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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Bem vindo!
Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

 Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita

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Beatricce Del Vecchio
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MensagemAssunto: Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita   Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita EmptyTer Jan 20, 2009 5:16 pm

~ x ~


Esquizofrenia. Síndrome de Asperger. Mania de Perseguição. Múltiplas personalidades. Essa em as únicas explicações plausíveis para tentar elucidar o comportamento de Neil Acker. Eu podia diagnosticar nele pelo menos 23 doenças diferentes, e, tinha certeza, que se eu falasse mais com ele, iria descobrir mais coisas, então, aquele rapaz devia ser um caso da medicina. Devia pegá-lo e levar para o laboratório de doenças mentais da faculdade a fim de estudá-lo, assim, ao menos, ele poderia servir para alguma coisa útil.

Eu me pegava pensando nas ações dele naquele dia no hospital, especialmente em suas palvaras. Havia muita possibilidade dele saber exatamente do que estava falando no que diz respeito à história de fantasmas/mediadores, e, ele era bastante conhecedor desses fenômenos para reconhecer que havia um fantasma naquele lugar. Porém, pensando bem, era bastante fácil de reconhecer que tem algo de errado quando se está em um cubículo com um fantasma nervoso querendo te matar.

Havia alguma coisa de muito errado em toda aquela história, e os dois lados estavam encobrindo coisas de mim, o que me fez ter raiva por não saber em que estava me metendo, mas, o fato é que eu estava totalmente absorta naquela trama, e agora não podia sair, ou, na verdade, não queria sair, não sem saber a real verdade por trás daquela história.

Entretanto, as últimas ações de Neil foi que me fizeram pensar mais um pouco sobre aquilo tudo. Em um instante ele me pegou fortemente pelo braço, ação que me fez querer dar um murro nele, porém, depois ele chegou mais próximo a mim, o que me fez segurar o fôlego enquanto ficávamos separados por milímetros, mas, apesar de tudo isso, eu tentava colocar na minha cabeça que não estava atraída por ele, em hipótese alguma. Não, eu não podia estar, ele era idiota, egocêntrico, maluco, cínico, mentiroso e.....potencialmente sexy, mas , essa última parte eu apagaria da minha mente.

~ x ~


- Eu exijo o mínimo de exlicações, Matthew!- disse, gritando para o espectro azulado em minha frente.

-Eu não posso lhe dizer - ele falou, irritado.

- Então eu não irei mais ajudar em nada!- disse, cruzando os braços.

- Não se preocupe, eu não quero você mais envolvida nisso...já chegou a hora de fazer algo com ele.....ele nunca mais irá fazer algo assim!- Matthew falou isso com uma raiva profunda na voz. Eu nunca havia ouvido esse tom com ele antes, o que me fez estremecer, vendo o ódio em seu olhar.

-Matt...o que...o que você vai fazer?- falei, mais calma, tentando acalmá-lo também.

- Eu vou acabar com isso de uma vez por todas, Bea- e falando isso ele se desmaterializou.

Demorou alguns segundos para eu notar que ele estava falando sério, Matthew iria fazer algo com Neil, e eu não podia deixar que isso acontecesse...

Correndo, peguei uma saia e uma blusa que estavam em cima da mesa, enquanto colocava a chave do carro em uma mão, e com a outra terminava de me arrumar, procurei o papel com o nome da pensão em que Neil morava, e então, a 100 por hora, saí de carro, torcendo para que não fosse tarde demais.

Demorou pouco tempo para que eu chegasse ao destino, saí correndo do carro, e bati violentamente na porta, até que uma senhora atendeu.

- Eu quero falar com Neil Acker, por favor- ela me olhou de cima a baixo, e, a contragosto, fez menção para que eu entrasse e subisse para onde estaria o quarto de Neil. Subi as escadas correndo, e, pela segunda vez naquele dia, bati violentamente na porta, passaram-se alguns segundos até que a porta finalmente se abriu, e Neil apareceu.

- Eu não cheguei tarde demais!- falei, aliviada, depois mudei meu tom para mais sério.-- Escute, você deve sair daqui, agora!
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MensagemAssunto: Re: Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita   Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita EmptyQui Jan 22, 2009 5:04 pm

Você já ouviu diversas vezes que Neil é um cara de sorte não é? Bem, e ele é mesmo. Pois é um desocupado de marca maior, que vive de seu suposto dom, o qual nem ele mesmo sabe que tem, e abusa dele de forma um pouquinho errada. É louco por histórias sobrenaturais e talvez pense que um dia consiga se tornar mediador só pela força do pensamento. E ainda por cima acha que pode mexer com fantasmas e afins e sair ileso. É, ele arrisca demais, não? E como eu sempre disse, um dia a sua sorte poderia acabar.

Neil estava em seu quarto, lendo um jornal que pegara na recepção. Carmel estava mais tranqüila do que o normal. Aliás, do que ele havia imaginado. Porque o que se esperar de uma cidade como aquela? Pois nem todos ali sabiam da movimentação paranormal do lugar, então ele só poderia esperar grandes períodos de paradeira mesmo.

O jornal tinha tantas coisas sem graças e corriqueiras que Neil acabou cochilando. Teve sonhos bastante desconexos, nada muito normal, mas também nada alarmante. Deve ter dormindo por umas duas horas, quando acordou sobressaltado com o barulho de algo batendo ou caindo. Estava tão tonto de sono que não soube dizer o que era de imediato. A primeira coisa que veio na sua cabeça foi que a dona da pensão o estava chamando para alguma coisa. -Já vou, já vou! As pessoas não podem nem dormir direito nesse antro.- Voltou a deitar a cabeça no travesseiro e conseguiu dormir mais alguns minutos. Ouviu de novo baterem na porta ou sabe-se lá onde e levantou, muito nervoso com aquela insistência.

-Eu espero que a casa esteja caindo, pra tentarem derrubar a porta desse jeito.- Levantou da cama muito nervoso, ainda descalço e sem camisa. Não tinha tempo para se lembrar das boas maneiras, já que a pessoa impertinente que estava batendo não tinha se lembrado delas. Caminhou a passos pesados até a porta, abrindo-a com força, mas não tinha ninguém. Só podia ser brincadeira com a sua pessoa. E pelo que ele sabia não havia crianças por ali. Bateu a porta com força e voltou a deitar na cama.

Já havia perdido o sono mesmo, então ficou deitado apaticamente na cama, pensando em Beatrice. Por que aquela mulher não saia de vez da sua cabeça? Ela era louca demais e Neil ainda não tinha se tornado um suicida. Mas a cabeça dele era muito inconstante. Por hora pensava que ela era só uma admiradora bonita e ciumenta, e que ele deveria se aproveitar disso. Então, mudava de idéia, ao ponderar a primeira opinião e se lembrar de que ela parecia o odiar muito – ao mesmo tempo que parecia gostar (?) – e pesando todos os acontecimentos, voltava a imaginar que ela poderia ser uma mediadora. Sim, todas as coisas que ela sabia, todos os eventos estranhos que ocorriam a volta dela quando Neil a via. Ele até ficava bolando formas de fazê-la contornar o ódio – se achou o psicólogo, né?! – e tentar grudar nela para ver se pegava um pouco do seu poder(?). Coitado! Maluco total. Mas então vinham as horas que ele caia em si e usando o bom senso, voltava a pensar em como ela era louca e psicótica, e que o melhor seria esquecer e se afastar. Mas o Neil é o Neil né? Você acha que ele vai ficar pensando na opção mais sensata o tempo todo? Huá! Ok, então!

Foi então que ouviu uma batida e dessa vez ele tinha certeza que era na porta. Era bem mais fraca também, mas ele não estava tão alerta para ligar os fatos. Levantou da cama impacientemente, ainda no seu estado relaxado, sem o calçado nem a camisa e abriu a porta com um pouco de brusquidão falando: -Você que quase derrubou...-. Ele não costumava ser assim tão hostil, mas ele estava um pouquinho nervoso aquele dia. Só que quando ele viu quem era, não pode deixar de se espantar. Era Beatrice e antes que ele pudesse pensar em qualquer coisa ela já foi falando. - Eu não cheguei tarde demais!- A expressão de Neil ficou parecida com a daqueles cachorrinhos quando viram a cabecinha para o lado. Beatrice mudou seu tom alarmado para um mais sério. - Escute, você deve sair daqui, agora!- Neil fez um muxoxo de impaciência e riu em seguida. - Por que eu tenho que sair daqui agora?- Parou de rir, levantando uma sobrancelha.

Deu as costas para Beatrice, entrando no quarto e deixando a porta aberta. -Pode entrar, pra me explicar o que significa tudo isso. – Falou sobre o ombro, tentando imaginar a expressão dela nesse momento. De raiva claro, pelo seu desdém.

Quando se virou para ver se ela estava entrando, sentiu um solavanco, como se alguém tivesse puxando o tapete sobre os seus pés e caiu de costas no chão, batendo a cabeça fortemente. Ficou um pouco tonto, mas se sentou, massageando a cabeça sem graça, a tempo de sentir que um calafrio subia por sua espinha.
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Beatricce Del Vecchio
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MensagemAssunto: Re: Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita   Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita EmptyQui Jan 22, 2009 5:28 pm

Eu estava realmente imaginando que a loucura de Acker pudesse ser contagiosa,sim, porque era a única coisa que podia estar me fazendo ir até a casa dele naquele momento. Eu podia simplesmente deixar com que Matthew fizesse o que quiser com Neil, e eu me livrava dos dois ao mesmo tempo, ainda sem sair de casa, e terminando o traballho de Neurologia a tempo. Mas, infelizmente, eu ainda tinha um pouco de humanidade remanescente, e eu não conseguiria imaginar que Matthew pudesse fazer algo realmente grave com Neil [apesar de que eu pensaria diferente com relação a mim, quer dizer, eu não me importaria de inflingir um dano cerebral grave em Acker]

O fato é que me encontrava, depois de sair periosamente com o carro, na porta do quarto onde o tal morava. Não é preciso dizer que a demora dele em atender à porta, me dava três opções bastante plausíveis para o que estava acontecendo:

1ª) Matthew tinha chegado antes de mim, o que subdividia essa primeira opão em duas ações minhas: a)eu me contetaria que era o destino e sairia dali; b) eu arrombaria a porta e salvaria Acker da morte certa, e confeso que nenhuma das duas estava realmente boa naquele momento;

2ª) Ele estaria dormindo, e letárgico o bastante para abrir a porta, revelando seu caráter preguiçoso e irritante, e não iria abrir a porta tão cedo;

3º) Ele tinha me visto no olho mágico e não queria abrir a porta, o que eu queria que fosse verdade, pois não teria mais obrigação nenhuma em salvar aquela alma dos infernos, porém, suspirei de tristeza ao ver que não tinha olho mágico, e que a porta estava abrindo.

Não pude deixar de conter alívio por vê-lo vivo, afinal, eu, apesar de tudo, ainda creio no valor da vida humana, mesmo que essa vida não valesse muito. Ainda deu tempo de notar que ele havia me recebido sonolento e sem o vestuário adequado que fez minha face se irrigar de sangue e corar levemente, porém, tudo isso logo passou quando eu recebi o tom costumeiro de Neil para comigo

Pode entrar, pra me explicar o que significa tudo isso.

Toda humanidad que havia em mim se desfazia aos poquinhos, me fazendo perguntar o que estava fazendo ali mesmo? Por que eu não daria meia-volta e iria embora? Eu confesso que, como Matthew não estava ali ainda, ele podia não aparecer, e iria voltar para casa, o que me deixava com o livre-arbítrio de ir embora também, entrentando, enquanto pensava em dar meia-volta, todas as minhas esperanças foram por água a baixo, enquanto via Matt se marerializando atrás de Neil, que agora se virava para mim.

-Você não devia ter vindo aqui- disse Matthew, com ódio.

Antes que eu pudesse evitá-lo, Matt consegiu derrumar Neil, fazendo com que ele batesse a cabeça fortemente no chão.

- Matthew!- gritei, enquanto ia ao encontro de Neil, que agora, visivelmente tonto procurava se sentar.

Eu fui para o lado dele, e comecei a ver sua cabeça, e me assustei ao ver um fio de sangue rubro descer pela sua orelha direita, delineando um fino caminho vermelho.

- Meu Deus!- disse, nervosa-- Matthew!Olhe o que você fez- falei, olhando para Matthew, com um ódio se apossando de mim- - Acho que você pode ter uma pequena fratura no crânio, provavelmente muito pequena, mas não podemos correr o riso, você deve ir ao hospital e...!

Nesse momento Matthew me jogou violentamente contra a parede
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MensagemAssunto: Re: Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita   Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita EmptyQui Jan 22, 2009 10:50 pm

O tombo fora feio, mas não tanto a ponto de Neil não entender ou não ouvir o que se passava a sua volta. Ele sentia a cabeça latejar da forma mais dolorosa possível, ainda mais com o esforço que estava fazendo para pensar. Lembrou-se que Beatrice havia batido na porta de seu quarto e antes que pudesse olhar para cima e ver se ela ainda estava por ali, ouviu o seu grito. - Matthew!- ”Hein? Matthew? Essa mulher é completamente louca.” Ele ia falar que ela estava equivocada e que não havia nenhum Matthew ali, quando ela foi para perto dele e começou a examinar a sua cabeça.

Ele achava que fora só uma batidinha e que uns analgésicos e descanso ajudariam a aliviar a dor. Mas Beatrice fez um exame minucioso e Neil ia reclamando baixinho dos lugares em que ela tocava. Então, sua exclamação fez a sua cabeça latejar mais ainda. ” - Meu Deus!- Sua voz transparecia nervoso e Neil olhou para ela preocupado. Será que ele tinha um buraco no meio da cabeça?- Matthew!Olhe o que você fez- ”Matthew de novo? Mas fui eu quem bateu a cabaça, pombas!” Neil seguiu o olhar dela e não viu nada, mas a dor na cabeça ia aumentando tanto, que ele havia ignorado os calafrios freqüentes. - Acho que você pode ter uma pequena fratura no crânio, provavelmente muito pequena, mas não podemos correr o riso, você deve ir ao hospital e...! ”Fratura no crânio? Mas que exagero...”

Ele mal pode expor a sua opinião em voz alta, pois assim que ela terminou de falar, ele a viu voando para a parede. É, isso mesmo, Beatrice voou até a parede mais próxima, caindo no chão parecendo desmaiada. Neil olhou para trás, no ponto em que Beatrice tinha acabado de olhar e levantando o mais rápido que pode, cambaleando um pouco pela tontura, mas indo até onde ela estava. Ele mal pode chegar até Beatrice, pois alguma força invisível o derrubou. Agora ele já sabia o que era e se pudesse pensar numa hora como essa, teria ligado os fatos concretamente. Mas não tinha como pensar.

O ser invisível, que ele sabia muito bem ser um fantasma, o segurava pelo colarinho, erguendo-o e o encostando a parede oposta com o máximo de força possível. Sua cabeça bateu mais uma vez e ele poderia jurar que talvez agora a coisa fora séria. Mas ele estava bem acordado, pronto para receber o soco que levou no nariz. Sentiu-o se partir, espirrando sangue em seu peito e rosto. Talvez o fantasma tenha afrouxado o aperto até dar outro soco e Neil pode se recuperar um pouco, erguendo as mãos e conseguindo pegar algo que poderia ser o pescoço do espectro.

Apertou com toda força, empurrando-o para trás, até a outra parede e lhe dando um soco. Aparentemente pegara no rosto. Era muito estranho lutar com algo que ele não via e isso fez seu cérebro acordar para o momento. Ele estava com um fantasma em mãos, o sonho da sua vida. E conseguia senti-lo. Ficou tão empolgado com a possibilidade de mandar um ser daqueles pro inferno, que se descuidou e o fantasma pode agir livremente mais uma vez. Neil levou um soco no estomago, fazendo-o se abaixar e levando outro no queixo. Caiu para o lado e antes que o fantasma pudesse chegar perto de novo, agitou as pernas tentando derrubá-lo, mas sem sucesso.

Sentiu sua camisa sendo puxada e foi erguido mais uma vez, sendo jogado do outro lado da sala. Caiu sobre a perna direita, sentindo-a quebrar e gritou de dor. Tentou se levantar, mas foi impossível. Ele só queria entender: o que fizera para aquele fantasma?
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MensagemAssunto: Re: Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita   Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita EmptyQui Jan 22, 2009 11:33 pm

O choque contra a parede foi violento o bastante para que, com o impacto, eu perdesse por algum tempo os sentidos, e ficar desmaiada. Eu não podia acreditar que Matthew tivesse coragem de fazer isso comigo. Com o Neil podia até ser, pois ele estava cego de ódio, mas comigo? Eu sabia agora que não podia mais confiar nele, e devia acabar de qualquer modo com aquilo, mesmo que para isso eu tivesse que, de algo jeito, exorcizá-lo.

Quando consegui, lentamente, voltar a mim, eu apenas conseguia ver Neil sendo arremessado contra a parede, e levando murros no seu rosto. E não pude deixar de notar que agora seus ferimentos eram ainda mais graves. Mesmo com a dor lacinante que sentia no ombro esquerdo [que suspeitava estar deslocado], eu me levantei, apenas a tempo de ver Matthew levantando Neil e o jogando para o outro lado da sala.

Eu fui correndo até ele, e, percebi que havia quebrado a perna.

- Não se mexa, por favor, só vai piorar os seus ferimentos...-

Eu mandei você não se meter, Beatricce

Eu olhei com um ódio para Matthew. Minha vontade era me levantar e acabar com tudo aquilo da maneira mais brutal possível, porém, além de ter que cuidar de Neil, eu não poderia fazer nada naquele estado. Limitei-me a usar palavras para tentar expressar aquilo.

-Matthew, você está louco? Quer nos matar agora?- ele me olhou.

Não Bea...eu mão queria fazer mal nenhum a você, mas foi tudo sua culpa, você não tinha que tomar partido dele , tinha que me deixar...


-O que você está falando??? Matthew por favor, não acha que há outras maneiras de acabar com isso?... - minha voz era quase suplicante.

Não, não acho que há, e agora você não me deixa escolha-e, falando isso, me jogo para cima de Neil, que gritou de dor.

Antes que algo mais pudesse acontecer, a porta se abriu, e a dona da pensão entrou, com uma cara de quem não acreditava no que estava acontecendo. Eu procurei por Matthew em todo o quarto, mas ele não estava, provavelmente deveria ter se desmaterializado.

A dona da pensão nos mandou um olhar de reprovação, especialmente pelo motivo que a posiçao que estávamos, podia dar abertura a outro tipo de interpretação, mas, eu não estava no humor de ficar envergonhada por isso. Ao notar como Neil estava, a única coisa que eu pude falar foi:

-Chama uma ambulância, agora!
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MensagemAssunto: Re: Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita   Louco de todos os gêneros : 2ª porta à direita EmptyQua Jan 28, 2009 12:33 am

A dor em sua perna foi se tornando mais insuportável a cada minuto. Ele estava dividido entre ver o que tinha acontecido com Beatrice e em tentar “ouvir” o fantasma, para evitar mais algum dano. Tentou se levantar para ir até ela, mas a sua perna doeu ainda mais. Voltou a deitar no chão, esperando alguns segundos para que passasse um pouco – como se fosse mesmo passar, duh – e tentou mais uma vez se apoiar na esquerda. Mas ele estava um pouco fraco para isso e não agüentou, sentando-se de novo. Ouviu então os gritos de Beatrice e respirou um pouco aliviado. Ela estava viva e a percepção de que aquele fantasma pudesse fazer o mesmo com ela, pois ele sabia que ele era capaz, o deixou com raiva. Mas antes que ele pudesse tentar qualquer coisa, ouviu-a se aproximar, falando

- Não se mexa, por favor, só vai piorar os seus ferimentos...- Queria mais uma vez dar uma de machão e dizer que não era nada, como o ferimento na cabeça que era ínfimo se comparado a fratura em sua perna e o nariz igualmente quebrado. Sentiu que o maldito estava por perto, mas se sentiu mil vezes imponente. E não era a primeira vez que ele se odiava por não poder ver os fantasmas. Ele era a pessoa certa para mandar essas criaturas malditas diretamente para o inferno. Mas não, ele não nascera com o dom. A situação bastante singular e as dores despertou em Neil velhas mágoas que o acompanhavam desde que ele saíra de casa.

Neil percebeu que ela olhava para um ponto que lhe era invisível, mas ele tinha certeza que era o fantasma. Não precisava ser muito esperto para ligar as coisas. -Não precisa ficar me vigiando, vai embora antes que ele te machuque mais também.- Falou com a voz baixa, com muito esforço pela dor. Mas ele tinha certeza de que ela não tinha ouvido uma só palavra do que ele disse, pois logo em seguida se levantou e voltou a falar com o tal de Matthew. -Matthew, você está louco? Quer nos matar agora?- Ele arregalou os olhos, para em seguida se frustrar ainda mais por não ouvir a resposta dele. Queria continuar falando para não se sentir um idiota por não ouvir o tal de Matthew.

-Beatrice, eu já disse, vai embora, não se arrisque...- A dor estava fazendo ele falar besteiras, pois como iria se safar sem ela ali. Mas Neil era um cavalheiro quando queria. E provavelmente a resposta do fantasma fora de fato assustadora e agourenta pois Neil não gostou nada da resposta dela. -O que você está falando??? Matthew por favor, não acha que há outras maneiras de acabar com isso?... Neil estava começando a se sentir tonto, após o que ouvira. Queria poder consertar aquilo – leia-se aqui: Acabar com aquele fantasma, mas talvez o não “poder” o estava deixando ainda pior.

Então, ainda bastante tonto, viu Beatrice ser erguida e a próxima coisa que sentiu foi o peso de seu corpo caindo sobre o dele, fazendo-o bater a cabeça e sentindo que seu braço esquerdo havia quebrado também. Ele não pode mais raciocinar se era a dor no braço, na perna, se era o fato de estar se forçando a pensar e odiar tudo aquilo, mas o mais provável foi a segunda batida na cabeça que o apagou de vez, sem nem ao menos ver que a porta se abria e o fantasma sumia.

[rp finalizado - sim, foi uma rapidinha XD
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