- :: Shadowland Tales
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.


Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
InícioPortalProcurarÚltimas imagensRegistarEntrar
Bem vindo!
Suzannah Simon - 2ª Parte Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
Últimos assuntos
» Jogo - Continue a historia com 3 palavras...
Suzannah Simon - 2ª Parte EmptySex Dez 27, 2013 1:02 am por lagartixa3

» Flood 5
Suzannah Simon - 2ª Parte EmptyQui Dez 22, 2011 6:30 pm por Summer Martin Webber

» assay
Suzannah Simon - 2ª Parte EmptyQui Ago 04, 2011 9:50 am por Convidado

» Insurance
Suzannah Simon - 2ª Parte EmptyQui Ago 04, 2011 6:29 am por Convidado

» benefits of taking fish oil
Suzannah Simon - 2ª Parte EmptyQua Ago 03, 2011 11:45 pm por Convidado

» System Caffeine Nervous Sympathetic
Suzannah Simon - 2ª Parte EmptyQua Ago 03, 2011 9:36 am por Convidado

Links Uteis
Suzannah Simon - 2ª Parte Linksuteis

Regras gerais
Trama do Jogo
Dicas Para Iniciantes
Grupos e Espécies
Personagens Cannons
Lista de Avatares

Destaques
Suzannah Simon - 2ª Parte Celebridades

- Cadance Fox -Destaque Pesonagem Feminino

- Neil Acker -Destaque Pesonagem Masculino

- Romeo Montecchio e Juliet C. Carey. -Casal Destaque


- Rp destaque -Rp destaque
Parceiros
Suzannah Simon - 2ª Parte Parceiros

Twilight Chronicles RPG Malfeito-Feito RPG Fórum Central tl tl
Créditos
Suzannah Simon - 2ª Parte Creditos

© Shadowland Tales é uma criação de Dahiane e Alessandra. Todo o conteúdo do site pertence às Administradoras.
Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

 Suzannah Simon - 2ª Parte

Ir para baixo 
AutorMensagem
The Shadow
Admin
Admin
The Shadow


Mensagens : 528
Data de inscrição : 15/09/2008

Suzannah Simon - 2ª Parte Empty
MensagemAssunto: Suzannah Simon - 2ª Parte   Suzannah Simon - 2ª Parte EmptySex Nov 28, 2008 8:12 am

[Continuação]
Texto extraído do livro


-x-


Eu fui pega totalmente fora de guarda, eu nem pude pensar. Tudo o que eu soube era que em um minuto eu estava lá parada próximo ao Paul, não podendo assistir o que estava acontecendo direito, eu estava tão assustada.

... e no outro, eu estava no meio disto, com um braço que esmagava minha garganta Diego me segurava na frente dele, a ponta da lâmina prateada no meu pescoço.

-Derrube a faca - ele disse a Jesse. Ele estava parado bem perto de mim, eu pude sentir a voz dele reverberando pelo seu corpo - Ou a garota morre.

Eu vi Jesse ficar branco. Mas ele não hesitou. Ele derrubou a faca dele.

Paul gritou: -Suze! Se Desloca!

Eu levei um segundo para entender o que ele quis dizer. Diego estava me tocando. Diego estava me tocando. Tudo oque eu tenho que fazer era imaginar o corredor que eu odiava tanto — aquela estação de passagem entre existências — e ele e eu seriamos transportados pra lá...

...e nós ficaríamos livres dele pra sempre

Mas antes que eu pudesse fechar meus olhos, Diego me lançou pra longe dele e se lançou contra Jesse. Eu tentei gritar quando eu caí, mas minha garganta estava tão dolorida por conta da força com que ele tinha me segurado, que nada saiu.

Eu não caí no sótão, porém. Ao invés, eu caí contra algo de metal — e de vidro. Algo que quebrou por causa do meu peso. Algo que caiu na palha em baixo de mim.

Algo que se transformou em chamas.

A lanterna. Eu tinha caído na lanterna, e quebrado isto. E ateou fogo ao feno.

As chamas começaram mais depressa do que eu alguma vez imaginei que eles pudessem começar. De repente, eu estava separada dos outros por uma parede laranja. Eu poderia os ver se levantando no outro lado, Paul me encarava com puro horror, enquanto Jesse e Diego...

Bem, Jesse estava tentando impedir Diego de enfiar uma faca no coração dele.

-Paul - eu gritei - O ajude! Ajude Jesse!

Mas Paul estava lá parado olhando pra mim por alguma razão. Foi Jesse quem finalmente se livrou de Diego. Jesse que torceu o braço que segurava a faca, até que Diego, com um grito de dor, deixou que ela caísse. E Jesse que esmurrou e empurrou Diego com tanta força que ele saiu rolando. Eu ouvi seu corpo batendo no chão do celeiro, ouvi o inconfundível barulho de ossos quebrando...Ossos do pescoço quebrando.Os cavalos ouviram também. Eles relincharam ruidosamente e empurravam as portas do estábulo. Eles podiam sentir o cheiro de fumaça. Então percebi, os O’Neils também podiam. Ouvi gritos vindo do lado de for a do celeiro.

-Você conseguiu - eu gritei, olhando para Jesse ofegante, através do fogo e da fumaça - Você o matou!

-Suze - Paul ainda estava me encarando – Suze.

-Ele conseguiu, Paul - eu não podia acreditar - Ele vai viver - Disse para o Jesse, alegremente - Você vai viver!

Mas Jesse não parecia muito feliz com isso, Ele disse:

-Susannah, fique onde está.

Então eu vi o que ele queria dizer. O fogo tinha me separado completamente do resto do celeiro. Até do mezanino. Eu estava cercada por labaredas. E fumaça. A fumaça estava ficando tão grossa, que eu mal conseguia vê-los.

Nenhuma novidade, nenhuma maravilha Paul ter me olhando fixo daquele jeito. Eu estava cercada por fogo.

-Suze - Paul disse. Mas sua voz soava longe, fraca. Então ele gritou: -Jesse, não...

Mas era tarde. Porque a próxima coisa que eu vi, era que um objeto veio através das chamas e bateu em mim, de fato, eu caí. Eu parei pra olhar um segundo e ver que o objeto era Jesse que estava enrolando o cobertor que eu tinha dormido na noite passada.

Um cobertor que estava se queimando agora.

-Venha - Jesse disse jogando o cobertor, então, ele puxou a minha mão e eu fiquei de pé de novo - Nós não temos muito tempo.

-Suze - Eu ouvi Paul gritar. Eu não podia vê-lo direito, a fumaça estava muito forte.


-Desça - Jesse gritou pra Paul - Desça e ajude os cavalos.

Paul pareceu não escutar.

-Suze - Ele gritou -Se desloca! Faça isso agora! É a sua única chance!

Jesse tinha voltado e estava chutando as tábuas de madeira que formavam a parede. As tábuas tremeram diante da agressão.

Deslocar? Minha mente parecia estar trabalhando muito pouco, talvez por causa da fumaça. Mas eu não poderia me deslocar dali mesmo assim. E Jesse? Eu Não podia deixar Jesse. Eu Não tinha viajado 150 anos atrás para salvar Jesse do Diego e agora deixá-lo aqui para morrer queimado.

-Suze -Paul gritou mais uma vez - Se desloca. Eu vou fazer isso também. Eu me encontro com você do outro lado!

Outro lado? O que ele estava falando? Ele estava louco?

Ah, claro. Esse era o Paul, estávamos falando do PAUL. Claro que ele era louco.
Eu ouvi um ruído elétrico. Então Jesse segurou a minha mão.

-Nós vamos ter que pular - Ele disse, o rosto dele muito perto do meu. Eu senti algo fresco no meu rosto. Ar. Ar fresco. Eu girei minha cabeça e vi que Jesse estava indo pra fora por um buraco que ele tinha feito nas tábuas. Era escuro ver Mas levantei a minha cabeça um pouco para melhorar a sensação deliciosa do ar fresco, eu vi estrelas no céu.

-Você me entende, Suzannah? - A face de Jesse estava muito perto da minha. Perto o suficiente para me beijar. Por que ele não me beija? - Nós iremos pular juntos, no três.
Eu senti que ele agarrou a minha cintura pra perto dele, Bem, o que era melhor. Muito melhor para beijar...

-Um...

Eu podia sentir o seu coração bater forte ao encontro do meu. Como isso era possível? O coração de Jesse parou de bater a 150 anos atrás.
-Dois...

As chamas quentes que pareciam o inferno. Eu estava muito quente. Por que ele não “se mexe” e me beija agora?

-Três...

E então nós estávamos voando pelo ar. Não por causa que ele estava me beijando. Eu vi. Não, porque nós estávamos mesmo voando pelo ar.

E como se a brisa gelada estivesse cobrindo a fumaça do meu cérebro. Eu vi o que estava acontecendo. Jesse e eu estávamos caindo no chão. O qual parecia Tão longe.

E então, eu fiz a única coisa que eu poderia fazer. Eu agarrei Jesse, fechei meus olhos, e pensei em casa.


Eu caí com muita força, todo o vento bateu em mim. Era como ser atirada de volta com uma gravata de ferro – o que de fato já havia acontecido a mim antes, assim eu soube. Eu caí lá, completamente atordoada, incapaz de respirar, incapaz de me mover, incapaz de fazer qualquer outra coisa além de sentir dor.

Então, lentamente, a consciência voltou. Eu podia mover minhas pernas. Era um bom sinal. Eu podia mover meus braços. Também bom. Respirando novamente – com dor, mas ali, nada a menos.

Então eu ouvi algo.

Grilos.

Não os relinchos agudos dos cavalos que protestavam por estarem sendo arrastados para fora de suas celas pegando fogo. Não o barulho do fogo ao meu redor. Nem mesmo a minha respiração esforçada.

Mas grilos, gorjeando como se eles não tivessem nada melhor para fazer.

E eu vi minha casa.

Não a pensão da Sra. O’ Neil, não mesmo. Mas minha casa. Eu estava no quintal. Eu poderia ver o deck que Andy tinha construído. Alguém tinha deixado as luzes da banheira quente acesas.

Casa. Eu estava em casa.

E estava viva. Mal, mas viva.

E eu não estava sozinha. De repente, alguém estava ajoelhando-se ao meu lado, estava bloqueando minha visão da piscina iluminada, e estava dizendo meu nome.

-Suze? Suze, você está bem?

Paul estava me puxando, me apertando nos lugares que doíam. Eu tentei afastar suas mãos, mas ele não parou até que finalmente eu disse:

-Paul, me deixa!

-Você está bem - Ele se sentou na grama ao meu lado. Seu rosto pareceu pálido à luz do luar. E aliviado – Agradeça a Deus. Você não estava se mexendo antes.

-Eu estou bem – eu disse.

Lembrei-me então que eu não estava. Porque... Jesse... Eu tinha perdido Jesse. Nós tínhamos salvado ele, assim eu o perdi para sempre. A dor - uma dor muito mais terrível do que a que eu tinha sentido na aterrissagem no chão duro e frio – me prendeu como um torno.

Jesse. Ele tinha ido. Ido para um bom...

Exceto. . .

Mas se isso fosse verdade, como eu me lembraria dele?

Eu me apoiei em cima de meus cotovelos, ignorando a dor que estava sentido fazendo aquele esforço.


Foi quando eu o vi. Ele estava segurando seu estômago na grama há uma distância de um pé, totalmente imóvel, totalmente não...

Entusiasmado.




Ele não estava entusiasmado.

Eu olhei Paul. Ele piscou para mim.

-Eu não sei - ele disse como se as palavras tivessem sido espremidas nele - Tudo bem, Suze? Eu não sei como isso aconteceu. Vocês dois estavam aqui quando eu apareci. Eu não sei como isso aconteceu.

E então eu estava com as mão e os joelhos, rastejando sobre a grama até ele. Eu acho que estava chorando. Eu não tenho certeza. Tudo que eu sei, é que foi difícil ver tudo por um momento.

-Jesse! - Eu cheguei no seu lado.

Era ele. Era realmente ele! O Jesse real, o Jesse vivo.

A única coisa era que ele não pareceu muito vivo depois daquilo. Eu me aproximei e chequei sua pulsação na garganta. Tinha uma - minha respiração travou quando eu senti - mais era fraca. Ele estava respirando, mais não muito bem. Eu estava com medo de tocar nele, com medo de movê-lo.

Mais com mais medo de não fazer.

-Jesse! - eu gritei, rolando e agitando ele pelos ombros - Jesse, sou eu, Suze! Acorde, Acorde, Jesse!

-Ele não está bem - Paul disse - Eu já tentei. Ele está aqui... Mas não está. Não realmente.

Eu tinha Jesse nos meus braços.

Eu o aninhei, olhando para ele. Na luz da lua, ele parecia morto. Mais ele não estava. Não estava morto. Eu saberia se ele estivesse.

-Eu acho que nós o trouxemos para o futuro, Suze – Paul disse -Não era pra você - não era pra você traze-lo para o futuro.

-Eu não quis dizer - eu disse. Minha voz estava tão fraca, que foi abafada praticamente pelos grilos - Eu não fiz isto de propósito.

-Eu sei - Paul disse – Mas... Eu penso que talvez você precise levá-lo de volta.

-O levar pra onde? - eu me enfureci. Agora minha voz era muito mais alta que os grilos. Na realidade, tão alta que os grilos foram assustados e ficaram em silêncio – Para o meio daquele fogo?


-Não - Paul disse - Eu só — eu só não penso que ele possa ficar aqui, Suze, e... Vivo.

Eu continuei a aninhar a cabeça de Jesse, pensando furiosamente. Isto não era justo. Ninguém tinha nos advertido sobre isto.
Dr. Slaski não tinha dito uma palavra. Tudo que ele disse era que devíamos imaginar em nossa cabeça o tempo em que queríamos estar, e...

E para não tocar em nada que você não quisesse trazer no tempo com você.

Eu gemi e virei minha face para Jesse. Era minha culpa. Era tudo minha culpa.

-Suze - Paul ergueu e colocou uma mão em meu ombro - Me deixe tentar. Talvez eu possa leva-lo de volta...

-Você não pode - eu ergui minha cabeça, minha voz saiu fria como a lâmina que Diego tinha apertado na minha garganta - O matará. Ele não é como nós. Ele não é um mediador. Ele é... Ele é humano.

Paul balançou a cabeça dele.

-Talvez ele tivesse mesmo que morrer, então, Suze - ele disse - Como você disse. Talvez não seja certo nós desordenarmos a ordem natural das coisas, igual você me advertiu.

-Ótimo - eu deixei sair um pequeno riso amargo - Isso é realmente ótimo, Paul. Agora você concorda comigo?

O Paul apenas estava lá de pé, parecendo ansioso. Se eu tivesse sido capaz de sentir qualquer coisa além de desespero, naquele ponto, eu o teria odiado.
Mas eu não podia. Eu não podia odiá-lo. Eu não podia pensar em nada a não ser Jesse. Eu não tinha, eu disse para mim mesma, salvado ele só para sentar e vê-lo morrer.

-Vá ao carro - eu disse com uma voz baixa - E dentro da casa abra a porta. Eles sempre esquecem de tranca-la. Pendurado em um gancho na porta está a chave do carro da minha mãe. Pegue-as e volte e me ajude a levar ele para o carro.
Paul me olhou como se eu fosse uma mulher louca.

-O carro? - ele disse - Você irá... Leva-lo para algum lugar?

-Sim, seu babaca, para o hospital.

-O hospital - Paul agitou a cabeça - Mas Suze...

-Só faça!

Paul fez. Eu sei que ele pensou que era inútil, mas ele fez. Ele pegou as chaves, voltou e me ajudou a carregar Jesse para o carro da minha mãe. Não foi fácil, mas entre nós dois, nós controlamos. Eu teria arrastado ele por todo o caminho se tivesse que fazer isso.
Então nós estávamos na estrada, Paul dirigia enquanto eu continuava mantendo a cabeça de Jesse nos meus braços. Eu não estava pensando que o que eu estava fazendo era fútil. Talvez, eu pensei, o hospital pudesse salva-lo. A medicina tinha feito tantos avanços nesses últimos 150 anos. Porque não poderia salvar um homem que viajou no tempo, para outra dimensão? Porque não poderia?

Exceto que não poderia.
Ir para o topo Ir para baixo
https://shadowlandtales.forumeiros.com
 
Suzannah Simon - 2ª Parte
Ir para o topo 
Página 1 de 1
 Tópicos semelhantes
-
» Loren Simon
» Charles Brandon - Parte I

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
- :: Shadowland Tales :: Acervo de Biografias :: Biografias - Deslocadores-
Ir para: