocativa.

Novamente ele me lançou um olhar mortífero e eu ri, confesso que ele é ainda mais gracinha de perto, com seus olhos castanhos destacando sua pele branca. É, não era mesmo de se jogar fora e se eu não tivesse interessada no gostosão ao lado, eu até investiria.

Ele disse algo que me fez ri ainda mais, porém as risadas cessaram rapidamente, no momento em que um par de olhos azuis, tapados por uma mecha dourada de cabelo me encarou e começou a gargalhar ao lado de Johny.
- Bourbon. - falei entre os dentes, havia me esquecido da aprendiz de Paris.


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MensagemAssunto: Re: Working in groups [fechado, fikdik]   Working in groups [fechado, fikdik] EmptySeg Fev 09, 2009 11:44 pm

Por alguma razão eu estava em ótimo humor naquela manhã. Talvez porque eu havia tido uma ótima noite de sono, e isto não é algo que ocorra com muita freqüência, já que eu divido um quarto com algumas crianças simplesmente irritantes e pirracentas. Elas tiram o meu sono, constantemente.

Mas hoje eu estava maravilhosamente bem humorada. Era até mesmo uma situação bem cômica, uma vez que eu parecia sentir vontade de rir de tudo o que me acontecia. Não que as coisas realmente não tivessem graça, porque elas tinham.

Não faz muito tempo que eu iniciei a universidade. Bom, talvez faça algum tempo sim, razoável, mas faz. A questão é que ainda não consegui fazer muitas amizades, então, é como se eu fosse uma novata ali, naquela turma.

Não é nada fácil pra uma pessoa deixar seu país de origem e construir uma vida em um país em que ela nunca esteve, com uma língua que, apesar de você dominar perfeitamente bem, não é a sua língua, portanto, não há como você se acostumar totalmente com ela. Eu até tenho suportado essa situação muito facilmente. Pensei que eu iria pirar com essa coisa toda, mas tem sido bem interessante. Tirando o fato de que moro em uma casa superlotada e que preciso trabalhar pra me sustentar.
Ce que je peux faire?*

* O que eu posso fazer?


A universidade é um dos lugares mais interessantes pra mim, e é onde passo boa parte do meu dia.

Eu estava ali, naquela aula chatérrima, sendo obrigada a prestar atenção em tudo o que aquela velhota estava dizendo. Vou confessar uma coisa: as palavras dela estavam entrando por um ouvido e saindo pelo outro. Eu sabia que ia me prejudicar, mais tarde, vai que aquilo que ela estava explicando era importante, não?!

Mas meu humor estava tão maravilhoso que era até difícil manter meus pensamentos focados em algo por mais de dois minutos. Quer dizer, havia uma coisa em que eu estava focada, e estava me distraindo muito naquela aula. Havia uma garota ali, muito próxima, tacando bolas de papel em um garoto, e esse sim estava bem próximo de mim. Estava sendo divertido, já que ele parecia estar irritado com ela. Eu também estaria se uma estranha me torrasse a paciência daquela forma, numa aula. Bom, pelo menos eu acho que eles não se conheciam, né.

Havia alguma coisa naquela garota que me dava alguns certos calafrios na espinha. Acho que era o jeito dela, me fazia pensar que ela não era tão santinha quanto sua aparência externa mostrava. Aquela franginha sobre os olhos pode enganar bastante, mas eu sei que existe muito por trás dela.

Bom, isso não vem ao caso. Com tantas beldades masculinas nessa sala eu não vou ficar falando de mulheres né? J'ai save! *

*Me poupe

E por falar em “cara”... ou melhor, “caras”, tinha dois muito interessantes bem ali, do meu lado. O cara que estava soltando fogo pelas ventas por causa das bolinhas de papel que atingiam suas costas e, bem ao meu lado, um cara que chamaria a atenção até de uma dessas noviças da Junipero Serra.

Eu estava evitando o máximo possível observá-los por muito tempo, isso com certeza iria parecer assédio sexual, porque havia alguns pontos físicos que me chamavam muito a atenção neles. Talvez os seus músculos muito bem modelados. É, a genética deles está de parabéns. Mas eu sei que quanto mais eu os aprecio, mais atirada eu vou parecer, o que eu não sou, fato.

Mas quer saber, eu acho que eu deveria ser. Digo, atirada. Porque aquele cara, o das bolinhas de papel, merecia que uma garota o pegasse de jeito. Eu bem que queria que fosse o contrário disso, digo, se ele desejasse me pegar de jeito também, mas ele não parece ser um tipo de cara que faria isso. Ou talvez faça, mas eu não acho que eu represente atração pra ele. Bom, isso me deixa meio errada, sabe, pensar na possibilidade de um cara não estar me notando. É algo que quase nunca acontece.

Enquanto aquela velha ranzinza continuava com as explicações, e enquanto a briguinha de bolas de papel se desenrolava, eu puxei a minha bolsa que estivera pendurada no encosto da minha cadeira e retirei uma lixa de unha que estava dentro dela. Se eu não quero prestar a atenção na aula, se quem eu quero que preste atenção em mim, na verdade, não presta, melhor eu arranjar algo pra fazer.

Lixar as unhas é uma boa opção. Elas estão mesmo precisando de um bom trato. Então, iniciei aquele processo. Lixa vai, lixa vem. Cruzes, eu deveria amputar os dedos, minhas unhas estão um horror.

O fato é que fiquei ali, entretida nesse ato, e nem percebi a quantidade de olhares meio irritados que estavam direcionados a mim. Quando levantei a cabeça e fitei as pessoas ao meu redor, eu então entendi a razão das atenções estarem viradas pra mim. Não, não era pela maciez dos meus cabelos, ou pelo brilho dos meus olhos azuis... era pelo barulho irritante das lixadas.

E, pra minha surpresa, aquele segundo cara, não o que estava sendo bombardeado com bolas de papéis, mas o que estava ao meu lado, fortão, e que estivera prestando atenção na aula até aquela minha interrupção em sua concentração, pois é, ele também estava me observando. Qual é mesmo o nome dele? Hum... acho que Johny... é isso ai... ! Uau! Ele estava prestando atenção em mim. E ele é tão... cheio de personalidade. Eu suspeito que ele não seja tão nerd quanto gosta de aparentar.

Eu até ficaria bem contente se ele não estivesse me fuzilando com os olhares. O que eu fiz de errado? Lixa vai, lixa vem. Tá, tá bom! Parei!

Engoli em seco e me endireitei na cadeira, pretendia absorver algo da aula, mas, pra minha surpresa, já havia perdido toda a explicação e tudo o que eu sabia é que haveria um trabalho em grupo... E as informações estavam no quadro...

Daniel Meyers,
Adelle Bourbon,
Angelique Bruni,
John Hoew.
Peça: Sonhos De Uma Noite De Verão.


Vejamos... Adelle sou eu. Ok. Confere. Daniel... quem é mesmo Daniel? Ah, droga, eu deveria ter decorado os nomes dos meus colegas de turma. Ah sim... Daniel é o carinha nerd das bolinhas de papel. E Angeliquie é a garota que está tirando ele do sério. Ok. Confere também. E o John... John? Que John? Não tem nenhum John por aqui! A velha cocoroca surtou foi? Ah não... John.. Johny! Ah, Confere!!

- Ei, você é o tal Hoew daquela lista ali né? – soltei isso repentinamente, com a minha descoberta de que era ele. Tão repentinamente que eu o assustei, principalmente depois que estiquei meu braço e apontei minha lixa na direção dele. Por sorte eu não lixo a cara dele.

Que patético que foi aquilo. Mas foi divertido. Bem divertido mesmo. Ele curvou o corpo para trás a tempo quando minha lixa estava a uns pouquíssimos centímetros de seu nariz. Eu juro que eu não queria ter perdido o controle, mas eu caí na gargalhada. Ele não parecia muito divertido, claro, o motivo da risada era ele, e por isso estava tão visivelmente irritado. Só acho que ri muito alto, porque a garota... hum... a Angelique encerrou a conversa que ela estivera mantendo com o garoto nerd... hum... com o Daniel, só para poder me observar e tentar entender as razões e origens do meu riso.

- Bourbon. – foi tudo o que Angelique disse, e me pareceu muito grosseiramente.

Eu não sei não, mas acho que ela pensou que eu estava rindo dela, e do carinha, o Dan. Não, eu não estava prestando atenção neles. Mas agora que eu estou, gostaria mesmo de ser atirada, pelo menos eu competiria no mesmo nível com ela, porque estava na cara que ela estava se atirando para o Daniel.

Engoli em seco pela segunda vez, voltando a olhar para o Johny e bolando algo para dizer-lhe.

- Foi mal pela lixa. – disse a ele, meio sem jeito e contendo um riso. Ele não me pareceu uma pessoa muito amigável, seus olhares eram de completo ódio, era como se eles pudessem me perfurar de tão intensos. Mesmo assim eu não iria me intimidar. – Acho que vamos fazer um trabalhinho juntos, mon Cher*.

*meu querido

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MensagemAssunto: Re: Working in groups [fechado, fikdik]   Working in groups [fechado, fikdik] EmptyQua Fev 11, 2009 3:34 pm

Literatura não era minha aula preferida,porque por mais que gostasse de ler,não significa que goste de literatura,são coisas bem distintas...
Foi por conta disso que escolhi fazer Direito,até pensando que não teria literatura,mais heis o que me aparece no horário de aula......
E o que eu podia fazer além de prestar atenção?Nada.
Até porque lançar bolinhas de papel como uma garota fazia,eu não podia,essa era a pior coisa de sentar na frente,é lógico que depois eu iria mudar de lugar.
O cara do meu lado estava irritado com a menina,mas eu não me incomodaria de ter alguém como ela jogando bolinhas de papel em mim...
Isso irritaria,mas pelo menos seria mais legal que a aula.....
E quando eu me referi em ter algo para tirar atenção da aula,não me referi especificamente a um barulho de lixa de unha.
Então olhei um pouco feio para a menina,que surpreendentemente......ou não,estava sentada do meu lado,era a francesa,aluna de intercâmbio senão me engano,muito bonita também,mas isso não cobria o fato de ter feito um barulho irritante com a lixa...
Quando voltei a atenção para a aula,[s]mesmo que não quisesse[/s],eu vi no quadro a distribuição de trabalhos sobre Shakespeare e um dos primeiros e que incluía meu nome:

Daniel Meyers,
Adelle Bourbon,
Angelique Bruni,
John Hoew.
Peça: Sonhos De Uma Noite De Verão.

Não dei a devida liberdade para a Sra.Darling me chamar pelo meu apelido....mas,eu não ligo pra isso.
Angelique era a menina das bolinhas de papel,Adelle a menina da lixa...e Daniel era o que estava do meu lado.
É,esse grupo com certeza renderia muito.
Ei,você é o tal Hoew daquela lista ali né?
E então me virei e quase levei uma lixada(?) na cara.
-Com certeza,e você deve ser uma das sortudas que está no meu grupo não?
Aquilo não era uma cantada,só estava sem comentários para tal ocasião....
Então foi interrompido por alguém antes que pudesse se quer concluir minhas falas e citar a lixa de unha..
-Bourbon.
Logo notei que ela,Angelique,já estava do lado do Daniel,lançou um olhar de ódio para a menina do meu lado,é,a francesa mal chega e já tem gente que não gosta dela..
-Foi mal pela lixa. Acho que vamos fazer um trabalhinho juntos mon Cher.
Bourbon disse sem nem ligar para Angelique.
Mesmo a contra gosto,eu a respondi,tentando ser o mais educado possível.
-Só te perdôo pela lixa,senão fizer mais isso,se não é bem que capaz que eu fique como a sua 'amiguinha' ali.
E apontei para Angelique sem o menor medo dela depois vir brigar comigo.
E soltei uma risada,não era bem do meu feitio ser 'mal educado' com as pessoas...mas,ela não me pegou em uma aula boa.
E por mais que já tivesse lido essa peça,esperava que os outros já tivessem lido também,não iria fazer o trabalho de ninguém......
Então decidi voltar a ser educado,já que conviveria com eles por um tempo.
-Bom,não vou me apresentar,não há necessidade,mas,você já leu essa peça não,mon Cher?
Aquela palavra soava horrível saindo de minha boca,mas,digamos que meu francês não ia além de palavras básicas,e já que ela me tratava como 'seu querido',eu poderia até fazer um pequeno esforço também.


Off:Desculpa se o post não estiver bom,melhoro no próximo,prometo**
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MensagemAssunto: Re: Working in groups [fechado, fikdik]   Working in groups [fechado, fikdik] EmptyQui Fev 12, 2009 5:38 pm

Meu azar é algo inacreditável.

E eu sabia disso, principalmente depois que a morena que me arremessava bolinhas veio até mim, rindo.

- Você tem mesmo muita sorte! – fez troça, rindo, e eu a fulminei com o olhar.

Eu já tinha azar o suficiente para distribuir a todos; ela não precisava me lembrar disso.

Só sei que fui assolado por uma vontade repentina de voar em seu pescoço e fazê-la engolir todas as bolinhas de papéis arremessadas contra mim, e torci os punhos.

Trincando a mandíbula, mandei-lhe calar a boca, enquanto uma loirinha muito bonita, por sinal – que logo descobri ser a tal Adelle do meu grupo – conversava, apontando uma lixa de unha para o cara sentado ao meu lado. Jhony Hoew, parecia.

Então meu grupo estava completo. A garota irritante deveria ser Angelique Bruni. Irônico, o apelido dela deveria ser Angel, o que é o completo oposto dela.

Ficou meio óbvio que não gostei dela logo de cara.

- Bourbon – falou Angelique entredentes, encarando a menina loira ao lado de Jhony.

A loirinha piscou os olhos azuis, em descaso, e engoliu em seco.

- Foi mal pela lixa. – pediu a meu companheiro de tortura trabalho.

Ele disse algo sobre ela parar com a lixa, mas eu não prestei muita atenção.

Meus olhos estavam grudados na morena que estava não muito longe de mim.

Ok, Angelique podia ser meio surtada, mas ela era linda.

Mas ainda louca, então eu estava na defensiva. Não sei, de repente ela podia saltar com uma faca e me atacar. Certamente eu não gostaria de descobrir.

Enquanto ainda a encarava de esguelha, a professora anunciou:

- O ensaio contará como nota de prova de vocês; quero ele entregue em minhas mãos no mais tardar no fim do mês.

Eu engoli em seco. Nós teríamos que dissecar uma peça em um mês.

Aposto foi mais fácil construir Roma.

- Pessoal, – chamei atenção das pessoas a minha volta. – esse trabalho vai ser algo bem... grande. – tentei.

Agora que eu já tinha a atenção de todos, suspirei.

- E eu não quero fazê-lo nem um pouco. – concluí.
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MensagemAssunto: Re: Working in groups [fechado, fikdik]   Working in groups [fechado, fikdik] EmptySáb Fev 14, 2009 11:53 am

Não vou dizer que eu tinha motivos para não gostar da Francesa de sotaque forçado. Eu não tinha motivos, só via nela que estávamos prestes a uma competitividade por John, não que ela realmente parecesse se interessar por ele, na verdade, estava mais para o lado avoado que competitivo.
Acalmei-me, apesar de que cada poro do meu corpo gritava loucamente por um cigarro. Se eu os tivesse em mão estaria fumando como uma chaminé, sem me importar com os alunos ou a professora à qual não me recordo o nome no momento. Coisas banais são fáceis de se esquecer.
Virei-me de costas e apoeie meu corpo sobre a mesa de Daniel, mantendo os braços cruzados e o ignorando ao meu lado. Passei meus olhos sobre a carteira de Johny, pensando em uma besteira qualquer para se falar, porém, a falta do meu vício estava me deixando mais lenta e desanimada, minha boca seca, não estava impelida a dizer absolutamente nada.
- Bom, não vou me apresentar, não há necessidade, mas, você já leu essa peça não, mon Cher? - ele disse, iniciando um diálogo com Adelle - seu nome era complicado demais para se esquecer.
- Leu... Mon Cher? - reforcei sua pergunta, com um sotaque extremamente forçado e gargalhei, implicando e olhando para Adelle. Senti que ela tinha medo de mim e isso era ótimo. Medo é sinal de respeito e respeito é sinal de superioridade. Minha única ideologia de vida.
Porém, a pergunta de John ativou um sinal em meu cérebro. Eu, certamente, não li, nem sequer ouvi falar sobre tal peça.
Tinha coisas mais interessantes para fazer, seja quebrando alguma boate ou vendendo minhas porcarias.
Mas agora, o fato de eu não saber sobre a histórtia, era um ponto negtativo. Estaria perdida se eu não tivesse ao menos uma sinopse sobre a peça ou... Alguém para que me ajudasse.
Imediatamente meus olhos rolaram para o lado de Dan, ao meu lado.
- O ensaio contará como nota de prova de vocês; quero ele entregue em minhas mãos no mais tardar no fim do mês. - disse a velha de cabelos presos.
Eu soltei um suspiro e me virei de frente a Daniel.
Já que não teria prova e, por conseguinte, eu não poderia colar, então teria de apelar pro mais inteligente do grupo e quem sabe nós terminássemos isso a tempo de eu dar uns pega em Johny? Não seria de todo mal. Melhor, não seria de mal algum.
Senti que Daniel estava me olhando, porque diabos eu não sei, mas talvez pudesse aproveitar disso, apesar de ter, no fundo, achando de uma graça seu olhar e até mesmo reparei bem em seus olhos líquidos.
Ele se voltou para o restante do grupo e já chamava a atenção da turma que se dissipava. John estava num diálogo monotóno com Adelle, enquanto eu, bem, ainda maquinava uma forma de tornar isso tudo, realmente, interessante. Ao meu ponto de vista, claro.
- Pessoal, – chamou a atenção de todos nós – Esse trabalho vai ser algo bem... grande. – ele tentou e eu soltei uma gargalhada.
John e Adelle o fitaram, eu o olhei divertida e irônica, então ele murmurou:
- E eu não quero fazê-lo nem um pouco. – arfei.
- Eu também não, lindinho. - disse debruçando meu corpo sobre sua mesa. Apoeie minhas mãos no tampo frio de madeira e aproximei meu rosto do dele. Sussurei: - Mas você vai dar um jeitinho de me ajudar... Não vai? - isso soou mais como uma ameaça, já que minha voz era rispida e meus olhos brilhavam maléficamente.
Esperei que ele tivesse notado, não queria ter de apelar para a violência. Não com ele, porque seria um pecado bater em alguém tão bonito.
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MensagemAssunto: Re: Working in groups [fechado, fikdik]   Working in groups [fechado, fikdik] EmptySáb Fev 14, 2009 11:43 pm

Algo no fundo da minha consciência estava me dizendo que aqueles seriam meus novos carmas. Amigos, talvez, mas ainda teria problemas com eles. A começar pela nossa aparente falta de simpatia uns pelos outros.

Bom, não que estivéssemos travando uma luta ali, ou que estivéssemos nos fuzilando com nossos olhares, mas havia muita ironia nas poucas palavras que dirigíamos uns aos outros e uma certa atmosfera bem pesada pairando sobre nós.

Sabe, isso não me intimida. Talvez sim, porque eu não gosto de caçar grandes confusões. Eu prefiro ficar na minha, embora eu nunca engula desaforos calada. Essa não era uma situação de “desaforos”. Estávamos apenas nos conhecendo melhor. Vamos, dêem um crédito pra nós, acabamos de saber que seremos parceiros em um trabalho em grupo.

E algo ainda me diz que esse trabalho vai nos render poucas e boas.

Aquele incidente da lixada na cara do rapaz que eu descobri se chamar Johny ainda estava me deixando desconfortável, uma vez que eu desejava soltar as risadas que eu estava mantendo presas no fundo da minha garganta. Eu não faria isso por consideração a ele, e porque eu sei que posso sair daqui com um pescoço destroncado. Esse cara parece ser meio explosivo. As palavras dele mostraram isso bem claramente.

-Só te perdôo pela lixa,senão fizer mais isso, se não é bem que capaz que eu fique como a sua 'amiguinha' ali. – Johny disse isto pra mim, com certa fúria queimando em suas pupilas.

Com aquelas palavras, ele apontou para a garota Angelique, a mal encarada. O que ele quis dizer com aquilo afinal? Era uma ameaça, certo? Essa parte eu entendi, mas ainda assim fiquei meio confusa. Ele iria jogar bolinhas de papel em mim?

Tanto faz, não posso fazer nada se ele não tem espírito esportivo.

Percebendo que a minha sessão lixa unhas não teria como continuar, afinal, acho que tínhamos um trabalho ali pra organizar, resolvi guardá-la de volta na minha bolsa. E durante esse processo eu ouvi a risada que Johny havia deixado escapar de seus lábios. Me pareceu irônica, e realmente foi. Aquilo fez meu sangue ferver por dentro, mas eu não iria me rebaixar tanto quanto ele. Por isso, cerrei meus dentes e respirei fundo, voltando a atenção para ele e os outros com uma expressão completamente inabalável.

-Bom,não vou me apresentar,não há necessidade,mas,você já leu essa peça não, mon Cher? – Johny retornou a dizer, sua voz agora um pouco mais calma, sem aquele sarcasmo usual.

Eu precisei piscar algumas vezes pra acreditar que ele havia mesmo me imitado no “mon Cher”. Aquilo sim soou estúpido, ainda mais na voz dele, o que não combinou nem um pouco. Mas a razão pra eu cerrar meus dentes ainda mais fortes do que antes foi o fato de que alguém estava se intrometendo naquela conversinha – nada amigável – particular.

- Leu... Mon Cher? – foi Angelique quem se pronunciou entre nossa conversa, também forçando um sotaque francês falso ao pronunciar as minhas palavras “mon Cher”. E, em seguida, soltou uma risada bem parecida com aquela que John também me direcionara. Eles estavam combinando isso?

Johny me irritando daquela forma era até bem aceitável, porque eu quase enfiei uma lixa por suas narinas alguns minutos atrás. Mas a Angelique não tinha razões pra implicar comigo. A não ser o fato de que nossos santos não pareciam se bater muito, o que já é um grande motivo pra entrarmos em conflito, se for parar pra pensar.

Eu quase tive a impressão de que meus dentes rachariam com o aperto que eu estava aplicando neles. Recobrei minha sanidade, sim, porque eles me tornam insanas, com pensamentos bem psicóticos de avançar em seus pescoços... E disse, muito calma e de queixo erguido:

- Bom, não exatamente, mas eu não acho que isso vá ser um grande problema.

Ah, tudo bem que isso não convenceu nem a mim mesma. Eu nunca havia lido esse livro, embora eu já houvesse lido outros de Shakespeare. Muito Barulho por Nada é o meu favorito, mas além dele eu só conhecia o clássico Romeu e Julieta e fiquei com uma ponta de raiva por essa não ser nossa peça, porque ai então eu poderia ser escalada pra representar a doce e poderosa Julieta e, claro, o Daniel seria o lindo e cavalheiro Romeu. É, mas não era essa a nossa peça.

- O ensaio contará como nota de prova de vocês; quero ele entregue em minhas mãos no mais tardar no fim do mês. – ouvi a professora velhaca anunciar para a turma.

Aquilo me assustou muito, eu confesso, porque isso significava que teríamos de destinar horas de nossos dias para nos reunirmos e ensaiarmos aquilo. Logo, conviveríamos mais do que apenas entre essas paredes da sala de aula. E isso não é algo bom, uma vez que não vai dar certo, definitivamente.

Mas ai então eu percebi que eu não era a única preocupada com o fato de precisarmos mesmo nos preparar para aquela peça, porque todos estavam tensos. Ainda mais depois de saber que eu não conhecia a história.
Ficamos em silêncio por alguns segundos que se arrastaram como se fossem intermináveis horas. Estávamos meio que pensativos, embora eu não estivesse pensando em nada. Mas eu não sei quanto a eles.

Foi quando decidi observá-los um pouco mais a fundo. Eu sou observadora, é apenas prazeroso fazer isso.
Percebi que havia uma troca de olhares bem suspeita entre Angelique e Daniel, o que me deixou meio errada diante deles. Percebi que talvez eu fosse sobrar ali.

- Pessoal... – a voz do Dan me fez sair imediatamente dos meus devaneios, ele estava se dirigindo a nós – Esse trabalho vai ser algo bem... grande. – ele continuou, me deixando meio assustada. - E eu não quero fazê-lo nem um pouco.

Ow, como assim rapaz? É impressão minha ou tá afim de jogar todo o trabalho pesado nas nossas costas?

- Eu também não, lindinho. – Angelique foi rápida e disse isto a ele, debruçando-se sobre a mesa, o que eu encarei como uma tremenda ousadia. - Mas você vai dar um jeitinho de me ajudar... Não vai?

Eu juro que se eu fosse de baixarias eu iria me levantar dessa cadeira e arrancar os cabelos dela. Onde já se viu, fazer charme daquela forma? Na nossa frente? Estúpido...
Não que eu me importasse, sabe, eu não tenho nada com esse cara, o Dan, mas seduzir as pessoas desse jeito, em troca de favores... tsc tsc...

Revirei os olhos e respirei fundo, afastando uma mecha de cabelo que caíra em meus olhos. Eu mereço isso. Tô vendo que toda a parte difícil vai sobrar pra mim. Dois nessa parada já estavam pondo as perninhas de fora.

Meio indignada, suspirei; meio impaciente, bati os saltos da sandália sobre o chão, como se estivesse descontando a angustia no piso. Esperei pela resposta que o Daniel daria a ela, mas acho que ele falou tão baixo que meus ouvidos não captaram direito.

- Prestem atenção em uma coisa... e vou falar só uma vez, Cherris. – iniciei, meio assustada com meu potencial de chamar-lhes a atenção. – Eu me recuso a mover um pauzinho se quer neste trabalho se eu tiver que fazê-lo sozinha. – eu estava mesmo furiosa, mas apenas defendendo meu lado, e percebi que eles estavam prestes a protestar, mas eu os interrompi a tempo, espalmando minha mão no ar e erguendo o queixo ainda mais. - Taire la bouche. – meu francês deve tê-los deixado confusos, mas eu simplesmente pedi para que calassem a boca, e acho que os instintos deles entenderam isso. – Qual vai ser, afinal? Vamos ter pares românticos nessa peça? Porque eu preciso me manifestar sabe... – eu estava prestes a despejar minha ira pelo incidente da lixa e pelo mdo como eu fui mal tratada... e eles estavam bem atentos em mim. – Eu não pretendo enfiar minha língua na boca desse cara, nem mesmo se isso me rendesse uma medalha de honra ao mérito.

E, então, apontei um dedo na direção do Johny. É cara, engula essa. Não era nenhuma risada sarcástica ou nenhum olhar de fúrias, mas deve ter tido o mesmo impacto, porque eu percebi que a mandíbula dele se movimentou um pouco e os olhos se estreitaram para mim.

Ah, Deus, recolhi meu dedo no mesmo instante que lembrei que minhas unhas estavam depreciativas.

Será que peguei pesado?


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MensagemAssunto: Re: Working in groups [fechado, fikdik]   Working in groups [fechado, fikdik] EmptyDom Fev 22, 2009 5:51 pm

Trabalhos são trabalhosos.....o nome mesmo já diz......eu sempre gostei de fazer os meus sozinhos....em grupo nunca há cooperação.....mas,não me tornei um nerd popular por fazer trabalhos sozinho ou pelos outros......mas isso era lá em Chicago.

Aqui a situação é um pouco diferente.

Primeiro,minhas notas continuariam a mesma.....segundo.....eu teria que aturar esse grupo,porque,por mais que eu soubesse que consigo mudar a situação numa boa.....eu não o faria,não agora na primeira vez,até porque as meninas são bem bonitas.

Eu acompanhei a discussão dos três em silêncio,até mesmo a chantagem de Angelique...e até mesmo quando Adelle disse que não queria me beijar....

-Bom,eu com toda certeza,não quero a sua língua na minha boca.-Disse no mesmo tom dela....por um lado,eu estava mentindo,mas,sou um rapaz orgulhoso......

-Chegamos a um acordo,que bom!Ninguém quer fazer esse trabalho e eu não o farei por ninguém,ou cada um faz sua parte ou nenhum leva nota......e-Me virei para Angelique nesse momento......-....sua chantagem pode não dar certo Angelique.

Tinha certeza que a mãe dela tinha se equivocado ao dar esse nome a ela.....

Eu podia estar agindo como um 'líder mandão'.....mas na verdade,só estava resumindo o que os três tanto rodearam a falar e não chegaram ao ponto.....

-Bom,vamos ao que interessa,porque o tempo é precioso.....aonde nos encontraremos para resolver tudo?-Perguntei em um tom mais gentil....mas na verdade,queria ir embora dali logo.....de preferência com tudo já esquematizado......

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MensagemAssunto: Re: Working in groups [fechado, fikdik]   Working in groups [fechado, fikdik] EmptyQui Fev 26, 2009 1:20 pm

Acho que sou apto para resumir razoavelmente bem a situação na qual nos encontrávamos: o trabalho era ridiculamente extenso, e nenhum de nós quatro estava querendo macular nossas mãos com tinta.

E cada um de nós estava passando o trabalho para as costas do outro.

Acho que era o mais racional a se fazer, mesmo.

Depois de Adelle protestar, com fervor, contra beijar Johny (e, não me entenda mal, eu também não estava um poço de excitação se tivesse que beijar Angelique) e Angel ter me chantageado, eu encarei a todos.

Sim, estava ciente de que o ensaio não seria feito por si só, então, por mais que não estivéssemos confortáveis nas presenças uns dos outros, teríamos de nos suportar até a conclusão do maldito trabalho.

- Que tal se nós fizermos uma nova roupagem para a peça? – sugeri, uma idéia surgindo em minha cabeça.

Angelique olhou para mim como se eu fosse louco; talvez por que eu a estivesse forçando a pensar, ou algo assim.

Dei um sorriso de lado e me ajeitei na carteira desconfortável, pendendo gentilmente para o lado de Angel.

- O que eu quis dizer foi que poderíamos reescrever a peça, usando linguagem dos dias de hoje, e coisas que as pessoas fariam. Vamos ser francos, quem aqui é prometido em casamento contra a sua vontade? – instiguei, sem saber exatamente como continuar e onde aquilo ia me levar.

Diretamente até uma nota dez, espero.

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MensagemAssunto: Re: Working in groups [fechado, fikdik]   Working in groups [fechado, fikdik] EmptyTer Mar 03, 2009 10:18 pm

Bem, todos haviam chegado a uma conclusão: ninguém queria fazer esse trabalho sozinho para outra pessoa ganhar a nota.
É, todo mundo é assim, caretas!

Na verdade eu também não queria fazer trabalho para ninguém e nem teria condições de fazer, no máximo sairia um teatro de fantoches com dois bonequinhos falando palavrões e isto se eu não acabasse chantageando a professora com minhas drogas.
Não me leve a mau, ela tinha mesmo cara de drogada e isso é inegável.

Contudo, ainda que eu não quisesse estar nesta universidade, com pessoas metidas e só um gostoso por sala, eu estava. Obrigada, mas estava.
Originalmente eu só queria saber como era ser uma drogada e traficante em uma universidade de nerds, mas descobri que não era tão bom quando pensei, já que nenhum proveito eu poderia tirar disso, nem mesmo jogar aquele gostoso do lado contra a mesa.

Eu queria mesmo agarrar Johny, mas ele não parecia ser o tipo de cara fácil de se pegar e isso me excitava. Era algo simples, da mesma forma que eu me aventurei em entrar em uma universidade mesmo que fosse impossível essa idéia, também quero me aventurar com aquele carinha com o abdômen sarado que além de ser um mistério é um dos nerds mais bonitos da sala.

Eu gostaria mesmo de passar o resto da aula babando sobre ele e acho que ele até notou, o que não me importava, já que eu só esperava surgir o momento para eu me 'revelar', porém o grupo estava revoltado, uns brigavam e os outros chantagiavam...
É claro que aquela pequena chantagem que eu fiz ao Dan foi só uma provocaçãozinha, mas pareceu gerar uma rebeldia e eu, realmente, adorei isso.

Então, não poderia mais me concentrar com a balburdia que se formava e esta começou pela francesa e seu ataque de histeria.
- Prestem atenção em uma coisa... E vou falar só uma vez, Cherris. – ela disse e sua vozinha fina acabou por nos chamar a atenção – Eu me recuso a mover um pauzinho se quer neste trabalho se eu tiver que fazê-lo sozinha. – ela estava nervosa e parecia explodir logo, logo. Não seria de todo mal ver pedaços de carne francesa explodindo pela sala. Mas antes que eu pudesse dizer algo do gênero ela me interrompeu – Taire la bouche. – que porra era isso afinal? Odiava o sotaque francês e estava odiando ainda mais aquele sotaque forçado que ela usava para se exibir. De qualquer forma era esperar para ver – Qual vai ser, afinal? Vamos ter pares românticos nessa peça? Porque eu preciso me manifestar sabe... – ah o que ela disse a seguir foi totalmente e completamente do meu agrado – Eu não pretendo enfiar minha língua na boca desse cara, nem mesmo se isso me rendesse uma medalha de honra ao mérito. - então ela apontou para o Johny e mesmo que eu achasse que isso era só uma forma de não admitir que ela queria, tanto quanto eu, agarrá-lo ali mesmo, eu gargalhei satisfeita.

- Bom,eu com toda certeza,não quero a sua língua na minha boca. - ele contradisse e eu gargalhei mais alto ainda sem me importar de estar chamando a atenção.

Esperei que todos falassem as inutilidades que tinham de falar então eu diria algo ainda mais inútil.

- Chegamos a um acordo, que bom! Ninguém quer fazer esse trabalho e eu não o farei por ninguém,ou cada um faz sua parte ou nenhum leva nota... E.... - Johny disse e me lançou um olhar direto. Opa, gostei disso! - ....sua chantagem pode não dar certo Angelique. - e não gostei disso.

Maldição! Agora que eu estava quase conseguindo que o Dan fizesse todo o trabalho para mim...
É, na verdade, ele não parecia nem se importar se eu estava ali ou não, de qualquer forma este foi um pensamento irônico.

Apenas dei de ombros e esperei Daniel se manifestar, então eu diria o que tinha de dizer.

- Que tal se nós fizermos uma nova roupagem para a peça? - ele disse empolgado, ignorando a pequena discussão e tentando desviar o assunto.

Olhei-o como se estivesse com um parafuso à menos, o que foi injusto já que a única ensandecida dali era muá.
Mas ainda sim eu não estava ouvindo muito bem o que ele disse de forma que não entendi uma vogal sequer.

- O que eu quis dizer foi que poderíamos reescrever a peça, usando linguagem dos dias de hoje, e coisas que as pessoas fariam. Vamos ser francos, quem aqui é prometido em casamento contra a sua vontade? – ele falou e eu acenei com a cabeça retribuindo seu sorriso de canto - que devo dizer, era um sorriso lindo - com um outro, porém irônico e nem um pouco bonito.

- Bem, eu vou dizer o que acho... - eu falei me desencostando da carteira de Dan que era onde eu estava o tempo todo.

Eles aguardaram enquanto eu, sutilmente, apalpava o bolso da minha roupa e tirava de lá meu velha maço de cigarros. Eu coloquei um cigarro sobre os lábios e o acendi com um isqueiro que sempre guardava junto de mim.
A fumaça inundou a sala e eu não me importei se estava incomodando alguém.

- Fodam-se os ataques de histerias, quem não quer fazer o trabalho todo sozinho não faça e porque diabos estes ataquinhos? - eu gargalhei - Depois a lunática aqui sou eu.
- eu traguei meu cigarro e soltei a fumaça para o alto rindo da cara de espanto do meu grupo. Desde que os conheci eles apenas me olhavam assim... Lamentável. - E Johny... - eu me debrucei sobre sua mesa, não tão próximo quanto eu fiquei de Dan. Apoiei minhas mãos sobre a tampa de cor creme e disse - Eu não me importo se você quiser enfiar sua língua na minha boca ou em qualquer outro lugar do meu corpo... - eu me afastei rindo e me apoiei sobre sua mesa, ficando de costas para ele. Cruzei um braço sobre meu colo e traguei mais uma vez o cigarro e disse - Mesmo que eu não vá ganhar nada com isso. - dei de ombros e continuei a fumar, ignorando toda e qualquer exaltação. Já tiveram ataques de mais para um dia.


- Ah! E claro, adorei sua idéia Dan!
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MensagemAssunto: Re: Working in groups [fechado, fikdik]   Working in groups [fechado, fikdik] EmptyDom Mar 22, 2009 4:39 pm

É, essa nossa relação vai ser muito mais difícil do que eu estava pensando que seria. Desde o primeiro instante em que soubemos que teríamos que fazer aquele trabalho juntos, nossos santos não bateram uns com os outros. Mas algo bem lá no fundo me dizia que esse trabalho ia nos causar umas dores de cabeça bem terríveis.

Isso também não vem ao caso agora. Sim, porque tudo o que eu realmente quero é me livrar desse trabalho maldito e então não vou mais precisar dirigir uma palavra sequer a todos eles.

Sabe, no inicio eu até pensei que fosse uma idéia interessante estarmos juntos em um mesmo trabalho de equipe. Principalmente depois que eu percebi que aqueles rapazes eram mesmo muito apetitosos. Mas agora eu tô começando a mudar de idéia. O que adianta eles serem tão atraentes, tão gatos... Se são um poço de arrogância, brutalidade e são tão espaçosos. Eles estão tentando cair fora e jogar todo o trabalho nas costas de algum imbecil que talvez seja eu. Sim, porque, no fim das contas, se eles resolverem não ajudar em nada, eu vou acabar fazendo tudo sozinha porque eu detesto tirar notas baixas, e vou ter pena demais de riscar o nome dos membros que não participaram.

Depois que eu desabafei quanto àquela coisa de não querer contracenar alguma cena romântica com o Johny, ele me respondeu com uma provocação à altura, e que me deixou realmente muito fula da vida.

- Bom,eu com toda certeza,não quero a sua língua na minha boca. – Johny disse, tão sarcasticamente que me deu nojo.

Não tive nem mesmo oportunidade para revidar aquela grosseria, porque ele continuou sua falação logo em seguida.

- Chegamos a um acordo, que bom! Ninguém quer fazer esse trabalho e eu não o farei por ninguém,ou cada um faz sua parte ou nenhum leva nota... E.... – Johny disse, olhando-nos de um modo muito desafiador. Eu senti firmeza em sua voz, e concordei com ele quanto àquele ponto de vista. Pelo menos o cara tem um senso bom quanto às coisas. Basta ele saber, agora, que eu também não vou fazer essa merda de trabalho sozinha e colocar o nome dele. Não mesmo. Mas então ele continuou o que estava dizendo - ....sua chantagem pode não dar certo Angelique.

Ah, como eu gostei disso. Ponto pro Johny-nerd-gosto-que-me-tira-do-sério! Mandou bem, rapaz. E pela cara que a Angelique fez, Ow... ela não gostou nem um pouco das palavras dele. Ótimo, quem sabe agora ela não percebe que está sendo inconveniente com os garotos. Na verdade, ela poderia dar em cima do Johny o quanto ela quisesse... Porque eu não estou nem ai pra ele. Mas eu estou furiosa com ela por ela estar sendo tão atirada não apenas com ele, mas com o Daniel também. Convenhamos, o Daniel é realmente uma fofura, e não é pessoa pra Angelique. Fato.

- Bom,vamos ao que interessa,porque o tempo é precioso.....aonde nos encontraremos para resolver tudo? – Johny retornou à dizer, percebendo que todos nós havíamos ficado calados.

Eu não disse nada apenas porque eu não queria estragar aquele momento ótimo em que a cara da Angelique estava estirada sobre o chão. E Daniel também não parecia nem um pouco a fim de se manifestar. A verdade era uma só: Johny estava se mostrando um ótimo organizador. Estava liderando o grupo e era muito mais fácil termos alguém pra passar as coordenadas, e então só teríamos que fazer o que a nossa parte mandasse. E sua pergunta caiu em uma boa hora. Precisávamos mesmo de um lugar para organizarmos o nosso trabalho. Mas onde?

A Universidade Junipero era o lugar ideal, porque eu não queria mesmo ter que gastar as horas do meu dia fora da universidade pra fazer um trabalho ridículo desses.
Eu até tentei sugerir algo, mas eu não tive tempo, novamente. Parecia um complô quanto a mim dizer algo.

- Que tal se nós fizermos uma nova roupagem para a peça? - Daniel se manifestou, dando sua sugestão.

Não tinha nada haver com a pergunta que o Johny havia feito anteriormente. Eu não entendi logo de cara o que o Dan queria com aquela sugestão dele, e parece que não fui a única porque todos os outros dois estavam olhando pra ele com a mesma cara de interrogação.

- O que eu quis dizer foi que poderíamos reescrever a peça, usando linguagem dos dias de hoje, e coisas que as pessoas fariam. Vamos ser francos, quem aqui é prometido em casamento contra a sua vontade? – Daniel se explicou, sorrindo ladinamente de um jeito muito, muito atraente.

É por isso que eu digo que esse cara não é pessoa pra Angelique. Onde já se viu. Ele tem uma carinha tão nerd, tão fofa, tão angelical. E Angelique... Bom, a garota tem um nome sugestivo, mas um ‘sugestivo ao contrário do que ela realmente é’. Sim, porque essa garota é a personificação do demônio.

Pensei em alguma resposta que eu pudesse dar a ele, mas então a Angelique resolveu se manifestar bem antes de mim.

- Bem, eu vou dizer o que acho... – Angel disse, e eu sabia que dali não ia sair boa coisa. Mas quando ela começou a fuçar nos bolsos e tirou um cigarro deles eu tive certeza de que aquilo ia dar em merda - Fodam-se os ataques de histerias, quem não quer fazer o trabalho todo sozinho não faça e porque diabos estes ataquinhos? Depois a lunática aqui sou eu. – ela continuou, gargalhando e tragando do seu cigarro nas nossas frentes. É inacreditável, mas ela consegue infringir até as regras mais rigorosas dessa universidade. - E Johny... Eu não me importo se você quiser enfiar sua língua na minha boca ou em qualquer outro lugar do meu corpo... Mesmo que eu não vá ganhar nada com isso. – Ow, isso foi legal. Então ela continuou - Ah! E claro, adorei sua idéia Dan!

Eu não sei, mas tem horas que eu sinto um ódio extremo da Angelique pelas coisas absurdas que ela diz, e com as provocações dela. Mas tem horas que eu penso: essa garota sabe mesmo ser cruel com as palavras. Aquele ‘Mesmo que eu não vá ganhar nada com isso’ tocou o Johny bem fundo, eu percebi.

Sabe, eu acho que já está mais do que na hora da gente acabar com essas discussões todas. Já tá feito, certo? Nossos nomes já estão naquele maldito quadro e já somos uma equipe, querendo ou não. E nossa peça não pode ser outra. Então, vamos em frente.
Pigarreei só para chamar a atenção deles e pra tomar coragem. Funcionou, porque eles viraram na minha direção e esperaram pacientemente pelo o que eu iria dizer.

- Então está decidido, certo? Aqueles que não cooperarem neste trabalho, não receberão crédito algum. Vamos fazer uma roupagem completamente nova sobre a peça original e eu sugiro que arranjemos um lugar mais apropriado pra decidir todo o resto. – eu disse a eles, me levantando e apanhando minha bolsa. – Vamos! Estão esperando o quê? Temos uma biblioteca à nossa disposição, um jardim imenso, muitos corredores, algumas salas de aulas vazias e, Angelique, por favor, apague esse cigarro. Está prejudicando meus pulmões, Mon Cher.

Eles demoraram um pouco pra entender bem o que eu estava sugerindo que fizéssemos, mas não demoraram tanto assim.
Eu fui na frente, seguindo até onde aquela professora caduca estava. Alguém precisava pedir autorização pra sair da sala, mas, antes que eu alcançasse a velhota, que estava de costas para nós conversando com alguns alunos, eu percebi que os meus companheiros de equipe já haviam escapado da sala e me deixaram para trás.

Ah, se eles podem quebrar regras, porque eu não posso também?! Corri atrás deles e espero que ninguém daquela sala nos dedure.



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MensagemAssunto: Re: Working in groups [fechado, fikdik]   Working in groups [fechado, fikdik] EmptySáb Abr 18, 2009 8:35 pm

Ao que tudo parecia, não era só eu que queria ir embora, mas tínhamos que resolver aquele trabalho.
Eu ainda estava me perguntando porque, diabos, literatura fazia parte de Direito, isso não deveria nem passar perto, já que não tem muito a ver, mas, eu não era reitor, nem nada do tipo, só um aluno que conseguia nota sem precisar estudar.
Não que eu o fizesse.
Fui interrompido quando alguém decidiu falar sua opinião.
E acabei só pegando o fim de sua fala.
Mas a ideia era fácil de se captar, Dan sugeria uma nova roupagem, nada mal, pensei comigo mesmo, pelo menos estávamos saindo do ponto zero.
E logo Angel também começou a falar, bom, se eu tinha falado minha opinião, todos podiam expor também não?
Ouvi atentamente tudo que ela falava e apesar de tudo, dei um sorriso discreto em sua direção quando ela falou que não se importava quanto a minha língua, pelo menos ela era mais simpática que Adelle.
- Então está decidido, certo? Aqueles que não cooperarem neste trabalho, não receberão crédito algum. Vamos fazer uma roupagem completamente nova sobre a peça original e eu sugiro que arranjemos um lugar mais apropriado pra decidir todo o resto. Vamos! Estão esperando o quê? Temos uma biblioteca à nossa disposição, um jardim imenso, muitos corredores, algumas salas de aulas vazias e, Angelique, por favor, apague esse cigarro. Está prejudicando meus pulmões, Mon Cher.
Todos sabemos que cigarros prejudicam, mas nem a professora, que eu acho que não poderia ser chamada de professora, ligava, porque nós ligaríamos?
Mas de uma coisa ela estava certa, estava na hora de sair dali, afinal, não sairia mais nada de útil dessa aula.
Peguei meu material e percebi movimentos idênticos próximo a mim.
Já estava quase na porta quando percebi que todos estavam ali, menos Adelle.
Não pude evitar de rir quando percebi que ela pretendia pedir permissão, será que na França eles não faltam aula?
Já estamos lá fora quando parei e esperei Adelle.
-Adelle, primeira coisa sobre a América que você deve saber, não peça permissão para sair, principalmente se você está na faculdade, você fica parecendo criança.
Eu disse todo risonho, todos acham que eu pareço nerd, não nego que sou, mas por trás do nerd tem alguém que pode acabar com você.
E saí andando dali, pronto para encontrar algo mais decente que literatura pela frente.





[RP FINALIZADO]


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