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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

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Obrigada.

 

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AutorMensagem
Veronica Drake

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MensagemAssunto: Look who is here!   Look who is here! EmptyDom Dez 28, 2008 5:11 pm

O despertador tocou cedo, murmurei algo indecifrável enquanto tentava, sem sucesso, encontrar a fonte do barulho e desligá-la, porém, depois que eu abri os olhos, o sono havia passado. Enfiei minha cabeça no travesseiro, tentando fazer com que voltasse, a qualquer custo dormir. Mas bem, não era dormir que eu estava querendo fazer, na verdade, era voltar a sonhar o que eu estava sonhando antes. Era engraçado como meus sonhos pareciam, cada vez mais, com lembranças do passado. Eu estava sonhado com Andrew, o que não era nenhuma novidade, já que ele e Bono eram quem dividiam 90% dos temas dos meus sonhos, e eu achava graça quando ele se irritava quando eu dizia que Bono estava ganhando dele.

Eu me virei, ainda na cama, enquanto pensava em Andrew, novamente. Às vezes eu me pegava voltando àquele dia em que ele me pediu em namoro, tendo as mesmas 'borboletas no estômago'' quando via seu número na identificação do telefone, ou até mesmo quando ele entrava na internet e ficava online. Me divertia comigo mesma pensando em como eu podia ser uma garotinha ingênua às vezes, mesmo que eu estivesse com Andrew há 5 anos já. E estivesse terminando a faculdade. Mas parecia que meus sentimentos por ele não haviam mudado nada, exceto pela intensidade, ah, essa sim estava cada vez maior e eu pensava em como isso poderia ser possível.

Eu ri com meus pensamentos, enquanto os meus livros estava à tona na estante. Suspirei. Meus pais haviam viajado om minha irmã e eu tinha que usar aquele tempo livre para tentar estudar mais um pouco, apesar das minhas notas estarem acima da média. Suspirei mais uma vez. Me levantei, a contragosto, da cama, mas sem antes de pegar meu celular e enviar uma mensagem para Andrew: Sonhei com você, de novo. Isso está começando a ficar ridículo. Movie Session às 5, não se esqueça, traga os filmes. PS: Eu te amo ( e não traga esse filme se não quiser que eu chore rios, por favor.) V.

Eu então fui ao banheiro, escovei os dentes, tomei um leve banho, e vesti shorts e uma regata preta, enquanto pegava meu café da manhã: um pote de sorvete de creme, e fui direto até a sala, ligar o computador para estudar um pouco. Olhei as horas novamente, 11 da manhã. Eu então liguei o computador, e abri a internet para verificar umas jurisprudências e ver se haviam mandando o trabalho para meu e-mail, porém, uma coisa se destacou no meu e-mail...havia um de Craig.

Cragi era um de meus melhores amigos na infância, sabia tudo da minha vida, e eu o amava como a um irmão, apesar dele nunca estar nos mesmos lugares que a minha turma, sabia que éramos muito próximos. Até Andrew chegar, na verdade. Confesso que me afastei um pouco de Craig, mas julgo que isso seja algo natural, afinal, é seu namorado, certo? Mas Craig não pensava assim, e acho que devo ter sido um pouco egoísta, porque, eu era uma das únicas amigas de verdade dele aqui, e, ele deve ter ficado muito solitário enquanto eu passava todo o meu tempo com Andrew. Bani esses pensamentos da minha mente, enquanto abri o e-mail de Craig. Apesar de ele ter feito faculdade fora, ainda mantemos contato frequentemente, mesmo que apenas online e telefone, porque, por algum motivo, ele reluta em vir aqui, alegando estar cheio de coisas para fazer. O e-mail era um tanto quanto enigmático, apenas dizia: ''Prepare-se para uma surpresa''. Franzi a sobrancelha. Ligaria mais tarde para ele, pensei, enquanto ria e fechava meu e-mail, imergindo no trabalho.

Quando dei por mim, eram quase 4:30. Havia perdido o horário, entre processos e salgadinhos (que haviam sido meu almoço, diga-se de passagem). Prontamente, me levantei, e fui me arrumar. Tomei um longo banho, e resolvi vestir uma coisa diferente hoje: um vestido vermelho, nada formal, mas que era novo. Eu ri comigo mesma. Deixei meus cabelos soltos, e coloquei perfume. Fui até a cozinha, e, coloquei uma lazanha pronta para descongelar. Não era porque eu estava praticamento virando junkie food que faria Andrew jantar pipoca. Logo que acabei de arrumar o local, deixando pilhas de almofadas e ligado o ar-condicionado, a campanhia tocou:

- Senti saudades..-disse rindo, enquanto me perdia nos olhos da pessoa que estava parada a minha frente...
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Andrew Hentz
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MensagemAssunto: Re: Look who is here!   Look who is here! EmptyQui Jan 01, 2009 9:45 pm

-Não que seja má vontade minha, Srta Groove, mas tente entender que é impossível conseguir o que você quer, dessa maneira.- Eram 6h da manhã e o fantasma dessa Senhora não saia do meu quarto. Eu tinha dormindo bem a noite inteira – pelo menos até ser acordado por ela – e nem me lembrava mais de que ainda não tinha resolvido esse caso. Tudo bem vai, eu me lembrava sim porque eles [os fantasmas, claro] não me deixavam esquecer, mas agora ficar pensando nisso dia e noite não fazia meu perfil de forma alguma. Verônica me pedia para ter calma e aceitar esse dom que me foi designado de forma um pouco menos rebelde. Eu não conseguia evitar rir, quando ela falava isso, o que a deixava sempre brava. Mas também, todas as vezes que ela me dizia isso, a resposta era sempre a mesma. ”Vi, meu amor, quantas vezes eu tenho que te dizer que eu não ajo assim por mal? Eu sou totalmente a favor de ajudar pessoas vivas e que realmente precisam, mas agora considerar isso um dom? É difícil entrar na minha cabeça. Mas você sabe que mesmo assim, eu dou o melhor que posso!” Falava sempre de forma doce, finalizando com um leve sorriso, para que ela não ficasse chateada comigo. Esse era um assunto melindroso, pois tocava sempre no nome de seu melhor amigo Craig – que também era um mediador - e ao qual ela gostava de me comparar e eu não gostava de comparações, não importava como ou com quem elas eram feitas.

Craig, aparentemente aceitara isso desde que entendera o que significava e sempre se desdobrava para ajudar a todos. Tá vendo porque eu não achava justas as comparações? Pelo simples motivo de que, sim, eu ajudava, mas não, não deixava minha vida girar ao redor disso. Se eu não achava que era maldade? Não, sinceramente eu não achava, porque se você visse cada fantasma que vem atrás de mim. Pedir que eu não deixe que a família dê o gato velho e rabugento embora, não era o que eu chamava de boa ação. Agora, tentar evitar que um testamento fosse alterado ou não lido, ou algum roubo pós-morte, ai sim é outra coisa. E mesmo assim, isso seria arriscar demais a minha vida. Mas quando o caso é de extrema importância eu acabava fazendo, pois também não consigo deixar as pessoas exatamente na mão.

E o caso da Srta Groove estava entre os que eu considerava como intermediários. Era de grande importância, mas não era caso de vida ou morte. Eu precisava achar um relicário que continha uma chave dentro e entregar a neta dessa senhora. Bom, a neta não estava exatamente caindo de pobre e eu havia falado para a Srta Groove que só iria atrás nas minhas horas vagas. Poxa, por que ela não tinha que entender? Eu tinha uma vida para viver, trabalhos para terminar, uma entrevista importante dali a três semanas e o principal: Verônica. Como eu poderia dispor de todo o meu tempo para achar um relicário e deixar minha vida pra trás? Impossível. O que não queria dizer que eu não iria ajudar.

Tentei várias vezes voltar a dormir, quando ela mostrou que não entenderia, mas foi impossível. Por fim, depois de uma tortura de quase duas horas, consegui prometer algo que a deixou calma por hora e ela foi embora. Deitei a cabeça novamente no travesseiro e como a casa estava bastante silenciosa, consegui voltar a dormir. Meus pais deveriam ter saído cedo, para fazer algo que eu já havia esquecido e só sabia que eles voltariam bem depois de ter anoitecido. Isso era ótimo. A casa somente para mim e caso eu não fosse incomodado por nenhum ser espectral, poderia voltar a trabalhar no meu projeto que seria apresentado na entrevista a qual eu estava esperando tanto. Mas meus olhos foram ficando mais pesados e em vez do projeto, Verônica tomou conta da minha mente e o fato de que ela estaria sozinha em casa. Sorri uma ultima vez, imperceptivelmente e cai num sono pesado.

Quando me levantei novamente, parecia que eu tinha dormido horas, mas logo constatei que não haviam passado mais que duas. Acordei feliz por não ser despertado por nenhum fantasma dessa vez e fui para o banheiro tomar um banho. Ao voltar, vi que tinha uma mensagem de Verônica no meu celular. Dei uma risada ao ler a observação dela e respondi: ”Ainda bem que você sonhou comigo. Eu já te disse que estava quase indo comprar uma guitarra ou qualquer outro instrumento e também ia mudar na minha certidão de nascimento a cidade natal... hmmm.... Pra Irlanda, talvez. rs...” a tela mudou para a segunda mensagem e eu continuei escrevendo. ”É uma disputa um pouco injusta! Agora quanto ao filme, levarei um pra você chorar... de rir! Te amo, Vi! Até mais tarde. A.”

Me entreguei aos meus estudos, para que passasse mais rápido. Ao 12h, desci para comer algo congelado que minha mãe havia deixado e logo após, voltei para o projeto. A tarde passou de forma rápida e lá pelas 16h tomei outro banho, rumando logo após para a locadora. Peguei uns quatro filmes, de temas variados e fui para a casa de Vi. Mal toquei a campainha e ela atendeu rapidamente. Era engraçado como, mesmo depois de 5 anos de namoro eu ainda babava por ela. Vi estava linda em seu vestido vermelho, muito simples, com seus lindos cabelos soltos.

Quando ela disse que havia sentido saudades, nossos olhares se prenderam por um instante e como só ela sabia, algumas vezes eu não precisava me expressar em palavras. Avancei a distancia que nos separava e com um dos braços enlacei a sua cintura, beijando-a com intensidade. Era minha forma de mostrar como eu estava com saudades. Entramos assim, colados e eu fechei a porta com o pé. Separei-me dela após alguns minutos, ainda segurando-a pela cintura. -Eu também morri de saudades.- Ela sorriu e me guiou para a cozinha. -Então Verônica Drake está cozinhando pra mim? Você quer que eu me apaixone ainda mais por você?- Falei, abraçando-a por trás e beijando seu pescoço, rindo em seguida.
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Veronica Drake

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MensagemAssunto: Re: Look who is here!   Look who is here! EmptyQui Jan 01, 2009 9:47 pm

Eu sinceramente não sabia como alguém podia ter tanta sorte assim como eu, quer dizer, eu tinha o namorado mais perfeito do mundo e, bem, isso não era coisa de marinheira de primeira viagem, afinal, Andrew não foi meu primeiro namorado, e eu nunca fui de ficar suspirando ao redor pelos rapazes de minha vida, mas, honestamente, com ele era diferente. Muito diferente. Ele era a pessoa que eu via entrando comigo na Igreja, e, dizendo, com toda a verdade do mundo que seríamos felizes para sempre. Meu próprio conto de fadas. E Andrew, com certeza, era a personificação do meu príncipe encantado. Ok, essas frases podem ser lugar-comum e totalmente clichê, mas, não vejo outro modo menos piegas de falar uma coisa dessas....ah não! Espera! Tem sim...talvez seja...amor? É bem, talvez seja isso mesmo...

Toda vez que eu olhava para ele é como se eu estivesse me apaixonando de novo, todos os dias, e essa era uma coisa fixa, imutável, era impressionante como o amor poderia aumentar de um modo que eu não achasse ser humanamente possível, mas, era só mergulhar em seus olhos que todo sentimento que eu pudesse imaginar ter, extravasasse de um jeito impensável, eu tentava não ficar somente parada, olhando para ele, mas era difícil tirar a visão de seu olhar penetrante. E era assim que nos encontrávamos agora na porta de casa. Como um casal de adolescentes que estava em seus primeiros encontros. Nossos olhares estavam presos por fração de segundos, e, então, em um gesto que eu conhecia bem, ele me lançou, beijando-me com intensidade, e, então, eu sabia que ele não precisava falar mais nada, apenas ficar ali comigo. Então, ainda juntos, entramos em casa, enquanto ele fechava a porta com o pé.

-Eu também morri de saudades.-

Eu sorri para ele, e o guiei para a cozinha, para que ele visse o que eu estava fazendo, afinal, não é todo dia que eu tenho a energia de ir para a cozinha e tentar preparar algo realmente comestível, afinal, cozinha não é o meu forte. Eu podia enumerar as coisas que eu fiz na cozinha, como colocar farinha de rosca no pudim, ou colocar o pavê no forno....coisas assim. Então, eu cozinhar aquela noite (mesmo que tenha sido somente uma lasanha previamente pronta)

]-Então Verônica Drake está cozinhando pra mim? Você quer que eu me apaixone ainda mais por você?-- falou ele, me abraçando por trás, o que me fez tremer um pouco, e, em seguida, dando um beijo em meu pescoço.

- Se eu soubesse que você iria se apaixonar mais por mim toda vez que eu entrasse na cozinha, faria faculdade de Gastronomia- falei, rindo, e me virando para ele, dando mais um beijo, antes de verificar se a lasanha estava pronta. Espero que você tenha trazido a pipoca, pois isso aqui vai demorar...e muito!- disse, sem esperar que ele realmente respondesse, e fosse diretamente até a sacola que ele havia trazido, pegando um pacote de pipoca, e colocando agilmente no microondas. . Viu? Já ´posso casar, até cozinhar eu sei...-disse, piscando o olho e rindo de lado para ele, enquanto olhava para vidro do microondas.

Apesar de eu estar brincando, nunca passou realmente pela minha cabeça o casamento real com Andrew, quer dizer, lógico que eu sonhava e queria casar com ele, aliás, eu não me via casando com ninguém exceto ele, e, isso era um fato, porém, não via pressa em me casar com ele em algum futuro próximo, não sei bem se isso iria afetar a nossa relação, na verdade, pode-se dizer que eu meio que tenho medo do casamento, apesar de achar lindo tudo isso. Vai entender.... a única coisa que eu tinha para entender agora era que eu amava Andrew. E só. O resto vinha com o tempo.

Pensando nisso, eu reparei quando Andrew chegou perto de mim, na verdade, o microondas tinha apitado e eu nem havia percebido. É, isso, outra coisa sobre mim: eu sou absurdamente desligada e, conseqüentemente, desastrada. Isso aí, se, você está em um lugar, comigo, e algo cair, existe uma chance, com 99,8% de certeza de ter sido eu a culpada, e isso não é algo muito legal. Como agora por exemplo, Andrew havia me salvado de um incêndio que poderia ser potencialmente destrutivo e ter acabado com todo a vizinhança em 15 segundos. Ah é, outra coisa que não sabem sobre mim: eu sou dramática.

Depois de dar milhares de beijos de agradecimento nele, roubei o saco de pipoca quente da sua mão, e fui ver os filmes que ele havia trazido.

- Yee...Across the Universe...ai...Quebrando a banca...ai caramba, isso ta quente....Piratas do Caribe III, mas que diabos... e , ai, .....ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh....você trouxe Romeu e Julietaaa- falei, gritando, e me jogando no colo dele, que, por estar perto do sofá, acabou caindo junto comigo no mesmo [assim como o saco de pipocas, que, acabou voando para tudo quanto é lado, mas, quem realmente liga para isso?]

Nós começamos a rir, mas então, eu olhei para os olhos dele, e paramos por um momento, e, dessa vez fui eu que tomei a iniciativa, e, baixei meu rosto para que nossos lábios se encontrassem, de modo que o beijo começou a se intensificar progressivamente. Andrew mudou de posição, e trocou de lugar para que ficasse em cima de mim à medida em que nossos beijos iam ficando cada vez mais intensos. Minha mão passava pelas suas costas, vez ou outra se detendo em seus cabelos, e assim também fazia ele, porém com muito mais suavidade. Abruptamente, eu me desvencilhei dele, arfando um pouco, enquanto ria com o olhar.

-Romeu e Julieta primeiro, querido...-disse, sussurando em seu ouvido, e então tentando sair debaixo dele, por mais que ele me puxasse para voltar ao ponto onde paramos. Eu então peguei o DVD, e sentei ao lado dele no sofá, enquanto pegava um lençol para assistir a um dos meus filmes favoritos [tanto que eu sabia a maioria das frases, além de achar o protagonista lindo]....
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Andrew Hentz
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MensagemAssunto: Re: Look who is here!   Look who is here! EmptyQui Jan 01, 2009 9:48 pm

O bom de Verônica é que ela sabia aceitar uma brincadeira numa boa. Porque eu já vi alguns amigos meus contando que as namoradas já fizeram panelas voarem, por conta de brincadeiras relacionadas à cozinha e coisas do gênero. É claro que hoje você tem que ter um pouco de tato quando toca nesse assunto. Eu ouço meus pais brincando muito com isso em casa, principalmente quando eles querem encher o saco de minha irmã mais nova, que abomina os serviços domésticos. E é claro que eu sei o terreno em que eu estou pisando. E também não vejo Verônica como uma dona de casa, sinceramente. Mas não é por isso que eu namoro com ela, por seus dotes domésticos. E é claro que ela brincou de volta, dizendo que se soubesse que eu iria ficar assim, teria cozinhado outras vezes e feito faculdade de Gastronomia.

Sorri para ela, quando a vi se virar e me dar um beijo, voltando à atenção logo em seguida para a lasanha que não estava pronta. - Espero que você tenha trazido a pipoca, pois isso aqui vai demorar...e muito! Levantei uma sobrancelha para ela, rindo logo em seguida da sua energia, vendo-a mexer na sacola. -É claro que eu trouxe pipoca, meu amor, ou você acha que eu iria correr o risco de passar fome. Se bem que eu não vim aqui exatamente para jantar!- Falei para ela, com um olhar malicioso, vendo um pano de prato voar em minha direção, me fazendo rir enquanto ela colocava a pipoca no microondas.-Poxa, você não deixou eu nem completar? Eu vim ver filme, horas! Não foi para isso que você me chamou?- falei, fingindo falsa indignação.

Assim que colocou a pipoca no microondas, ela se virou para mim com mais uma brincadeirinha: - Viu? Já ´posso casar, até cozinhar eu sei.... Falou, piscando um olho e voltando a atenção para o forno. Eu fingi tossir, como se aquilo tivesse me pegado de surpresa e quando ela se virou rindo, eu falei, levantando uma sobrancelha. -Oh Meu Deus, e eu esqueci o anel! Não acredito que você adivinhou que eu iria pedir você em casamento hoje!- Ela olhou de novo para mim, sorrindo. Estava bastante atenta a uma simples pipoca e eu percebi que ela estava pensando em algo mais. Não pude deixar de pensar também que essa historia de casamento nunca tinha passado pela minha cabeça. Mas cada coisa há seu tempo e eu tinha certeza que se uma hipótese dessas passasse pelos meus pensamentos, seria com Verônica.

O microondas apitou e percebi que Verônica ficou parada no mesmo lugar. Levantei-me, pensando em como ela podia ser tão desligada e louco para saber o que se passava em seus pensamentos. Quando ela percebeu que eu estava chegando perto de onde estava, viu também que a pipoca estava mais do que pronta. Alias, estava quase pegando fogo. Só uma coisa a acrescentar: o que Vi tem de desligada ela tem de dramática. Desliguei o aparelho e peguei o saco da pipoca. Vi me agradeceu com milhões de beijos, com certeza imaginando que eu a havia salvo de um suposto acidente e arrebatando o saco das minhas mãos.

Fomos andando para a sala e ela pegou a sacola com os filmes fazendo seus comentários enfáticos e empolgados a cada filme que via. E eu sabia exatamente a reação que ela teria quando visse Romeu e Julieta dentre eles, e não me enganei. Aliás, a reação fora até mais animada do que o esperado. Vi pulou no meu colo e por sorte estávamos perto do sofá, onde caímos, fazendo o saco de pipoca voar eu não sei pra onde. Começamos a rir feito dois bobos, até que nossos olhares ficaram presos por alguns segundos. Então ela me beijou, de forma carinhosa e eu apertei mais os meus braços em volta dela. Virei nossos corpos delicadamente, de forma a ficar por cima dela, beijando-a com mais intensidade e paixão. Eu era louco por ela, não tinha como negar.

Nosso beijo foi ficando mais quente, e nossas mãos passeavam pelo corpo um do outro de forma exigente. Eu adorava quando suas mãos passeavam pelas minhas costas e quando ela agarrava os meus cabelos. Apertei com mais firmeza a sua cintura, fazendo-a se grudar mais a mim. Mas Vi tentou se desvencilhar, rindo para mim. Ela adorava me deixar louco, isso sim. Ela sussurrou no meu ouvido o filme que iríamos assistir e eu não vi novidade. Ri de sua escolha e quando ela tentou sair de perto de mim, puxei de volta, mas não adiantou. Ela estava disposta a ver o filme. Observei-a colocar o DVD e voltar apara o sofá com um lençol em mãos, sentando ao meu lado. Abracei, de forma a aninhá-la mais perto de meu corpo.

O filme começou e como eu já sabia – não era a primeira vez que víamos – ela não desgrudou os olhos da tela, acompanhando as falas baixinho e chorando a certa altura do filme. Eu nem me atrevia em achar tudo aquilo engraçado e como sempre, ao final dele, eu enxugava suas lagrimas e a beijava ternamente. Ela sorriu para mim e voltando a se animar pediu que eu escolhesse o próximo. -Que tal o Quebrando a Banca?- Falei, ao que ela assentiu. Me levantei para trocar o filme, voltando logo em seguida para o seu lado.
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MensagemAssunto: Re: Look who is here!   Look who is here! EmptyQui Jan 01, 2009 9:54 pm

Mas é claro que eu estava chorando com o filme, eu sempre chorava. Ok, era outro fato que era conhecido sobre mim: eu era uma manteiga derretida de marca maior, mesmo! Eu choro em qualquer coisa que apele à sensibilidade de outrem, como por exemplo, o filme de Bob Esponja...muito triste,mesmo! Até hoje eu começo a rir quando me lembro das feições de Andie lançou a mim quando eu estava com lágrimas correndo, enquanto assistia ao filme. Mas com filmes como Romeu e Julieta claro que a situação saía um pouco de controle, logicamente, se sempre acabava do mesmo modo: com Andrew enxugando minhas lágrimas e tentando parar meus soluços.

Sei que isso parece meio patético agora, mas, sinceramente, havia algo naquele filme que me deixava angustiada, não sabia bem o porquê. Na verdade, eu estava mais angustiada com esse filme de um modo que eu não havia sentido antes, era alguma coisa um tanto quanto sufocante. Meus pensamentos saíram do lugar quando Andrew enxugou minhas lágrimas, então, eu sorri para ele, banindo o que estava saindo na minha mente. Pedi para que ele escolhesse o próximo filme.

-Que tal o Quebrando a Banca?-

-Blackjack!- falei, rindo, e então voltei a me aninhar ao seu lado enquanto o filme começava. Antes de começar o filme propriamente dito, então, uma pergunta surgiu na minha mente, e eu a falei, mesmo sem saber o que significava, ou de onde havia saído:- -Oh, me prometa que não vai ser burro como Romeu, Andie....se algo acontecer comigo, não faça nenhuma estupidez -disse, olhando sério para ele, de modo que vi em seu olhar algo como choque, e depois ele se pôs a falar. Eu suspirei e disse baixinho:-Só prometa..., depois que ele falou, esse assunto foi acabado, ao mesmo momento que o filme começava.

Eu então voltei ao meu humor habitual, dizendo milhares de vezes o quanto Jim Sturgess era lindo, e pude ouvir os resmungos de Andrew ao meu lado, de modo que muitas vezes dava beijos de leve nele, mas sem parar de falar em Jim, usando um tom de chacota, então, de repente, o telefone tocou. Me levantei impaciente.

-Alô?

-Oi filha, escute, estou ligando para dizer que temos que ficar aqui em Orlando por mais dois dias, algumas coisas do processo precisam ser investigadas mais a fundo, mas sua irmã adorou o fato de passar mais dias na Disney....mas, na verdade, o que eu queria fazer, era pedir para você chamar Andrew para dormir aí, já que não tem ninguém, e eu não quero você sozinha em casa, especialmente do tamanho dessa, sabe-se lá o que pode acontecer...

-Hhaha, tá bom mãe!Pode deixar, te amo, beijos! Não se preocupe!

Te amamos também, filha, estão aqui mandando dizer.....e comportem-se!- ela disse em um tom de repreensão.

Desligando, eu ri, então, coloquei uma cara preocupada, e, chegando ao meu lugar, falei para Andrew, com um tom sério.

-Acho que tenho más notícias- fiz uma pausa dramática--Infelzimente você foi requisitado para ser meu guarda-costas por duas noites...-disse, e não pude evitar de rir para ele. Então, eu pulei em seu colo, de frente para ele. -Mas eu não tenho certeza de que você é forte o bastante para me proteger-disse, em tom de desafio, então, ele me respondeu, enquanto me prendia com suas mãos ao redor das minhas, como uma algema.

Comecei a me debater para me soltar, rindo, e, com a minha incrível destreza, só consegui cair no chão, o levando junto comigo. Ambos rimos, mas depois reinou o silêncio, e meu coração começou a palpitar de um jeito que só Andrew conseguia fazer comigo, então, nós nos beijamos, com uma intensidade crescente, de novo estava com as minhas mãos vezes em suas costas, vezes parando em seu cabelo, e eu sabia como ele adorava que eu fizesse isso. Ele, por sua vez, passava sua mão delicadamente em meus braços, com movimentos sincrônicos. Seus lábios vezes beijavam os meus, outras desciam até o pescoço. Coloquei uma das minhas pernas enlaçando sua cintura, e ele lentamente afastou a alça do vestido que estava em meu ombro,deixando-o descoberto e beijando o mesmo, e foi quando eu tremi. De frio. E eu vi a expressão de Andrew. E eu sabia exatamente o que era.
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MensagemAssunto: Re: Look who is here!   Look who is here! EmptySex Jan 02, 2009 1:22 am

O filme havia começado e achei que já estava tudo bem, quando Vi veio com um papo de eu não fazer nenhuma besteira caso alguma coisa acontecesse com ela. Eu não gostava desses papos, sinceramente e não sei o que poderia acontecer de tão ruim com ela que pudesse me levar a cometer alguma besteira. Éramos jovens e saudáveis e acho que era pessimismo demais pensar em algum acidente. Mas como sempre, mesmo que eu não gostasse muito desse tipo de comentários ou algo do gênero, eu jamais agiria de forma rude. Passei o dedo pelo seu rosto e beijei de leve os seus lábios. -O que poderia acontecer de ruim? E no mais, pare de pensar besteiras, Vi! É claro que eu não faria nenhuma loucura. -Voltamos a assistir ao filme e logo Vi estava de volta ao seu humor usual

Começou até a elogiar demais o ator principal do filme, daquela forma exagerada que me deixava com um pouco de ciúmes. Mas mesmo assim entrei na brincadeira dela, porque eu sabia que tudo não passava daquilo. Elogiei Kate Bosworth, e disse que se ela quisesse, nós poderíamos trocar por uma noite. Eu ficava com Kate e ela com Jim. Ela me deu um tapa um pouco doido e o telefone tocou, a salvando do ataque.

Vi saiu do sofá e foi atender ao telefone, enquanto eu continuei a ver o filme. Era a sua mãe, que pelo jeito estava fazendo um milhão de recomendações. Mas logo ela desligou o telefone e voltou para perto do sofá, com um ar sério. Antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa, ela respondeu: -Acho que tenho más notícias- ela pausou, dramaticamente, e eu esperei bomba—-Infelizmente você foi requisitado para ser meu guarda-costas por duas noites...- Como era boba, me assustar desse jeito. Ela riu logo em seguida, pulando no meu colo e dizendo que eu era forte o bastante para protegê-la. -Oh, você acha isso mesmo? Não quer fazer a troca?- Falei prendendo as mãos delas para trás. Ela se debateu tanto, que acabou nos levando para o chão.

Caímos na gargalhada. Nós dois éramos um desastre. Então, ao cansarmos das palhaçadas, a sala ficou silenciosa, só com o som do filme. Olhamos-nos por alguns segundos e então eu a beijei, de forma intensa. Suas mãos passeavam por minhas costas, subindo por meus cabelos. As minhas desciam por seus braços até a sua cintura, puxando-a mais contra mim. Meus lábios desceram pelo seu pescoço e com uma mão, deslizei a alça de seu vestido, beijando seus ombros. Uma de minhas mãos desceram até seus quadris, enquanto voltava a beijar o seu pescoço. Senti que Vi estremeceu e quando levantei o rosto para olhar para ela, vi, acima de nossas cabeças um fantasma. Eu nunca o tinha visto, mas quando ele viu meu olhar desapareceu. Respirei fundo. Eu estava cansado de ver minha vida sendo interrompida por esses seres que já nem deveriam estar mais aqui na terra. Fingi que nada havia acontecido e voltei a beijar Verônica carinhosamente.

Senti que seu corpo ficou um pouco mais rígido e que ela estava um pouco hesitante, tensa. Beijei-a devagar e ela pareceu começar a relaxar. Virei-a, de modo que ela pudesse sentar no meu colo, começando a beijá-la com mais vontade, minhas mãos correndo por suas costas, apertando sua cintura e depois descendo por seus quadris. Voltei a beijar seus ombros e pescoço, quando percebi que ela queria tirar minha camiseta. Me afastei e a ajudei a tirar a peça de roupa. Voltei a beijá-la, agora na clavícula, procurando o zíper do vestido com uma das mãos. Quando desci completamente o zíper e levantei os olhos para ela, o vi de novo. Ele só devia estar de brincadeira.

Fechei seu zíper na hora, e a tirei do meu colo, colocando a no chão ao meu lado. Levantei e fui até ele. Estava muito possesso e poderia acertar um belo de um soco em sua cara naquele momento, mas não com Vi ali. Claro que ela não veria, mas poderia fazer estragos. Respirei fundo, fechando os olhos e contando até cinco. -Espero que o seu problema seja muito urgente para me interromper desse jeito.- Falei calma e tranquilamente, o que nada tinha a ver com o meu ódio. Mais uma vez eu tenho que dizer. É justamente por isso que eu não acho justo ter que ajudar esses fantasmas.

Ele riu e voltou a desaparecer. -Me desculpe, Vi.- Falei, ajudando-a a se levantar. Voltamos a nos sentar no sofá e eu voltei o filme de onde paramos. Ele tinha feito todo o clima ir embora e nem ao menos dissera porque aparecera. Vi se aninhou de novo ao meu lado e me olhava de vez em quando, talvez esperando que eu explodisse, Mas eu não era assim, sabia me controlar muito bem.

O filme acabou e Vi me chamou para comer a lasanha, que deveria estar pronta. Encaminhamos-nos para a cozinha, mas aquele maldito ainda ocupava meus pensamentos.
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Veronica Drake

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MensagemAssunto: Re: Look who is here!   Look who is here! EmptySex Jan 02, 2009 1:49 am

Ok, eu já estava a tempo demais com Andie para saber que aquele meu frio e a sua parada bruscas podiam estar relacionados. Deixa eu explicar: Andrew é um mediador, ou seja, ele pode ver/ouvir/sentir os fantasmas. Eu só não achei totalmente estranho quando ele me disse a primeira vez, porque eu já sabia o que era isso. Sim, Craig, meu melhor amigo, era um mediador também, quer dizer, ele me dizia que ele tinha um dom um pouco diferente, mas era basicamente a mesma coisa. Apesar dos dois compartilharem do mesmo dom, era muito diferente para cada um deles.

Enquanto Craig considerava um dom, Andrew via mais com um aborrecimento, bem, talvez isso não seja a palavra certa, mas, Andie gostava de ajudar, como ele mesmo dizia ''uma causa nobre'', como foi o caso de uma amiga dele que morreu, porém, muitas vezes, as causas não resolvidas dos fantasmas têm a ver com animais de estimação e coisas antigas. Craig era o oposto, aquilo para ele era um dom incrível, e ele sentia o maior prazer do mundo em ajudar, quem quer que fosse, com qualquer coisa. Eu achava, que isso tinha muito a ver com cada um. Andrew tinha vida social, amigos; os fantasmas podem ser bem irritantes em certas horas. Mas Craig....ele praticamente não tinha ninguém além de mim, acho que o dom o deixa diferente dos outros, ele tem alguma coisa para se ocupar. Andrew se irrita comigo quando faço qualquer comparação, mas, eu acho que se ele foi agraciado com isso, deve ajudar as pessoas, por mais dificil que possa ser.

De qualquer jeito, seja lá o que tivesse sido, essa era uma das poucas horas que eu não estava me interessando em saber o que havia sido. Tomada pelo calor do momento, eu só via Andrew na minha frente, e não queria que nada, nem ninguém atrapalhasse esse momento. Ele então me beijou de modo mais suave, perpassando sua mão em meu corpo, me ajeitando em seu colo, enquanto me beijava, primeiro os ombros, depois o pescoço. Impulsivamente eu quis tirar a blusa de Andie, ao passo que ele percebeu, e me ajudou a tirar a vestimenta. Agora era a hora dele. Ele estava abrindo o zíper do meu vestido, enquanto eu beijava seu pescoço. Logo que ele abriu o zíper, o fechou quase que no mesmo momento, me tirando de seu colo, e me colocando do lado. Eu entendi no momento em que o vi olhando para um ponto chego a minha frente. Ele parecia que estava prestes a bater em seja lá quem fosse que estivesse ali

spero que o seu problema seja muito urgente para me interromper desse jeito

Não demorou muito para que Andrew voltasse. Aparentemente o fantasma não queria conversa naquele momento. Suspirei

Me desculpe, Vi - falou ele, me ajudando a levantar, até que voltássemos a assistir ao filme. Eu conhecia ele, e sabia que devia estar explidindo por dentro. Eu acariciava sua mão, e lançava olhares para saber o que estava se passando, e se ele se encontrava mais calmo.

Logo que o filme acabou, o chamei para a cozinha. A lasanha deveria estar pronta, e, em silêncio nos dirigimos para a cozinha. Tirei-a do forno, e coloquei a mesa. Andrew estava ainda parado, pensativo, na bancada. Fui para perto dele, e o abracei.

-Hey, não vale a pena se irritar. Não se preocupe.....veja pelo lado deles: eles estão presos aqui, têm que ter um desfecho para suas historias, por mais bizarros que esses possam ser. Você tem um dom maravilho, amor....E, além do mais, temos muuito tempo para terminarmos o que começamos-falei essa frase mais baixo, me aproximando dele, e passando meu dedo pelo seu tronco,que ainda continuava sem a blusa. O beijei lentamente, e depois me afastei.-Agora vai vestir a blusa e vamos comer...- disse, me dirigindo até a geladeira
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Andrew Hentz
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MensagemAssunto: Re: Look who is here!   Look who is here! EmptySeg Jan 05, 2009 10:35 pm

Pode parecer que eu sou um maníaco sexual e que minha raiva é pelo maldito fantasma interromper o que eu estava prestes a fazer com a minha namorada. Mas não, não tem nada a ver. Devo ressaltar mais uma vez aqui que a minha raiva é por eles SEMPRE interromperem, não importando a ocasião. E o pior de tudo é que o cara foi embora. Parece até que veio para ver o que eu estava fazendo com Vi. Um fantasma maníaco sexual. E olha, eu não duvido que exista algum fantasma desse tipo, pois eu já vi de todos os jeitos.

Me deixei levar por Vi até a cozinha, e me sentei na bancada ainda pensando. Será que esse maldito dom era um karma, para pessoas como eu que tinha aparentemente tudo o que queriam? Eu tinha uma namorada que amava, fazia o curso que gostava, minha família era perfeita e estava para conseguir o emprego que tanto queria. Ah! Só poderia ser isso, uma espécie de castigo que a vida me mandara por eu supostamente ter tudo o que eu mais queria. Tinha como dar mais errado? Tinha, era só os malditos aparecerem. Mas eu não queria ouvir mais um dos sermões de Vi, dizendo que aquilo era um Dom e que eu não deveria agir assim.

Mas é claro que ela não ia deixar barato. Quando viu que eu estava há muito tempo em silencio veio falar comigo. -Hey, não vale a pena se irritar. Não se preocupe.....veja pelo lado deles: eles estão presos aqui, têm que ter um desfecho para suas historias, por mais bizarros que esses possam ser. Você tem um dom maravilho, amor....E, além do mais, temos muuito tempo para terminarmos o que começamos- Vi falou a ultima frase mais baixo. Mais uma vez ela tinha entendido errado. Mas eu não ia brigar com ela por isso. Não. Respirei fundo e ela me beijou, pedindo em seguida que eu fosse colocar a camiseta para comer. Levantei do banco e me encaminhei para a sala. Minha camiseta não estava à vista e depois de revirar umas almofadas que estavam no chão, eu a vi. Ia vestindo a blusa enquanto voltava para a cozinha e ao chegar lá, Vi já tinha posto a mesa.

Ela estava sentada, servindo a lasanha em dois pratos. Dei um beijo no topo da sua cabeça e me sentei, cortando um pedaço da lasanha e o levando a boca, mas parei no meio do caminho. -Vi, eu queria que você entendesse amor, que eu não fiquei possesso porque ele interromper o que nós íamos fazer, mas por ele interromper! Mas é difícil explicar como eu me sinto. Se ele precisasse mesmo de ajuda, teria ficado ali, mas não, foi embora! Entende?- Falei, descansando o garfo no prato e passando as mãos pela cabeça. -Eu sei que eles merecem ter um final, mas... É complicado, Vi!- Fiquei com as mãos sobre os olhos por um tempo. Então Vi voltou a falar, as mesmas coisas de sempre, mas eu sabia que no fundo ela estava certa. Só não achava justo. Tirei as mãos do rosto e vi que ela estava me olhando. Peguei sua mão e dei um beijo.

-Bom, eu tenho que conviver com isso e não é um fantasma que vai acabar com a nossa noite!- Comecei a comer e ela pareceu um pouco preocupada, mas relaxou também. Tentei mudar de assunto o mais rápido possível. -O que acha de irmos pra praia amanhã bem cedo?- Falei, dando um sorriso e ela concordou abertamente, ainda mais por meu humor estar mudando. Quando terminamos de comer, ajudei-a retirar a mesa e lavar a louça.

Voltamos para a sala e ela colocou o ultimo filme que eu havia levado. Sentou-se ao meu lado no sofá, me dando um beijo. -Noite conturbada essa, não?- Falei, rindo e levantando uma sobrancelha. Ela respondeu, brincando também e nos concentramos em ver o filme.
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