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Face a face com o sobrenatural. Baseado na série de Meg Cabot, 'A Mediadora'.
 
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Not you again! [fechado] Atrama

Deu-se inicio de mais um semestre na cidadezinha de Carmel. Misterios estão sendo, pouco a pouco, revelados e segredos antes bem guardados, estão começando a vir a tona. Bruxos, Mediadores e Fantasmas se encontraram, chocando-se uns com os outros, e sem conseguir evitar os ligigos, as paixões avassaladoras, o ódio ou o amor. E agora? Que escolha você fará?

Bem vindo ao jogo!
Big Brother Carmel
- CALENDÁRIO -


Dia on:
11 de Setembro
Clima: Levemente fresco em Carmel. Algumas nuvens começam a nublar o céu; uma ameaça delicada à uma chuva vindoura.
Horário: Noite.

OFF: Favor finalizar suas ações até o dia 14 de setembro. A partir daí, poderão postar livremente na categoria Big Brother Carmel. Ps.: Só poderão postar os personagens que receberam uma mp da Admnistração.
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Agradecimentos à Meg Cabot, por ceder-nos a maravilhosa série de livros 'A Mediadora', e aos players e jogadores do board.

Proibida a Cópia total ou parcial.
Obrigada.

 

 Not you again! [fechado]

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AutorMensagem
Beatricce Del Vecchio
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MensagemAssunto: Not you again! [fechado]   Not you again! [fechado] EmptySex Dez 12, 2008 10:16 pm

Eu não acreditava em quanto poderia estar cansada naquela manhã, não havia dormido nada no dia anterior, porque minha mente vagueava para tentar encontrar respostas que me falassem sobre o acontecimento anterior. A verdade é que Neil Acker não saía da minha mente, de um modo mais odiento que eu achasse ser humanamente possível sentir de uma só pessoa,mas a verdade, é que nem eu esperava ter uma reação daquelas, afinal, eu simplesmente bati no cara em pleno parque, apesar de , ele ter merecido todos os xingamentos e murros internos e externos.

O fato é que ele personificava todas as minhas raivas, todas as coisas que eu menos gostava nas pessoas, ele parecia reunir. Era covarde, idiota, mentiroso, manipulador, e mais alguns defeitos que eu não conseguia enumerar naquele momento, mas que emanava o mais puro ódio que eu pudesse ter. E ainda tinha Matt, que, falava em códigos e não havia aparecido para que pudesse sanar alguma de suas dúvidas...aparece quando eu estava prestes a jogar minhas raivas em forma de murros..., pensei automaticamente.

Mas eu não tinha tempo de pensar em tais coisas agora, especialmente quando estava me arrumando para dar plantão no hospital, ao menos era apenas um plantão de 12 horas, e eu estava realmente planejando dormir as 12 horas restantes, para tentar readquirir alguma tonalidade ao meu rosto pálido, que era um sinal nítido das noites mal-dormidas. Eu suspirei ao ver meu reflexo no espelho, e logo tomei a mão do arsenal de maquiagem para parecer mais mais saúde do que meus pacientes.

Peguei minhas coisas, e fui ao meu carro , mas sem conseguir evitar que, durante todo o trajeto eu não pensasse no ser ingnóbil de ontem.

Eu então cheguei no hospital, e fui direto pegar os check dos pacientes, e dar um olhada geral nos casos. Nas primeiras horas eu apenas fiquei checando o soro, sinais vitais, o hospital não estava nenhum pouco sobrecarregado, e a emergência estava vazia, ou o mais próximo disso possível, então eu fui até a CTI, onde eu era interna, e comecei a trabalhar por lá, monitorando as situaçoes dos pacientes, que, estavam estáveis até então. Enquanto eu dava uma olhada nos exames do sr. Strauss que haviam acabado de chegar, e foi quando eu o vi, Matthew , parado a minha frente.

-Você me deve explicações, não?- falei, sem tirar os olhos dos exames.

-Eu....você...eu não posso apenas de contar tudo, mas já deu para perceber que ele realmente é um farsante, não? Eu quero que você me ajude a desmascará-lo

-Escute aqui, eu quero saber, antes de tudo, como ele conseguiu descobrir aquilo sobre a minha vida falei com raiva, mas então, eu vi que Mattew estava com os olhos vidrados para a porta, e, quando o o segui, não acreditei em quem estava parado lá.
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MensagemAssunto: Re: Not you again! [fechado]   Not you again! [fechado] EmptyQua Dez 17, 2008 10:17 pm

”-Você não merece esse dom. Ele só foi dado para quem tem o coração bom e usa para o bem. Não é uma coisa que você pode desejar, como se fosse um bem material. Entenda isso de uma vez por todas Neil!”

Neil acordou um pouco sobressaltado, quase caindo da cama. Desvencilhou-se dos lençóis que o enrolaram por se mexer tanto e sentou-se, passando a mão pela nuca. Depois dos primeiros minutos de atordoamento que se passa após um pesadelo, ele começou a lembrar de onde estava nesse momento. Não pode evitar que um pouco de mágoa retornasse ao seu coração. Neil era uma pessoa muito difícil de guardar sentimentos ruins e essa era a única cena que quando voltava à tona o deixava chateado e depois um pouco nervoso. E já fazia quase dez anos que ela ocorrera, fazendo sua vida toda mudar.

E o porquê dessa lembrança vir à tona nesse momento, ele não sabia. Há muito tempo que ele havia empurrado isso para o fundo do seu subconsciente, tentando levar uma vida a margem de qualquer acusação de seu pai. Mas ele é o Neil, e não ia ficar assim, se martirizando por muito tempo. Uns cinco minutos, está bom? É, foi mais ou menos isso que levou pra ele mandar aquilo a ***** e voltar a dormir. Aliás, tentar dormir. Deitou de novo na cama, rolou pra lá, rolou pra cá, virou de bruço, de lado, rodou a cama inteira (que não era grande, devo acrescentar) e não conseguiu dormir.

Ficou olhando para o teto, no quarto escurecido pelas janelas fechadas, com alguns raios de sol que entravam pelas frestas, mostrando que a manhã já ia alta e se lembrou da maluca do parque. A linda e tresloucada justiceira do parque. Ainda não havia entendido o porquê daquela reação e passara a semana toda pensando nisso. Ele tinha que dar um jeito de descobrir quem ela era, antes que a visse parada a porta da pensão a sua espera. E nas suas andanças ele acabou por ver descobrir onde ela trabalhava. Sem visões, vocês acreditam? Não é isso o que vocês querem saber agora? Oh, a pensão! Vocês devem estar se perguntando “Como o Neil ainda está na pensão?” Ah, simples.

Vocês se lembram que no dia que ele encontrara aquela moça no parque, estava atrás de algo promissor, que pelo menos o mantivesse ali na cidade. Mas ela o atrasara um pouquinho e ele acabara perdendo o seu fantasma e a chance de cobrar alguém por ter eliminado um espírito do mal. Bom, assim ele pensou não é? Porque o único fantasma que estava por ali naquele momento não iria render nada, a não ser mais encrenca com a moça. Mas é obvio que, mesmo não tendo certeza de que havia um fantasma ali e que estava apenas apostando em sua sensibilidade ao sobrenatural, ele iria culpá-la por sua perda. E esse era mais um motivo para que ele pudesse ir atrás dela. Tirando os fatos cruciais, como descobrir quem ela era e o que ela queria com ele.

Mas voltando ao dia em que ela o “atacou”. Neil conseguiu ler a sorte de duas mulheres uma solteira e uma comprometida falando besteiras óbvias, que deixariam qualquer um cético e descrente. Mas ele tem muita sorte e quando elas estavam quase indo embora de tanta impaciência, a visão de Neil se manifestou. Sabe, eu ás vezes acho que a visão dele é uma parceira vigarista, com a qual ele combina seus golpes e shows, fazendo com que ela apareça na última hora, como um trunfo verdadeiro. É, só pode ser, porque o cara sempre está prestes a levar bolsadas de mulheres como essas, devido as besteiras que fala e quando o negócio está para ficar feio, ele mostra seu verdadeiro e desconhecido talento. E foi por um fio que ele acabou descobrindo que a amiga solteira estava tendo um caso com o namorado da outra. No começo ela não acreditou, até ele mandar ela olhar dentro da bolsa da outra, onde ela carregava uma foto dos dois juntos. Olha, foi um pega viu? Puxão de cabelo pra lá, arranhada pra cá. Neil tentou separar, mas quase entrou no meio também. Na confusão, deixou seu endereço na bolsa da mulher traída. Depois, muito agradecida, ela foi até a pensão pagar a Neil uma quantia generosa e fez mais uma consulta, na qual Neil pode dar uma enroladinha. Bom, o fato é que ele conseguiu dinheiro para uma boa temporada – digamos que um mês – então estava sossegado.

Agora, de volta ao quarto de Neil. Ele tentou fechar os olhos e ficar quieto, para ver se conseguia dormir, pois ainda estava cedo. Mas não deu. Depois de um bom tempo tentando, a impaciência não deixou e por fim ele decidiu se levantar. Já havia adiado demais tirar aquela história a limpo e iria atrás dela hoje mesmo.

Já era quase hora do almoço e após tomar um banho e se arrumar, Neil rumou para o hospital de Carmel. Sim, a louca trabalhava num hospital, ao contrário do que ele podia imaginar. Ao sair da pensão ele relembrou esse fato, rindo consigo mesmo. ”Ela realmente deveria estar em um hospital, mas como paciente psiquiátrica.” Continuou caminhando tranquilamente, ainda rindo, rumo a “toca do leão”.

Não demorou a chegar ao local, já que tudo era bastante central e coisas centrais em cidades pequenas não são o que se pode chamar de longe. Ficou rondando a entrada por uns minutos, pensando se entrava ou não. Então ao longe, viu-a passando pelos corredores em direção a uma das alas do hospital. Neil não precisou pensar mais. Entrou tranquilamente no lugar, que não estava muito cheio e com cautela conseguiu chegar até a ala em que ela estava. Não hesitaria em deixá-la vê-lo. Hoje estava li para tirar satisfações.

Sentiu aquele frio na espinha característico e se empolgou. Ali era um lugar que provavelmente deveria estar cheio de fantasmas. Ficou parado na porta e não demorou muito ela o notou. Primeiro fez cara de espanto por vê-lo ali, mas não demorou nada em colocar a sua expressão assassina no rosto. Sorriu para ela, com a cara mais lavada do mundo e depois virou as costas, andando em direção as portas principais do hospital, para que ela o seguisse. É claro que ele fizera aquilo pra provocá-la e tinha certeza de que em minutos o seguiria.
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Beatricce Del Vecchio
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MensagemAssunto: Re: Not you again! [fechado]   Not you again! [fechado] EmptySeg Dez 22, 2008 10:29 pm

Eu sinceramente não imagina que um dia pudesse me ver em uma situaçao daquelas, quer dizer, eu praticamente estava perseguindo alguém por um motivo que eu não sabia qual...quer dizer, além do fato dele fazer o que eu mais abomino na vida. Mas isso me remetia àquele dia no parque, coisa que eu não gostaria de pensar, porque imaginava como ele sabia daquelas coisas. Eu tinha quase certeza de que ele não era um mediador, mas ele era alguma coisa , e isso estava certo,não havia nenhum jeito dele descobrir do que havia me dito, sobre o meu passado...

Mas isso era uma coisa que eu não queria pensar, mas me forcei a fazer isso no momento em que meus olhos se econtraram com os dele no hospital. Um ódio cego se apoderou de mim, parecia humanamente impossível que duas pessoas que mal se conheciam pudessem sentir algo assim, falando da minha parte, ao menos, porque, eu não sabia na verdade se ele tinha tanta raiva assim de mim, na verdade, seu olhar denotava mais curiosidade do que qualquer outra coisa.

Novamente eu mirei se seus olhos iriam desviar para Michael.Nada. Nenhum indício de que ele estivesse vendo o fantasma atrás de mim, ao invés disso, ele apenas sorriu, do modo mais cínico possível, e me deu as costas.

Respirei fundo, e olhei para Matthew

-Eu não vou seguí-lo- disse, irritada

Matthew olhou para mim, com um olhar de quem realmente esperava que eu fosse. Desviei, mas ele continuou implorando. Tentei não ver o que ele estava fazendo, mas depois, bati com a mão na bandeja, de raiva, enquanto saía à procura de Neil. Não tardou para encontrá-lo, mas ainda estava na hora de meu plantão, e eu não podia sair, muito menos falar com ele, então, com um gesto, o mandei me seguir, até o depósito de remédios do segundo andar, que não era usado.

Entramos no pequeno depósito, e eu, tirando o jaleco, fui logo perguntando:

-O que você está fazendo aqui? Ou melhor,como sabia onde me encontrar?-sibilei
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MensagemAssunto: Re: Not you again! [fechado]   Not you again! [fechado] EmptySex Dez 26, 2008 1:07 pm

Era engraçado como Neil tinha surtos de insegurança e por vezes transbordava auto-confiança. Algum distúrbio ele deveria ter, não é possível. Mas o caso aqui e agora era que ele estava em um dos seus momentos ”Eu sei o que eu estou fazendo babe” e é claro que isso com certeza irritaria sua principal interlocutora, que por sinal não imaginava que ele fosse aparecer ali. Neil saiu da porta da ala em que ela estava, esbanjando essa auto-confiança despudorada. Fico só imaginando que se ele fosse um pouquinho mais doido, estaria sorrindo e piscando para todo mundo, sabe, daquele jeito como só alguém que se acha o rei da cocada preta poderia fazer. Mas como eu já disse várias vezes, no final ele acaba tendo pelo menos um pouquinho de noção de que não deve agir assim, e consegue se segurar, nem que seja de última hora.

E naquele caso, Neil tinha tudo para sair dali como um idiota mor, pois se não fosse o tal fantasma que colocara a moça em seu encalço, ela não iria atrás dele. Porque convenhamos, quem, em sã consciência age do jeito que ele estava agindo frente a uma pessoa que provavelmente só quer ver você morto? Bom, pelo menos aqui, parece que ela só o queria ver morto, mas não de uma forma literal. Ou sei lá, pelo menos fazê-lo com as próprias mãos. Mas isso não vem ao caso agora. O fato é que Neil saiu de lá todo empertigado, esperando realmente que ela o seguisse e ficou esperando um pouco afastado da recepção, na sala da espera. Tentou assumir uma pose séria, de quem está ali somente para resolver questões inadiáveis, como o fato de descobrir o que a louca queria com ele. Tudo bem, ele realmente estava ali para isso, mas até que ele descobrisse o porque de todo aquele ódio, teria que se divertir um pouquinho, porque senão não valeria o risco.

Não demorou muito, ele a viu saindo pelo corredor que levava a ala em que ele a encontrara e fez sinal para que a seguisse, sem é claro, tirar a expressão de desgosto do rosto. Neil sorriu para si mesmo, feliz com o timing. Até agora ele estava ganhando. Bom, na verdade estava empatado, porque queira ou não, a cena do parque foi finalizada por ela, mesmo que ele tenha falado algo que provavelmente tinha tudo a ver com o seu passado.

Voltou a colocar a expressão séria no rosto, enquanto a seguia. Não poderia se arriscar e deixá-la ver o quanto ele estava achando graça da situação. Pelo menos naquele momento, porque se ele não tomasse cuidado, a coisa ficaria bastante rock e nenhum um pouco engraçada.

Seguiu-a descontraidamente com as mãos no bolso, e ainda sentindo um calafrio bem maior. Será que havia um fantasma ali com eles? Nossa, isso ultrapassaria e muito os maiores sonhos desse maluco. Subiram para o segundo andar, que era bastante vazio e calmo, e sem ao menos dirigir um olhar para ele, mesmo que fosse o conhecido olhar de ódio. Neil não deixou de perceber que ela o levara para um lugar extremamente vazio e pensou, com falso medo, que ela poderia matá-lo ali mesmo. Olha, Neil acordou muito engraçadinho e isso poderia render coisas não muito boas para sua pessoa (não se esqueça que logo pela manhã ele estava irritado. Vai entender).

Mas quando ela fechou a porta do lugar, que aparentemente era um deposito de remédios, Neil não pode deixar que sua curiosidade ultrapasse qualquer vontade de fazer piadinhas. Pois, por mais que hoje ele estivesse usando suas piadas internas como mecanismo de defesa, não saia da sua mente o motivo de tudo aquilo, que aliás ele não sabia e estava ali para descobrir.

Com uma impaciência sem tamanho, enquanto tirava seu jaleco – que mais uma vez despertou a vontade de fazer uma piadinha, em Neil – ela foi perguntando, com o mesmo tom de raiva e “perda de tempo”. Ele poderia ter recuado, tamanha era a quantidade de fel que saia de suas palavras, mas não, ele não faria isso.

Passou a mão na nuca, ainda sentindo aquele desconforto e calafrio, e olhou para trás como se pudesse ver alguma coisa, mas não vendo nada, antes de responder. Voltou-se para ela e decidiu deixar todas as brincadeiras e suposições de lado. Tinha que descobrir o que estava causando tudo aquilo.

-O que eu estou fazendo aqui? Você realmente não sabe?- Ele falou, sério. -E não sou eu quem tem que dar satisfações de como eu te achei aqui. Pra começo de conversa, você me deve satisfações. Eu não vou te responder nada, enquanto você não me disser de onde me conhece e o porque estava me perseguindo aquele dia.- Vai, mexe, ele sabe falar com firmeza quando quer. Só não tinha muita certeza que isso adiantaria com ela. Então, apenas esperou, bloqueando a saída do local para que ela não fugisse.
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MensagemAssunto: Re: Not you again! [fechado]   Not you again! [fechado] EmptyDom Dez 28, 2008 1:14 pm

Quando eu mais penso que as coisas não poderiam ficar mais estranhas e mais sobrenaturais do que eu realmente experimentei em toda a minha vida.....elas ficam! Esses são tipos de fatos irremediáveis e que merecem uma atenção especial, mesmo que, em todo meu íntimo, e com todas as fibras de meu corpo, eu odiar estar fazendo o que faço agora,mas eu sabia que esse fato não poderia ser adiado por mais tempo, mesmo que eu tivesse raiva da situação, eu sabia que tinha que confrontá-la de qualquer jeito, afinal, o que Neil havia me dito no parque, era uma coisa que somente eu sabia, mais ninguém, e isso me deixava curiosa sobre o real motivo dele saber disso, apesar de que as possibilidades para essa situação estarem cada vez mais longe do real, mas, realmente, em se tratando da minha vida, eu realmente poderia me assombrar com essas coisas?

E lá estava eu, com o Neil, em um lugar totalmente ridículo, falando de um assunto esdrúxulo. Tais coisas só acontecem comigo.

Eu o levei para o almoxarifado, e, ele entrou, me acompanhado, porém, quando eu pensei que poderia ter uma conversa ''normal'' [seja lá o que isso pudesse significar devido Às circunstâncias], eu me deparo com Matthew. Eu parei, quando, com o canto dos olhos, notei que Neil se movimentava. Prendi a respiração. Soltei um olhar repreensivo para Matthew, que, parecia não estar me vendo, mas sim olhando com raiva para Neil.

O que eu fiz para merecer isso?

Quando eu estava imsersa em meus pensamentos, a voz de Neil fez minha cabeça voltar.

-O que eu estou fazendo aqui? Você realmente não sabe?- E não sou eu quem tem que dar satisfações de como eu te achei aqui. Pra começo de conversa, você me deve satisfações. Eu não vou te responder nada, enquanto você não me disser de onde me conhece e o porque estava me perseguindo aquele dia.

Matthew estava realmente tentado a fazer algo com Neil, eu prendi a respiração tentado fazer com que eu, Neil, e Matthew, presos em um mini=almoxarifado, não nos topássemos. Murmurei baixinho ''deixa comigo'', para Matthew se acalmar, porém, ele foi para trás de mim, e socou a prateleira de remédios, fazendo com um uns caíssem no chão. Xinguei mentalmente ''obrigada, Matthew'', mas tentei fingir que eu que tivesse feito aquilo.

- Eu... - eu estava atrás de você porque um fantasma apareceu do nada e disse para eu te seguir, porque você, de algum modo, o irritou. E muito. E ah, eu acho, quer dizer, tenho certeza, de que você é um picareta que usa as pessoas, mas, de certo modo, eu fiquei horas pensando naquilo que você me disse.

É, bem, em certos casos a verdade não pode ser dita.

- Ahn...eu o segui, porque...porque...bem, porque eu...achei que o conhecia de algum lugar, e, quando você começou a ler aquelas meninas eu me irritei - idiota!
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MensagemAssunto: Re: Not you again! [fechado]   Not you again! [fechado] EmptySex Jan 02, 2009 11:09 pm

Neil estava de braços cruzados, esperando uma resposta. E ele sentia que alguma coisa estava errada ali hoje, mais do que tudo o que vinha acontecendo. Alem de sentir aquele arrepio característico, que ele associava a fantasmas, mas nunca sabia se realmente havia um no local a mulher parecia estar bastante apreensiva. Lembrou de como fora idiota e não olhara para o seu jaleco, antes que ela o tirasse. Nem pra descobrir o seu nome primeiro. Mas pelo menos tinha descoberto onde ela trabalhava, o que já adiantava muita coisa.

Ele não pode deixar de notar que seus lábios se mexeram, tentando dizer alguma coisa, mas não ouvira exatamente o que foi. Chegou mais perto, como se fosse um surdo e num lugar pequeno como aqueles não precisa tanto, quando a viu lançar um olhar de canto de olho para seu lado direito. Mas o que elas estava arrumando? Além de demorar para responder estava agindo estranhamente. Ok, Neil não sabia exatamente qual era o seu jeito normal de agir, já que lá na praça ela estava possuída.

Então, quando ia pedir que ela desembuchasse logo, a prateleira balançou, fazendo alguns remédios caírem. Neil estreitou os olhos, e logo depois olhou de forma minuciosa para o espaço atrás dela. Será que tinha um fantasma? Ali com eles? Nossa, isso seria mais emocionante do que ele podia imaginar. Mas antes que ele pudesse se animar, ela começou a falar. Na verdade, tentou, pois disse apenas um ”Eu” e parou para pensar. -Você.....?- Neil falou de forma pausada, zoando um pouco da cara dela e para dar força pra ela falar.

- Ahn...eu o segui, porque...porque...bem, porque eu...achei que o conhecia de algum lugar, e, quando você começou a ler aquelas meninas eu me irritei – Conforme ela ia repetindo as palavras, como quem quer ganhar tempo para responder algo satisfatório, Neil foi abrindo um sorriso. Até que ela finalmente terminou a frase e aquilo não convenceu de todo. Porque dá licença né? Ele lembrava muito bem como tudo tinha acontecido. A primeira vez que ela lhe lançara um olhar de ódio, sua característica registrada agora, fora na festa, beeeem antes de Neil dar uma de guru. Depois, ele só fizera aquilo porque percebera que ela o estava seguindo. Claro, porque se fosse um trabalho de verdade, ele não teria pagado e sim cobrado o dinheiro. E depois, ela queria enganar a quem? Sim, tinha mato naquele bicho, digo bicho naquele mato e ele iria descobrir.

O único problema é que a única coisa que vinha na cabeça da pessoa era aquela primeira conclusão: que ela era uma perseguidora amorosa. Sim, que ela o estava perseguindo por causa disso, porque gostava dele e era um espécie de fã. Tenha santa paciência Neil. Mas quando ela acabou de falar, Neil sentiu a porta atrás dele abrir e fechar com muita força. Olhou para trás com os olhos arregalados, como se pudesse ver alguma coisa, mas não comentou nada do que realmente queria para não assustar a mulher a sua frente. Voltou a compostura, antes de se virar.

Agiu como se nada demais tivesse acontecendo e se voltou para ela descontraidamente: -Nossa, quer dizer que venta dentro do hospital?- falou, erguendo uma sobrancelha. Descruzou os braços [s]que estavam nessa posição para mostrar seus músculos, cof!![/s] e enfiou uma mão no bolso, colocando a outra no queixo. Andou de um lado para o outro, no pouco espaço existente e depois de fazer isso duas vezes, se voltou para ela. -Quer dizer que você só fez aquilo porque eu estava lendo as cartas para as meninas?- Falou, ironicamente. -Não começou no dia do baile não? No dia em que você começou a me lançar olhares amedrontadores?
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MensagemAssunto: Re: Not you again! [fechado]   Not you again! [fechado] EmptyDom Jan 04, 2009 12:36 am

Tudo bem, eu ficava noites varando no hospital, auxiliando em casos de emergência, onde um pensamento errado pode causar a morte de uma pessoa, além de lidar com a pressão da faculdade, e a residência, mas, alguém pode me responder por que diabos eu não estava conseguindo contornar aquela situação de uma forma coerente? Bem, talvez, só talvez....porque aquela situação não tivesse nada, absolutamente NADA de coerente!, ou você pode achar que um fantasma, uma mediadora e um cara que eu não sei se é tão pilantra assim , dentro de um almoxarifado é uma coisa corriqueira. Não, não é, nem no meu mundo, e olhe que eu já presenciei coisas bem bizarras.

Eu estava com vontade de jogar tudo para o alto e deixar Matthew e Neil sozinhos, trancados, para sempre no almoxarifado. De repente o vidro de éter se tornou bastante convidativo para mim, mesmo sem saber ao certo se ele faria efeito em um fantasma. Mas eu estava prestes a tentar, qualquer coisa para me ver livre deles dois.Apesar de ser mediadora , e ver aquilo como um dom, eu não estava aguentando uma situação daquelas, não com toda a minha vida corrida, estava sendo demais para mim.

Mas tudo estaria um pouco melhor se Matthew não estivesse ali. Porque, eu tinha a certeza que poderia enganar Neil falando qualquer coisinha idiota para que ele achasse que não era nada de mais, que nós não estávamos conectados pelo ódio de alguma forma, que tudo não passou de uma coincidência, e beijo -beijo, tchau-tchau. Com um pouco de sorte ele iria sumir da minha vida, e eu poderia evitar po mais algum tempo essa investigação, até acabar esse período da faculdade, ao menos.

Mas não! Eu não podia ter uma válvula de escape, as coisas sempre tinham que ser mais difíceis para mim. Como raios eu iria explicar o vento dentro de uma sala fechada e coisas caindo sem ninguém tocar? Eu tinha que arranjar mais uma explicação como se não bastasse as outras coisas.

A desculpa que eu dei, pela expressão de Neil, foi mal-vista, ele não estava engolindo essa, o que me fez pensar que ele é um pouco mais esperto do que eu planejava que ele fosse. Suspirei fundo. Porque o meu bip não tocava naquele exato momento me salvando daqueles dois e sua conversar bizarras e sem sentido? Eu estava cansada de tudo aquilo!

-Nossa, quer dizer que venta dentro do hospital?-- ele falou isso, andando de um jeito que mais parecia o Sherlock Holmes encontrando uma pista. E ainda andando no cubículo, o que me imprensava mais contra a parede.

Quer dizer que você só fez aquilo porque eu estava lendo as cartas para as meninas?- Não começou no dia do baile não? No dia em que você começou a me lançar olhares amedrontadores?. Ok, ele era mais observador do que eu pensava. Antes que eu pudesse responder Matthew se descontrolou mais uma vez, e bufava de um lado para o outro , movimentando a corrente de ar gelado. Enquanto Neil olhava para os lados, sibilei um ''vá embora'', enquanto depois tentava dispersar a atenção de Neil.

-Exatamente! Não sei nada sobre olhar nenhum, acho que você está equivocado, eu apenas me descontrolei no parque, e vou embora que tenho muito a fazer, até nunca mais!- falei, tentando passar por ele, em direção à porta.
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MensagemAssunto: Re: Not you again! [fechado]   Not you again! [fechado] EmptySeg Jan 05, 2009 4:15 pm

As correntes de ar ainda continuavam a agitar o almoxarifado vez por outra e Neil parecia um doido, olhando em todos os pequenos cantos do lugar. Porque pelo seu exame minucioso ele vira que as únicas saídas possíveis estavam seladas – a porta e uma janela ao fundo – portanto não tinha de onde entrar um mínimo ventinho. Aah! Ali tinha um fantasma. Pensou em falar algo do gênero, mas do jeito que ela o atacara na praça por simplesmente ler as cartas, imagina o que faria se ele falasse uma coisa dessas. Porque apesar de tudo, vai que um dia ele desperta com o desejo de ser pai? Então ele tinha que proteger todas as partes de seu corpo de possíveis ataques.

Mas ao mesmo tempo em que tentava examinar tudo a procura de indícios sobrenaturais, ele não deixava de prestar atenção nela. Porque ninguém tirava de sua cabeça que ela estava estranha sim. E se... e se ela fosse uma mediadora? Porque pelo o que ele pesquisara, se em Carmel existiam tantos, aquilo seria totalmente plausível. Primeiro ela estava agindo como se tivesse e soubesse que havia alguém ali dentro. Todas essas agitações, coisas caindo do nada, vento num lugar onde não tinha a possibilidade de haver isso e no mais poderia explicar o principal: o porquê que ela estava atrás dele desse jeito e como sabia o seu nome. Bom, era uma explicação muito aceitável.

Então quando ela lhe respondeu de novo, não foi nada convincente: -Exatamente! Não sei nada sobre olhar nenhum, acho que você está equivocado, eu apenas me descontrolei no parque, e vou embora que tenho muito a fazer, até nunca mais!- e tentou sair pela porta atrás dele. Neil a segurou pelo braço, pois onde já se viu uma resposta tão vaga daquelas? Ele queria explicações e ele iria... BUM! Ok, não era essa onomatopéia que eu queria usar, mas ela é mais forte. *hm-hm*. Assim que ele colocou a mão em seu braço, a janelinha ao fundo abriu e fechou fortemente. Os dois olharam para lá, Neil ainda segurando o braço dela, e voltaram a se olhar.

A janela fez a mesma coisa umas três vezes. Mesmo que o vento fosse muito forte, não abriria daquele jeito, pois ela estava trancada há minutos atrás. Neil iria abrir a boca pra falar, quando a janelinha bateu fortemente outra vez. Ele ficou calado e viu que a moça estava com os olhos arregalados. Olhou para a janela, mas tudo pareceu ficar quieto. -Eu tenho certeza que...- BUM! A janelinha bateu mais uma vez. Neil estreitou os olhos, respirou fundo e tentou mais uma vez. -Eu sei que tem um...- BUUUM! O barulho dessa vez foi mais alto, acompanhado por estilhaços de vidro. Automaticamente ele ficou em sua frente, para que ela não se machucasse. Patético né? Porque os vidros mal chegaram onde eles estavam. Mas super herói é assim mesmo. Cof! Ok, menos!

Os dois se entreolharam e Neil largou o seu braço. Estavam mexendo com um fantasma, e ele tinha certeza que era um, bastante raivoso. Então, após ficar um tempo maior em silencio, onde as coisas pareciam ter acalmado, Neil pode falar. -Eu não sei como você não sabe sobre olhar nenhum, já que foi você quem me olhou daquele jeito. Agora eu só posso chegar à conclusão de que você é louca e de uma coisa eu sei: Tem um fantasma aqui e você sabe disso.- a moça riu da cara dele, mas Neil não soube dizer se era de nervoso ou de deboche. Lá vai ele tirar conclusões precipitas e assustar a moça. Porque e depois se ela não era nada daquilo e fosse realmente uma admiradora? Ele poderia se aproveitar de tudo aquilo pra salva-la do fantasma louco.

Tá vendo como Neil é? Uma hora ela pensa racionalmente e tira as conclusões certas. Só que as conclusões certas são tão fantasiosas, que ele começa a boiar de novo. Só ele mesmo viu! A moça ainda estava rindo e tudo ficou tão clamo de repente, que ele já achou que estivesse imaginando as coisas e que não deveria ter aberto a boca. -Ok, esquece a historia de fantasmas, mas você pode pelo menos uma vez dar uma resposta plausível? Como seu nome por exemplo!- Bloqueou totalmente a saída da porta, cruzando os braços e esperando.
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Beatricce Del Vecchio
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MensagemAssunto: Re: Not you again! [fechado]   Not you again! [fechado] EmptySeg Jan 05, 2009 10:02 pm

Enquanto eu tentava sair dali, e levar Matthew junto comigo , e totalmente longe de Neil, ele pegou em meu braço, me impedindo de sair. Eu estava prestes a bater nele, ou sair fugindo dali, quando ouvi um som de suprema irritação vindo de Matthew. Olhei assustada enquanto ele batia nervosamente a janela, e gritava todos os tipos imagináveis e inimagináveis de palavrão. Ele olhava para meu braço sendo comprimido pela mão de Neil me segurando, e fez menção de ir até onde estávamos. Eu fiz um ''não'' mudo, e um gesto de impaciência. A contragosto ele me atendeu, mas nem por isso ficou menos irritado, ao contrário, ele continuou jogando toda a sua raiva na janela. Eu olhei para Neil, que parecia maravilhado com tudo aquilo.

-Eu tenho certeza que... - à mínima menção de sua voz, Matthew bateu de novo. Eu sei que tem um...-- Matthew o atrapalhou de novo, só que dessa vez foi mais forte, fazendo com que o vidro de quebrasse , voando estilhaços. Eu, impulsivamente virei o rosto, cobrindo-o com a minha mão. Segundos depois eu abri os olhos, e vi Neil a minha frente, ele ainda apertava o meu braço, ele se virou também e nos entreolhamos. Olhei para Matthew sem que ele percebesse com uma irritação tangível. Fiz menção para ele sair com a cabeça. Ele assentiu, ainda com ódio.

-Eu não sei como você não sabe sobre olhar nenhum, já que foi você quem me olhou daquele jeito. Agora eu só posso chegar à conclusão de que você é louca e de uma coisa eu sei: Tem um fantasma aqui e você sabe disso

Eu não pude deixar que o choque perpasse meu rosto por fração de segundos, quase imperceptível. Depois fiz o possível para voltar a mim, e então comecei a rir, dando a notar que eu o achava um louco. Mas eu estava realmente assustada, bem, não assustada. Não, não era essa a palavra certa. Eu não entendia como ele podia saber de tudo aquilo, mesmo sem ser mediador. Existem pessoas que são mais sensíveis que outras, mas, mesmo assim, ele parecia ter mais conhecimento do que sensibilidade propriamente dita.

Eu continuei a rir, para ele achar que eu não sabia de nada aquilo, era tudo loucura, e ele, com certeza era louco.

Ok, esquece a historia de fantasmas, mas você pode pelo menos uma vez dar uma resposta plausível? Como seu nome por exemplo!-

Eu parei de rir , enquanto notava que ele se prostou diante da porta, cerrando-a com seu corpo. Suspirei.

-Escuta aqui, você é louco! Sinto informar que esse não é um hosital psiquiátrico, porque você é claramente um doente mental.- disse, cruzando os braços a frente dele, imitando seus gestos--Mas se dizer meu nome vai me fazer saí daqui, então pronto, Beatricce del Vecchio! Satisfeito?-disse, cínica.--Agora, pela segunda vez, me deixe sair, ou eu chamo a segurança!- disse, me alterando
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MensagemAssunto: Re: Not you again! [fechado]   Not you again! [fechado] EmptySáb Jan 17, 2009 5:53 pm

Olha, mesmo falando com firmeza, Neil não era levado muito a sério. Ainda era meio difícil definir se a garota estava rindo de nervoso ou de deboche, mas mais uma vez ele tinha que levantar o próprio ego e deduzir que ela estava rindo de nervoso. Sim, porque a sua presença deixava qualquer mulher assim, de pernas bambas, nervosa e... Ok, menos. Assim o ego de Neil levanta demais e é capaz dele flutuar. Mas voltando.

Mesmo a vendo rir daquele jeito, Neil não titubeou. Deu pra trás em relação aos fantasmas, mas não titubeou. Quando ele se postou em frente à porta para impedir a passagem dela, exigindo pelo menos que lhe dissesse seu nome, ela parou de rir. Neil achou bom que ela tivesse parado, pois não tinha cara de palhaço. Ou tinha? Bem, ele achava que não. Ouvia-a suspirar antes de responder: -Escuta aqui, você é louco! Sinto informar que esse não é um hosital psiquiátrico, porque você é claramente um doente mental.- Ela falou, de forma bastante alterada. ”Louco? Eu que sou louco? Há! Então tá!” ia começar a falar quando ela cruzou os braços imitando-o e continuou o discurso ensandecido. -Mas se dizer meu nome vai me fazer sair daqui, então pronto, Beatricce del Vecchio! Satisfeito?- Neil quase abriu um sorriso, mas desistiu na ultima hora. -Agora, pela segunda vez, me deixe sair, ou eu chamo a segurança!- Beatrice falou ainda mais maluca do que o normal. Neil tinha que tomar cuidado com aquela mulher e da próxima vez ministrar um calmante em sua bebida.

”Hmm... então o nome da minha admiradora é Beatrice del Vecchio? Bem, eu só posso chegar a essa conclusão, a não ser que ela seja... não, mais uma vez essa historia de Mediadora? Duvido. A única explicação para tudo isso é que ela é uma fã mas está fazendo jogo duro. E...” Neil foi interrompido por ela, pedindo mais uma vez para sair, senão gritava.

-Tudo bem, tudo bem. Você ainda me deve explicações, saiba disso. Mas antes...- Pegou-a pelo braço e a empurrou de encontro a estante. Se ela ia fazer jogo duro ele também ia e no mais, precisava de um pouco de diversão. Chegou seu corpo bem perto do dela, ainda segurando seu braço. Olhou em seus olhos por segundos descendo até a sua boca e voltando para eles. Chegou a milímetros dos seus lábios e antes que ela acordasse do susto por conta da atitude dele, Neil deu um sorriso profundamente malicioso, se afastando e abrindo a porta. Não se antes se virar e falar: -Não se esqueça que as coisas não podem ficar assim!- Bateu a porta atrás de si ligeiramente animado. Ponto pra ele. O jogo estava empatado. Ele não tinha resolvido nada, mas por hora não estava ligando.

[rp finalizado]
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