Nome:Alessandra
Idade:18 anos
E-mail:ale_mendonc@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)-Hotmail - acima
Tem outro personagem no RPG?
Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Sim, Suzannah
Simon e Andreas Basset,[mediadores], Eve Wilde, Alexandra L. Carey, Allegra S. Hoew [bruxa], Seth Stone e Sophie McAndrews[humanos], Victoria Hewson [deslocadora]
[Dados do Personagem]Nome: Suzannah Simon
Idade: 19 anos
Data de Nascimento:14/08/1989
Local de Origem: New York
Clã: Carey
Características Físicas: vide foto
Características Psicológicas:Uma garota que luta pelo que quer e acha certo, defende quem ama independentemente das coisas que acontecerem. É sarcástica, inteligente, mas ao mesmo tempo sonhadora.
[Biografia]
ATENÇÃO: Para melhor entedimento, alguns trechos dessa biografia contém partes retiradas do livro•
A história da minha vida daria um livro, com certeza, e não um livro qualquer, mas daqueles que tem um milhão de continuações. Não veja isso como uma pretensão da minha parte, não mesmo, estou apenas colocando os fatos em constatação, mas você me pergunta por que eu digo isso? Simplesmente pelo fato de eu nunca, na minha vida, ter tido nada normal na minha existência. Nada. Niente. Zero. Filch. Zip.
E tudo isso por eu ter nascido uma....
mediadora. E não, não falo das psicólogas que mediam as pessoas para audiências de conciliação, mas sim de pessoas que podem ver/tocar/falar com fantasmas. E antes que você saia por aí correndo e ligando diretamente para o Centro de Atenção Psicossocial mas próximo da sua casa, deixe-me contar a minha história, desde o começo, mas aconselho que sente-se, pois vai ser uma loonga história.
Não sei o certo se eu nasci normal. Quer dizer, eu tinha duas pernas, dois olhos, o pacote todo e tal, mas não é disso que eu estou falando, estou me referindo à matéria psíquica em si. Eu não sei dizer se eu já nasci com esse dom, ou ele foi adquirido nos primeiros momentos da minha vida, eu só sei que desde que me entedendo por gente, eu sei que ele existe.
O primeiro fantasma que eu fiz contato [na verdade, que fez contato comigo] foi quando eu tinha 2 anos de idade...Sim, isso aí, apenas 2 anos... A aparição era uma coisa que eu não sabia bem o que era, pequena, cinzenta e desprotegida...eu falei com aquela linguagem típica de bebês que todos
não entendem. Inclusive o fantasma.
E a aparição no pé da escada que me olhava com um ar triste, me fez ficar com pena dela, assim como eu fiquei com pena do meu peixinho de estimação que certo dia acordou no esgoto depois te ser sido encontrado dormindo de barriga para cima.
E foi quando eu tive a certeza irreparável de que eu não era uma pessoa como todas as outras, porque eu podia ver coisas que ninguém mais podia. Eu podia ver os fanstasmas. E foi quando eu também tive a impressão de que coisas como aquelas não podia ser ditas a ninguém, não deviam ser comentadas. Afinal, não é a coisa mais normal do mundo. Quer dizer, a maioria das pessoas não conseguem ver nada. Outras conseguem ver um fantasma [vide a maioria das casas mal-assombradas, ou daqueles filmes de terror que têm 1% de fundo de verdade]. Mas eu, eu não...eu consigo ver
todos os fantasmas!É isso aí! Me dê um mortinho que estamos na área!
E foi quando as coisas mudaram.. com a morte de meu pai.
Uma hora ele estava bem, me dando um beijo de saída enquanto eu via desenho pela manhã, e na outra, a sua presença já não estava mais em casa. Aquilo foi tão difícil para mim quanto seria para qualquer outra pessoa. Os dias que se seguiram à morte dele, foram um dos mais complicados da minha vida. Eu ficava na varanda da minha casa, enquanto olhava para a rua na espreita de vê-lo novamente. E eu estava certa.
Meu pai apareceu para mim. Poxa, se eu via milhares de pessoas mortas, seria muita injustiça não ser a
única que eu realmente me importava em ver, certo? E meu pai começou a ser meio que meu mentor, me explicando as coisas que eu deveria saber. E acho que também estava tirando algumas coisas da ''vida'' de fantasma, começando a aparecer quando menos esperava, e me fazendo algumas gracinhas. E eu estava feliz com isso, lógico! E de repente, eu sabia que ele estava junto comigo, de um modo muito mais do que as outras pessoas achavam, e eu me senti sortuda, pela primeira vez, por causa desse dom.
Bem, mas não era só meu pai que sabia das coisas, bem, mais ou menos.
Um vez, numa festa da escola, eu [com o empurrão de minha melhor amiga, Gina], fui até uma cartomante, Madame Zara, que, lindamente, me fez a ''revelação'' de que eu era uma mediadora.
Bem, pode ver a minha cara quando ela soube de toda a história. Eu tentei desconversar, mas foi com as palavras da cartomante que minha mente se abriu para entender o que eu realment era.
Eu era uma
mediadora. Uma espécie de ponte entre esse mundo e o mundo espiritual, uma pessoa que ajuda aos fantasmas infelizes. Lindo, não?
Você pode estar achando que é um mar de rosas, e que eu sou uma pessoa muito sortuda em poder ver a Vovó Jenna e o Titio Jim. Mas bem, isso é um dom que eu não desejo a ninguém, sério mesmo.
Isso porque nem todos os fantasmas são como Gasparzinho.
Além de ver/falar com os fantasmas, eu também posso tocá-los. E eles podem tocar a mim também. E isso com um fantasma pugilista que está enraivecido com você não é lá uma coisa muito agradável.
Mas eu estava
tentando fazer as coisas certas. E estava conseguindo, para falar a verdade, apesar de isso sempre ter sido um empecilho na minha relação com minha mãe, simplesmente por ela não saber da verdade [ao menos não toda], mas era uma coisa que eu estava tentando me acostumar. Um dom que eu estava tentando colocar nos eixos. E eu estava fazendo isso muito bem, até que...
•
Quando minha mãe resolveu se mudar com seu novo marido, eu
tinha que ir com ela? Sério mesmo? Eu não podia morar sozinha com meu peixe?
Não que Andy fosse uma pessoa ruim, bem, não era isso, ele era bem legal, e era ótimo com minha mãe. A fazia feliz. E eu estava feliz com isso. Mas tinha uma parte que não estava se encaixando muito bem ali. A Califórnia.
Sim, eu tinha que me mudar para a Califórnia, e viver com minha nova ''família'', Andy e os seus três
anões filhos: Soneca, Dunga e Mestre. Sim, eu os chamo assim, mas não me pergunte agora o porquê.
E lá estava eu, na ensolarada Califónia, com Andy, e três novos ''meio-irmãos''. E mal sabia o que mais estava para acontecer...
Quando chegamos, fomos direto até a a nova casa que o ''casal 21'' arrumou para nós todos. A casa era enorme e inacreditavelmente bonita, com direito até a torrinhas de estilo vitoriano e uma plataforma-mirante no telhado. Minha mãe mandara pintá-la de azul, branco e creme, e ela era cercada de grandes pinheiros frondosos e arbustos floridos por toda parte. Com três andares, toda construída em madeira e não a terrível combinação de vidro e aço ou a terracota de que eram feitas as casas ao redor, pode-se dizer que era a casa mais charmosa e de bom gosto da vizinhança.
Eu não estava lá com tanta vontade de entrar, mas era isso, ou então seria tirada da herança familiar.
E seu eu soubesse o que havia lá dentro...Foi no meu quarto. Estava com Andy lá em cima, admirando o que ele tinha feito, que, vamos dar o mérito, havia ficado realmente bonito.Me virei para a janela e vi que alguém já estava aboletado no assento que o Andy fizera para mim com tanto carinho, e lá estava alguém. Alguém que não era meus meio-irmãos, alguém que não Andy ou minha mãe. E
alguém que Andy não podia ver.Minha mãe notou a minha expressão, e, para que não estragasse tudo o que tinha acontecido até aquele momento, resolvi sair de onde eu estava, tentando não olhar naquela direção...
Na direção do fantasmaE eu mal sabia que estava começando um novo capítulo da minha vida...
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Eu então resolvi falar com a pessoa que estava no meu quarto. Que, devo dizer, ficou supreso o bastante para falar
de um modo incrivelmente latino e sexy '' Nombre de Dios''. Não tinha como não reparar em como ele era. Fisicamente, quero dizer. Tinha um corpo perfeitamente bem moldado, e abdomens incríveis por debaixo de uma camisa branca desabotoada até embaixo...
agora é a minha vez de dizer '' Nombre de Dios'' Bem, apesar de estar diante do Mister Fantasma, ele ainda não deveria estar ali, quer dizer, fantasmas não pertencem ao quarto recém-reformado de uma garota, certo?
Mas o fato é que aquele pertecia. E logo mais eu soube o nome dele...Jesse.
Mas aquela não era a única supresa que a Carmel me traria. Logo mais tarde, eu fiquei sabendo que o diretor da minha escola, o padre Dom, era nada mais, nada menos, que um mediador também, assim como eu. E juro, foi uma supresa e tanto!
E aquela era minha vida a partir daquele momento. Os fantasmas continuaram a aparecer, e eu continuei a tentá-los fazê-los fazer a travessia em paz. E agora eu ainda tinha o padre Dom para me ajudar.
E Jesse? Bem, Jesse continuava a morar no meu quarto [coisa que o padre Dom não era lá muito fã]. Mas eu não estava mais querendo que ele saísse a qualquer custo, na verdade, a cada dia mais eu queria que ele permanecesse ali.
Comigo.
Eu sei, não devia ser o pensamento que uma garota viva pudesse ter do cara morto que estava morando no seu quarto, mas era o tipo de pensamento que eu estava tendo, e agora estava ficando cada vez mais forte, e eu não tinha a menor idéia de como parar aquilo, e, para falar a verdade, não
queria•
O tempo foi passando, e os meus sentimentos por Jesse aumentando, com a mesma proporção que os fantasmas foram ficando mais complicados de lidar. Eu estava terrivelmente e irrevogavelmente gostando de Jesse, de um jeito que eu não poderia gostar, e tinha a certeza de que ele estava também gostando de mim, mesmo que não aparentasse.
As coisas começaram a evoluir. Mas tudo que é bom dura pouco, certo?
E foi quando Paul entrou na jogada.
Sabe aquele garoto lindo, maravilhoso, perfeito, que tem o olhar que mataria qualquer uma? A coisa mais certa era que eu morresse de amores por ele, afinal, que futuro eu iria ter com um fantasma? E por que eu iria deixar uma pessoa ''real'' linda e maravilhosa? Eu devia ficar com Paul, certo? Bem, ele também achava assim. Na verdade, ele tinha tanta convicção de que nós dóis seríamos certos um para o outro que simplesmente...
tentou exorcizar o JesseÉ, isso aí, tentou exorcizar Jesse.
Justamente quando as coisas estava achando um rumo certo. Mas eu não deixei, eu não podia deixar. E foi quando as coisas começaram a caminhar para um desfecho incerto.
O ''relacionamento'' meu e de Jesse começou a tomar uma forma. Apesar de não ser bem a forma com que eu queria. Quer dizer, nós chegamos a nos beijar, e nós tivemos uma grande evolução no nosso relacionamento, inlcuindo com a chegada de Paul, na verdade, depois de Paul, de certa forma, as coisas não estavam tão nebulosas assim.
Mas eu devia ter imaginado que Paul não deixaria uma coisa dessas assim, por menos. Ele havia esquematizado um plano genial. Diabólico, porém genial. Ele não iria ''matar''Jesse, mas sim, deixar ele viver.
Paul não era um simples mediador. Ele era um deslocador, um pessoa que pode viajar no tempo e no espaço. E ele iria fazer isso, fazer isso para evitar que Jesse morresse. E se Jesse não morresse, eu não poderia continuar vivendo. E eu fui atrás dele, fui atrás de Paul. Atrás de Jesse.