Dados do playerNome: Aleh
Idade: 18 anos
E-mail: ale_mendonc@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)
MSN acima
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem:
Eve Wilde, Allegra S. Hoew, Juliet C. Carey [bruxas]; Victoria Hewson e Suzannah Simon[deslocadoras]; Andreas Basset [ mediador]; Seth Stone e Sophie McAndrews [humanos].
Dados do personagemNome: Beatricce del Vecchio
Idade: 24 anos
Data de Nascimento: 28 de outubro de 1985
Local de Origem: Provença, Itália
Artista Utilizado: Kate Hudson
Características físicas: loira, cabelos muito lisos e compridos, olhos verdes penetrantes, é uma mulher bonita.
Características piscológicas: Quieta, teimosa, quando quer as coisas tenta ao máximo conseguí-la, não é muito de socializar, perfeccionista ao extremo, é um pouco estressada quando se trata de suas coisas, sempre analisa as coisas friamente, ou ao menos tenta. É um pouco insegura, mas contorna isso com uma sua carapaça insensível, porém, por dentro se procupa muito com as pessoas.
Minha vida não reserva nada de extraordinário. Bem, não
muito extraordinário, melhor dizendo, depende do sentindo que você queira dar a extraordinário, porque, se por acaso, nascer com o dom de ver/falar/tocar nos espíritos é uma coisa extraordinária, então sim, eu não sou nada normal, herdei esse dom de minha mãe, então, por bem, acho melhor começar a minha vida pelo começo, pela vida de minha mãe.
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Minha mãe se chamava Bianca, ela nasceu em Provença, Itália, e, com poucos meses de vida, já demonstrava os dons mediúnicos. Pelos relatos ditos a mim, a primeira palavra que ela falou foi ''
Nona'', em relação à avó dela, que havia morrido anos antes. Ninguém sabe ao certo como esse dom se manifestou, ou porque ela, numa família de pessoas ''normais'', apresentou essa exentricidade, o fato foi que, por sorte, toda a minha família soube contornar o fato com sapiência, e minha mãe não sofreu nenhuma intimidação dentro do seio familiar, ao contrário, sempre a souberam tratar bem, mas, como o mundo exterior não é tão tolerante assim, foi dito a minha mãe para não falar isso a ninguém. Nunca. E assim foi feito.
Certo dia, quando ela tinha cerca de 21 anos, ela conheçeu, em uma viagem pelo interior de Florença, um jovem americano, chamado Paul Gregory. Ele a encantou com todas as suas histórias magníficas de viagens, e, logo os dois estavam fugindo para se casarem em Barletta, uma cidade próxima, sem que ninguém soubesse. Ambos juravam amor eterno, e, logo encontraram um casa para viverem, ainda em Provença, por ordem e pedido dos pais dela. E assim o fizeram, e, cerca de uma semana depois, receberam a notícia da gravidez de minha mãe, a
minha chegada. E assim se passaram três anos, minha mãe teve mais dois filhos, e tentava, ao máximo, não cuidar mais dos fantasmas, lógico que nem sempre podia evitar, mas contornava as coisas com graça, sendo que meu pai, durante os três primeiros anos, não soube de nada. Entretanto,a alegria exultante de outrora logo foi tolhida .
Minha mãe estava em casa, de noite, dormindo, quando recebeu a visita de um fantasma que necessitava de ajuda, e estava terrivelmente irritado. O ser jogava os móveis para um lado e para o outro, fornecendo um barulho ensurdecido, a acordando meu pai, que, assutado, quis saber o que estava acontecendo. Depois que minha mãe conseguiu controlar o fantasma, explicou tudo a meu pai, que foi dormir calado, sem dizer uma palavra. E naquele dia, fugiu de madrugada, deixando a minha mãe, a mim, e aos meus irmãos gêmeos mais novos.
Então, ela tentou como pôde colocar as coisas em ordem, sempre pedindo a ajuda de um e de outro para ajudá-la a cuidar de nós, enquanto ela estava trabalhando, ou ajudando alguém, coisas essas que, sempre tomavam muito tempo, de modo que, eu, enquanto crescia, assumia cada vez mais as responsabilidades da família, e cuidava dos afazeres domésticos e dos meus irmãos. Por isso, eu fui crescendo perfeccionista ao extremo, mas era assim que eu devia ser, e é assim que eu sou agora.
No colégio eu não ficava feliz com um coisa errada. Ou eu tirava 10 e era a melhor da turma, ou nada daquilo havia valido a pena. Eu também havia herdado os dons mediúnicos de minha mãe, mas, diferente dela, eu decidi que ia me dedicar a minha profissão, e ao meu dom, porque não tenho como fugir dele. E assim eu fiz, me dediquei muito para ser a melhor em tudo, sem distinção. A melhor em tudo que eu me propûser a fazer, e eu não me canso até conseguir.
Enquanto eu crescia, meus irmãos também assumiam as responsabilidades deles, e, então, cada um de nós começou a seguir os nossos próprios caminhos. Eu começei a fazer Faculdade de Medicina em Florença, enquanto Peter e Eduardo fizeram Engenharia. Mamãe ficou muito orgulhosa de nós, e agora vive com suas irmãs, na nossa antiga casa.
Por meu desempenho acadêmico, fui convidada a ter acesso a uma bolsa integral na Universidade de Carmel, considerada uma das melhores do mundo no que tange a Psiquiatria/Neurologia, que é área a que eu pretendo ingressar. No fundo, eu sei que quero fazer essas especializações para descobrir o que há de ''errado'' em gente como nós, para que não aconteça mais o que aconteceu com minha mãe.
E aqui estou eu, esperando saber o que Carmel tem para me dar.
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