[Dados do Player]
Nome: Cris
Idade: 18
E-mail: cris_cavalheri@hotmail.com
Comunicadores (MSN): Cris_cavalheri@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? : Katrina Sterling (mediadora) e
Pamella O’Dowd (humana)
[Dados do Personagem]
Nome: Chuck Moss
Idade: 25 anos (+6 anos de morte)
Data de Nascimento: 07/12/1977
Ano de Falecimento: 2002
Local de Origem: Los Angeles - Califórnia
Artista Utilizado: Johnny Deep
Características Físicas: Alto; músculos bem definidos; peso ideal para sua estrutura física; pele bronzeada; olhos muito escuros; cabelo castanho claro, meio ondulado e comprido quase na altura dos ombros; tatuagens em ambos os braços; usa cavanhaque; veste-se com as mesmas roupas do dia em fora assassinado – calça jeans azul meio desbotada, camiseta de mangas branca, chapéu, acessórios como pulseiras e colar, além de anéis e relógio. Seu estilo é moderno, do tipo despojado e até mesmo largado.
Características Psicológicas: Autoritário, gosta de impor seus pontos de vista e suas opiniões. Possui um ego elevadíssimo, detesta que discordem dele, mesmo que seja um fantasma e não tenha realmente razões para pensar assim. Suas experiências de vida o tornaram um homem maduro e até mesmo rude em suas atitudes. Pouco sentimentalista, quase nunca se importa com os outros nem mesmo se estará os magoando.
Biografia
Ser um fantasma é mais difícil do que você imagina, se é que você algum dia imaginou que fantasmas pudessem existir. Mas eles existem, sim, e eu sou um deles, talvez o mais anti-social deles, ou o mais incompreendido ou até mesmo o que menos compreende as pessoas.
É esse o meu jeito, eu sempre fui assim. Vivo ou morto, eu não tenho como mudar a minha personalidade, embora eu não faça a menor questão disso.
Minha história não é nada agradável de ser contatada, e não gosto de falar disso com muita freqüência, até porque não tenho com quem desabafar ou dividir minhas aventuras... ou talvez as minhas grandes desventuras.
Desde aquele fatídico dia, a minha morte, o meu assassinato impiedoso – mesmo que eu admita que tenha merecido-, eu tenho estado em constante companhia de fantasmas, mas é sempre difícil lidar com eles, ou talvez difícil deles lidarem comigo. O fato é que mediadores ou deslocados ou qualquer outro tipo de nome que dêem a essas pessoas que conseguem se comunicar com a gente, não são nada comuns pra mim. Cheguei a interagir com alguns, mas nunca fui capaz de me abrir com eles e, por falta de informações, obviamente que nenhum deles pôde me ajudar.
Eu não entendo as razões para que eu ainda esteja vagando pela Terra, mas eu sei que deve estar relacionado com todos os crimes que já cometi e com os que me trouxeram até a morte.
Sim, eu sou um criminoso. Ou pelo menos fui. Minhas passagens pelas delegacias e presídios foram inúmeras, sempre estando lá por crimes pequenos e dos quais consegui me livrar com algumas fianças bem pagas ou até mesmo com fugas audaciosas. Mas eu nunca fui um cara correto, não mesmo, eu nunca quis ser um tipo que obedece as regras e anda na linha. Aprendi lições importantes com a vida, adquiri experiências suficientes para me tornar o tipo de pessoa que fui, e que ainda tento manter, mesmo que eu não seja mais orgânico como antes.
Em cada presídio por onde passei, fiz amizades e me tornei um homem cada vez mais rude e desacreditado de tudo. Drogas, álcool, nicotina e qualquer outras substâncias químicas que possa imaginar, foram presentes em minha vida de modo que me levaram à loucuras extremas.
Eu estava alcoolizado e drogado no dia em que cometi o crime mais audacioso e inescrupuloso de meus anos de bandidagem. Eu cometi não apenas lesões corporais, mas um assassinato também.
Inicio Flash Back I
Eu estava completamente chapado naquele dia, era noite e eu havia acabado de dar um quinto tapa profundo nas minhas ervas. Era impressionante como eu me sentia bem estando naquele estado completamente drogado. Eu podia fazer o que quisesse, com a sensação de que não haveria limites para meus atos. Eu estava com alguns amigos no meu carro, parados em uma rua deserta onde tínhamos privacidade para fumar e beber o quanto quiséssemos. Mas a questão é que estávamos muito mais do que simplesmente drogados, estávamos completamente fora de si. Eu via tudo como um completo borrão diante da minha visão, não conseguia distinguir exatamente quem estava ali nem o que realmente estavam fazendo. Meus pensamentos pareciam bloqueados e tudo o que eu mais queria era mais toxidade em meu organismo.
Mas então, arranjamos uma brincadeira interessante. Eu estava desnorteado e tudo o que me pedissem para fazer eu faria, sem hesitações. Ouvi alguns gritos, alguns protestos, alguns xingamentos sendo proferidos e tudo o que eu soube era que não estávamos mais sós ali, naquela estrada. Havia uma companhia... feminina.
Eu não fazia idéia de quem se tratava, eu mal podia ver seu rosto. Tudo aconteceu muito rápido, os gritos dela se tornaram ainda mais intensos, ela pedia para que parassem o que quer que estivessem fazendo com ela, e eu não sabia ao certo, não estava muito interessado, até realmente descobrir.
Eles estavam abusando dela... sexualmente. Eu não encarava as coisas dessa forma, naquele momento, porque eu estava suficientemente embriagado e chapado para nem mesmo saber ao certo por que estava desabotoando as calças. Quando eu me dei conta, já estava esperando impaciente para que liberassem a garota e eu pudesse fazer o mesmo que meus amigos estavam fazendo com ela.
Eu não estava realmente desejando aquilo, eu tinha mulheres a minha disposição, mas todos eles estavam rindo, gargalhando alto, então deveria ser divertido. E, se eles podiam, porque e não poderia também?
Fim do Flash Back I
Estupro! Crime inaceitável... inegável!! Eu sinto repulsa de mim mesmo por ter participado daquilo, e ainda mais por as coisas não terem parado por ali. Eu fui ainda mais ousado do que deveria, e chego quase a pensar que talvez eu soubesse mesmo o que estava fazendo, usando as drogas com a desculpa para não assumir a culpa.
Inicio do Flash Back II
Quando eu abusei daquela garota, sem a menor dor ou piedade, tudo o que eu queria era diversão. E foi assim que eu recusei os pedidos de “pare” dela e foi assim, também, que eu fiz tudo o que pediram para que eu fizesse.
Quando eu realmente me dei conta, os gritos dela já estavam soando abafados, eu não os ouvia mais tão intensos como antes. Minha visão distorcida foi apenas capaz de captar alguns borrões vermelhos e, se eu fosse capaz de discernir os fatos, eu saberia que era o sangue que estava jorrando do pescoço dela. Antes que eu protestasse, minha mão havia sido posta sobre a faca que estavam usando para cortar-lhe a garganta. Eu não sabia o que estava fazendo, claro que não... eu nunca faria esse tipo de coisa. Mas eu fiz. Eu abusei dela enquanto terminava o serviço sujo que meus amigos haviam começado. Eu ouvia risadas, muitas gargalhadas altas, e aquilo apenas me excitava. Fim do Flash Back II
E foi assim que eu cometi um assassinato! Eu só fui dar conta da gravidade da situação quando, no dia seguinte, fui preso em flagrante.
Era bem cedo quando ouvi as sirenes dos carros de policia e os gritos dos policiais para que eu ficasse de pé com as mãos para o alto. Cambaleante, eu fiz o que me pediram e só então eu visualizei o cenário ao meu redor. Eu estava parcialmente despido, estivera caído sobre o gramado da calçada ao lado de um corpo completamente ensangüentado e nu. Todas as lembranças me fizeram entender o monstro que eu era.
Naquele mesmo dia, o caso virou polêmica na mídia e nos noticiários. Quando fui transferido para um presídio, após a condenação pelo crime, mesmo que eu negasse o tempo inteiro – eu ainda esperava que estivesse terrivelmente equivocado e não tivesse cometido aquela barbaridade -, foi quando eu percebi a enrascada em que eu estava metido.
Não fui bem aceito pelos presidiários e, no meu segundo dia se cárcere coletivo, fui violentamente espancado por aqueles homens todos, sem que eu pudesse me defender.
Minha morte foi dolorosa como a daquela garota que eu soube que tinha apenas 15 anos de idade: recebi socos, chutes, pontapés e facadas.
Quando eu “acordei”, eu não sentia dor, e foi ai que eu soube que estava morto e que havia me transformado em um fantasma. A única coisa que eu ainda podia sentir era a culpa por ter sido tão inescrupuloso.
Hoje eu vivo em Carmel, Califórnia. Foi o único lugar que eu encontrei paz longe dos demais fantasmas. Eu não queria aceitar a minha condição, e ainda não aceito. Mas agora percebo que Carmel foi o pior lugar que eu poderia ter escolhido para viver, a paz aqui é cada vez mais difícil de ser alcançada.
Vivo vagando pelas ruas, não tenho endereço, às vezes retorno à cena do crime ou à cela em que fui assassinado, mas apenas porque nesses lugares eu sinto o cheiro da vida que eu tive um dia, e é uma sensação boa.