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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Bem vindo!
Jonathan Maldok Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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© Shadowland Tales é uma criação de Dahiane e Alessandra. Todo o conteúdo do site pertence às Administradoras.
Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

 Jonathan Maldok

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AutorMensagem
The Shadow
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The Shadow


Mensagens : 528
Data de inscrição : 15/09/2008

Jonathan Maldok Empty
MensagemAssunto: Jonathan Maldok   Jonathan Maldok EmptyQui Jan 08, 2009 2:53 pm

[Dados do Player]

Nome
: Ayla
Idade: 14 anos
E-mail: jhonmaldok@yahoo.com.br
Comunicadores (MSN, YM, AOL...): ayla_mendonca@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem:
Sim. Angel (Mediadora), Josh (Fantasma) e Ellie (Humana)

[Dados do Personagem]

Nome
: Jhon Maldok
Idade: 21 anos
Data de Nascimento: 13/02/1986
Local de Origem: Las Vegas, Nevada
Artista Utilizado: Jude Law
Características Físicas: Alto, cabelos loiros escuro, olhos verdes, fisicamente atlético
Características Psicológicas: Sarcástico, frio, imponente, distante, fechado, insensível.

Biografia:

- Me conta mais sobre sua vida. – ela pediu, girando o corpo sobre a grama verde daquele parque colorido, só para ficar mais próxima dele. Não se importavam com as pessoas passando para caminhar ou brincar com as crianças, despreocupadamente deitaram ao chão e ficaram sobre a relva verde daquela manhã de domingo, admirando o céu ensolarado e o azul claro brincando entre o branco puro das nuvens.
- Lize... – seu tom era de repreensão, mas seu sorriso tirou qualquer dúvida de que a estivera repreendendo.
- Vamos lá John! Quem era sua mãe? E seu pai? Eu preciso saber, vai que você é um assassino ou coisa do tipo. – Lize brincava com o cabelo rebelde de Jhon e sorria, apoiando seu corpo sobre o dele.
- Sou alguma coisa do tipo.
- Ai! – ela fez uma careta, fingindo se assustar. – Não minta. – Lize girou, saindo de cima dele e se sentou eretamente para ouvir com atenção o que ele dizia. Sua teimosa e persistência eram apaixonantes, ainda sim que fossem defeitos.
O vento tocou a árvore que sombreava o local onde estavam e esparramou suas folhas verdes, bagunçando os cabelos castanhos e ondulados de Lize e o aroma de lavanda, que Jhon muitas vezes disse adorar, se espalhou pelo ambiente, ele sorriu sentindo aquele perfume doce.



Ele ainda podia sentir o perfume depois de tanto tempo e, mesmo que já não o fizesse mais sorrir, ele aspirou aquele cheiro e todas as lembranças inundaram sua mente como uma enxurrada violenta. Deixou-se castigar pelas memórias e fechou os olhos se perdendo nos devaneios da mente, mas ainda notando o vento forte soprando ao seu redor e o silêncio inócuo daquela rua vazia.


- E a sua mãe? – Liz continuou perguntando inocentemente, num interrogatório infindável, mas que não cansou John, ele respondia a toda e qualquer pergunta ainda perdido no cheiro melífluo que ela exalava.
- Continuou em Las Vegas, quando eu me mudei pra cá.
- Por Deus, você tinha 10 anos! – ela contestou, com um tom de espanto e indignação na voz, que só o fez rir mais da inocência da garota.
- As coisas não são assim em Nevada. Com 10 anos ou você saí de casa ou é expulso. – ele gargalhou mais da expressão desajustada de Lize e gentilmente tirou uma mecha de cabelo que teimava em tapar os olhos castanhos dela. Seus olhos líquidos brilhavam com mais intensidade conforme ele contava sua história de vida, era como se ela estivesse lendo um livro encantador e se admirava e surpreendia a cada página.
- Mas você veio morar sozinho? – perguntou, mordendo os lábios, se praguejando por não conseguir cessar as perguntas.
- Com meu avô.
- Isso ameniza um pouco as coisas. – ela sorriu e tocou os lábios dele suavemente, alisando seu rosto sem tirar o sorriso infantil da face.



Jonathan tragou mais uma vez seu cigarro e jogou a guimba num canto da calçada, aspirando fundo o ar de Carmel, aquele ar que seus pulmões já conheciam dês de seus 10 anos de idade.
Ele caminhou pelas ruas frias, àquela altura da madrugada, e encolheu o pescoço para dentro do sobretudo, enquanto o frio cortante da noite gelava seu corpo. Sua pose imponente não parecia dizer nada do que pretendia fazer àquela hora, mas suas intenções não eram das mais puras. Continuou caminhando despreocupadamente, escondendo as mãos nos bolsos e olhando de canto para a rua abandonada.
Sua mente ainda vagava em pensamentos distantes e seu sofrimento, ainda que interno, era doloroso demais para poder se afastar dele. Apenas usou disso um incentivo para continuar com o que pretendia, não que intencionasse desistir. Ele nunca desistiu.


- Você não conheceu seu pai? – Liz perguntou, girando em piruetas pela rua principal de Carmel. Eles não estavam mais no parque, agora andavam sem rumo pelas ruas, apenas se divertindo como dois jovens de 18 anos.
- Ele morreu antes de eu nascer. – John não parecia ter um tom de mágoa na voz, ele respondia as perguntas naturalmente, como se tudo fizesse parte de um passado distinto que não o pertencia.
- E quanto ao seu avô? Você disse que estava morando com ele...
- Pneumonia. Ele me deixou a casa e algum dinheiro.
- Nossa! – ela parou um pouco, deixando de saltitar pra andar ao lado dele. Laçou seu braço no de John e continuou caminhando, divagando sobre o que poderia dizer. – Você não fica triste por isso?
- Não é como se fosse fácil, mas ficar chorando mágoas também não ajuda. – toda aquela naturalidade assustou Lize, mas não o bastante para que ela pretendesse se afastar dele. Era como um imã, os dois estavam fadados a ficarem eternamente juntos, mesmo que o pra sempre, sempre tivesse um fim...
- Você é muito frio às vezes.
e talvez o fim...
- A vida me ensinou a ser assim. – ele respondeu e parou de caminhar para ficar de frente à ela – Mas você mudou tudo agora.
fosse mais cedo do que ele imaginava.



E aquele foi o beijo mais doce que eles compartilharam e foi também o último.
Ele não podia se lembrar do gosto, mas com certeza se lembrava do que sentiu e ele sentiu que naquele momento o mundo podia acabar aos seus pés que nada mais importaria, era só ele e ela, ninguém mais, nada mais.
Jonathan se forçava a não lembrar do que veio a seguir.


A multidão, os gritos, o desespero e como, inexplicavelmente, Liz terminou sendo jogada a quilômetros de distância, no asfalto, no exato momento em que um caminhão passava por lá. Não era um infortúnio ou uma coincidência cruel, era uma vingança.
Há 16 anos atrás, dês de que John descobriu ser diferente dos outros, ele também descobriu que não poderia amar ninguém, seja porque isso atrapalhava sua missão ou porque sempre teria um deles se aproveitando disso para se vingar.



John olhou por cima de seus ombros e notou certo movimento em um dos becos, entre uma loja de souvenir e um açougue. Não se importou com àquilo, como se aquela estranha sombra fosse para estar ali e o fato de ela o perseguir fosse natural, não assustador.
Coragem e costume, ele diria. Vivia sendo perseguido por sombras estranhas que outras pessoas não notavam. Sempre vigiado, tanto às 4 da manhã quanto as 4 da tarde. Isso já o trouxe muitos problemas e mais uma vez, ao se lembrar dessa história, ele sentiu como se uma ferida cicatrizada se abrisse.


Quando o médico declarou morte instantânea a Liz, John selou, silenciosamente, um tratado de que de agora em diante era só ele e mais ninguém. Jurou que não iria desistir, como seu pai, e seu destino agora era caçá-los.


Ele continuou andando, diminuindo os passos conforme passava frente a um beco, diferentemente de qualquer outra pessoa que apressaria os passos ao se dar conta do perigo. John parecia não ter ciência disso.


Guardou qualquer lembrança do seu passado, assim como fez quando abandonou a mãe e enterrou o avô.
Continuou durante um longo e tortuoso ano, mantendo essas lembranças escondidas em um canto negro da sua memória e tanto as retraiu que no momento em que elas vieram à tona, não conseguiu se conter da ferida se abrindo como uma cratera, então foi a primeira vez que ele desistiu
.


John tirou as mãos do bolso e se conteve em um momento, parando de andar, olhando a verdadeira e visível cicatriz em seu pulso. Era um sinal de sua fraqueza e de sua falha.


O que teria acontecido se os médicos não chegassem a tempo?
Ele nunca soube.
Nunca soube se realmente teria morrido, ou se encontraria Liz novamente.
Ele só soube que aquela foi sua última falha e agora as coisas mudariam, realmente.
Os médicos disseram que ele não sobreviveria mais uma ou duas horas, se o sangue não fosse estancado. Não importava. Não se importou se esteve prestes a ver a morte de sempre. Ele sempre a enganou e pela primeira vez que pretendeu se entregar, falhou.
Os psiquiatras não o procuraram e ele não queria ser procurado. Escrever em diários e gastar salivas falando por uma hora seguida não era seu plano. Seu plano era continuar com àquilo. Continua a caçada e agora, mais frio e mais distante que antes, ele podia se remoer com aquelas lembranças como se não passassem de sentimentos inexistentes.



Aquela sombra se materializou na sua frente e ele desvencilhou os olhos do pulso, sorrindo de canto quando viu o brilho diferente naquele homem pálido, encostado em um dos postes. Parou por um momento quando o homem de braços cruzados o encarou, mas logo voltou a andar e passou frente a ele.
- Oi! – falou o homem, sem muita cortesia na sua voz.
- Vamos logo com isso. – respondeu no mesmo tom frio, sem parar, só encaminhando cada vez mais longe do poste e se aproximando do beco. O homem o seguiu, colocando as mãos nos bolsos do casaco e espiando suas costas, costumeiramente.


Sentimentos que agora ele não possuía.


Jhon respirou fundo, aspirando de novo aquele ar úmido e empoeirado e deixou o suspiro cair, quando achou que já pudesse parar.
Ele parou no canto mais escuro do beco. Beco sem saída, fechado por um muro de madeiras mal colocadas e com cheiro de água e restos orgânicos. Duas paredes extensas rodeavam-no e alcançavam à altura de um prédio, tornando o lugar ainda mais abafado. Latas de lixo estavam espalhadas e ratos passeavam por cima dos restos, fugindo da claridade visível do outro homem, com o brilho espectral, diferente dos humanos.


Era como se não tivesse um coração.


- Escuta, você nem perguntou meu nome... Eu... – falou com a voz mais calma, mais inocente do que aquela rigidez do começo
- Não preciso saber. – Jonathan o interrompeu – Aproxime-se. – ele falou e o homem assim fez, andando a passos cautelosos em direção a ele – Pare! – ordenou quando o homem estava no exato lugar que ele precisava – Aí mesmo! – John tirou um pequeno livro do bolso interno do seu sobretudo, abriu em uma página marcada e começou a citar palavras em latim, sem sotaque, numa pronuncia quase perfeita, quase ensaiada.
- O que está fazendo? – perguntou o homem se alarmando, quando viu uma luz forte se abrindo em cima da sua cabeça.
- Redeo, redeo, redeo. – ele gritou as últimas palavras e se afastou, indo de encontro a madeira presa no fundo do beco.


E não se importava se o que fazia era certo ou errado.


A luz se dissipou e aumentou sua intensidade conforme uma nuvem avermelhada envolvia o corpo daquele espectro e o levitava até um buraco negro, com rajados vermelhos e cinzas, insinuando um ritual satânico.
O brilho aumentou e gritos ecoavam pelo corredor, enquanto o homem era sugado para àquele buraco e sumia assim como os trovões vermelhos e o redemoinho de fumaças.
John assistia a tudo aquilo naturalmente como se fosse um espetáculo repetido e assim como das outras vezes guardou o livro no bolso e sem pressa saiu do beco, discretamente, apesar de não haver ninguém àquela hora.


Era só uma vingança.
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Jonathan Maldok
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