The Shadow Admin
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| Assunto: Helena Tikhvin Korsakov Seg Out 06, 2008 2:03 pm | |
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Nome: Aline (Mi) Idade: 17 anos (18 dia 20! \o/) E-mail: aline.ssimoes@hotmail.com Comunicadores (MSN, YM, AOL..): MSN acima. YM: aline.ssimoes Tem outro personagem no RPG? Ainda não.
[Dados do Personagem]
Nome: Helena Tikhvin Korsakov Idade: 19 anos Data de Nascimento: 20/08/1984 Data de Morte: 20/10/2003 Aparência: Vide foto Local de Origem: Tver, Rússia Artista utilizado: Ashley Greene Características Físicas: Pele branca, não muito alta. Corpo esguio e curvilíneo. Possui olhos azul-escuros e cabelos bem pretos e compridos. Possui três tatuagens pequenas espalhadas pelo corpo, cada uma representando algo importante na sua vida. Características Psicológicas: Helena desenvolveu a sua independência muito cedo, já que viva sozinha com sua mãe, sem contar com a ajuda de nenhum familiar. Tem personalidade forte e é ativa, extrovertida e termina sendo às vezes um pouco manipuladora. Assiste a muitos filmes e tem a tendência de usar cenas memoráveis para ela como modelos para a sua própria vida.
Biografia: Bom, pra te contar a minha história, eu vou precisar ir um pouquinho mais atrás. Agüenta aí, prometo que vou tentar dar uma resumida!
Era uma vez... Hmm, não sei se vai ser legal colocar “era uma vez” numa história onde a protagonista morre no final, né? Bah, melhor começar logo de uma vez!
Então... Meu pai e minha mãe se conheceram nos EUA, na faculdade. Ela era russa, ele americano. Sabe como é né, aquela coisa da menina nova na faculdade vinda do exterior... Basta um rapaz bem-apessoado vir fazer uma média dizendo que ta querendo ajudar pra ela já ficar caidinha. Mas minha mãe não era tão besta assim... Pelo menos era o que eu achava antes de ouvir essa história. Pois é, caidinha pelo bonitão da faculdade. Pra ir direto ao ponto e te poupar de detalhes que com certeza você não quer ouvir, basta dizer que um ano depois disso, eu fui gerada.
Minha mãe ficou desesperada, sem saber como ia fazer pra sustentar uma criança nos EUA. Morria de medo também da reação do meu pai. Desde esse momento, já tinha passado pela cabeça dela a idéia de voltar pra a Rússia. Foi o momento em que ela foi contar pra ele que fez a idéia virar decisão. Não, não, não é nada do que você está pensando. Meu pai não me rejeitou, eu não sou nenhuma mulher complexada pela falta de amor do papai. Bom, quanto a essa última parte pode-se dizer que há controvérsias, mas enfim. A questão é que ela nem chegou a falar. Quando tava esperando no corredor da casa do meu pai, ouviu uma conversa dele com minha avó, que dizia o quanto era importante que ele se mantivesse na faculdade. Eles não eram muito ricos também e meu pai tinha bolsa. A formação dele poderia salvar uma família que estava à beira da falência. Pois é, foi aí que a minha mãe desistiu e foi embora. E eu que achava que isso só acontecia em filmes...
Mas enfim, lá fomos nós de volta pra a Rússia (eu na barriga dela, claro). Ela tinha falado com minha avó (mãe dela) antes e contado tudo. Ela tinha ficado preocupada, claro, mas apoiou completamente a decisão de voltar e disse que daria todo o apoio que ela precisasse pra criar a criança. É, mas eu acho que ela deve ter parecido mais tranqüila no telefone do que estava realmente, já que quando a gente chegou em Tver, minha mãe recebeu a notícia de que a mãe dela havia tido um ataque cardíaco e falecera poucas horas antes. Meu avô nunca se recuperou do ocorrido. Quando minha mãe contou que estava grávida, ele culpou-a e a expulsou de casa.
Bom, assim finalmente chegamos à minha história. Eu acho que me alonguei um pouco demais, vou tentar ir mais rápido agora, prometo!
Moramos eu e minha mãe sozinhas desde que eu nasci. Ela tinha dois empregos pra conseguir pagar as contas e eu comecei a trabalhar cedo para ajudar, apesar de ela nunca ter me deixado largar a escola. Ela faleceu quando eu tinha 17 anos. Complicações de uma pneumonia. Foi um choque e tanto, já que minha vida inteira, ela foi tudo o que eu tive. Depois disso, eu fui morar com uma tia-avó remota, mas nunca consegui me enquadrar bem na cidade nova. Foi aí que eu comecei a cavar mais informações sobre o meu pai. Minha mãe só havia me dito como eles se conheceram e que ele era americano, mais nada. E o primeiro nome. Ela falava dele sempre com carinho, mas evitava me dar muitas informações, por mais que eu pedisse.
Depois de um tempo, consegui achar o nome completo e o endereço dele e fiz contato. Deu um pouco de trabalho pra fazê-lo acreditar na minha história, mas eu consegui. E entendi porque a minha mãe gostava dele quando me convidou para visitá-lo. Fiquei tão feliz que na mesma hora comecei a planejar a viagem. Tinha algum dinheiro guardado, achava que podia fazê-la. Duas semanas depois, eu estava embarcando pra os EUA. Cheguei de avião em Washington e peguei um ônibus até a cidade dele. Quer dizer, deveria ter sido até a cidade dele. A questão é que o ônibus saiu da pista na metade do caminho e caiu num desfiladeiro. Aqui vão os dados chocantes: 54 pessoas dentro do ônibus. 1 morta. Que sorte a minha, não?
Não demorou muito pra que eu entendesse o que tinha acontecido. Quer dizer, por mais que seja duro de acreditar na sua própria morte, fica difícil não acreditar quando você vê um grupo de pessoas desesperadas diante do seu corpo sangrento. Mas tirando o trauma da experiência e o choque inicial, a minha “vida após a morte” foi até divertida. Pelo menos até eu me entediar. Eu já assisti Ghost então peguei aquela manha de mover os objetos concentrando a emoção e coisa e tal. Eu conseguia tremer janelas, mesas e assustar alguém aqui e ali. Mas só observar termina ficando chato. Ninguém me via, não havia ninguém com quem eu pudesse conversar. Cheguei a procurar médiuns, mas só achei fraudes. Nenhuma podia nem ao menos sentir que eu estava ali. Por falta do que fazer, fiquei seguindo um rapaz. Bonito e coisa e tal. Era legal vê-lo tomar banho (o tédio faz horrores com uma pessoa). Até o dia em que ele morreu atropelado. Eu pensei “ah, que legal, vou ter companhia.”. Mas não. Não vi nem sombra da criatura. Foi aí que cheguei à questão: Por que eu estava ali e ele não? Não costumavam dizer que as pessoas descansam depois de mortas? Ah, eu tava precisando de um descanso! Ai, essa coisa toda de morte devia vir com um manual de instruções...
[Ops, acho que não foi algo muito resumido no final das contas. Sorry... =x] | |
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