[Dados do Player]
Nome: Janaina
Idade: 25
E-mail:cassandramcfallen@yahoo.com.br
Comunicadores (MSN, YM, AOL..)o mesmo do mail tanto pra msn quanto pra Y!M
Tem outro personagem no RPG? Natalie e Delilah Nurse (bruxas), Sean Graffman (Mediador) e Alexander Mckenna (deslocador)
[Dados do Personagem]
Nome: Padre Dominic
Idade:60
Data de Nascimento:17/04
Local de Origem:EUA - Los Angeles
Artista Utilizado: Richard Gere
Características Físicas: vide foto
Características Psicológicas: Pessoa muita ponderada e calma. Sempre pensa antes de agir e sempre adepto da não violência. Evita qualquer ritual não católico (ele é padre né?) é seguidor da moral e dos bons costumas. É do tipo ideal para se pedir um conselho.
Biografia:“... tens de amar o teu próximo como a ti mesmo”.– Mateus 22:39
Foi nesse mandamento que me baseei a vida toda. Ele não é o principal, já que o primeiro mandamento nos diz que temos que amar Deus acima de todas as coisas. Mas desde muito jovem, quando descobri que tinha recebido uma benção de Deus, esse mandamento me guiou. Dentre todas as pessoas eu havia sido escolhido para ajudar as almas ir para onde devem. O criador havia me dado o dom de ver as almas perdidas e perturbadas que não tinham conseguido superar a sua morte. Eu sou o que se chama hoje de mediador. Não que sejamos pessoas reconhecidas. Provavelmente qualquer pessoa na rua não acreditaria nesse dom que Deus dá à algumas pessoas.
Minha mãe sempre foi uma mulher religiosa e desde que posso me lembrar freqüento a Igreja Católica. Cresci acreditando na vida após a morte e tinha fortes motivos para isso. Ver pessoas mortas pode ser considerado um grande incentivo para tal. Eu sabia que minha mãe nunca acreditaria no que eu podia fazer, então nunca cheguei a lhe contar o segredo.
Apesar de alguns inconvenientes durante a minha juventude o fato de ser mediador não dificultou tanto assim as coisas. Eu posso me orgulhar de seguir o mandamento do Senhor e ajudar tantas almas quanto pude. A bíblia diz que cada boa ação nos reserva dádivas em nossa vida futura, no céu. Eu sei que posso descansar sabendo que fiz e ainda faço a minha parte da melhor forma possível, não sou perfeito e estou longe disto. Mas em tudo o que faço coloco o coração e a alma.
Algumas vezes até demais. Eu teria passado bem pela vida, poderia ter sido advogado, vendedor, professor ou qualquer coisa que quisesse se um acontecimento importante na minha vida não tivesse me levado a escolher a batina e a vida celibatária de um sacerdote. Você pode passar o tempo todo ajudando fantasmas com seus problemas. Mas é isso... São os problemas deles por mais que você se envolva. Mas quando uma deles se torna o amor da sua vida, aí o problema sério é com você. Eu nunca esperei me apaixonar, ainda mais por alguém que não estava mais vivo. Não era como as história de amor que se espera viver. Não havia, nunca houve na verdade, a chance de um felizes para sempre juntos. Eu sabia que tinha que ajudá-la a seguir adiante, descobrir por que ela ainda estava aqui e então fazer a minha parte de mediador. Mas não era o que eu queria, eu a queria comigo, mesmo que isso não fosse natural. Ela era tudo o que eu havia esperado em uma garota. Mas Alice estava morta. Nós havíamos pertencido à épocas diferentes. Mas quando ela se confessou apaixonada por mim tudo aconteceu muito rápido. Era o fato de nunca ter encontrado o amor que a segurava aqui, e quando isso aconteceu ela me deixou. Nós tivemos a nossa despedida e eu sabia que a amaria pelo resto da vida. Eu sabia que Deus nunca nos deixava com um fardo maior do nós poderíamos agüentar, e se ele me achava capaz de suportar a perda de Alice eu não o decepcionaria.
Não havia como eu amar outra mulher, por isso escolhi o sacerdócio, ao invés de uma vida com alguém que eu nunca amaria. Estudei e me ordenei padre aos 25 anos. Foi quando precisei parar de fumar, apesar de ter que admitir que nunca deixei o hábito de lado, mesmo que isso significasse por vezes simplesmente ter um maço de cigarros por perto. A Igreja sempre soube sobre os mediadores apesar de não divulgar isso. E quando eles descobriram que eu era um dotado me colocaram com outros poucos como eu. Nós éramos uma ordem mandada a lugares para ajudar as almas necessitadas. Eu passei minha juventude assim, indo de lugar em lugar. Fazendo o que eu sabia de melhor: mediar. Até que o tempo vai fazendo o seu papel e não nos proporciona a vitalidade de que tanto precisamos, Quando completei os 55 anos de idade me mandaram para a Academia da Missão Junípero Serra. Eles precisavam de alguém para assumir a direção do colégio. Eu não tinha mais o que era necessário para continuar mediando em tempo integral. Pelo menos não os fantasmas barra pesada que mandavam para a gente. Havia mediadores mais jovens no grupo que estavam bem treinados para isso. Claro que eu não esperei chegar na escola e dar de cara com um monte de almas indígenas perdidas e sem rumo por lá. Pelo visto eles haviam sido massacrados na região, claro que não é tão fácil assim mediar se você nem fala a língua deles. Mas por fim, depois de um bom tempo sendo diretor e mediador da escola as coisas voltaram a se encaixar nos eixos. Não havia mais fantasmas e muito casualmente eu precisava me preocupar com eles.
Isso é claro até Suzannah Simon aparecer na academia. Não foi difícil deduzir que ela também era como eu. No começo, e até hoje em dia, o difícil é lidar com métodos que a garota usa para ajudar as almas perdidas. É fato que ele envolve mais violência que o necessário e sempre preciso lhe lembrar que estamos aqui para ajudar e não para distribuir socos e pontapés. E não posso dizer o quanto fiquei contrariado por descobrir que o fantasma de um rapaz estava vivendo em seu quarto. Isso ia contra tudo o que eu considerava correto. Pelo menos Jesse conseguia me ajudar a colocar um pouco de juízo na cabeça de Suzannah, apesar de não ser algo que conseguíssemos com tanta facilidade assim. Com o passar do tempo depois disso eu parecia ver a história se repetir, eu percebia que Suze estava cada vez mais apaixonada por Jesse. Sendo capaz até de morrer para poder trazê-lo de volta, eu sabia como essa história terminava e não queria mais um coração partido como o meu. Principalmente nesses últimos tempos as lembranças de Alice voltaram com mais força.
Claro que eu não imaginei que os poderes de Suze iriam muito além dos meus próprios e que ela conseguiria trazer o corpo de Jesse para o presente e lhe presentear com mais uma chance de viver. Eu ficava feliz de não ver o mesmo final duas vezes. A menina merecia ter o que eu havia perdido há tanto tempo atrás. Jesse era como o filho que eu nunca havia tido. Depois disso as coisas acalmaram um pouco. Mas a chegada dos bruxos à cidade e o aumento de atividade paranormal estava começando a indicar novos tempos... E muitos problemas.