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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Bem vindo!
Suzannah Simon - 3ª Parte Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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Suzannah Simon - 3ª Parte Linksuteis

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Trama do Jogo
Dicas Para Iniciantes
Grupos e Espécies
Personagens Cannons
Lista de Avatares

Destaques
Suzannah Simon - 3ª Parte Celebridades

- Cadance Fox -Destaque Pesonagem Feminino

- Neil Acker -Destaque Pesonagem Masculino

- Romeo Montecchio e Juliet C. Carey. -Casal Destaque


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Parceiros
Suzannah Simon - 3ª Parte Parceiros

Twilight Chronicles RPG Malfeito-Feito RPG Fórum Central tl tl
Créditos
Suzannah Simon - 3ª Parte Creditos

© Shadowland Tales é uma criação de Dahiane e Alessandra. Todo o conteúdo do site pertence às Administradoras.
Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

 Suzannah Simon - 3ª Parte

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AutorMensagem
The Shadow
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The Shadow


Mensagens : 528
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Suzannah Simon - 3ª Parte Empty
MensagemAssunto: Suzannah Simon - 3ª Parte   Suzannah Simon - 3ª Parte EmptySex Nov 28, 2008 8:14 am

[Continuação 2]
Texto extraído do livro


-x-



Oh, eles tentaram. No hospital. Eles vieram correndo para fora com uma maca quando Paul foi lá dentro lhes dizer que nós tínhamos um homem inconsciente no carro. Colocaram em Jesse até uma máscara de oxigênio enquanto o doutor do quarto de emergência me interrogava. Tinha feito uso de drogas? Tinha bebido muito? Teve um ataque apopléctico? Uma dor de cabeça? Reclamou de dor em seu braço?

Não tinha nenhuma explicação médica para o coma de Jesse. Foi o que o médico veio me dizer, horas depois.
Nada que ele pudesse determinar. Um CT scan poderia dizer mais. Será que eu poderia saber que tipo de seguro Jesse tinha? Seu número de seguro social, talvez? O telefone de um parente próximo?

Às 6:00 da manhã, eles o aceitaram. Às 7:00, eu chamei minha mãe, e lhe falei onde eu estava - no hospital com um amigo. Às 8:00, eu telefonei para a única pessoa que eu achava que poderia ter alguma idéia do que fazer.
Padre Dominic tinha voltado de São Francisco na noite anterior. Ele escutou tudo o que eu tinha para dizer sem interromper:

- Padre Dominic, eu fiz... Eu acho que eu fiz algo terrível. Eu não queria, mas... Jesse está aqui. O Jesse verdadeiro. O vivo. Nós estamos no hospital. Por favor, venha.

Ele veio. Quando eu vi a sua alta, forte figura chegando perto do assento de plástico duro que eu fiquei sentada por horas, eu quase desmoronei por ali novamente.

Mas eu não fiz. Eu me levantei e, um segundo depois, estava nos braços dele.

-O que você fez? – ele murmurou - Ele não estava falando somente comigo. Paul estava lá, também - O que vocês dois fizeram?

-Algo terrível - eu disse, erguendo minha face chorosa da camisa dele - Mas nós não queríamos isto.

-Nós estávamos tentando salva-lo - Paul disse embaraçado. A vida dele. Nós quase conseguimos...

-Até que eu o trouxe - eu disse - Oh, Padre Dominic...

Ele me deu tapinhas no ombro e entrou no quarto onde Jesse estava deitado, imóvel, a manta em cima dele se mexia com a sua leve respiração. Jesse fantasma, eu percebi agora, estava parecendo bem melhor - mais vivo - que Jesse vivo.

Padre Dominic fez o sinal da cruz nele mesmo, ele ficou assustado com o que viu. Uma enfermeira estava lá, tirando a pulsação de Jesse e escrevendo os resultados em uma prancheta. Ela sorriu tristemente quando viu Padre Dominic, então deixou o quarto.

Padre Dominic olhou.

Padre Dominic olhou para Jesse. Pela primeira vez, eu observei que as lentes de seus óculos estavam meio embaçadas.

Ele não disse nada.

-Eles querem saber que tipo de seguro ele tem - eu disse amargamente - antes deles fazerem mais testes.


-Eu...Vi - Padre Dominic disse.

-Eu não vejo que mais testes eles precisam fazer - Paul disse.

-Você não sabe - eu retruquei, amarrando a cara para Paul porque eu não podia amarrar a cara para a pessoa que realmente mereceu isto... Eu mesma - Talvez haja algo que eles possam fazer. Talvez haja...

-Seu avô não está em algum lugar por aqui? - Padre Dominic perguntou para Paul.

Paul ergueu o olhar dele do corpo inconsciente de Jesse.

-Sim - ele disse - Eu quero dizer, sim, senhor. Eu acho que sim.

-Talvez você devesse ir lhe fazer uma visita - a voz de Padre Dominic estava tranqüila. A presença dele, eu tinha que admitir, estava me acalmando - Se ele estiver consciente, talvez ele possa nos aconselhar.

-x-


Foi quando eu notei que a figura ao meu lado estava brilhando.

Eu devo ter saltado aproximadamente uma milha e meia, eu estava chocada. Eu sei que saltei da cadeira de um jeito, que ela quase caiu. Eu parei, meu coração batendo, meus olhos de repente se arregalaram e o olharam fixamente.

Porque parado ali do lado da cama, olhando pra baixo, para o corpo de Jesse, estava...
Jesse.

Eu olhei de um Jesse para o outro, não acreditando no que via.
Mas era verdade. Existiam dois Jesse, um morto e um vivo.
Ou, eu suponho que seja mais correto dizer um morto e um morrendo.

-J-Jesse? - Eu enxuguei as lágrimas que escorriam pelas bochechas com a manga da minha jaqueta.

Mas Jesse não olhava pra mim. Ele estava olhando pra baixo... Bem, pra ele, sobre a cama.

-Suzannah - ele sussurrou - O que... O que você fez?

Eu estava muito alegre por vê-lo. Eu nem pensava direito. Eu fui até ele e agarrei sua mão.

-Jesse, eu fui. Voltei no tempo, eu acho - eu disse.

Ele parou de olhar para o corpo dele que estava na cama e jogou todo aquele olhar escuro em mim. O olhar não era muito agradável.

-Você voltou - Ele olhou ainda mais pra mim - Você foi depois do Slater? Depois que eu disse a você que poderia tomar conta de mim mesmo?

Ele estava furioso. Eu estava tão feliz por vê-lo furioso, tanto que, eu deixei que saísse um pouquinho da minha risada. Eu não percebi então, vendo o que o corpo dele fazia aqui no hospital.

-Você tomou conta de você mesmo - Eu assegurei pra ele - Eu-eu disse pra você - no passado - sobre Diego e ele não matou você, Jesse. Você o matou. Mas então... Então... Havia fogo.

Eu engoli a seco, Não estava mais sentindo vontade de rir.

-No celeiro. O celeiro dos O'Neils.

Seus olhos estreitaram-se.

Eu assenti, o que eu podia fazer?

Ele balançou sua cabeça - E Paul? Eu fui até a Basílica para falar com ele, mas ele já tinha ido. Você o seguiu?

Eu assenti de novo.

-Eu queria impedi-lo - eu disse - De... De ele tentar manter você vivo. Mas no fim... Eu não pude, Jesse. Eu não estava certa. O que o Diego fez pra você. Eu Não podia deixar isso acontecer de novo. Então, eu alertei você. E você o matou. Você matou Diego. Mas daí começou o fogo... - E olhei para o corpo na cama - e agora, eu acho que é hora de dizer adeus. Desculpe-me, Jesse. Desculpe-me, me desculpe.

Eu queria começar a chorar de novo. Eu não podia acreditar em nada do que estava acontecendo. Eu sempre pensei no “Presente” como uma coisa ruim, mas nunca, nunca eu tinha odiado tanto o quanto eu o odiava agora. Eu desejei que eu nunca tivesse ouvido falar de mediadores. Eu desejei nunca ter visto um único fantasma. Eu desejei nunca ter nascido


Então eu senti a mão de Jesse no meu rosto.

-Mi Hermosa - ele disse.

Ele colocou sua outra mão na cama par equilibrar o peso, então ele se inclinou para me beijar. Um último beijo antes que ele fosse arrancado de mim pra sempre. Eu fechei meus olhos, antecipando a sensação maravilhosa daqueles lábios se encontrando com os meus. Adeus Jesse, adeus.

Sua boca mal tocou os meus lábios, entretanto, quando eu ouvi a sua respiração.

Ele afastou sua cabeça da minha e olhou pra baixo.
Sua mão tinha tocado nos tornozelos do corpo vivo.

Algo pareceu sacudir através do corpo dele, então. Ele pareceu mais brilhante por um segundo, seu olhar sobre os meus mais intenso do que nunca foi antes desde o tempo que eu o conhecia.
E então ele foi sugado pra dentro do próprio corpo, como o ar é sugado pelo ventilador.

E se foi.

Seu corpo ainda estava lá. Mas o fantasma de Jesse - O fantasma que eu amei- tinha ido. No seu lugar estava...

Nada. Eu apalpei o ar desesperada para ver se conseguia agarrar alguma parte dele. Mas minhas mãos sentiram só o ar.

Jesse tinha ido. Ido de verdade. Ele voltou pra dentro do corpo que ele tinha deixado a tanto tempo atrás, como eu prestei atenção, o corpo tremia querendo rejeitar a alma.

Foi como a morte.

Eu soube o que estava acontecendo. O corpo de Jesse tinha vindo para o presente, sim. Mas não a alma dele, porque duas da mesma alma não podia existir na mesma dimensão. O corpo de Jesse estava sem uma alma e por muitos anos a alma de Jesse estava sem um corpo.

Enfim, agora, as duas se encontraram...

Mas era tarde. E agora eu estava perdendo os dois.
Eu Não sei quanto tempo eu fiquei ali parada, segurando a mão de Jesse, olhando pra ele no desespero total. O suficiente, eu sei, que padre Dominic voltou e disse:

-Não se preocupe Susannah, está tudo sobre controle. Jesse fará os exames que ele precisa.

-Não importa - eu murmurei, ainda segurando a mão de Jesse... Aquela mão gelada.

-Não perca as esperanças, Susannah - Padre Dominic disse - Nunca perca as esperanças.

Eu soltei uma risada amarga - E por que isso?

-Porque é tudo o que nós temos, você sabe - Ele colocou a mão em meu ombro - Você fez o que fez porque o amava, Susannah. Você o amava o suficiente para deixa-lo ir. Não existe melhor presente que você poderia ter dado a ele.

Eu balancei minha cabeça, minha visão ainda estava embaçada por lágrimas.

- O que não vai acontecer, Padre Dominic.

-O que não vai acontecer, Susannah? – ele perguntou delicadamente.

-O provérbio. Se você ama algo, deixe-o ir. Se for para ser seu, ele voltará. Você não sabe? Você não leu?

Quando eu olhei para Padre Dominic para ver o que ele pensava disto, eu vi que ele nem mesmo estava me olhando. Estava olhando fixamente para Jesse na cama. Os olhos azuis de Padre Dominic, eu notei, estavam tão cheios de lágrimas quanto os meus próprios.

-Susannah – ele disse em uma voz estrangulada - Olhe.

Eu olhei. E quando eu movi minha cabeça, senti os dedos da mão que eu estava segurando de repente apertaram os meus.

Uma cor que antes não tinha estado apareceu na face de Jesse. A face dele não estava mais da cor de folhas de papel. A pele dele estava no mesmo tom de azeitona que eu tinha visto anteriormente, no celeiro dos O'Neils.

E isso não era tudo. O tórax dele estava subindo e descendo visivelmente agora em baixo da manta que o cobria. A pulsação corria visivelmente no seu pescoço.

E, quando eu estava lá de pé, o encarando, os olhos dele se abriram...

...E eu estava caindo, tão forte quanto eu fazia toda vez que ele olhava para mim, nas piscinas escuras e fundas que eram os olhos de Jesse... Olhos que pouco estavam me vendo, mas que me reconheceram. Reconheceram minha alma.

Ele ergueu a mão que eu não estava apertando, arrancou a máscara de oxigênio que estava cobrindo o seu nariz e falou, e disse uma única palavra.

Mas uma que palavra fez meu coração cantar.

-Hermosa.
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