[Dados do Player]
Nome: Jackeline.
Idade: 13
E-mail/Comunicadores: jack_tanakinha@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Noops. :T
[Dados do Personagem]
Nome: Anne Louise Deveraux
Idade: 20 anos.
Data de Nascimento: 27.06.1988
Local de Origem: Avignon, França.
Artista Utilizado: Katy Perry
Características Físicas: vide foto.
Características Psicológicas: Anne é uma garota movida a emoções, bem sensível, feminina, amigável, de caráter forte e determinada. Sonha com romances perfeitos como era o dos pais ou Romeu&Julieta. Tem boa memória e é esperta. Seu humor é absurdamente instável e geralmente tem ataques de ironia, drama ou melancolia. Tem medo de ficar sozinha, além de aranhas. É o tipo de amiga em que se pode confiar e receber apoio.
Biografia:
Quando tinha quatro anos perdi meu pai, James, em um trágico acidente de carro que envolvia a chuva, uma curva e um caminhão (malditos C’s). Dois meses depois minha mãe, Victoria, decidiu mudar-se para a casa da irmã, Nancy, nos EUA. Atravessamos o oceano, e trocamos a torre Eiffel pela Estátua da Liberdade. Não quero dizer que antes morávamos em Paris e nos mudamos para Nova York, antes fosse. Mudamos para Carmel, uma pequena cidade na Califórnia.
Mesmo com a barreira da linguagem, fiz novos amigos no bairro e como dizia mamãe ‘encantei os moradores vizinhos com meu sorriso e jeito de ser’, apesar de eu não achar o meu sorriso e o jeito de ser tão admiráveis.. Na pré-escola conheci mais amigos que duraram até o colegial. Ah é, o colegial..
Bem, depois da festa de formatura do colegial, tive de ir para casa à pé, completamente bêbada, por volta das quatro ou cinco horas da madrugada. Quando cheguei no jardim de casa comecei a cantar ‘We are the Champions’ do Queen em voz baixa e a encenar a minha chegada em primeiro lugar numa corrida imaginária. (É, isso era o efeito do álcool, oks?)
Meu cachorro Dog (criativo, huh?) apareceu para lamber minhas mãos em busca de carinho, como de costume. Porém, antes mesmo de eu tocá-lo, ele parou no meio do caminho e deu meia-volta correndo para dentro de casa. O motivo para tal reação estava gritando ao meu lado.
Um homem já idoso de camisa xadrez vermelha, calça e boina cinza com uma bengala na mão reclamava dos jovens que haviam pichado no muro de sua casa. Mesmo chacoalhando a bengala de incredulidade como se fosse acertá-la em alguém, isso não era o assustador no homem. O fato era que ele brilhava.
No final, acabei por imitar o meu cachorro. O que você queria que eu fizesse? Chegasse no homem com um sorriso colgate e dissesse: “Com licença, senhor, mas por curiosidade, porque você brilha? Você sabe, eu gostaria de brilhar assim também.. Sai no banho?” Com certeza não foi minha atitude mais corajosa, mas eu havia tomado alguns drinks a mais e devia estar vendo coisas.
Porém, não era a bebida. Depois desse dia mais pessoas brilhantes apareceram na minha vida quando eu menos esperava e ninguém mais as via. Somente eu e Dog, ao que parecia, éramos capazes de vê-los. Até que meu pai apareceu. Ontem.
Enquanto estava deitada nadando (você sabe, do verbo fazer nada) no meu quarto ele pura e simplesmente apareceu. Sem avisos ou batidas na porta ele estava lá, brilhando na minha frente. Ele me explicou tudo o que sabia sobre “mediação”, o que foi bem útil, afinal, eu duvido muito que encontraria algo convincente sobre isso na Wikipédia.
Caso você não tenha captado a idéia do quão esclarecedora fora essa tarde devo dizer que as pessoas brilhantes estavam mortas, o que eu jamais teria sequer imaginado. O ponto é que eu deveria ajudar essas pessoas a irem para o-que-tem-depois-da-vida, ou seja, mediar.
Então, acho que agora minha vida de mediadora começou. (: