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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

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Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

 Sorry to interrupt-- não interrompa!

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Allegra S. Hoew
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Allegra S. Hoew


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MensagemAssunto: Sorry to interrupt-- não interrompa!   Sorry to interrupt-- não interrompa! EmptyDom Fev 15, 2009 8:53 pm

Eu estava exausta naquela semana. A faculade havia sido muito mais puxada do que eu havia pretendido que fosse, na verdade, até que aquilo poderia ser bom, afinal, eu poderia fazer com que minha cabeça se dispersasse um momento de tudo, porque as coisas estavam começando a ficar mais estranhas a cada momento.

Na quarta-feira, eu confesso que me assustei. Estava sozinha , estudando tarde da noite na biblioteca, quando senti um arrepio gelado. Eu sabia que estava se tratando de algo sobrenatural, porque agora eu sentia isso corriqueiramente, eu sentia que havia algo estranho, e, apesar de eu me assustar, ainda conseguia contornar, porém, naquela quarta-feira, a coisa foi mais além. Eu estava sozinha e, além de sentir aquele vento gelado, ainda ouvi algo como um sussuro. Foi o bastante para que eu ffosse embora.

E o bastante para me fazer pensar.

Eu estava cada vez mais sensível aos fenômenos sobrenaturais, como se me ''dom'' fosse ficando mais refinado a cada momento. Aquilo estava me preocupando, já nãp bastava eu ser bruxa, ainda mais eu ter algo de mediadora também? Eu não poderia suportar. A bruxaria eu ainda tinha como esconder, ocultar, mas se eu começasse a ver fantasmas? Não havia como , eu teria que enfrentar isso, e não podia dizer a meu pai.

Por isso que eu estava me jogando nos estudos, tentando não pensar, como se fechar minha mente pudesse deter as coisas fantásticas da minha vida. E esse foi o motivo de eu ir para o parque naquele sábado, ao invés da biblioteca. Eu não queria passar por aquilo de novo. Por mais que eu não gostasse, o que eu precisava era de um lugar arejado, cheio e com gente. Viva.

E sem ninguém para me atrapalhar. ´Só eu e meu livro de Penal. Só.
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Shawn Hill

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MensagemAssunto: Re: Sorry to interrupt-- não interrompa!   Sorry to interrupt-- não interrompa! EmptyDom Fev 15, 2009 9:38 pm

- Ah, qual é?! Você só pode estar brincando com a minha cara!

O fantasma na minha frente, apenas cruzou os braços e bufou. Agora era moda pedir para desenterrar coisas no meio do parque. Essa é a nona vez que isso acontece. Eu com certeza estou ficando famoso no outro mundo. Há, toma essa, Henry Hill. É uma pena eu não poder esfregar isso na cara dele, porque aparentemente a mediadora da família era minha mãe.

Como eu gostaria de virar para ele no café da manhã e falar: “Eu vejo gente morta, pai.” Não, ao contrário do que você pensa, ele não me levaria a sério e nem se preocuparia, apenas a abaixaria o jornal e suspiraria. É, esse é meu pai, pessoal. São poucas as coisas que o surpreenderiam. Talvez se eu falasse que tivesse arranjado um emprego ele, no máximo, diria: “Legal”.

Fui acordado desse devaneio quando um peixe-espada de madeira que costumava ficar pendurado acima da lareira passou voando ao meu lado. É, eu teria que desenterrar a maldita caixinha de música localizada em algum ponto do parque. Adoro como esses fantasmas são bem específicos. Outro dia lá fui ao departamento de história procurar por uma arma de um cara. Você já viu o tamanho da ala de armas?! Deus.

- Está bem, está bem, ô Marshmallow, eu vou desenterrar a bendita.

Saí de casa e comecei a andar em direção ao parque, não era longe, mas era uma boa caminhada. Será que se eu morresse agora e ficasse preso aqui eu seria tão chato como esses colegas aí? Que que custa dar um tempo?? Eu não faço só isso da minha vida. Mentira, na verdade é só isso que eu faço, mas mesmo assim.

Cheguei ao parque depois de uns sete minutos. Estava cheio. Tanto de gente viva quanto morta. Ótimo. Comecei a olhar envolta, tentando achar a gracinha que estava me fazendo passar a tarde de sábado procurando por uma caixinha de música de 1900 e bolinhas enterrada. Ela lembrava minha primeira fantasma, a Trish. Tinha tranças e usava óculos. Só que ao contrário de Trish, estava disposta a me matar.

Cansei de procurar e fui adentrando aquela maravilha verde. O pessoal estava passeando com cachorros, andando de patins. Eu precisava de um cachorro. Eu o nomearia Napoleão, o Grande...

-ALI. – e então eu vi um dedo pálido apontando para um lugar. Era um lugar muito bonito. Tinha os cabelos ondulados e parecia ler algum livro ENORME concentradamente. E olha só, era lá que estava a caixinha. Me aproximei lentamente, tentando parecer casual. Sentei ao seu lado. Certo, pense em algo interessante para dizer.

- Meu Deus! Esse é o maior livro que eu já vi na minha vida. É legal, pelo menos? – Sorri naturalmente e esperei por sua reação. Será um mau sinal o fato dela não ter levantado a cabeça depois de 10 segundos?
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MensagemAssunto: Re: Sorry to interrupt-- não interrompa!   Sorry to interrupt-- não interrompa! EmptySeg Fev 16, 2009 7:15 pm

E enão, a clásula penal subsequente, visa recorrer sobre a nulidade da prisão de porte ilegal de arma, sendo que a mesma estaria desmuniciada. Apesar da moderna doutrina penal não tenha jurisprudências sobre o assunto em pauta, os fantasmas...

Calma aí! Fantasmas?!

Foco Allegra, foco!!

Voltando...Ah, Deus, o que está acontecendo comigo?

Era um fato que aquilo estava começando a me afetar. Eu tentava dizer para mim mesma, enquanto mantinha meu olhar no livro, mas sem realmente lê-lo, passando simplesmente o olhar, e fixando em um ponto qualquer, enquanto minha mente fervilhava com os acontecimentos prévios.

Eu tentava dizer para mim mesma que aquilo podia não ter sido nada. Minha mente poderia ter fabricado aquilo, eu poderia estar com um princípio de esquizofrênia, sei lá! A única coisa que eu realmente queria era tirar aquilo da minha cabeça e voltar a me preocupar com outras coisas. Eu olhei para o meu lado, encoberta pelo livro, e, com a mão fiz um pequeno redemoinho com as folhas, sem ninguém perceber.

Era engraçado como em horas de desespero, minha bruxaria me acalmava um pouco. Como se fazer coisas minimamente extraordiárias me tirassem do ar, enquanto tanta coisa estava acontecendo.

Decidi então que devia me fixar no imenso livro de Penal que estava a minha frente, e lembrar que aquele seria um dia ímpar, onde eu poderia arranjar um pouco de paz entre as pessoas daquele parque iluminado. Uma oportunidade rara de estudar concentrada. E então assim o fiz, coloquei meu olhar e minha mente na matéria em minha frente, ficando mais despreocupada ao ver que, ao menos naquela hora, a única coisa que eu deveria fazer era estudar. Tranquilamente.

Mas já ouviu aquele ditado que diz que sempre quando uma garota quer paz para estudar, sempre vem alguém para atrapalhar? ok, isso não é lá um ditado, mas....

E quando finalmente eu estava conseguindo me concetrar na esfera penal...

Eu senti que alguém se aproximava. Espera,não só se aproximava, como também Sentava ao meu lado. Ótimo.

Fiquei calada, esperando que a pessoa fosse embora. Sonho meu.

Meu Deus! Esse é o maior livro que eu já vi na minha vida. É legal, pelo menos?

Eu respirei fundo, enquanto uma voz masculina fazia um comentário nada interessante ao meu lado. Fiquei segundos calada, talvez apenas esperando que a pessoa se tocasse e fosse embora. Mas ele não o fez. Decidi fechar o livro rispidamente, o que provocou um barulho considerável.

Eu acho- disse, olhando para ele. E fingindo não notar que aquele menino incoveniente era realmente bem bonitinho...
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MensagemAssunto: Re: Sorry to interrupt-- não interrompa!   Sorry to interrupt-- não interrompa! EmptySeg Fev 16, 2009 8:50 pm

Se tinha alguma traça naquele livro, que ela descanse em paz e não venha me pedir ajuda. O movimento foi tão brusco e tão forte que cheguei a piscar no momento em que ouvi o livro se fechando. Eu acho que isso não era um bom sinal, certo? Mas sério, eu acho que seria bem pior se eu chegasse falando: “E aí, docinho de banana, dá pra levantar que eu preciso desenterrar uma caixa daí?”

Quando ela finalmente olhou para mim, eu percebi que ela tinha os olhos mais azuis que eu já tinha visto. Bom, pelo menos os olhos azuis mais cheios de ódio e desprezo que eu já tinha visto. E olha que eu recebo muito desses olhares, seja por causa das minhas abordagens ou ações.

-Eu acho. – Wow! Olá, Srta Atitude! Alguém acordou com o pé esquerdo hoje. Esquerdo? É o esquerdo ou direito? Ta, tanto faz. O negócio é que se eu fosse esperto e quisesse viver eu sairia dali agora. Mas ei, eu não sou esperto. E se eu tivesse que morrer para ficar mais um tempinho com essa garota, sem problemas. Ta, e, eu confesso, o Gasparzinho ali não ia deixar eu ir a lugar nenhum.

Levantei as sobrancelhas, fingindo surpresa com o tom duro de sua voz. Era muito fácil fingir. Pelo menos para mim. Fingi ficar interessado por um cachorro lá ao longe. Eu realmente precisava agilizar esse negócio de cachorro e comprar meu Napoleão. As mulheres adoram cachorros, certo?

Escutei um suspiro e sorri. Virei-me lentamente, pensando em como eu poderia dar continuidade ao assunto. Ou talvez como iniciar um assunto, já que a gracinha aqui fez o favor de acabar com o meu assunto.

Me aproximei mais um pouco, deixando quase nada de espaço entre nós e tirei o livro das mãos dela. SANTO PAI, aquilo era pesado. Não aquele tipo de livro que só parece pesado, tipo aqueles pocket books, sabe? Sacudi o livro no ar e franzi os olhos para ler o título. Direito Penal. Puts, cara. Como é que ela não dormiu lendo isso?

- Você sofre de insônia? – devolvi o livro antes que ela alcançasse meu pescoço e me sufocasse. Fiquei esperando por uma resposta ansiosamente. O que eu posso fazer se sou assim tão sociável?
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MensagemAssunto: Re: Sorry to interrupt-- não interrompa!   Sorry to interrupt-- não interrompa! EmptySeg Fev 16, 2009 9:05 pm

O que você faria se alguém praticasse matasse o oxigênio ao seu redor fechando um livro de 500 kg no seu nariz? Fugiria? E se isso fosse aliado a um olhar que estava dizendo com todas as palavras que você não era bem-vindo? Iria pra China? Sim, isso seria prudente, mas, aparentemente, prudência não era algo que meu ''amigo'' do lado conhecia, talvez.

Por mais que eu mostrasse com todas as palavras que ele não devia estar ali, ele continuou no mesmo lugar. Nem mesmo com minha doce atitude ele foi embora. E é nessas horas que eu me pergunto se joguei um caminhão de brita na cruz, pois essa é a única expressão plausível para o que estava acontecendo. Só me faltava essa.

Eu respondi a sua pergunta, e logo depois virei meu rosto para mirar o horizonte, enquanto tentava voltar com a minha concentração perdida, o que era cada vez mais difícil, afinal, certas coisas simplesmente não voltam do nada. Eu olhei de lado para meu vizinho amistoso, enquanto o via olhando de longe para alguma coisa. Voltei meu olhar para o ponto que ele estava vendo, e notei um cachorro. Ergui a sobrancelha, enquanto soltava uma risadinha irônica.

Ok, acho que ele não iria falar mais nada, podia voltar a minha leitura e.....pela segunda vez eu fiz uma afirmação totalmente equivocada nesse dia. De repente, ele se inclinou para perto de mim [WTF...?], e, delicadamente, pegou o livro de minhas mãos, sentindo o seu peso.

Antes que eu pudesse pegar o livro dele, e fazer qualquer coisa, ele me devolveu.

Você sofre de insônia? –

Eu suspirei de novo. Será que ele não iria embora?

-Não.- falei, seca. E foi quando eu percebi que eu talvez estivesse sendo um pouco grossa demais. Tá, talvez muito grossa, e, por mais que essa critura fosse incoveniente, não merecia levar um livro desses na cabeça ao menos não ainda. Então, a contragosto, e servindo uma parte dócil minha, me virei para ele, suavizando o tom da voz, e tirando o cabelo do meu rosto, dizendo--Allegra- disse, estendendo a mão, ou melhor, colocando a mão, já que praticamente não havia espaço entre nós.
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MensagemAssunto: Re: Sorry to interrupt-- não interrompa!   Sorry to interrupt-- não interrompa! EmptySeg Fev 16, 2009 9:35 pm

-Não. – Mas que menina mais expressiva.

Algumas pessoas desistem rápido. Até mesmo algumas pessoas como eu sabem a hora de parar. Mas quer saber? Eu ficaria ali. E não é porque eu gostava de ser chato mentira, mas é porque eu acho que era meu dever, salvar essa linda donzela das garras do tédio. Porque, falando sério, ela só podia estar entediada até o último fio de cabelo para estar lendo um livro desses.

Eu quero deixar bem claro que eu não tenho nada contra livros. Só que eu prefiro muito mais sair e aproveitar o dia – mais um motivo para ter um cachorro: levá-lo para passear - do que ficar com a cabeça abaixada lendo um monte de palavrinhas que, na maioria dos casos, não vão me levar a lugar nenhum.

-Allegra. – ela tentou estender a mão, mas não conseguiu ir muito longe, senão tocaria a minha coxa, e eu tenho certeza de que ela não era esse tipo de garota. Não que muitas garotas tivessem tocado minha coxa no parque do nada, mas seria estranho.

Demorei alguns segundos para perceber que ela estava falando comigo. E você se pergunta: quem mais poderia estar falando com você, Shawn? Talvez aquela menina morta ali, ou aquele ciclista ensangüentado, oras. Tenho uma vida social bem agitada, acredite.

Fiquei encarando-a por mais um tempo. Ela havia tirado o cabelo que cobria uma boa parte do seu rosto. Aquela sensação de estar conversando com a Samara deixou minha cabeça e agora parecia estar conversando com alguém normal e muito bem apresentável.

- Então agora você vai ser educada? – sorri e olhei para sua mão. Estendi a minha o máximo que pude e me apresentei – Shawn. – Me ajeitei melhor no meu lugar e tomei o livro de sua mão novamente. – Precisa de ajuda com isso? Esse livro daria uma boa fogueira, sabia?
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MensagemAssunto: Re: Sorry to interrupt-- não interrompa!   Sorry to interrupt-- não interrompa! EmptySeg Fev 16, 2009 9:44 pm

Tudo bem, por trás da minha fachada frígida e estressada, vivia uma pessoa doce. Tá, falemos a verdade: essa pessoa doce estava aprisionada no alto de uma torre bem lá no fuuuundo, mas, de vez em quando, a mesma Allegra doce [eu tenho a impressão que devo ver bipolar] surgia rapidamente, como foi o que aconteceu para eu ter dito o meu nome àquele incoveniente rapaz.

Mas aí ele pareceu ter demorado um pouco para entender que eu estava falando com ele, parecendo meio aéreo. Ai não, será que ele tem algum problema neurológico? Só faltava um louco na minha frente!. Eu ergui a sobrancelha, enquanto minha mãe continuava estendida para ele.

Oh rapaz, dá para cumprimentar também?

Então agora você vai ser educada? –- Antes que eu pudesse responder à altura, ele voltou a falar, me respondendo.

Shawn. – Precisa de ajuda com isso?

Eu peguei o livro de volta da mão dele.

-Se você souber algo sobre a jurisprudência a respeito de uma arma desmunicionada ser caracterizada como porte ilegal de arma, validando uma prisão, podermos conversar- falei, para ele.
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MensagemAssunto: Re: Sorry to interrupt-- não interrompa!   Sorry to interrupt-- não interrompa! EmptySeg Fev 16, 2009 9:59 pm

Cara, eu precisava me acostumar com os movimentos bruscos de Allegra. Uma hora dessas eu levaria um tapa e só sentiria uns cinco segundos depois. E olha que eu não tenho problemas mentais. Mas não tinha porque levar um tapa quando tudo que eu estava fazendo era ser gentil. Sério, agora era chato ser educado? Eu acho que não.

-Se você souber algo sobre a jurisprudência a respeito de uma arma desmunicionada ser caracterizada como porte ilegal de arma, validando uma prisão, podermos conversar – ela começou a falar e me perdi no meio da frase. Provavelmente mais algum artifício da mente feminina para tentar me mandar embora. Quer saber? Eu sei tudo sobre a mente feminina. E pelo fato de saber tudo, eu não me levantaria dali. Até porque eu precisava pegar a caixinha e seria hoje ou nunca. Maior preguiça de voltar aqui mais tarde.

Ao terminar de falar, ela parecia confiante, e digo mais, triunfante. Ergui as sobrancelhas e abri um largo sorriso: – Allegra. Allegra, né? – confirmei seu nome. – Você está falando com o maior cara de jurisprudência de Camel, quiçá do mundo. Nunca ouviu falar do Dr. Shawn Hill? – fiz cara de desentendido, só para dar um toque final na frase.

Sabe o que foi legal? No começo ela pareceu prestar atenção, mas depois apenas balançou a cabeça. Quase, só mais um pouquinho e ela acreditaria. Talvez eu não conheça tudo sobre a mente feminina.

- Tá, mentira. – fiquei em silêncio, olhando para minhas mãos. – Acho que não podemos conversar, então. – o que seria de mim sem um pequeno drama? Nada.
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MensagemAssunto: Re: Sorry to interrupt-- não interrompa!   Sorry to interrupt-- não interrompa! EmptyTer Fev 17, 2009 6:33 pm

Allegra. Allegra, né?

Ergui a sobrancelha. Confesso que ninguém tinha pensando nesse trocadilho, ou ao menos não expressado em voz alta, provavelmente temendo que eu pudesse prova fisicamente que eu não era tão alegre assim. Mas pasmem, eu às vezes podia ser bem gentil quando quisesse, tá?

Você está falando com o maior cara de jurisprudência de Camel, quiçá do mundo. Nunca ouviu falar do Dr. Shawn Hill?

Eu posso dizer com certeza que não havia acreditado nem na primeira palavra que ele disse, mas, na verdade, estava olhando para a sua expressão enquanto falava aquela tolice. Ele parecia bem convicente, e capaz de ludibriar alguém. Alguém que não fosse eu. Apenas balancei a cabeça

Tá, mentira. - ele falou, e eu olhei para ele, que agora olhava para suas mãos [ai, quantos ''olhos''] -Acho que não podemos conversar, então. - por que eu acho que havia encontrado alguém tão problemático quanto eu?

-Ai, bebê- disse , irônica, enquanto ria baixinho.- Chocolate- disse, do nada. Ele olhou para mim sem entender coisa alguma.- Sorvete- falei, olhando para o vendedor de sorvetes a nossa frente.Allegra. Allegra, né?
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MensagemAssunto: Re: Sorry to interrupt-- não interrompa!   Sorry to interrupt-- não interrompa! EmptySex Fev 20, 2009 9:30 pm

Estão aí duas palavras que eu nunca pensei que ouviria Allegra pronunciar: “Ai” e “bebê”. E sabe o que foi mais intrigante? Elas foram usadas na mesma frase. Claro que não foram ditas carinhosamente, pois se tratava da bem-humorada Allegra, e se pudesse ter ironia, teria. Essa era a menina mais fácil que eu já conheci. Sério. Não! Não fácil nesse sentido, mas fácil em saber como ela vai te tratar pro resto da sua vida: mal.

Mas eis que surge uma luz no fim do túnel: - Chocolate. – Franzi o rosto e comcei a encará-la como se fosse um alienígena. O que, devo confessar, ela estava longe de ser, já que tinha os cabelos mais humanamente bonitos. – Sorvete - Ah sim, do que mais ela poderia estar falando? Fiz um aceno de cabeça, relaxando todos os músculos utilizados para franzir esse meu rostinho lindo.

-Você quer? – Não, idiota. Ela só falou isso pra...sei lá. É óbvio que ela quer. Me levantei rapidamente e limpei minhas calças. Eu que não iria ficar andando por aí com a calça toda suja de terra. Sabe, né? Quando é você mesmo que lava suas roupas, você começa a dar mais valor a elas. Estendi a mão para ajudá-la a levantar e fui logo falando:

- É uma pena eu não poder tomar. – Ela pareceu não entender direito e antes que pudesse me perguntar o porquê, completei – Intolerância à lactose.É capaz de me causar um choque anafilático e – fiz um gesto com as mãos – partir dessa para a melhor. – Tudo não passava de uma mentirinha, claro. O fato é que eu não tinha dinheiro. Nem para o meu sorvete, muito menos para o dela.

Dei de ombros e comecei a andar na direção do carrinho de sorvetes. Na metade do caminho me virei e vi que ela continuava no mesmo lugar. – Ué, desistiu? - Fiz sombra para meus olhos com as mãos por causa do sol intenso e fiquei observando. Ela parecia pensar se deveria vim ou não. Qual é, eu não vou te estuprar nem nada! Sorri e gritei: - Você vem ou não, Allegra?!
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MensagemAssunto: Re: Sorry to interrupt-- não interrompa!   Sorry to interrupt-- não interrompa! EmptyTer Fev 24, 2009 9:13 pm

Tenho que dizer que se há algo nesse mundo que me tira do sério é chocolate. Isso mesmo, chocolate. O mundo poderia se acabar, mas se eeu estivesse com um chocolate belga em minhas mãos, não estaria ligando tudo bem, isso foi muito exagerp. A verdade é que eu eu queria aquele sorvete de chocolate a todo custo, e pronto! Mas eu creio que não sou tão chata e mal-humorada assim, por isso, eu ofereci a Shawn, e, para a minha surpresa, ele se levantou mais rápido que eu.

- É uma pena eu não poder tomar. – Intolerância à lactose.É capaz de me causar um choque anafilático e - partir dessa para a melhor

Eu ergui as sobrancelhas.

-Já sei o que fazer quando ficar enjoada de você...- falei, indiferente. Não, eu não sou uma serial killer sádica ok, eu posso ser um pouco sádica, mas não sou serial killer. Ainda

E foi então quando eu senti. O vento gelado percorreu todo meu corpo. Eu pode vislumbrar um vulto. Ali. Próximo a mim.

Perdi todo o ar que estava em meu pulmão. O medo, aquele sentimento que eu queria esquecer, havia voltado. Eu sabia que não estava sozinha, eu sabia qe aquilo estava fugindo do meu controle, se é que eu havia tido controle algum dia. Eu não sabia.

Eu precisava ir embora, agora.

Não havia mais ar, estava sem respirar dirieto. Fui embora correndo, sem olhar para trás, com meus olhos cheios de lágrimas.

Isso não podia estar acontecendo


Rp Finalizado. SIm, foi curto. E o Shawn é lindo.
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MensagemAssunto: Re: Sorry to interrupt-- não interrompa!   Sorry to interrupt-- não interrompa! Empty

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