Three's a crowd[fechadeenho]

Isso não foi nada, nada!

Era o mantra que agora se passava em minha cabeça, porque aquilo realmente não havia sido nada. Foi a chuva, eu tinha certeza. Lógico. Eu não estava tendo o mínimo de sentimento por Matthew. Era ilógico, improvável. Não?

Eu estava andando de um lado para o outro no apartamento do hotel. Matt havia saído para comprar algo que eu não sabia o que era, e eu estava ali, entregue a meus pensamentos. Não havia nenhum fato novo no caso para eu me ater e esquecer o que havia acontecido, mas, definitamente, a sorte estava contra mim.

Até aquele momento, ao ,menos.

Eu ouvi ao fundo o som do meu celular, corri para atendê-lo, mas a chamada havia sido perdida. Um número desconhecido. Depois tornou a ligar, qual foi a minha surpresa quando eu vi que era Paul, o meu informante. Ele tinha informações sobre Ellizabeth, e queria se econtrar comigo.

- Certo, Paul..será às 20:00 no Club 23 então? ok, estarei lá, até mais tarde

E feito, oito horas eu estava na frente do tal club. Com um vestido preto, bonito e um adrenalina de saber o que poderia acontecer mais tarde.

Eu havia ido à uma loja de conveniência próxima, procurar rosquinhas com chocolate(acredita que o hotel NÃO tinha aquilo. Rosquinhas são essenciais para a sobreviência de um homem) e Erica tinha ficado no hotel, fazendo sabe-se lá o que. Erica...cada vez que eu pensava nela vinha a lembrança daquele beijo. Quer dizer, eu devia estar fora de mim, afinal, não faria aquilo em sã consciência, certo?

Enfim, eu estava na porta do quarto, pronto para abrí-la, quando escutei a voz dela, em alto e bom som - Certo, Paul..será às 20:00 no Club 23 então? ok, estarei lá, até mais tarde - Estava falando no telefone...mas quem era esse tal de Paul? Namoradinho dela? Um idiota que ela conheceu na esquina? Eu precisava descobrir. E, ao contrário do que você está pensando, não, eu não estava com ciúmes. Eu nem gostava dela daquele jeito. Mas e se o cara fosse um estuprador? 20:00, Club 23...estaria lá.

Ela saiu, com a desculpa de que iria a um lugar sabe-se onde, o qual eu nem prestei atenção. Mentirosa. Esperei cinco minutos e saí para a rua, chamando um táxi. Em poucos minutos, cheguei no tal Club 23, um restaurante no centro de Carmel. Me escondi atrás das paredes da entrada e espiei para dentro. Ela ainda estava sozinha lá.

Estava na hora de fazer mais um contato com a policial dona dos mais brilhantes olhos de Carmel. Aquela quem cuidava do caso de Ellizabeth. Para falar bem a verdade eu não tinha muitas novidades para contar a ela, mas eu queria estar a par da situação, como as investigações estavam sendo encaminhadas, se ela e seu parceiro que eu não fazia a mínima idéia de quem fosse tinham descoberto alguma coisa diferente de todas que eu sei.

Nosso último encontro foi no pequeno café da esquina, dessa vez eu queria fazer algo diferente. Como havia pego seu número no nosso último encontro eu resolvi ligar para ela.

- Erica quero te encontrar para conversar sobre Ellizabeth, se não houver problemas te espero hoje as 20:00 no Club 23. Até mais.

Fui bem claro e direto sem muitas enrolações sem perguntar como ela estava e blah blah blah... e ela me respondeu da mesma forma.

- Certo, Paul..será às 20:00 no Club 23 então? ok, estarei lá, até mais tarde

Um homem que se preze toma um bom banho e se arruma, não que isso fosse um encontro, mas de certa forma iríamos conversar. Eu cheguei lá eram 20hrs 05min...e a pontualidade dela me assustou, justamente por ser mulher, mas ok, segui diretamente ao seu encontro.

- Estou cinco minutos atrasado, me desculpe. - falei me sentando em sua frente, e logo completei. - E então doutora, alguma novidade?

Certo, poderia parecer imprudente que eu saisse sozinha, sem avisar a ninguém para me encontrar com um suposto informante, porém, eu não era nada imprudente, senão não estaria no FBI hoje. Eu estava, logicamente, levando a minha .38 na cinta-liga e ninguém iria me fazer de boba.

Paul se atrasou, e isso me deixou de sobreaviso. Tá, tudo bem, eu confesso ser uma daquelas tradicionalistas que se apegam aos detahes, porém, se ele não estava honrando um compromisso importante daquele, o que mais ele poderia não honrar?

Cinco minutos depois ele estava na minha frente.

- Estou cinco minutos atrasado, me desculpe. -E então doutora, alguma novidade?

-Sim, eu sou pontual- falei, seca. Mas depois eu me lembrei que ele devia ter informações, então era melhor eu ver como o tratava. Suspirei.

-Bem, eu não tenho informações nenhuma, mas o informante aqui é você, se você me chamou aqui para contar o que eu sei sobre Ellizabeth pode ir embora, do contrário, me diga porque me chamou aqui, creio que deve ter alguma novidade- falei.

Posso dizer que fui bem recebido...MUITO bem recebido.

-Sim, eu sou pontual

Ela jogou para mim seca como nunca e logo depois de um silêncio ela completou

-Bem, eu não tenho informações nenhuma, mas o informante aqui é você, se você me chamou aqui para contar o que eu sei sobre Ellizabeth pode ir embora, do contrário, me diga porque me chamou aqui, creio que deve ter alguma novidade.

Uouuu, a doutora estava realmente afiada hoje, mas me conta o que eu havia feito de mal a ela? Pelo contrário eu estou aqui dando informações e ajudando ela! Mas claro que eu não vou ser grosso com uma mulher tão linda e tãoooo policial assim. Apenas responderei na mesma altura.

- Você vai me perdoar investigadora Erica. - falei enfatizando bem o investigadora. - Mas eu estou aqui para ajudar e não quero ser recebido a unhas e dentes, se você não quer minhas informações apenas não venha... mas se você quer, apenas me escute e não seja grossa. - eu falei em um tom meio autoritário, e vendo que a cara dela foi se fechando não gostando nada do tom e quase pegando a sua arma eu completei antes que ela me matasse.

- A propósito, me desculpe pelo tom... mas não gosto de ser tratado a facadas quando estou querendo ajudar. - falei enquanto ela apenas me observava e então eu entrei no assunto que ela tanto queria ouvir. - Enfim... eu acho que Ellizabeth vai matar alguém no cais nas próximas semanas...não me pergunte como eu sei disso...eu apenas sei. - eu estava com o olhar esquivado de seu rosto na hora que estava falando, e após terminar eu virei meu olhos encontrando os seus pares azuis, não podia negar que o que ela tinha de arrogância ela tinha de beleza... então ela era realmente bonita, porque arrogância era o seu nome.

E antes que ela pudesse soltar mais perguntas arrogantes a minha pessoa eu não contive e peguei a sua mão que estava apoiada em cima da mesa.

- Você está linda essa noite policial. - continuei olhando seu rosto admirando a sua beleza, porém sem soltar a sua mão. Ela estava parecendo uma estátua de marfim, eu soltei muita informação em cima da pobre coitada em apenas alguns minutos para ela se importar somente com a minha última frase - totalmente fora do assunto principal - e puxar a sua arma da cintura e me dar um tiro certeiro no peito.

Você vai me perdoar investigadora Erica. -Mas eu estou aqui para ajudar e não quero ser recebido a unhas e dentes, se você não quer minhas informações apenas não venha... mas se você quer, apenas me escute e não seja grossa. -

Eu ia responder alguma coisa, simplesmente não aguento ficar calada quando ouço uma coisa dessas, e num tom desse, porém, ele foi mais rápido que eu e continuou a falar:

- A propósito, me desculpe pelo tom... mas não gosto de ser tratado a facadas quando estou querendo ajudar.- Enfim... eu acho que Ellizabeth vai matar alguém no cais nas próximas semanas...não me pergunte como eu sei disso...eu apenas sei

Eu o fiquei observando atentamente, olhando as suas expressões e seu tom, eu estava notando que havia alguma coisa de errada ali, algo....talvez fosse apenas a minha falta de confiança nas pessoas que estava mais aflorada na pessoa de Paul. talvez ele realmente estivesse falando a verdade, o fato é que eu iria segir aquela pista, porém iria seguir sozinha. EU nãi ia deixa ninguém seguir uma coisa que não era certa, especialmente Matthew...

E quando eu estava com meus pensamentos assim, senti a mão de Paul sobre a minha, eu fiquei estática, sem reação, enquanto ele falava:

Você está linda essa noite policial.

Eu tentei soltar a minha mão, mas ele segurou, e...

Alguns minutos depois, um cara chegou. Um loiro alto, que se dirigiu a Erica e, pelo que eu pude ouvir, se desculpou por estar cinco minutos atrasado. Coitado. Ele não sabia o que aquela moça era de detalhista e pontual. Ele mesmo tinha experimentado a ira dela. E ele ainda se atreveu a pedir informações sobre o caso! Quem ele achava que era? - Sim, eu sou pontual - Respondeu a loira, seca - Bem, eu não tenho informações nenhuma, mas o informante aqui é você, se você me chamou aqui para contar o que eu sei sobre Ellizabeth pode ir embora, do contrário, me diga porque me chamou aqui, creio que deve ter alguma novidade - Continuou antes que ele pudesse falar qualquer coisa, com o mesmo tom de voz áspero. Bem feito, idiota.

Os dois ainda conversavam na entrada, de modo que eu pudesse vê-los escondido atrás da parede. Mas não por muito tempo. Os mosquitos daquele lugar estavam me comendo vivo - Você vai me perdoar investigadora Erica, mas eu estou aqui para ajudar e não quero ser recebido a unhas e dentes, se você não quer minhas informações apenas não venha... mas se você quer, apenas me escute e não seja grossa - Respondeu o homem, com igual secura. Oh-o. Ninguém falava assim com ela. Da última vez que discutimos quase saímos a tapa, se não fosse...argh, eu não queria lembrar disso.

O caso é que ele tratou de remediar o que tinha dito, antes que ela puxasse o revólver na perna e desse um tiro entre os olhos do loiro - A propósito, me desculpe pelo tom... mas não gosto de ser tratado a facadas quando estou querendo ajudar. Enfim... eu acho que Ellizabeth vai matar alguém no cais nas próximas semanas...não me pergunte como eu sei disso...eu apenas sei - Que diabos...ele era um informante? Qual é o problema de Erica? Caso ela não saiba, estamos juntos nesse caso. A não ser que...não, não pode ser. Ou pode? " Não, não e não Matthew. Você está pensando em coisas inexistentes " Falei para mim mesmo, tentando me acalmar. Porque só de pensar na possibilidade da moça estar gostando daquele loiro sem graça a sua frente, uma descarga de adrenalina percorreu meu corpo todo, fazendo com que os batimentos do meu coração aumentasssem três vezes.

Antes que ela dissesse algo, ele pegou a mão dela - Você está linda essa noite policial - Falou, olhando nos olhos dela. COMO ELE SE ATREVE A SEQUER ENCOSTAR NELA? Vontade não faltava para tirar a arma da cintura e dar cinco tiros nas costas dele. Se quer saber, só não fiz isso por dois motivos a) Eu seria preso por matá-lo b) Eu ainda não queria que Erica soubesse que eu estava ali.

Mas foi difícil me controlar.

Ela continuou estática a minha frente diante de minha atitude, e sua única ação em resposta foi tentar soltar a sua mão da minha.
Claro que eu não deixei que ela soltasse nossas mãos, eu sei que poderiam ter consequências piores, afinal eu estava lidando com uma policial armada. Mas o que acontece é que 1° - EU não queria soltar a sua mão; 2° - De alguma forma eu sabia que ela não puxaria sua arma e apontaria para mim; e 3° - Ao tentar esquivar sua mão da minha, nós acabamos dispertando alguns olhares das mesas que estavam em volta de nós.

Esses olhares particularmente me deixaram um pouco constrangido, o que as pessoas pensariam? Um casal de namorados brigando? Um encontro que não deu certo? Um homem estranho tentando segurar a mulher a força? .... É, acho que fico com a última opção.
Mas o fato é que... para que os olhares parassem de ser direcionados a nós... nós precisávamos sair dali nesse mesmo instante. E é claro que seria exatamente isso que eu faria agora.
Ainda segurando sua mão com um pouco mais de força eu levantei a puxando comigo.


- Vamos sair daqui.


Eu falei olhando seriamente em seus olhos quando..

Tudo bem, eu sabia que aquilo não ia dar certo.

Mas eu tinha que fazer isso.

Especialmente porque minha carreira dependia da prisão de Ellizabeth. Era um dos casos mais importantes no qual eu havia trabalhado, mas também, tinha a consciência que em certos casos como esse as informações que íamos recebendo eram talvez as pistas mais importantes, já que quem estamos procurando, em sim, não deixa vestígios palpáveis.

E foi por isso que eu estava com Paul aquela noite. E não, eu não [s]estava[/s] propriamente dito, apenas queria que ele falasse tudo que sabia. Mas,alguma coisa me dizia para não confiar nele. Bonito, educado, misterioso. Deixaria qualquer mulher louca por ele.

Exceto por mim.

E isso não tinha nada a ver com Matthew. Nada.

Mas isso não era o caso agora, o caso é que eu precisava saber das coisas, porém, uma qualidade não é realmente do meu feitio, e isso seria paciência. Eu era a pessoa mais impaciente que conhecia o que, devo dizer, é muito. Por isso , quando Paul segurou a minha mão e começou a desviar do assunto, eu não pensei que estaria perdendo um informante, e, simplesmente tentei desviar, porém, ele estava decidido a outra coisa.

Vamos sair daqui.- ele falou, segurando a minha mãe fortemente, e de um jeito que eu não podia escapar, ao menos não sem sacar minha arma e enlouquecer as pessoas que estava comendo.

Eu dei um olhar de puro ódio para ele, enquanto íamos até o estacionamento, e foi quando eu me movi para tentar me desvencilhar dele.

Na boa. Se alguém não me segurasse eu iria pular em cima daquele assanhado. Ninguém segura a minha Erica à força. Nem eu.

Espera. Eu disse minha Erica? Tinha alguma coisa naquelas rosquinhas.

Se ela ainda não havia sacado a arma ou qualquer coisa assim, era porque não queria chamar a atenção. Os dois saíam do restaurante, o que claramente não era o plano dela, o ódio borbulhando nos olhos da loira. Bom. Muito bom. Talvez ela não ficasse com tanata raiva de mim quando eu chutasse nosso "informante" pra bem longe daqui.

Erica tentava se desvencilhar, e nada. Foi nisso que eu não me contive e saí de trás da parede em que eu estava me escondendo, consciente da arma em minha cintura. Ela olhou imediantamente para mim, chocada. O homem fora um pouco mais lento, e me analisou de cima à baixo, igualmente surpreso, as sombrancelhas se unindo em confusão.

Meus olhos encontraram os de minha parceira, o par de azuis me fitando com um misto de preocupação, choque e, principalmente, ira. Antes que ela soltasse os cachorros em cima de mim - o que eu tinha certeza de que a loira esquentadinha faria, na primeira oportunidade - tentei me explicar - Você não achava mesmo que eu ia deixá-la se encontrar com outro sozinha achava? - Eu sorri e olhei para o cara que ainda segurava o pulso dela. O sorriso sumiu do meu rosto enquanto eu mantia uma das mãos atrás das costas, segurando o revólver.

Se ela ainda não tinha ferido meus ouvidos com seus gritos, aquilo ia acontecer rapidinho rapidinho.

Confesso que meu ânimo não era dos melhores naquele momento, nós por mais dicretos que estivessemos sendo, havíamos atraido alguns olhares, modéstia parte nós conseguíamos fazer um belo par.... não que eu fosse mais bonito que ela... mas não é todo dia que se encontra um loiro de olhos claros andando por ai não é?

Enfim, eu sabia que ela estava armada, e sabia também que ela não sacaria a arma pra mim dentro do restaurante... mas mesmo assim eu a levei para o estacionamento, e claro eu a estava segurando de uma maneira em que ela não conseguia pegar a arma.

Assim que chegamos no estacionamento, o amiguinho dela surgiu de uma bola de fumaça... claro, algo me dizia que ele jamais deixaria a sua linda Barbie se encontrar sozinha com um cara que eles mal conheciam. Eu naquele momento até fiquei meio surpreso, afinal eu não esperava que o rapaz coragem fosse aparecer nessa hora. Com a mão para trás das costas, obviamente segurando uma arma ele se virou para ela falando.

Você não achava mesmo que eu ia deixá-la se encontrar com outro sozinha achava?

Antes que a "Susie sou policial" começasse a falar eu me apressei, é claro que eu não pudia deixar que o super man me atrapalhasse.

- Uou... temos mais um convidado para a nossa conversa... que não foi convidado... a não ser que você o chamou...chamou policial Erica?

Falei do lado da Barbie fitando seu rosto, e ainda segurando a sua mão.

- Pois bem... ja que estamos aqui, porque não fazemos um piquinique e não conversamos a três? Está uma noite tão agradável!

Eu não queria ser rude ou muito irônico, afinal estava lidando com dois policiais, mas eu simplesmente não consigo me controlar...

Eu não conseguia colocar em minha cabeça que, mesmo que por alguns segundos, aquilo estava saindo do meu controle. Tentava dizer para mim mesma que saberia sair daquela situação e deixar toda a operação incólume. Mas eu sabia que era arriscado demais fazer aquilo. Ou eu sacava a arma e saía atráves de todo o estacionamento de uma das áreas mais movimentadas de Carmel, ou deixava ao acaso a chance de sair bem depois que Paul me levasse para onde quisesse. E devo ressaltar que nenhuma das das opções era realmente boa.

Eu devia ter avisado a Matt, ou talvez devesse ter dito o que eu queria fazer, desde o começo. Ou talvez até fosse melhor assim. De certo modo eu estava de mãos atadas (e isso era praticamente literal), e cega sem saber o que fazer. Porém, antes que eu clareasse minha mente e refletisse o que era melhor, ouvi a voz de Matt.

Você não achava mesmo que eu ia deixá-la se encontrar com outro sozinha achava?

Tudo bem, eu estava de certo modo aliviada, receosa e irritada:

Aliviada porque estávamos em dois e Paul era um só;

Receosa porque eu não tinha a mínima idéia do que Matthew iria fazer, e seja lá o que ele fizesse (como sacar a arma no meio das pessoas e fazer um pandemônio), poderia colocar toda a operãção em risco com a melhor pista de Bishop que tínhamos;

E irritada porque.....bem... porque ele estava me seguindo?

-MATTHEW!- gritei!- -Posso saber o que raios está fazendo aqui? Você está me seguindo, por acaso?^- disse. Porém, antes que ele pudesse responder, Paul então falou:

Uou... temos mais um convidado para a nossa conversa... que não foi convidado... a não ser que você o chamou...chamou policial Erica?

- Pois bem... ja que estamos aqui, porque não fazemos um piquinique e não conversamos a três? Está uma noite tão agradável!

- Você realmente acha que vai escapar dessa, Paul?- falei irônica.

Agora seria uma boa hora de rendermos Paul e tentar extrair dele qualquer pista de Elizabeth, antes que coisas compliquem mais.