[Dados do Player]
Nome: Biazinha
Idade: 16
E-mail: bia-fabro@hotmail.com
Comunicadores (MSN, YM, AOL..) msn -> bia-fabro@hotmail.com
Tem outro personagem no RPG? Se sim, cite-os, e também a espécie a qual pertencem: Não.
[Dados do Personagem]
Nome: Bellatrix Marie Sanders
Idade: 19
Data de Nascimento: 04/09/1703
Data de Morte: 12/11/1722
Aparência: Loira, baixa, olhos claros e magra.
Local de Origem: Paris, França
Artista utilizado: Mary-Kate Olsen
Características físicas: Hoje como fantasma continua com a mesma aparência de quando era viva, só que mais pálida. Ainda usa o vestido que usava na noite em que morreu.
Características Psicológicas: Ligeiramete tímida, grande apreciadora de música clássica e arte em geral. Assumo que tenho uma auto-estima muito frágil e uma forte inclinação a desconfiar de tudo e todos, desde o dia em que Alex me deixou meu coração ficou selado, duro como pedra e frio como o gelo, apenas esperando alguém que fosse bravo o suficiente para quebrar o gelo e a pedra.
Biografia:
No ano de 1722 a vida em Paris era glamurosa. A França era o centro cultural do mundo, e eram de lá que saiam tudo do bom e do melhor. A minha vida era cantar, cantar por todas as óperas da região, pelo menos até os meus doze anos. Mas mesmo com doze anos minha voz era conhecida em toda a europa 'A menina cantora', era assim que eu era conhecida. E então 'a menina cantora' conheceu o teatro, e começou a atuar e cantar, e então aos quatorze aos eu conheci a dança, e me tornei cantora, atriz e bailarina, indo de teatro em teatro, mas sem abandonar minha tão amada Paris.
Lá minha família tinha muitas posses e éramos muito bem vistos socialmente. Mas no dia do meu aniversário de dezesseis anos, uma festa que reuniu toda a sociedade, uma carta anônima chegou, aterrorizando eu, meus pais e meus quatro irmãos.
"Família Sanders,
Um belo diamante está nas mãos de vocês, mas ele não deveria estar aí. Existem pessoas desejando tudo de pior para sua filha Bellatrix, saiam da cidade o mais rápido possível."
Mamãe chorou sem parar, o bolo e os doces da festa foram deixados somente aos convidados, pois naquele momento ela subiu para o segundo andar de nossa casa e arrumou as malas de todos, depois escreveu uma carta e entregou-a para o carteiro - que por acaso também estava na minha festa.
Então eu fui obrigada a abandonar tudo, o ballet, a música, a atuação, meus amigos, absolutamente tudo que eu construi em Paris foi destruido por aquela carta e pelo desespero de meus pais, que me levaram para a América sem ao menos perguntar se era isso que eu queria.
Eu estava no navio, com meu pai e meu irmão mais velho, Brian, o resto da família viria para a América depois do Natal. Durante a noite, chorei demais, como sempre chorava desde que deixava Paris. Segundo o comandante, chegaríamos na América em três dias, mas eu não cheguei.
Eu sai para olhar a lua, mas do nada tudo ficou escuro e a mão de alguém estava sobre a minha boca "Fique bem quietinha", foram as últimas palavras que eu ouvi antes de voltar correndo para meu pai e Brian, mas eu gritava por eles, e ninguém me via.
Os acompanhei até a América, sempre chamando por eles, cutucando, puxando o cabelo, mas ninguém me notava. E fui até onde eles estavam indo, a casa do irmão mais novo de meu pai em Carmel.
Ali me conformei que ninguém me via, e ninguém me sentia. Por isso me instalei ali, naquela casa de frente ao mar, esperando eternamente um navio aparecer no horizonte trazendo uma família para mim, e junto com eles, tudo o que eu amava que deixei na Europa.
O tempo começou a passar e eu percebi que nada nunca iria me tirar dessa situação invisível, mas também percebi que teria a eternidade para descobrir coisas novas, e foi assim que viajei o mundo. Entrei em aviões, fui para teatros, acompanhei anos e anos em escolas de balé por todo o mundo, mas algo me chamava de volta à Carmel, como se nessa vida estranha, e eu descobri o motivo quando em 1890 eu estava sentada olhando o mar quando em mais de 100 anos ouvi o primeiro "Ei, você aí". Eu me virei para ver quem me chamava, nunca tinha o visto, mas sabia que era a criatura mais bela do mundo.
Seu nome era Alex.
Eu e Alex fizemos amizade e ficamos juntos até o ano de 1920, quando ele foi até Nova York e não voltou mais. Não sei se nessa vida pode-se morrer outra vez, mas se puder, creio que posso me considerar viúva. É claro que não descartei a hipótese dele ter apenas me deixado.
Depois que Alex se foi eu fiquei acompanhando o crescimento da cidadezinha de Carmel, os moradores na casa onde eu moro morrendo, e depois vindo outros, que também morrem, e então vem outros...
Posso dizer que sou perfeitamente conformada com a minha situação atual, já sei que vou ficar assim para o resto da eternidade e nada me tirará disso, o que eu gostaria mesmo de saber é o motivo de eu ter sido castigada de tal forma.