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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Bem vindo!
Stella Aura Willard Sewall Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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© Shadowland Tales é uma criação de Dahiane e Alessandra. Todo o conteúdo do site pertence às Administradoras.
Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

 Stella Aura Willard Sewall

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AutorMensagem
The Shadow
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The Shadow


Mensagens : 528
Data de inscrição : 15/09/2008

Stella Aura Willard Sewall Empty
MensagemAssunto: Stella Aura Willard Sewall   Stella Aura Willard Sewall EmptySáb Nov 29, 2008 4:55 pm

[Dados do Player]
Nome: Luisa.
Idade: 13.
E-mail: luisamesquita1995@yahoo.com.br
Comunicadores (MSN, YM, AOL.) luisadavimesquita@hotmail.com (MSN)
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Yeep; Alex Hoew, bruxa.

[Dados do Personagem]


Nome: Stella Aura Willard Sewall
Idade: 18
Data de Nascimento: 5/8/1674
Data de Morte: 5/10/1692 (estimativa)
Aparência: ruiva com os olhos verdes, Ella (como prefere ser conhecida), é uma menina muito bonita.
Local de Origem: Salém, Massachusetts
Artista utilizado: Kirsten Dunst.
Características Físicas: alta, com os olhos de um verde esmeralda brilhantes, Ella é esguia, seu corpo tem belas curvas, e seus lábios são em forma de coração. Seus braços e pernas são longos, e ela era a menina mais bonita de Salém, apesar e ninguém saber disso.
Características Psicológicas: alegre, tímida, meio vingativa e falante. Stella veio de uma época que as meninas eram tratadas como objetos, sendo consideradas lixo, e com repulsa a quaisquer assuntos considerados inadequados. Ou seja, ela é muito envergonhada, e submissa. Apesar de todos os séculos de experiência na Terra, ela ainda se atém aos costumes de sua época, apesar de ter se modernizado no fim do século XX, após conhecer uma das muitas mediadoras que já cruzaram seu caminho.

Biografia:

Eu nasci no conturbado ano de 1673. Não foi um ano muito bom; as chuvas castigaram minha cidade, e muitas colheitas foram perdidas.
Bem, olá. Meu nome é Stella Aura Willard Sewall, e nasci no dia cinco de agosto do milésimo sexcentésimo septuagésimo terceiro Ano do Senhor.
Meu pai disse que sou amaldiçoada, por uma marca que tinha na altura do umbigo. Era uma marca qualquer, mas papai disse que era amaldiçoada.
Isso somado aos meus cabelos vermelhos como o Fogo do Inferno (palavras de meu próprio pai), tornava-me de mim uma verdadeira bruxa.
Papai tentou matar-me de fome, mas eu fui mais forte e resisti; depois, aninhei-me nas saias de minha mãe de onde nunca saí. Eu nunca conhecera nada da cidade; eu só era permitida sair a noite, e com um dos meus irmãos mais velhos.
Oficialmente, eu tinha morrido no parto, por isso, eu só saía de casa a noite, para que ninguém me visse; papai tinha extrema vergonha de mim. Afinal, como o grande juiz Stephen Sewall, que condenava muitas à fogueira tinha uma filha candidata a bruxa?
Eu fui educada para ser uma dona de casa; sabia cerzir de tudo, limpar, e era, principalmente, quieta. Não falava muito, e escondia-me no quarto toda a vez que recebíamos visitas.
E então minha mãe, minha única amiga, a única com quem eu conseguia conversar e chorar por ser a vergonha da família faleceu, ao dar a luz a minha irmãzinha mais nova, Elizabeth.
Então, eu cuidei de Liz. Eu brinquei com ela, eu a eduquei. A ensinei a falar, e a primeira palavra dela foi meu nome. “Ella”.
Minha irmãzinha era a menina mais fofa na qual eu já pusera os olhos. Os cabelos de um castanho cor de madeira, as bochechas saudavelmente coradas, os bracinhos rechonchudos. Ela era o meu tesouro, e papai orgulhou-se um pouco de mim, ao ver como eu tratava minha irmã.
- Muito bem, Stella. – ele ressoou, como um trovão. – Finalmente achaste vossa vocação! Serás uma mãe de família bárbara! Vede como a criança te adora!
Eu fiquei extremamente feliz ao ver que papai orgulhara-se de mim, e fiz um pedido um tanto quanto descabido a ele.
Eu pedi para passear com minha irmãzinha pelas ruas de Salém, a luz do dia. Eu queria ver os prédios, o mercadinho, ir orar na igreja. Comprar um vestido novo talvez, e algo para a pequena Elizabeth.
Papai consentiu, pedindo somente que eu fosse vestida como uma criada, para não chamar a atenção.
Concordei de imediato; afinal, aquela poderia ser a única chance de ver Salém com toda a sua agitação diurna!
No dia seguinte, eu vesti Lizzie da forma mais meiga que pude e me disfarcei. Fui até a avenida principal, peguei minha irmãzinha nos braços, enquanto ela apontava tudo de novo que via e soltava aqueles sonzinhos gostosos de bebês.
Nós nos divertimos muito naquele dia, e papai deixou-me, uma vez na semana, andar pelas ruas ensolaradas de Salém.
Num dia em que estávamos recendo visitas em casa, eu estava no meu quarto, escondida como sempre.
Meu quarto era ao lado do escritório de meu pai, onde ele passava a maior parte do tempo desde que minha mãe morreu.
Naquela noite, eu entreouvi uma conversa de meu pai com o reverendo (um dos únicos que sabiam que eu existia, afinal, mamãe fez questão que eu fosse batizada), o senhor Mister Parris.
- Eu não sei mais o que faço, caro amigo. – disse o reverendo ao meu pai. – Betty está recusando-se a comer agora.
- Isso, somado aos espasmos, só pode ser bruxaria. – constatou papai.
Eu arregalei os olhos e fiz o sinal-da-cruz. Bruxaria? Quem seria a maldita que estava fazendo aquilo com a pobre Betty Parris? Pelo o que eu ouvira falar dela, Betty era doce e meiga com todos! Quem teria a audácia de machucá-la?
- Quem estará praticando isso? Não sei se ficaste sabendo, mas as amiguinhas de Betty estão com os mesmos sintomas que ela. Estarão elas amaldiçoadas também? – o reverendo perguntou.
Papai não respondeu. Ele deveria saber que eu estava escutando. Engoli em seco e saí do quarto, para ver minha irmãzinha.
--x--

Foi quando eu tinha dezoito anos. Já estava na idade de casar, e papai mandar-me-ia para a Europa em segredo, para lá viver com minha tia.
Anos antes, Betty Parris e suas amiguinhas delataram a escrava Tituba, acusando-a de bruxaria. Papai presidiu o julgamento da negra, que confessou a prática de vodu, e afirmou que muitas outras pessoas também a praticavam.
Então, sem critério algum, elas acusaram algumas outras pessoas de bruxaria.
Todos os acusados foram queimados na fogueira, sem chance de uma investigação apropriada.
Foi aí que os maus tempos chegaram. A partir daquele momento a cidadezinha, que já estava sob forte tensão, se transformou. Um comportamento obsessivo tomou conta dos moradores. Uma onda de acusações devastou o lugarejo. Vizinhos se denunciavam, maridos suspeitavam das suas mulheres e vice-versa, amigos de longa data viravam inimigos. Praticamente ninguém escapou de passar por suspeito, de ser um possível agente do demônio. Não demorou para que mais de 300 pessoas fossem acusadas de práticas infames.
Eu continuava indo, anonimamente, as ruas de Salém, com minha irmãzinha nos braços.
Elizabeth tornara-se uma criança muitíssimo inteligente; seus cabelos longos e grossos desciam pelo seu rosto de criança, emoldurando-o.
A época não era uma das melhores em Salém, mas mesmo assim, eu saíra de casa naquele dia.
Desejo até hoje que não o tivera feito.
Eu andava pelas ruas calmamente, até que Lizzie caiu no chão e começou a contorcer-se. Ela grunhia, salivava e se debatia contra as ruas de barro.
Eu tentei segurá-la, mas eles me levaram antes que eu pudesse dizer algo.
Jogaram-me na cadeia, para julgamento.
Minha cela era escura, e com um cheiro pútrido. Eu prendia a respiração, mas mesmo assim não conseguia esquecer tal fedor.
Os dias se passaram, e no final da minha segunda semana de cativeiro, eles arrastaram-me até o juiz.
Meu pai.
Alívio me preencheu, e eu pensei que estava salva.
Nunca estive mais equivocada em toda a minha existência.
Papai me olhava friamente; ódio vazava de seus poros e eu me encolhi de medo.
- O Estado de Massachusetts contra Stella Delacour. – disse o escrivão.
Delacour? Eu era uma Sewall!
Mas é claro... Todos pensavam que eu estava morta, então meu pai inventou outro nome para mim.
Lágrimas de dor escorreram por meu rosto, e eu escondi minha face do resto do júri.
- A ré é acusada de bruxaria e assassinato.
Assassinato? Não era possível! Minha irmãzinha morrera com aquele ataque?!
Soluços escaparam dos meus lábios; soluços incontroláveis. Eu tentei pará-los, mas eles eram rebeldes demais.
Eles falaram e falaram, durante horas. Disseram que meu cabelo vermelho era uma prova concreta do que eu era, e, para meu total embaraço, mostraram minha mancha de nascença, em forma de estrela, perto do umbigo.
A essa hora, meu rosto já estava manchado e inchado, e meus olhos vermelhos.
- A ré é considerada culpada. – anunciou papai, batendo com o martelo na mesa.
Meus olhos se arregalaram e eu me descontrolei.
- O que?! Como tens coragem de fazer isso com sua própria filha?! – berrei a plenos pulmões.
Papai olhou friamente dentro dos meus olhos – olhos de minha mãe – e disse, inflexível:
- Minha filha está morta. – sua voz estava cheia de ódio contido. Então, ele sussurrou para mim: - Você sempre foi a vergonha da família, Ella...
- EU VOU TE MATAR! – gritei, levantando-me do lugar onde estava, e cuspindo-lhe no rosto. – A CULPA É TODA SUA! VOCÊ MATOU LIZZIE! Você matou a minha menininha... – terminei, as lágrimas voltando com força total.
Despenquei até o chão e abracei meus joelhos, chorando.
- Levem-na daqui. – ouvi meu pai ordenar.
Eu implorei para virar uma bruxa naquele exato instante; queria fazê-lo pagar por tudo que fizera a mim, a minha mãe, a Elizabeth.
- Eu vou me vingar. – disse, convicta. – Aguarde-me, Stephen Sewall. Você verá o que eu sou capaz de fazer! – prometi, salivando de raiva.
Papai virou-se para mim e anunciou, a voz indiferente:
- Você será queimada amanhã, às oito da manhã.
--x--

Como está escrito, assim ocorreu.
O fogo consumia-me, com dores insuportáveis.
Demorou, se não me engano, duas horas, até eu estar realmente morta.
Mas antes disso, doeu mais do que eu jamais achei que fosse possível.
E, depois, cá estava eu de novo.
Morta.
Morta, mas andando entre os vivos. E o pior, sem que ninguém conseguisse me ver.
Eu cumpri minha promessa. Eu me vinguei de papai. Nos três primeiros meses de minha depois-vida, eu atormentei-o, não o deixei ter paz.
Depois vi que, mesmo ele tendo feito todas aquelas coisas, ele era meu pai, e eu o deixei em paz.
Vaguei por aí por muitos anos, até finalmente encontrar alguém que me visse. Um mediador.
Ele me explicou tudo sobre fantasmas e mediadores; ele não me deu luz.
Fiquei quase que instantaneamente aliviada. Afinal, eu não era invisível para todos!
Quando ele perguntou o que me prendia à terra, eu não soube o que responder. Afinal, eu era nova nessa coisa de por-que-diabos-estamos-aqui-quando-devíamos-estar-no-céu-ou-equivalente.
Esse primeiro mediador que conheci, Peter, não pôde me ajudar.
Nem o próximo.
Nem o outro.
Ninguém conseguia me tirar dali, e eu finalmente me conformei.
Andei por séculos, sem rumo, pelo mundo, mas foi no final do século XX que eu conheci minha melhor amiga.
- Ei, qual é a sua? – perguntou uma menina morena e baixinha, mascando chiclete e olhando para mim. Eu bufei de frustração. Eu não sabia qual era a minha.
- Não faço a mínima idéia, senhorita.
- Dude, você deve ser antiga! Olha a sua roupa!
– ela se aproximou e tocou o delicado vestido de cetim azul, com o qual eu morri.
Eu sorri sem graça.
- Eu fui a última “bruxa” a ser queimada em Salém. – disse, apoiando-me no muro do que devia ser sua casa.
Ela arqueou as sobrancelhas e arregalou os olhos.
- Nossa! Isso é demais! – eu a olhei, chocada. – Desculpe, não quis dizer isso. É que eu sempre gostei dessa parte da História, sabe? – ela completou apressadamente.
Essa foi nossa primeira conversa, basicamente. Kate ajudou-me a transpassar algumas barreiras impostas pela sociedade da minha época, e eu a ensinei como agir como uma dama da realeza.
Eu me diverti horrores com Kate, e pela primeira vez na minha existência, não lamentei estar morta.
Mas, como tudo não dura para sempre, Kate casou-se, e eu a deixei em paz, para ter uma vida normal.
As vezes ainda a visito; ela tem uma filhinha, a qual batizou de Stella.
- Não precisava fazer isso, Katie. – eu disse.
- Claro que precisava, Ell. Ela é a sua cara! – Kate riu.
Eu voltei a ser uma fantasma sem rumo, desde o casamento de Kate.
Em uma de minhas andanças, eu cheguei à Califórnia, numa cidade chamada Carmel.
E é lá que estou, até hoje.

Obs.: o Meritíssimo S. Sewall realmente existiu, assim como Martin Parris, sua filha e amigas e a escrava acusada de bruxaria. Mas não tenho certeza se o Meritíssimo teve filhas ou filhos.
A caça à bruxas em Salém acabou em 1692, após a mulher do Governador do estado de Massachusetts ter sido acusada de bruxaria.
Na verdade, as bruxas em Salém eram enforcadas, mas achei que queimada iria soar melhor.
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