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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Bem vindo!
Elaine Selwyn London Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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© Shadowland Tales é uma criação de Dahiane e Alessandra. Todo o conteúdo do site pertence às Administradoras.
Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

 Elaine Selwyn London

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AutorMensagem
The Shadow
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The Shadow


Mensagens : 528
Data de inscrição : 15/09/2008

Elaine Selwyn London Empty
MensagemAssunto: Elaine Selwyn London   Elaine Selwyn London EmptyTer Dez 16, 2008 11:22 pm

[Dados do Player]

Nome: Sofia
Idade: 15 anos e 5 meses xD
E-mail: sofiapedro93@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) o msn acima
Tem outro personagem no RPG? Sim. Insonnia Thompson (mediadora) e Luke Bertrand (humano)

[Dados do Personagem]

Nome: Elaine Selwyn London
Idade: 17 anos (fisicamente)
Data de Nascimento: 19/09/1987
Data de Morte: 06/12/2004
Local de Origem: Carmel - EUA
Artista utilizado: Emma Stone
Características Físicas: Cabelos com vários tons de ruivo, olhos verdes opacos, lábios carnudos, nariz pequeno e ligeiramente arrebitado e estatura muito baixa (1m 54,5cm). Apesar de não ser gorda, também não é magra e tem curvas, sendo mais bonita do que bela.
Características Psicológicas: Ela é doce, agradável e, principalmente, dramática. Costuma ser tagarela e, por mais que tente, não consegue guardar segredos. Contudo, é boa amiga e em vida sempre defendia os que lhe eram próximos ou os mais necessitados. Hoje em dia, se diverte assustando os garotos e garotas brigões que molestam os mais fracos nas escolas, dando-lhes -- ou pelo menos esforçando-se para isso, já que a sua natureza é mais brincalhona do que maldosa -- um gostinho do próprio remédio. É um pouco insegura em relação a si mesma, sem ter baixa auto-estima.


Biografia:

O meu nome é Elaine London -- se bem que todo o mundo me chama de Ali -- e eu tenho 22 anos... ou pelo menos eu teria se eu ainda fosse viva.

A verdade é que eu morri com 17 anos e... meio que estaquei no tempo em termos físicos. A minha mente continua evoluindo, claro, mas o meu corpo tecnicamente não existe... apenas o que resta dele algures no cemitério de Carmel.
Algo que não faço a minima questão de visualizar.
Já imaginou o quão estranho seria para mim, ver a minha própria cara em decomposição?
Estranho para além de traumatizante... Mas enfim; deixemo-nos de conversas mórbidas. Eu estou aqui para falar da pessoa que eu fui em vida e da pessoa que eu sou agora depois de morta.
Porque eu ainda me considero uma pessoa... Mesmo que mais de nove décimos da população mundial não consiga me ver; mesmo que para eles eu esteja na terra dos anjinhos ou ardendo no inferno ou lá o que seja.
Eu ainda continuo aqui. Quero dizer, isso não pode ser verdadeiramente o sitio onde ficamos depois de morrer, certo? Porque se é então onde estão todas as outras pessoas que morreram e que eu não vi por aí?
Num Plano Astral provavelmente...
É estranho que eu, que era humana em vida, saiba esse tipo de coisas; tenho plena consciência. Mas acontece que eu conheci um mediador.
Foi mais ou menos um ano e meio depois de eu ter 'expirado a minha validade de vida'.

Eu ia andando na rua, já acostumada com o fato de ninguém me conseguir ver nem ouvir mais e de que eu conseguia atrevessar corpos/ser atravessada pelos transeuntes. Eu já nem ligava se atravessava pessoas ou não; simplesmente fazia o meu caminho como se não me apercebesse dos arrepios que os humanos tinham quando eu passava por eles. Ou que os cães não paravam de ladrar e os gatos se eriçavam.
Estava até tão acustumada que nem ligava por onde ia, sempre me questionando o porquê de tudo isso estar acontecendo comigo e porque mesmo agora, que estava morta, eu não conseguia deixar de pensar nele.
Foi aí que eu e o mediador chocámos. Eu fiquei um pouco atordoada, afinal, há mais de um ano que eu não tinha contacto com ninguém! E o rapaz estava olhando para mim, esparramado no meio chão comigo em cima. Corei (ou pelo menos tive uma sensação semelhante, já que não tenho corpo e assim sendo também já não tenho sangue) e me levantei. Certifiquei-me que era realmente para mim que ele estava olhando -- estupefacto e meio irritado -- e não através de mim, antes de lhe estender a mão e perguntar:

- Você está bem? - Ele aceitou a minha mão e respondeu que sim.

A partir daí as coisas se passaram tipo um flash... Como se você se lembrasse apenas vagamente do que tinha feito, mas tendo consciência de que era real.
O que eu sei é que, após alguns dias conversando, eu e ele nos tornámos... ''amigos'' (se é que você consegue chamar amigo a uma pessoa que conhece apenas há pouco tempo) e eu confiei nele o suficiente para contar a minha história. Em troca, ele explicou todo esse negócio da morte direitinho para mim.
Como quando morremos andamos geralmente em frente para o Plano onde pertencemos -- de acordo com as acções que tomámos em vida, o karma e etc. -- e que o trabalho dos mediadores -- que fazem parte daquele único décimo de população mundial que pode ouvir, tocar e falar com os mortos -- era ajudar as pessoas como eu a avançar para essa fase que, por um motivo ou qualquer coisa que deixámos inacabada, nos manteve no Plano dos vivos, sob a forma de espectro...

Algum tempo depois, ele teve de se mudar para NY e deixámos de contactar -- fantasma não tem celular, né mesmo? -- mas entretanto eu já tive algum contacto com outros da espécie dele... e da minha.

Mas bem... começando pelo inicio (porque você deve estar bastante confuso): falemos agora da minha vida e da forma como eu morri prematuramente...

Eu nasci numa família de ingleses imigrantes, tanto por parte da mãe como do pai.
Embora a família da minha mãe - os Selwyn - fosse bem mais abastada do que a do meu pai, eles eram muito menos esnobes e eu sempre gostei mais da família da mamãe. Assim, quando meu pai (Simon London) faleceu num acidente de viação quando eu tinha cinco anos, foi para junto deles que eu, minha mãe (Callidora Selwyn London) e minha irmã (de três anos - Amanda Selwyn) nos mudámos.
A cidade em que os meus avós viviam - Carmel - era pacata e proprícia para o inicio da nossa nova vida e rapidamente começámos a nutrir afeição pelo lugar.

Acho que deve ter sido pouco tempo depois da mudança que eu o conheci... quando digo 'o' me refiro ao amor da minha curta vida, Daemon Portman.
Eu tinha seis anos, ele sete. Conhecemo-nos por puro acaso um dia no pátio... e a partir daí nada nos separou...

Excepto Veronica Chambers, uns bons pares de anos mais tarde, no secundário.

Não que eu alguma vez tivesse confessado que sentia alguma coisa por Daemon a alguém que não as paredes e Mandy, a minha irmã/melhor amiga, como é óbvio... Afinal, porque é que ele se apaixonaria por uma garota como eu -- baixinha, que fala pelos cotovelos e nem é assim tão bonita -- ?
Para além de que ele sempre insistia em como eu sou dramática... Ha! Eu? Dramática... só no dia em que um cometa caia sobre a terra e extinga a raça humana por inteiro!... Isso ou a invasão da terra pelos porquinhos cor-de-rosa voadores, aliados de uma seita maléfica de pinguins...
Mas agora falando sério... ele e a minha irmã eram os meus melhores amigos desde sempre e eu confiava praticamente tudo a ambos excepto acerca da minha paixão acelebatada por Daemon... vai daí que eu estragava a amizade lhe contando... morria devido ao transtorno no coração... mas bem, eu acabei morrendo na mesma, por isso... nem sei se não teria valido a pena revelar a verdade das minhas intenções em ser mais do que amiga dele.. Eu tinha mais amigos e amigas, claro. Mas eu evitava ficar próxima para que não me contassem segredos.

Segredos... Urgh. O meu pior pesadelo.
Porquê? Bem, simplesmente porque não consigo mantê-los a não ser que sejam meus... e eu não faço de propósito! A sério que não! Eu sempre tentei guardar mas no fim de contas eu sempre acabava esquecendo que não era para contar e cometia besteira... Houve também aquela vez em que eu falei para todo o mundo que a Mandy gostava do Josh Fields, mas depois de quase me ter esfolado viva, Mandy perdoou-me. Não só porque ela sabia que eu não tinha feito por mal, como também porque Josh acabou por convidá-la para sair.

Mas vamos avançar um pouco no tempo; mais concretamente para 2004.
Eu e Daemon andávamos mais próximos um do outro do que nunca... o problema foi mesmo quando a Veronica se começou a intrometer no caminho.
Veronica não era de facto muito bonita; era até bastante vulgar e um pouco rechonchuda... mas ela e Daemon tinham coisas em comum e numa fatídica tarde de quinta-feira em Agosto, Veronica convidou Daemon para sair aquela vagabunda oferecida £"#&!... e ele aceitou.
Após mais alguns encontros eles começaram namorando e eu fiquei completamente arrasada... Tanto que quando ele me contou eu tive que alegar má-disposição e correr para o banheiro feminino para chorar.
Quando contei a Mandy mais tarde, fizémos uma sessão de filmes com sorvete e no final eu me sentia muito melhor... afinal, eu nunca ia ter coragem de me declarar mesmo, por isso devia ficar feliz pelo facto de Daemon ter encontrado a alma gémea dele, certo?... Ainda que essa alma não fosse eu e que o meu coração estivesse estilhaçado em mil pedaços, que só tendiam a aumentar de cada vez que eu os via juntos.
Com o tempo, eu e Daemon nos fomos afastando um do outro, mas eu notava, sempre que o via, que ele já não parecia feliz e que parecia entender que eu estava evitando conversar com ele...
Na tarde do dia 5 de Dezembro, Mandy me contou que tinha falado com Daemon e que quando ela lhe perguntou por Veronica ele disse que eles não estavam juntos fazia quase três semanas. As razões? Segundo Mandy a resposta foi essa:
'' Eu acho que eu finalmente me toquei de que não gosto nem nunca gostei dela de verdade ''

Eu fiquei radiante, pois poderia voltar a ficar próxima dele... mais ainda quando ele me enviou uma mensagem na manhã de 6 de Dezembro dizendo que precisava falar seriamente comigo, nessa tarde, na escola.

Mas o que ele me queria dizer eu nunca cheguei a saber... nem mesmo hoje eu sei.
Porque a meio do caminho para o centro da cidade, passando pela falésia no meu carro, eu me despistei e caí da falésia em direcção ao mar... Tudo por causa de uma curva mal sinalizada e da chuva abundante no piso escorregadio.

E c'est finit. A minha vida acabou.

Lembro da sensação como se tivesse sido há apenas alguns momentos.
A aflição de entender que ninguém me podia ajudar; a certeza de que eu ia morrer embaixo de toda aquela quantidade de àgua gelada.
Eu comecei a chorar quando vi os vidros a rachar e a àgua a fazer pressão sobre o veículo. Ao mesmo tempo agradecia o facto de Mandy não ter aulas nessa tarde e estar salva em casa, em vez de dentro do automóvel comigo. Pensei na minha mãe e em como era verdade que toda a sua vida passa em frente dos seus olhos quando você está perante a morte... Tudo isto em poucos minutos.
A última coisa que eu lembro de fazer antes da àgua se abater sobre mim e me sufocar foi enviar uma mensagem curta para a minha irmã dizendo 'Eu amo todos vocês'.
E aí tudo ficou desbotado... o sal das minha lágrimas se misturando com o sal do mar enquanto eu engolia àgua sem ter como conseguir respirar ou tentar sair do carro... Finalmente veio o escuro.

A minha primeira memória depois da minha morte foi junto da mesma falésia, na parte de cima, ao pé de uma ambulância. Havia todo o aparato de carros e gruas de resgate e inclusivé jornalistas. Eu estava confusa, não entendendo do que se tratava tudo aquilo.
Ouvi um grito de dor e a voz da minha mãe.

- Não! Não pode ser! a minha filhinha... não, não, não. - corri para a voz da minha mãe e dei com ela prostrada no chão, chorando desalmadamente junto a um saco preto que tinha o aspecto de conter um cadáver.
Me afligi e fui para junto dela.

- Eu estou aqui mãe! Por favor não chore! - eu me ajoelhei em frente dela, do lado oposto ao saco. Mas quando tentei tocar-lhe na face, os meus dedos atravessaram a sua pele. Afastei-me subitamente dela e olhei em choque para as minhas mãos, notando pela primeira vez a sua translucidez... e vislumbrei por um momento o conteúdo do saco preto.

Era eu.

A minha face estava mais branca do que nunca e o meu cabelo ruivo estava molhado. Apesar de tudo, a minha expressão parecia serena, a não ser por um corte de raspão no meu rosto, danificando a paz do conjunto.

Não me lembro de mais nada desse dia... a próxima recordação foi a do meu funeral... de todas as pessoas que eu alguma vez conhecera chorando e depositando flores junto ao caixão - o meu caixão.

A minha mãe, com um olhar vazio e sem esperança chorando silenciosamente. Mandy, chorando tanto que os seus olhos estavam vermelhos e a sua face inchada. Os meus avós. Os meus colegas de turma... e Daemon.

Até aquele dia, eu nunca tinha visto o belo rapaz de cabelo castanho aloirado e olhos dourados chorar... Mas agora ele chorava... e não era pouco.
Tal como a minha irmã, ele estava vermelho de tanto chorar, haviam olheiras embaixo dos seus olhos e uma expressão inconsolável adornava o seu rosto.

Eu me contorci, o meu coração doendo junto com os de todos eles por não puder fazer nada contra a tristeza que eles estavam sentindo; por não puder confortá-los, nem abraçá-los nunca mais...
Mas no final, o que mais me fez confusão, foi Daemon ficando para trás no cemitério depois do enterro.
Mandy fora a penúltima a sair, ainda soluçando fortemente.
Ele aproximou-se da minha campa e eu pude jurar que o ouvi dizer, muito suavemente 'Eu te amo'... só não se se foi real ou apenas imaginação minha, do modo sussurrado como ele falou.
Depois ele saiu dali, as lágrimas retornando aos seus olhos, os punhos cerrados, com uma expressão de dor.

Eu fiquei de joelhos encarando a minha própria lápide, a realização de que estava de fato morta finalmente me atingindo ao mesmo tempo que derramava a primeira lágrima.
Essa é a minha última memória desse dia.

Mas até hoje me atormenta não saber a resposta ao meu dilema; se Daemon disse ou não o que disse, pois já se passaram cinco anos e eu tenho seguido a vida de todos os que me eram chegados de perto.
A maioria avançou (menos a minha família que ainda está abalada)... mas nunca mais ouvi Daemon falar de amor ou sequer o vi arranjar uma namorada... e ele ainda visita a minha campa.
De dois em dois meses passa por lá e me deixa uma rosa branca... e entalada entre a lápide e um pequeno canteiro de vasos está embrulhada em plástico uma carta que ele me deixou no primeiro mês que se seguiu à minha morte... que nunca ninguém leu e que eu também não consegui ver, por causa da minha inabilidade de agarrar objetos concretos.

E assim, a pergunta continua ecoando pelo meu espírito:

Será que ele me amava? Será que eu poderia ter tido uma chance de ser feliz?

Acho que nunca saberei... mas gostava que Daemon voltasse a sorrir como antes. A ser feliz como antes... só então terei descanso.
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